[BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições...
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{ [BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2004, 229p.]
Adriana Santos
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“Laurence Bardin, autora da referência em tela, é professora de Psicologia na Universidade de Paris V e aplicou as técnicas de Análise de Conteúdo na investigação psicossociológica e nos estudos das comunicações de massas. “
“Para a autora, o livro pode ser utilizado como um manual metodológico por psicólogos, sociólogos, linguistas, ou qualquer outra especialidade ou finalidade, como por psicanalistas, historiadores, políticos, jornalistas e outros. “
1ª Parte – História e teoria : plano cronológico e epistemológico;
Definição de Análise de conteúdo
Análise de conteúdo
2ª Parte – Práticas: no campo psicológico e sociológico; “Isto porque a análise de conteúdo se faz pela prática”
3ª Parte – Método: a organização da análise; a codificação de resultados; as categorizações; as inferências;
4ª Parte - Técnicas : a informatização da análise das comunicações ;
Para Bardin, a análise de conteúdo, enquanto método, torna-se um conjunto de técnicas de análise das comunicações que utiliza procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens.
{ 3 Etapas:
Pré –análise - fase organizacional do material.
Exploração do material – consiste na definição das categorias e da codificação.
Tratamento dos resultados , inferência e interpretação – consiste no tratamento estatísticos dos resultados.
Organização da análise
1.Análise flutuante - Consiste em estabelecer contato com os documentos a analisar, deixando-se invadir por impressões e orientações.
2.Escolha dos documentos - faz-se a constituição do corpus a analisar, que é delimitação do material a analisar.
Regras
3.Preparação do material – formulação da hipóteses ou questões norteadoras.
4.Referenciação de índices e a elaboração de indicadores:
Índice, que fornece indícios da mensagem, do conteúdo.
Indicadores são os elementos que asseguram os índices previamente estabelecidos.
Pré-análise
Regra da Exaustividade - Deve-se esgotar a totalidade da comunicação, do acervo, da coleção.
Regra da Representatividade - A amostra deve representar o universo.
Regra da Homogeneidade - Os dados devem referir-se ao mesmo tema, serem obtidos por técnicas iguais e selecionados por indivíduos semelhantes.
Regra da Pertinência - Os documentos precisam adaptar-se ao conteúdo e objetivo previstos
Regra da Exclusividade - Um elemento não deve ser classificado em mais de uma categoria.
Escolha dos documentos
Exploração do material
Codificação
A codificação corresponde a uma identificação, que permite atingir uma representação de conteúdo e de sua expressão.
Unidade de Registro - É a unidade de significação a codificar e corresponde ao segmento de conteúdo a considerar como unidade de base, visando a categorização e a contagem frequencial.
Unidade de contexto - Serve para compreender a unidade de registro.
Exploração do material Categoria
É a passagem de dados em bruto para dados organizados – características comuns.
Critérios de categoria:
semântico (temas),
sintático (verbos, adjetivos e pronomes),
léxico (sentido e significado das palavras – antônimo ou sinônimo) e
expressivo (variações na linguagem e na escrita).
Ocorre em duas etapas:
Inventário - Isolam-se os elementos comuns.
Classificação - Repartem-se os elementos e impõem-se certa organização.
Tratamento dos Resultados, Inferência e Interpretação
O Tratamento Informático – 2 Grupos Principais:
Análises Estatísticas
Análise Automática da Informação
A inferência - técnica de tratamento de resultados é orientada por diversos polos de atenção, ou seja, polos de comunicação:
Tratamento dos Resultados, Inferência e Interpretação
Interpretação
As inferências levam às interpretações.
São sempre no sentido de buscar o que se esconde sob os documentos selecionados.
É a leitura profunda das comunicações, indo além da leitura aparente. O papel do analista é semelhante ao do arqueólogo, do detetive, do terapeuta.
Vamos praticar!
{ Obrigada!