Beatriz e bianca acampora revista profissão mestre setembro 2014 - posso ajudar (1)
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10 Profissão Mestre outubro 2014
Crianças que são educadas por meio da força física, que são abu-sadas ou negligenciadas tendem a ter dificuldades de apren-dizagem por problemas emocionais e déficits no amadureci-
mento cognitivo-afetivo. Os professores devem observar as crianças, avaliar como elas se relacionam consigo mesmas e com os colegas de classe. Além disso, devem criar espaços para a expressão das emo-ções e encaminhar os casos suspeitos aos profissionais de pedago-gia e de psicologia, que devem atuar para que o caso tenha o devido tratamento, seja por meio da formação de grupos de trabalho sobre o tema, seja por encaminhamentos. Para lidar com o tema da vio-lência doméstica, a gestão e os docentes podem promover encontros mensais ou quinzenais com os pais dos alunos. As denúncias de vio-lência e maus tratos contra crianças e adolescentes podem ser fei-tas por qualquer pessoa; contudo, são obrigatórias para alguns pro-fissionais, como os da saúde e da educação. Caso esses profissionais tenham conhecimento de violência contra esse público e não a de-nunciem, a legislação prevê multa de 3 a 20 salários de referência. O Conselho Tutelar é o órgão responsável pelas denúncias e provi-dências, mas também aceitam denúncias o Disque 100, a Vara da Infância e da Juventude, a Promotoria de Justiça da Infância e da Juventude e os conselhos de Defesa da Criança e do Adolescente.
“Como devo agir ao desconfiar que um aluno está sendo vítima de violência familiar ou doméstica?”
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Bianca Acampora, psicopedagoga, professora e coautora do livro Eduque sem bater (Wak Editora)
Beatriz Acampora, psicóloga, professora e coau-tora do livro Eduque sem bater (Wak Editora).
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