Bioquímica dos alimentos nutracêuticos
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Bioquímica dos Alimentos Nutracêuticos
Glécia Leolina
Mestre em Alimentos, nutrição e saúde.
UFBA-Ba
Esp. Nutrição esportiva. Pitágoras-
BH
Alimentos
Compostos biotivos (CB)
Redução do risco de doenças
Alimento como Medicamento Cozzolino, 2012
“Deixe o alimento ser o seu remédio e o remédio seu alimento”.
Hipócrates 460-370 ac
Cozzolino, 2012
ALIMENTOS FUNCIONAIS
NUTRACÊUTICOSFITOTERÁPICOS
• FITOQUÍMICOS ISOLADOS
Os nutracêuticos são fitoquímicos que não podem ser classificados como nutrientes nem como produtos farmacêuticos.
Histórico
O termo “alimentos funcionais” surgiu no Japão na
década de 80 e se refere aos alimentos processados,
contendo ingredientes que auxiliam funções específicas
do corpo além de serem nutritivos, sendo definidos em
1991 como “Alimentos para uso específico de saúde”
(Foods for Specified Health Use-FOSHU)MORAES, 2006
SAÚDEDefesa, ritmo, prevenção e
recuperação
No Reino Unido, o Ministério da Agricultura,
Pesca Alimentos (MAFF) define alimentos
funcionais como “um alimento cujo
componente oferece benefício fisiológico e
não apenas nutricional”.
MORAES, 2006
Histórico
Em 1995 o ILSI (International Life Science Institute) define Alimentos funcionais como aqueles que melhoram ou afetam a função corporal, além da função nutricional normal.
Redução de risco de doenças
Cozzolino, 2012
Histórico
A FDA (Food and Drug Administration) regula os alimentos funcionais, baseada no uso que se pretende dar ao produto, na descrição presente nos rótulos ou nos ingredientes do produto.
Cinco categorias: alimento, suplementos alimentares, alimento para usos dietéticos especiais, alimento-medicamento ou droga.
Nos EUA, os suplementos dietéticos são considerados alimentos funcionais já que segundo a legislação, estes podem ser definidos como qualquer alimento ou ingrediente que traga algum benefício à saúde além da função nutricional básica.
Definição
MORAES, 2006
Na União Européia e no Brasil, um ingrediente de um alimento,
por si só, não possa ser considerado um alimento funcional,
uma vez que pode chegar ao consumidor na mesma forma de
venda que as drogas, ou seja, na forma de tabletes ou similares.
Definição
Os alimentos funcionais devem ser consumidos como parte
de uma dieta na forma de um alimento convencional.
MORAES, 2006
Definição
A Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde
no Brasil diz que:
“É alimento funcional aquele semelhante em aparência ao
alimento convencional, consumido como parte da dieta usual,
capaz de produzir efeitos metabólicos e/ou fisiológicos
demonstráveis, úteis na manutenção de uma boa saúde física e
mental, podendo auxiliar na redução do risco de DCNT, além de
funcões nutricionais básicas".
Definição
Os alimentos para fins dietéticos especiais são aqueles processados
ou formulados para atender as necessidades de grupos específicos da
população, devido a uma determinada condição fisiológica.
Estes podem ser alimentos funcionais desde que sejam apresentados
sob a forma de um alimento convencional e não apresentem a alegação
de prevenção ou tratamento de uma doença em particular.
Fitoterapicos: são compostos bioativos de plantas que estão
relacionados ao tratamento de doenças mas na sua forma natural.
Segundo a RESOLUÇÃO 402 CFN de 2007 podem ser prescritos por
nutricionistas, exceto os que exijam prescrição médica. MORAES, 2006
Classificação dos alimentos funcionais segundo
Roberfroid: Caracteristica nutricional
1) Um macronutriente essencial que teria efeito fisiológico
específico, a.e amido resistente, w-3.
2) Um micronutriente essencial que confira um benefício
especial por ingestão acima das DRI’s, vitamina D.
3) Não nutrientes com efeito fisiológico como
oligossacarídeos e fitoquímicos em geral.
Cozzolino, 2012
Quanto à fonte: origem vegetal ou animal.
Benefícios: seis áreas do organismo: no TGI, no sistema cardiovascular; no metabolismo de substratos; no
crescimento, no desenvolvimento e diferenciação celular; no comportamento das funções fisiológicas e como
antioxidantes.
MORAES, 2006
CLASSIFICAÇÃO
Legislação
Resolução da ANVISA/MS 17/99 - Aprova o Regulamento
Técnico que estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação
de Risco e Segurança de Alimentos que prova, baseado em
estudos e evidências científicas, se o produto é seguro.
Resolução ANVISA/MS 18/99 - Aprova o Regulamento
Técnico que estabelece as Diretrizes Básicas para a Análise e
Comprovação de Propriedades Funcionais e/ou de Saúde,
alegadas em rotulagem de alimentos.
Alimentos
funcionais
a) A alegação de propriedades funcionais é permitida em caráter opcional;
b) Quando se tratar de nutriente, além de funções nutricionais básicas, deve produzir efeitos metabólicos e ou fisiológicos e ou efeitos benéficos à saúde, e ser seguro sem supervisão médica;
c) São permitidas alegações que descrevem o papel fisiológico do nutriente ou não nutriente no crescimento, desenvolvimento e funções normais do organismo, mediante demonstração da eficácia, exceto para aqueles com funções plenamente reconhecidas pela comunidade científica.
d) No caso de uma nova propriedade funcional, há necessidade de comprovação científica e da segurança de uso,
e) Não são permitidas alegações de saúde que façam referência à cura ou prevenção de doenças.
Legislação Segundo a ANVISA :
Alimentos
funcionais
Nutracêuticos Alimento ou parte de um alimento que proporciona benefícios
médicos e de saúde, incluindo a prevenção e/ou tratamento da
doença.
Desde os nutrientes isolados, suplementos dietéticos na forma de
cápsulas e dietas até os produtos beneficamente projetados, produtos
herbais e alimentos processados como cereais, sopas e bebidas.
Vários nutracêuticos podem ser produzidos através de métodos
fermentativos com o uso de microrganismos.
Fibras dietéticas, ácidos graxos poliinsaturados, proteínas, peptídios,
aminoácidos ou cetoácidos, minerais, vitaminas antioxidantes e
outros antioxidantes (glutationa, selênio).
a) enquanto que a prevenção e o tratamento de doenças (apelo médico) são relevantes aos nutracêuticos, apenas a redução do risco da doença, e não a prevenção e tratamento da doença estão envolvidos com os alimentos funcionais;
b) enquanto que os nutracêuticos incluem suplementos dietéticos e outros tipos de alimentos, os alimentos funcionais devem estar na forma de um alimento comum.
Nutracêuticos
Informe Técnico nº 09, de 21 de maio de 2004
A partir da Resolução nº 18/99, especificamente, o item 3.3, foi
aberta a possibilidade de se permitir o uso de alegações de funções
plenamente reconhecidas para os nutrientes naturalmente presentes
nos alimentos sem necessidade de comprovação.
No entanto, a aplicação desse item da Resolução tem possibilitado
situações que contrariam as Diretrizes das Políticas Públicas de
Saúde.
Proposta de alegações de propriedades funcionais, relacionadas às
vitaminas A, D, E, C, B1, B2, B3, B5 e ácido fólico e aos minerais
Cálcio, Ferro, Magnésio e Selênio: Maltodextrina; Flocos de trigo
integral, arroz e milho; Leite em pó integral e instantâneo; Sopas
desidratadas; Cereais infantis; Biscoitos enriquecidos com vitaminas e
minerais; Cereal coberto com chocolate branco; e Pós para o preparo
de alimento com soja.
CLASSES DE COMPOSTOS FUNCIONAIS E NUTRACÊUTICOS
LIPÍDEOS:
1) Os fitosteróis estão sendo considerados com
ação sobre o colesterol, e a proposta é de que
poderiam reduzir os riscos para DCV (doença
cardiovascular); Cozzolino, 2012
Anticancerígeno, Antiinflamatório,
AntipréticoImunomodulador
FITOSTERÓIS
soja, trigo e arroz, girassol
Após consumidos, os fitoesteróis são quebrados em esteróis livres e ácidos graxos, que são inseridos em micelas, impedindo a entrada do colesterol.
Estas micelas são as mesmas que incorporam o colesterol exógeno, necessárias para torná-lo solúvel e capaz de ser absorvido.
Ou seja, os fitosteróis inibem parcialmente a absorção do colesterol que acaba eliminado pelas fezes junto com os próprios fitosteróis, que são muito pouco absorvidos pelo organismo.
FITOSTERÓIS
FITOESTERÓIS
Alegação
“Os fitoesteróis auxiliam na redução da absorção de colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
A porção do produto pronto para consumo deve fornecer no mínimo 0,8g de fitoesteróis livres.Quantidades inferiores poderão ser utilizadas desde que comprovadas na matriz alimentar.
A recomendação diária do produto, que deve estar entre 1 a 3 porções/dia, deve garantir uma ingestão entre 1 a 3 gramas de fitoesteróis livres por dia.
Na designação do produto deve ser incluída a informação “... com fitoesteróis”.
A quantidade de fitoesteróis, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação.Os fitoesteróis referem-se tanto aos esteróis e estanóis livres quanto aos esterificados. Apresentar o processo detalhado de obtenção e padronização da substância, incluindo solventes e outros compostos utilizados.Apresentar laudo com o teor do(s) resíduo(s) do(s) solvente(s) utilizado(s).Apresentar laudo com o grau de pureza do produto e a caracterização dos fitoesteróis/ fitoestanóis presentes.No rótulo deve constar as seguintes frases de advertência em destaque e em negrito: “Pessoas com níveis elevados de colesterol devem procurar orientação médica”.“Os fitoesteróis não fornecem benefícios adicionais quando consumidos acima de 3 g/dia”.“O produto não é adequado para crianças abaixo de cinco anos, gestantes e lactentes”.
LIPÍDEOS:
2) os ácidos graxos da família do ômega
3: Ação na redução do risco de DCV;
Cozzolino, 2012
EPA E DHA
ÁCIDOS GRAXOS DA FAMÍLIA DO ÔMEGA 3
EPA E DHA
Algumas galinhas são alimentadas com linhaça para influenciar a composição de ácidos gordos dos ovos que põem.
Fórmula Nome sistemático Nome corrente
C8H16O2 Ácido octanóico Ácido caprílico
C10H20O2 Ácido decanóico Ácido cáprico
C12H24O2 Ácido dodecanóico Ácido láurico
C14H28O2 Ácido tetradecanóico Ácido mirístico
C16H32O2 Ácidohexadecanóico Ácido palmítico
C16H30O2 Ácido 9-hexadecenóico Ácido palmitoleico
C18H36O2 Ácido octadecanóico Ácido esteárico
C18H34O2 Ácido 9-octadecenóico Ácido oleico
C18H32O2 Ácido 9,12 octadecadienóico Ácido linoleico
C18H30O2 Ácido 9,12,15-octadecatrienóico Ácido linolénico
C18H30O2 Ácido cis,trans,trans-9,11,13-octadecatrienóico
Ácido -elaeoesteárico
C18H34O3 Ácido 12-hidroxi-9-octadecenóico Ácido ricinoleico
C20H32O2 Ácido 5, 8, 11, 14-eicosatetraenóico Ácido araquidónico
C18H32O2 Ácido 9,11 octadecadienóicoÁcido linoleico
conjugado, CLA
C22H32O2
Ácido 4,7,10,13,16,19-
docosahexaenóico, C22:6 (n-3)DHA
C20H30O2
Ácido 5, 8, 11, 14, 17, -
eicosapentaenóico, C20:5(n-3)EPA
Abundância dos ácidos gordos
Os ácidos gordos saturados mais abundantes são o caprílico, o cáprico,
o láurico, o mirístico, o palmítico e o esteárico.
A gordura do leite de vaca é principalmente constituída por ácido
butanóico (ou butírico), C4, com pequenas quantidades de ácido
hexanóico, caprílico, cáprico e láurico.
A maior parte dos ácidos insaturados que ocorre na natureza são em C18, sendo os ácidos de cadeia mais curta do que C14 ou mais comprida
do que C22 raros.
Coco, babaçu e cacau, dendê
A maior parte dos óleos vegetais são líquidos à temperatura ambiente e a maior parte das gorduras animais são sólidas.
Há contudo excepções como a manteiga de cacau de origem vegetal que é sólida à temperatura ambiente e o óleo de fígado de bacalhau que é líquido.
A temperatura de fusão de óleos e gorduras é uma consequência das temperaturas de fusão dos ácidos gordos que entram na sua constituição
HO2C
HO2C
HO2C
pf=70º
pf=4º
pf=-12º
pf=-11º
HO2C
Estrutura:
1-do glicerol
2-de um ácido gordo
saturado,
3-de um ácido gordo
insaturado,
4-de um triglicérido e
5-de um fosfolípido
O
HO
O
HO
HO OH
OH
O
O
O
O
O
OO
O
O PO3R'
OO
R1
R2
1
2
3
4
5
Convenções na indicação das duplas ligações
O
OH12
3
4
5
6
7
8
9
10
1112
13 14
15 16
17 18
O
OH12
3
4
5
6
7
8
9
10
1112
1314
1516
17
18
C18:1 (9.)
C18:3 (9,12,15).
C18:1 (-9) C18:3 (-3)
ácido oleico ácido linolénico
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Ácidos gordos essenciais
Os ácidos gordos C18:2 -6 e C18:3 -3 Têm de ser fornecidos pela alimentação.
São, por esse motivo chamados de ácidos gordos essenciais (AGE).
Os ácidos gordos poli-insaturados de cadeia comprida (AGPI ou, na sigla inglesa, PUFA, poly unsaturated fatty acids) C20:3 -3, C20:4 -6, C20: 5 -3 e C22:6 -3 são mais difíceis de oxidar.
Nos mamíferos os AGE estimulam o crescimento, a manutenção da pele, o crescimento capilar, regulam o metabolismo do colesterol e regulam a atividade e manutenção do desempenho reprodutivo, entre outros.
A falta de AGE provoca.- taxa de crescimento reduzido-dermatite escamosa- infertilidade tanto nos machos como nas fêmeas-depressão da resposta inflamatória
33
Estudos efetuados nos últimos anos sugerem que os ácidos gordos -3 podem ser essenciais ao desenvolvimento do tecido neuronal e à função visual. A forte afinidade dos lípidos cerebrais para C22:6 -3 sugere uma forte necessidade de AGE -3, mas este facto é difícil de comprovar cientificamente.
Os ácidos gordos mono insaturados trans aumentam a taxa de colesterol ao induzir um acréscimo na quantidade de colesterol em circulação, acréscimo este que ocorre principalmente na fracção LDL
ÁCIDOS GRAXOS DA FAMÍLIA DO ÔMEGA 3
ÁCIDOS GRAXOS
ÔMEGA 3
Alegação
“O consumo de ácidos graxos ômega 3 auxilia na manutenção de níveis saudáveis de triglicerídeos, desde que associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
Somente deve ser utilizada para os ácidos graxos Omega 3 de cadeia longa provenientes de óleos de peixe (EPA - ácido eicosapentaenóico e DHA – ácido docosahexaenóico).
O produto deve apresentar no mínimo 0,1g de EPA e ou DHA na porção ou em 100g ou 100ml do produto pronto para o consumo, caso a porção seja superior a 100g ou 100ml.
Os processos devem apresentar laudo de análise, utilizando metodologia reconhecida, com o teor dos contaminantes inorgânicos em ppm: Mercúrio, Chumbo, Cádmio e Arsênio. Utilizar como referência o Decreto nº 55871/1965, categoria de outros alimentos.
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.
A tabela de informação nutricional deve conter os três tipos de gorduras: saturadas, monoinsaturadas e poliinsaturadas, discriminando abaixo das poliinsaturadas o conteúdo de ômega 3 (EPA e DHA).
No rótulo do produto deve ser incluída a advertência em destaque e em negrito:
“Pessoas que apresentem doenças ou alterações fisiológicas, mulheres grávidas ou amamentando (nutrizes) deverão consultar o médico antes de usar o produto”.
POLIFENÓIS:
Polifenóis ou compostos fenólicos são substâncias caracterizadas por
possuírem uma ou mais hidroxilas anel aromático. Então, são fenóis, porém
podem apresentar um ou mais grupos hidroxila e mais de um anel
aromático.
Encontrados nas frutas e vegetais folhosos, englobam as classes de
flavonóides, dos estilbenos (resveratrol) e das lignanas. E ainda
glicosinolatos e carotenóides.
A ação destes compostos na redução do risco de doenças está ligada à
atividade antioxidante, e estes CB são também referidos como fitoquímicos.
Cozzolino, 2012
FLAVONÓIDES
Quercitina, Catequina, genisteína, daidzeína, hesperidina, naringenina, antocianinas
ANTIOXIDANTESAntiinflamatorioanticancerigeno
Compostos de Flavonóides
Antocianina São encontrada especialmente em frutas e flores, e são muito utilizadas como corante.
Flavanas São encontradas em frutas e chás, no verde ou preto, e também pode ser responsável pelo
sabor em algumas bebidas.
Flavononas São encontradas exclusivamente em frutas cítricas, como laranja, tangerina, e etc.
Flavonas São encontradas principalmente em frutas cítricas, mas também em cereais, frutas, ervas
e vegetais.
Flavonóis Estão presentes principalmente em frutas e vegetais.
Isoflavonóides São encontrados apenas em legumes, principalmente na soja.
carotenóides
Vegetais verde escuroVisão
CAROTENÓIDES
LICOPENO
Alegação
“O licopeno tem ação antioxidante que protege as células contra os radicais livres. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
A quantidade de licopeno, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação.No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, deve-se declarar a quantidade de licopeno na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.
Apresentar o processo detalhado de obtenção e padronização da substância, incluindo solventes e outros compostos utilizados.Apresentar laudo com o teor do(s) resíduo(s) do(s) solvente(s) utilizado(s).Apresentar laudo com o grau de pureza do produto.
Beta caroteno e vitamina A
Luteina
LUTEÍNA
Alegação
“A luteína tem ação antioxidante que protege as células contra os radicais livres. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
A quantidade de luteína, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação.
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, deve-se declarar a quantidade de luteína na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.Apresentar o processo detalhado de obtenção e padronização da substância, incluindo solventes e outros compostos utilizados.Apresentar laudo com o teor do(s) resíduo(s) do(s) solvente(s) utilizado(s).Apresentar laudo com o grau de pureza do produto.
Zeaxantina
A quantidade de zeaxantina, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação.
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, deve-se declarar a quantidade de zeaxantina na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.
Apresentar o processo detalhado de obtenção e padronização da substância, incluindo solventes e outros compostos utilizados.
Apresentar laudo com o teor do(s) resíduo(s) do(s) solvente(s) utilizado(s).Apresentar laudo com o grau de pureza do produto.
“A zeaxantina tem ação antioxidante que protege as células contra os radicais livres. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
ORGANOSULFURADOS
ALCINAS, ISOTIOCINATOS, SULFORAFANO
AGENTES NUTRACÊUTICOS ANTIATEROSCLERÓTICOS
Genisteina, a qual está associada com o consumo de dietas baseadas na soja, inibe a adesão celular, altera a atividade do fator de crescimento e inibe a proliferação de células envolvidas na formação da lesão aterosclerótica.
Óleo de Alho, afeta a aterosclerose indiretamente pela redução da hiperlipemia, da hipertensão e provavelmente do diabetes e, mais diretamente, pela prevenção da formação de trombos.
Fitoesterois, diminuição do colesterol sanguíneo. Esta redução é conseqüência da diminuição da absorção de colesterol no intestino delgado, embora a indução do aumento do fluxo biliar também tem sido sugerido.
MICRONUTRIENTES
Vitaminas E, vitamina C, selênio e zinco
Possuem atividade antioxidante, bem como atuam no sistema imune, conferindo benefícios ao organismo em seu sistema de defesa.
Cozzolino, 2012
PROTEÍNAS
Alguns peptídeos estão sendo mais estudados como CB, a.e. dos peptídeos do leite
Ação na redução do peso corporal assim como na redução da pressão arterial.
Cozzolino, 2012
Os aa de cadeia ramificada (leucina, valina e isoleucina) presentes nas ptn do soro do leite diminuem a fadiga e auxiliam a recuperação muscular pós treino.
COMPONENTES DO LEITE
Lactoferrina, glicopeptídeos, imunoglobulinas, citocinas, fosfopeptídeos.
PROTEÍNA DE SOJA
PROTEÍNA DE SOJA
Alegação
“O consumo diário de no mínimo 25 g de proteína de soja pode ajudar a reduzir o colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis".
Requisitos específicos
A quantidade de proteína de soja, contida na porção do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, deve-se declarar a quantidade de proteína de soja na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. .
“Os dizeres de rotulagem e o material publicitário dos produtos à base de soja não podem veicular qualquer alegação em função das isoflavonas, seja de conteúdo (“contém”), funcional, de saúde e terapêutica (prevenção, tratamento e cura de doenças)”.
FITOESTRÓGENOS
FIBRA ALIMENTAR
Fibras Insolúveis
Funções
>Aumento do volume fecal> Aceleração do trânsito intestinal> Estimulação dos movimentos peristálticos
Efeitos
Controle da constipação intestinalDiminuição da incidência de câncer de cólon e diverticulite.
Fibras solúveis
Funções
> Diminuição do trânsito intestinal
> Aumento da viscosidade da massa fecal
> Fermentação no intestino grosso
Efeitos> Ação hipocolesterolêmica
> Aumento do colesterol HDL
> Redução da glicemia
> Ação anti-câncer
Fibras Solúveis
FIBRA ALIMENTAR
A inulina e alguns oligossacarídeos, com atividade prebiótica, estão incluídos nesse grupo.
Ação na redução de doenças como, por exemplo, na obesidade, promovendo maior saciedade, assim como atuando no controle da diabetes.
Cozzolino, 2012
Prebióticos: “ Ingrediente indigeríveis dos alimentos que estimula seletivo crescimento e atividade de bactérias que beneficia a saúde de indivíduo.
Fibras alimentares
FIBRAS ALIMENTARES
Alegação
“As fibras alimentares auxiliam o funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de fibras se o alimento for sólido ou 1,5g de fibras se o alimento for líquido.Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de fibras alimentares.
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.
Dextrina resistenteDEXTRINA RESISTENTE
Alegação
“As fibras alimentares auxiliam o funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3 g de dextrina resistente se o alimento for sólido, ou 1,5 g se o alimento for líquido.
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. O uso do ingrediente não deve ultrapassar 30g na recomendação diária do produto pronto para consumo, conforme indicação do fabricante.Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de dextrina resistente abaixo de fibras alimentares.
Beta glucana
BETA GLUCANA Alegação
“A beta glucana (fibra alimentar) auxilia na redução da absorção de colesterol. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3 g de beta glucana, se o alimento for sólido, ou 1,5 g se o alimento for líquido. Essa alegação só está aprovada para a beta glucana presente na aveia.
Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de beta glucana, abaixo de fibras alimentares.
Frutooligossacarideos FRUTOOLIGOSSACARÍDEO – FOS
Alegação
“Os frutooligossacarídeos – FOS contribuem para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3 g de FOS se o alimento for sólido ou 1,5 g se o alimento for líquido.
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.
Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de frutooligossacarídeo, abaixo de fibras alimentares.O uso do ingrediente não deve ultrapassar 30g na recomendação diária do produto pronto para consumo, conforme indicação do fabricante.
GOMA GUAR PARCIALMENTE HIDROLISADA
Alegação
“As fibras alimentares auxiliam o funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de goma guar parcialmente hidrolisada se o alimento for sólido ou 1,5g de fibras se o alimento for líquido.
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante.Essa alegação só está aprovada para a goma guar parcialmente hidrolisada obtida da espécie vegetal.Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de goma guar parcialmente hidrolisada, abaixo de fibras alimentares.
Caso o produto seja comercializado na forma isolada, em sache ou pó, por exemplo, a empresa deve informar no rótulo, a quantidade mínima de líquido em que o produto deve ser dissolvido.
POLIDEXTROSE
Alegação
“As fibras alimentares auxiliam o funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3 g de Polidextrose se o alimento for sólido ou 1,5 g de fibras se o alimento for líquido.
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de polidextrose, abaixo de fibras alimentares.
INULINA
Alegação
“A inulina contribui para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de inulina se o alimento for sólido ou 1,5 g se o alimento for líquido.
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de inulina, abaixo de fibras alimentares.O uso do ingrediente não deve ultrapassar 30g na recomendação diária do produto pronto para consumo, conforme indicação do fabricante.
PSILLIUM OU PSYLLIUM
Alegação
“O psillium (fibra alimentar) auxilia na redução da absorção de gordura. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção diária do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de psillium se o alimento for sólido ou 1,5g se o alimento for líquido.
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. A única espécie já avaliada é a Plantago ovata. Qualquer outra espécie deve ser avaliada quanto à segurança de uso.Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de Psillium abaixo de fibras alimentares.
LACTULOSE
Alegação
“A lactulose auxilia o funcionamento do intestino. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
Requisitos específicos
Esta alegação pode ser utilizada desde que a porção do produto pronto para consumo forneça no mínimo 3g de lactulose se o alimento for sólido ou 1,5g se o alimento for líquido.
No caso de produtos nas formas de cápsulas, tabletes, comprimidos e similares, os requisitos acima devem ser atendidos na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Na tabela de informação nutricional deve ser declarada a quantidade de lactulose abaixo de fibras alimentares.
PROBIÓTICOS
Probióticos: “Alimentos com microorganismos vivos que beneficiam o hospedeiro animal pela melhoria do balanço microbiológico intestinal”
PROBIÓTICOS
A quantidade mínima viável para os probióticos deve estar situada na faixa de 108 a 109Unidades Formadoras de Colônias (UFC) na recomendação diária do produto pronto para o consumo, conforme indicação do fabricante. Valores menores podem ser aceitos, desde que a empresa comprove sua eficácia.
A documentação referente à comprovação de eficácia, deve incluir:- Laudo de análise do produto que comprove a quantidade mínima viável do microrganismo até o final do prazo de validade.- Teste de resistência da cultura utilizada no produto à acidez gástrica e aos sais biliares.
A quantidade do probiótico em UFC, contida na recomendação diária do produto pronto para consumo, deve ser declarada no rótulo, próximo à alegação.
Os microorganismos Lactobacillus delbrueckii (subespécie bulgaricus) e Streptococcus salivarius (subespécie thermophillus) foram retirados da lista tendo em vista que além de serem espécies necessárias para produção de iogurte, não possuem efeito probiótico cientificamente comprovado.
Lactobacillus acidophilus Lactobacillus casei shirota Lactobacillus casei variedade rhamnosus Lactobacillus casei variedade defensis Lactobacillus paracaseiLactococcus lactis
Bifidobacterium bifidum Bifidobacterium animallis (incluindo a subespécie B. lactis) Bifidobacterium longum Enterococcus faecium
Alegação
“O (indicar a espécie do microrganismo) (probiótico) contribui para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
ANTIOXIDANTES
DCVCÂNCER
ANTIOXIDANTES
Vitaminas A e E os polifenóis do chá verde, os isoflavonóides
ESTIMULANTES
Cafeína, a taurina, o inositol, a glucuronolactona e as vitaminas hidrossolúveis do complexo B
Estas substâncias para serem chamadas energéticas têm que se compor com fontes nutricionais de energia (ex. carboidratos) ou simplesmente funcionarem como estimulantes inibindo o sono e o cansaço
TERMOGÊNICOS
Três fenômenos podem acontecer às calorias derivadas dos alimentos ingeridos:
1) elas podem ser usadas para satisfazer as necessidades de energia do corpo;
2) elas podem ser armazenadas como gordura branca;
3) elas podem ser queimadas por células especiais do corpo conhecidas como
Tecido Gorduroso Marrom, ou BAT (Brown Adipose Tissue). Este último processo é
chamado termogênese e significa geração de calor.
Sob a influência certa, o corpo converte de volta a gordura branca em calorias que
podem ser disponibilizadas para conversão térmica. O estoque das gorduras
brancas (tecido adiposo) é mobilizado e é levado pelo sangue para as áreas de
gordura marrom onde é "incinerado" rapidamente em "fornos de BATProteínas
desacopladoras (UCP)
Xantinas Catequinas Ácido linolêico conjugado (CLA) Ácido hidroxicitrico Salicilatos vegetais Efedrina (ma huang) Sinefrina (laranjas amargas, etc.).
TERMOGÊNICOS
Taninos
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Na natureza os taninos encontram-se em muitas plantas superiores, como na casca do carvalho e do castanheiro, e nas folhas do sumagre, etc…Os taninos são também utilizados como mordentes no tingimento de tecidos e na indústria alimentar para clarificar o vinho, a cerveja e os sumos de fruta. São ainda utilizados nestas indústrias como antioxidantes. Outra aplicação é a de coagulantes na produção da borracha.
Têm propriedades de fazer a curtimenta das peles animais obtendo-se deste modo um material flexível e resistente, o cabedal.
O nome de tanino provém do francês tanin e inclui uma grande gama de compostos polifenólicos naturais
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Os taninos possuem várias actividades biológicas:
são usados no tratamento de diarreias, em problemas estomacais (azia, gastrite, úlcera gástrica, tumores de estômago e duodeno) e também como anti-sépticos, anti-inflamatórios e hemostáticos
têm actividade antimicrobiana pelo que têm sido usados por via externa para tratamento de afecções da boca;
plantas e extractos muito ricos em proantocianidinas, como o chá verde (Camellia sinensis) assim como extractos de sementes de uva e de cascas de Pinus maritima têm demonstrado potencial actividade preventiva de alguns tipos de cancro como o da mama, próstata , pele e estômago;
têm uma acção impermeabilizante da pele, pelo que aplicados externamente limitam a perda de fluidos, impedem as agressões externas, favorecem a regeneração dos tecidos e, portanto, ajudam a sarar as feridas, a curar as queimaduras e a tratar as inflamações.
ERGOGÊNICOS
O termo ergogênico é derivado de duas palavras gregas: ergon (trabalho) e gennan (produzir).
Portanto, um ergogênico normalmente se refere a alguma coisa que produz ou intensifica o trabalho.
O propósito da maioria dos ergogênicos é aumentar a performance através da intensificação da potência física (produção de energia), da força mental (controle da energia) ou do limite mecânico (eficiência energética); e, desta forma, prevenir ou retardar o início da fadiga
As substâncias ergogênicas podem ser classificados em 4 categorias :
Nutricionais; Farmacológicas; Fisiológicas; Psicológicas.
ERGOGÊNICOS
Carboidratos, Suplementos de carboidrato, Gorduras, Suplementação de gordura, Ácidos graxos Ómega-3, Triglicerídeos de cadeia média (TCM), Proteína/Aminoácidos, Suplementos de proteína, Aminoácidos de cadeia ramificada (BCAA- Arginina, lisina, ornitina), Triptofano, Aspartatos, Vitaminas Antioxidantes, Ácido pantotênico, Tiamina (vit B1), Ácido fólico, Riboflavina (vit B2), Niacina, Ácido ascórbico (vit C), Piridoxina (vit B6), Vitamina E, Minerais (Cálcio, Fosfatos, Cromo, Selênio, Ferro, Zinco, Magnésio), Água, Suplementos líquidos, Extratos de plantas (Fitosteróis anabólicos, Ginseng), Suplementos industrialmente formulados (HBM - beta-hidroxi-beta-metilbutirato).
O licopeno é uma substância que age como antioxidante e é
responsável pela cor vermelha do morango, tomate, melancia,
caqui, goiaba vermelha, framboesa, cereja.
ALIMENTOS VERMELHOS
Mais recentemente foi é
apontado como um protetor
eficaz contra o aparecimento
de câncer de próstata.
Os alimentos vermelhos
contêm, ainda, antocianina que
estimula a circulação
sangüínea.
TOMATE
Auxilia na prevenção do câncer
de próstata;
Quantidade recomendada:
uma colher e meia (sopa) de
molho de tomate por dia
O mamão, a cenoura, a manga, a laranja,
abóbora, o pêssego e o damasco são
alimentos de cores amarela ou alaranjada
que são ricos em vitamina B-3 e ácido
clorogênico.
ALIMENTOS AMARELOS/LARANJA
São substâncias que mantêm o sistema
nervoso saudável e ajudam a prevenir o
câncer de mama.
Para completar, eles também possuem
beta-caroteno, um antioxidante que
ajuda a
proteger o coração e retarda o
envelhecimento.
Os alimentos azulados e
arroxeados, como a uva, a
ameixa, o figo, a beterraba, a
berinjela e o repolho-roxo
contêm ácido elágico,
substância que:
Retarda o envelhecimento.
Neutraliza as substâncias
cancerígenas prevenindo diversos
tipos de câncer.
ALIMENTOS ROXEADOS/AZULADOS
As fibras e vitaminas do complexo B e E são, principalmente, encontradas nas nozes, aveia, castanhas e cereais integrais
como arroz, trigo e centeio.Consuma alimentos integrais, que tem uma cor marrom
(pães, biscoitos, macarrão, etc).
ALIMENTOS MARRONS
1. Melhoram o funcionamento do intestino.
2. Combatem a ansiedade e a depressão.
3. Previnem o câncer e as doenças cardiovasculares.
Os alimentos de cor verde
como os vegetais folhosos, o
pimentão, o salsão e as ervas
contêm: cálcio, clorofila, vitamina
C e vitamina A, substâncias com os
seguintes efeitos:
ALIMENTOS VERDES
1. Desintoxicam as células;
2. Inibem radicais livres (que danificam as células e causam doenças);
3. Tem efeito anticancerígeno e ajudam a proteger o coração.
4. Protegem o cabelo e a pele.
5. Melhoram o sistema imunológico
6. Importante para os ossos e contração muscular.
ALHOReduz a pressão arterial;
Protege o coração ao diminuir a taxa de
colesterol ruim;
Aumenta os níveis do colesterol bom, o
HDL;
Pesquisas indicam que pode ajudar na
prevenção de tumores malignos;
Quantidade recomendada:
um dente por dia (para diminuir o
colesterol e a pressão arterial).
ALIMENTOS FUNCIONAIS
AZEITE DE OLIVA
Auxilia na redução do LDL – “Colesterol ruim”;
Sua ingestão no lugar de margarina ou manteiga pode reduzir em até 40% o risco de doenças do coração;
Substitua a manteiga e margarina pelo azeite de oliva, procure o extra virgem, primeira prensagem a frio;
Use-o com: pão, biscoito, inhame, aipim, cuscuz, saladas,sopas, etc;
Quantidade recomendada:uma colher de sopa
ALIMENTOS FUNCIONAIS
CASTANHA-DO-
PARÁ
Assim como noz, pistache e amêndoa,
auxilia na prevenção de problemas
cardíacos.
Rica em Selênio – mineral presente em
mais de 300 enzimas do organismo.
Quantidade recomendada:
1 unidade por dia
ALIMENTOS FUNCIONAIS
CHÁ VERDEAuxilia na prevenção de tumores
malignos além de retardar o
envelhecimento.
Estudos indicam ainda que pode
diminuir as doenças do coração,
prevenir pedras nos rins e auxiliar
no tratamento da obesidade.
Quantidade recomendada:
De 4 a 6 xícaras por dia
(para reduzir os riscos de gastrite
e câncer de esôfago).
ALIMENTOS FUNCIONAIS
SOJA
Seu consumo regular pode diminuir os níveis de
colesterol LDL;
Ajuda a reduzir o risco de doenças do coração;
Ajuda a regular o intestino;
Pode ajudar a amenizar incômodos
da menopausa e a prevenir o câncer de
mama e de cólon;
Quantidade recomendada:
150 gramas de grão de soja por dia (uma xícara de
chá).
ALIMENTOS FUNCIONAIS
UVA VERMELHA
Substância: RESVERATROL -
presente no vinho tinto seco ou no
suco de uva vermelha;
Ajuda a aumentar o colesterol
bom;
Evita o acúmulo de gordura nas
artérias,
prevenindo doenças do
coração;
Quantidade recomendada :
dois copos de suco de uva ou uma
taça de vinho tinto SECO por dia.
ALIMENTOS FUNCIONAIS
FITOTERÁPICOS
• Prática muito antiga- Registros do ano 2500 a.c
• Cuidado com os efeitos colaterais• Gestantes e Hepatopatas• “phyton” - plantas • “therapeia” -
tratamento
A NATUREZA NÃO "FAZ
EXCLUSIVAMENTE SÓ BEM"
- Planta fresca: coletada no momento do uso- Droga vegetal ou planta seca:secagemdesinfecçãoestabilizaçãomoagem
Derivado de droga vegetal
Produto de extração da planta medicinal in natura ou da droga vegetal, podendo ocorrer na forma de extrato, tintura, alcoolatura, óleos, ceras e outros.
Alcalóides
•Compostos que contêm azoto mas que não são péptidos nem nucleósidos.•Grupo de metabolitos secundários com grande diversidade estrutural.
•São conhecidos mais de 5000 compostos
•A maior parte provém de plantas, embora também tenham sido encontrados alcalóides em fungos e em animais, incluindo os mamíferos.
•Foram usados como venenos (coniina, batracotoxina), como agentes psicadélicos e estimulantes (morfina e cocaína) ou como remédios (efedrina), entre outros exemplos.
•É usual classificar os alcalóides de acordo com o amino-ácido de onde provêm.
Precursores
e Estruturas
Amino-ácido precursor
Classe Exemplo
Ornitina e lisina
Nicotina, Peletierina
Fenilalanina e tirosina
Monocíclicos simples
Efedrina
Isoquinolóides Pelotina
Benzilisoquinolóides
Papaverina
Triptofano AmarilidáceosÁcido lisérgico
Pseudoalcalóides
Coniina
Purínicos Cafeína
CHÁ VERDE
O chá verde (Camellia sinensis), campeão de prescrições, é amplamente utilizado em todo o mundo. É conhecido por sua ação antioxidante associada à perda de peso.
Alguns estudos revelam que o consumo deste chá pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares, degenerativas e até mesmo câncer (MAZZANTI et al, 2009).
Passiflora spp é largamente utilizada por sua ação calmante e sedativa (MELLO et al, 2007). No combate a obesidade tem sido empregada para diminuir a compulsividade por comida dos pacientes.
Melissa officinalis, popularmente conhecida como Erva-cidreira, também foi citada mais de uma vez por algumas profissionais. É conhecida por sua atividade sedativa, antiespasmódica e até mesmo como auxiliar em distúrbios do sono (KENNEDY et al, 2004).
Assim como passiflora spp pode ser auxiliar no processo de perda de peso por sua ação tranquilizadora, que conseqüentemente diminui a compulsão por comida.
FITOTERÁPICOS E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Ginkgo biloba (Ginkgo biloba L.) x Omeprazol
O uso concomitante de medicamentos fitoterápicos à base de ginkgo com anticoagulantes e/ou antiplaquetários pode aumentar o risco de complicações hemorrágicas, já que estes medicamentos aumentam a fluidez sangüínea (DeFeudis, 1998).
Eucalipto (Eucalyptus globulus) x Drogas que atuam no SNC
O óleo essencial, obtido a partir das folhas do eucalipto, induz enzimas
hepáticas envolvidas no metabolismo de fármacos e a ação de outras
drogas poderá ser diminuída quando administradas, concomitantemente.
Relatos clínicos associam a administração oral do óleo de eucalipto com
dificuldade de raciocínio e alterações no sistema nervoso; estes sintomas
poderão ser intensificados quando esta droga for administrada
conjuntamente com medicamentos como (benzodiazepínicos,
barbitúricos, narcóticos, alguns antidepressivos e álcool
Guaraná (Paullinea cupana H.B.K.) x Analgésicos
Potencia a ação de analgésicos e, quando administrado com anticoagulantes, poderá inibir a agregação de plaquetas aumentando o risco de sangramento (University of Michigan Health System Drug Information Service).
Sene (Senna alexandrina Mill.) x Cardiotônicos.
A diminuição do tempo do trânsito intestinal (pela ação laxativa da droga) poderá reduzir a absorção de fármacos administrados por via oral; outra conseqüência da ação
Terapêutica da droga é o aumento da perda de potássio que poderá potenciar os efeitos de glicosídeos cardiotônicos (digitalis e estrofanto).
Ginseng (Panax ginseng C. A, Meyer) x Estrógenos
O uso concomitante de medicamentos fitoterápicos à base de ginseng e estrogênios pode provocar efeitos adversos advindos do aumento da atividade estrogênica, tais como mastalgia e sangramento menstrual excessivo. Alguns relatos de casos sugerem que o ginseng possui atividade semelhante aos hormônios estrogênicos (Palmer et al., 1978; Punnonen & Lukola, 1980; Greenspan, 1983).
Alcachofra (Cynara scolymus L.) x Diuréticos
Estudo em animais demonstrou que o efeito diurético promovido pela alcachofra poderá ser prejudicial quando utilizada com diuréticos, porque o volume sangüíneo poderá diminuir drasticamente gerando quedas de pressão arterial por hipovolemia e como a alcachofra atua na diurese, incluindo a excreção de potássio, existe a possibilidade de desencadeamento de níveis baixos de potássio na corrente sangüínea gerando a hipocalemia. Ex furosemida
Boldo, Boldo-do-Chile (Peumus boldo Molina) x Anticoagulantes.
Pacientes que estão sob a terapia de anticoagulantes não devem ingerir concomitantemente.
Medicamentos contendo Boldo pela ação aditiva à função antiplaquetária de anticoagulantes (Basila D, Yuan CS, Teng CM, Hsueh CM, Chang YL, Ko FN, Lee SS, Liu KCS). Poderá exacerbar o desequilíbrio de eletrólitos
Como saber se um fitoterápico é registrado na ANVISA/ Ministério da Saúde?
Verifique na embalagem o número de inscrição do medicamento no Ministério da Saúde. Deve haver a sigla MS, seguida de um número contendo 9 ou 13 dígitos, iniciado sempre por 1.
Há a possibilidade de buscar o registro do produto no site da ANVISA, consultando o link:
http://www7.anvisa.gov.br/datavisa/Consulta_Produto/consulta_medicamento.asp
OxyElite Pro possui, em sua formulação, Bauhinia purpurea L.; Bacopa monnieri; Extrato de Gerânio; Cirsium oligophyllum; Rauvolfia canescens L. e Cafeína.
Alert, que acelera o metabolismo.
Probolic, Isofast e Carnivor. Eles têm na composição ingredientes que não são aceitos ou que a quantidade excede o previsto na legislação brasileira,
PROIBIDOS!!!
Dificuldades encontradas
Quantidade dos CB nos alimentos. A maioria dos trabalhos realizados utilizou doses purificadas muito mais altas das que seriam normalmente obtidas.
Regularidade do uso: Efeito é observado em populações que fazem uso regular desses alimentos. Ex. pop asiática, pop. do mediterrâneo
Biodisponibilidade que pode variar de acordo com a matriz alimentar, e com o processamento do alimento. O CB ISOLADO também pode ter sua disponibilidade alterada a depender do processo de extração.
Efeitos toxicológicosCozzolino, 2012
Ao recomendarmos a utilização de um alimento com uma finalidade esperada e a população em
geral não observa nenhum sinal de eficácia, estaremos pondo em risco toda a credibilidade dessa ciência que promete muito no futuro e que, certamente, poderá contribuir para a
promoção da saúde e melhoramento dos índices de desenvolvimento do país.
Cozzolino, 2012
Alimentação personalizada,
promovendo saúde e longevidade.
Hipócrates
“CADA UMA DAS SUBSTÂNCIAS DA DIETA DE UM HOMEM AGE SOBRE SEU CORPO
MUDANDO-O DE ALGUMA FORMA. E TODA SUA VIDA DEPENDE DESSAS MUDANÇAS,
ESTEJA ELE SAUDÁVEL, DOENTE OU CONVALESCENDO.”
REFERÊNCIAS
Bioquímica - Voet, Donald; Voet, Judith G. - 3ª Ed. 2006
Bioquímica - Lubert Stryer ; tradutores João Paulo de Campos, Luiz Francisco Macedo e Paulo Armando Motta. - Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, c1992-881 p. : il
BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 18, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Análise e Comprovação de Propriedades Funcionais e ou de Saúde Alegadas em Rotulagem de Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro de 1999.
BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 19, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico para Procedimento de Registro de Alimento com Alegações de Propriedades Funcionais e ou de Saúde em Sua Rotulagem. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 10 de dezembro de 1999.
BRASIL. Resolução ANVS/MS n.º 17, de 30 de abril de 1999. Regulamento Técnico que Estabelece as Diretrizes Básicas para Avaliação de Risco e Segurança dos Alimentos. Republicada no Diário Oficial da União, Brasília, 03 de dezembro de 1999.
COZZOLINO, S. Nutracêuticos: o que significa. ABESO, fevereiro 2012.
LEHNINGER, A. L. Princípios de Bioquímica. São Paulo: Savier, 1985.
MORAES, F. P. e COLLA, L. M. Alimentos Funcionais e Nutracêuticos: Definições, Legislação e Benefícios à Saúde. Revista Eletrônica de Farmácia, Vol 3 (2), 99-112, 2006