Bateria de Fruta (o Meu)

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Relatrio de FsicaEB/S Freamunde17/04/2014

Bateria de Fruta

Disciplina: FsicaProfessor: Prof. Lus PauloTrabalho Realizado por:1. Carlos Costa1. Hugo Sousa1. Paulo NetoTiago Gomes

Introduo:Quando no nosso quotidiano, usamos uma pilha, para por exemplo pr um comando a funcionar, nunca pensamos em como essa pilha funciona. Mas atualmente com os conhecimentos anteriormente adquiridos em fsica, podemos explicar como o seu funcionamento.Visto que temos as bases, poderemos fazer a seguinte pergunta, ser que alimentos cidos podem ser utilizados para construir uma pilha?Veremos o motivo deste pergunta mais frente. Contudo j sabemos que o objetivo desta atividade este mesmo, saber se os legumes tm este potencial. Para isso ser construda uma pilha com um legume, frente veremos como.Fundamento tericoO que uma bateria? Bem uma bateria um componente electrnico que transforma energia qumica em energia elctrica tal como a fruta e os vegetais que comemos, quando queremos correr ou saltar os nossos corpos transformam a energia qumica em energia cintica entre outras, o que a mesma coisa que se sucede com as baterias, estas armazenam a sua energia at que esta seja necessria e libertada como uma corrente de electres.Uma bateria composta por trs partes principais, um elctrodo positivo (ctodo, neste caso um metal que tenha tendncia a ceder electres), um elctrodo negativo (nodo, neste caso um metal que tenha tendncia a receber electres) e um electrlito (o que permite a transferncia de electres). Normalmente os eltrodos usados so o cobre e o zinco, pois devido reatividade do zinco ser superior ao cobre, este cede eletres, formando uma corrente eltrica. O eltrodo de zinco o nodo, na corrente eltrica esse oxidado (fornece os eletres), o eltrodo de cobre, reduzido (recebe os eletres). Quando estes dois so ligados, gera-se uma corrente de eletres que ira produzir eletricidade.Assim podemos chegar a uma concluso interessante, como para se produzir corrente eltrica, o que necessrio so trs coisas: nodo, ctodo e uma soluo cida (eletrlito). Assim sendo, alguns alimentos cidos, como o limo, batata, pepino, etc. podero ser utilizados para se produzir corrente eltrica, fazendo o papel de eletrlito.Fig.1 este o funcionamento de uma pilha, podemos ver que na soluo cida existem caties e anies.

Com a imagem acima, ficamos esclarecidos a respeito do funcionamento de uma pilha, a soluo cida, contendo anies e caties, estes iro percorrer um ciclo, fazendo com que a corrente eltrica seja possvel e que que prolongue por um certo perodo de tempo. Podemos ver que os caties (positivos) se deslocam no sentido do campo eltrico, para o ctodo. Os anies (negativos), deslocam-se para o nodo. No caso de um legume cido, quanto maior for a acidez mais reativo vai ser, ou seja melhor sero feitos os movimentos dos caties anies, assim sendo um legume visto que contm caties e anies, poder ser usado como eletrlito para uma pilha.Para isso ser feito na aula um procedimento experimental, a fim de ver se tal realmente possvel.

Material: 4 Limes; 1 Lmpada LED de baixa voltagem; 4 Moedas de Cobre (5 cntimos); 4 Parafusos galvanizados; 5 Crocodilos; Uma Faca ou um X-acto; Um Multmetro.

Procedimento:1. Esmagar e rolar o limo at que este parea estar espremido para homogeneizar a quantidade de sumo dentro do limo;2. Fazer um corte em cada limo para a moeda e colocar o prego no lado oposto;3. Ligar os crocodilos aos pregos e as moedas;

4. Verificar se a lmpada acende;

5. Verificar os valores no multmetro.

ResultadosForam feitos sete circuitos diferentes, durante esta atividade, obtivemos os seguintes resultados.Primeiro circuito tinha um limo, 13,1 mV2 circuito 2 limes, 37 mV3 circuito 3 limes, 83 mV4 circuito 4 limes 130Mv5 circuito 4 limes e 3 batatas, 2,69 V6 circuito 4 limes e 13 batatas, 7,20 V7 circuito 5 limes e 14 batas, 9,55 V, 0,05 A

Discusso de resultados:Com estes resultados, ns em primeiro lugar notamos que quantos mais legumes juntasse-mos, mais aumentava a diferena de potencial. Numa analise direta, na altura da experincia notamos tambm que a luz do LED tambm aumentava quanto mais aumentvamos a quantidade de legumes. Por fim notamos tambm que no stimo ensaio, j se obteve uma intensidade de corrente de 0,05 A. Concluso:Com estes fundamentos do funcionamento de uma pilha, pode ser perfeitamente concludo que substituindo a soluo cida por um legume, cido tambm, podemos produzir energia. Mesmo que um s legume no seja suficiente para produzir energia, pode ser feita uma bateria, com vrios legumes. Ou seja quantos mais legumes juntarmos, vamos ter uma maior diferena de potencial, e uma maior intensidade de corrente, o que faz com que quantos mais legumes forem utilizados, cada vez podero ser ligados aparelhos mais potentes. Bibliografia: https://www.stevespanglerscience.com/lab/experiments/fruit-power-battery http://www.usc.edu/org/edisonchallenge/2008/ws1/FruitBatteries.pdf http://www.education.com/science-fair/article/which-fuit-produce-electricity/ http://en.wikipedia.org/wiki/Lemon_battery