Barão de Reichenbach

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Barão de Reichenbach Karl Ludwig Freiherr von Reichenbach (1788- 1869) foi industrial, metalurgista, químico, naturalista e filósofo alemão, sendo mais conhecido pelas suas descobertas da querosene, parafina e fenol antisséptico. Em 1845, o barão de Reichenbach publicava nas suas ‘Cartas ódicas’, contendo observações sobre a radiação dos corpos. Antes dele, Dalloz, em 1823, fala de sonâmbulas que viam, na obscuridade, o seu corpo em ignição e acrescenta que certos sonâmbulos vêem este fogo sem estarem adormecidos. Sabemos que as apreciações em torno das possibilidades psíquicas dos sonâmbulos também foram amplamente experimentadas nos Estados Unidos, antes que se considerassem as pessoas como dotadas de mediunidade. Com o surgimento do Espiritualismo Norte- americano, as experimentações com ruídos produzidas por espíritos e movimentação de mesas passaram a atrair tão potencialmente a atenção das massas que grande número de círculos de experimentação surgiu nas décadas de 1850 e 1860, levando os estudiosos a considerarem a validade das verificações com os médiuns, e esquecendo-se de conjugar nesses estudos, as valiosas contribuições antes obtidas a partir do transe dos sonâmbulos. Essa dissociação entre sonambulismo e Espiritualismo, ou sonambulismo e Espiritismo conforme se queira considerar a escola de apreciação dos fenômenos, começou a merecer estudos de comparação entre as expressões do animismo e sejam espiritualistas ou espíritas. Alguns estudiosos do Espiritismo no século XX ressaltaram quão intrincados são as ocorrências anímicas e as mediúnicas, identificando o despropósito de separar radicalmente essas ações. Segundo afirmou o Barão de Reichenbach, o princípio vital entra continuamente pela fronte das pessoas, polarizando-se em positivo e negativo, e cria uma luminosidade azul e uma luminosidade amarela-avermelhada. Contribuição do Barão de Reichenbach: conduziu exaustivas pesquisas que anteciparam o estudo da aura e das cores intensas existentes em cada lado do corpo humano.

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Barão de Reichenbach

Karl Ludwig Freiherr von Reichenbach (1788-1869) foi industrial, metalurgista, químico, naturalista e filósofo alemão, sendo mais conhecido pelas suas descobertas da querosene, parafina e fenol antisséptico. Em 1845, o barão de Reichenbach publicava nas suas ‘Cartas ódicas’, contendo observações sobre a radiação dos corpos. Antes dele, Dalloz, em 1823, fala de sonâmbulas que viam, na obscuridade, o seu corpo em ignição e acrescenta que certos sonâmbulos vêem este fogo sem estarem adormecidos. Sabemos que as apreciações em torno das possibilidades psíquicas dos sonâmbulos também foram amplamente experimentadas nos Estados Unidos, antes que se considerassem as pessoas como dotadas de mediunidade. Com o surgimento do Espiritualismo Norte-americano, as experimentações com ruídos produzidas por espíritos e movimentação de mesas passaram a atrair tão potencialmente a atenção das massas que grande número de círculos de experimentação surgiu nas décadas de 1850 e 1860, levando os estudiosos a considerarem a validade das verificações com os médiuns, e esquecendo-se de conjugar nesses estudos, as valiosas contribuições antes obtidas a partir do transe dos sonâmbulos. Essa dissociação entre sonambulismo e Espiritualismo, ou sonambulismo e Espiritismo conforme se queira considerar a escola de apreciação dos fenômenos, começou a merecer estudos de comparação entre as expressões do animismo e sejam espiritualistas ou espíritas. Alguns estudiosos do Espiritismo no século XX ressaltaram quão intrincados são as ocorrências anímicas e as mediúnicas, identificando o despropósito de separar radicalmente essas ações. Segundo afirmou o Barão de Reichenbach, o princípio vital entra continuamente pela fronte das pessoas, polarizando-se em positivo e negativo, e cria uma luminosidade azul e uma luminosidade amarela-avermelhada. Contribuição do Barão de Reichenbach: conduziu exaustivas pesquisas que anteciparam o estudo da aura e das cores intensas existentes em cada lado do corpo humano.

Fonte: O Espiritismo de A a Z, site da Federação Espírita Brasileira, visitado em 1º/04/2016