Balanço das Incidências Criminais e Administrativas no...
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Balanço Anual 2011
Balanço das IncidênciasCriminais e Administrativas
no Estado do Rio de Janeiro(2011)
Diretor-Presidente Paulo Augusto Souza Teixeira
Coordenação Renato Dirk
Organização Orlinda Claudia Rosa de Moraes
Equipe Andréia Soares Pinto Emmanuel RapizoJoão Batista Porto de Oliveira Leonardo de Carvalho SilvaMarcello Montillo Provenza Marcus Ferreira
Equipe de apoio Pedro Assis Senna Madureira / Karina Silva Marques / Nubia Silva dos Santos / Eduardo Dabul Torres
Programação visual Bruno Simonin da Costa
Assessoria de imprensa Renata Fortes / Karina Nascimento
Revisão e edição Thaís Chaves Ferraz
Balanço Anual 2011
Balanço das Incidências Criminais e Administrativasno Estado do Rio de Janeiro (2011)
Sérgio Cabral FilhoGovernador do estado do Rio de Janeiro
Dr. José Mariano BeltrameSecretário de Estado de Segurança
Paulo Augusto Souza TeixeiraDiretor-Presidente do Instituto de Segurança Pública
Contatos:Av. Presidente Vargas, 817, 16° andar, Centro - Rio de Janeiro/RJ
Telefone: (21) [email protected] - www.isp.rj.gov.br
Balanço Anual 2011
Sumário
Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4
Notas Metodológicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6
01. Vítimas de crimes violentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8
02. Vítimas de crimes violentos de trânsito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .11
03. Comparativo de homicídio doloso por PAF e homicídio culposo de trânsito . . . . . .12
04. Vítimas de mortes com tipificação provisória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .13
05. Registros de crimes contra o patrimônio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .14
06. Atividade policial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .22
07. Outros registros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
08. Totais de registros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .31
09. Indicadores Estratégicos da Segurança Pública Estadual. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .33
Considerações Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .35
ANEXO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .37
Balanço Anual 2011
introdução
Este relatório apresenta um balanço das incidências criminais e administrativas ocorridas no estado do Rio de Janeiro no ano de 2011, comparado ao ano de 2010. Para uma reflexão mais aprofundada da evolução das incidências criminais e administrativas no estado do Rio de Janeiro, nas Considerações Finais apresentamos um comparativo dos títulos que mais se destacaram, considerando a série do período de 2001 a 2011.
Esse relatório anual conta com análises mais detalhadas referentes aos títulos “Apreensão de drogas”, “Apreensão de armas” e “Apreensão de artefatos explosivos”, com utilização de informações fornecidas pelo Instituto de Criminalís-tica Carlos Éboli (ICCE), da Polícia Civil, assim como pela Coordenadoria de Inteligência do Estado-Maior da PMERJ. Poder contar com contribuição de outras fontes de dados, além daquelas que regularmente apóiam a análise das estatísticas oficiais, possibilita um olhar diferenciado sobre o mesmo tema e enriquece este relatório com informações adicionais.
Com relação aos delitos classificados como “Crimes violentos”, observou-se em 2011 uma redução de 10,2% no total de homicídios dolosos (foram menos 488 vítimas), em comparação com o ano anterior. Também houve redução do número de vítimas de latrocínio (24,4%), no entanto as tentativas de homicídio subiram (2,3%).
Nos crimes violentos de trânsito, os dados mostram que a lesão culposa acumulou um aumento, de 2010 para 2011, da ordem de 9,3%: foram mais 3.889 vítimas.
Na análise dos homicídios provocados por PAF e daqueles provenientes de acidentes de trânsito, percebeu-se a redução nos homicídios por PAF e o aumento nos homicídios de trânsito. Ao se comparar os anos de 2010 e 2011, foi possível observar que o “Homicídio doloso provocado por PAF” apresentou 463 vítimas a menos (13,4%). Já o homi-cídio culposo proveniente de acidentes de trânsito apresentou um aumento do número de vítimas: foram mais 113, em relação a 2010 (ou mais 4,7% de mortes ligadas ao trânsito em 2011).
Dos crimes contra o patrimônio registrados em 2011, destacam-se as reduções de registros de roubos e furtos de veículos. Foram menos 1.279 veículos roubados e menos 3.159 furtados. O roubo em coletivo reduziu em 21,2%, ou seja, menos 1.736 casos. O roubo a transeunte apresentou redução de 13,7%. Quando comparado com o ano anterior, vê-se que houve menos 8.668 registros. O mesmo ocorreu com o roubo à residência, que também teve um decréscimo de 20,1% no período: em termos absolutos, foram menos 295 casos.
Nas atividades policiais observou-se um aumento do número de prisões no período em questão, com mais 3.213 casos (16,2%). Da mesma forma os registros de apreensões de drogas aumentaram 14,5%, ou seja, mais 1.370 re-gistros. Já as apreensões de armas diminuíram em 2,2%, ou seja, foram menos 166 armas apreendidas, segundo a comparação entre os anos de 2010 e 2011.
Com relação ao título “Armas apreendidas”, foram acrescentados esclarecimentos sobre os tipos de armamentos apreendidos, segundo seu poder destrutivo ou grau de periculosidade, bem como informações sobre apreensões de artefatos explosivos. Em 2011, apesar de haver a redução de 2,2% no total de armas apreendidas em relação a 2010,
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observa-se que houve um pequeno aumento no percentual das apreensões de armamento com maior potencial des-trutivo. Foi o caso das apreensões de fuzis, metralhadoras/submetralhadoras e pistolas, classificadas como armas de “Categoria A”, que passaram de 35,8% do total de armas apreendidas em 2010 para 36,4% em 2011.
A análise sobre apreensão de drogas contou com dados sobre o tipo de substância apreendida e a quantidade periciada pelo ICCE no ano de 2010. Inicialmente, cumpre esclarecer que o detalhamento acerca dos tipos de drogas apreendidas foi feito com base na leitura dos registros de ocorrência em que houve apreensões de substâncias a prin-cípio identificadas como drogas. A partir daí, foram identificados e computados os tipos de substâncias mencionadas em cada registro (maconha, cocaína, crack, etc.). Nesse sentido, mais de um tipo de droga pode ser apreendido e descrito num mesmo registro de ocorrência. Cabe ainda destacar que, nesse detalhamento, os percentuais de drogas apresentados se referem ao total dos tipos de drogas mencionadas nos registros de apreensão, não se tratando, portanto, de quantidade (massa, unidade, etc.). Partindo-se dessa metodologia, constatou-se que a maconha aparece como a droga mais apreendida em 2011, com 48,9% dos casos, seguida pela cocaína, com 32,8%. Observou-se ainda o constante aumento da participação do crack nas apreensões registradas nos últimos anos: o percentual foi de 11,9%, em 2009, para 15,5%, em 2010, chegando a 16,5% do total de drogas mencionadas nos registros de apreensão em 2011. Com relação à quantidade de drogas periciadas em 2011, observa-se que os maiores montantes foram de maconha, com 10.797,6kg, e cocaína, com 934,0kg. No que se refere ao crack, em 2009 foram periciados 79,7kg, em 2010 esse número aumentou em 150%, chegando a 199,2kg. Entretanto, em 2011 houve uma pequena redução em relação a 2010, foram 196,8kg, ou seja, menos 2,4kg em comparação ao ano anterior.
Na seção “Outros registros” observou-se aumento de 6,4% no total de ameaças. Em termos absolutos, mais 4.912 registros dessa natureza. Em 2011, percebeu-se ainda a redução de 38,8% no total de autos de resistência: foram me-nos 332 mortes nessas circunstâncias. Outro aspecto observado é a redução do número de policiais civis e militares mortos em serviço, que totalizou menos 8 mortes em relação a 2010.
O total de registros no estado aumentou em 2011. Foram mais 22.228 ocorrências registradas, o que correspondeu a um acréscimo de 3,3% em relação a 2010.
Balanço Anual 2011
notaS metodológicaS
Este relatório apresenta um balanço das incidências criminais e administrativas ocorridas no estado do Rio de Janeiro em 2011. As informações foram obtidas a partir dos registros das Delegacias de Polícia Civil e comparadas aos dados de 2010. A análise é baseada em todos os títulos discriminados no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, nas seguintes seções: “Vítimas de crimes violentos”, “Vítimas de crimes violentos de trânsito”, “Vítimas de mortes com tipificação pro-visória”, “Registros de crimes contra o patrimônio”, “Atividade policial”, “Outros registros policiais” e “Totais de registros”.
A categoria “Crimes violentos” utilizada neste relatório se refere a crimes contra a pessoa, praticados com o uso de violência; crime contra o patrimônio com resultado morte; e crimes contra a dignidade sexual.
Com relação aos crimes violentos contra a pessoa nos quais houve morte, dois tipos foram analisados: homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. Dentre os casos de crimes violentos contra a pessoa que não resultaram em morte foram estudadas a tentativa de homicídio e a lesão corporal dolosa.
Os crimes contra o patrimônio que resultaram em morte referem-se a roubo seguido de morte, também chamado de latrocínio.
O crime contra a dignidade sexual integrante da seção que trata dos “Crimes violentos” é o estupro. Entretanto, cabe esclarecer que a categoria “estupro” corresponde ao somatório dos crimes anteriormente registrados como “atentado violento ao pudor” e aqueles registrados como “estupro”. Essa mudança na metodologia foi necessária em virtude da promulgação da lei que alterou, em parte, o Código Penal Brasileiro, ou seja, a Lei 12.015/09, referente aos crimes contra a dignidade sexual. Com isso, o crime de atentado violento ao pudor anteriormente previsto no artigo 214 do Código Penal foi revogado integralmente pelo artigo 7º da referida lei. Porém, a Lei 12.015/09 também mudou a re-dação do artigo 312 do CP, que passou a incluir no rol das condutas previstas como estupro aquela que anteriormente era definida como atentado violento ao pudor, destacando-se que, a partir de então, tanto homens quanto mulheres podem ser vítimas de estupro. Por essa razão e atendendo a fins metodológicos, os crimes de atentado violento ao pudor foram somados aos de estupro e analisados conjuntamente. Da mesma forma, as séries históricas desses dois crimes foram somadas, permitindo uma análise comparativa desses delitos ao longo do tempo. A utilização desse re-curso metodológico buscou respeitar o tempo de adaptação necessário para a implementação e aplicação dos novos títulos aos registros de ocorrência na Polícia Civil.
Na seção “Vítimas de crimes violentos de trânsito” são tratados os delitos que envolvem os casos de acidentes de trânsito, de caráter involuntário ou não-intencional, que resultaram em vítimas fatais ou não-fatais. Dessa forma, são analisados os homicídios culposos de trânsito, nos casos em que houve vítimas fatais, e as lesões culposas de trânsito, com vítimas não-fatais.
O segmento “Vítimas de mortes com tipificação provisória” refere-se às ocorrências nas quais não foi possível caracterizar, no momento do registro, a causa da morte como natural ou externa. Nesses casos, dois tipos foram considerados: encontro de cadáver e encontro de ossada.
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Balanço Anual 2011
Os crimes analisados na seção “Registros de crimes contra o patrimônio” dizem respeito aos roubos, furtos, ex-torsão e estelionato. Conforme o Código Penal Brasileiro, o crime de roubo (art.157 do CP) consiste em subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência contra a pessoa, enquanto o furto (art. 155 a 156 do CP) é o ato de subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel. Cabe ressaltar, no entanto, que este se distingue do roubo por se tratar de uma abordagem sem grave ameaça ou violência. O crime de extorsão consiste em constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça (e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica), a fazer, tolerar que se faça ou deixar de fazer alguma coisa. Estelionato se caracteriza pela obtenção, para si ou para outrem, de vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento.
Os crimes contra o patrimônio apresentados neste relatório foram: roubo a estabelecimento comercial, roubo a residência, roubo de veículo, roubo de carga, roubo a transeunte, roubo em coletivo, roubo a banco, roubo de apare-lho celular, roubo com condução da vítima para saque em instituição financeira, furto de veículos, extorsão mediante sequestro (sequestro clássico), extorsão, extorsão com momentânea privação da liberdade (sequestro-relâmpago) e estelionato.
A atividade policial constitui uma agregação de várias ocorrências policiais, intituladas como: apreensão de drogas, armas apreendidas, prisões, apreensão de menores, recuperação de veículos e cumprimento de mandado de prisão.
A seção “Outros registros policiais” apresenta títulos que se enquadram em definições variadas e que não se ade-quavam às categorias já apresentadas: “Ameaça”, “Pessoas desaparecidas”, resistência com morte do opositor, ou seja, “Auto de resistência”, “Policiais militares mortos em serviço” e “Policiais civis mortos em serviço”.
O detalhamento das informações sobre apreensões de drogas teve como fontes o sistema ROWEB e dados pro-venientes do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). O sistema ROWEB, gerenciado pelo Departamento Geral de Tecnologia da Informação e Telecomunicações (DGTIT) da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, permite a consulta on-line dos registros de ocorrência de todas as delegacias policiais.
A partir dos tipos de drogas especificados no sistema ROWEB foram utilizadas as seguintes categorias: cocaína (somatório de cocaína e pó branco), maconha (somatório de cannabis sativa e erva seca), crack e outros tipos de drogas (somatório de LSD, “Cheirinho da Loló”, ecstasy, haxixe e heroína).
Vale ressaltar que considerou-se pó branco como cocaína e erva seca como cannabis sativa por se tratar de um procedimento de caracterização da droga quando ainda não há um laudo pericial.
O Instituto de Criminalística Carlos Éboli disponibilizou informações sobre a quantidade de drogas periciadas no ano de 2011. As categorias e unidades de medida usadas nesta análise seguem o modelo enviado pelo ICCE ao ISP.
As categorias de armas apreendidas utilizadas nas análises tiveram como fontes de dados a Polícia Civil e a Polícia Militar do estado do Rio de Janeiro. Os tipos de armas apreendidas foram agregados da seguinte forma: fuzil, metralhadora/submetralhadora e pistola (Categoria A); carabina, rifle, espingarda e escopeta (Categoria B); revólver (Categoria C); e arma de fabricação caseira, garrucha/garruchão e trabuco (Categoria D).
A partir desta edição o Balanço Anual das Incidências Criminais do Estado do Rio de Janeiro, passa a apresentar os dados sobre os indicadores estratégicos de criminalidade do Sistema de Metas da Segurança Pública Estadual. O Sistema de Metas foi implementado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESEG) a partir do segundo semestre de 2009, pelo Decreto Estadual nº. 41.931 de 25 de junho de junho de 2009, alterado em 03 de janeiro de 2010 através do Decreto Estadual nº. 42.780, e é composto pelos seguintes indicadores: Letalidade Violenta (que compreende o total de vítimas de homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal dolosa seguida de morte e auto de re-sistência), Roubo de Rua (que compreende o total dos registros de roubo a transeunte, roubo de celular e roubo em coletivo) e Roubo de Veículo.
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Balanço Anual 2011
01. VítimaS de crimeS ViolentoS
Esta seção traz informações sobre os títulos “Homicídio doloso”, “Lesão corporal seguida de morte”, “Latrocínio” (roubo seguido de morte), “Tentativa de homicídio”, “Lesão corporal dolosa” e “Estupro”.
No ano de 2011 houve a redução no número de vítimas de homicídio doloso em comparação com o ano de 2010. Foram menos 10,2%, ou 488 vítimas (Gráfico 1.1). O maior valor da série observada ocorreu no mês de março de 2010, com 492 vítimas. O mês que apresentou menor número de vítimas foi junho de 2011, com 307 pessoas mortas.
Gráfico 1.1 - Homicídio doloso
Fonte: DGTIT/PCERJ
Lesão corporal seguida de morte apresentou, no ano de 2011 em relação a 2010, uma redução de 10 vítimas (Gráfico 1.2). O maior número de vítimas do período analisado ocorreu em agosto de 2010: foram 8 pessoas. No total, 2011 teve 40 vítimas, enquanto 2010 registrou 50 vítimas deste tipo de delito.
Gráfico 1.2 - Lesão corporal seguida de morte
360406
364417
323 318 339 345344324
347361
492432447 473
371331
307
368381
403425368
0
100
200
300
400
500
600
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =4.767 4.279
Variação anualAbs. = % = -488 -10,2
6
3
4
2
7 7
3
8
1
7
1 1
5
2
6
7
3
2 2 2
4
2 2
3
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011Total anual2010 = 2011 =50 40
Variação anualAbs. = -10
Fonte: DGTIT/PCERJ
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Balanço Anual 2011
Em 2011 houve menos 38 vítimas de latrocínio em relação a 2010, ou seja, redução de 24,4% nos roubos seguidos de morte (Gráfico 1.3). Foram 156 vítimas em 2010, enquanto o ano de 2011 foram 118. O maior número pode ser verificado em setembro de 2010, que totalizou 21 vítimas. E a menor quantidade de vítimas ocorreu nos meses de fevereiro de 2010 e abril e julho de 2011.
Gráfico 1.3 - Latrocínio
Fonte: DGTIT/PCERJ
A tentativa de homicídio teve, no ano de 2011, um aumento de 2,3% no total de vítimas. Foram mais 96 vítimas em relação ao ano de 2010 (Gráfico 1.4). O maior valor da série histórica analisada se deu no mês de janeiro de 2011, com 413 vítimas. O menor valor foi em junho de 2011, com 272 vítimas.
Gráfico 1.4 - Tentativa de homicídio
Fonte: DGTIT/PCERJ
377 329391
347 345 278
288333 310
408368 372
413379 395 387
353
272
326 352 333
345 329358
0
100
200
300
400
500
600
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =4.146 4.242
Variação anualAbs. = % =96 2,3
19
6
17
11 11
12
12 12
21
16
7
129
7 9
6
10
18
6
11 8 11
10
13
0
5
10
15
20
25
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =156 118
Variação anualAbs. = % =-38 -24,4
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Balanço Anual 2011
No ano de 2011, a lesão corporal dolosa teve aumento de 4,5% no total de vítimas: foram 3.633 pessoas a maisna comparação com o ano de 2010 (Gráfico 1.5). O maior número de vítimas da série histórica ocorreu no mês de janeiro de 2011, que totalizou 8.272 pessoas, e o menor número foi verificado em julho de 2010, com 6.050 vítimas.
Com isso se verifica que no ano de 2011 o Estado do Rio de Janeiro apresentou em média 232 vítimas de lesão corporal dolosa por dia.
Desde a edição de 2010 do Balanço Anual foram realizadas algumas mudanças metodológicas quanto à apresen-tação e à análise dos dados relativos aos crimes de estupro, tendo em vista a promulgação da Lei 12.015/09, referente aos “crimes contra a dignidade sexual”, que altera, em parte, o Código Penal Brasileiro. Com isso, o crime de atentado violento ao pudor previsto no artigo 214 do Código Penal foi revogado, e o artigo 312 do CP recebeu uma nova redação, passando a incluir no rol das condutas previstas como estupro aquela anteriormente definida como atentado violento ao pudor. A partir de então, tanto homens quanto mulheres podem ser vítimas de estupro.
O Crime de estupro apresentou que no ano de 2011 em relação ao ano de 2010, aumento de 6,1%, ou de 282 vítimas (Gráfico 1.6). Foram 4.589 vítimas em 2010 e 4.871 vítimas em 2011. O maior valor da série ocorreu em dezembro de 2010, com 476 vítimas. Enquanto que o menor número de registros ocorreu em abril de 2010, com 337 vítimas.
Gráfico 1.6 - Estupro
Fonte: DGTIT/PCERJ
Gráfico 1.5 - Lesão corporal dolosa
Fonte: DGTIT/PCERJ
7.116
6.4126.1856.7677.201
7.716
6.267 6.153 6.584
8.019
6.050
6.6067.036
7.0677.1007.1437.844
6.3966.423
8.272
6.524
6.486 7.7366.682
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =81.076 84.709
Variação anualAbs. = % =3.633 4,5
'
442476
359402
402
402347341
391345 337 345
404
448404
365 380
423434416 395396 389 417
0
100
200
300
400
500
600
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =4.589 4.871
Variação anualAbs. = % =282 6,1
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Balanço Anual 2011
02. VítimaS de crimeS ViolentoS de trânSito
Nesta seção encontram-se análises sobre os crimes de homicídio culposo de trânsito e de lesão corporal cul-posa de trânsito.
Homicídio culposo de trânsito teve aumento de 113 vítimas de um ano para outro, ou 4,7% (Gráfico 2.1). Em 2010 foram 2.400 pessoas, e em 2011 foram 2.513 vítimas. O mês com maior número de vítimas fatais no trânsito foi dezembro de 2010, com 250 pessoas, e o mês que apresentou o menor número de vítimas foi janeiro de 2010, que totalizou 161.
Gráfico 2.1 - Homicídio culposo de trânsito
Fonte: DGTIT/PCERJ
No ano de 2011, o total de vítimas de lesão corporal culposa de trânsito apresentou aumento de 9,1%. Na com-paração com o ano anterior, foram 3.889 vítimas a mais (Gráfico 2.2). O maior número de vítimas observado no período analisado ocorreu em agosto de 2011, que teve 4.289 vítimas. Já o menor número foi verificado no mês de abril de 2010: houve 3.209 vítimas. Observando o gráfico percebe-se que todos os totais mensais de vítimas registrados em 2011 ficaram acima dos relativos ao ano anterior.
Gráfico 2.2 - Lesão corporal culposa de trânsito
Fonte: DGTIT/PCERJ
219216185
161
186208
178 182
219250
211206
198
186 181
179
243220 226 205
213 220
234
187
0
50
100
150
200
250
300
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2010 2011 Total anual2010 = 2011 =2.400 2.513
Variação anualAbs. = % =113 4,7
3.5113.267
3.6363.889
3.673
3.923 3.7273.995
4.2893.935
3.2913.7403.8323.674
3.2093.661 3.462
3.552
4.2193.8683.7963.735
3.7163.979
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
4.500
5.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =42.845 46.734
Variação anualAbs. = % =3.889 9,1
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Balanço Anual 2011
03. comparatiVo de homicídio doloSo por paF e homicídio culpoSo de trânSito
Esta seção traz informações sobre as vítimas de homicídio doloso causado por projétil de arma de fogo (PAF) nos anos de 2010 e 2011, no estado do Rio de Janeiro. Também é apresentado um comparativo entre o quantitativo de homi-cídios dolosos por PAF e as mortes ocasionadas por acidentes de trânsito no estado nesse mesmo período.
Os homicídios provocados por projétil de arma de fogo (PAF) tiveram redução de 13,4% no ano de 2011 em relação a 2010, totalizando 463 vítimas a menos (Gráfico 3.1). O maior valor da série analisada foi registrado em março de 2010, com 358 vítimas, enquanto o mês de setembro de 2011 registrou o menor número de homicídios por PAF, com 203 vítimas. Observa-se que durante o ano de 2011, com exceção dos meses de janeiro e agosto, os demais meses apresen-taram totais de vítimas inferiores aos observados no mesmo período de 2010
Os homicídios dolosos provocados por projétil de arma de fogo (PAF) apresentaram redução de 13,4% na compa-ração entre os anos de 2010 e 2011 (Gráfico 3.2), ao passo que, no mesmo período, os homicídios culposos de trânsito sofreram aumento de 4,7%. No ano de 2011, 70% dos homicídios dolosos ocorridos no estado foram provocados por arma de fogo.
Gráfico 3.1 - Homicídio doloso por PAF
Fonte: DGTIT/PCERJ
3.447
2.400
2.984
2.513
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
Homicídio doloso por PAF Homicídio culposo de trânsito
2010 2011
Redução de 463 vítimas ou
13,4% Aumento de 112 vítimas ou
4,7%
'
Fonte: DGTIT/PCERJ
Gráfico 3.2 - Comparativo entre homicídio doloso por PAFe homicídio culposo de trânsito – Vítimas
228266
299
219 231 244255
312277
252275
315
358
315
295257
205203211
256
307277
252
322
0
50
100
150
200
250
300
350
400
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez2010 2011 Total anual
2010 = 2011 =3.447 2.984Variação anualAbs. = % =-463 -13,4
Instituto de Segurança Pública | 13
Balanço Anual 2011
04. VítimaS de morteS com tipiFicação proViSória
Os títulos que tratam das mortes com tipificação provisória são: “Encontro de cadáver” e “Encontro de ossada”.Considerando as mortes que tiveram como tipificação provisória o título “Encontro de cadáver”, observou-se que
2011, em relação ao ano de 2010, houve redução de 26 vítimas (4,8%). Em 2010 foram registrados 545 encontros de cadáver, enquanto em 2010 foram 519. O menor número de vítimas da série histórica se deu no mês de julho de 2010 (foram 29), e o maior número, em janeiro de 2010 (foram 69), conforme se verifica no Gráfico
Gráfico 4.1 - Encontro de cadáver
Fonte: DGTIT/PCERJ
As mortes tipificadas provisoriamente como “Encontro de ossada” tiveram aumento de 16 vítimas em 2011 (Gráfico 4.2). Enquanto que em 2010 foram registrados 28 encontros de ossada, e em 2011 esse número subiu para 44 vítimas.
Gráfico 4.2 - Encontro de ossada
Fonte: DGTIT/PCERJ
69 67
364052
35 3845
3329
46
4445
57
34
48
3840
42
46
60
3747
36
0
10
20
30
40
50
60
70
80
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =545 519
Variação anualAbs. = % =-26 -4,8
2
1
3
1
1
4
3
3
2
2
4
1
2
6
4
2
7
6
32
2
6
4
1
0
1
2
3
4
5
6
7
8
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011Total anual2010 = 2011 =28 44
Variação anualAbs. = 16
Instituto de Segurança Pública | 14
Balanço Anual 2011
05. regiStroS de crimeS contra o patrimônio
Os crimes contra o patrimônio apresentados nesta seção são: “Roubo a estabelecimento comercial”, “Roubo a residência”, “Roubo de veículo”, “Roubo de carga”, “Roubo a transeunte”, “Roubo em coletivo”, “Roubo a banco”, “Roubo de aparelho celular”, “Roubo com condução da vítima para saque em instituição financeira”, “Furto de veículo”, “Extorsão mediante sequestro (sequestro clássico)”, “Extorsão”, “Extorsão com momentânea privação da liberdade (sequestro-relâmpago)” e “Estelionato”.
Considerando-se a distribuição percentual de roubos no estado no ano de 2011 (Gráfico 5.1), observou-se que o roubo a transeunte concentrou 51,3% do total de roubos. Roubo de veículos correspondeu a 14,6%, enquanto 5,1% do total de roubos estão relacionados a roubos de aparelho celular e 6,1%, a roubos em coletivo. Já o roubo em estabe-lecimento comercial somou 4,4%. Os outros tipos de roubos totalizaram 18,7% das ocorrências de roubo registradas em 2011. Na categoria “Outros” estão agregadas titulações de roubo como: “Roubo em interior de veículo”, “Roubo a residência”, “Roubo em estabelecimento industrial”, “Roubo a turista”, “Roubo de documento de veículo” e “Roubo de carga”, dentre outras.
Gráfico 5.1 - Distribuição do percentual de roubos – 2010
Fonte: DGTIT/PCERJ
51,3%
14,6%
6,1%
4,4%
5,1%
18,7%
Roubo a transeunte
Roubo de veículo
Roubo em coletivo
Roubo em estab. comercial
Roubo de aparelho celular
Outros
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Balanço Anual 2011
No ano de 2011, o roubo a estabelecimento comercial apresentou pequena redução, foram menos 15 casos (0,3%) em relação a 2010 (Gráfico 5.2). Comparando os totais anuais (4.667 casos em 2010 e 4.652 em 2011) verifica-se que os registros desse tipo de roubo tiveram um comportamento estável de um período para o outro, sendo que a média mensal desses crimes no dois anos considerados foi de aproximadamente 388 casos.
Roubo de veículo apresentou redução de 1.229 casos, ou 6,4%, comparando-se 2011 com 2010. O maior valor da série histórica analisada ocorreu no mês de março de 2010, com 2.041 ocorrências (Gráfico 5.3). O menor valor foi em novembro de 2010, com 1.413 ocorrências. Em 2010 foram registrados 20.052 roubos de veículo, ao passo que em 2011 esse valor diminuiu para 18.773. Cabe destacar que apesar do total anual ter apresentado redução, é possível observar, pelo gráfico, que a partir do segundo semestre de 2011 os totais mensais começaram a subir, permanecendo acima dos valores observados nos mesmos meses do ano anterior, ou seja, no período compreendido entre agosto e dezembro.
Gráfico 5.3 - Roubo de veículo
Fonte: DGTIT/PCERJ
Gráfico 5.2 - Roubo a estabelecimento comercial
Fonte: DGTIT/PCERJ
373
411362
372
441371
338
427
348 363
441420409
343354
393372
356
355
394401
453
414 408
0
100
200
300
400
500
600
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =4.667 4.652
Variação anualAbs. = % =-15 -0,3
1.739 1.699 1.666
1.490 1.4391.604 1.4801.4131.5901.4891.558
1.6481.784
2.0411.945
1.6151.5951.6951.6291.642
1.4621.4911.5441.567
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =20.052 18.773
Variação anualAbs. = % =-1.279 -6,4
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Balanço Anual 2011
O delito furto de veículos teve redução de 3.159 casos (ou 16,8%) no ano de 2011, em comparação com o ano an-terior (Gráfico 5.4). Em 2010 foram 18.752 ocorrências, e em 2011 esse número reduziu, caindo para 15.593. O maior valor da série ocorreu em março de 2010, com 1.713 veículos furtados. O menor número de casos ocorreu nos meses de fevereiro e dezembro de 2011, quando foram registrados 1.227 furtos, respectivamente. Cabe destacar que todos os totais mensais registrados em 2011 ficaram abaixo dos registrados no mesmo período em 2010.
Gráfico 5.4 - Furto de veículo
O roubo de carga teve aumento de 454 ocorrências (ou mais 17,3%) no ano de 2011 em relação a 2010 (Gráfico 5.5). O mês de outubro de 2010 apresentou o menor valor da série histórica analisada, com 170 casos. Já o maior valor foi observado em dezembro de 2011, com 350 casos. Cabe destacar que com exceção dos meses de janeiro e março (que apresentaram pequena diferença em relação ao ano anterior) todos os totais mensais de roubo de carga registrados em 2011, ficaram acima dos registrados no mesmo período em 2010.
Gráfico 5.5 - Roubo de carga
Fonte: DGTIT/PCERJ
Fonte: DGTIT/PCERJ
1.683 1.669 1.713 1.670 1.585 1.557 1.6281.408
1.5451.318 1.382
1.4231.227
1.354 1.3601.244 1.265 1.250 1.274
1.4131.263 1.227
1.594
1.293
0
400
800
1.200
1.600
2.000
2.400
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =18.752 15.593
Variação anualAbs. = % =-3.159 -16,8
226
170211
184212215
181
229 287
209221
234266
257242253247273
350
221239234
231
300
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =2.619 3.073
Variação anualAbs. = % =454 17,3
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Balanço Anual 2011
O roubo em coletivo apresentou redução de 1.736 casos (ou menos 21,2%) no ano de 2011, se comparado ao ano de 2010 (Gráfico 5.6). O maior valor da série histórica analisada foi observado no mês de março de 2010, com 795 casos. O mês de dezembro de 2011 registrou o menor valor, com 418 ocorrências. Em 2010, foram 8.202 ocorrências. Já em 2011 esse valor reduziu, indo para 6.466 casos. Observando o gráfico verifica-se que a partir de março de 2011 todos os totais mensais se mantiveram abaixo daqueles registrados no mesmo período do ano anterior. Sendo que em média a redução mensal foi de 145 casos de roubo em coletivo.
Gráfico 5.6 - Roubo em coletivo
Fonte: DGTIT/PCERJ
O crime de roubo a banco apresentou aumento de 15 casos, na análise comparativa entre 2011 e 2010 (Gráfico 5.7). No ano de 2010 houve 22 roubos, enquanto em 2011 o total registrado foi de 37 ocorrências.
Gráfico 5.7 - Roubo a banco
Fonte: DGTIT/PCERJ
691 695
559 537568
620646671784 765
669
795716
582
616
418437511546533
502
621
588
598
0
200
400
600
800
1.000
1.200
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =8.202 6.466
Variação anualAbs. = % =-1.736 -21,2
2 2
1
11
2
1
3
5
1
12
1
4
0
5
3 4
2
1
3
5
4
5
0
1
2
3
4
5
6
7
8
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011Total anual2010 = 2011 =22 37
Variação anualAbs. = 15
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Balanço Anual 2011
O ano de 2011, em comparação a 2010, registrou o aumento de um caso de roubo com condução para saque em instituição financeira (Gráfico 5.8). Enquanto em 2010 foram registrados 99 casos, em 2011 foram 100.
Gráfico 5.8 - Roubo com condução para saque em IF
Fonte: DGTIT/PCERJ
No ano de 2011, em comparação com 2010, o total de roubo a transeunte apresentou redução de 8.668 registros, ou menos 13,7% (Gráfico 5.9). Em 2010 foram 63.346 casos, e em 2011 esse número reduziu para 54.678 ocorrências. Observa-se que durante o ano de 2011 todos os meses apresentaram totais de casos inferiores aos observados nos meses de 2010. Em média, a redução mensal dos roubos a transeunte no estado, em 2011, foi da ordem de 722 casos.
Gráfico 5.9 - Roubo a transeunte
Fonte: DGTIT/PCERJ
4
14
6
10
98
11
6
12
10
3
14
68 7
13 12
6
4564
8
13
0
5
10
15
20
25
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =99 100
Variação anualAbs. = % =1 1,0
5.1435.083
5.7495.5816.036
5.3615.2924.5444.925
5.2005.166 5.266
4.5624.4334.6404.6875.215
4.7424.7714.1634.076
4.5274.7254.137
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =63.346 54.678
Variação anualAbs. = % =-8.668 -13,7
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Balanço Anual 2011
No ano de 2011, em relação ao ano de 2010, o roubo de aparelho celular apresentou redução de 1.597 casos, ou 22,9% (Gráfico 5.10). O maior valor da série histórica analisada foi registrado no mês de março de 2010, com 693 casos. O mês de dezembro de 2011 teve o menor número de registros, com 303 eventos. Observando-se o gráfico 5.10 é possí-vel perceber que todos os totais mensais registrados em 2011 ficaram abaixo daqueles verificados em 2010.
Gráfico 5.10 - Roubo de aparelho celular
Fonte: DGTIT/PCERJ
No ano de 2011, crime de roubo a residência apresentou redução de 295 casos, ou menos 20,1% em relação a 2010 (Gráfico 5.11). Em 2010 foram registrados 1.465 roubos a residência, enquanto em 2011 foram 1.170 casos. O mês com maior número de ocorrências foi março de 2010, com 148 casos. O menor número de episódios ocorreu em fevereiro de 2011, que totalizou 81 roubos. Observa-se que todos os totais mensais de roubo a residência registrados em 2011 ficaram abaixo daqueles verificados em 2010.
Gráfico 5.11 - Roubo a residência
Fonte: DGTIT/PCERJ
589613693
622 607590543
443518
546
650574
482445515505
458
303372397407
516 495 496
0
100
200
300
400
500
600
700
800
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011Total anual2010 = 2011 =6.988 5.391
Variação anualAbs. = % =-1.597 -22,9
123
115
120 124107103
135121
132113
148
123116
82
1089291 90
9788
105
129
9281
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =1.465 1.170
Variação anualAbs. = % =-295 -20,1
Instituto de Segurança Pública | 20
Balanço Anual 2011
O ano de 2011 registrou mais 3 vítimas de extorsão mediante sequestro, em comparação ao mesmo período de 2010. Enquanto em 2010 houve 7 vítimas, no ano seguinte foram registradas 10 vítimas (Gráfico 5.12).
Gráfico 5.12 - Extorsão mediante sequestro
Fonte: DGTIT/PCERJ
Os registros de extorsão apresentaram aumento de 524 casos na análise comparativa entre os anos de 2010 e 2011, ou seja, foram 37,2% casos a mais (Gráfico 5.13). O mês que registrou o maior número de ocorrências foi maio de 2011, com 222 casos, e o mês com o menor número de casos foi fevereiro de 2010, com 65 registros.
Gráfico 5.13 - Extorsão
Fonte: DGTIT/PCERJ
2
0
2
0 0 0 0
1 1
0
1
00
1
3
0
12
0
1
0 0
2
00
1
2
3
4
5
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =7 10
Variação anualAbs. = 3
129
89
169
140122
10799
119 113 122 135
65
115
143
148
144
222
186
144
192 194
157
135153
0
40
80
120
160
200
240
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =1.409 1.933
Variação anualAbs. = % =524 37,2
Instituto de Segurança Pública | 21
Balanço Anual 2011
A extorsão com momentânea privação da liberdade (sequestro-relâmpago) apresentou aumento de 55 vítimas no ano de 2011 (mais 62,5%), em comparação com o ano de 2010 (Gráfico 5.14). O maior valor da série ocorreu em abril de 2011, 20 vítimas, e o menor, em dezembro de 2010, quando houve 4 vítimas.
Gráfico 5.14 - Extorsão com momentânea privação da liberdade
Fonte: DGTIT/PCERJ
No ano de 2011, em relação a 2010, houve aumento de 5.193 registros de estelionato no estado, ou 21,6%. Em 2010 foram registrados 24.053 casos, e em 2011 foram 29.246 (Gráfico 5.15). Observa-se que todos os totais mensais de estelionato registrados em 2011 ficaram acima daqueles verificados em 2010. A média de aumento mensal dos registros de estelionato no estado em 2011 foi de 432 casos.
Gráfico 5.15 – Estelionato
Fonte: DGTIT/PCERJ
5
12
8
54
67
14
75
11
5
7
13
14
108
7
13
18
15
20
12
5
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
22
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =88 143
Variação anualAbs. = % =55 62,5
2.096 2.035 2.150
2.528 2.611 2.598
2.0791.9462.0942.0322.215
1.8132.249
1.716 1.628
2.6172.4712.788
2.4652.636
2.1192.267
2.025 2.121
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =24.053 29.246
Variação anualAbs. = % =5.193 21,6
Instituto de Segurança Pública | 22
Balanço Anual 2011
06. atiVidade policial
Os títulos que tratam da atividade policial são: “Apreensão de drogas”, “Armas apreendidas”, “Prisões”, “Apreensão de criança/adolescente”, “Recuperação de veículo” e “Cumprimento de mandado de prisão”.
No ano de 2011, em relação ao ano de 2010, houve aumento de 1.370 casos de apreensão de drogas, o que cor-respondeu a um acréscimo de 14,5% (Gráfico 6.1). O maior número de registros desse tipo ocorreu em novembro de 2010, com 1.059 casos. O menor número foi registrado em fevereiro de 2010, com 653 ocorrências. Observa-se que no ano de 2011, com exceção do mês de novembro, em todos os demais meses as apreensões de drogas ficaram acima das verificadas em 2010.
Gráfico 6.1 - Apreensão de drogas
Fonte: DGTIT/PCERJ
A seguir, apresentamos informações detalhadas sobre os tipos e quantidades de drogas mais apreendidas. Com base nos dados disponibilizados no sistema ROWEB, da PCERJ, foram analisadas as seguintes categorias: cocaína, maco-nha, crack e outros. Inicialmente, cumpre esclarecer que o detalhamento acerca dos tipos de drogas apreendidas (gráfico 6.2) foi feito a partir da leitura dos registros de ocorrência em que houve apreensões de substâncias que a princípio foram identificadas como drogas. A partir daí foram selecionados e computados os tipos de substâncias mencionadas em cada registro (maconha, cocaína, crack, etc.). Portanto, mais de um tipo de droga pode ser apreendido e descrito num mesmo registro. Cabe ainda destacar que nesse detalhamento os percentuais de drogas apresentados se referem ao total dos ti-pos de drogas mencionadas nos registros de apreensão, não se tratando, portanto, de quantidade (massa, unidade, etc.).
1.059
889931
828814763765
653657 658741700
983 1.055
1.036919 947833891812805 816
884847
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =9.458 10.828
Variação anualAbs. = % =1.370 14,5
Instituto de Segurança Pública | 23
Balanço Anual 2011
A partir da metodologia acima descrita, constatou-se que no ano de 2011 a droga mais apreendida, em termos de registro, foi a maconha, representando 48,9% do total das drogas mencionadas nos registros de apre-ensão, seguida pela cocaína com 32,8%. Também se observa no período o aumento da participação de crack no total de apreensões, que passou de 15,5% em 2010 para 16,5% em 2011 (vide gráfico 6.2). Cabe esclarecer que eventuais alterações provenientes de aditamentos dos registros de ocorrência feitos pela Polícia Civil, no decorrer de um ano para o outro, podem promover pe-quenas alterações em relação aos percentuais constan-tes de publicações anteriores, uma vez que foram utili-zadas para a confecção deste relatório as informações mais atualizadas disponíveis.
Quadro 1 - Quantidade de drogas apreendidas e periciadas pelo Instituto de Criminalística
Carlos Éboli (ICCE)
Substância 2010 2011Variação
Abs. %Maconha (Kg) 39.157,4 10.797,6 -28359,8 -72,4
Cocaína (Kg) 537,4 934,0 396,6 73,8
Haxixe (kg) 226,0 15,9 -210,1 -93,0
Crack (Kg) 199,2 196,8 -2,4 -1,2
Outras Substâncias controladas
MDMA (g) 123,9 554,2 430,3 347,3
LSD (unid.) 3.790 3.553 -237 -6,3
Cannabis sativa L. frutos (g)
71,3 33,2 -38,1 -53,5
Cannabis sativa L. vegetal (unid.)
171 260 89 52,0
Cloreto de etila (L) 177,6 512,1 334,4 188,2
Fonte: DGTIT/PCERJ e ICCE
Gráfico 6.2 - Tipos de drogas apreendidas - Valores Percentuais
De acordo com dados do ICCE, em relação ao total de drogas apreendidas e periciadas em 2011, a maior quantidade foi de maconha (10.797,6 kg), seguida pela cocaína (934,0 kg). Entretanto, observa-se significativas alterações em relação aos montantes desses dois tipos de drogas, nesse sentido houve a redução de 72,4% na quantidade de maconha e o aumento de 73,8% na quantidade de cocaína apreendida e periciada no ano de 2011, em comparação com 2010. Também é de se notar a pequena redução no percentual de crack (me-nos 1,2%). Por outro lado drogas como, MDMA e clo-reto de etila, vulgarmente conhecidos como “ecstasy” e “cheirinho da loló”, apresentaram aumentos de (347,3%) e (188,2%) respectivamente, conforme é possível obser-var logo abaixo através do Quadro 1.
Vale destacar que a discrepância observada entre os totais de drogas apreendidas e periciadas em 2010 e 2011, especialmente no que diz respeito à maconha, não pode ser interpretada sem que se leve em conside-ração as volumosas apreensões de drogas efetuadas na área do Complexo do Alemão (AISP16) durante os meses de novembro e dezembro de 2010, período em que se iniciou a ocupação da referida área pela polícia e forças armadas.
Não obstante o fato de que a maior parte das drogas periciadas em 2010 e 2011, tenham sido apreendidas nos mesmos períodos de referência, é possível que no montante periciado em um determinado ano estejam incluídas drogas oriundas de apreensões realizadas no ano anterior, uma vez que o tipo de processo ao qual es-teja associada a droga apreendida (por exemplo, casos em que o acusado esteja preso), ou ainda, a necessi-dade de incineração da droga em virtude do grande vo-lume, podem determinar a prioridade da perícia de um certo tipo de material em detrimento dos demais.
Fonte: DGTIT/PCERJ e ICCE
39,743,2
15,5
1,6
32,8
48,9
16,5
1,80,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Cocaína Maconha Crack Outros
2010 2011
Instituto de Segurança Pública | 24
Balanço Anual 2011
Em 2011 o número de armas apreendidas diminuiu em 2,2%, foram menos 166 na comparação com 2010 (Grá-fico 6.3). Em 2010 foram apreendidas 7.601 armas. No ano seguinte, 7.435. Observa-se que tanto em 2011, quanto em 2010 o mês de maior número de armas apreendidas foi novembro. Nesse sentido é importante destacar que nos meses de novembro de 2010 e 2011, foram realizadas duas grandes operações policiais que resultaram num signifi-cativo número de apreensões de armas, drogas e artefatos explosivos. Sendo elas: a ocupação das comunidades do Complexo do Alemão (Zona Norte) em 2010 e das comunidades da Rocinha e do Vidigal (Zona Sul), em 2011.
Gráfico 6.3 - Armas apreendidas
Fonte: DGTIT/PCERJ
Apesar da redução nas apreensões de armas, observada nos últimos anos, é possível também perceber que há uma significativa participação de armas de maior potencial destrutivo (ou grau de periculosidade) no total de armas apreendi-das. Em 2011, 36,4% das armas apreendidas eram fuzis, metralhadoras/submetralhadoras e pistolas (Categoria A). No entanto, deve-se destacar que, no universo das armas apreendidas em 2010 e 2011, o maior percentual foi de revólveres (Categoria C). Os revólveres corresponderam a 48,0% do total das armas apreendidas em 2011, sendo este percentual próximo ao verificado em 2010, 46,7% (vide Gráfico 6.4).
Gráfico 6.4 - Categoria de armas apreendidassegundo grau de periculosidade - %
Categoria A: fuzil, metralhadora/submetralhadora e pistolaCategoria B: carabina, rifle, espingarda e escopetaCategoria C: revólverCategoria D: arma de fabricação caseira, garrucha/garruchão e trabuco
Fontes: DGTII/PCERJ e Coordenadoria de Inteligência da PMERJ
35,8
13,8
46,7
3,8
36,4
11,7
48,0
3,8
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
Categoria A Categoria B Categoria C Categoria D
2010 2011
641541
736
631
596504
688
525
638623 642
843
579 556 505
666713663 655760602
560 580
589
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =7.601 7.435
Variação anualAbs. = % =-166 -2,2
Instituto de Segurança Pública | 25
Balanço Anual 2011
Deve-se destacar que os dados aqui tratados, para os anos de 2010 e 2011, referem-se a identificações provi-sórias feitas pelos policiais no momento da apreensão das armas, dependendo ainda de apreciação pericial para uma classificação definitiva quanto às características do armamento apreendido.
Analisando-se os dados fornecidos pela Coordenadoria de Inteligência da PMERJ, observa-se que em 2011 houve redução de 23,6% no número de apreensões de artefatos explosivos em relação ao ano de 2010 (Gráfico 6.5). Essas apreensões apresentaram aumento constante no período de 2004 a 2007, ano que registrou a maior quantidade de toda a série histórica, com 1.297 casos. No entanto, a partir de 2008 tem se observado a queda contínua das apreensões. Cabe esclarecer que o total de artefatos explosivos apreendidos compreende granadas e outros materiais bélicos explosivos, além das chamadas “bombas de fabricação caseira”.
Gráfico 6.5 - Artefatos explosivos apreendidos - N° Artefatos apreendidos
Fonte: Coordenadoria de Inteligência da PMERJ
O número de prisões aumentou em 3.213 casos no ano de 2011 em relação a 2010, ou 16,2% (Gráfico 6.6). A maior quantidade de prisões ocorreu no mês de abril de 2011, com 2.196 registros. O menor valor ocorreu em feve-reiro de 2010, com 1.479 episódios. Observa-se que todos os totais mensais verificados em 2011 foram superiores aos correspondentes ao mesmo período de 2010. Em média houve um aumento mensal de 267 prisões.
Gráfico 6.6 - Prisões
Fonte: DGTIT/PCERJ
741
893
1.041
1.297 1.262
1.043 993
759
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
+16,6%
+ 24,6%- 2,7%
- 17,4%
+20,5%- 23,6%
-4,8%
1.4791.667 1.677
1.909
1.5341.705
1.836 1.759
1.667
2.196 2.1391.959 1.992
1.6891.5331.5761.513
1.872 1.8471.8421.866
1.739
2.181
1.790
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =19.877 23.090
Variação anualAbs. = % =3.213 16,2
Instituto de Segurança Pública | 26
Balanço Anual 2011
Em 2010 houve aumento de 23,5% no total de crianças/adolescentes apreendidos, o que correspondeu a um acréscimo de 660 menores em relação a 2010 (Gráfico 6.7). Abril de 2011 teve o maior número de apreensões, com 356 casos, enquanto o menor valor foi verificado em 2010, no mês de fevereiro: 182 episódios. Com exceção do mês de outubro, todos os totais mensais verificados em 2011 foram superiores aos meses correspondentes de 2010.
Gráfico 6.7 - Apreensão de criança/adolescente
Fonte: DGTIT/PCERJ
No ano de 2011, em relação ao ano de 2010, houve aumento de 30,9% no número de cumprimentos de manda-do de prisão, o que correspondeu a mais 3.701 prisões (Gráfico 6.8). Em 2010 foram 11.958 mandados cumpridos, enquanto em 2011 esse número subiu para 15.659. Nesse sentido, com exceção do mês de maio (que apresentou pequena diferença em relação ao ano anterior) todos os totais mensais de cumprimentos de mandado de prisão em 2011, ficaram acima dos registrados no mesmo período em 2010.
Gráfico 6.8 - Cumprimento de mandado de prisão
Fonte: DGTIT/PCERJ
221
276 289
334 336
253220
306
228216
295
182213222
254
199 218
276
283250 268
356
296 281
0
50
100
150
200
250
300
350
400
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =2.806 3.466
Variação anualAbs. = % =660 23,5
1.341
1.036 1.046 989
1.4071.521 1.491
1.0021.146
727755693
1.198
1.065960
1.841
1.523
1.3571.138
857854
1.200
1.179
1.291
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =11.958 15.659
Variação anualAbs. = % =3.701 30,9
Instituto de Segurança Pública | 27
Balanço Anual 2011
O total de cumprimentos de mandado de prisão apresenta a seguinte subdivisão: prisão por sentença judicial, pri-são cível, prisão preventiva e prisão temporária. A prisão por sentença judicial corresponde ao somatório das prisões provenientes de mandado de prisão, sentença judicial definitiva e sentença judicial não-definitiva, o que no ano de 2011 correspondeu a 70,1% do total de cumprimentos de mandado, ou em termos absolutos, 10.978 prisões. A prisão cível corresponde ao somatório das prisões cíveis, sendo estas provenientes do não pagamento de pensão alimentícia e das prisões de depositário infiel, o que, em 2011, representou 9,7% do total de cumprimentos de mandado de prisão, com 1.520 casos. O período registrou, ainda, 2.472 casos de prisão preventiva, o que corresponde a 15,8% do total de cumprimentos de mandado de prisão, assim como também ocorreram 689 prisões temporárias, que significaram 4,4% do total (vide Gráfico 6.9).
Gráfico 6.9 - Tipos de cumprimento de mandado de prisão
Fonte: DGTIT/PCERJ
70,1%
9,7%
15,8%
4,4%
Sentença judicial
Prisão cível
Preventiva
Temporária
Instituto de Segurança Pública | 28
Balanço Anual 2011
07. outroS regiStroS
Os títulos apresentados na seção “Outros registros” são: “Ameaça”, “Pessoas desaparecidas”, “Resistência com morte do opositor – Auto de resistência”, “Policiais militares mortos em serviço” e “Policiais civis mortos em serviço”.
O delito “Ameaça” apresentou aumento de 4.912 vítimas, ou 6,4%, em 2011, se comparado ao ano de 2010 (Grá-fico 7.1). Em 2010 foram 76.361 vítimas, e em 2011 esse valor aumentou para 81.273. O maior número de ameaça ocorreu em janeiro de 2011, e o menor em junho de 2010.
Gráfico 7.1 - Ameaça
Fonte: DGTIT/PCERJ
O número de pessoas desaparecidas apresentou aumento de 0,3% em comparação com 2010 (Gráfico 7.2). Foram mais 15 desaparecidos. Tendo em vista a pequena diferença entre os valores anuais (5.473 pessoas em 2010 e 5.488 em 2011) verifica-se que os registros de desaparecimento permaneceram relativamente estáveis no período conside-rado, sendo que a média mensal foi de 456 registros em 2010 e 457 em 2011.
Gráfico 7.2 - Pessoas desaparecidas
Fonte: DGTIT/PCERJ
6.524
6.146 6.458 6.372
6.8736.449
6.0516.618
6.4036.868
5.892 5.7076.519
6.2057.005
6.440
6.6326.200
7.3137.0727.1726.453
6.8597.403
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =76.361 81.273
Variação anualAbs. = % =4.912 6,4
462494472
436
527
439
402403447473
437481
521
425427414
465
440438
498452451
488 469
0
100
200
300
400
500
600
700
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =5.473 5.488
Variação anualAbs. = % =15 0,3
Instituto de Segurança Pública | 29
Balanço Anual 2011
No ano de 2011, em relação ao ano de 2010, houve redução de 332 mortes em decorrência de auto de resistência. Em termos percentuais percebe-se uma diminuição de 38,8% (Gráfico 7.3). O maior número de casos pode ser obser-vado no mês de maio de 2010, com 109 mortos. O menor número, por sua vez, ocorreu em agosto de 2011, com 18 mortos. Em 2010 houve 855 registros de autos de resistência, e em 2011 esse número reduziu para 523.
Gráfico 7.3 - Auto de resistência
Fonte: DGTIT/PCERJ
O ano de 2011 registrou menos 8 casos de policiais militares mortos em serviço em comparação a 2010 (Gráfico 7.4). Em 2010 ocorreram 15 mortes, enquanto em 2011 foram 7.
Gráfico 7.4 - Policiais militares mortos em serviço
Fonte: DGTIT/PCERJ
102109
55
71
3430
58
102
81
62
77 74
2318
39
2020
37 33
746868 6261
0
20
40
60
80
100
120
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =855 523
Variação anualAbs. = % =-332 -38,8
3
1
0 0
1
0
3
0
2
0
2
3
0
1
2
1
0 0
000 0
3
00
1
2
3
4
5
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =15 7
Variação anualAbs. = -8
Instituto de Segurança Pública | 30
Balanço Anual 2011
Em 2011 o número de policiais civis mortos em serviço foi igual ao registrado no ano anterior (Gráfico 7.5), ambos totalizaram 5 vítimas.
Gráfico 7.5 - Policiais civis mortos em serviço
FONTE: DGTIT/PCERJ
3
0 0 0 0 0 0
1 1
0 00
2
0 0 0
00
2
000
1
00,0
1,0
2,0
3,0
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2009= 2010 =5 5
Variação anualAbs. = 0
Instituto de Segurança Pública | 31
Balanço Anual 2011
08. totaiS de regiStroS
Nesta seção são apresentados os totais de roubos, furtos e registros de ocorrência do estado do Rio de Janeiro.Entre os anos de 2010 e 2011, o total de roubos teve uma redução de 13.612 ocorrências, ou 11,3% (Gráfico 8.1).
Por meio do gráfico 8.1 é possível observar que todos os totais mensais de roubos registrados em 2011 se mantiveram abaixo daqueles observados no mesmo período de 2010, a média de redução mensal no período foi de 1.134 roubos. O maior valor foi registrado em março de 2010, com 11.647 ocorrências. O menor valor, em novembro de 2011, com 8.258 casos.
Gráfico 8.1 - Total de roubos
FONTE: DGTIT/PCERJ
O total de furtos aumentou em 1.224 ocorrências, ou 0,7%, entre os anos de 2010 e 2011 (Gráfico 8.2), com isso se verifica que os totais de furtos não apresentaram diferença significativa no período considerado. O maior valor observado foi em março de 2011, com 17.300 furtos. Já o menor valor ocorreu em novembro de 2010, mês que teve 13.470 casos. A média de aumento mensal dos furtos em 2011 foi de 102 casos.
Gráfico 8.2 - Total de furtos
FONTE: DGTIT/PCERJ
9.881 9.634 9.718 10.0329.162 8.890
8.900 9.114 8.884 8.535 8.258 8.371
9.79510.64910.49711.647
10.347 10.048
8.5158.9239.1329.7169.1379.203
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =120.300 106.688
Variação anualAbs. = % =-13.612 -11,3
14.850 15.54213.795
15.170
14.789 15.237 14.85916.356
14.264 14.152 14.37114.086
13.47013.861 14.63814.150
17.300
15.181
15.014
13.814 14.321 13.805
13.57614.175
0
4.000
8.000
12.000
16.000
20.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =174.776 176.000
Variação anualAbs. = % =1.224 0,7
Instituto de Segurança Pública | 32
Balanço Anual 2011
No ano de 2011, em relação a 2010, houve acréscimo de 3,3% nos registros de ocorrências do estado (Gráfico 8.3). Em termos absolutos foram mais 22.228 registros. A média de aumento mensal foi de 1852 registros.
Gráfico 8.3 - Registros de ocorrência
FONTE: DGTIT/PCERJ
56.534 56.299 55.674 56.596 54.971 57.604
57.852 57.840 56.198 59.713 56.593 59.577
54.44753.658 56.35853.94258.05759.907
55.04358.691 56.597
62.56059.364
56.247
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
2010 2011 Total anual2010 = 2011 =674.047 696.275
Variação anualAbs. = % =22.228 3,3
Instituto de Segurança Pública | 33
Balanço Anual 2011
09. indicadoreS eStratégicoS da Segurança pública eStadual
Esta seção apresenta os dados referentes aos indicadores estratégicos de criminalidade do Sistema de Metas da Segurança Pública Estadual. O Sistema de Metas foi implementado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SESEG) a partir do segundo semestre de 2009, com a publicação do Decreto Estadual nº. 41.931 de 25 de junho de junho de 2009, alterado em 03 de janeiro de 2010 pelo Decreto Estadual nº. 42.780, e é composto pelos seguintes indicadores: Letalidade violenta (que compreende o total de vítimas de Homicídio doloso, Latrocínio, Lesão corporal dolosa seguida de morte e auto de resistência), Roubo de Rua (que compreende o total dos registros de roubo a tran-seunte, roubo de celular e roubo em coletivo) e Roubo de veículo. Partindo de critérios técnicos foram estabelecidos os valores de redução de cada um dos indicadores de acordo com a Área Integrada de Segurança Pública. De acordo com o preâmbulo da legislação que o regula: “o sistema de acompanhamento de metas demandará dos profissionais de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro o imprescindível trabalho integrado para busca de resultados co-muns, pautado no preciso entendimento do comportamento do fenômeno criminal em suas áreas de responsabilidade, e a consequente adoção de ações conjuntas, adequadas e inteligentes alinhadas às estratégias de segurança pública vigentes”.
No que se refere ao indicador “Letalidade Violenta” o ano de 2011 apresentou redução de 868 vítimas, ou 14,9%, em relação ao mesmo período de 2010. O período registrou em média uma redução mensal de 72 mortes.
Gráfico 9.1 - Comparativo Delitos das Metas da Segurança Pública Estadual - Letalidade Violenta
FONTE: DGTIT/PCERJ
5.828
4.960
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
2010 2011
Redução de 868 vítimas ou 14,9%
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Balanço Anual 2011
O indicador Estratégico “Roubo de Veículo”, no ano de 2011 apresentou redução de 1.279 casos, ou 6,4%, em relação ao mesmo período de 2010. No período a média de redução mensal foi de 106 roubos.
Gráfico 9.2 - Comparativo de Roubos de Veículos
FONTE: DGTIT/PCERJ
O Indicador “Roubo de Rua” em 2011 apresentou redução de 12.001 casos, ou 15,3%, em relação ao mesmo período de 2010. O período registrou, em média, uma redução mensal de 1.000 ocorrências desse tipo de roubo.
Gráfico 9.2 - Comparativo de Roubo de Rua
FONTE: DGTIT/PCERJ
78.536
66.535
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
2010 2011
Redução de 12.001 casos ou
15,3%
20.05218.773
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
22.000
2010 2011
Redução de 1.279 casos
ou 6,4%
Balanço Anual 2011
conSideraçõeS FinaiS
As análises apresentadas neste relatório tiveram como base comparações entre os anos de 2011 e 2010. No entanto, para uma reflexão mais aprofundada da evolução das incidências criminais e administrativas no estado do Rio de Janeiro, é interessante que se leve em conta a série histórica desses títulos nos últimos anos. Tomou-se o ano 2001 como referência de análise.
Considerando a variação anual de vítimas de homicídio doloso desde 2001 até 2011, observa-se que o ano de 2011 apresentou o menor número de mortes (ver Gráfico 1.A, no Anexo A). A série histórica demonstra que a incidência de homicídio teve seu ápice em 2002, ano que apresentou um total de 6.885 vítimas. A partir de então, verifica-se uma discreta tendência de queda nos homicídios, que sofreu interrupções em 2005 e 2009. Do ano 2001 para 2011, a redução percentual foi de 30,6%, ou ainda, menos 1.884 vítimas. Já de 2010 para 2011 ocorreu redução percentual de 10,2%, ou seja, menos 488 mortes por homicídio.
O mesmo ocorreu com o homicídio provocado por arma de fogo (PAF), que também registrou seu menor nú-mero de vítimas no ano de 2011, considerando todos os anos desde 2001 (ver Gráfico 2.A , no Anexo A). O ano de 2002 apresentou o maior número de toda série histórica, com 5.723 vítimas. Desde então, o número de mortes veio apresentando tendência de queda, a qual foi interrompida em 2005 e 2009. Do ano 2001 para 2011 houve uma redução percentual de 41,1%, o que significou menos 2.082 vítimas, e de 2010 para 2011 houve redução de 13,4%, ou seja, menos 463 pessoas mortas por arma de fogo.
Sobre as mortes com tipificação provisória, verifica-se que o encontro de cadáver, em 2009, apresentou o me-nor número de vítimas, o que é possível constatar pela observação da série desde 2001 (ver Gráfico 3.A, no Anexo A). Os valores dessa tipificação provisória reduziram ao longo da série, mais especificamente desde 2003, quando houve a maior quantidade de vítimas, 1.625 pessoas. Do ano 2001 até 2011, a redução percentual foi de 54,0%, o que representou menos 610 vítimas. Na comparação entre 2010 e 2011 houve redução da ordem de 4,8%, ou seja, menos 26 vítimas.
O ano de 2011 teve o menor número de roubos de veículo desde 2001, apresentando queda 33,2% na com-paração entre 2001 e 2011. Observa-se ainda que, de 2010 para 2011, a redução percentual foi de 6,4%, ou em termos absolutos, menos 1.279 veículos roubados de um ano para o outro. O maior número da série histórica pode ser verificado em 2002, quando esse tipo de roubo atingiu o total de 34.432 ocorrências (ver Gráfico 4.A, Anexo A).
Em 2010 o roubo a transeunte registrou a primeira interrupção na tendência de aumento verificada nos últimos sete anos (Gráfico 5.A, no Anexo A). No ano 2001 foram 14.498 roubos a transeunte, menor valor da série, e em 2011, foram 54.678 casos, o que representou aumento relativo de 277,1%. De 2010 para 2011 houve redução de 13,7%, ou ainda, menos 8.668 registros.
Em relação à atividade policial, merece atenção o aumento do número de cumprimentos de mandado de prisão. Com base na série histórica de 2001 a 2011 (ver Gráfico 6.A, Anexo A), observou-se que em 2001 houve 5.594
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Balanço Anual 2011
cumprimentos de mandado, ao passo que em 2011 foram 15.659 mandados cumpridos (maior valor da série), isso representou um crescimento da ordem de 179,9%. De 2010 para 2011, o aumento foi de 30,9%, ou mais 3.701 mandados. O cumprimento de mandados vem aumentando ininterruptamente desde o início da série, em 2001.
Em relação às séries históricas dos totais de roubos, furtos e registros de ocorrência (Gráficos: 7.A; 8.A e 9.A), observa-se que em 2010 houve redução nos totais de roubo (11,3%), ao passo que em relação aos totais de furtos, assim como dos registros, o que se observa é a manutenção da tendência de aumento desses números.
O total de furtos (Gráfico 8.A) apresenta curva ascendente durante toda a série observada, com exceção no ano de 2004 quando houve redução de 0,7% em relação a 2003, o menor número de ocorrências foi contabilizado em 2001, ano em que foram registrados 97.868 casos. O maior valor ocorreu em 2011: foram 176.000 ocorrências. No espaço de tempo compreendido entre 2001 e 2011, a diferença relativa foi de 79,8% de aumento. De 2010 para 2011, o aumento foi de 0,7%, ou mais 1.224 furtos registrados.
Os totais de registros de ocorrência do estado (Gráfico 9.A) também se mantiveram em alta no período obser-vado. Em 2011 se deu o maior valor da série, com 696.275 registros, e o menor aconteceu em 2001, com 452.577 registros em todo o estado. A diferença entre esses anos foi de mais 53,8%. A diferença entre 2010 e 2011 foi da ordem de 3,3%, ou seja, mais 22.228 registros de ocorrência de um ano para o outro.
Tendo em vista a implementação do Sistema de Metas da Segurança Pública, desde o segundo semestre de 2009, a partir desta edição o Balanço Anual incluiu as séries históricas dos indicadores estratégicos, Letalidade Violenta e Roubo de Rua. Cabe esclarecer que o roubo de veículo (ver gráfico 4.A) atualmente tratado como indi-cador estratégico já constava no rol de delitos tratados neste relatório desde sua primeira edição, assim como os outros títulos que compõem os outros indicadores, porém, os mesmos eram apresentados de modo desagregado.
No que se refere à Letalidade Violenta (Gráfico 10.A), observa-se que o indicador estabelece tendência de redução a partir de 2007, apesar disso as reduções foram discretas no período compreendido entre 2007 e 2009, atingindo 7,3% de 2007 para 2008 e, 0,3% de 2008 para 2009. Nesse sentido, a partir de 2009 o indicador passou a apresentar reduções mais significativas, 18,0% de 2009 para 2010 e 14,9% de 2010 para 2011.
O Roubo de Rua (Gráfico 11.A), que no período de nove anos (2001 a 2009) apresentou uma seqüência quase ininterrupta de crescimento no total de registros, em 2010 registrou sua primeira que queda (11,2%). O comporta-mento de redução se manteve em 2011, atingindo 15,3%. Apesar das reduções observadas nos últimos dois anos, a série histórica evidencia que na comparação entre 2001 e 2011 os registros de roubo de rua tiveram um aumento relativo de 86,8%. Por outro lado, aplicando a comparação entre 2008 (ápice da série) e 2011, verifica-se a redução de 23,1%.
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Balanço Anual 2011
aneXoNeste Anexo estão os delitos que mereceram destaque em todo o ano de 2011. Eles são representados por grá-
ficos de suas séries históricas desde o ano 2001. Os gráficos em colunas foram compostos a partir da contagem de vítimas ou ocorrências, conforme o título de cada delito. E trazem, ainda, as diferenças percentuais do ano de 2010 para o ano de 2011, assim como do ano 2001 para 2011.
Gráfico 1.A - Vítimas de homicídio doloso no estado do Rio de Janeiro2001 a 2011 - Valores absolutos e percentuais
Gráfico 2.A - Vítimas de homicídio doloso provocado por PAF no estado do Rio de Janeiro2001 a 2011 - Valores absolutos e percentuais
6.1636.885 6.624 6.438 6.620 6.323 6.133
5.717 5.793
4.7674.279
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
-30,6%
-10,2%
5.066
5.723 5.4885.184 5.168
4.443 4.208 4.090 4.134
3.4472.984
0500
1.0001.5002.0002.5003.0003.5004.0004.5005.0005.5006.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
-41,1%
-13,4%
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Balanço Anual 2011
Gráfico 3.A - Vítimas de encontro de cadáver no estado do Rio de Janeiro2001 a 2011 - Valores absolutos e percentuais
Gráfico 4.A - Ocorrências de roubo de veículo no estado do Rio de Janeiro2001 a 2011 - Valores absolutos e percentuais
1.129
1.383
1.625
1.230
911826 766
611495 545 519
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
-54,0%
-4,8%
28.099
34.432 33.531 32.408 32.69034.324
31.49027.847
25.036
20.052 18.773
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
-33,2%
-6,4%
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Balanço Anual 2011
Gráfico 5.A - Ocorrências de roubo a transeunte no estado do Rio de Janeiro2001 a 2011 - Valores absolutos e percentuais
Gráfico 6.A - Ocorrências de cumprimento de mandado no estado do Rio de Janeiro2001 a 2011 - Valores absolutos e percentuais
14.49819.053 17.884
22.256
36.080
46.340
59.494
68.039 71.066
63.346
54.678
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
+277,1%
-13,7%
5.594 5.6996.897 7.409
8.667 8.856
10.633 10.78511.86511.958
15.659
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
+179,9%
+30,9
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Balanço Anual 2011
Gráfico 7.A - Total de roubos no estado do Rio de Janeiro2001 a 2011 - Valores absolutos e percentuais
Gráfico 8.A - Total de furtos no estado do Rio de Janeiro2001 a 2011 - Valores absolutos e percentuais
83.243
97.973114.720
118.982110.988113.437
124.087137.422
138.280
120.300106.688
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
+28,2%
-11,3%
97.868107.258
119.766 118.925126.333
140.874157.150
168.945 170.245174.776 176.000
0
20.000
40.000
60.000
80.000
100.000
120.000
140.000
160.000
180.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
+79,8%
+0,7
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Balanço Anual 2011
Gráfico 9.A - Registros de ocorrência no estado do Rio de Janeiro2001 a 2011 - Valores absolutos e percentuais
Gráfico 11.A - Roubo de Rua no estado do Rio de Janeiro2001 a 2011 - Valores absolutos e percentuais
Gráfico 10.A - Letalidade Violenta no estado do Rio de Janeiro2001 a 2011 - Valores absolutos e percentuais
453.577502.333
536.163 550.262581.416
609.251631.684
654.745 669.716 674.047696.275
050.000
100.000150.000200.000250.000300.000350.000400.000450.000500.000550.000600.000650.000700.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
+53,8%
+3,3%
7.083
8.043 8.0547.645 7.987 7.649 7.699
7.134 7.106
5.828
4.960
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000
8.000
9.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
-30,0%
-14,9%
35.610 37.700 36.669 39.836
52.338
64.665
77.337
86.574 88.495
78.536
66.535
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000
90.000
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
+86,8%
-15,3%