Barraca de Coco na Praia - Gestão Empresarial

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http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/praias Litoral Sul Paulista As praias do litoral sul têm santuários ecológicos, áreas de mata tropi grandes cidades. É no litoral sul de São Paulo que está uma das primeir no Brasil: a Estação Ecológica Juréia-Itatins. A 200 km da capital, num estação ecológica abriga alguns dos principais ecossistemas que existem intensa urbanização e mantém um trabalho sistemático de preservação, pe graças aos projetos do governo do Estado de São Paulo, por intermédio d Ambiente. Em 80 mil hectares de cobertura vegetal, em grande parte prim restinga, manguezais, campos de altitude, matas ciliares, banhados e al de ecossistemas responde pela grande diversidade da flora e da fauna da refúgios de várias espécies. O maior rio da estação é o Una do Prelado, se estende por cerca de 50 km através de uma planície de restinga e rec toda sua extensão, é utilizado pela população de caiçaras que habita su interessantes do litoral sul é Peruíbe. Um de seus rios é dotado de uma mundialmente. Abriga parte da Estação Ecológica Juréia-Itatins, um verd Santos é uma cidade de muita importância econômica para o país, pois po Santos é uma cidade de muita importância econômica para o país, pois po Santos é uma cidade de muita importância econômica para o país, pois po uma das cidades litorâneas de maior desenvolvimento e infra-estrutura u o Museu da Pesca, o Aquário Municipal, o Museu do Café e a Fortaleza da Já a cidade de Guarujá tornou-se uma das estâncias balneárias de praias são as das Astúrias e a das Pitangueiras. A praia do Tombo, de ondas br turistas, mas é amada pelos surfistas. O turista também não pode deixar de conhecer a Praia Grande. O nome Pra indígena "Peaçabu". Emancipada de São Vicente em 1967, Praia Grande hoj turismo. Suas famosas colônias de férias lotam na temporada de verão, d cidade. Por isso mesmo, é muito comum pessoas que moram em outras cidad em Praia Grande, cidade que acolhe o turista como ninguém. Litoral Norte Paulista As praias do litoral norte paulista se espalham em torno de pitorescas cidades. Ao norte de Guarujá, o primeiro município é Bertioga, onde um memória de Hans Staden, aventureiro alemão seqüestrado pelos tupinambás

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http://www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/praias Litoral Sul Paulista As praias do litoral sul tm santurios ecolgicos, reas de mata tropical nativa e a modernizao das grandes cidades. no litoral sul de So Paulo que est uma das primeiras reas naturais a serem preservadas no Brasil: a Estao Ecolgica Juria-Itatins. A 200 km da capital, num trecho muito recortado do litoral, a estao ecolgica abriga alguns dos principais ecossistemas que existem no litoral do Estado antes de sua intensa urbanizao e mantm um trabalho sistemtico de preservao, pesquisa e educao ambiental graas aos projetos do governo do Estado de So Paulo, por intermdio daSecretaria Estadual de Meio Ambiente. Em 80 mil hectares de cobertura vegetal, em grande parte primitiva e intocada, existem matas de restinga, manguezais, campos de altitude, matas ciliares, banhados e algas de zona costeira. Essa variedade de ecossistemas responde pela grande diversidade da flora e da fauna da estao ecolgica, um dos ltimos refgios de vrias espcies. O maior rio da estao o Una do Prelado, tambm chamado de Comprido, que se estende por cerca de 50 km atravs de uma plancie de restinga e recebe diversos afluentes. Navegvel em toda sua extenso, utilizado pela populao de caiaras que habita suas margens. Uma das cidades interessantes do litoral sul Perube. Um de seus rios dotado de uma lama negra medicinal conhecida mundialmente. Abriga parte da Estao Ecolgica Juria-Itatins, um verdadeiro santurio da vida selvagem. Santos uma cidade de muita importncia econmica para o pas, pois possui o maior porto do Brasil. Santos uma cidade de muita importncia econmica para o pas, pois possui o maior porto do Brasil. Santos uma cidade de muita importncia econmica para o pas, pois possui o maior porto do Brasil. uma das cidades litorneas de maior desenvolvimento e infra-estrutura urbana. Em Santos possvel visitar o Museu da Pesca, o Aqurio Municipal, o Museu do Caf e a Fortaleza da Barra Grande. J a cidade de Guaruj tornou-se uma das estncias balnerias de praias mais sofisticadas. As praias centrais so as das Astrias e a das Pitangueiras. A praia do Tombo, de ondas bravias, pode ser perigosa para os turistas, mas amada pelos surfistas. O turista tambm no pode deixar de conhecer a Praia Grande. O nome Praia Grande vem da palavra indgena "Peaabu". Emancipada de So Vicente em 1967, Praia Grande hoje uma referncia nacional em turismo. Suas famosas colnias de frias lotam na temporada de vero, dando um colorido todo especial cidade. Por isso mesmo, muito comum pessoas que moram em outras cidades manterem casas de veraneio em Praia Grande, cidade que acolhe o turista como ningum. Litoral Norte Paulista As praias do litoral norte paulista se espalham em torno de pitorescas vilas de pescadores ou pequenas cidades. Ao norte de Guaruj, o primeiro municpio Bertioga, onde um antigo forte ainda guarda a memria de Hans Staden, aventureiro alemo seqestrado pelos tupinambs em meados do sculo XVI e

que, ao escapar de ser devorado pelos ndios canibais, escreveu suas memrias e fez uma srie de desenhos considerados as primeiras imagens existentes sobre o Brasil. O prximo municpio So Sebastio: separado de Bertioga por dezenas de praias de mar bem azul. Fundada em fins do sculo XVI, a regio abrigou engenhos de cana-de-acar e fazendas de caf. Hoje, sua economia est em grande parte baseada no turismo, nas indstrias de transformao do pescado e, como segundo maior porto do Estado, tambm nas atividades porturias. Cidade histrica, o centro de So Sebastio tem muitas edificaes antigas, resqucios do perodo colonial. O municpio abriga 78 km de paisagens e guas exuberantes, com praias como Enseada, Cigarras, Guaec, Toque-Toque Grande, ToqueToque Pequeno, Paba, Maresias, Boissucanga, Camburi, Barra do Sahy e Juquehy, entre tantas outras.

no litoral norte que fica Ilhabela, a maior ilha martima brasileira, com quase 350 mil m de extenso. Ilhabela, que possui 60 praias, tem-se tornado cada vez mais conhecida como o paraso dos esportes nuticos. So 150 km de costes e praias, algumas ainda selvagens, de acesso possvel apenas de barco. Quatrocentas cachoeiras cortam a vegetao formada por grande variedade de rvores e plantas do Parque Estadual de Ilhabela, e o mar atrai quem gosta de velejar, andar de iate, praticar surf e pesca submarina ou nadar. Mais ao norte, e antes da fronteira com o Estado do Rio de Janeiro, Caraguatatuba e Ubatuba conservam o cenrio exuberante. Nelas, a beleza de dezenas e dezenas de praias e do mar contrasta com o perfil das montanhas recobertas pelo verde da Mata Atlntica. Os primeiros habitantes de Ubatuba foram os ndios tamoios. A cidade coroada de feitos histricos como a Confederao dos Tamoios, revolta indgena contra os portugueses. J Caraguatatuba era conhecida pelos ndios tupis como "a enseada dos altos e baixos". A cidade, em sua formao geogrfica, apresenta uma enseada com muitos recifes e pequenas ondulaes de areia. Dessas formaes rochosas nasceu a pedra do Jacar, na Prainha, e ainda a pedra do Sapo. A beleza de Caraguatatuba ainda maior pela passagem do rio das Pedras, com suas vrias quedas d'gua. Outra regio imperdvel a de Ubatuba. Fundada em 28 de outubro de 1637, seu nome originou-se de duas palavras indgenas "Uba" e "Tuba", que significam muitas canoas. Foi nas areias das praias de Ubatuba que padre Anchieta escreveu seu poema virgem Maria com mais de quatro mil versos. Ubatuba, alm de sua rica histria, tem em suas belas praias um cenrio ideal para suas frias. Ubatuba possui praias com ondas para campeonatos internacionais de surf, alm da regio ser rica em ilhas, mares, ventos, guas abrigadas e rpido acesso ao alto mar, o que propicia a prtica de diversos esportes. A Cidade tem se destacado como tima opo para a prtica da observao de pssaros, tambm conhecida comoBirdwatching.

Ubatuba, uma das praias mais visitadas por turistas no litoral paulista. http://www.sebrae.com.br/setor/fruticultura/o-setor/frutas-de-a-a-f/coco-verde

Mercado: O consumo da gua de coco verde no Brasil crescente e significativo. A demanda supridapelo comrcio do fruto e, principalmente, pela extrao e envasamento da gua, o que envolve pequenas, mdias e grandes empresas. As multinacionais de bebidas (refrigerantes), por exemplo, j visualizam o crescimento do mercado de bebidas naturais, em detrimento de refrigerantes e produtos artificiais. O mercado de gua-de-coco quase totalmente suprido por plantas da variedade an. Estima-se que apenas 15% do mercado de gua-de-coco seja suprido pelos plantios de coqueiro gigante. A gua pode ser extrada do fruto e comercializada, tambm, na forma congelada, resfriada, esterilizada, concentrada e desidratada (bebida obtida por meio de processo tecnolgico adequado, no diluda e no

fermentada, submetida a um processo adequado de desidratao cujo teor de umidade seja igual ou inferior a 3%). A casca de coco verde um subproduto do consumo e da industrializao da gua de coco e tem se tornado um problema ambiental nos grandes centros urbanos, seja depositada nos lixes ou s margens de estradas, praias, lotes vagos etc. um material de difcil decomposio, levando mais de 8 anos para se decompor. Portanto, a utilizao da casca do coco verde processada, alm da importncia econmica e social, tambm interessante do ponto de vista ambiental. Cerca de 80% a 85% do peso bruto do coco verde considerado lixo. A fibra do coco maduro j utilizada na agricultura e na indstria. J a fibra da casca do coco verde tem baixo aproveitamento e pode se tornar matria-prima importante na produo de vasos, placas, substratos (para a produo de mudas ou em cultivos sem o uso do solo) e outros produtos. Suas fibras so quase inertes e tm alta porosidade. A facilidade de produo, baixo custo e alta disponibilidade so outras vantagens adicionais apresentadas por este tipo de material. Para a obteno da fibra e seu uso, a casca de coco passa por diversas operaes, como corte, desfibramento, lavagem, triturao, secagem e, quando necessrio, compostagem.

Benefcios da gua de coco para a sadeOs dias de calor pedem a ingesto de muito lquido para manter o corpo hidratado e funcionando normalmente. Alm da gua, o vero sugere bebidas como a gua de coco. Alm de saborosa e refrescante, ela ainda traz diversos benefcios beleza e colabora com a boa sade. Uma das qualidades mais importantes da gua de coco promover a hidratao, inclusive da pele. Quando a pele est bem cuidada e hidratada fica mais bonita. A gua de coco um lquido rico em vitaminas, minerais, aminocidos, carboidratos, antioxidantes, enzimas e outros nutrientes que s fazem bem ao organismo, por isso to especial. Ela sacia a fome, ajuda no funcionamento do intestino, facilita a digesto, o controle do nveis de glicemia no sangue, favorece as funes renais e a circulao sangunea. Outras vantagens de consumir gua de coco no vero que ela reduz a presso arterial e risco de doenas cardacas, protege contra vrios tipos de cncer, fortalece o sistema imunolgico e tem funo antienvelhecimento. E os benefcios da gua de coco no param por a. A bebida uma tima alternativa para as pessoas que praticam exerccios fsicos, pois protege contra cibras e melhora o desempenho fsico, alm de repor, mais do que a prpria gua, alguns nutrientes que so perdidos na transpirao.

Aspectos da comercializao e mercados de coco http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Coco/ACulturadoCoqueiro/aspectos.htm Para analisar a comercializao do coco preciso separ-la em dois segmentos: mercado de coco seco e mercado de coco verde. O custo do transporte assume papel relevante em ambos os segmentos, considerando as grandes distncias entre o Nordeste e o Sudeste/Sul, geralmente percorridas por via terrestre, acrescentando em mdia 35% sobre o preo pago ao produtor, no caso do coco seco e de aproximadamente 133% no caso do coco verde, devido ao maior volume e peso a ser transportado e menor preo por unidade negociada. Um caminho com capacidade para 18t transporta aproximadamente 18.000 cocos secos ou 6.500 frutos verdes. O valor do frete entre Sergipe e So Paulo em meados de 2002, girava em torno de R$1.300,00, o qual fica a cargo do transportador ou agente da comercializao do produto. Alm do custo do transporte, o deslocamento do produto a grandes distncias gera problemas, referentes ao acondicionamento da carga, a qual, conduzida a granel, envolvida por uma lona que aumenta a temperatura nas horas mais quentes do dia, provocando rachaduras nos frutos.

O mercado de cocoEstima-se que do total de coco seco produzido no pas, de acordo com dados levantados pelo Sindicato dos Produtores de Coco (SINDCOCO), a produo brasileira comercializada da seguinte forma: 35% destinam-se agroindstria, que produz, principalmente, coco ralado e leite de coco, para atender a demanda de grandes empresas produtoras de chocolate, biscoitos, iogurtes, sorvetes, confeitarias e padarias. 35% destinam-se aos mercados Sudeste/Sul para atender s pequenas indstrias, a exemplo de docerias, padarias, sorveterias, etc. Destes, cerca de 90%, so constitudos de frutos verdes. Os 30% restantes ficam no mercado nordestino, para atender ao consumo in natura, tanto de coco seco, como de coco verde (Viglio, 1997- citado por Cuenca, 2002). Estima-se que 80% do consumo nordestino, seja de coco seco e os outros 20% so na forma de coco verde. A situao do consumo por regio e por tipo de coco, no Brasil, no final da dcada de 90, apresentado na Tabela 1. O processo de abertura da economia e conseqente liberao das importaes de matria prima, ocorridos na ltima dcada, penalizaram os produtores de coco, devido pouca flexibilidade da produo agrcola para se adaptar a essas mudanas.

Canais de comercializaoA produo de coco no Nordeste realizada, geralmente, por pequenos e mdios produtores caracterizando-

se por ter uma organizao incipiente, principalmente na comercializao, derivando da o baixo poder de barganha e vulnerabilidade s imposies dos intermedirios que retm maior percentual da margem de lucro na comercializao, tendo em vista que agregam somente os custos de transporte e vendem a preos bastante elevados, em relao aos pagos ao produtor. Cuenca (1997), mostrou que a organizao dos produtores pode influenciar as margens de comercializao em seu favor, pois aumenta seu poder de barganha atravs da eliminao da excessiva intermediao na hora de vender sua produo. A comercializao do coco para o mercado interno, pelo fato, da facilidade do transporte de grandes quantidades a granel e a grandes distncias sem acondicionamento e/ou embalagens especificas; oferece grandes vantagens quando comparadas comercializao de outras frutas tropicais. O processo de comercializao do coco in natura, seco ou verde, no Nordeste compreende os canais e fluxos da produo mostrados na figura 1: Figura: Manuel Alberto Gutierrez Cuenca

Figura 1. Fluxos e canais de comercializao do coco no Brasil. O primeiro compreende o coco que vendido diretamente s indstrias de processamento ou pelos prprios agentes, excluindo-se a participao dos intermedirios externos. Atuam nesse fluxo os grandes e alguns mdios proprietrios. Pequenos produtores, quando organizados em cooperativas ou associaes, poderiam facilmente vir a participar desse fluxo, apropriando-se de maiores lucros proporcionados pela cadeia produtiva do coco. O segundo fluxo inclui quatro agentes econmicos: produtores, pequenos intermedirios (agente), grandes

intermedirios e indstrias. O terceiro fluxo uma variao do segundo, pois na ausncia do grande intermedirio, o atacadista quem o substitui na canalizao do produto para a indstria. No processo de comercializao, as maiores margens de lucro ficam na intermediao, pois existe uma diferena muito grande entre os preos pagos aos produtores e os preos que so cobrados aos consumidores. Devido lucratividade e margens obtidas na comercializao, alguns produtores mdios e grandes, atuam tambm como intermedirios, comprando e concentrando considerveis quantidades de coco seco, para posterior revenda a outros intermedirios ou diretamente industria. Os pequenos atacadistas, localizam-se na sede dos municpios produtores e transportam o coco em pequenos caminhes, ao passo que, os grandes atacadistas concentram grandes volumes e se localizam nos grandes centros urbanos, alm de possurem um maior grau de informao a respeito dos preos e da demanda do produto nos principais centros consumidores do pas. A criao das Ceasas, objetivando melhorar a estrutura de comercializao de produtos hortifrutigranjeiros no Pas e diminuir o nmero de intermedirios nesse processo, no foi capaz de eliminar a forte presena dos mesmos no comrcio de coco. Isto se deve ao fato, de que as centrais de abastecimento vm desempenhando, ao longo dos anos, nas principais capitais, apenas uma funo centralizadora da produo, chegando em alguns casos a favorecer a ao dos intermedirios.

O mercado de coco verdeO mercado de coco-verde tem crescido nos ltimos anos com o aumento do consumo da gua-de-coco. A gua-de-coco concorre no mercado de refrigerantes e bebidas isotnicas, representando aproximadamente 1,4% desse consumo, estimado em mais de 10 bilhes de litros/ano. A pequena participao neste mercado d a dimenso das possibilidades de crescimento do consumo da gua-de-coco. O comrcio do coco verde, assim como o de qualquer produto de origem agrcola, possui caractersticas que afetam diretamente a comercializao tais como: A sazonalidade do consumo: Em funo da maior demanda na poca de frias escolares e vero no Sudeste do Brasil, principalmente nos meses de novembro a maro. Mesmo havendo produo de frutos durante todos os meses do ano, o volume comercializado se retrai durante os meses mais frios. Pesquisa realizada no estado do Rio de Janeiro mostrou que as estaes climticas definem a intensidade do consumo, sendo

de 56% no vero; outono e primavera 19% e no inverno apenas 6%. A perecibilidade do fruto: Segundo pesquisa realizada junto a vendedores de coco, no varejo, constatou-se que as perdas na comercializao chegam a 8% do total de frutos comercializados. Aps a colheita, sua vida til de aproximadamente quinze dias, se manuseado corretamente. A aparncia do fruto: Devido ao manuseio e transporte os frutos chegam muitas vezes a apresentar deformaes e manchas escuras, fazendo o consumidor pensar que aquele produto no est mais apto para o consumo. As quantidades comercializadas tm evoludo em grandes porcentagens, a exemplo do que ocorreu no estado de Minas Gerais, que de 1990 a 1995 teve um aumento de 1.170%, passando de 480t para 6.104 t. O coco verde pesa em torno de 1,5kg, quando bem padronizado chega a 2kg, possui cerca de 20% de gua e 80% de casca. Portanto, um produto pesado e volumoso, o que dificulta e encarece o transporte. Atualmente, o que se tem disponvel para comercializao em termos de gua de coco envasada em embalagens de convenincia, so produtos de duas naturezas distintas: gua de coco verde congelada sem uso de conservantes e gua de coco maduro envasada em embalagens do tipo longa vida, produzidas em grandes fbricas que processam o coco seco para retirar leite de coco e coco ralado.

Mercado externoO Brasil, em 2001, ocupava o quinto lugar na produo mundial de coco, sendo superado apenas por Indonsia, Filipinas, ndia e Sri Lanka; apesar disso, vem importando mais do que exporta. Segundo levantamento da Secex (Secretaria de Comrcio Exterior), citados pelo Jornal Folha de So Paulo edio de 18 de janeiro de 2000, o Brasil importou cerca de US$42,3 milhes em coco entre 1996 e 1999. Nesse perodo a exportao do coco brasileiro rendeu cerca de US$982 mil. A concorrncia do Brasil com os pases Asiticos, donos dos maiores coqueirais do mundo, na opinio do Sindicato dos Produtores de Coco, desigual, tendo em vista o subsdio que os governos daqueles pases do aos seus produtores locais. Segundo o anurio da Agricultura Brasileira, Agrianual 2000, de FNP Consultoria & Comrcio, as indstrias brasileiras importaram coco seco dos seguintes pases: Repblica Dominicana, Vietn, ndia, Sri Lanka, Venezuela, Mxico, Costa do Marfim e Filipinas. J a Argentina, Paraguai e Uruguai so os principais consumidores do coco brasileiro. Desde 1995, o pas decidiu sobretaxar a importao de coco seco e ralado, essa medida atingiu os seguintes

Pases: Sri Lanka, Indonsia, Malsia, Costa do Marfim e Filipinas. J em 1998, estabeleceram-se barreiras sanitrias ao produto, visando evitar a entrada de doenas. Espera-se que as medidas de salvaguarda criadas pelo governo brasileiro, em julho 2002, limitando as importaes de coco desidratado, garanta por bom tempo mercado para os produtores nacionais e melhore suas margens de comercializao atravs de melhores preos pagos pela sua produo.

Sazonalidade dos preos do coco seco e coco verde no BrasilO conhecimento do comportamento sazonal dos preos ao longo do tempo de fundamental importncia. Conhecendo esta, os produtores e demais agentes da cadeia passam a entender a sinalizao das foras de mercado que determinam a oferta e demanda do produto. Analisando-se a sazonalidade dos preos do coco seco na Companhia de Entrepostos e Armazns Gerais de So Paulo (CEAGESP), principal centro de comercializao do pais, observa-se que a poca de melhores preos ocorre entre junho e outubro, perodo em que, devido estao chuvosa, a oferta do produto se retrai na regio Nordeste, fornecedora de mais de 90% do coco seco comercializado no pas. A sazonalidade dos preos do coco verde comporta-se de forma bastante diferente do coco seco, principalmente na CEAGESP-SP, onde os maiores nveis registram-se entre dezembro e maro, coincidindo com o perodo de frias escolares e meses de maior afluncia de veranistas nas praias. Em Belo Horizonte os maiores preos so registrados em fevereiro, caindo a seguir, atingindo seu mnimo em dezembro. Em Braslia, os preos comeam em ascenso no ms de setembro, atingindo a elevao mxima no ms de maro, para cair em seguida, chegando ao mnimo em agosto. No Rio de Janeiro o comportamento dos preos, em mdia 20% menores que em Braslia, registram a mesma sazonalidade, atingindo o mximo em fevereiro e o mnimo em agosto.

Mercado do Coco Verde http://www.espm.br/Publicacoes/CentralDeCases/Documents/POS-COCO.pdf O cultivo de coco ocorre em aproximadamente 90 pases. uma cultura tpica de clima tropical e originada no Sudeste Asitico, sendo que os maiores produtores mundiais so Filipinas, Indonsia e ndia. Segundo a Embrapa, entre 1985 e 2001 a rea colhida de coco no Brasil passou de 166 mil hectares em 1985 para 266

mil hectares em 2001, e possvel observar que houve um deslocamento das reas tradicionais de produo de coco em direo s demais regies do Pas, principalmente para o Norte e Sudeste (vide Figura 2). Observa-se que a regio Nordeste detinha em 1985, mais de 94% da produo e mais de 96% da rea colhida com coco, diminuindo sua participao em 2001, para 71,2% da produo brasileira e para 87,6% da rea total colhida. Em contrapartida, somando-se as produes das regies Norte e Sudeste, observa-se que a participao destas, na produo total, passou de 5,6% para 28,8% entre 1985 e 2001. A Figura 3 mostra a produo brasileira de coco por Estado. Em 2007 a rea colhida foi de 283.930 hectares e um volume de 1.887.336 toneladas sendo que a maior parte da produo ocorre nos Estados da Regio Nordeste, principalmente na Bahia. Figura 2- Produo Brasileira de Coco por Regio

Figura 3- Produo Brasileira de Coco por Estado

Fonte: Embrapa, baseado em dados do IBGEFonte: IBRAF | Central de Cases 7 O aumento significativo no percentual de produo e principalmente do rendimento por hectare, observado para essas regies, pode ser atribudo utilizao da variedade An Verde que se caracteriza por uma maior produo de frutos por hectare. Esta uma variedade mais apropriada para indstrias, pois a sua gua mais doce e possui uma maior quantidade de gua do que as outras variedades.

No Brasil, cerca de 85% da produo nacional de cocos verdes comercializada como coco seco, sendo que a metade utilizada para fins culinrios e o resto industrializado, gerando vrios produtos como leite, sabo, leo, etc. Aproximadamente 15% da produo utilizada na extrao de gua de coco verde (SENHORAS,2007).Segundo o Sindicato dos Produtores do Coco Verde, apenas 1,4% do consumo no mercado de refrigerantes e bebidas era relativo ao consumo de gua de coco verde. De acordo com a Associao das Indstrias de Refrigerantes e de Bebidas No Alcolicas (ABIR) o Brasil movimentou cerca de 60 milhes de litros de gua de coco em 2008, tendo um consumo per capita anual de 310 ml, e o baixo consumo demonstra o forte potencial de crescimento do mercado nacional. Tambm se verificou que o segmento cresceu a uma taxa superior (14%) ao de bebidas prontas (9%). Mas, vem aumentando a quantidade de resduos do coco verde, geralmente enterrados em lixes e gerando muitos problemas ao meio ambiente. Balana Comercial No perodo de janeiro de 2000 at fevereiro de 2010 no foram importados coco seco e coco fresco, e o Brasil importou 121.485 kg de fibra de coco representando o valor de US$ 140.605,00

Reutilizao de ResduosO reaproveitamento de resduos slidos originados dos diferentes processos industriais vem recebendo mais ateno nos ltimos anos, sendo que esses resduos envolvem significativas quantidades de materiais, que so fontes de matria-prima orgnica e que podem ser reaproveitadas e utilizadas na fabricao de outros produtos. O aumento cada vez mais crescente no consumo de gua de coco verde est levando a um aumento de resduos, que corresponde a 85% do peso do fruto (SENHORAS, 2004). Cada vez mais possvel observar, especialmente em relao s novas geraes, o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento de tecnologias limpas, e a questo da reutilizao de resduos passou a ser vista como uma oportunidade de mercado e tambm de lucro. De acordo com a Figura 4, no Brasil o ndice de coleta per capita cresceu 2,8% e a quantidade de resduos domiciliares coletados cresceu 5,9%, o que indica um auUnidade Fibra de Coco Coco Seco Coco FrescoUS$ FOB 554.080 1.502.531 1.459.455Peso Lquido (kg) 585.244 419.659 3.767.609