B.Forest A Revista Eletrônica do Setor Florestal - Edição 08 - Ano 02 - N° 05
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1EXPEDIENTE B FOREST
wwwminusacombr florestalminusacombr
anos
Sua MAacuteQUINA
NAtildeO PARA
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especial com o atendimento aos clientes
disponibilizando teacutecnicos capacitados em suas
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2 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece04
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68
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
BIOMASSA
PREacute-FEIRA
PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO
NOTAS
FOTOS
VIacuteDEOS
AGENDA
3EXPEDIENTE B FOREST
ldquoOs momentos difiacuteceis sempre trazem a oportunidade de aprender e a reflexatildeo de
como fazer cada vez mais com cada vez menosrdquo
Diretor de Recursos Florestais da Ferbasa
Sebastiatildeo da Cruz Andrade
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
4 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Editora Giovana Massetto
Jornalista Amanda Scandelari
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 08 - Ano 02 - Ndeg 05 - Maio 2015
Foto de Capa John Deere
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
As modificaccedilotildees geneacuteticas em aacutervores se tornou um assunto em destaque depois que a Suzano Papel e
Celulose solicitou a autorizaccedilatildeo do CTNBio para o plantio de eucalipto transgecircnico Mas muitas duacutevidas sur-
giram sobre o que satildeo modificaccedilotildees geneacuteticas e como elas interferem no plantio Por esse motivo a mateacuteria
principal desta ediccedilatildeo aborda exatamente esse tema Pesquisadores e especialistas apresentam explicaccedilotildees
detalhadas sobre transgenia clones e alteraccedilotildees geneacuteticas
Outro tema abordado eacute a colheita Por representar quase metade do custo de toda a operaccedilatildeo florestal
eacute uma etapa que deve ser bem pensada e avaliada Veja na mateacuteria especial como eacute possiacutevel aperfeiccediloar o
meacutetodo e reduzir o custo sem perder produtividade
A biomassa florestal tambeacutem eacute destaque nessa ediccedilatildeo A crise hiacutedrica vivida no Brasil faz com que novas
soluccedilotildees energeacuteticas sejam encontradas e a biomassa eacute uma delas Dessa forma selecionamos picadores e
trituradores que auxiliam na produccedilatildeo do cavaco
Confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com Sebastiatildeo da Cruz Andrade diretor de Recursos Florestais
da Ferbasa que dividiu conosco suas experiecircncias de vida e opiniotildees sobre o setor florestal Natildeo perca
Saudaccedilotildees Florestais
Tendecircncias florestais
4 EDITORIALB FOREST
copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
5EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
7ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa
Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-
bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da
Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por
acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou
a continuar As experiecircncias vividas contri-
buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e
crescimento profissional mas tambeacutem para
o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta
como a empresa que atua na aacuterea de meta-
lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-
niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal
para as operaccedilotildees da empresa Confira
Sempre quis ser engenheiro florestal
Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou
Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-
cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba
(MG) fui selecionado para estagiar em uma
empresa de celulose no Norte da Bahia a
Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-
tinuei trabalhando na empresa por cerca de
seis anos durante os quais obtive grande
aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo
para o setor florestal
Quando percebi que os horizontes de
crescimento e aprendizagem profissional
com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando
decidi deixar o mercado de trabalho para
cursar Engenharia Florestal na Universidade
Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991
Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no
setor florestal por um mero acaso e depois
continuei motivado por uma paixatildeo tanto
pelo setor quanto pelas empresas florestais
que tenho tido a oportunidade de trabalhar
Em todas elas o ambiente contribuiu e vem
contribuindo muito para o meu aprendizado
e crescimento enquanto profissional e prin-
cipalmente como pessoa
Depois da universidade por quais
empresas passou
Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo
cientificamente as atividades que realizava na
praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou
ainda mais com o curso e o setor Ao fim
da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente
o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual
8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoO cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresardquo
Sebastiatildeo da Cruz Andrade
10 ENTREVISTAB FOREST
ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor
comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas
dentro dos fornosrdquo
concluiacute em 1997
Passada a boa fase de universidade
arrumei as malas e fui trabalhar na mesma
empresa em que comecei minha carreira
onde fiquei por mais oito anos e consegui
uma grande alavancagem profissional Apoacutes
este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar
na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos
Atualmente trabalho na aacuterea florestal da
Ferbasa onde desejo permanecer por
muitos anos
A Ferbasa eacute uma empresa produtora
de ferro que passou a fazer o plantio de
eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo
vegetal na deacutecada de 70 Como esta
decisatildeo foi tomada
A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como
objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como
elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo
de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era
utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo
mas atualmente eacute utilizado como redutor na
produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio
A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base
de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo
da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes
renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees
tem melhor comportamento em termos de
reatividade no processo de transformaccedilatildeo
do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem
disto o cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresa
Qual a importacircncia de um bom
planejamento florestal para ter como
produto final o carvatildeo vegetal de qualidade
Toda estrateacutegia de suprimento de uma
induacutestria tem como base o planejamento
de curto meacutedio e longo prazo No caso
11ENTREVISTA B FOREST
florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas
premissas de consumo industrial em termos
quantitativos e qualitativos a aacuterea pode
manejar florestas com as caracteriacutesticas
mais adequadas para o suprimento desta
demanda
O planejamento deve servir como uma
cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia
de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo
vegetal para a nossa induacutestria deve ser
direcionada pela aacuterea de planejamento que
identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada
e conduzida anualmente Bem como indica
a aacuterea para a colheita da madeira visando
o suprimento das unidades de produccedilatildeo de
carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada
a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo
alinhada ao manejo que maximiza o valor
das florestas
Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal
Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica
nacional e internacional houve uma forte
retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e
metalurgia Tal fato levou o mercado de
carvatildeo a uma forte queda nas demandas e
preccedilos Neste momento podemos afirmar
que este mercado natildeo estaacute sendo nada
atrativo para o produtor poreacutem muito
favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave
conhecida lei da oferta e demanda
Quais as oportunidades que as
dificuldades trazem
Nestes momentos vocecirc precisa e tem
a oportunidade de revisitar os diversos
processos da empresa de forma a otimizar
os recursos disponiacuteveis visando reduzir
os custos de seus produtos para manter a
competitividade ou em muitos casos a
sobrevivecircncia no mercado Os momentos
difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade
de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada
vez mais com cada vez menos
Nesse tipo de produccedilatildeo qual a
importacircncia das estradas de uso florestal
Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada
a produccedilatildeo tanto para o suprimento
de madeira nas unidades de produccedilatildeo
quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom
planejamento do traccedilado aliado a uma boa
estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo
permite a continuidade da operaccedilatildeo durante
todo o ano todo Aleacutem de amenizar os
possiacuteveis impactos ambientais reduzir os
custos com logiacutestica e gargalos nas diversas
operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura
12 ENTREVISTAB FOREST
colheita e transporte de madeira ou carvatildeo
A empresa possui trabalhos sociais Pode
contar um pouco sobre eles
Seguindo os princiacutepios norteadores
ideais sociais e a visatildeo humanista de seu
instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso
com a responsabilidade social por meio
do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute
composto por accedilotildees e projetos que visam
o progresso econocircmico-social e melhoria
da qualidade de vida por meio do fomento agrave
educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente
desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao
todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam
23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais
localizadas na regiatildeo metropolitana de
Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e
Centro-Sul do estado da Bahia
Aleacutem disso a Companhia possui uma
estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma
Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A
Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para
atender crianccedilas e jovens carentes dos
municiacutepios do Nordeste brasileiro com o
propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de
qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos
capazes de exercer a cidadania a eacutetica a
cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao
ser humano
Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF
(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de
Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute
trabalhando para melhorar o setor florestal
no Estado
A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no
contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor
florestal de forma a manter uma voz forte
e permanente junto aos agentes puacuteblicos e
agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de
problemas de diversas naturezas tais como
legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila
patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os
mitos da cultura do eucalipto dentre outros
Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo
dos diversos produtores florestais e na busca
de soluccedilotildees para seus interesses tanto
coletivamente como em alguns casos de
forma individualizada
Podemos afirmar com muita seguranccedila
que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF
o setor florestal conquistou seu espaccedilo e
respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela
vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura
do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia
social ambiental e principalmente
econocircmica deste segmento no Estado
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel
Fale hoje mesmo com um consultor e descubra
o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
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om ba
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Estud
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statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
2 EXPEDIENTEB FOREST
Indiacutece04
07
14
26
36
46
52
54
65
66
68
EDITORIAL
ENTREVISTA
PRINCIPAL
ESPECIAL
BIOMASSA
PREacute-FEIRA
PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO
NOTAS
FOTOS
VIacuteDEOS
AGENDA
3EXPEDIENTE B FOREST
ldquoOs momentos difiacuteceis sempre trazem a oportunidade de aprender e a reflexatildeo de
como fazer cada vez mais com cada vez menosrdquo
Diretor de Recursos Florestais da Ferbasa
Sebastiatildeo da Cruz Andrade
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
4 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Editora Giovana Massetto
Jornalista Amanda Scandelari
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 08 - Ano 02 - Ndeg 05 - Maio 2015
Foto de Capa John Deere
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
As modificaccedilotildees geneacuteticas em aacutervores se tornou um assunto em destaque depois que a Suzano Papel e
Celulose solicitou a autorizaccedilatildeo do CTNBio para o plantio de eucalipto transgecircnico Mas muitas duacutevidas sur-
giram sobre o que satildeo modificaccedilotildees geneacuteticas e como elas interferem no plantio Por esse motivo a mateacuteria
principal desta ediccedilatildeo aborda exatamente esse tema Pesquisadores e especialistas apresentam explicaccedilotildees
detalhadas sobre transgenia clones e alteraccedilotildees geneacuteticas
Outro tema abordado eacute a colheita Por representar quase metade do custo de toda a operaccedilatildeo florestal
eacute uma etapa que deve ser bem pensada e avaliada Veja na mateacuteria especial como eacute possiacutevel aperfeiccediloar o
meacutetodo e reduzir o custo sem perder produtividade
A biomassa florestal tambeacutem eacute destaque nessa ediccedilatildeo A crise hiacutedrica vivida no Brasil faz com que novas
soluccedilotildees energeacuteticas sejam encontradas e a biomassa eacute uma delas Dessa forma selecionamos picadores e
trituradores que auxiliam na produccedilatildeo do cavaco
Confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com Sebastiatildeo da Cruz Andrade diretor de Recursos Florestais
da Ferbasa que dividiu conosco suas experiecircncias de vida e opiniotildees sobre o setor florestal Natildeo perca
Saudaccedilotildees Florestais
Tendecircncias florestais
4 EDITORIALB FOREST
copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
5EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
7ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa
Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-
bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da
Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por
acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou
a continuar As experiecircncias vividas contri-
buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e
crescimento profissional mas tambeacutem para
o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta
como a empresa que atua na aacuterea de meta-
lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-
niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal
para as operaccedilotildees da empresa Confira
Sempre quis ser engenheiro florestal
Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou
Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-
cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba
(MG) fui selecionado para estagiar em uma
empresa de celulose no Norte da Bahia a
Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-
tinuei trabalhando na empresa por cerca de
seis anos durante os quais obtive grande
aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo
para o setor florestal
Quando percebi que os horizontes de
crescimento e aprendizagem profissional
com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando
decidi deixar o mercado de trabalho para
cursar Engenharia Florestal na Universidade
Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991
Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no
setor florestal por um mero acaso e depois
continuei motivado por uma paixatildeo tanto
pelo setor quanto pelas empresas florestais
que tenho tido a oportunidade de trabalhar
Em todas elas o ambiente contribuiu e vem
contribuindo muito para o meu aprendizado
e crescimento enquanto profissional e prin-
cipalmente como pessoa
Depois da universidade por quais
empresas passou
Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo
cientificamente as atividades que realizava na
praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou
ainda mais com o curso e o setor Ao fim
da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente
o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual
8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoO cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresardquo
Sebastiatildeo da Cruz Andrade
10 ENTREVISTAB FOREST
ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor
comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas
dentro dos fornosrdquo
concluiacute em 1997
Passada a boa fase de universidade
arrumei as malas e fui trabalhar na mesma
empresa em que comecei minha carreira
onde fiquei por mais oito anos e consegui
uma grande alavancagem profissional Apoacutes
este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar
na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos
Atualmente trabalho na aacuterea florestal da
Ferbasa onde desejo permanecer por
muitos anos
A Ferbasa eacute uma empresa produtora
de ferro que passou a fazer o plantio de
eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo
vegetal na deacutecada de 70 Como esta
decisatildeo foi tomada
A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como
objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como
elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo
de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era
utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo
mas atualmente eacute utilizado como redutor na
produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio
A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base
de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo
da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes
renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees
tem melhor comportamento em termos de
reatividade no processo de transformaccedilatildeo
do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem
disto o cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresa
Qual a importacircncia de um bom
planejamento florestal para ter como
produto final o carvatildeo vegetal de qualidade
Toda estrateacutegia de suprimento de uma
induacutestria tem como base o planejamento
de curto meacutedio e longo prazo No caso
11ENTREVISTA B FOREST
florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas
premissas de consumo industrial em termos
quantitativos e qualitativos a aacuterea pode
manejar florestas com as caracteriacutesticas
mais adequadas para o suprimento desta
demanda
O planejamento deve servir como uma
cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia
de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo
vegetal para a nossa induacutestria deve ser
direcionada pela aacuterea de planejamento que
identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada
e conduzida anualmente Bem como indica
a aacuterea para a colheita da madeira visando
o suprimento das unidades de produccedilatildeo de
carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada
a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo
alinhada ao manejo que maximiza o valor
das florestas
Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal
Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica
nacional e internacional houve uma forte
retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e
metalurgia Tal fato levou o mercado de
carvatildeo a uma forte queda nas demandas e
preccedilos Neste momento podemos afirmar
que este mercado natildeo estaacute sendo nada
atrativo para o produtor poreacutem muito
favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave
conhecida lei da oferta e demanda
Quais as oportunidades que as
dificuldades trazem
Nestes momentos vocecirc precisa e tem
a oportunidade de revisitar os diversos
processos da empresa de forma a otimizar
os recursos disponiacuteveis visando reduzir
os custos de seus produtos para manter a
competitividade ou em muitos casos a
sobrevivecircncia no mercado Os momentos
difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade
de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada
vez mais com cada vez menos
Nesse tipo de produccedilatildeo qual a
importacircncia das estradas de uso florestal
Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada
a produccedilatildeo tanto para o suprimento
de madeira nas unidades de produccedilatildeo
quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom
planejamento do traccedilado aliado a uma boa
estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo
permite a continuidade da operaccedilatildeo durante
todo o ano todo Aleacutem de amenizar os
possiacuteveis impactos ambientais reduzir os
custos com logiacutestica e gargalos nas diversas
operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura
12 ENTREVISTAB FOREST
colheita e transporte de madeira ou carvatildeo
A empresa possui trabalhos sociais Pode
contar um pouco sobre eles
Seguindo os princiacutepios norteadores
ideais sociais e a visatildeo humanista de seu
instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso
com a responsabilidade social por meio
do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute
composto por accedilotildees e projetos que visam
o progresso econocircmico-social e melhoria
da qualidade de vida por meio do fomento agrave
educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente
desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao
todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam
23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais
localizadas na regiatildeo metropolitana de
Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e
Centro-Sul do estado da Bahia
Aleacutem disso a Companhia possui uma
estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma
Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A
Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para
atender crianccedilas e jovens carentes dos
municiacutepios do Nordeste brasileiro com o
propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de
qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos
capazes de exercer a cidadania a eacutetica a
cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao
ser humano
Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF
(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de
Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute
trabalhando para melhorar o setor florestal
no Estado
A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no
contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor
florestal de forma a manter uma voz forte
e permanente junto aos agentes puacuteblicos e
agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de
problemas de diversas naturezas tais como
legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila
patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os
mitos da cultura do eucalipto dentre outros
Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo
dos diversos produtores florestais e na busca
de soluccedilotildees para seus interesses tanto
coletivamente como em alguns casos de
forma individualizada
Podemos afirmar com muita seguranccedila
que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF
o setor florestal conquistou seu espaccedilo e
respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela
vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura
do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia
social ambiental e principalmente
econocircmica deste segmento no Estado
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel
Fale hoje mesmo com um consultor e descubra
o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
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de Ge
ograf
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statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
3EXPEDIENTE B FOREST
ldquoOs momentos difiacuteceis sempre trazem a oportunidade de aprender e a reflexatildeo de
como fazer cada vez mais com cada vez menosrdquo
Diretor de Recursos Florestais da Ferbasa
Sebastiatildeo da Cruz Andrade
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
4 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Editora Giovana Massetto
Jornalista Amanda Scandelari
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 08 - Ano 02 - Ndeg 05 - Maio 2015
Foto de Capa John Deere
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
As modificaccedilotildees geneacuteticas em aacutervores se tornou um assunto em destaque depois que a Suzano Papel e
Celulose solicitou a autorizaccedilatildeo do CTNBio para o plantio de eucalipto transgecircnico Mas muitas duacutevidas sur-
giram sobre o que satildeo modificaccedilotildees geneacuteticas e como elas interferem no plantio Por esse motivo a mateacuteria
principal desta ediccedilatildeo aborda exatamente esse tema Pesquisadores e especialistas apresentam explicaccedilotildees
detalhadas sobre transgenia clones e alteraccedilotildees geneacuteticas
Outro tema abordado eacute a colheita Por representar quase metade do custo de toda a operaccedilatildeo florestal
eacute uma etapa que deve ser bem pensada e avaliada Veja na mateacuteria especial como eacute possiacutevel aperfeiccediloar o
meacutetodo e reduzir o custo sem perder produtividade
A biomassa florestal tambeacutem eacute destaque nessa ediccedilatildeo A crise hiacutedrica vivida no Brasil faz com que novas
soluccedilotildees energeacuteticas sejam encontradas e a biomassa eacute uma delas Dessa forma selecionamos picadores e
trituradores que auxiliam na produccedilatildeo do cavaco
Confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com Sebastiatildeo da Cruz Andrade diretor de Recursos Florestais
da Ferbasa que dividiu conosco suas experiecircncias de vida e opiniotildees sobre o setor florestal Natildeo perca
Saudaccedilotildees Florestais
Tendecircncias florestais
4 EDITORIALB FOREST
copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
5EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
7ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa
Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-
bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da
Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por
acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou
a continuar As experiecircncias vividas contri-
buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e
crescimento profissional mas tambeacutem para
o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta
como a empresa que atua na aacuterea de meta-
lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-
niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal
para as operaccedilotildees da empresa Confira
Sempre quis ser engenheiro florestal
Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou
Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-
cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba
(MG) fui selecionado para estagiar em uma
empresa de celulose no Norte da Bahia a
Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-
tinuei trabalhando na empresa por cerca de
seis anos durante os quais obtive grande
aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo
para o setor florestal
Quando percebi que os horizontes de
crescimento e aprendizagem profissional
com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando
decidi deixar o mercado de trabalho para
cursar Engenharia Florestal na Universidade
Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991
Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no
setor florestal por um mero acaso e depois
continuei motivado por uma paixatildeo tanto
pelo setor quanto pelas empresas florestais
que tenho tido a oportunidade de trabalhar
Em todas elas o ambiente contribuiu e vem
contribuindo muito para o meu aprendizado
e crescimento enquanto profissional e prin-
cipalmente como pessoa
Depois da universidade por quais
empresas passou
Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo
cientificamente as atividades que realizava na
praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou
ainda mais com o curso e o setor Ao fim
da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente
o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual
8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoO cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresardquo
Sebastiatildeo da Cruz Andrade
10 ENTREVISTAB FOREST
ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor
comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas
dentro dos fornosrdquo
concluiacute em 1997
Passada a boa fase de universidade
arrumei as malas e fui trabalhar na mesma
empresa em que comecei minha carreira
onde fiquei por mais oito anos e consegui
uma grande alavancagem profissional Apoacutes
este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar
na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos
Atualmente trabalho na aacuterea florestal da
Ferbasa onde desejo permanecer por
muitos anos
A Ferbasa eacute uma empresa produtora
de ferro que passou a fazer o plantio de
eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo
vegetal na deacutecada de 70 Como esta
decisatildeo foi tomada
A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como
objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como
elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo
de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era
utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo
mas atualmente eacute utilizado como redutor na
produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio
A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base
de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo
da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes
renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees
tem melhor comportamento em termos de
reatividade no processo de transformaccedilatildeo
do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem
disto o cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresa
Qual a importacircncia de um bom
planejamento florestal para ter como
produto final o carvatildeo vegetal de qualidade
Toda estrateacutegia de suprimento de uma
induacutestria tem como base o planejamento
de curto meacutedio e longo prazo No caso
11ENTREVISTA B FOREST
florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas
premissas de consumo industrial em termos
quantitativos e qualitativos a aacuterea pode
manejar florestas com as caracteriacutesticas
mais adequadas para o suprimento desta
demanda
O planejamento deve servir como uma
cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia
de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo
vegetal para a nossa induacutestria deve ser
direcionada pela aacuterea de planejamento que
identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada
e conduzida anualmente Bem como indica
a aacuterea para a colheita da madeira visando
o suprimento das unidades de produccedilatildeo de
carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada
a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo
alinhada ao manejo que maximiza o valor
das florestas
Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal
Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica
nacional e internacional houve uma forte
retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e
metalurgia Tal fato levou o mercado de
carvatildeo a uma forte queda nas demandas e
preccedilos Neste momento podemos afirmar
que este mercado natildeo estaacute sendo nada
atrativo para o produtor poreacutem muito
favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave
conhecida lei da oferta e demanda
Quais as oportunidades que as
dificuldades trazem
Nestes momentos vocecirc precisa e tem
a oportunidade de revisitar os diversos
processos da empresa de forma a otimizar
os recursos disponiacuteveis visando reduzir
os custos de seus produtos para manter a
competitividade ou em muitos casos a
sobrevivecircncia no mercado Os momentos
difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade
de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada
vez mais com cada vez menos
Nesse tipo de produccedilatildeo qual a
importacircncia das estradas de uso florestal
Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada
a produccedilatildeo tanto para o suprimento
de madeira nas unidades de produccedilatildeo
quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom
planejamento do traccedilado aliado a uma boa
estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo
permite a continuidade da operaccedilatildeo durante
todo o ano todo Aleacutem de amenizar os
possiacuteveis impactos ambientais reduzir os
custos com logiacutestica e gargalos nas diversas
operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura
12 ENTREVISTAB FOREST
colheita e transporte de madeira ou carvatildeo
A empresa possui trabalhos sociais Pode
contar um pouco sobre eles
Seguindo os princiacutepios norteadores
ideais sociais e a visatildeo humanista de seu
instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso
com a responsabilidade social por meio
do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute
composto por accedilotildees e projetos que visam
o progresso econocircmico-social e melhoria
da qualidade de vida por meio do fomento agrave
educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente
desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao
todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam
23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais
localizadas na regiatildeo metropolitana de
Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e
Centro-Sul do estado da Bahia
Aleacutem disso a Companhia possui uma
estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma
Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A
Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para
atender crianccedilas e jovens carentes dos
municiacutepios do Nordeste brasileiro com o
propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de
qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos
capazes de exercer a cidadania a eacutetica a
cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao
ser humano
Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF
(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de
Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute
trabalhando para melhorar o setor florestal
no Estado
A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no
contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor
florestal de forma a manter uma voz forte
e permanente junto aos agentes puacuteblicos e
agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de
problemas de diversas naturezas tais como
legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila
patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os
mitos da cultura do eucalipto dentre outros
Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo
dos diversos produtores florestais e na busca
de soluccedilotildees para seus interesses tanto
coletivamente como em alguns casos de
forma individualizada
Podemos afirmar com muita seguranccedila
que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF
o setor florestal conquistou seu espaccedilo e
respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela
vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura
do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia
social ambiental e principalmente
econocircmica deste segmento no Estado
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel
Fale hoje mesmo com um consultor e descubra
o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
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Estud
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Consu
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statildeo e
Neg
oacutecios
Ltda
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osto
de 20
14 In
stitut
o Bras
ileiro
de Ge
ograf
ia e E
statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
4 EXPEDIENTEB FOREST
ExpedienteDiretor Geral Dr Jorge R Malinovski
Diretor de Negoacutecios Dr Rafael A Malinovski
Executiva Comercial Josiana Camargo
Editora Giovana Massetto
Jornalista Amanda Scandelari
Designer Responsaacutevel Viniacutecius Vilela
Financeiro Jaqueline Mulik
Conselho TeacutecnicoAires Galhardo (Diretor Florestal da Fibria) Antonio Solano Junior (Gerente de vendas para Ameacuterica do Norte e do Sul da Caterpillar) Ceacutesar
Augusto Graeser (Diretor de Operaccedilotildees Florestais da Suzano) Edson Tadeu Iede (Chefe Geral da Embrapa Florestas) Germano Aguiar
(Diretor Florestal da Eldorado Brasil) Joseacute Totti (Diretor Florestal da Klabin) Lonard dos Santos (Diretor de Vendas da Komatsu Forest)
Maacuterio SantrsquoAnna Junior (Diretor Executivo Floretal da Gerdau) Rodrigo Junqueira (Gerente de Vendas da John Deere Florestal) Sergio da
Silveira Borenstain (Diretor Florestal da Veracel) Teemu Raitis (Diretor da Ponsse Latin America)
BForest - A Revista Eletrocircnica do Setor Florestal
Ediccedilatildeo 08 - Ano 02 - Ndeg 05 - Maio 2015
Foto de Capa John Deere
Malinovski Florestal
+55(41)3049-7888
Rua Itupava 1541 Sobreloja - Alto da XV - Curitiba (PR) ndash CEP80040-455
wwwmalinovskicombr comunicacaomalinovskicombr
As modificaccedilotildees geneacuteticas em aacutervores se tornou um assunto em destaque depois que a Suzano Papel e
Celulose solicitou a autorizaccedilatildeo do CTNBio para o plantio de eucalipto transgecircnico Mas muitas duacutevidas sur-
giram sobre o que satildeo modificaccedilotildees geneacuteticas e como elas interferem no plantio Por esse motivo a mateacuteria
principal desta ediccedilatildeo aborda exatamente esse tema Pesquisadores e especialistas apresentam explicaccedilotildees
detalhadas sobre transgenia clones e alteraccedilotildees geneacuteticas
Outro tema abordado eacute a colheita Por representar quase metade do custo de toda a operaccedilatildeo florestal
eacute uma etapa que deve ser bem pensada e avaliada Veja na mateacuteria especial como eacute possiacutevel aperfeiccediloar o
meacutetodo e reduzir o custo sem perder produtividade
A biomassa florestal tambeacutem eacute destaque nessa ediccedilatildeo A crise hiacutedrica vivida no Brasil faz com que novas
soluccedilotildees energeacuteticas sejam encontradas e a biomassa eacute uma delas Dessa forma selecionamos picadores e
trituradores que auxiliam na produccedilatildeo do cavaco
Confira tambeacutem uma entrevista exclusiva com Sebastiatildeo da Cruz Andrade diretor de Recursos Florestais
da Ferbasa que dividiu conosco suas experiecircncias de vida e opiniotildees sobre o setor florestal Natildeo perca
Saudaccedilotildees Florestais
Tendecircncias florestais
4 EDITORIALB FOREST
copy 2015 Malinovski Florestal Todos os Direitos Reservados
5EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
7ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa
Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-
bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da
Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por
acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou
a continuar As experiecircncias vividas contri-
buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e
crescimento profissional mas tambeacutem para
o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta
como a empresa que atua na aacuterea de meta-
lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-
niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal
para as operaccedilotildees da empresa Confira
Sempre quis ser engenheiro florestal
Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou
Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-
cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba
(MG) fui selecionado para estagiar em uma
empresa de celulose no Norte da Bahia a
Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-
tinuei trabalhando na empresa por cerca de
seis anos durante os quais obtive grande
aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo
para o setor florestal
Quando percebi que os horizontes de
crescimento e aprendizagem profissional
com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando
decidi deixar o mercado de trabalho para
cursar Engenharia Florestal na Universidade
Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991
Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no
setor florestal por um mero acaso e depois
continuei motivado por uma paixatildeo tanto
pelo setor quanto pelas empresas florestais
que tenho tido a oportunidade de trabalhar
Em todas elas o ambiente contribuiu e vem
contribuindo muito para o meu aprendizado
e crescimento enquanto profissional e prin-
cipalmente como pessoa
Depois da universidade por quais
empresas passou
Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo
cientificamente as atividades que realizava na
praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou
ainda mais com o curso e o setor Ao fim
da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente
o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual
8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoO cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresardquo
Sebastiatildeo da Cruz Andrade
10 ENTREVISTAB FOREST
ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor
comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas
dentro dos fornosrdquo
concluiacute em 1997
Passada a boa fase de universidade
arrumei as malas e fui trabalhar na mesma
empresa em que comecei minha carreira
onde fiquei por mais oito anos e consegui
uma grande alavancagem profissional Apoacutes
este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar
na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos
Atualmente trabalho na aacuterea florestal da
Ferbasa onde desejo permanecer por
muitos anos
A Ferbasa eacute uma empresa produtora
de ferro que passou a fazer o plantio de
eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo
vegetal na deacutecada de 70 Como esta
decisatildeo foi tomada
A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como
objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como
elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo
de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era
utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo
mas atualmente eacute utilizado como redutor na
produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio
A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base
de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo
da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes
renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees
tem melhor comportamento em termos de
reatividade no processo de transformaccedilatildeo
do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem
disto o cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresa
Qual a importacircncia de um bom
planejamento florestal para ter como
produto final o carvatildeo vegetal de qualidade
Toda estrateacutegia de suprimento de uma
induacutestria tem como base o planejamento
de curto meacutedio e longo prazo No caso
11ENTREVISTA B FOREST
florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas
premissas de consumo industrial em termos
quantitativos e qualitativos a aacuterea pode
manejar florestas com as caracteriacutesticas
mais adequadas para o suprimento desta
demanda
O planejamento deve servir como uma
cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia
de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo
vegetal para a nossa induacutestria deve ser
direcionada pela aacuterea de planejamento que
identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada
e conduzida anualmente Bem como indica
a aacuterea para a colheita da madeira visando
o suprimento das unidades de produccedilatildeo de
carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada
a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo
alinhada ao manejo que maximiza o valor
das florestas
Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal
Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica
nacional e internacional houve uma forte
retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e
metalurgia Tal fato levou o mercado de
carvatildeo a uma forte queda nas demandas e
preccedilos Neste momento podemos afirmar
que este mercado natildeo estaacute sendo nada
atrativo para o produtor poreacutem muito
favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave
conhecida lei da oferta e demanda
Quais as oportunidades que as
dificuldades trazem
Nestes momentos vocecirc precisa e tem
a oportunidade de revisitar os diversos
processos da empresa de forma a otimizar
os recursos disponiacuteveis visando reduzir
os custos de seus produtos para manter a
competitividade ou em muitos casos a
sobrevivecircncia no mercado Os momentos
difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade
de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada
vez mais com cada vez menos
Nesse tipo de produccedilatildeo qual a
importacircncia das estradas de uso florestal
Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada
a produccedilatildeo tanto para o suprimento
de madeira nas unidades de produccedilatildeo
quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom
planejamento do traccedilado aliado a uma boa
estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo
permite a continuidade da operaccedilatildeo durante
todo o ano todo Aleacutem de amenizar os
possiacuteveis impactos ambientais reduzir os
custos com logiacutestica e gargalos nas diversas
operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura
12 ENTREVISTAB FOREST
colheita e transporte de madeira ou carvatildeo
A empresa possui trabalhos sociais Pode
contar um pouco sobre eles
Seguindo os princiacutepios norteadores
ideais sociais e a visatildeo humanista de seu
instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso
com a responsabilidade social por meio
do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute
composto por accedilotildees e projetos que visam
o progresso econocircmico-social e melhoria
da qualidade de vida por meio do fomento agrave
educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente
desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao
todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam
23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais
localizadas na regiatildeo metropolitana de
Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e
Centro-Sul do estado da Bahia
Aleacutem disso a Companhia possui uma
estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma
Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A
Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para
atender crianccedilas e jovens carentes dos
municiacutepios do Nordeste brasileiro com o
propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de
qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos
capazes de exercer a cidadania a eacutetica a
cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao
ser humano
Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF
(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de
Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute
trabalhando para melhorar o setor florestal
no Estado
A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no
contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor
florestal de forma a manter uma voz forte
e permanente junto aos agentes puacuteblicos e
agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de
problemas de diversas naturezas tais como
legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila
patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os
mitos da cultura do eucalipto dentre outros
Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo
dos diversos produtores florestais e na busca
de soluccedilotildees para seus interesses tanto
coletivamente como em alguns casos de
forma individualizada
Podemos afirmar com muita seguranccedila
que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF
o setor florestal conquistou seu espaccedilo e
respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela
vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura
do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia
social ambiental e principalmente
econocircmica deste segmento no Estado
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel
Fale hoje mesmo com um consultor e descubra
o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
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Estud
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IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
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3000HORAS()
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
5EXPEDIENTE B FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
7ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa
Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-
bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da
Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por
acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou
a continuar As experiecircncias vividas contri-
buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e
crescimento profissional mas tambeacutem para
o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta
como a empresa que atua na aacuterea de meta-
lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-
niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal
para as operaccedilotildees da empresa Confira
Sempre quis ser engenheiro florestal
Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou
Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-
cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba
(MG) fui selecionado para estagiar em uma
empresa de celulose no Norte da Bahia a
Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-
tinuei trabalhando na empresa por cerca de
seis anos durante os quais obtive grande
aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo
para o setor florestal
Quando percebi que os horizontes de
crescimento e aprendizagem profissional
com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando
decidi deixar o mercado de trabalho para
cursar Engenharia Florestal na Universidade
Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991
Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no
setor florestal por um mero acaso e depois
continuei motivado por uma paixatildeo tanto
pelo setor quanto pelas empresas florestais
que tenho tido a oportunidade de trabalhar
Em todas elas o ambiente contribuiu e vem
contribuindo muito para o meu aprendizado
e crescimento enquanto profissional e prin-
cipalmente como pessoa
Depois da universidade por quais
empresas passou
Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo
cientificamente as atividades que realizava na
praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou
ainda mais com o curso e o setor Ao fim
da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente
o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual
8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoO cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresardquo
Sebastiatildeo da Cruz Andrade
10 ENTREVISTAB FOREST
ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor
comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas
dentro dos fornosrdquo
concluiacute em 1997
Passada a boa fase de universidade
arrumei as malas e fui trabalhar na mesma
empresa em que comecei minha carreira
onde fiquei por mais oito anos e consegui
uma grande alavancagem profissional Apoacutes
este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar
na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos
Atualmente trabalho na aacuterea florestal da
Ferbasa onde desejo permanecer por
muitos anos
A Ferbasa eacute uma empresa produtora
de ferro que passou a fazer o plantio de
eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo
vegetal na deacutecada de 70 Como esta
decisatildeo foi tomada
A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como
objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como
elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo
de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era
utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo
mas atualmente eacute utilizado como redutor na
produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio
A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base
de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo
da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes
renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees
tem melhor comportamento em termos de
reatividade no processo de transformaccedilatildeo
do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem
disto o cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresa
Qual a importacircncia de um bom
planejamento florestal para ter como
produto final o carvatildeo vegetal de qualidade
Toda estrateacutegia de suprimento de uma
induacutestria tem como base o planejamento
de curto meacutedio e longo prazo No caso
11ENTREVISTA B FOREST
florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas
premissas de consumo industrial em termos
quantitativos e qualitativos a aacuterea pode
manejar florestas com as caracteriacutesticas
mais adequadas para o suprimento desta
demanda
O planejamento deve servir como uma
cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia
de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo
vegetal para a nossa induacutestria deve ser
direcionada pela aacuterea de planejamento que
identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada
e conduzida anualmente Bem como indica
a aacuterea para a colheita da madeira visando
o suprimento das unidades de produccedilatildeo de
carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada
a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo
alinhada ao manejo que maximiza o valor
das florestas
Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal
Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica
nacional e internacional houve uma forte
retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e
metalurgia Tal fato levou o mercado de
carvatildeo a uma forte queda nas demandas e
preccedilos Neste momento podemos afirmar
que este mercado natildeo estaacute sendo nada
atrativo para o produtor poreacutem muito
favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave
conhecida lei da oferta e demanda
Quais as oportunidades que as
dificuldades trazem
Nestes momentos vocecirc precisa e tem
a oportunidade de revisitar os diversos
processos da empresa de forma a otimizar
os recursos disponiacuteveis visando reduzir
os custos de seus produtos para manter a
competitividade ou em muitos casos a
sobrevivecircncia no mercado Os momentos
difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade
de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada
vez mais com cada vez menos
Nesse tipo de produccedilatildeo qual a
importacircncia das estradas de uso florestal
Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada
a produccedilatildeo tanto para o suprimento
de madeira nas unidades de produccedilatildeo
quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom
planejamento do traccedilado aliado a uma boa
estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo
permite a continuidade da operaccedilatildeo durante
todo o ano todo Aleacutem de amenizar os
possiacuteveis impactos ambientais reduzir os
custos com logiacutestica e gargalos nas diversas
operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura
12 ENTREVISTAB FOREST
colheita e transporte de madeira ou carvatildeo
A empresa possui trabalhos sociais Pode
contar um pouco sobre eles
Seguindo os princiacutepios norteadores
ideais sociais e a visatildeo humanista de seu
instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso
com a responsabilidade social por meio
do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute
composto por accedilotildees e projetos que visam
o progresso econocircmico-social e melhoria
da qualidade de vida por meio do fomento agrave
educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente
desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao
todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam
23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais
localizadas na regiatildeo metropolitana de
Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e
Centro-Sul do estado da Bahia
Aleacutem disso a Companhia possui uma
estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma
Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A
Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para
atender crianccedilas e jovens carentes dos
municiacutepios do Nordeste brasileiro com o
propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de
qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos
capazes de exercer a cidadania a eacutetica a
cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao
ser humano
Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF
(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de
Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute
trabalhando para melhorar o setor florestal
no Estado
A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no
contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor
florestal de forma a manter uma voz forte
e permanente junto aos agentes puacuteblicos e
agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de
problemas de diversas naturezas tais como
legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila
patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os
mitos da cultura do eucalipto dentre outros
Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo
dos diversos produtores florestais e na busca
de soluccedilotildees para seus interesses tanto
coletivamente como em alguns casos de
forma individualizada
Podemos afirmar com muita seguranccedila
que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF
o setor florestal conquistou seu espaccedilo e
respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela
vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura
do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia
social ambiental e principalmente
econocircmica deste segmento no Estado
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel
Fale hoje mesmo com um consultor e descubra
o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
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onocircm
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de 20
14 In
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ileiro
de Ge
ograf
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statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
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18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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seraacute extendida para
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
6 EXPEDIENTEB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
7ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa
Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-
bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da
Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por
acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou
a continuar As experiecircncias vividas contri-
buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e
crescimento profissional mas tambeacutem para
o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta
como a empresa que atua na aacuterea de meta-
lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-
niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal
para as operaccedilotildees da empresa Confira
Sempre quis ser engenheiro florestal
Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou
Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-
cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba
(MG) fui selecionado para estagiar em uma
empresa de celulose no Norte da Bahia a
Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-
tinuei trabalhando na empresa por cerca de
seis anos durante os quais obtive grande
aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo
para o setor florestal
Quando percebi que os horizontes de
crescimento e aprendizagem profissional
com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando
decidi deixar o mercado de trabalho para
cursar Engenharia Florestal na Universidade
Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991
Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no
setor florestal por um mero acaso e depois
continuei motivado por uma paixatildeo tanto
pelo setor quanto pelas empresas florestais
que tenho tido a oportunidade de trabalhar
Em todas elas o ambiente contribuiu e vem
contribuindo muito para o meu aprendizado
e crescimento enquanto profissional e prin-
cipalmente como pessoa
Depois da universidade por quais
empresas passou
Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo
cientificamente as atividades que realizava na
praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou
ainda mais com o curso e o setor Ao fim
da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente
o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual
8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoO cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresardquo
Sebastiatildeo da Cruz Andrade
10 ENTREVISTAB FOREST
ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor
comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas
dentro dos fornosrdquo
concluiacute em 1997
Passada a boa fase de universidade
arrumei as malas e fui trabalhar na mesma
empresa em que comecei minha carreira
onde fiquei por mais oito anos e consegui
uma grande alavancagem profissional Apoacutes
este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar
na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos
Atualmente trabalho na aacuterea florestal da
Ferbasa onde desejo permanecer por
muitos anos
A Ferbasa eacute uma empresa produtora
de ferro que passou a fazer o plantio de
eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo
vegetal na deacutecada de 70 Como esta
decisatildeo foi tomada
A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como
objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como
elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo
de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era
utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo
mas atualmente eacute utilizado como redutor na
produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio
A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base
de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo
da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes
renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees
tem melhor comportamento em termos de
reatividade no processo de transformaccedilatildeo
do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem
disto o cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresa
Qual a importacircncia de um bom
planejamento florestal para ter como
produto final o carvatildeo vegetal de qualidade
Toda estrateacutegia de suprimento de uma
induacutestria tem como base o planejamento
de curto meacutedio e longo prazo No caso
11ENTREVISTA B FOREST
florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas
premissas de consumo industrial em termos
quantitativos e qualitativos a aacuterea pode
manejar florestas com as caracteriacutesticas
mais adequadas para o suprimento desta
demanda
O planejamento deve servir como uma
cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia
de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo
vegetal para a nossa induacutestria deve ser
direcionada pela aacuterea de planejamento que
identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada
e conduzida anualmente Bem como indica
a aacuterea para a colheita da madeira visando
o suprimento das unidades de produccedilatildeo de
carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada
a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo
alinhada ao manejo que maximiza o valor
das florestas
Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal
Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica
nacional e internacional houve uma forte
retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e
metalurgia Tal fato levou o mercado de
carvatildeo a uma forte queda nas demandas e
preccedilos Neste momento podemos afirmar
que este mercado natildeo estaacute sendo nada
atrativo para o produtor poreacutem muito
favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave
conhecida lei da oferta e demanda
Quais as oportunidades que as
dificuldades trazem
Nestes momentos vocecirc precisa e tem
a oportunidade de revisitar os diversos
processos da empresa de forma a otimizar
os recursos disponiacuteveis visando reduzir
os custos de seus produtos para manter a
competitividade ou em muitos casos a
sobrevivecircncia no mercado Os momentos
difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade
de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada
vez mais com cada vez menos
Nesse tipo de produccedilatildeo qual a
importacircncia das estradas de uso florestal
Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada
a produccedilatildeo tanto para o suprimento
de madeira nas unidades de produccedilatildeo
quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom
planejamento do traccedilado aliado a uma boa
estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo
permite a continuidade da operaccedilatildeo durante
todo o ano todo Aleacutem de amenizar os
possiacuteveis impactos ambientais reduzir os
custos com logiacutestica e gargalos nas diversas
operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura
12 ENTREVISTAB FOREST
colheita e transporte de madeira ou carvatildeo
A empresa possui trabalhos sociais Pode
contar um pouco sobre eles
Seguindo os princiacutepios norteadores
ideais sociais e a visatildeo humanista de seu
instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso
com a responsabilidade social por meio
do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute
composto por accedilotildees e projetos que visam
o progresso econocircmico-social e melhoria
da qualidade de vida por meio do fomento agrave
educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente
desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao
todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam
23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais
localizadas na regiatildeo metropolitana de
Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e
Centro-Sul do estado da Bahia
Aleacutem disso a Companhia possui uma
estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma
Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A
Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para
atender crianccedilas e jovens carentes dos
municiacutepios do Nordeste brasileiro com o
propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de
qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos
capazes de exercer a cidadania a eacutetica a
cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao
ser humano
Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF
(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de
Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute
trabalhando para melhorar o setor florestal
no Estado
A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no
contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor
florestal de forma a manter uma voz forte
e permanente junto aos agentes puacuteblicos e
agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de
problemas de diversas naturezas tais como
legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila
patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os
mitos da cultura do eucalipto dentre outros
Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo
dos diversos produtores florestais e na busca
de soluccedilotildees para seus interesses tanto
coletivamente como em alguns casos de
forma individualizada
Podemos afirmar com muita seguranccedila
que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF
o setor florestal conquistou seu espaccedilo e
respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela
vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura
do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia
social ambiental e principalmente
econocircmica deste segmento no Estado
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel
Fale hoje mesmo com um consultor e descubra
o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
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oacutecios
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de Ge
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statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
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18 MESES
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
7EXPEDIENTE B FOREST
Foto
Div
ulga
ccedilatildeo
7ENTREVISTA B FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa
Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-
bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da
Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por
acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou
a continuar As experiecircncias vividas contri-
buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e
crescimento profissional mas tambeacutem para
o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta
como a empresa que atua na aacuterea de meta-
lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-
niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal
para as operaccedilotildees da empresa Confira
Sempre quis ser engenheiro florestal
Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou
Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-
cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba
(MG) fui selecionado para estagiar em uma
empresa de celulose no Norte da Bahia a
Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-
tinuei trabalhando na empresa por cerca de
seis anos durante os quais obtive grande
aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo
para o setor florestal
Quando percebi que os horizontes de
crescimento e aprendizagem profissional
com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando
decidi deixar o mercado de trabalho para
cursar Engenharia Florestal na Universidade
Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991
Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no
setor florestal por um mero acaso e depois
continuei motivado por uma paixatildeo tanto
pelo setor quanto pelas empresas florestais
que tenho tido a oportunidade de trabalhar
Em todas elas o ambiente contribuiu e vem
contribuindo muito para o meu aprendizado
e crescimento enquanto profissional e prin-
cipalmente como pessoa
Depois da universidade por quais
empresas passou
Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo
cientificamente as atividades que realizava na
praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou
ainda mais com o curso e o setor Ao fim
da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente
o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual
8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoO cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresardquo
Sebastiatildeo da Cruz Andrade
10 ENTREVISTAB FOREST
ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor
comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas
dentro dos fornosrdquo
concluiacute em 1997
Passada a boa fase de universidade
arrumei as malas e fui trabalhar na mesma
empresa em que comecei minha carreira
onde fiquei por mais oito anos e consegui
uma grande alavancagem profissional Apoacutes
este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar
na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos
Atualmente trabalho na aacuterea florestal da
Ferbasa onde desejo permanecer por
muitos anos
A Ferbasa eacute uma empresa produtora
de ferro que passou a fazer o plantio de
eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo
vegetal na deacutecada de 70 Como esta
decisatildeo foi tomada
A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como
objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como
elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo
de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era
utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo
mas atualmente eacute utilizado como redutor na
produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio
A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base
de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo
da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes
renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees
tem melhor comportamento em termos de
reatividade no processo de transformaccedilatildeo
do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem
disto o cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresa
Qual a importacircncia de um bom
planejamento florestal para ter como
produto final o carvatildeo vegetal de qualidade
Toda estrateacutegia de suprimento de uma
induacutestria tem como base o planejamento
de curto meacutedio e longo prazo No caso
11ENTREVISTA B FOREST
florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas
premissas de consumo industrial em termos
quantitativos e qualitativos a aacuterea pode
manejar florestas com as caracteriacutesticas
mais adequadas para o suprimento desta
demanda
O planejamento deve servir como uma
cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia
de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo
vegetal para a nossa induacutestria deve ser
direcionada pela aacuterea de planejamento que
identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada
e conduzida anualmente Bem como indica
a aacuterea para a colheita da madeira visando
o suprimento das unidades de produccedilatildeo de
carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada
a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo
alinhada ao manejo que maximiza o valor
das florestas
Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal
Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica
nacional e internacional houve uma forte
retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e
metalurgia Tal fato levou o mercado de
carvatildeo a uma forte queda nas demandas e
preccedilos Neste momento podemos afirmar
que este mercado natildeo estaacute sendo nada
atrativo para o produtor poreacutem muito
favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave
conhecida lei da oferta e demanda
Quais as oportunidades que as
dificuldades trazem
Nestes momentos vocecirc precisa e tem
a oportunidade de revisitar os diversos
processos da empresa de forma a otimizar
os recursos disponiacuteveis visando reduzir
os custos de seus produtos para manter a
competitividade ou em muitos casos a
sobrevivecircncia no mercado Os momentos
difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade
de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada
vez mais com cada vez menos
Nesse tipo de produccedilatildeo qual a
importacircncia das estradas de uso florestal
Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada
a produccedilatildeo tanto para o suprimento
de madeira nas unidades de produccedilatildeo
quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom
planejamento do traccedilado aliado a uma boa
estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo
permite a continuidade da operaccedilatildeo durante
todo o ano todo Aleacutem de amenizar os
possiacuteveis impactos ambientais reduzir os
custos com logiacutestica e gargalos nas diversas
operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura
12 ENTREVISTAB FOREST
colheita e transporte de madeira ou carvatildeo
A empresa possui trabalhos sociais Pode
contar um pouco sobre eles
Seguindo os princiacutepios norteadores
ideais sociais e a visatildeo humanista de seu
instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso
com a responsabilidade social por meio
do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute
composto por accedilotildees e projetos que visam
o progresso econocircmico-social e melhoria
da qualidade de vida por meio do fomento agrave
educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente
desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao
todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam
23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais
localizadas na regiatildeo metropolitana de
Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e
Centro-Sul do estado da Bahia
Aleacutem disso a Companhia possui uma
estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma
Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A
Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para
atender crianccedilas e jovens carentes dos
municiacutepios do Nordeste brasileiro com o
propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de
qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos
capazes de exercer a cidadania a eacutetica a
cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao
ser humano
Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF
(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de
Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute
trabalhando para melhorar o setor florestal
no Estado
A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no
contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor
florestal de forma a manter uma voz forte
e permanente junto aos agentes puacuteblicos e
agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de
problemas de diversas naturezas tais como
legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila
patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os
mitos da cultura do eucalipto dentre outros
Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo
dos diversos produtores florestais e na busca
de soluccedilotildees para seus interesses tanto
coletivamente como em alguns casos de
forma individualizada
Podemos afirmar com muita seguranccedila
que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF
o setor florestal conquistou seu espaccedilo e
respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela
vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura
do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia
social ambiental e principalmente
econocircmica deste segmento no Estado
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel
Fale hoje mesmo com um consultor e descubra
o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
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e Ec
onocircm
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oacutecios
Ltda
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osto
de 20
14 In
stitut
o Bras
ileiro
de Ge
ograf
ia e E
statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
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18 MESES
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OU
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Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
8 ENTREVISTAB FOREST
Experiecircncia e visatildeo de mercadoSebastiatildeo da Cruz Andrade Diretor Florestal da Ferbasa
Haacute mais de 30 anos no setor florestal Se-
bastiatildeo da Cruz Andrade diretor florestal da
Ferbasa acredita que comeccedilou no meio por
acaso Mas a paixatildeo pelo setor o motivou
a continuar As experiecircncias vividas contri-
buiacuteram natildeo apenas para seu aprendizado e
crescimento profissional mas tambeacutem para
o pessoal Na entrevista exclusiva ele conta
como a empresa que atua na aacuterea de meta-
lurgia encontrou no carvatildeo vegetal prove-
niente de florestas plantadas a opccedilatildeo ideal
para as operaccedilotildees da empresa Confira
Sempre quis ser engenheiro florestal
Como sua histoacuteria com o setor comeccedilou
Em 1985 quando estudava Teacutecnico Agriacute-
cola pela Escola Agroteacutecnica de Rio Pomba
(MG) fui selecionado para estagiar em uma
empresa de celulose no Norte da Bahia a
Copener Florestal Ao final do estaacutegio con-
tinuei trabalhando na empresa por cerca de
seis anos durante os quais obtive grande
aprendizado e identifiquei a minha vocaccedilatildeo
para o setor florestal
Quando percebi que os horizontes de
crescimento e aprendizagem profissional
com o niacutevel meacutedio estavam se estreitando
decidi deixar o mercado de trabalho para
cursar Engenharia Florestal na Universidade
Federal de Viccedilosa onde ingressei em 1991
Posso dizer que comecei a atuaccedilatildeo no
setor florestal por um mero acaso e depois
continuei motivado por uma paixatildeo tanto
pelo setor quanto pelas empresas florestais
que tenho tido a oportunidade de trabalhar
Em todas elas o ambiente contribuiu e vem
contribuindo muito para o meu aprendizado
e crescimento enquanto profissional e prin-
cipalmente como pessoa
Depois da universidade por quais
empresas passou
Durante minha graduaccedilatildeo fui entendendo
cientificamente as atividades que realizava na
praacutetica como teacutecnico o que me entusiasmou
ainda mais com o curso e o setor Ao fim
da graduaccedilatildeo (1995) iniciei imediatamente
o mestrado em Ciecircncia Florestal o qual
8 ENTREVISTAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoO cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresardquo
Sebastiatildeo da Cruz Andrade
10 ENTREVISTAB FOREST
ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor
comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas
dentro dos fornosrdquo
concluiacute em 1997
Passada a boa fase de universidade
arrumei as malas e fui trabalhar na mesma
empresa em que comecei minha carreira
onde fiquei por mais oito anos e consegui
uma grande alavancagem profissional Apoacutes
este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar
na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos
Atualmente trabalho na aacuterea florestal da
Ferbasa onde desejo permanecer por
muitos anos
A Ferbasa eacute uma empresa produtora
de ferro que passou a fazer o plantio de
eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo
vegetal na deacutecada de 70 Como esta
decisatildeo foi tomada
A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como
objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como
elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo
de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era
utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo
mas atualmente eacute utilizado como redutor na
produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio
A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base
de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo
da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes
renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees
tem melhor comportamento em termos de
reatividade no processo de transformaccedilatildeo
do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem
disto o cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresa
Qual a importacircncia de um bom
planejamento florestal para ter como
produto final o carvatildeo vegetal de qualidade
Toda estrateacutegia de suprimento de uma
induacutestria tem como base o planejamento
de curto meacutedio e longo prazo No caso
11ENTREVISTA B FOREST
florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas
premissas de consumo industrial em termos
quantitativos e qualitativos a aacuterea pode
manejar florestas com as caracteriacutesticas
mais adequadas para o suprimento desta
demanda
O planejamento deve servir como uma
cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia
de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo
vegetal para a nossa induacutestria deve ser
direcionada pela aacuterea de planejamento que
identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada
e conduzida anualmente Bem como indica
a aacuterea para a colheita da madeira visando
o suprimento das unidades de produccedilatildeo de
carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada
a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo
alinhada ao manejo que maximiza o valor
das florestas
Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal
Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica
nacional e internacional houve uma forte
retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e
metalurgia Tal fato levou o mercado de
carvatildeo a uma forte queda nas demandas e
preccedilos Neste momento podemos afirmar
que este mercado natildeo estaacute sendo nada
atrativo para o produtor poreacutem muito
favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave
conhecida lei da oferta e demanda
Quais as oportunidades que as
dificuldades trazem
Nestes momentos vocecirc precisa e tem
a oportunidade de revisitar os diversos
processos da empresa de forma a otimizar
os recursos disponiacuteveis visando reduzir
os custos de seus produtos para manter a
competitividade ou em muitos casos a
sobrevivecircncia no mercado Os momentos
difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade
de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada
vez mais com cada vez menos
Nesse tipo de produccedilatildeo qual a
importacircncia das estradas de uso florestal
Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada
a produccedilatildeo tanto para o suprimento
de madeira nas unidades de produccedilatildeo
quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom
planejamento do traccedilado aliado a uma boa
estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo
permite a continuidade da operaccedilatildeo durante
todo o ano todo Aleacutem de amenizar os
possiacuteveis impactos ambientais reduzir os
custos com logiacutestica e gargalos nas diversas
operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura
12 ENTREVISTAB FOREST
colheita e transporte de madeira ou carvatildeo
A empresa possui trabalhos sociais Pode
contar um pouco sobre eles
Seguindo os princiacutepios norteadores
ideais sociais e a visatildeo humanista de seu
instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso
com a responsabilidade social por meio
do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute
composto por accedilotildees e projetos que visam
o progresso econocircmico-social e melhoria
da qualidade de vida por meio do fomento agrave
educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente
desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao
todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam
23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais
localizadas na regiatildeo metropolitana de
Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e
Centro-Sul do estado da Bahia
Aleacutem disso a Companhia possui uma
estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma
Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A
Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para
atender crianccedilas e jovens carentes dos
municiacutepios do Nordeste brasileiro com o
propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de
qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos
capazes de exercer a cidadania a eacutetica a
cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao
ser humano
Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF
(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de
Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute
trabalhando para melhorar o setor florestal
no Estado
A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no
contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor
florestal de forma a manter uma voz forte
e permanente junto aos agentes puacuteblicos e
agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de
problemas de diversas naturezas tais como
legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila
patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os
mitos da cultura do eucalipto dentre outros
Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo
dos diversos produtores florestais e na busca
de soluccedilotildees para seus interesses tanto
coletivamente como em alguns casos de
forma individualizada
Podemos afirmar com muita seguranccedila
que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF
o setor florestal conquistou seu espaccedilo e
respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela
vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura
do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia
social ambiental e principalmente
econocircmica deste segmento no Estado
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel
Fale hoje mesmo com um consultor e descubra
o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
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e Ec
onocircm
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oacutecios
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de Ge
ograf
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statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
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18 MESES
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
9ENTREVISTA B FOREST9ENTREVISTA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
ldquoO cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresardquo
Sebastiatildeo da Cruz Andrade
10 ENTREVISTAB FOREST
ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor
comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas
dentro dos fornosrdquo
concluiacute em 1997
Passada a boa fase de universidade
arrumei as malas e fui trabalhar na mesma
empresa em que comecei minha carreira
onde fiquei por mais oito anos e consegui
uma grande alavancagem profissional Apoacutes
este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar
na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos
Atualmente trabalho na aacuterea florestal da
Ferbasa onde desejo permanecer por
muitos anos
A Ferbasa eacute uma empresa produtora
de ferro que passou a fazer o plantio de
eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo
vegetal na deacutecada de 70 Como esta
decisatildeo foi tomada
A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como
objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como
elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo
de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era
utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo
mas atualmente eacute utilizado como redutor na
produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio
A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base
de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo
da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes
renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees
tem melhor comportamento em termos de
reatividade no processo de transformaccedilatildeo
do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem
disto o cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresa
Qual a importacircncia de um bom
planejamento florestal para ter como
produto final o carvatildeo vegetal de qualidade
Toda estrateacutegia de suprimento de uma
induacutestria tem como base o planejamento
de curto meacutedio e longo prazo No caso
11ENTREVISTA B FOREST
florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas
premissas de consumo industrial em termos
quantitativos e qualitativos a aacuterea pode
manejar florestas com as caracteriacutesticas
mais adequadas para o suprimento desta
demanda
O planejamento deve servir como uma
cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia
de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo
vegetal para a nossa induacutestria deve ser
direcionada pela aacuterea de planejamento que
identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada
e conduzida anualmente Bem como indica
a aacuterea para a colheita da madeira visando
o suprimento das unidades de produccedilatildeo de
carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada
a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo
alinhada ao manejo que maximiza o valor
das florestas
Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal
Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica
nacional e internacional houve uma forte
retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e
metalurgia Tal fato levou o mercado de
carvatildeo a uma forte queda nas demandas e
preccedilos Neste momento podemos afirmar
que este mercado natildeo estaacute sendo nada
atrativo para o produtor poreacutem muito
favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave
conhecida lei da oferta e demanda
Quais as oportunidades que as
dificuldades trazem
Nestes momentos vocecirc precisa e tem
a oportunidade de revisitar os diversos
processos da empresa de forma a otimizar
os recursos disponiacuteveis visando reduzir
os custos de seus produtos para manter a
competitividade ou em muitos casos a
sobrevivecircncia no mercado Os momentos
difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade
de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada
vez mais com cada vez menos
Nesse tipo de produccedilatildeo qual a
importacircncia das estradas de uso florestal
Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada
a produccedilatildeo tanto para o suprimento
de madeira nas unidades de produccedilatildeo
quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom
planejamento do traccedilado aliado a uma boa
estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo
permite a continuidade da operaccedilatildeo durante
todo o ano todo Aleacutem de amenizar os
possiacuteveis impactos ambientais reduzir os
custos com logiacutestica e gargalos nas diversas
operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura
12 ENTREVISTAB FOREST
colheita e transporte de madeira ou carvatildeo
A empresa possui trabalhos sociais Pode
contar um pouco sobre eles
Seguindo os princiacutepios norteadores
ideais sociais e a visatildeo humanista de seu
instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso
com a responsabilidade social por meio
do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute
composto por accedilotildees e projetos que visam
o progresso econocircmico-social e melhoria
da qualidade de vida por meio do fomento agrave
educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente
desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao
todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam
23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais
localizadas na regiatildeo metropolitana de
Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e
Centro-Sul do estado da Bahia
Aleacutem disso a Companhia possui uma
estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma
Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A
Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para
atender crianccedilas e jovens carentes dos
municiacutepios do Nordeste brasileiro com o
propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de
qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos
capazes de exercer a cidadania a eacutetica a
cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao
ser humano
Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF
(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de
Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute
trabalhando para melhorar o setor florestal
no Estado
A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no
contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor
florestal de forma a manter uma voz forte
e permanente junto aos agentes puacuteblicos e
agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de
problemas de diversas naturezas tais como
legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila
patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os
mitos da cultura do eucalipto dentre outros
Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo
dos diversos produtores florestais e na busca
de soluccedilotildees para seus interesses tanto
coletivamente como em alguns casos de
forma individualizada
Podemos afirmar com muita seguranccedila
que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF
o setor florestal conquistou seu espaccedilo e
respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela
vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura
do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia
social ambiental e principalmente
econocircmica deste segmento no Estado
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel
Fale hoje mesmo com um consultor e descubra
o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
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oacutecios
Ltda
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de 20
14 In
stitut
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ileiro
de Ge
ograf
ia e E
statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
10 ENTREVISTAB FOREST
ldquoO carvatildeo vegetal eacute uma mateacuteria-prima de fonte renovaacutevel e que em algumas situaccedilotildees tem melhor
comportamento em termos de reatividade no processo de transformaccedilatildeo do mineacuterio em ligas
dentro dos fornosrdquo
concluiacute em 1997
Passada a boa fase de universidade
arrumei as malas e fui trabalhar na mesma
empresa em que comecei minha carreira
onde fiquei por mais oito anos e consegui
uma grande alavancagem profissional Apoacutes
este periacuteodo tive a oportunidade de trabalhar
na Aracruz (atual Fibria) por quase 10 anos
Atualmente trabalho na aacuterea florestal da
Ferbasa onde desejo permanecer por
muitos anos
A Ferbasa eacute uma empresa produtora
de ferro que passou a fazer o plantio de
eucalipto para a produccedilatildeo de carvatildeo
vegetal na deacutecada de 70 Como esta
decisatildeo foi tomada
A implantaccedilatildeo de eucalipto teve como
objetivo a produccedilatildeo de carvatildeo vegetal como
elemento redutor no processo de fabricaccedilatildeo
de liga Inicialmente o carvatildeo vegetal era
utilizado na produccedilatildeo de liga de ferrocromo
mas atualmente eacute utilizado como redutor na
produccedilatildeo de liga de ferrosiliacutecio
A decisatildeo pelo uso do redutor agrave base
de florestas plantadas ocorreu em funccedilatildeo
da mateacuteria-prima ser proveniente de fontes
renovaacuteveis e que em algumas situaccedilotildees
tem melhor comportamento em termos de
reatividade no processo de transformaccedilatildeo
do mineacuterio em ligas dentro dos fornos Aleacutem
disto o cultivo de floresta contribui para o
balanccedilo de carbono da empresa
Qual a importacircncia de um bom
planejamento florestal para ter como
produto final o carvatildeo vegetal de qualidade
Toda estrateacutegia de suprimento de uma
induacutestria tem como base o planejamento
de curto meacutedio e longo prazo No caso
11ENTREVISTA B FOREST
florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas
premissas de consumo industrial em termos
quantitativos e qualitativos a aacuterea pode
manejar florestas com as caracteriacutesticas
mais adequadas para o suprimento desta
demanda
O planejamento deve servir como uma
cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia
de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo
vegetal para a nossa induacutestria deve ser
direcionada pela aacuterea de planejamento que
identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada
e conduzida anualmente Bem como indica
a aacuterea para a colheita da madeira visando
o suprimento das unidades de produccedilatildeo de
carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada
a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo
alinhada ao manejo que maximiza o valor
das florestas
Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal
Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica
nacional e internacional houve uma forte
retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e
metalurgia Tal fato levou o mercado de
carvatildeo a uma forte queda nas demandas e
preccedilos Neste momento podemos afirmar
que este mercado natildeo estaacute sendo nada
atrativo para o produtor poreacutem muito
favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave
conhecida lei da oferta e demanda
Quais as oportunidades que as
dificuldades trazem
Nestes momentos vocecirc precisa e tem
a oportunidade de revisitar os diversos
processos da empresa de forma a otimizar
os recursos disponiacuteveis visando reduzir
os custos de seus produtos para manter a
competitividade ou em muitos casos a
sobrevivecircncia no mercado Os momentos
difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade
de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada
vez mais com cada vez menos
Nesse tipo de produccedilatildeo qual a
importacircncia das estradas de uso florestal
Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada
a produccedilatildeo tanto para o suprimento
de madeira nas unidades de produccedilatildeo
quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom
planejamento do traccedilado aliado a uma boa
estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo
permite a continuidade da operaccedilatildeo durante
todo o ano todo Aleacutem de amenizar os
possiacuteveis impactos ambientais reduzir os
custos com logiacutestica e gargalos nas diversas
operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura
12 ENTREVISTAB FOREST
colheita e transporte de madeira ou carvatildeo
A empresa possui trabalhos sociais Pode
contar um pouco sobre eles
Seguindo os princiacutepios norteadores
ideais sociais e a visatildeo humanista de seu
instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso
com a responsabilidade social por meio
do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute
composto por accedilotildees e projetos que visam
o progresso econocircmico-social e melhoria
da qualidade de vida por meio do fomento agrave
educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente
desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao
todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam
23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais
localizadas na regiatildeo metropolitana de
Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e
Centro-Sul do estado da Bahia
Aleacutem disso a Companhia possui uma
estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma
Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A
Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para
atender crianccedilas e jovens carentes dos
municiacutepios do Nordeste brasileiro com o
propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de
qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos
capazes de exercer a cidadania a eacutetica a
cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao
ser humano
Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF
(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de
Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute
trabalhando para melhorar o setor florestal
no Estado
A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no
contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor
florestal de forma a manter uma voz forte
e permanente junto aos agentes puacuteblicos e
agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de
problemas de diversas naturezas tais como
legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila
patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os
mitos da cultura do eucalipto dentre outros
Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo
dos diversos produtores florestais e na busca
de soluccedilotildees para seus interesses tanto
coletivamente como em alguns casos de
forma individualizada
Podemos afirmar com muita seguranccedila
que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF
o setor florestal conquistou seu espaccedilo e
respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela
vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura
do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia
social ambiental e principalmente
econocircmica deste segmento no Estado
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel
Fale hoje mesmo com um consultor e descubra
o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
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Estud
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ograf
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tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
11ENTREVISTA B FOREST
florestal isto natildeo eacute diferente e com base nas
premissas de consumo industrial em termos
quantitativos e qualitativos a aacuterea pode
manejar florestas com as caracteriacutesticas
mais adequadas para o suprimento desta
demanda
O planejamento deve servir como uma
cabine de comando Isto eacute toda estrateacutegia
de produccedilatildeo e abastecimento de carvatildeo
vegetal para a nossa induacutestria deve ser
direcionada pela aacuterea de planejamento que
identifica a necessidade da aacuterea a ser plantada
e conduzida anualmente Bem como indica
a aacuterea para a colheita da madeira visando
o suprimento das unidades de produccedilatildeo de
carvatildeo Esta estrateacutegia deve estar vinculada
a uma visatildeo de curto meacutedio e longo prazo
alinhada ao manejo que maximiza o valor
das florestas
Como estaacute o mercado de carvatildeo vegetal
Em funccedilatildeo da atual conjuntura econocircmica
nacional e internacional houve uma forte
retraccedilatildeo nas induacutestrias de siderurgia e
metalurgia Tal fato levou o mercado de
carvatildeo a uma forte queda nas demandas e
preccedilos Neste momento podemos afirmar
que este mercado natildeo estaacute sendo nada
atrativo para o produtor poreacutem muito
favoraacutevel aos compradores obedecendo agrave
conhecida lei da oferta e demanda
Quais as oportunidades que as
dificuldades trazem
Nestes momentos vocecirc precisa e tem
a oportunidade de revisitar os diversos
processos da empresa de forma a otimizar
os recursos disponiacuteveis visando reduzir
os custos de seus produtos para manter a
competitividade ou em muitos casos a
sobrevivecircncia no mercado Os momentos
difiacuteceis sempre nos trazem a oportunidade
de aprender e a reflexatildeo de como fazer cada
vez mais com cada vez menos
Nesse tipo de produccedilatildeo qual a
importacircncia das estradas de uso florestal
Elas satildeo o trajeto por onde seraacute escoada
a produccedilatildeo tanto para o suprimento
de madeira nas unidades de produccedilatildeo
quanto do carvatildeo para a induacutestria Um bom
planejamento do traccedilado aliado a uma boa
estrutura de construccedilatildeo e manutenccedilatildeo
permite a continuidade da operaccedilatildeo durante
todo o ano todo Aleacutem de amenizar os
possiacuteveis impactos ambientais reduzir os
custos com logiacutestica e gargalos nas diversas
operaccedilotildees florestais tanto de silvicultura
12 ENTREVISTAB FOREST
colheita e transporte de madeira ou carvatildeo
A empresa possui trabalhos sociais Pode
contar um pouco sobre eles
Seguindo os princiacutepios norteadores
ideais sociais e a visatildeo humanista de seu
instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso
com a responsabilidade social por meio
do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute
composto por accedilotildees e projetos que visam
o progresso econocircmico-social e melhoria
da qualidade de vida por meio do fomento agrave
educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente
desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao
todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam
23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais
localizadas na regiatildeo metropolitana de
Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e
Centro-Sul do estado da Bahia
Aleacutem disso a Companhia possui uma
estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma
Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A
Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para
atender crianccedilas e jovens carentes dos
municiacutepios do Nordeste brasileiro com o
propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de
qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos
capazes de exercer a cidadania a eacutetica a
cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao
ser humano
Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF
(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de
Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute
trabalhando para melhorar o setor florestal
no Estado
A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no
contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor
florestal de forma a manter uma voz forte
e permanente junto aos agentes puacuteblicos e
agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de
problemas de diversas naturezas tais como
legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila
patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os
mitos da cultura do eucalipto dentre outros
Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo
dos diversos produtores florestais e na busca
de soluccedilotildees para seus interesses tanto
coletivamente como em alguns casos de
forma individualizada
Podemos afirmar com muita seguranccedila
que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF
o setor florestal conquistou seu espaccedilo e
respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela
vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura
do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia
social ambiental e principalmente
econocircmica deste segmento no Estado
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel
Fale hoje mesmo com um consultor e descubra
o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
ioamb
iental
e Ec
onocircm
ico da
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oacutecios
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14 In
stitut
o Bras
ileiro
de Ge
ograf
ia e E
statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
12 ENTREVISTAB FOREST
colheita e transporte de madeira ou carvatildeo
A empresa possui trabalhos sociais Pode
contar um pouco sobre eles
Seguindo os princiacutepios norteadores
ideais sociais e a visatildeo humanista de seu
instituidor a Ferbasa afirma seu compromisso
com a responsabilidade social por meio
do Programa Aqui Tem Ferbasa O qual eacute
composto por accedilotildees e projetos que visam
o progresso econocircmico-social e melhoria
da qualidade de vida por meio do fomento agrave
educaccedilatildeo esporte cultura meio ambiente
desenvolvimento rural e comunitaacuterio Ao
todo satildeo 11 projetos sociais que beneficiam
23 municiacutepios e vaacuterias comunidades rurais
localizadas na regiatildeo metropolitana de
Salvador no Litoral Norte Centro-Norte e
Centro-Sul do estado da Bahia
Aleacutem disso a Companhia possui uma
estrutura societaacuteria uacutenica na qual uma
Fundaccedilatildeo eacute sua principal acionista A
Fundaccedilatildeo Joseacute Carvalho foi criada para
atender crianccedilas e jovens carentes dos
municiacutepios do Nordeste brasileiro com o
propoacutesito de lhes oferecer educaccedilatildeo de
qualidade voltada agrave formaccedilatildeo de indiviacuteduos
capazes de exercer a cidadania a eacutetica a
cooperaccedilatildeo a solidariedade e o respeito ao
ser humano
Vocecirc faz parte da diretoria da ABAF
(Associaccedilatildeo Baiana das Empresas de
Base Florestal) Como a Associaccedilatildeo estaacute
trabalhando para melhorar o setor florestal
no Estado
A ABAF tem uma forte atuaccedilatildeo no
contexto poliacutetico e estrateacutegico do setor
florestal de forma a manter uma voz forte
e permanente junto aos agentes puacuteblicos e
agrave sociedade visando facilitar a soluccedilatildeo de
problemas de diversas naturezas tais como
legislaccedilatildeo florestal infraestrutura seguranccedila
patrimonial comunicaccedilatildeo debater sobre os
mitos da cultura do eucalipto dentre outros
Aleacutem disso a Associaccedilatildeo atua na integraccedilatildeo
dos diversos produtores florestais e na busca
de soluccedilotildees para seus interesses tanto
coletivamente como em alguns casos de
forma individualizada
Podemos afirmar com muita seguranccedila
que nestes 12 anos de atuaccedilatildeo da ABAF
o setor florestal conquistou seu espaccedilo e
respeito no estado da Bahia Natildeo soacute pela
vocaccedilatildeo ambiental desta regiatildeo na cultura
do eucalipto mas tambeacutem pela importacircncia
social ambiental e principalmente
econocircmica deste segmento no Estado
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
Tigercat estatildeo disponiacuteveis em seu revendedor exclusivo - A Tracbel
Fale hoje mesmo com um consultor e descubra
o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
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iental
e Ec
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oacutecios
Ltda
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de 20
14 In
stitut
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ileiro
de Ge
ograf
ia e E
statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
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wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
13ENTREVISTA B FOREST
MAIS ROBUSTEZ E DESEMPENHO
PARA DAR AQUELA
FORCcedilA NA SUA PRODUCcedilAtildeO
FELLER 870CTotalmente adaptados agrave condiccedilotildees brasileiras e apontados
como as melhores opccedilotildees para o segmento fl orestal os equipamentos
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o que esses equipamentos podem fazer pela sua produccedilatildeo
TIGERCAT Eacute NA TRACBEL
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
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Estud
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ograf
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statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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Foto Komatsu
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
14 PRINCIPALB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
ioamb
iental
e Ec
onocircm
ico da
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statildeo e
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oacutecios
Ltda
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de 20
14 In
stitut
o Bras
ileiro
de Ge
ograf
ia e E
statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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18 MESES
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() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
15PRINCIPAL B FOREST
Muito se discute sobre as mudanccedilas no genoma de uma planta mas pouco sabe-se
sobre o tema A clonagem jaacute eacute amplamente utilizada nos plantios agora a transgenia passa
a fazer parte das pesquisas e comeccedila a ser avaliada no Brasil
Aacutervores geneticamente modificadas biotecnologia aplicada aos plantios florestais
Foto Divulgaccedilatildeo
15PRINCIPAL B FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
ioamb
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oacutecios
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14 In
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de Ge
ograf
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statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
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3000HORAS()
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
16 PRINCIPALB FOREST
Teacutecnicas de melhoria geneacutetica se fa-
zem cada vez mais presentes nas
florestas plantadas Por proporciona-
rem maior homogeneidade e produtividade
ao cultivo os clones satildeo amplamente utiliza-
dos haacute anos nos plantios Recentemente as
mudas transgecircnicas entraram em pauta no
setor florestal A solicitaccedilatildeo da Suzano Ce-
lulose e Papel para plantar eucalipto trans-
gecircnico a invasatildeo do MST (Movimento dos
Sem Terra) ao centro de pesquisa da Futura-
Gene (empresa da Suzano para pesquisas e
biotecnologia) o protesto em frente ao CT-
NBio (Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biosse-
guranccedila) e posterior aprovaccedilatildeo pela mesma
comissatildeo geraram duacutevidas sobre o que satildeo
modificaccedilotildees geneacuteticas e suas implicaccedilotildees
De acordo com Eugenio Ulian vice-pre-
sidente de assuntos regulatoacuterios da Futura-
Gene organismos geneticamente modifica-
dos satildeo aqueles cujo material geneacutetico foi
alterado para apresentar alguma caracteriacutes-
tica especiacutefica ldquoPor meio de teacutecnicas de en-
genharia geneacutetica genes selecionados com
interesse para a produccedilatildeo processamento
ou consumo de culturas ou produtos satildeo
transferidos de um organismo para outro A
teacutecnica pode ser aplicada em plantas ani-
mais e microrganismosrdquo esclarece
Em outras palavras uma aacutervore geneti-
camente modificada conhecida tambeacutem
como GM recebe uma caracteriacutestica adicio-
nal por meio de um procedimento de trans-
genia no qual ao inveacutes de utilizar o meacutetodo
tradicional de cruzar aacutervores e passar carac-
teriacutesticas dos genitores para os descenden-
tes de uma maneira natural eacute utilizada uma
metodologia de biotecnologia
Melhorias
Mas entatildeo quais as vantagens em mo-
dificar a geneacutetica das plantas Giancar-
lo Pasquali professor doutor associado
ao Departamento de Biologia Molecular e
Biotecnologia do Instituto de Biociecircncias e
pesquisador do Centro de Biotecnologia da
UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande
do Sul) explica que o melhoramento geneacute-
tico claacutessico de aacutervores busca desenvolver
linhagens mais produtivas resistentes agraves do-
enccedilas e pragas mais tolerantes aos estresses
ambientais como frio seca e salinidade en-
tre outros
ldquoNo caso de aacutervores GM destinadas agrave pro-
duccedilatildeo de celulose e papel os objetivos de
se empregar a engenharia geneacutetica estatildeo fo-
cados em obter linhagens com crescimento
mais acelerado maior quantidade de madei-
ra durante o mesmo periacuteodo de cultivo com
composiccedilatildeo da madeira alterada Ou seja
aacutervores com maior teor de celulose e me-
nor teor de lignina ou com tipos de lignina
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
ioamb
iental
e Ec
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ico da
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de Ge
ograf
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statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
17PRINCIPAL B FOREST
ldquoTodo transgecircnico eacute um clone mas nem todo clone eacute
transgecircnicordquo
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
ioamb
iental
e Ec
onocircm
ico da
Apli
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nolog
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oacutecios
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de 20
14 In
stitut
o Bras
ileiro
de Ge
ograf
ia e E
statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
18 PRINCIPALB FOREST
facilmente separaacuteveis da celulose com tole-
racircncia ao frio e com resistecircncia aos insetos-
-pragardquo completa
Inuacutemeras plantas jaacute foram modificadas
geneticamente no mundo todo Foram ava-
liadas e aprovadas e se encontram presentes
em nosso dia a dia seja na alimentaccedilatildeo na
medicina ou em produtos industrializados
Alguns exemplos de culturas que jaacute apresen-
tam variedades aprovadas satildeo arroz feijatildeo
canola milho soja algodatildeo batata berinje-
la beterraba melatildeo mamatildeo papaia tomate
e trigo
No entanto Daacuterio Grattapaglia pesqui-
sador da Embrapa Recursos Geneacuteticos e
Biotecnologia explica que ao contraacuterio das
culturas anuais a transgenia em aacutervores ain-
da natildeo eacute comumente utilizada no Brasil e
no mundo ldquoO uacutenico lugar que jaacute foi aplicada
ateacute hoje foi na China e ainda em uma escala
muito pequenardquo O gecircnero ao que ele se re-
fere eacute o aacutelamo Fora ele outras aacutervores natildeo
destinadas agrave produccedilatildeo de madeira mas sim
de frutas como maccedilatilde e ameixa foram libera-
das nos Estados Unidos
De acordo com Eugenio Ulian o eucalip-
to com aumento de produtividade da Futu-
raGene eacute o primeiro evento do gecircnero ge-
neticamente modificado a ser aprovado para
fins comerciais no mundo
Pesquisas
Giancarlo Pasquali conta que vaacuterias es-
peacutecies florestais e frutiacuteferas estatildeo sendo de-
senvolvidas em pesquisas no Brasil com fins
exclusivamente cientiacuteficos ou com a inten-
ccedilatildeo futura de lanccedilamento comercial ldquoNes-
tes estudos destacam-se o eucalipto com
toleracircncia ao frio crescimento mais raacutepido e
com composiccedilatildeo da madeira alterada (ligni-
na reduzida ou modificada)rdquo
Satildeo elas
- Castanheiro americano (Castanea den-
tata) e o olmo ou ulmeiro (Ulmus minor lsquoAti-
niarsquo) para adquirir resistecircncia a fungos que
dizimam populaccedilotildees naturais destas arboacutere-
as no Hemisfeacuterio Norte
- Laranjeiras (Citrus x sinensis e hiacutebridos)
e outros ciacutetricos para adquirir resistecircncia a
viacuterus
- Bananeiras (Musa accuminata e hiacutebri-
dos)
- Cacaueiros (Theobroma cacao) para
adquirir resistecircncia a fungos
Jaacute a Futuragene tem pesquisas exclusivas
em eucalipto Eugenio explica que a empre-
sa busca resultados em duas frentes
- Aumento de produtividade durante o
crescimento da planta e melhor capacidade
de processamento apoacutes a colheita
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
ioamb
iental
e Ec
onocircm
ico da
Apli
caccedilatilde
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iotec
nolog
ia em
Plan
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Poumlyry
Consu
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statildeo e
Neg
oacutecios
Ltda
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osto
de 20
14 In
stitut
o Bras
ileiro
de Ge
ograf
ia e E
statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
19PRINCIPAL B FOREST
Produzir mais madeira de forma sustentaacutevel eacute um desafiomundial Uma nova tecnologia desenvolvida pelaFuturaGene pode fazer do Brasil um novomodelo no setor florestalOs benefiacutecios dessa inovaccedilatildeo satildeo muitos nosacircmbitos social econocircmico e ambientalEntenda isso em nuacutemeros
O PAPEL DO EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADONA PRODUCcedilAtildeO FLORESTAL BRASILEIRA
EUCALIPTOCONVENCIONAL
EUCALIPTO GENETICAMENTE MODIFICADO
CAPTURA DEGAacuteS CARBOcircNICO
TEMPO DE MATURACcedilAtildeO
VOLUME DE PRODUCcedilAtildeO
AacuteREA NECESSAacuteRIA PARASUPRIR DEMANDA
GERACcedilAtildeO DE EMPREGOS
LUCRATIVIDADEDO PRODUTOR RURAL
FIXACcedilAtildeO DEPESSOAS NO CAMPO
COMPETITIVIDADEDO SETOR FLORESTAL
Leva 7 anospara atingir o ponto de colheita
Em 55 anos jaacutetem o mesmo tamanhodo convencional
Economia de 1 anoe meio emrecursos de produccedilatildeo
159 milhotildees de msup3anode madeira em 51 milhotildees
de hectares de terra
185 milhotildeesde msup3ano de madeira na mesma aacuterea
Mais de 15de aumento
31 milhotildees de hectaresde aacuterea total para suprir60 milhotildees de msup3 de madeira
27 milhotildees de hectares para suprir a mesma demanda
Cerca de 240 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
270 toneladasde CO por hectare por ciclo de 7 anos
Aumento de 12
44 milhotildees de empregos
51 milhotildeesde empregos
Aumento de700 mil + que a populaccedilatildeo de Ribeiratildeo PretoSP
R$ 700 hectareano R$ 900 hectareano
28 de aumentoPequenos produtores teratildeo livre acesso agrave tecnologia
33 milhotildeesde pessoas
42 milhotildeesde pessoas
Manutenccedilatildeo de970 mil pessoasem suas comunidadesde origem
Custo de produccedilatildeo de madeiraUS$ 4600msup3 US$ 3500msup3 Reduccedilatildeo de
mais de20
O eucalipto geneticamente modificado pode contribuir para os setores de papel e celulose moveleiro sideruacutergicoconstruccedilatildeo civil bioenergia e bioprodutos
Estimativa do uso do Eucalipto Geneticamente Modificado no Brasil no ano de 2050Os indicadores natildeo satildeo necessariamente complementares
FONT
ES In
dicad
ores c
om ba
se no
Estud
o Soc
ioamb
iental
e Ec
onocircm
ico da
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iotec
nolog
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Plan
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Poumlyry
Consu
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Neg
oacutecios
Ltda
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de ag
osto
de 20
14 In
stitut
o Bras
ileiro
de Ge
ograf
ia e E
statiacutes
tica -
IBGE
Reduccedilatildeo de 13
2 2
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
20 PRINCIPALB FOREST
- Proteccedilatildeo de cultivos para defendecirc-los
de ameaccedilas causadas por pragas e doenccedilas
mudanccedilas climaacuteticas ou diminuiccedilatildeo de re-
cursos naturais aleacutem de possibilitar o uso de
aacutereas marginais ou a recuperaccedilatildeo de aacutereas
degradadas
Legislaccedilatildeo
Por ser um tema polecircmico a modificaccedilatildeo
geneacutetica independente do organismo deve
ser submetida a uma legislaccedilatildeo especiacutefica
No Brasil as normas regulamentadoras jaacute
existem haacute mais de 20 anos Todas as pesqui-
sas com organismos geneticamente modifi-
cados devem seguir a Lei de Biosseguranccedila
Brasileira (Lei no 11105) e passam pela anaacute-
lise da CTNBio cuja legitimidade eacute avaliada
pelos 27 titulares e 27 suplentes todos com
tiacutetulo de doutorado em aacutereas relacionadas agrave
biotecnologia ldquoAs decisotildees do conselho satildeo
tomadas de maneira democraacutetica sempre
baseadas no melhor uso do conhecimento
cientiacutefico e levando em conta o Princiacutepio da
Precauccedilatildeordquo conta o vice-presidente de as-
suntos regulatoacuterios da Futuragene
Daacuterio Grattapaglia acredita que as leis que
regem a biotecnologia brasileira satildeo bem
propostas ldquoExiste um rigor teacutecnico legal para
que as pesquisas necessaacuterias e a venda co-
mercial sejam feitas de forma corretardquo Isso
acontece justamente para que natildeo ocorram
casos similares ao da Suzano
Entenda o caso do eucalipto
No dia 05 de marccedilo cerca de mil mulhe-
res militantes do MST (Movimento dos Sem
Terra) ocuparam um centro de pesquisa da
empresa Futuragene em Itapetininga (SP)
destruindo um importante banco geneacutetico
O ato ocorreu no mesmo dia em que a libe-
raccedilatildeo comercial do eucalipto geneticamen-
te modificado seria analisada pela CTNBio
(Comissatildeo Teacutecnica Nacional de Biossegu-
ranccedila) que pertence ao Ministeacuterio da Ciecircn-
cia Tecnologia e Inovaccedilatildeo
O MST alegou que o melhoramento ge-
Foto Divulgaccedilatildeo Futura Gene
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
21PRINCIPAL B FOREST
neacutetico do eucalipto H421 geraria impactos
negativos ao meio ambiente contaminando
a produccedilatildeo de mel brasileira necessitando
maior consumo de aacutegua e de agrotoacutexicos
Em relaccedilatildeo agrave falta de aacutegua que eacute aponta-
da como consequecircncia da plantaccedilatildeo deste
eucalipto o professor da Esalq Hilton Tha-
deu Zarate Couto afirma que ao contraacuterio
do que as pessoas dizem ele natildeo some com
a aacutegua ldquoEm seu ciclo ele faz com que a aacutegua
vaacute para a atmosfera e com as chuvas para
os rios abastecendo os mananciaisrdquo
Jaacute em relaccedilatildeo agrave produccedilatildeo de mel o que
os militantes afirmam eacute que a proteiacutena NPTII
eacute um contaminante do produto e faria com
que o Brasil perdesse competitividade na ex-
portaccedilatildeo de mel No entanto de acordo com
Hilton a quantidade de material transgecircni-
co no mel depende da quantidade de poacutelen
que ele tem porque eacute o uacutenico elemento que
pode conter material transgecircnico trazido
com o neacutectar pelas abelhas ldquoMas a exigecircncia
da exportaccedilatildeo eacute que o mel seja filtrado para
retirar as impurezas como pernas de abelha
resiacuteduos de proacutepolis e uma seacuterie de contami-
nantes Ao filtrar o poacutelen e o material trans-
gecircnico satildeo retirados ou se deixa uma quan-
tidade muito pequena como por exemplo
de 39 nanogramas por grama de mel o que
natildeo eacute consideraacutevelrdquo
Em outra reuniatildeo realizada em 09 de
Abril a CTNBio aprovou o uso comercial do
eucalipto geneticamente modificado mas
de acordo com a empresa a decisatildeo ainda
estaacute sujeita a eventuais recursos na forma da
legislaccedilatildeo pertinente
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
22 PRINCIPALB FOREST
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
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3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
23EXPEDIENTE B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
Eacute muito bom poder opinar sobre os produtos pois somos noacutes quem passamos nossa vida nesses equipamentos Essas maacutequinas representam exatamente o que precisamos e pedimos para desenvolverem
O JOGO MUDOU
MAS VOCEcircESCREVEUAS REGRAS
Mark Maenpaa KampM Logging Inc Thunder Bay Ontario - EUA
Projetados a partir de sugestotildees de nossos clientes a John Deere tem o orgulho de apresentar os mais resistentes e mais produtivos equipamentos que jaacute oferecemos ao mercado nossa nova Seacuterie M de Harvesters e Feller Bunchers de esteira Soacute de olhar vocecirc jaacute percebe a diferenccedila Na verdade nossos equipamentos soacute estatildeo esperando para demonstrar sua forccedila
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
24 PRINCIPALB FOREST Apoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
25EXPEDIENTE B FORESTApoiada por mais de meio seacuteculo de experiecircncia inspirada por clientes e comprovada nas condiccedilotildees de operaccedilatildeo mais difiacuteceis e imaginaacuteveis a John Deere lanccedila as Seacuteries L de Feller Bunchers e Skidders de pneus e a Seacuterie M de Feller Bunchers e Harvesters de esteira Com apresentaccedilatildeo simultacircnea no Brasil as novas maacutequinas contam com recursos para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais diaacuterios para os clientes
Os Feller Bunchers e Harvesters de esteira da Seacuterie M apresentam melhorias inspiradas nas necessidades dos clientes Os modelos da Seacuterie 800 MMH satildeo mais compactos o que permite melhor movimentaccedilatildeo entre as aacutervores enquanto que os modelos da
Produtos que trazem soluccedilotildees para aumentar a disponibilidade e a produtividade aleacutem de reduzir os custos operacionais do cliente
Seacuterie 900 MMH trazem um novo padratildeo para a linha de grande porte da John Deere Para o desenvolvimento da Seacuterie M a John Deere ouviu clientes de todo o mundo que contribuiacuteram com informaccedilotildees reais de operaccedilatildeo e suas demandas em uma maacutequina
ldquoDepois de unir as valiosas informaccedilotildees de nossos clientes testamos as maacutequinas por mais de 11 mil horas O resultado eacute uma nova frota que redefine os significados de disponibilidade produtividade e baixos custos operacionais diaacuteriosrdquo disse Rodrigo Junqueira gerente de Vendas da John Deere Florestal
A Seacuterie L com seus Skidders e Feller Bunchers de pneus tambeacutem responde agraves expectativas dos clientes florestais e traz a tradicional confiabilidade da John Deere com melhor desempenho maior conforto na cabine com assento giratoacuterio e controles por joystick manutenccedilatildeo e produtividade Para projetar a Seacuterie L a empresa coletou contribuiccedilotildees de clientes e investiu mais de 250 mil horas
projetando protoacutetipos baseados nas ideias que ouviu no campo e refinando o projeto ateacute chegar agraves maacutequinas ideaisGraccedilas aos pontos de serviccedilo agrupados a manutenccedilatildeo diaacuteria da Seacuterie L eacute simplificada O filtro de ar por exemplo eacute rapidamente acessado a partir do niacutevel do solo enquanto grandes paineacuteis podem ser facilmente removidos para acesso totalmente aberto para o motor Aleacutem disso as maacutequinas 800s e 900s compartilham diversos componentes comuns como motor e transmissatildeo simplificando a manutenccedilatildeo e reparos quando necessaacuterio O lanccedilamento das Seacuteries L e M marca a celebraccedilatildeo dos 50 anos de fabricaccedilatildeo de Skidders pela John Deere o que demonstra o pioneirismo em tecnologia da empresa no mercado florestal
JOHN DEERE INOVA E LANCcedilA SEacuteRIES L amp M
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
26 PRINCIPALB FOREST
Cerca de 50 do custo das operaccedilotildees florestais se concentram na colheita Por ser uma
fase determinante no processo ela requer anaacutelise detalhada para que seja possiacutevel identifi-
car os problemas e solucionaacute-los reduzindo assim os custos
Colheita uma opccedilatildeo de economia
26 ESPECIALB FOREST
Foto Gustavo CastroMF
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
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18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
27EXPEDIENTE B FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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OU
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
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2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
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71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
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Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
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2015
NOV
19
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Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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72 AGENDAB FOREST
28 ESPECIALB FOREST
A colheita representa uma grande
fatia dos custos das operaccedilotildees flo-
restais Geralmente fica entre 30 e
60 do valor total As variaacuteveis que podem
alterar o custo satildeo o sistema de colheita
topografia distacircncia dos centros consumi-
dores matildeo de obra entre outros fatores
Entatildeo para que a reduccedilatildeo do custo final
seja possiacutevel eacute importante avaliar a colhei-
ta de forma exclusiva e com atenccedilatildeo
De acordo com Fernando Murta Mejias
liacuteder da Unidade de Negoacutecios Florestais
da Enalta considerar as variaccedilotildees entre os
sistemas de colheita eacute necessaacuterio ldquoOs sis-
temas mecanizados empregam diferentes
composiccedilotildees de maacutequinas e variam quan-
to ao comprimento das toras forma como
satildeo extraiacutedas e local em que satildeo processa-
das Assim apresentam diferentes compo-
siccedilotildees de custosrdquo explica
De forma geral no sistema Cut-to-len-
ght satildeo usadas apenas duas maacutequinas o
Harvester e o Forwarder Jaacute no Tree-lenght
as aacutervores natildeo satildeo traccediladas na sequecircncia
da operaccedilatildeo de corte Eacute necessaacuterio utilizar
outros dois tipos de maacutequinas antes que
o carregamento dos caminhotildees possa ser
realizado Dessa forma eacute preciso utilizar
mais maacutequinas na operaccedilatildeo
Em regiotildees com restriccedilotildees agrave mecani-
zaccedilatildeo por questotildees de topografia aciden-
tada o sistema de colheita indicado eacute o
semi-mecanizado que utiliza motosserras
para as etapas de corte desgalhamento e
traccedilamento das toras Neste tipo de opera-
ccedilatildeo o peso do componente ldquomatildeo de obrardquo
eacute maior do que no processo mecanizado e
corresponde a cerca de 70 do custo final
da colheita segundo Mejias
Custos da colheita
De acordo com Dr Rafael A Malinovski
diretor de negoacutecios da Malinovski Florestal
o custo da colheita eacute determinado pelo so-
matoacuterio dos custos fixos e varaacuteveis referen-
tes agrave operaccedilatildeo dividido pela produccedilatildeo to-
tal do sistema no periacuteodo de apuraccedilatildeo Ou
seja varia de acordo com cada empresa
Para Mejias algumas empresas consi-
deram que gastos administrativos devem
compor apenas o custo da madeira colhida
outras atribuem esses valores agraves operaccedilotildees
florestais ldquoAlgumas incluem na composi-
ccedilatildeo de custos das maacutequinas e equipamen-
tos juros sobre o capital proacuteprio outras
natildeordquo comenta
De qualquer forma para ele a primeira
etapa para a determinaccedilatildeo dos custos de
colheita consiste em estruturar o processo
de colheita em operaccedilotildees florestais e res-
pectivos componentes de custos Assim
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
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18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
29PRINCIPAL B FOREST
Foto Gustavo CastroMF
ldquoPor meio do desenvolvimento de planilhas especificas e da
coleta de dados criteriosa com validaccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel
identificar quais operadores tem mais habilidade e porque
produzem maisrdquo
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
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18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
30 ESPECIALB FOREST
seraacute possiacutevel determinar e detalhar o custo
de cada sistema de colheita uma vez que a
composiccedilatildeo das operaccedilotildees florestais e das
maacutequinas empregadas depende do siste-
ma utilizado
Aleacutem de estruturar o processo de co-
lheita eacute necessaacuterio estruturar tambeacutem a
apuraccedilatildeo de custo das maacutequinas emprega-
das Conhecer quanto custa o metro cuacutebi-
co cortado pelo Harvester em comparaccedilatildeo
com o Feller Buncher eacute importante mas
natildeo basta Eacute indispensaacutevel que os aponta-
mentos de horas trabalhadas de todas as
maacutequinas que participam do processo se-
jam feitos com precisatildeo para permitir que
a apropriaccedilatildeo dos custos ocorra da forma
correta e proporcional ao emprego dessas
maacutequinas em cada sistema de corte Entre
os componentes de custos que compotildeem
os valores das operaccedilotildees estatildeo combustiacute-
veis lubrificantes matildeo de obra de opera-
ccedilatildeo de maacutequinas manutenccedilatildeo e auxiliar
materiais e peccedilas empregadas na manu-
tenccedilatildeo depreciaccedilatildeo estruturas de apoio
nos moacutedulos de colheita e os custos de
administraccedilatildeo e gestatildeo
Mejias salienta que tambeacutem eacute impor-
Foto Gustavo CastroMF
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
31ESPECIAL B FOREST
tante que a estrutura do planejamento
operacional e orccedilamentaacuterio da empresa
seja a mesma utilizada na apuraccedilatildeo de cus-
tos Desta forma eacute possiacutevel identificar natildeo
apenas se existem desvios entre o plane-
jado e o real mas tambeacutem se o desvio eacute fi-
nanceiro ou determinado por variaccedilotildees no
rendimento das operaccedilotildees aleacutem de quais
componentes de custos estatildeo contribuin-
do para os desvios
Planejamento
A colheita florestal eacute uma atividade
onerosa e que demanda planejamento
intenso e de qualidade para que se cum-
pram as metas estabelecidas de custos e
de produccedilatildeo de madeira Para Rafael ele
eacute fundamental para garantir a produtivida-
de e custo baixo ldquoDevem ser feitos pelo
menos trecircs planos o estrateacutegico que de-
finiraacute qual o melhor sistema a ser adotado
pela empresa em um horizonte de trecircs a
cinco anos o operacional que definiraacute a
sequecircncia de trabalho nos projetos e ta-
lhotildees e o microplanejamento que deveraacute
antecipar todas as restriccedilotildees operacionais
e metas de produtividade e eficiecircncia que
deveratildeo ser atingidas durante a execuccedilatildeo
da operaccedilatildeordquo esclarece
O planejamento de colheita define pre-
viamente a sequecircncia das aacutereas que seratildeo
colhidas em funccedilatildeo da idade e caracteriacutes-
ticas das aacutervores presentes em cada talhatildeo
e do balanceamento logiacutestico obrigatoacute-
rio para garantir que o abastecimento de
madeira ateacute os centros de processamento
ocorra sem interrupccedilotildees e na frequecircncia
desejada Com o planejamento eacute possiacutevel
identificar e atuar sobre eventuais gargalos
no processo de colheita que possam pre-
judicar o fluxo de abastecimento dos cen-
tros de processamento
Por esta razatildeo Mejias destaca que as
empresas florestais devem manter equi-
pes dedicadas ao planejamento Ideal-
mente o resultado do planejamento deve
ser visualizado de forma espacial com as
informaccedilotildees localizadas sobre os mapas
das propriedades florestais para permitir
inferecircncias assertivas sobre a logiacutestica de
transporte e de apoio
Matildeo de obra
Mesmo que as maacutequinas sejam adequa-
das e o planejamento o ideal eacute preciso que
os operadores sejam bem treinados para
que a operaccedilatildeo natildeo seja prejudicada Rafa-
el Malinovski acredita que o processo deve
comeccedilar no recrutamento e seleccedilatildeo ldquopois
natildeo se pode desenvolver a habilidade que
natildeo existerdquo Dessa forma para ele a sele-
ccedilatildeo deve auxiliar na identificaccedilatildeo dos re-
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
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36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
32 ESPECIALB FOREST
ldquoOperadores bem selecionados satildeo a base para que se extraia o maacuteximo de produtividade dos equipamentos sem danificaacute-losrdquo
Foto Ponsse
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
33ESPECIAL B FOREST
quisitos pessoais especiais nos candidatos
em acordo com as necessidades de cada
operaccedilatildeo ldquoOperadores bem selecionados
satildeo a base para que se extraia o maacuteximo
de produtividade dos equipamentos sem
danificaacute-losrdquo salienta
Antonio Carlos Antiqueira consultor
florestal e auditor para fins de certificaccedilatildeo
FSC (Forest Stewardship Council) acredita
que o treinamento deve envolver natildeo so-
mente os operadores de maacutequinas e equi-
pamentos mas os gestores tambeacutem para
que decisotildees sejam tomadas com mais
acerto O acesso a informaccedilotildees como
produtividade e custos de cada uma das
operaccedilotildees devem ser liberadas aos ges-
tores das frentes de colheita diariamente
ldquoOperadores devem ser treinados a ponto
de poderem tomar decisotildees desde proce-
dimentos operacionais como relacionadas
agrave manutenccedilatildeo de sua maacutequina evitan-
do quebras graves que demandam tempo
para serem resolvidas com consequente
perda de produccedilatildeo e aumento de custosrdquo
completa
Custos Operacionais
Levando em consideraccedilatildeo todos os as-
pectos da colheita como entatildeo eacute possiacutevel
reduzir os custos da operaccedilatildeo Aleacutem da de-
finiccedilatildeo ideal do sistema de colheita e quali-
ficaccedilatildeo de matildeo de obra Rafael Malinovski
explica que estudos perioacutedicos das ativida-
des operacionais satildeo importantes para o
aperfeiccediloamento do meacutetodo ldquoPor meio do
desenvolvimento de planilhas especificas e
da coleta de dados criteriosa com valida-
ccedilatildeo estatiacutestica eacute possiacutevel identificar quais
operadores tem mais habilidade e porque
produzem mais onde os demais estatildeo per-
dendo tempo e se eacute possiacutevel corrigir isto o
que eacute a base do aperfeiccediloamentordquo explica
Para ele desta forma eacute possiacutevel ganhar de
1 a 5 de produtividade meacutedia o que pode
representar pouco no final de um turno
mas pode ser significante no final de um
mecircs ou um ano
Aleacutem disso o diretor da Malinovski Flo-
restal acrescenta que a tecnologia sempre
foi um fator preponderante no aumento da
produtividade e na reduccedilatildeo de custos ldquoA
utilizaccedilatildeo de motores mais econocircmicos e
mais potentes aprimoramentos dos siste-
mas hidraacuteulicos com ganhos de rapidez e
suavidade nos movimentos a integraccedilatildeo
de todos os comandos e controles a tele-
metria o geoposicioamento entre outros
fatores tecircm sido a base para o aumento da
produtividade dos equipamentos e reduccedilatildeo
de custos operacionaisrdquo complementa
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
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35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
34 ESPECIALB FOREST
Entatildeo eacute fundamental que todos os componentes empregados no processo de colhei-
ta direta ou indiretamente sejam considerados e os criteacuterios de valorizaccedilatildeo dos mesmos
e sua apropriaccedilatildeo aos processos produtivos aderentes agraves normas de custeio e de conta-
bilidade reconhecidas
A ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
(41) 8852-59993287-2835
rotobecdobrasilrotobec
rotobecdobrasil
wwwrotobeccom
18 MESES
3000HORAS()
OU
() Garantia extendida vaacutelida contra defeitos de fabricaccedilatildeo e materiais Natildeo inclui conjuntos traccediladores mangueiras conexotildees hidrauacutelicas e cabos eleacutetricos Demais condiccedilotildees conforme nosso Termo de Garantia Contate-nos para mais informaccedilotildees
Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
Foto Komatsu
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
35ESPECIAL B FORESTA ROTOBEC tem o prazer de anunciar que a sua GARANTIA LIacuteDER
entre os fabricantes de ROTATORES e GARRAS FLORESTAIS a partir de 1o de junho de 2015
seraacute extendida para
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Brazil warranty announcement 2indd 1 2015-05-12 317 PM
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
36 ESPECIALB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
37ESPECIAL B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo
A cogeraccedilatildeo de energia a base de biomassa florestal tem ganhado forccedila nas induacutestrias
principalmente de celulose Para tornar a mateacuteria-prima proacutepria para o uso picadores e
trituradores entram em accedilatildeo
Biomassa em alta
37BIOMASSA B FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
38 BIOMASSAB FOREST
No Brasil temos um enorme poten-
cial de resiacuteduos florestais O pro-
cessamento das aacutervores para qual-
quer atividade fim implica na geraccedilatildeo de
grandes quantidades de resiacuteduos durante o
processamento da mateacuteria-prima o que faz
com que a induacutestria brasileira produza uma
quantidade muito grande de biomassa Re-
centemente produtores florestais passaram
a processar os resiacuteduos deixados apoacutes a co-
lheita e tambeacutem a investir em florestas com
fins energeacuteticos A crise da energia vivida em
2014 tem estimulado tambeacutem o investimen-
to em soluccedilotildees alternativas agrave energia prove-
niente de hidroeleacutetricas o que proporcionou
uma oportunidade promissora para o mer-
cado florestal
De acordo com o MMA (Ministeacuterio do
Meio Ambiente) pode ser considerada bio-
massa todo recurso renovaacutevel que provecircm
de mateacuteria orgacircnica que tem por objetivo
principal a produccedilatildeo de energia Uma das
principais vantagens da biomassa eacute que seu
aproveitamento pode ser feito diretamente
por meio da combustatildeo em fornos caldei-
ras etc Ainda de acordo com o MMA atu-
almente a biomassa vem sendo bastante
utilizada na geraccedilatildeo de eletricidade princi-
palmente em sistemas de cogeraccedilatildeo e no
fornecimento de energia eleacutetrica para de-
mandas isoladas da rede eleacutetrica Outra im-
portante vantagem eacute que o aumento na sua
utilizaccedilatildeo pode estar associado agrave reduccedilatildeo
no consumo de combustiacuteveis foacutesseis como
o petroacuteleo e seus derivados que natildeo satildeo re-
novaacuteveis
Uma consulta puacuteblica desenvolvida pela
EPE (Empresa de Pesquisa Energeacutetica) rea-
lizada no final de 2014 apontou avanccedilo de
61 na autoproduccedilatildeo de energia pela in-
duacutestria com destaque para a cogeraccedilatildeo A
EPE estima que o setor de celulose deve ter
o maior avanccedilo na cogeraccedilatildeo praticamente
dobrando a capacidade de produccedilatildeo em 10
anos passando para 20TWh (Terawatt-hora)
de capacidade
Para a produccedilatildeo de energia a base de
biomassa eacute preciso ter o equipamento cer-
to para processar a mateacuteria-prima que seja
utilizada nas caldeiras Por este motivo a B
Forest agrupou picadores e trituradores vol-
tados para esse fim
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
39BIOMASSA B FOREST
Bruno Industrial
Equipamento Forest Predator
Equipamento robusto desenvolvido para atuar nas mais diversas regiotildees do Brasil
Construiacutedo sobre chassi com esteiras que se movimenta em curtas distacircncias dentro da
floresta facilitando o deslocamento e a carga e descarga o picador se difere dos demais
pois natildeo necessita de equipamentos para reboque no campo
Mark Andrey Stefanes gerente de vendas de Aacuterea Florestal da Bruno Industrial explica
que o picador foi desenvolvido para todos os tipos de madeiras desde resiacuteduos flores-
tais troncos raiacutezes ateacute arvores inteiras tem opccedilotildees de rotores com 2 3 ou 4 facas para
uma maior variaccedilatildeo de granulometria e tambeacutem rotor de ferramentas para materiais
contaminados O Forest Predator possui sistema hidraacuteulico com bombas variaacuteveis motor
diesel de 700 cv sistema eleacutetrico computadorizado com grau militar que controla e su-
pervisiona as funccedilotildees do equipamento
Foto Divulgaccedilatildeo Bruno Industrial
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
40 BIOMASSAB FOREST
Fezer
Equipamento Rodochipper
O Rodochipper pode processar uma ampla variedade de materiais desde aacutervores in-
teiras toras resiacuteduos florestais ou urbanos e aacutervores frutiacuteferas inteiras provenientes de
erradicaccedilatildeo ou renovaccedilatildeo de pomares Montado sobre reboque tipo Julieta garante es-
tabilidade quando estaacute em operaccedilatildeo permitindo ser puxado por trator dentro da floresta
e garante agilidade no transporte jaacute que eacute homologado pelo Detran para transitar em
rodovias sendo puxado por caminhatildeo
De acordo com Gustavo Renecirc Mostiack diretor da Fezer com motor de 506HP o
equipamento funciona por controle remoto onde o operador tem todos os comandos
Durante a operaccedilatildeo possibilita retomadas de aceleraccedilatildeo automaacuteticas por meio de oti-
mizaccedilatildeo de programaccedilatildeo desenvolvida exclusivamente para melhorar o desempenho
Foto Divulgaccedilatildeo Fezer
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
41BIOMASSA B FOREST
Foto Divulgaccedilatildeo Morbark
Morbark
Equipamento Triturador Wood Hog 3200
A Morbark oferece ao mercado diversos modelos de picadores e trituradores mas
pode-se destacar o modelo Wood Hog 3200 que eacute capaz de processar aacutervores inteiras
com galhos cascas e folhas toras de madeira resiacuteduos florestais ponteiras de aacutervores
tocos cepas de florestas e resiacuteduos agriacutecolas O opcional Quick Switch-to-Grinder Chi-
pper pode ser utilizado para obter produtos com qualidade Para Elton Faacutebio Busarello
da Komatsu Forest o diferencial do modelo eacute o intercacircmbio de ferramentas trituradores
de podem se transformar em picadores sendo duas formas de corte em um soacute equipa-
mento Essa versatilidade proporciona o processamento de diversos tipos de biomassa
inclusive biomassa pronta para a produccedilatildeo de pellets
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
42 BIOMASSAB FOREST
Peterson
Equipamento 4310B
O picador modelo 4310B tem como objetivo a produccedilatildeo de cavacos para energia A
maacutequina eacute alimentada normalmente por uma escavadeira hidraacuteulica e o produto obtido
inclui cavacos galhos e casca tambeacutem picados Esse modelo eacute montado sobre esteiras e
o operador controla seu funcionamento e deslocamento por meio de controle remoto
A picagem da madeira eacute feita por um sistema de facas fixas em um tambor
A granulometria do cavaco pode ser definida entre 3 a 32 miliacutemetros dependendo
da configuraccedilatildeo do rotor e faca Outras caracteriacutesticas incluem embreagem hidraacuteulica e
alimentaccedilatildeo inclinada Aleacutem disso Rodrigo Junqueira gerente de vendas da John Deere
Florestal explica que o painel de controle fornece autodiagnostico para sensores com
defeito e circuitos abertos indicadores de falha e painel de controle que fornece ao
operador paracircmetros do motor e do sistema para simplificar a configuraccedilatildeo da maacutequina
Foto Gustavo CastroMF
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
43BIOMASSA B FOREST
Siebert
Equipamento URRACO 75D
A Siebert em parceria com a Lindner Mobile Shredder GmbH fornece trituradores pri-
maacuterios de grande porte indicados para preparaccedilatildeo de resiacuteduos para as proacuteximas etapas
de co-processamento (compostagem geraccedilatildeo de energia ou reduccedilatildeo de volume para
transporte etc)
De acordo com Udo Siebert diretor da Siebert os trituradores URRACO tem como
diferencial o alto niacutevel de produtividade baixo consumo de combustiacutevel e versatilidade
eles processam praticamente qualquer tipo de material Outra vantagem eacute que oferece
homogeneidade granulomeacutetrica garantindo um resultado padratildeo do resiacuteduo triturado
Para o mercado de cavacos o modelo permite aproveitamento adequado da mateacute-
ria-prima disponiacutevel aleacutem da tora eacute possiacutevel triturar cascas raiacutezes galhos e copadas de
aacutervores possibilitando rendimento e economia com a gestatildeo dos resiacuteduos
Foto Divulgaccedilatildeo Siebert
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
44 BIOMASSAB FOREST
Vermeer
Equipamento HG6000TX Geraccedilatildeo II
O HG6000TX eacute equipado com um motor diesel Caterpillar C-18 com 630hp de po-
tecircncia De acordo com Flaacutevio Leite gerente geral da Vermeer Brasil nessa configuraccedilatildeo
eacute possiacutevel ter um consumo meacutedio de um litro de combustiacutevel por tonelada produzida A
geraccedilatildeo II do triturador horizontal HG6000TX eacute equipada com um sistema de monitora-
mento remoto via sateacutelite o que fornece dados da operaccedilatildeo em campo
A mesa de alimentaccedilatildeo possui 6 m e eacute fabricada em accedilo de alta abrasividade O mo-
delo recebeu uma mudanccedila no diferencial de traccedilatildeo das esteiras que possibilita maior
agilidade em deslocamentos e manobras entre os talhotildees de operaccedilatildeo
O aumento de 30 na aacuterea de peneira traz mais produtividade ao equipamento
Com rotor de facas satildeo possiacuteveis configuraccedilotildees com 14 ou 28 facas de 75rdquo por 45rsquorsquo
produzindo cavacos de 0125rdquo a 1500rdquo Outra opccedilatildeo eacute o rotor de martelos usando a
configuraccedilatildeo de 20 cortadores nos mais variados modelos e tamanhos adequados a
cada operaccedilatildeo
A possibilidade de dois modelos de rotores para o mesmo equipamento o torna apto
a trabalhos com os mais diversos materiais como resiacuteduos de colheita florestal galhadas
de qualquer espeacutecie cascas de rejeito industrial tocos e raiacutezes de aacutervores madeira de
cerrado aacutervores inteiras e materiais de reciclagem (paletes resiacuteduos de construccedilatildeo civil
etc) Com uma produtividade de ateacute 400msup3h este equipamento agrega tecnologia pro-
dutividade e baixo custo operacional
Foto Gustavo CastroMF
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
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JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
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JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
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11
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Soacutelidos e Qualidade da Madeira
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JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
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2015
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SET
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20
07
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
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70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
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2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
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2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
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OUTUBRO
Austrofoma
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OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
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71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
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2015
NOV
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NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
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72 AGENDAB FOREST
45BIOMASSA B FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
46 PREacute-FEIRAB FOREST
A segunda Feira da Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Florestal Sustentaacutevel aconte-
ceraacute entre 02 e 04 de Junho em Trecircs Lagoas (MS) A expectativa eacute que 150 marcas sejam
vistas por mais de 20 mil visitantes
Trecircs Lagoas Florestal
46 PREacute-FEIRAB FOREST
Foto Painel Florestal
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
47BIOMASSA B FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
48 PREacute-FEIRAB FOREST
O Mato Grosso do Sul eacute o Estado
que tem se destacado no cenaacuterio
florestal nacional devido ao cres-
cimento de sua aacuterea de florestas plantadas
Alguns fatores contribuiacuteram para isso como
a disponibilidade de terras e preccedilos com-
petitivos condiccedilotildees de solo clima plantio
poliacutetica estadual voltada agrave silvicultura entre
outros Nos uacuteltimos oito anos a aacuterea de flo-
restas plantadas quintuplicou Essa expan-
satildeo em especial em Trecircs Lagoas ocorreu
graccedilas aos projetos de celulose e a instala-
ccedilatildeo de grandes empresas na regiatildeo
Levando em conta esse cenaacuterio a cidade
sediaraacute o 2ordf Trecircs Lagoas Florestal - Feira da
Cadeia Produtiva da Induacutestria de Base Flo-
restal Sustentaacutevel que iraacute ocorrer no Parque
de Exposiccedilotildees Joaquim Marques de Souza
de 02 a 04 de Junho Segundo Robson Tre-
visan diretor do Painel Florestal empresa
organizadora da feira a data para o lanccedila-
mento da feira natildeo foi escolhida ao acaso
ldquoEscolhemos este mecircs para a realizaccedilatildeo da
Feira porque em Junho seraacute o mecircs de co-
memoraccedilotildees do centenaacuterio da Capital Mun-
dial da Celulose ndash a cidade de Trecircs Lagoasrdquo
destaca o diretor
Robson tem boas expectativas em rela-
ccedilatildeo ao evento ldquoNa ediccedilatildeo anterior conta-
mos com a participaccedilatildeo de mais de 15 mil
visitantes Tivemos 112 estandes e 143 mar-
cas participantes A feira movimentou R$ 42
milhotildees em negoacutecios e R$ 6 milhotildees foram
injetados na economia da cidaderdquo ressalta
Para a segunda ediccedilatildeo da feira a ex-
pectativa eacute ainda maior ldquoPretendemos mo-
vimentar cerca de R$ 60 milhotildees e iremos
contar com a participaccedilatildeo de 130 estandes
150 marcas e um puacuteblico de 20 mil visitan-
tesrdquo prospecta o diretor da Painel Florestal
Foto Painel Florestal
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
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JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
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Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
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2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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71AGENDA B FOREST
2015
NOV
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Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
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NOV
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NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
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72 AGENDAB FOREST
49EXPEDIENTE B FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
50 PREacute-FEIRAB FOREST
Cidade centenaacuteria
A abertura da Trecircs Lagoas Florestal seraacute realizada no dia 01 de junho abrindo o calendaacuterio
oficial de eventos do centenaacuterio da Capital Mundial da Celulose Durante a feira seratildeo reali-
zados paralelamente outros trecircs eventos Ambienta 2015 no dia 02 Inova 2015 no dia 03
e o Mais Floresta no dia 04
De acordo com a organizaccedilatildeo da Trecircs Lagoas Florestal o Ambienta 2015 seraacute o 1ordm Sim-
poacutesio Brasileiro sobre iniciativas ambientais das atividades econocircmicas e vai abordar as praacute-
ticas tecnologias e serviccedilos inovadores que garantem a sustentabilidade nos processos de
produccedilatildeo
O Inova 2015 seraacute o 1ordm Simpoacutesio Internacional de Inovaccedilatildeo Inteligecircncia e Tecnologias
para Florestas que mostraraacute os projetos em desenvolvimento por renomados centros de
pesquisa do mundo que visam o aumento da competitividade Jaacute o Mais Floresta em sua
segunda ediccedilatildeo teraacute como tema as experiecircncias e praacuteticas que deram certo e que servem
como orientaccedilatildeo para os interessados no mercado florestal
Expositores
Grandes empresas jaacute confirmaram presenccedila no 2ordm Trecircs Lagoas Florestal As produtoras
de celulose Fibria e Eldorado estatildeo entre elas Atta-Kill AWK Bruno Industrial Fezer FMC
Guarani H Fort Heringer John Deere Komatsu Forest Minusa Palfinger Penzsaur Rotobec
Sotreq Vermeer entre outras tambeacutem
Para ter acesso a todas as informaccedilotildees do evento acesse wwwtreslagoasflorestalcombr
Fonte Elias Luz Painel Florestal
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
51BIOMASSA B FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
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OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
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NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
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NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
52 PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeOB FOREST
Depois de mais de um ano de muito trabalho em abril de 2015 a APRE (Associaccedilatildeo Para-
naense de Empresas de Base Florestal) inaugurou em conjunto com empresas e autorida-
des ligadas ao setor florestal a Casa da Floresta Plantada no Parque Histoacuterico de Carambeiacute
A iniciativa que surgiu em 2010 quando o parque foi idealizado para comemorar o cente-
naacuterio da imigraccedilatildeo holandesa no Paranaacute foi muito comemorada pelo nosso segmento por
ser uma grande oportunidade de mostrarmos agrave sociedade a histoacuteria e a evoluccedilatildeo da floresta
plantada seus diferentes setores e a infinidade de produtos derivados da atividade florestal
Trabalhamos com celulose e papel chapas madeira serrada madeira em toras ener-
gia entre outros Tudo isso resulta em materiais como embalagens pellets moacuteveis etc
Se olharmos dentro de casa vamos encontrar diversos produtos que vecircm da madeira Um
exemplo eacute a caixa de leite ou suco Estamos falando de papel cartatildeo que eacute feito com a ma-
deira de pinus e eucalipto de diversas faacutebricas do Paranaacute
Mas mesmo sendo um setor tatildeo rico muitas pessoas ainda natildeo reconhecem o valor da ati-
vidade e os benefiacutecios que ela traz para o paiacutes Mais de 70 mil pessoas passam pelo Parque
Histoacuterico de Carambeiacute todos os anos A maioria desconhece o setor florestal Por isso o
desafio da Casa do Parque e da APRE eacute abrir a mente das pessoas porque a falta de infor-
maccedilatildeo eacute o que atrapalha o desenvolvimento
Noacutes somos os ldquolixeirosrdquo do mundo somos a atividade que evita o efeito estufa que re-
tira CO2 da atmosfera A atividade florestal precisa ser realmente reconhecida como uma
atividade essencial para a qualidade de vida do ser humano E com essa iniciativa voltada
para a cultura e a educaccedilatildeo vamos conseguir difundir a base florestal Eacute somente assim que
conseguiremos alcanccedilar os resultados que esperamos
A ideia da Casa da Floresta Plantada eacute aproveitar o espaccedilo e mostrar essa diversidade bem
como apresentar a importacircncia da atividade Como o parque eacute muito visitado pelas escolas
fizemos um resumo dos banners para entregar aos grupos de visitantes Assim os profes-
Casa da Floresta Plantada um avanccedilo para o setor florestal do Paranaacute
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
53PALAVRA DA ASSOCIACcedilAtildeO B FOREST
sores poderatildeo trabalhar o material com as crianccedilas na sala de aula Mais uma oportunidade
para mudar a cabeccedila das pessoas com relaccedilatildeo agrave madeira porque vai fazer com que elas
entendam o avanccedilo do setor florestal e a importacircncia dele para o Estado
Hoje um dos principais obstaacuteculos para aumentar o uso da madeira eacute o preconceito das
pessoas Nossa atividade por exemplo eacute fundamental para a economia do paiacutes e do Paranaacute
O agronegoacutecio tem segurado os nuacutemeros mesmo nos momentos de crise Aleacutem disso o
estado eacute o principal exportador de madeira e produtos de madeira para a construccedilatildeo civil
O maior importador satildeo os Estados Unidos onde a grande maioria das casas eacute feita com
madeira Portanto a Casa da Floresta Plantada ajuda a mudar a cultura porque leva para as
crianccedilas os benefiacutecios da madeira para a sociedade
O espaccedilo eacute uma iniciativa da APRE em parceria com a APHC (Associaccedilatildeo Parque Histoacute-
rico de Carambeiacute) Na primeira etapa para a construccedilatildeo da vila dentro do parque histoacuterico
empresas associadas agrave APRE doaram madeira de pinus tratada jaacute na segunda etapa para a
montagem da mostra do setor instalada internamente na casa o espaccedilo teve o patrociacutenio
das empresas Valor Florestal Berneck Rigesa e Braspine
Por Carlos Mendes diretor executivo da Apre
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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70 AGENDAB FOREST
2015
SET
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SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
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22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
54 NOTASB FOREST
A CBI (Continental Biomassa Industries) anunciou a aquisiccedilatildeo de seus ativos pela Terex
Corporation dos Estados Unidos fabricante de equipamentos pesados incluindo constru-
ccedilatildeo infraestrutura reciclagem mineraccedilatildeo e transporte e que desde 2011 tem apresentan-
do soluccedilotildees para as induacutestrias de madeira biomassa e reciclagem A Terex conta hoje com
16 mil funcionaacuterios e comercializa seus produtos em mais de 170 paiacuteses
A CBI passa entatildeo a fazer parte da TEE (Terex Environmental Equipment) que com a
aquisiccedilatildeo avanccedila significativamente em sua linha de produtos ldquoA produccedilatildeo de biomassa
e de reciclagem satildeo induacutestrias fortes que satildeo movidas por crescente demanda global por
soluccedilotildees responsaacuteveis Noacutes vemos uma oportunidade real para trazer valor para os clientes
dessas induacutestrias fornecendo equipamentos que combina o know-how da CBI e TEErdquo afir-
ma Kieran Hegarty presidente da Terex Materials Processing Division
Para Anders Ragnarsson proprietaacuterio e fundador da CBI que continuaraacute como diretor da
linha de produtos CBI a Terex eacute o parceiro perfeito para levar a marca CBI a um proacuteximo
niacutevel Aleacutem de gerenciar a CBI Anders apoiaraacute Tony Devlin diretor global de desenvolvi-
mento para a TEE se tornar um dos liacutederes de mercado da induacutestria de madeira biomassa
e reciclagem
Terex Corporation compra a CBI
Foto Expoforest Valterci Santos
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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71AGENDA B FOREST
2015
NOV
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NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
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2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
55BIOMASSA B FOREST
Anuacutencio Revista BForest 2014indd 1 30042015 142442
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
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Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
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MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
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69AGENDA B FOREST
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1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
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JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
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AGO
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AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
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XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
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OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
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Austrofoma
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5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
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Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
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71AGENDA B FOREST
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Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
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NOV
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NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
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72 AGENDAB FOREST
56 NOTASB FOREST
A Timber Forest estaacute movimentando o setor florestal A empresa fechou acordo com
a Ponsse Plc para venda e manutenccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos florestais no Sul do
Brasil Nos outros os serviccedilos seratildeo realizados pela Ponsse Latin Ameacuterica De acordo com
Jober Fonseca gerente da Timber Forest os produtos Ponsse vatildeo possibilitar a empresa
uma boa oportunidade de fazer parte do desenvolvimento de um dos sistemas mais mo-
dernos e de baixo impacto ambiental o Cut-to-length
Jarmo Vidgreacuten diretor de vendas e marketing da Ponsse Plc diz que a cooperaccedilatildeo
com a Timber Forest eacute uma excelente oportunidade para responder ao aumento da de-
manda pelas maacutequinas no Sul do Brasil ldquoEstamos agora mais estruturados e capacitados
para atender aos clientes locais Os produtos Ponsse juntamente com a rede de poacutes-ven-
das da Timber Forest certamente seratildeo uma opccedilatildeo atraente para as empresas de colheita
florestal que estatildeo agrave procura de soluccedilotildees produtivas e eficientes em termos de custosrdquo
menciona Jarmo Vidgreacuten
A Log Max foi outra empresa que fechou acordo com a Timber Forest A empresa
brasileira depois de nove anos atuando como distribuidora tornou-se dealer da Log Max
para todo o Brasil De acordo com a Log Max a Timber Forest compartilha de seus valo-
res tem um bom suporte ao cliente e conhecimento do produto
Mais informaccedilotildees wwwponssecom wwwlogmaxcom wwwtimberforestcombr
Timber Forest fecha contratos com empresas estrangeiras
Foto Divulgaccedilatildeo
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
57NOTAS B FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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70 AGENDAB FOREST
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SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
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OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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2015
OUT
OUT
06
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OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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71AGENDA B FOREST
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NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
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NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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72 AGENDAB FOREST
58 NOTASB FOREST
O governo federal decidiu prorrogar pelo prazo de mais um ano o periacuteodo para ins-
criccedilatildeo de propriedades rurais no Sistema de CAR (Cadastro Ambiental Rural) O prazo
terminaria no dia 05 de maio O anuacutencio foi feito pela ministra do Meio Ambiente Izabella
Teixeira que informou que apenas 251 das propriedades rurais foram cadastradas Se-
gundo a ministra Izabella Teixeira haacute 1407 milhatildeo de imoacuteveis cadastrados no sistema de
um total estimado de 56 milhotildees de propriedades rurais no paiacutes
CAR eacute adiado por um ano
A Eldorado Brasil anuncia um novo passo para a construccedilatildeo de sua segunda linha
de produccedilatildeo de celulose com capacidade produtiva de dois milhotildees de toneladas por
ano em Trecircs Lagoas (MS) Com o projeto de engenharia baacutesica concluiacutedo a empresa
daacute iniacutecio ainda em maio a terraplenagem do local destinado agrave construccedilatildeo vizinho agrave sua
faacutebrica atual
A previsatildeo eacute que a segunda linha comece a operar no primeiro semestre de 2018
ldquoApoacutes a conclusatildeo das obras teremos novamente a maior linha de fabricaccedilatildeo de celu-
lose de fibra curta do mundo e tambeacutem criaremos em Trecircs Lagoas o maior complexo
industrial do segmentordquo afirma o CEO Joseacute Carlos Grubisich ldquoTrata-se de mais um
passo decisivo para colocar a Eldorado como liacuteder no setor de celulose combinando
competitividade inovaccedilatildeo e sustentabilidaderdquo afirma
Eldorado inicia construccedilatildeo da nova linha de celulose
Foto Divulgaccedilatildeo Eldorado
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
59AGENDA B FOREST
NOVA COLHEDORA DE TOCOSTECNOLOGIA E INOVACcedilAtildeOA nova Colhedora de Tocos eacute um implemento que possibilita a faacutecil retirada de tocos com a maioria das suas raiacutezes removendo a terra agregada agrave raiz e mantendo o solo o mais intacto possiacutevel Uma inovaccedilatildeo que vai superar suas expectativas
0800 940 7372atendimentopesacombrwwwpesacombr
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
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18
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2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
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JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
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OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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2015
OUT
OUT
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OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
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OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
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71AGENDA B FOREST
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NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
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NOV
19
NOVEMBRO
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Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
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72 AGENDAB FOREST
60 NOTASB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
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21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
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IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
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Onde Trecircs Lagoas (MS)
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Soacutelidos e Qualidade da Madeira
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Ambiental em Atividades Florestais
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XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
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Changing Environment
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Onde Linz (Aacuteustria)
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OUT
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OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
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Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
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5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
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06
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Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
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NOV
19
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3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
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72 AGENDAB FOREST
61NOTAS B FOREST
Elizabeth de Carvalhaes presidente executiva da Ibaacute (Induacutestria Brasileira de Aacutervores)
assumiu esta semana a presidecircncia do ICFPA (International Council of Forest and Paper
Associations) cargo institucional maacuteximo do setor de base florestal mundial Esta eacute a pri-
meira vez que uma associaccedilatildeo do Hemisfeacuterio Sul filiada ao ICFPA assume o comando da
entidade O mandato eacute de dois anos prorrogado por mais dois Nesse periacuteodo a sede do
ICFPA que eacute rotativa seraacute no Brasil
O ICFPA reuacutene associaccedilotildees da induacutestria de base florestal de 33 paiacuteses Seu objetivo
eacute promover a cooperaccedilatildeo o relacionamento e o debate de temas comuns entre seus
membros Desde sua criaccedilatildeo em 2002 o ICFPA sempre foi liderado por entidades da
Ameacuterica do Norte e da Europa
Elizabeth de Carvalhaes assume presidecircncia do ICFPA
Foto Divulgaccedilatildeo
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
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Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
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20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
Informaccedilotildees wwwexpocormacl
2015
NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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72 AGENDAB FOREST
62 NOTASB FOREST
A Ligna feira de maacutequinas e equipamentos para o setor madeireiro tem novidades
para a ediccedilatildeo de 2015 Uma grande atenccedilatildeo foi dada ao setor florestal que neste ano
aleacutem da exposiccedilatildeo de maacutequinas e equipamentos contou com a Wood Industry Summit
uma plataforma inteligente e integrada que inclui uma aacuterea de exposiccedilatildeo plataforma de
matchmaking e um foacuterum A novidade teve como objetivo levar novidades sobre equipa-
mentos de silvicultura em grande escala e outras tecnologias primaacuterias de processamento
de madeira
Confira na ediccedilatildeo de junho a cobertura do evento com as novidades para o setor flo-
restal
Ligna 2015
63NOTAS B FOREST
A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
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69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
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Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
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XIV Congresso Florestal Mundial
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OUTUBRO
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Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
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A Fibria e a Klabin anunciaram um contrato para fornecimento de celulose de eu-
calipto de fibra curta para o exterior O material seraacute produzido na nova faacutebrica da
Klabin em construccedilatildeo na cidade de Ortigueira (PR) Com capacidade de produccedilatildeo de
15 milhatildeo de toneladas sendo 11 milhatildeo de celulose de fibra curta a faacutebrica tem seu
iniacutecio de operaccedilatildeo previsto para 2016 O contrato entre as duas empresas estabelece o
compromisso de aquisiccedilatildeo pela Fibria ou por suas subsidiaacuterias do volume miacutenimo de
900 mil toneladas anuais de celulose de fibra curta que seraacute vendido com exclusivi-
dade pela Fibria em paiacuteses fora da Ameacuterica do Sul O volume adicional produzido pela
nova faacutebrica seraacute comercializado diretamente pela Klabin sendo a celulose de fibra
curta nos mercados do Brasil e da Ameacuterica do Sul e a celulose de fibra longa e fluff no
mercado global
O periacuteodo do contrato seraacute de seis anos sendo quatro com volume miacutenimo de 900
mil toneladas e dois anos de reduccedilatildeo gradual do volume do contrato O volume de
vendas previsto em contrato poderaacute ser reduzido a qualquer tempo mediante preacutevio
aviso em ateacute 250 mil toneladas para eventual futura integraccedilatildeo em papeacuteis para emba-
lagem da Klabin O contrato poderaacute ser renovado mediante acordo das partes
Fibria e Klabin firmam acordo
64 NOTASB FOREST
A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
Mais informaccedilotildees wwwtigercatcom
Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
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21
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MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
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Quando 26 a 29 de Maio de 2015
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MAIO
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Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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JUN
01
JUNHO
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Quando 01 a 04 de Junho de 2015
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JUN
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Soacutelidos e Qualidade da Madeira
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Ambiental em Atividades Florestais
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AGOSTO
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Changing Environment
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A Tigercat lanccedilou o Forwarder 1085B Com capacidade de 25 toneladas o modelo
foi construiacutedo para aplicaccedilotildees difiacuteceis e longa durabilidade O layout de componen-
tes foi projetado para proporcionar faacutecil acesso aos serviccedilos de manutenccedilatildeo diaacuteria
aleacutem de ambiente operacional amplo e com linhas de visatildeo ergonocircmicas O 1085B
tem eixos bogie difundidos com alta durabilidade e sistema de transmissatildeo Tigercat
que proporcionam performance adequada em terrenos iacutengremes e com solo de baixa
pressatildeo Outras caracteriacutesticas da maacutequina satildeo a iluminaccedilatildeo o controle de interface e
os sistemas de controle de clima projetados para aumentar a produtividade e reduzir a
fadiga do operador durante os turnos de trabalho Os niacuteveis sonoros do Forwarder satildeo
menores que 66 dB em plena velocidade do motor de 2200 rpm
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Tigercat 1085B
65NOTAS B FOREST65FOTOS B FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
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66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
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NOV
19
NOVEMBRO
3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
72 AGENDAB FOREST
66 EXPEDIENTEB FOREST 66 VIacuteDEOSB FOREST
67NOTAS B FOREST67VIacuteDEOS B FOREST
68 AGENDAB FOREST
2015
2015
MAI
MAI
21
26
MAIO
1ordm Encontro Brasileiro de Seguranccedila Florestal
Quando 21 e 22 de Maio de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwmalinovskicombr
MAIO
7th ICEP ndash International Colloquium on Eucalyptus Pulp
Quando 26 a 29 de Maio de 2015
Onde Vitoacuteria (ES)
Informaccedilotildees www7thicepcombr
2015
MAI
28
MAIO
IV Workshop sobre Restauraccedilatildeo Florestal
Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
Informaccedilotildees httpfealqorgbrinformacoes-do-eventoid=187
2015
JUN
02JUNHO
2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
Informaccedilotildees wwwpainelflorestalcombr
2015
JUN
01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
Onde Viena (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwweubcecom
69AGENDA B FOREST
2015
JUN
11
JUNHO
1ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Manejo Florestal para Produtos
Soacutelidos e Qualidade da Madeira
Quando 11 e 12 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
JUN
18
JUNHO
2deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico de Gestatildeo Socioeconocircmica e
Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
2015
2015
JUL
AGO
SET
06
20
07
AGOSTO
4deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Custos Florestais
Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
Onde Curitiba (PR)
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SETEMBRO
XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
Informaccedilotildees wwwfaoorgforestrywfc
JULHO
4th International Conference on Forests and Water in a
Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
Informaccedilotildees wwwforestandwater2015com
70 AGENDAB FOREST
2015
SET
21
SETEMBRO
2deg Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal
Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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2015
OUT
04
OUTUBRO
48th International Symposium on Forestry Mechanization
Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwformecorg
2015
2015
OUT
OUT
06
06
OUTUBRO
V Congresso Florestal Paranaense
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
Informaccedilotildees wwwapreflorestascombr
OUTUBRO
Austrofoma
Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
Onde Hochficht (Aacuteustria)
Informaccedilotildees wwwaustrofomaat
2015
OUT
22
OUTUBRO
5deg Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Gestatildeo de Manutenccedilatildeo de Maacutequi-
nas Florestais
Quando 22 e 23 de Outubro de 2015
Onde Curitiba (PR)
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71AGENDA B FOREST
2015
NOV
06
NOVEMBRO
Expocorma 2015
Quando 06 a 08 de Novembro de 2015
Onde Concepcioacuten (Chile)
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2015
NOV
19
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3ordm Curso de Aperfeiccediloamento Teacutecnico em Silvicultura de
Florestas Plantadas
Quando 19 e 20 de Novembro de 2015
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Quando 21 e 22 de Maio de 2015
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Quando 28 a 30 de Maio de 2015
Onde Piracicaba (SP)
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2deg Trecircs Lagoas Florestal
Quando 02 a 04 de Junho de 2015
Onde Trecircs Lagoas (MS)
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01
JUNHO
23rd European Biomass Conference and Exhibition
Quando 01 a 04 de Junho de 2015
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Ambiental em Atividades Florestais
Quando 18 e 19 de Junho de 2015
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Quando 20 e 21 de Agosto de 2015
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XIV Congresso Florestal Mundial
Quando 07 a 11 de Setembro de 2015
Onde Durban (Aacutefrica do Sul)
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Changing Environment
Quando 06 a 09 de Julho de 2015
Onde Kelowna (Canadaacute)
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Quando 21 a 23 de Setembro de 2015
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OUTUBRO
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Quando 04 a 08 de Outubro de 2015
Onde Linz (Aacuteustria)
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OUT
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Quando 06 a 08 de Outubro de 2015
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nas Florestais
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