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6 ADITIVOS & INGREDIENTES M. DIAS BRANCO ENTRA NOS SEGMENTOS DE TORRADAS E MISTURAS PARA BOLO DUPONT BAX ® SYSTEM É CERTIFICADO PELA AOAC PARA DETECÇÃO DE SALMONELLA Um novo teste para detectar a Salmonella em alimentos com o sistema DuPont BAX ® foi certificado como método 081201 Performance Tested SM pelo Instituto de Pesquisa AOAC. Essa análise utiliza a tecnologia de reação em cadeia (PCR) da polimerase em tempo real para entregar resul- tados rápidos e exatos. O Instituto de Pesquisa da AOAC, organização científica internacional sem fins lucrativos que administra o programa de métodos testados de desem- penho, fornece uma avaliação independente para métodos proprietários de análise de modo a assegurar que os produ- tos tenham o desempenho declarado.A validação dessa aná- lise BAX ® System demonstrou que o sistema é um método eficaz para detectar Salmonella em carne moída crua, água de rinsagem de carcaça, requeijão, alface ensacado, rações secas para animais e em superfícies de aço inoxidável. As empresas de processamento de alimentos em todo o mundo confiam no BAX ® System para detectar agentes pa- togênicos ou outros organismos em ingredientes crus, produtos acabados e amostras ambientais. O sistema automatizado usa tecnologia de ponta, incluindo análises PCR, reagentes em tabletes e mídia otimizada para detectar Salmonella, espécies de Listeria, Listeria monocytogenes, Escherichia coli O157: H7 e STEC, Campylobacter, Staphylococcus aureus, Vibrio, leveduras e mofo. Muitos desses testes foram certi- ficados pela AOAC, AFNOR e/ou aprovados por agências governamentais nas Américas, Ásia e Europa. Para obter mais informações sobre o BAX ® System, um dos mais avançados sistemas de detecção de agentes patogênicos disponíveis para empresas alimentícias. A Dupont Nutrição & Saúde responde aos desafios mundiais em alimentos, oferecendo uma vasta linha de bioingredientes sustentáveis e soluções avançadas de diagnóstico microbiológico para proporcionar alimentos mais seguros, saudáveis e nutritivos. Por meio de uma estreita cooperação com os clientes, a DuPont combina conhecimento e experiência com paixão por inova- ção, para entregar aos clientes um valor inigualável no mercado. A M. Dias Branco planeja entrar nos segmentos de tor- radas e mistura pronta para bolo. A empresa vai apostar em produtos de maior valor agregado durante o ano. Um deles é o macarrão instantâneo para microondas, principalmente com foco nos mercados do Sul e Sudeste. A expectativa é que o consumo desse item cresça também na região Nordeste por causa do maior poder aquisitivo da população, beneficiada pelo aumento do salário mínimo no começo do ano. A M. Dias Branco continua interessada em fazer aquisições, caso surjam oportunidades. Em dezembro do ano passado, a empresa com- prou a marca Estrela, da cearense Pelágio, por R$ 240 milhões, após adquirir a pernambucana Pilar, por R$ 69,9 milhões, em abril de 2011. No primeiro trimestre, a empresa teve lucro líquido de R$ 106,5 milhões no primeiro trimestre, uma alta de 29,6% sobre o mesmo período de 2010. A receita líquida cresceu 25,3%, para R$ 811,1 milhões. BATAVO E CASTROLANDA CONSTROEM FÁBRICA DE LEITE EM SÃO PAULO Com a marca Colônia Holandesa, a batavo e a Castro- landa lançaram a pedra fundamental do projeto em Itape- tininga. A nova planta começa fabricando 500 mil litros por dia, mas, em plena produção, esse número pode chegar a um milhão. Segundo a Castrolanda, trata-se de uma fábrica de alta tecnologia no setor de leite, desenvolvendo essa cadeia produtiva não só em Itapetininga como também nos municípios vizinhos. As cooperativas Castrolanda e Batavo iniciaram a parceria intercooperativas em 2011, quando foi inaugurada a indústria de leite da Batavo em Ponta Grossa, no Paraná, com a marca Frísia. Desde então, as duas indús- trias de leite, Frísia e UBL Castrolanda, passaram a atuar juntas no mercado de lácteos, com força estratégica para adaptar-se não somente às novas exigências dos consumi- dores e necessidades específicas nutricionais do produto, mas também aos aspectos relacionados à conveniência. Atualmente, as duas unidades de leite possuem capacida- de total de beneficiamento de dois milhões de litros de leite ao dia, nas duas plantas localizadas em Ponta Grossa e Castro. Com tecnologia similar para os processos pro- dutivos, as unidades produzem leites UHT, creme de leite UHT, leite concentrado, leite condensado e bebidas lácteas. O faturamento anual do negócio leite atingiu cerca de R$ 700 milhões em 2012. TIROL ANUNCIA INVESTIMENTOS EM OUTROS ESTADOS A Lacticínios Tirol, empresa sediada em Treze Tílias, SC, deve anunciar nos próximos meses o Estado escolhido para o maior investimento em infraestrutura de sua história.Trata-se de uma unidade para processamento e industrialização de leite e derivados que deverá operar com mais de dois milhões de litros de leite por dia, gerando mais de 500 empregos diretos e milhares de outros indiretos. Os Estados mais cotados são Rio Grande do Sul e Paraná. A Tirol possui hoje a liderança nacional na comercialização de leites UHT e é também a marca de leite mais lembrada nos Estados do Paraná e de Santa Catarina. A empresa é especializada na industrialização de produtos lácteos e seu portfólio inclui leites UHT, pasteurizado, flavorizado e em pó; bebidas lácteas; creme de leite e leite condensado; queijos; iogurtes e alguns tipos de sobremesas. Rodovia Visconde de Porto Seguro, 2860, 13278-327 - Valinhos/SP Fone: (+55) 19 3881 8300 www.chr-hansen.com.br Excelente estabilidade em diversas aplicações Especialistas dedicados a encontrar a solução ideal para seu produto Ampla gama de cores Laboratórios com estrutura completa e tecnologia de ponta Com expertise de mais de 30 anos no mercado brasileiro de corantes naturais, a Chr. Hansen traz uma alternativa diferenciada às indústrias alimentícias. Sua linha de corantes é rica em tons vibrantes que vêm da natureza, proporcionando alimentos mais naturais. Tão natural quanto as próprias cores MERCADO

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M. DIAS BRANCO ENTRA NOS SEGMENTOS DE TORRADAS E MISTURAS PARA BOLO

DUPONT™ BAX® SYSTEM É CERTIFICADO PELA AOAC PARA DETECÇÃO DE SALMONELLA

Um novo teste para detectar a Salmonella em alimentos com o sistema DuPont™ BAX® foi certificado como método 081201 Performance Tested SM pelo Instituto de Pesquisa AOAC. Essa análise utiliza a tecnologia de reação em cadeia (PCR) da polimerase em tempo real para entregar resul-tados rápidos e exatos. O Instituto de Pesquisa da AOAC, organização científica internacional sem fins lucrativos que administra o programa de métodos testados de desem- penho, fornece uma avaliação independente para métodos proprietários de análise de modo a assegurar que os produ-tos tenham o desempenho declarado. A validação dessa aná-lise BAX® System demonstrou que o sistema é um método eficaz para detectar Salmonella em carne moída crua, água de rinsagem de carcaça, requeijão, alface ensacado, rações secas para animais e em superfícies de aço inoxidável. As empresas de processamento de alimentos em todo o mundo confiam no BAX® System para detectar agentes pa-togênicos ou outros organismos em ingredientes crus, produtos

acabados e amostras ambientais. O sistema automatizado usa tecnologia de ponta, incluindo análises PCR, reagentes em tabletes e mídia otimizada para detectar Salmonella, espécies de Listeria, Listeria monocytogenes, Escherichia coli O157: H7 e STEC, Campylobacter, Staphylococcus aureus, Vibrio, leveduras e mofo. Muitos desses testes foram certi-ficados pela AOAC, AFNOR e/ou aprovados por agências governamentais nas Américas, Ásia e Europa. Para obter mais informações sobre o BAX® System, um dos mais avançados sistemas de detecção de agentes patogênicos disponíveis para empresas alimentícias. A Dupont Nutrição & Saúde responde aos desafios mundiais em alimentos, oferecendo uma vasta linha de bioingredientes sustentáveis e soluções avançadas de diagnóstico microbiológico para proporcionar

alimentos mais seguros, saudáveis e nutritivos. Por meio de uma estreita cooperação com os clientes, a DuPont combina conhecimento e experiência com paixão por inova-ção, para entregar aos clientes um valor inigualável no mercado.

A M. Dias Branco planeja entrar nos segmentos de tor-radas e mistura pronta para bolo. A empresa vai apostar em produtos de maior valor agregado durante o ano. Um deles é o macarrão instantâneo para microondas, principalmente com foco nos mercados do Sul e Sudeste. A expectativa é que o consumo desse item cresça também na região Nordeste por causa do maior poder aquisitivo da população, beneficiada pelo aumento do salário mínimo no começo do ano. A M. Dias

Branco continua interessada em fazer aquisições, caso surjam oportunidades. Em dezembro do ano passado, a empresa com-prou a marca Estrela, da cearense Pelágio, por R$ 240 milhões, após adquirir a pernambucana Pilar, por R$ 69,9 milhões, em abril de 2011. No primeiro trimestre, a empresa teve lucro líquido de R$ 106,5 milhões no primeiro trimestre, uma alta de 29,6% sobre o mesmo período de 2010. A receita líquida cresceu 25,3%, para R$ 811,1 milhões.

BATAVO E CASTROLANDA CONSTROEM FÁBRICA DE LEITE EM SÃO PAULO

Com a marca Colônia Holandesa, a batavo e a Castro-landa lançaram a pedra fundamental do projeto em Itape-tininga. A nova planta começa fabricando 500 mil litros por dia, mas, em plena produção, esse número pode chegar a um milhão. Segundo a Castrolanda, trata-se de uma fábrica de alta tecnologia no setor de leite, desenvolvendo essa cadeia produtiva não só em Itapetininga como também nos municípios vizinhos. As cooperativas Castrolanda e Batavo iniciaram a parceria intercooperativas em 2011, quando foi

inaugurada a indústria de leite da Batavo em Ponta Grossa, no Paraná, com a marca Frísia. Desde então, as duas indús-trias de leite, Frísia e UBL Castrolanda, passaram a atuar juntas no mercado de lácteos, com força estratégica para adaptar-se não somente às novas exigências dos consumi-dores e necessidades específicas nutricionais do produto, mas também aos aspectos relacionados à conveniência. Atualmente, as duas unidades de leite possuem capacida-de total de beneficiamento de dois milhões de litros de leite ao dia, nas duas plantas localizadas em Ponta Grossa e Castro. Com tecnologia similar para os processos pro-dutivos, as unidades produzem leites UHT, creme de leite UHT, leite concentrado, leite condensado e bebidas lácteas. O faturamento anual do negócio leite atingiu cerca de R$ 700 milhões em 2012.

TIROL ANUNCIA INVESTIMENTOS EM OUTROS ESTADOS

A Lacticínios Tirol, empresa sediada em Treze Tílias, SC, deve anunciar nos próximos meses o Estado escolhido para o maior investimento em infraestrutura de sua história. Trata-se de uma unidade para processamento e industrialização de leite

e derivados que deverá operar com mais de dois milhões de litros de leite por dia, gerando mais de 500 empregos diretos e milhares de outros indiretos. Os Estados mais cotados são Rio Grande do Sul e Paraná. A Tirol possui hoje a liderança nacional na comercialização de leites UHT e é também a marca de leite mais lembrada nos Estados do Paraná e de Santa Catarina. A empresa é especializada na industrialização de produtos lácteos e seu portfólio inclui leites UHT, pasteurizado, flavorizado e em pó; bebidas lácteas; creme de leite e leite condensado; queijos; iogurtes e alguns tipos de sobremesas.

Mercado,Empresas&Cia.

Rodovia Visconde de Porto Seguro, 2860, 13278-327 - Valinhos/SP Fone: (+55) 19 3881 8300 www.chr-hansen.com.br

Excelente estabilidade em diversas aplicações

Especialistas dedicados a encontrar a solução ideal para seu produto

Ampla gama de cores

Laboratórios com estrutura completa e tecnologia de ponta

Com expertise de mais de 30 anos no mercado

brasileiro de corantes naturais, a Chr. Hansen

traz uma alternativa diferenciada às indústrias

alimentícias. Sua linha de corantes é rica em tons

vibrantes que vêm da natureza, proporcionando

alimentos mais naturais.

Tão natural quanto as próprias cores

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DSM E SIGHT AND LIFE LANÇAM CAMPANHA ‘VITAMINS IN MOTION’ NO INTERNATIONAL HIDDEN HUNGER CONGRESS

Especialistas nos campos da nutrição e do desenvolvi-mento se reuniram no International Hidden Hunger Congress (Congresso Internacional da Fome Oculta) para abordar a crise global das deficiências crônicas de micronutrientes, também conhecida como a fome oculta. Nesse evento de múltiplos interessados, a DSM e a Sight and Life lançaram a campanha Vitamins in Motion, uma iniciativa para aumentar o conhecimento e defender o acesso incrementado às vitaminas essenciais para todas as pessoas que necessi-tem ser saudáveis e bem nutridas. A fome oculta existe globalmente, em ambos os países, desenvolvidos e em desenvolvimento. Perto de dois bilhões de pessoas mun-dialmente não podem ter acesso ou arranjar suficientes alimentos nutricionais e, portanto, vivem com uma carência crônica de micronutrientes vitais. Mesmo nos países mais ricos as mudanças nos padrões dietéticos e no estilo de vida estão levando à nutrição fraca, o que está vinculado a taxas elevadas de obesidade e de doenças custosas não comunicáveis como diabetes, derrame e cardiopatia. Segundo a Sight and Life, as intervenções com micronutrientes, como a suplementação de vitaminas e a fortificação dos alimentos, aprimoram a saúde, salvam vidas e incrementam

a produtividade, e a campanha Vitamins in Motion ajuda a frisar esse papel crítico que desempenham as vitaminas na nutrição e na saúde globais e conclama a encontrar e implementar soluções para abordar as deficiências mun-diais de vitaminas. A DSM e a Sight and Life têm uma longa história de combate às deficiências de micronutrientes ao redor do mundo e têm um monte de parcerias, incluindo o Programa de Alimentação Mundial das Nações Unidas, que proporcionou nutrição aprimorada a mais de 15 milhões de pessoas desde 2007.

A Royal DSM é uma companhia global com base cien-tífica que age na saúde, na nutrição e nos materiais. Vincu-lando suas capacidades únicas das Ciências da Vida e das Ciências dos Materiais, a DSM está levando à prosperidade econômica, ao progresso ambiental e aos avanços sociais que criam valor sustentável para todos os interessados. A DSM oferece soluções inovadoras que nutrem, protegem e aprimoram o desempenho dos mercados globais, como

suplementos alimentares e dietéticos, cuidado pessoal, alimentação, produtos farmacêuticos, dispositivos médicos, produtos automotivos, tintas, elétricos e eletrônicos, proteção da vida, energia alternativa e materiais de base biológica.

BEBIDA MAIS POPULAR DO PAÍS, CAFÉ ESTÁ EM 95% DOS LARES

O café, bebida preferida na mesa dos brasileiros desde a época que o Brasil era colônia, não foi ofuscado pela indústria de refrigerantes, sucos comercializados, bebidas à base de soja, entre outros produtos prontos para beber. Pelo contrá-rio, atualmente, o café é encontrado com maior frequência nos escritórios, casas e, principalmente, em restaurantes, joalherias, salões de beleza, lojas e até em concessionárias. Com o surgimento de outras bebidas a discussão se o café sobreviveria ficou aquecida. Porém, no ranking dos mais dese-jados, ele aparece como o mais consumido pelos brasileiros e, segundo pesquisa da Kantar Worldpanel, o café está em 95% dos lares. O café se faz presente no menu dos brasileiros, principalmente, pela manhã e após o almoço, e vai muito além de um café coado ou de um expresso. Mesmo diante de tantas novas opções de estabelecimentos para apreciar o bom café, as cafeterias espalhadas pelo país não perdem seu charme e atendem tanto quanto antes. Porém, nos chamados “cafés” o ambiente é totalmente descontraído, bom para apreciar a bebida, seja sozinho ou na companhia de algum amigo. Uma das constatações realizada pela Associação Bra-sileira da Indústria de Café (ABIC) é que o consumo diário

médio de café subiu para o recorde de quatro xícaras por dia no Brasil, acima da Itália, França e Estados Unidos, tradi-cionais consumidores. Esse crescimento faz com que o setor tenha uma evolução de 3,5% ao ano, uma taxa superior à do PIB (Produto Interno Bruto). As pesquisas da ABIC indicam que o aumento de consumo é generalizado e vem também das classe C e D. Segundo os especialista, um dos motivos do aquecimento do setor foi a inovação e o surgimento das cápsulas de café que chegaram e se espalharam rapidamente pelo mercado brasileiro.

TETRA PAK ESTÁ PERTO DE ATINGIR AS METAS AMBIENTAIS DE 2020

A Tetra Pak acaba de anunciar que vem progredindo no sentido de alcançar seus objetivos ambientais para 2020. A empresa tem o compromisso de oferecer embalagens total-mente sustentáveis, utilizando apenas materiais renováveis, com baixíssima emissão de carbono e desperdício zero. Para atingir o objetivo traçado, a empresa trabalha com foco em três vertentes: pegada ambiental, produtos sustentáveis e reciclagem. De acordo com a Tetra Pak, o progresso mostra que a empresa está no caminho certo. Alguns fatos ocorridos em 2012 nas áreas de reciclagem, produtos sustentáveis e emissões de carbono garantiram à Tetra Pak condições de alcançar os objetivos traçados em longo prazo. Globalmente, houve um aumento de 10% na reciclagem de embalagens longa vida, passando de 528 toneladas para 581. Cerca de 3,6 bilhões de embalagens foram recicladas o ano passado em relação a 2011. O Brasil acompanhou este crescimento e alcançou um volume de 65 mil toneladas recicladas, o que correspondeu a 29% do total produzido. A empresa investe dezenas de milhões de euros para promover a conscienti-

zação do consumidor, bem como, o trabalho com os muni-cípios locais para aumentar a taxa de reciclagem em todo o mundo. No âmbito dos produtos sustentáveis, 610 milhões de embalagens, com tampa de biopolímero, derivado de cana de açúcar, foram comercializadas em 2012. Em 2011 a utiliza-ção ficou em torno de 80 milhões. A Nestlé e a Coca-Cola foram as primeiras a introduzir estas embalagens na América do Sul. Além disso, 26,4 bilhões de embalagens da Tetra Pak levaram o selo Forest Stewardship CouncilTM (FSCTM) em 39 países, no ano passado, representando um incremento de 40% em relação a 2011. No Brasil, desde junho de 2008, todas as embalagens produzidas pela Tetra Pak são certificadas pelo FSCTM atestando que 100% do papel utilizado provêm de florestas plantadas de acordo com normas internacionais. No ano passado, 7,8 bilhões de embalagens estamparam o selo. Sob o ponto de vista da pegada ambiental, números iniciais indicam que as emissões de carbono, em operações próprias da Tetra Pak, foram reduzidas em duas toneladas em 2012, mesmo com um aumento de 9,5% no volume de produção. Até o ano passado, a companhia trabalhou com base nas consultorias do World Resource Institute, WWF, fornecedores e clientes para estabelecer uma linha de base e métricas. Em média, as auditorias realizadas em 2010 e 2011 encontraram potencial para reduzir o consumo de energia em 12%, cor-tando em até 11% o impacto no clima.

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MAIORIA DA POPULAÇÃO MUNDIAL CONSOME SÓDIO EM EXCESSO

Três em cada quatro adultos no mundo consomem cerca do dobro da quantidade diária de sódio recomendada pelos órgãos de saúde. Essa é a conclusão de um estudo apresentado pela Associação Americana do Coração, em Nova Orleans, Estados Unidos. Ainda segundo a pesquisa, o consumo exces-sivo de sal contribuiu para 2,3 milhões de mortes no mundo em 2010. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que não sejam consumidos mais do que dois gramas de sódio por dia, o que equivale a cinco gramas de sal (40% do sal é composto por sódio). Segundo essa nova pesquisa, a média de consumo de sódio entre adultos no mundo em 2010 foi de apro-ximadamente quatro gramas. As principais fontes de sódio são sal de cozinha, alimentos congelados e molhos ou temperos prontos. O estudo levou em consideração 247 levantamentos sobre nutrição que fizeram parte do Global Burden of Diseases 2010 (Carga de Saúde Global 2010), pesquisa que avaliou as doenças e mortes em todo o mundo ao longo de 20 anos. Segundo o novo trabalho, os habitantes de 187 países, que representam 99% da população mundial, excedem as reco-mendações da OMS sobre ingestão diária de sódio. Os auto-res da pesquisa explicam que esses dados são preocupantes

pois o sal em excesso é responsável por causar uma série de problemas, como a hipertensão que, hoje, é o maior fator de risco à saúde no mundo, de acordo com o Global Burden of Diseases. Além disso, a pressão alta pode desencadear doen-ças cardiovasculares, as principais causas de morte ao redor do mundo. O mesmo levantamento indicou que o consumo excessivo de sal está relacionado a 2,3 milhões de mortes que ocorreram ao redor do mundo em 2010 em decorrência de ataques cardíacos, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e outras doenças associadas a esses problemas. Esse número representa 15% de todos os óbitos por essas causas. No Brasil, por exemplo, um programa do Ministério da Saúde e da As-

sociação Brasileira de Indústrias de Alimentação, estabelecido em 2011, estipulou a redução de sódio de produtos processados no país de forma gradual. Até o final do ano passado, foram anun-ciadas reduções para 13 classes de alimentos, entre eles o pão francês e a maionese. A meta é retirar até 20 mil toneladas de sódio até 2020. O consumo de sódio do brasileiro não foge da

média global. Segundo a ANVISA), no Brasil, consome-se cerca de 12 gramas de sal por dia, aproximadamente 4,8 gramas de sódio e mais do que o dobro do recomendado pela OMS. Uma pesquisa feita em 2012 pela ANVISA identificou um alto teor de sódio em grande parte dos alimentos vendidos no Brasil. O queijo parmesão ralado foi o campeão em teor de sódio, cada 100 gramas do produto tem, em média, 1.981 gramas de sódio, praticamente a quantidade máxima recomendada para o dia todo.

VIGOR E ITAMBÉ DEVEM FATURAR R$ 4 BILHõES A receita combinada da Vigor Alimentos e da mineira

Itambé S.A. alcançará R$ 4 bilhões, segundo as previsões da Vigor. Em fevereiro passado, o laticínio controlado pela J&F (holding que controla também a JBS), adquiriu 50% do capital da Itambé por R$ 410 milhões. A operação, que ainda tem de ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Eco-nômica (Cade), permitirá à Vigor avançar em mercados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Nordeste, onde a Itambé tem forte atuação. Além da estratégia de se tornar uma empresa nacional, processo que pode ser acelerado após a operação com a Itambé, a Vigor reforçou o foco em produtos de maior valor agregado. Isso favoreceu alguns indicadores financeiros

PERDIGÃO INICIA COMERCIALIZAÇÃO DA LINHA MINHA RECEITA NO NORDESTE

A Perdigão, marca do portfólio da BRF, expande para o Nordeste a comercialização do primeiro item da linha Minha Receita: Frango em Cubinhos. A empresa agregou valor a um produto in natura para facilitar o preparo do alimento, entre-gando praticidade, pois ele já vem limpo e fatiado. Pernambuco, Ceará e Bahia serão as próximas praças a receber o produto, lançado com exclusividade no mercado paulista em janeiro.

Vale lembrar que o Nordeste tem 54 milhões de habitantes e área de 1,5 milhão de km². Comercializado em embalagens de 500g, o Frango em Cubinhos da Perdigão vem na medida certa para as receitas do dia a dia e é ideal para compor diversas refeições e ocasiões, entre elas, almoços, jantares e happy hours.

da empresa no ano passado. A receita líquida em 2012 foi de R$ 1,330 bilhão, 8,2% mais do que em 2011. A Vigor também conse-guiu reverter o prejuízo de 2011 e lucrou R$ 30,6 milhões ano passado. As vendas da categoria lácteos (iogurte, leite fermentado, requeijão e queijos) subiram 12,4% no ano, para R$ 749,4 milhões. Isso significa uma fatia de 56% da receita líquida. Em 2011, a parcela era de 54%. Já as vendas de leite longa vida, um produto conside-rado commodity, somaram R$ 98,6 milhões no ano passado, 23,6% abaixo de 2011. Como resultado, a fatia do produto na receita líquida foi de 7% contra 10% em 2011. Segundo a empresa, com a aquisição de participação na Itambé a fatia do leite longa vida na receita combinada das duas deve ser de 10%.

FINNA É ESCOLHIDA A MELHOR MARCA DE FARINHA DE TRIGO

Pra dar certo, tem que ser Finna! A ProTeste confirmou o slogan da marca de farinha de trigo da M. Dias Branco: Finna, como diz o nome, é uma das farinhas mais finas e melhores para receitas. O teste foi feito com 15 marcas de farinha de trigo tipo 1, que apresenta o maior grau de pu-reza, e ausência de fermento. Foram analisados rotulagem, higiene, con-taminadores, classificação vegetal, teor de ferro e ácido fólico, além de um painel de uso e sensorial que contou com auxílio de uma culi-narista. A Farinha Finna, marca da M. Dias Branco, obteve em todas as

análises conceito “muito bom” e finalizou o teste com nota 97, oito pontos à frente da segunda colocada. A entidade civil sem fins lucrativos, apartidária, independente de governos e empresas, que atua na defesa e no fortalecimento dos di-reitos dos consumidores brasileiros, solicitou à especialista em produtos de panificação que fizesse quatro receitas diferentes. Para complementar o teste, a ProTeste reuniu um grupo de voluntários para prová-las e tentar identificar

alguma diferença. Os convidados não perceberam nada. Mas a profissional observou que Finna é uma das melho-res para ser manuseada, uma das mais finas, maleável e que deixa a massa muito leve. Ainda segundo o teste, a farinha de trigo Finna é um produto enriquecido por possuir quantidades suficientes de ferro e ácido fólico, conforme exige a política do governo que obriga os fabricantes a adicionarem determinada quantidade desses dois nutrientes em farinhas de trigo.

Seguindo a tendência global de redução de sódio em alimentos, a Purac desenvolveu o PuraQ®

Arome NA4. Este produto realça o sabor de uma maneira geral, principalmente a percepção

do sabor salgado. Isto permite a redução da quantidade de sal em até 40%, sem alterar o sabor,

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PANIFICAÇÃO CRESCE 11,6%, COM FATURAMENTO DE R$ 70 BILHõES

O faturamento da panificação brasileira em 2012 cresceu 11,6% em relação ao ano anterior, movimentando R$ 70,29 bi-lhões. Este é o sexto ano consecutivo em que o setor registra crescimento anual superior a 10%. Esses números foram apre-sentados pela Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (ABIP. O comportamento positivo do setor foi obtido apesar da estagnação das vendas de seu principal pro-duto, o pão, cujo consumo per capita está estacionado nos 33,5 quilos por habitante ano, pouco mais da metade dos 60 quilos recomendados pela Organização Mundial da Saúde, da ONU. Nesse ambiente, o crescimento do setor é explicado pelo processo de modernização que a panificação atravessa, com uma maior oferta de mix de produtos, novos e diferenciados serviços e avançados processos de gestão. Segundo a ABIP, em relação ao pão, o carro chefe do segmento, há grande espaço

de crescimento, considerando-se o nível de consumo de paí-ses de condições sócio-econômicas similares ao Brasil. Ainda segundo a entidade, os uruguaios consomem 51 quilos/ano, os argentinos, 73 quilos anuais, e os chilenos, 98 quilos por ano, ou seja, há um enorme espaço para o incremento do consumo brasileiro, o que interessa a toda a sociedade, em razão das propriedades nutricionais do pão, um produto básico, rico em proteínas. Para incentivar o consumo, a ABIP está pleiteando a aprovação do Projeto de Lei 63/2011, que reduz os impostos sobre o pão do dia para 0,5%.

WICKBOLD COMPLETA 75 ANOSFundada por imigrantes alemães, a empresa teve início em

15 de março de 1938 como uma padaria familiar e, ao longo dos anos, transformou-se em uma das maiores potências brasileiras na fabricação de pães especiais industrializados. Com foco total na alimentação saudável, ampliou pouco a pouco a variedade de seus produtos com a mesma qualida-de, pioneirismo e tradição que a caracterizam desde a origem, sempre alinhada às tendências mercadológicas. Hoje, tem muito a comemorar e o lema que marca seus 75 anos, mais jovem do que nunca, é “Tradição em Inovar”. O segre-do para o avanço e perenidade da Wickbold, segundo seus dirigentes, está na capacidade de se reinventar e de usar a experiência adquirida na elaboração de produtos inovadores para o mercado, como foi o caso da linha Grão Sabor,

os primeiros pães especiais integrais adicionados de grãos inteiros vinculados à saúde, dos pioneiros pães lights indus-trializados (na época denominada diet) e da linha Estar Bem, que contempla o único pão funcional do Brasil aprovado pela ANVISA, lançado em 2009, além de linhas exclusivas, como torradas especiais, pães sem casca, Tickroc (snacks integrais)

e pães do Mundo. Com capital 100% nacional, a Wickbold está entre as três maiores fabricantes de pães industrializados do país. A marca detém a liderança no segmento de pães especiais, que inclui as linhas integral, light e funcional. Possui quatro unidades fabris e nove de distribuição no Brasil, que comercializam produtos em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Distrito Federal, Tocantins e Bahia.

KETCHUP HEINZ COMEÇA A SER PRODUZIDO NO BRASIL O americano ketchup Heinz co-

meçou a ser produzido na única fá-brica da Heinz no Brasil, localizada em Nerópolis, no Estado de Goiás. Desde que a H. J. Heinz pagou R$ 1 bilhão pela Quero Alimentos (Coniexpress), fabricante de con-servas e molhos, em março de 2011, os produtos Heinz eram vendidos por meio de distribui-doras importadoras para o varejo. A produção local do ketchup da

Heinz estava prevista para março e o plano não foi alterado mesmo depois do anúncio da proposta de compra da multinacional pelos fun-dos 3G Capital, que tem como só-cio o brasileiro Jorge Paulo Lemann, e Berkshire Hathaway, de Warren Buffett. Os outros produtos da Heinz, como os diferentes tipos de mostarda e os molhos blue cheese, caesar, mostarda e mel e outros continuarão a ser importados.

LUAL ALIMENTOS RENOVA LICENCIAMENTO DA TURMA DA MÔNICA

CAFÉ EM CÁPSULAS De olho no crescimento do mercado de monodoses,

a Café Utam lançou cápsulas nas versões gourmet, classic, extra forte e descafeinado. Com atuação em cerca de 300 municípios nos Estados de São Paulo e Minas Gerais, a comercialização das cápsulas deverá ser concentrada no grande varejo, especialmente na capital paulista. Foi investido no novo projeto R$ 1,2 milhão. O sistema das máquinas foi importado de Portugal e, em julho, está previsto o lança-mento no mercado das máquinas próprias de café da Utam. No próximo ano, deverão ser lançados novos produtos. A

meta é atingir 4 milhões de cápsulas até o fim de 2013. De acordo com a empresa, o novo produto deverá contribuir com um crescimento de 10% no faturamento neste ano. A receita total da empresa paulista é estimada para atingir R$ 64 milhões em 2013, aumento de 20% sobre 2012. No ano passado, o faturamento cresceu 19% ante 2011. Além de café brasileiro, as monodoses terão grãos de outras origens: países da América do Sul, América Central, Ásia e África. Segundo a Café Utam, o uso de cafés de outros países nos blends se deve ao objetivo de disponibilizar uma bebida com bastante aroma e que possa oferecer um sabor a mais, sem fugir do paladar do brasileiro.

A Lual Alimentos renovou a parceria com a Maurício de Sousa Produções para o licenciamento da marca Turma da Mônica nas embalagens da linha de gelatinas da empresa. O produto teve um aumento de 197% nas vendas em 2012, em comparação ao mesmo período de 2011. Segundo a Lual Alimentos, a parceria com a Maurício de Sousa Produções foi extremamente positiva, e os resultados superaram as expecta-

tivas. Com foco em atrair a atenção da garotada, o design das embalagens foi desenvolvido dando uma atenção especial às formas e elementos lúdicos, fa-cilmente associados aos traços simples e marcantes das personagens. Além disso, cada embalagem é ilus-trada por duplas como Mônica e Cebolinha; Magali e Cascão, criando uma linha unissex, de linguagem clara e de fácil identificação no ponto de venda, e ainda possuem brincadeiras no verso.

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APROVAÇÃO DO USO DO ÁCIDO LÁTICO COMO DESCONTAMINANTE DE CARCAÇA PELA COMUNIDADE EUROPEIA MELHORARÁ A SEGURANÇA ALIMENTAR

A Purac, líder mundial em preservação de alimentos, recebeu muito bem a aprovação da Comunidade Europeia esta semana sobre o uso do ácido lático como desconta-minante em carcaças bovinas. Já utilizado amplamente há algum tempo para reduzir a contaminação microbiana de superfícies nos Estados Unidos, a utilização do ácido lático para esta finalidade em carnes bovinas será permitida na Europa a partir de 25 de fevereiro. Esta decisão aumentará a segurança alimentar para os consumidores, de acordo com a empresa. Segundo a empresa, o regulamento apro-vado é uma grande notícia para a indústria europeia de carne bovina; o tratamento da carne com uma lavagem de ácido láctico provou ser eficaz na redução de patógenos de origem alimentar e será um aspecto adicional valioso de boas práticas de higiene nos frigoríficos, fornecendo à indústria europeia de carne, outra solução eficaz para lutar contra vários patógenos de origem alimentar, incluindo E coli e Salmonella. Isto por sua vez, irá ga-rantir padrões mais elevados de segurança alimentar e prolongará a vida de prateleira. A empresa enfatizou que o uso de ácido láctico é uma ferramenta adicional para a segurança alimentar, e não um substituto

para as boas práticas de higiene. O ácido láctico e seus derivados têm sido utilizados como agentes antimicro-bianos naturais em várias áreas da indústria de alimentos, por muitos anos, tendo assim um longo histórico de se-gurança no seu uso. O portfólio da Purac tem sido parte de vários programas de segurança alimentar na indústria de carnes por várias décadas, e atualmente a empresa detém conhecimentos e uma visão técnica para ajudar os abatedouros e processadores a maximizarem a segurança, vida de prateleira eo apelo visual de seus produtos. A uti- lização do ácido láctico para descontaminação de superfí-cie em abatedouros de bovinos foi considerada segura pela EFSA (Autoridade Europeia de Segurança Alimentar) em 2011. A Purac é uma empresa líder mundial na preserva-

ção natural de alimentos, com mais de 80 anos de experiência no desenvolvimento, fabricação e comercialização de soluções para indústria alimentícia em geral. A Purac possui fábricas nos Estados Unidos, Holan-da, Espanha, Brasil e Tailândia e comercializa seus produtos através de uma rede mundial de escritórios de vendas e distribuidores. A sede da Purac está localizada na Holanda e é parte do grupo CSM.

NESTLÉ PREVÊ DOBRAR VENDAS EM CINCO ANOS A Nestlé Waters prevê dobrar o faturamento no Brasil

nos próximo cinco anos. A aposta está baseada no forte crescimento dos mercados emergentes, em detrimento dos países desenvolvidos. Segundo a empresa, os países da Europa, mesmo em crise, ainda mostram crescimento do consumo de água, mas são os mercados em desenvolvimento que irão trazer maior retorno para a empresa nos próximos anos. A Nestlé Waters anunciou a instalação da quinta fábrica da divisão de águas da Nestlé no país, que ocupará um total de 300 hectares e será cercada por uma área de proteção am-biental de 1.100 hectares. A água mineral será envasada em embalagens de pequenos formatos, a partir de 300 ml, com e sem gás, além das retornáveis de 10 litros e 20 litros. Incluindo essa nova unidade, a empresa destinou, nos últimos cinco anos, um total de R$ 300 milhões em três aquisições. Segundo a empresa, as unidades já garantem o crescimento esperado

para o país e que a empresa está trabalhando na consolidação desses ativos. A média anual de consumo de água mineral do mercado brasileiro é de 50 litros, por pessoa, enquanto nos Estados Unidos este número já atingiu 120 litros, mas, segundo a Nestlé Waters, o consumo brasileiro per capita de água deve dobrar nos próximos cinco anos.

Segundo estimativas da Associação Brasileira da Indústria de Água Mineral (ABINAM), o segmento de água mineral brasileiro movimentou cerca de R$ 2,1 bilhões em 2011, com a venda 9 bilhões de litros. A Nestlé Waters é líder global no segmento de águas, com 10,5% do volume do que é vendido em 2011. No entanto, no Brasil representa apenas 1,8% do mercado.

Nos primeiros nove meses de 2012, a Nestlé Wa-ters representava 8,28% das vendas globais do grupo, de US$ 74,3 bilhões.

PRODUÇÃO DE LEITE DEVE CRESCER ENTRE 1% E 2% NO 1º SEMESTRE

A produção de leite no Brasil vai continuar a crescer nos próximos meses, mas a um ritmo mais lento do que o início do ano. A produção da bebida no País crescerá entre 1% e 2% no primeiro semestre deste ano ante o mesmo período do ano passado, de acordo com analistas das áreas de alimentos e agronegócios e consultores do segmento de leite do Rabobank. Segundo explicam os especialistas, a produção avançou fortemente nos últimos três meses até janeiro de 2013, pelas boas condições do clima e das pasta-gens; a atividade leiteira teve um início do ano bom, mas as condições agora se deterioram em algumas regiões, prin-cipalmente no Nordeste, onde a produção foi afetada pela seca, embora a produção no Sul, principalmente, pode ter compensado algumas perdas na produção. Em termos globais, o Rabobank prevê que a busca por uma oferta adicional de leite deve assegurar um ambiente de mercado apertado no segundo e no terceiro trimestres, antes de uma nova safra

no Hemisfério Sul e um abrandamento de preços globais dos alimentos. No quarto trimestre, portanto, os preços ficarão mais baixos do que os do começo do ano. Com relação ao consumo, o Rabobank vê uma demanda fraca na Europa e nos Estados Unidos, levando a um crescimento líquido de zero no primeiro semestre de 2013.

ELEGÊ LANÇA LINHA EXCLUSIVA PARA O NORDESTE A Elegê, marca de grande volume e

abrangência nacional da BRF, lança com exclusividade para a região Nordeste a bebida láctea versão garrafinha 180g nos sabores morango e salada de frutas. O produto chega para complementar a linha, que já oferece os mesmos sabores na versão garrafa de 900g, ideal para toda a família. A novidade demonstra a importância do Nordeste para a marca e atende à crescente demanda deste mercado por produtos saborosos, práticos e em tamanhos individuais. O mercado de iogurte/bebida láctea líquida no Nordeste é o maior do Brasil

e, portanto, representa oportunidade para crescimento e expansão destes produtos. A proposta é completar cada vez mais nossa linha, e estar pre-sente em todos os momentos do dia do consumidor. A bebida láctea Elegê, disponível em novas embalagens de 180 gramas, nas opções morango e salada de frutas, são elaboradas com matéria-prima selecionada e polpa de frutas. As bebidas são leves e nutritivas. A BRF mantém no Brasil 14 unidades que processam itens lácteos. Entre as maiores estão Carambeí, PR, e Bom Conselho, PE.

MERCADO

COOPERCENTRAL AURORA DUPLICA PRODUÇÃO DE LEITE LONGA VIDA

Em maio deste ano, a Coopercentral Aurora Alimentos concluirá a duplicação da linha de produção de leite longa-vida (UHT) da indústria de lácteos, que em-prega avançados recursos de automação e robótica. Inaugurada em 2011 como uma das maiores e mais modernas in-dústrias de produtos lácteos da América Latina, a planta está instalada à margem da BR 282, no município de Pinhalzinho, SC, com capacidade de processamento de 2,2 milhões de litros/dia. A nova linha de produção absorveu investimentos da ordem de R$ 8 milhões e está projetada para industrializar até 380.000 litros/dia, o que representa um incremento de 120% no segmento de produtos UHT e de 17% na capacidade de processamento total da unidade. Segundo a Cooperativa Aurora, o aumento do processamento permitirá diversificar o mix com novos produtos a serem definidos oportuna-mente. A nova linha emprega o que há de mais moderno em processamento de lácteos e foi totalmente desenvol-vida pela empresa sueca Tetra Pak. Tem como base a última geração de ultra pasteurizadores, que se destacam pela autonomia e redução significativa de consumo de energia e produtos de higienização. Contribui, dessa forma, para minimizar a geração de efluentes e o consumo de energia. A linha será formada por um ultra pasteurizador, duas máquinas de envase, dois acumu-ladores, dois embaladores automáticos, três termo encolhedores, quatro robôs,

um carrinho transportador sobre trilhos e um envolvedor automático. Com a nova tecnologia, o formato da caixinha de leite vai mudar da atual Tetra Brik para a Tetra Mid. A alteração do formato visa reduzir os riscos de derramamento involuntário de leite no momento da abertura da tampa flexi cap e acompanha a evolução das embalagens de leite. Essa mudança também será implementada na linha já existente, que operará com as mesmas características. A unidade de lácteos da Aurora, que já utiliza alto grau de automação, empregará, agora, estru-turas de robotização na paletização, permitindo eliminar integralmente o tra-balho manual na montagem dos palets. As pessoas que hoje estão trabalhando nestas áreas serão integralmente ab-sorvidas em outras funções na unidade. Esta automatização está estruturada em quatro robôs na montagem dos palets e no sistema de envolvimento, deixando--os prontos para serem transportados ao armazém. Outras inovações também serão introduzidas. Está em estudo a implantação de uma linha de leites es-peciais, incluindo leite com baixo teor de lactose, cujo início de produção está programada para o último trimestre deste ano. Outros projetos, que envol-vem leite em pó e processados, estão sendo desenvolvidos. Atualmente, a linha de produção de leite longa vida da indús-tria de Pinhalzinho processa até 280.000 litros/dia para produzir desnatado, semidesnatado ou integral.

DANONE LANÇA MAIS PRODUTOS E AUMENTA A CAPACIDADE INSTALADA

Este ano deve ser um marco na história da Danone. Instalada há quatro décadas no país, em 2013, pela primeira vez, a operação brasileira da multinacio-nal francesa deve ultrapassar a marca de R$ 2 bilhões de faturamento líquido. O plano é repetir a taxa de crescimento do ano passado, de 15%. Dois terços desse aumento viriam de aumento de volume e o restante é resultado da combinação de reajuste de preços e expansão do portfólio. Já estão à disposição do consu-midor cerca de 20 novos iogur-tes, entre os quais o grego. Tam-bém será lançado um iogurte produzido em parceria com a fabricante de cereais Kellogg, além de uma linha infantil com o tema Turma da Mônica. Outros lançamentos estão previstos para setembro deste ano, mas a prioridade agora é o iogurte “o verdadeiro Danone”. Para sustentar a expansão, a Danone vai investir cerca de R$ 120 milhões em máquinas e equipamentos. Não para abrir novas fábricas, mas para ampliar a capacidade instalada em suas duas fábricas localizadas em Poços de Caldas, MG, e em Maracanaú, CE. A empresa também terceiriza a produção para outras quatro fabricantes em São Paulo, Ceará, Pernambuco e Paraná. Os

investimentos vão ser concentrados na fábrica de Poços de Caldas, a maior fábrica de iogurtes da América do Sul e a terceira maior da Danone no mundo. A Danone tem, no total, 47 fábricas de produtos lácteos em 100 países. A meta da Danone é dobrar de tamanho a cada quatro ou cinco anos no Brasil. Estimular um mercado que consome um iogurte por pessoa a cada seis dias requer esfor-ços. A divisão de iogurtes corresponde a 80% da receita da Danone no Brasil, que também atua nas áreas de alimentos médicos, nutrição infantil e água. A meta de popularizar o produto faz com que os investimentos em comunicação e marketing sejam bem maiores do que

os aportes feitos em máquinas e equipamentos. Cerca de 10% do faturamento anual vai para comunicação, enquanto a verba para máquinas e equipamentos gira em torno de 5% a 6% das vendas. A Danone investe em aumento do portfólio, em marketing e trabalha formatos de embalagens e preços visan-do aproveitar as mudanças nos hábitos de consumo que acom-panham o aumento da renda do brasileiro. No ano passado, a companhia respondeu por 80% de todo o investimento em pu-blicidade feito pelos fabricantes

de iogurte, diz Lozano, sem citar valores. Também em 2012, relançou o iogurte “o verdadeiro Danone”, mais barato do que o carro-chefe, Activia. Ambos os produtos são vendidos em vários forma-tos, de embalagem pequena e individual, por menos de R$ 1, até garrafas grandes que custam R$ 8,50. Cerca de 30% dos produtos do portfólio custam até R$ 1, segundo Lozano. A Danone é líder com 37% de um mercado que faturou R$ 5,6 bilhões em 2012 no Brasil, de acordo com Lozano, seguida por Nestlé (19%), Batavo, da BRF, (10%) e Vigor, da JBS (5%). Quando somadas as operações de Vigor e Itambé, comprada no mês passado, a participação de mercado das duas marcas chega a 9%.

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GENERAL MILLS FATURA 7,5% MAIS NO TRIMESTRE O lucro líquido atribuível aos acionistas controladores

da americana General Mills cresceu 1,8% no terceiro tri-mestre do ano fiscal de 2013, finalizado em fevereiro, em relação a igual período anterior, mostrou o balanço da com-panhia divulgado há pouco. O resultado ficou em US$ 398,4 milhões. A fabricante de alimentos registrou receita líquida de US$ 4,43 bilhões nos três meses, 7,5% a mais do que no mesmo período do exercício anterior. Esse faturamento foi impulsiona-do pelas vendas da brasileira Yoki, adquirida pelo grupo em agos-to. A receita na América Latina aumentou 186% em 12 meses, com a compra. Segundo a empresa, o faturamento foi 16% maior na região que engloba a Ásia e o Pacífico, enquanto a receita no Canadá, que agora incluem a Yoplait, avançou 21%. Já na Europa, a

alta foi de apenas 1%, também os efeitos de câmbio. Nos Estados Unidos, a receita subiu 2,1%, chegando a US$ 2,66 bilhões no trimestre. Considerando todas as operações internacionais, o incremento foi de 24,5%, para US$ 1,3 bilhão. O segmento de cereais, tanto em território americano como globalmente, faturou praticamente o mesmo valor que um ano antes, ou US$ 469,9 milhões. De dezembro a fevereiro, o lucro da General Mills só não foi maior porque os custos de vendas avançaram 11,3%, para US$ 2,91 bilhões. Além disso, despesas de US$ 6,1 milhões com a integração dos negócios adquiridos e gastos gerais 4,3% maiores, em US$ 874,5 milhões, também seguraram o resultado. . As joint ventures garantiram US$ 21,3 milhões à empresa no período.

PREDILECTA QUER REDUZIR IMPORTAÇõES Apesar de moer diariamente 650 toneladas de milho

doce e 3.000 toneladas de tomate na safra, a indústria de alimentos Predilecta ainda precisa importar ervilha de países como Argentina e Canadá. De acordo com os novos planos da empresa, a redução das importações é um objetivo a ser seguido. Para isso, a principal estratégia foi a aquisição de uma fábrica da Unilever, na cidade de Pato de Minas, MG. A nova planta contribuirá para que a Predilecta aumente sua

produção em até 100%, o que representa 250 mil toneladas de tomate por ano. Para aumentar a produção na nova fábrica, a empresa prevê uma área agrícola com grande capacidade de produção de milho doce. A Predilecta já assumiu a operação da planta mineira. Agora, o momento é de manutenção para que a primeira ativação da nova fábrica seja no começa no segundo semestre com 40% de ativação e a segunda em 2014 com 60%.

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