A Formação Serra Geral (Cretáceo, Bacia do Paraná) - como ...
Bacia do paraná - Aspectos gerais e geologicos
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Universidade Federal de Mato Grosso
Instituto de Ciências Exatas e da Terra
Departamento de Geologia Geral
Paleontologia
Clara Bruna Pereira Souza
Katy Nara Micaela de Souza Oliveira
Marvim Francis Mota Alves
Mauricio Brito de Sousa
Sebastião Vinicius Neves Silva
Wesley Pereira da Silva Mota
Bacia do Paraná
Cuiabá – MT
2014
Caracterização Regional
•1,5 milhões de km².
•900 km de largura.
•1800 km de comprimento.
• 8000 m de profundidade máxima.
• Pacote sedimentar: 7000 mil metros.
Milani el. Al., 2007.
Mapa
da
Bacia
Quintas, Ma
ntovani &
Zalan, 1999.
Caracterização regional• Idade.
•Rio:
Nascente: Diamantino.
Fluxo.
Vazão media: 16.620 m³.
Percurso.
Quintas, Mantovani & Zalan, 1999.
Caracterização Regional
•Relevo (ANATAQ, 2011).
•Clima: Quente e úmido, chuvoso (ANATAQ, 2011).
•Vegetação: Mata atlântica e Cerrado (ANATAQ, 2011).
•Recursos Naturais: Águas subterrâneas, recursosminerais e energéticos(arenitos, asfaltamentos, carvão, folhelhosbetuminosos, gás de carvão, gás natural, potencialhidroelétrico e petrolífero, urânio) (Campos, 2004).
Supersequências:Rio Ivai
Paraná
Gondwona I
Gondwona II
Gondwona III
Bauru
Romanini (2000).
Milani (1997)
Supersequência Rio Ivaí
Supersequência Rio Ivaí
•Segundo Assine et al. (1994) o Grupo Rio Ivaí, é caracterizado por três formações: Formação Alto Garças; Formação Iapó e Formação Vila Maria.
•neo-ordoviciana a eosiluriana
•No total alcança mais de 1.000 metros de espessura.
Estratigrafia em Rio Verde-MT, Assine (1996) apud Assine et al. (1998).
•Aflora:
Assunção;
Chapada Dos G.;
Barra do Garça;
Coxim e Rio Verde;
Curitiba;
Ocorrencias:
Assine (1996) apud Assine et al. (1998).
Ocorrência do Grupo Rio Ivaí na localidade de Cipolândia, norte de Aquidauana (MS).Assine (1996) apud Assine et al. (1998).
Formação Alto Garça •Segundo Assine et al. (1994), encontra-se em sua base conglomerados avermelhados, com predominância de seixos de quartzo em matriz arenosa feldspática.
•Em direção ao topo os arenitos Conglomerados decresce gradativamente até arenitos finos a médios, brancos ou róseos.
•Estratificação Cruzada
•Ambiente Fluvial\Transicional\Marinho
•Sua espessura está entorno de 30,0 m apresenta espessura máxima em torno de 300 m.
•Domo de Araguainha
Paleontologia
•Assine et al. (1994), foram encontrados apenas a presença de Icnogêneros do tipo Skolithos Lineares nos arenitos finos.
Intercalação das camadas de sistema marinho raso, Alto Garça. Moreira & Borghi (1999).
Formação Alto Garça em Campo Verde, Caverna Aroe
Jari.
Retirado: http://www.espacoturismo.com/atracoes-
turisticas/caverna-aroe-jari
Formação Iapó
•Diamictitos avermelhados com clastos polimíticos(granitos, gnaisses, quartzitos, filitos) de variadas dimensões, e sotoposto encontra-se siltitos cinza azulados com seixos de 2,0m.
•Espessura aproximada em 20 m.
•Ambiente Glacial
•MT, PR, SC, GO, SP e MS.
Segundo Mack (1947) apud Assine et al. (1994).
Formação lapó, conforme definida por Maack em 1947 apud Assine et al. (1998).
A.Discordância regional com Furnas;
B. Faceis;
C. Faceis dos poços;
D.Faceis dos poços;
Assine, Alvarenga & Perinotto (1998).
Paleontologia
•Esporos de plantas terrestres, acritarcas e prosinófitas. Assine, Alvarenga & Perinotto (1998).
Formação Vila Maria
•Folhelhos, siltitosfossiliferos e arenitos róseos finos. Os folhelhos caracterizam-se pela coloração cinza-esverdeado e na sessão areno-siltosa moscovíticos.
•Estratificações cruzadas e laminações truncadas por ondas, com intercalações de siltitos róseos.
•Ambiente Marinho-raso
•20 a 70m de espessura.
•Datum fossilifero
•Plano paralela
Marcas onduladas da Formação Vila
Maria. Moreira & Borghi (1999).
Paleontologia
•Braquiópodes, pelecípodes, gastrópodes e ostracodes. (Popp 1981 apud Assine, Soares & Milani 1994)
•Quitinozoários, miósporos e acritarcos, Milani et al. (2007).
Evolução da Terra
Ordoviciano
Siluriano
Supersequência Paraná
De idade devoniana é composta, ou subdividida em duas formações, uma com aspecto arenoso e outro com aspecto pelítico (Milani et. al. 2007).
Formação Furnas•Predominância de arenitos feldspáticos grossos imaturos,com estratificações cruzadas e conglomerado basais.(Assine et. al. 1994).
•Homogêneos litológica (Milani et . al., 1994).
• Icnofosseis.
•Arenitos de granulação fina com argilitos também finose estratificações cruzadas truncadas por ondas (Assine,1996).
Chapada dos Guimarães
Macro e micropaleontologia
•Rica em icnofosseis: Furnasichnus, Paleophycus,Planolites, Rusophycus e Cruziana (Moreira eBorghi,1999).
•Nao há registros micropaleontologicos.
Moreira e Borghi (1999).
Icnofósseis da Formação Furnas.A. variados tipos de icno. B. Rusophycus; C. Rusophycus e cruziana; D e E. Rusophycus e CruzianaF. Cruziana
Moreira e Borghi(1999).
Formação Ponta Grossa
•Membros: Jaguariaiva, Tibagi e Sao domingos (Assine et. al. 1994).
•Folhelhos cinzentos marinhos intercalado com arenitos finos(Assine et. al. 1994).
•Apresenta folhelho, folhelho siltico, siltito e arenito (Milani et al. 1994).
•Fosseis de invertebrados marinhos onde há intercalação de cores (RADAMBRASIL, 1882).
São Domingos.
Tigabi.
Jaguariaiva.
Wikipédia, 2014
.
Chapada dos Guimarães
Macro e micropaleontologia
•Braquiópodes, trilobitas, gastrópodes, pelecípodes, celenterados, cricoconarideos, caliptoptomatideos e equinodermos (Bosettiet al.,2007).
•Quitinozoários, acritarcas e esporos (SCHEFFLER,. et al, 2010).
Milane et. al., 2007.
Milani et. al., 2007.
Supersequência
Gondwana I
Composta por 3 grupos:
Grupo Itararé, Grupo Guatá e Grupo Passa Dois.
O Grupo Itararé é composto pelas formações, da base para
o topo:
Formação Lagoa Azul
Formação Campo Mourão
Formação Taciba
Formação Aquidauna
O Grupo Guatá é composto pelas formações, da base para
o topo:
Formação Rio Bonito
Formação Palermo
O Grupo Passa Dois é composto pelas formações, da
base para o topo:
Formação Dourados
Formação Tatuí
Formação Irati
Formação Serra Alta
Formação Teresina
Formação Corumbataí
Formação Rio do Rastro
Formação Sanga do Cabral
Formação Pirambóia
IDADE E ESTRATIGRAFIA DA
SUPERSEQUÊNCIA
GONDWANA IIniciou sua deposição no Paleozóico, com inicio no
Carbonífero e término no Triássico Superior.
Grupo Itararé: rochas de origem glacio-marinha.
Grupo Guatá: rochas de origem deltaico costeiro e marinho.
Grupo Passa Dois: ambiente marinho e transicional.
No final dessa fase de posição a bacia passou á apresentar
um clima desértico. (CPRM, 2003).
Grupo Itararé
Litologia Grupo Itararé: Arenitos, diamictitos,
conglomerados e pelitos.
Espessura: 1400m máxima total.
Palinologia: Depositada no Grupo Itararé no intervalo
Westfaliano Skamariano.
(Milani et. al., 2007)
Litologia:
Arenitos cinzentos, siltitos e lamitos
seixosos, constitui-se principalmente por
diamictitos e folhelhos rítmicos de cor marrom-
avermelhada intercalações arenosas, depositadas
em contexto subglacial marinho. (França &
Potter, 1988).
Formação Lagoa Azul
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
Palinomorfos do Carbonífero Superior.
(TRZASKOS, B.; VESEY, F.F.; ROSTIROLLA,
S.P.,2006).
Macropaleontologia: Não foram encontrados
dados.
Formação Lagoa Azul
Litologia
Dividida em 3 sequencias:
Sequência inferior: arenitos de vermelho a
róseo, de médio a grosso, apresenta também
lamito seixoso, arenito esbranquiçado e
conglomerados.
A porção média: siltito de vermelho a
róseo, laminado contendo lamito seixoso
vermelho e raramente folhelho cinza-
esverdeado.
A sequência superior: predominantemente por
arenito. (Schneider et al. ,1974, p. 46) apud
(França & Potter ,1988).
FORMAÇÃO AQUIDAUNA – GRUPO
ITARARÉ
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
Pequenas escamas de peixe Paleoniscídeos e
fragmentos de asa de inseto. Cutículas
vegetais e de “esporaedispersae”.
(SCHEFFLER, S.M. et al. SCHEFFLER,
S.M. et al apud Corrêa et al. ,1979).
Macropaleontologia:
Não foram encontrados dados.
FORMAÇÃO AQUIDAUNA – GRUPO
ITARARÉ
Litologia:
Predominantemente arenosa, partes com folhelhos, siltitos
e lamito seixoso,o arenito da formação tem coloração
cinza e granulometria média a grossa composta de
quartzo, feldspato e fragmentos de rochas, bem como
clastos de folhelho e bolas de argila e arenitos
conglomeráticos; os siltitos geralmente
acinzentados, micásseos, comlaminações sub-horizontais;
já os lamitosseixosos são acizentados, com seixos
arredondados e subarredondados de granito, quartzito e
rochas sedimentares. (França & Potter ,1988).
FORMAÇÃO CAMPO MOURÃO -
GRUPO ITARARÉ
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
É comum o retrabalhamentode palinomorfos
“strunianos” nos diamictitos. (MILANI, E.J. et
al, 2007).
Macropaleontologia:
Não foram encontrados dados.
FORMAÇÃO CAMPO MOURÃO -
GRUPO ITARARÉ
Litologia:
Lamito, seixos, arenito, folhelho e algum
siltito. Ainda segundo os referidos autores, a
formação subdivide-se em três membros: Rio
Segredo; Chapéu do Sol e Rio do Sul. (França
& Potter ,1988).
FORMAÇÃO TACIBA- GRUPO
ITARARÉ
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
Não foram encontrados dados.
Macropaleontologia:
Conteúdo fossilifero com braquiópodes, algumas
conchas de bivalves e gastrópodes. (Simões et al
(2012). Dois tipos de bivalves Mynonia argentinensis
(Hanrrington 1955 apud Simões et al 2012) e
Aviculopectenmultiscalptus (Thomas 1928apud
Simões et al. 2012). Encontrados apenas no membro
Rio do Sul.
Grupo Guatá
Deposição: Transgressiva.
Espessura: -
Formações:
Formação Rio Bonito
Formação Palermo
Litologia:
A Formação Rio Bonito possui 3 membros:
Triunfo, Paraguaçu e Siderópolis (Tognoli ,2006) da base
para o topo.
Membro Triunfo:
Essencialmente por arenitos finos a grossos com
estratificações cruzadas de pequeno a grande porte, bem
como conglomerados compostos de areia
grossa, grânulos e seixos; ocorre também, em menor
quantidade, pelitos cinza-escuros, carbonosos, maciços e
pelitos com ondulações lenticular(Slonski , 2002).
FORMAÇÃO RIO BONITO – GRUPO
GUATÁ
Membro Paraguaçu:
Predominâncias de sedimentos pelíticos composto
por siltitos e folhelhos cinza, intercalados com
camadas de arenitos muito finos (Slonski , 2002).
Membro Siderópolis:
Essencial arenitos finos a muito finos, quartzos,
intercalados com camadas de siltitos arenosos
cinza-claro e cinza-médio, bem como leitos e
camadas de carvão e siltitos carbonos(Slonski ,
2002).
FORMAÇÃO RIO BONITO –
GRUPO GUATÁ
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
megásporos e miósporos (MORI, A.L.O.; SOUZA, P.A.
,2010).
Macropaleontologia:
moluscos, gastrópodes e equinodermas e fóssil vegetal.
(Campos-Rocha,1964 apud Boardman, Iannuzzi& Dutra
2007). O membro Siderópolis contém carvões da
formação Rio Bonito (Milani et. al., 2007).
FORMAÇÃO RIO BONITO –
GRUPO GUATÁ
Litologia:
Siltito e siltito arenoso intensamente bioturbado
(Milani, 1994) Ocorrem também arenitos finos
retrabalhado por ondas (Milani, 2007). Ocorrem
predominantemente siltitos com bioturbações
(Schneider et al. ,1974) apud (Bocardi, 2005).
Representa a inundação máxima dessa
sequencia.(Milani el. al., 2007).
FORMAÇÃO PALERMO – GRUPO
GUATÁ
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
megásporos e miósporos (MORI, A.L.O.;
SOUZA, P.A. ,2010).
Macropaleontologia:
A formação Palermo foi descrita por Gordon
Jr (1947), lenhos fósseis e abundancia em
esporomorfos e foi encontrado por Putzer
(1954) Loxomma.
FORMAÇÃO PALERMO – GRUPO
GUATÁ
Litologia:
A formação Irati é subdividida em 2 membros
Taquaral (inferior) e Assistência (superior)
(Barbosa & Gomes , 1958) , cuja divisão é
adotada por Schneider et al. (1974).
Ambiente deposicional marinho (Milani et. al.,
2007). Assim suportando a hipótese da deriva
continental.
FORMAÇÃO IRATI – GRUPO
PASSA DOIS
Membro Taquaral: consiste, predominantemente, de
uma sequência de siltitos de folhelhos cinza-escuro a
cinza-médio, ocorrendo, por vezes na base, um nível
conglomerático com seixos de quartzo e sílex.
Membro Assistência: constitui-se, litologicamente, de
uma alternância rítmica de folhelhos pretos e
calcários creme a cinza-escuro, dolomíticos. Esses
calcários apresentam-se, às vezes, bastante
silicificados, sendo comum a ocorrência de nódulos
de sílex (Schobbenhaus et al. ,1984).
FORMAÇÃO IRATI – GRUPO
PASSA DOIS
Paleontologia da formação
Macropaleontologia:
A Formação Irati apresenta lenho fóssil,
mesossaurideos, variedades de crustáceo e
icnofósseis, Segundo Ricardi-Branco (2008)
Figura 3 . Cazzulo-Klepzig et al. 1928 apud
Chahud 2011, relata alguns grupos de pólen,
acritarcos e algas.
FORMAÇÃO IRATI – GRUPO
PASSA DOIS
Figura 3: Fósseis da Formação Irati. A e B lenhos
permineralizados. C. e D. esqueletos de
mesosaurideos, E. e F. crustáceo. Fonte: Ricardi-Brando
(2008).
Micropaleontologia:
O conteúdo micropaleontológico da Formação Irati
encontra-se uma ampla diversidade Esporose, Grãos de
Pólen Segundo PREMOAR, E.; FISHER, T.V.;
SOUZA, P.A. (2006).
Litologia:
arenito fino a muito fino, com coloração cinza a
esverdeado, bem como grãos médios a grossos,
coalítico e levemente calcífero; constitui também
níveis de siltito, folhelho e calcário (Milani,
1994).
Micropaleontologia e Macropaleontologia:
Não foram encontrados dados.
FORMAÇÃO DOURADOS - GRUPO
PASSA DOIS
Litologia:
A formação apresenta siltitos, siltitos arenosos finos
micáceos e piriosos, frequentemente calcíticos
(Maurício, 2003). É constituída predominantemente
por pelitos que formam espeças camadas de sltitos
argilosos que intercalam camadas de
arenitos, calcários, folhelhos e sílex
(Gimenez, 2010).
FORMAÇÃO TATUÍ – GRUPO
PASSA DOIS
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
Não foram encontrados artigos relacionados ou com
evidências micropaleontológicos.
Formação Tatuí – Grupo Passa Dois
Paleontologia da formação
Macropaleontologia:
A Formação Tatuí tem em seu conteúdo fossilifero
muitos icnofósseis como
Conishinus, Cylindrichnus, ophimorpha, Skolitos, Are
nicolites, Gardia, helminthopsis e Paleeophicus.
Alguns vegetais ou troncos são
descritos, Pteridófitas.(Fúlfaroet al. 1984 apud. Charud
2001). A formação ainda
apresenta, Conchostráceos, Crustaceo (Mezzalira&
Neto 1992 apudChahud 2001). Dentes e escamas de
vertebrados também foram relatados (Rangonha,1978
apudChahud, 2001).
Formação Tatuí – Grupo Passa Dois
Litologia:
É formada por argilito e siltito cinza-claro e no topo
apresenta calcário oolítico e bancos de coquinhas
(Milani, 1994).
FORMAÇÃO TERESINA –
GRUPO PASSA DOIS
Paleontologia da formação
Micropaleontologia:
Não foram encontrados artigos relacionados ou
com evidências micropaleontológicas.
Macropaleontologia:
O conteúdo fossilifero da Formação teresina é
composto de bivalves, caules e folhas de
licófilas segundo Ricardi-Branco (2006).
FORMAÇÃO TERESINA –
GRUPO PASSA DOIS
Litologia:
A formação consiste, na sua seção inferior, de
argilitos, folhelhos e siltitos cinza-escuro a
preto, com fratura conchoidal, apresentando
lentes e concreções calcíferas. A seção superior
constitui-se, essencialmente, de alternâncias de
argilitos e folhelhos cinza-escuro com siltitos e
arenitos muito finos, cinza-claro, bem como
calcários Schobbenhaus (1984).
FORMAÇÃO CORUMBATAÍ –
GRUPO PASSA DOIS
Micropaleontologia:
Na formação Corumbataí foram encontrados cinco
espécies de grãos de polenbissacados e
poliplacadosforam que foramdescritos nessa formação
(NEREGATO, R; SOUZA, P.A.; ROHN, R.2008).
Macropaleontologia:
A formação Corumbataí, rica em
pegadas, icnofosseis, possuem ainda em sua estrutura
ostracodes e bivalves, de acordo com Andreis &
Carvalho (2001).
FORMAÇÃO CORUMBATAÍ –
GRUPO PASSA DOIS
Litologia:
Arenito, siltito e folhelho arroxeados,
esverdeados e avermelhados, sendo que, na
base da unidade apresenta corpos arenosos,
bem como sedimentos areno-argiloso de cores
cinza na porção basal e avermelhados em
direção ao topo (Milani , 1994).
FORMAÇÃO RIO DO RASTRO
- GRUPO PASSA DOIS
Micropaleontologia:
Não foram encontrados artigos relacionados ou
com evidências micropaleontológicos.
Macropaleontologia:
A formação Rio do Rastro é designada por
pelecípodes, conchostráceos, palinomorfos, rest
os de plantas e pelo anfíbio Labirintodonte e
impressões de caule, segundo Bortoluzzi
(1975) apud Ordandi-Filho (2002).
FORMAÇÃO RIO DO RASTRO
- GRUPO PASSA DOIS
Litologia:
Constituído por arenitos avermelhados,
quatzosos, de granulação bimodal fina a média e
granulometricamente foscos e arredondados
(Soares et al. 2008).
FORMAÇÃO SANGA DO
CABRAL – GRUPO PASSA DOIS
Micropaleontologia:
Não foram encontrados artigos relacionados ou com
evidências micropaleontológicas.
Macropaleontologia:
A formação Sanga Cabral é rica em fósseis de
vertebrados como
temnospondilos, procolofonóides, protossauros e
sinápsidos de acordo com Lavina et al. (1983) apud
Da Rosa et al. (2009). Relata-se ainda
tetrápodes, invertebrados e plantas, de acordo com Da
Rosa et al. (2009).
FORMAÇÃO SANGA DO
CABRAL – GRUPO PASSA DOIS
Litologia:
Arenitos de granulometria fina de cor rosada,
esbranquiçado, e raramente esverdeado. Os
grãos predominantes de quartzos são angulosos a
arredondados, moderadamente a pobremente
selecionados (Massoli, 1981).
FORMAÇÃO PIRAMBÓIA –
GRUPO PASSA DOIS
Micropaleontologia:
Não foram encontrados artigos relacionados ou
com evidências micropaleontológicas.
Macropaleontologia:
A formação Pirambóia é composta por icnosósseis
e impressões de vegetais descritos por Nowatzi &
Kern (2000) apud Soares, Soares & Holz (2008).
FORMAÇÃO PIRAMBÓIA –
GRUPO PASSA DOIS
Supersequência Gondwana II
Idade: Triássica (anisiano-noriano).
Originaria de ciclos sedimentares de carátercontinental, caracterizada por depósitos fluviolacustre, possuindo influência considerável deprocessos ígneos, tendo em vista a dinâmicatectônica do planeta na época, conformeMILANI (1997) apud PETROBRÁS (2007).
.
Compõe-se pelas formações Santa Maria eCaturrita.
Restritas ao Estado do Rio Grande do Sul(Milani et al. 1994, Schneider et al. 1974 apudSilva et al., 2008).
1 – Fm Serra Geral
2 – Fm Botucatu
3 – Fm Guará
4 – Fm Santa Maria e Caturrita
5 – Fm Sanga do Cabral
6 – Fm Piramboia
7 – Gr Itararé
[[Imagem:Formações Geológicas
Paleorrota.jpg|thumb|180px|Legenda]]
KEMERICH
(2013)
KEMERICH
(2013)KEMERICH
(2013)
MILANI et al.
(2006)
FORMAÇÃO SANTA MARIA (Passo das Tropas)
Paleofauna (Da Rosa et al. 2009)
SPHENOPHYTA – 3.3
PTERIDOPHYLLA – 3.1; 3. 2
FORMAÇÃO SANTA MARIA
(Passo das Tropas)
Paleofauna (Da Rosa et al. 2009)
PTERIDOSPERMOPHYTA – 4.1; 4. 2; 4.3; 5. 2
INCERTAE SEDIS – 5.1
FORMAÇÃO SANTA MARIA (Passo das Tropas)
Paleofauna (Da Rosa et al. 2009)
GINKGOPHYTA – 6.1; 6. 2
CYCADALES – 7.1
CONIFEROPHYTA – 7. 2
http://www.cprm.gov.br/geoecoturismo/geoparques/quartacolonia/caracterizacaogeologica.html
CPRM (2009)
Cenozona de Therapsida (Triássico Médio –Formação Santa Maria), dominada pordicinodontes (Dinodontosaurus) e cinodontes(Massetognathus).
Biozona de Traversodontídeos (TriássicoMédio – Formação Santa Maria) caracterizadapela presença quase exclusiva de cinodontestraversodontídeos.
Cenozona de Rhynchosauria (TriássicoSuperior – Formação Santa Maria),apresentando uma total ausência dedicinodontes e uma expressiva dominância derincossauros (Hyperodapedon), junto com asprimeiras ocorrências de dinossauros basais.CPRM (2009)
Cenozona de Mammaliamorpha (= Cenozonade Ictidosauria, Triássico Superior – FormaçãoSanta Maria), marcada por uma faunadominada por microvertebrados, especialmentecinodontes “ictidosáurios”, como Riograndia,Irajatherium, Brasilodon e BrasilitheriumCPRM (2009)
.
FORMAÇÃO SANTA MARIA (Alemoa)
Rincossauros (Barberena 1977, apud Silva etal 2008).
Vertebrados répteis (Dicynodontia,Cynodontia, Pseudosuchia, Rhynchocephalia eSaurischia) e plantas fósseis Huene (1928)apud Scherer (1994) e Huene (1942) apudBortoluzzi e Barberena (1967)
FORMAÇÃO CATURRITA
Troncos silicificados.
Cinodontes, procolofonóides, e dinossauros(DA ROSA, 2009).
Esfenodontes Lepidosauria, Rhynchocephalia(Ferigolo 2000, apud Arantes, 2011).
FORMAÇÃO CATURRITA
Dicynodontipus geinitzi (Hornstein 1876, apud Silvaet al. 2008).
Dicynodontipus isp.
Bittencourt
(2011)
Cenci
(2013)
Cenci
(2013)
http://www.scotese.com/earth.htm
http://www.scotese.com/earth.htm
http://www.scotese.com/earth.htm
Supersequência Gondwana III
Estratigrafia
• Idade: Jurássico inferior ao Início do Cretáceo;
•Fragmentação de Gondwana: Rifteamento e derrames basálticos;
•Rebaixamento do interior da bacia devido a reativação das antéclises da borda (CPRM, 2003);
•Clima árido predominante;
Mapa Mundi no período Jurássico
(152 Ma)Fonte: www.scotese.com
Mapa Mundi no Cretáceo
Fonte: www.scotese.com
Grupo São Bento
•Compreende as formações Serra Geral e Botucatu (White, 1908), sendo esta a mais basal;
•Sedimentação em ambiente fluvio-eólico (Fm. Botucatu) e eólico associado a um evento magmático (Fm. Serra Geral);
•Sobreposto pelo grupo Rosário do Sul (Gondwana II) e sotoposto pelo Grupo Caiuá (Bauru);
•Contatos por discordância erosiva;
Formação Botucatu
•Arenitos eólicos finos a médios, de cor vermelha, com paleodunas e estratificações cruzadas acanaladas de pequeno a grande porte (FERNANDES & CARVALHO, 2007);
•Camada com espessura média de 100 m;
•Macrofósseis:são raros, sendo representados por troncos e conchostráceos (CAMPOS, 1889 apudALMEIDA & MELO, 1981);
Botucatu: fósseis
• Icnofósseis e palinomorfos encontrados:
•Primeiros icnofósseis descritos nos anos 50 (ALMEIDA, 1954 apud FERNANDES, 1990 );
•Urólitos (FERNANDES, 2004) e pegadas de Dinossauros (FERNANDES, 2007);
•Palinomorfos representados por esporos, pólens e cutículas vegetais. (SCHEFFLER et al., 2010);
Urólito – Formação BotucatuFonte: Fernandes (2002)
Pegada de Terópode
Fonte: Revista Paleontologia – cenários de vida (Fernandes, 2007).
Pegada de ornithopoda
Fonte: www.colecionadoresdeossos.com
Pegadas de pequeno Mamífero
Fonte: www.colecionadoresdeossos.com
Formação Serra Geral
•Derrames basálticos continentais, intercalados com lentes de arenitos eólicos (SCHERER, 2002 apud CPRM, 2003 ); formando uma das maiores províncias ígneas do mundo (SAUNDERS et al., 1992).
•138 – 127 Ma. Datado por Ar – Ar (Turner et al., 1994)
•Composição: basaltos, dacitos e riolitos(STRUGALE et al., 2004);
•Conteúdo fossilífero improvável em razão da litologia;
Carta Estratigráfica do Grupo São BentoFonte: www.colecionadoresdeossos.com
Formação Tacuarembó
•Arenitos estratificados finos a médios intercalados com pelitos e argilitos, com ocorrência de lentes conglomeráticas arenosas entre este (ANA & VEROSLAVSKY, 2003 apud DIAS, 2007);
•Ambiente Fluvio-eólico;
•Correlacionada com a Formação Botucatu (CPRM, 2003 apud DIAS, 2007);
Tacuarembó: fósseis
•Conteúdo fossilífero variado, com destaque para macrofósseis;
• Icnofósseiss: coprólitos de vertebrados;
•Microfósseis: sem dados (possivelmente devido ao bioma desértico ancestral);
Tacuarembó: fósseis
•Macrofósseis encontrados:
• crânio de Meridiossaurus allisparadis (MONES, 1980 apud DIAS, 2010),;
•Um tubarão de água doce, Prihybodus farambourgui(MARTINEZ, 1993 apud DIAS, 2010);
•Moluscos Tacuaremboia caorsii e ostracodes.
Supersequência Bauru
Estratigrafia e Litologia
Grupo Caiuá – Eólico (Fernandes eCoimbra, 1994)
Formação Rio Paraná
• Arenitos marrom-avermelhado aarroxeado, finos amédios, quartzosos, secundariamentesubarcoseanos, bem selecionados;
• Dunas de grande porte, estratificação cruzadatabular de médio a grande porte (com seis deaté 10 m);
• Espessura entre 277 – 351m;
• Contatos transicionais com Goio Erê e StºAnastásio;
Estratigrafia e LitologiaGrupo Caiuá (Fernandes e Coimbra, 1994)
Formação Goio Erê.
• Arenitos quartzosos, subarcosenos, fino amuito fino, marrom-avermelhado a cinza-arroxeado;
• Estatificação cruzada, de médio a grandeporte;
• Depósitos periféricos, interdunas aquosas;
• Espessura média 50m;
• Não sustentou grandes construçõeseólicas, variações no nível freático(acumulação de água).
Estratigrafia e Litologia
Grupo Caiuá – Eólico (Fernandes e Coimbra,1994)
Formação Santo Anastásio
• Arenitos fino a muito finos, essencialmentequartzosos, maciços, as vezes presença defeldspato;
• Estratificação plano-paralela ou cruzada debaixa inclinação, mal definidas;
• Lençóis de areia, extensas planíciesdesérticas;
• Espessura aproximada de 100 m.
Estratigrafia e Litologia
Grupo Bauru – Semi-árido, fluvial lacustre -(Candeiro et al. 2004);
Formação Adamantina
• Argilas e arenitos avermelhados de origemflúvio-lacustre; arenitos muito finos aconglomerados, cimentação carbonática;
• Ambientes flúvio-lacustres
• Depositados em clima quente e úmido;
• Espessura entre 80 e 200 m.
Estratigrafia e LitologiaGrupo Bauru – Semi-árido, fluviallacustre - (Candeiro et al. 2004)
Formação Uberaba
• Arenitos, conglomerados basais,cimentados por carbonatos de cálcio,calcários;
• Estratos tabulares, lenticulares, estruturamaciça, estratificação cruzadatabular/acanalada;
• Depósito sistema fluvial entrelaçado efluxos em lençol;
• Espessura de 140 m;
Estratigrafia e Litologia
Grupo Bauru (Milani et al. 2007;Candeiro et al. 2004);
Formação Marília
Arenitos calcíferos, finos a médios,intercalados por conglomerados, 180 m)
• Serra da Galga: Estratificaçãocruzada tabular, base acanalada);
• Ponte Alta: Transição gradual, maiscimentado);
• Echaporã: Estatos tabulares, planaltosdigitiformes).
Fósseis
Grupo Caiuá
• Rio Paraná: Sem registro fóssil,apenas pegadas de Coelurosauria(Suarez. 2002; Leonardi, 1989);
• Goio Erê: Poucas microfósseis ealgumas pegadas de Coelurosauria(Leonardi, 1989);
• Santo Anastácio: Microfósseis,vertebrados indeterminados edinossauros (Caneiro et al. 2004)
Grupo Bauru
Formação Adamantina.
• Carófitas e Ostracodes;
• Peixes, Lagartos, Tartarugas, Crocodilos,dinossauros;
• Possivelmente mamíferos (Bertini et al.1993);
• Microflora rica, predominanteGiospermas, Gimnospermas tambémpresentes, presença de esporos éexpressiva.
Titanossaurídeos, ampla distribuição
paleogeográfica do Cretáceo.
Registro no Gondwana e Laurásia (Novas, 1997)
Predador - sedimentos do Cretácea inferior
Europa, África e Nordeste do Brasil
Grupo Bauru
Formação Uberaba.
• Menos representativas do GrupoBauru;
• Restou de dinossauros, tartarugas eicnofósseis de invertebrados;
Ovo de Terópode
Grupo Bauru
Formação Marília.
• Uma das mais importantes unidadefossilíferas do Cretáceo Sup;
• Diversos ostracodes, carófitas,tartarugas, crocodilos e dinossauros
Dentes de Terópodes - Tyrannosauridae
Possivelmente Global, mas restritos ao Gondwana no Cretáceo.
Diversos dentes na Formação Marília
Séries de vértebras Membro Serra da Galga
• ASSINE, M. L., PERINOTTO, J. A. J., ALVARENGA, C. J. S., PETRI, S. (1998) ArquiteturaEstratigráfica, Tratos Deposicionais e Paleogeografia da Bacia do Paraná (Brasil) No Neo-Ordoviciano/Eo-Siluriano. Revista Brasileira de Geociências, v.28, n.1, p.61 - 76,. 4. ASSINE, M. L.,ALVARENGA, C. J. S., PERINOTTO, J. A. J. (1998) Formação Iapó: Glaciação Continental No LimiteOrdoviciano/Siluriano da Bacia do Paraná. Revista Brasileira de Geociências, v.28, n.1, p.51 - 60.
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