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REVISTA • INFANTIL
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A PLANTA
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JefâTo solomo a° cfuuí ST
Na parte onde se unem à superfície da ter ,
ÕS^ÍhoTF&ÃS;
parte por sua vez
A raiz compõe-se de filamentos brancos ou amarelos e tem sua
origem na radicula do embrião da semente (3). Serve para fixar
a planta no solo, tornando-a resistente e também para sugar a sei-
va da terra, além de proteger o solo contra a erosão causada pelos
temporais (1).
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As raízes têm formas variadas, mas vamos resumi-las em: SIM-
PLES: auando seeuem o caule num corpo único, (cenoura (4), nabo
(5), bèierraba *6>. etc.»; e FASCICULADAS, quando sc ramificam
lugo abaixo do colo num feixe de raízes que podem ser: tuuerosas,
se apresentam saliências em forma de tubérculos, como na dália
*1), mandioca, etc.; fibrosas, se as raízes saídas do nó vital ou
colo formarem feixes de radícelas iguais (2>; Capilares, se as raizes
(orem finas como fios de cabelo.
Alimewi
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O'
-Medicina
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[íap&Khüà>ar\>« tenciana
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Indu&iina
Qiwnto à consistência, podem
ser: '?nho»««. quando^uras igual
mente à madeira (laranjeira. mangueira ete) suculent ^
têm muito suco (beterraba, cenoura etc.), ,acte!®*":®^_s
de matp.
suTo Teitoso (mandioca, araruta, etc.); carnosa, formada de ma
ria pouco consistente (nabo, rabanete, e c. fnlhas ramos
Existem ainda as adventícias, que nascem das
ou caule, deslisando ate ao solo, onde se fixam
como na maior parte das árvores (vivazesh
QUESTIONÁRIO
1) Colocar uma cruz ( + ) nas palavras certas
que completarão as seguintes frases:
A raiz tem sua origem
no caulículo
na gémula
na radicula
Na indústria as raizes são aproveitadas por suas qualidades aro-
áticas <o andropogon, a cana donax, etc ) e corantes (a ruiva,
blugossa, a arnélia. etc.». Na medicina são preciosas (rhuibarbo
jalapa, genciana, saisaparrilha, etc.). O período d<- vida das raízes
pode sei de um ano (anual), de dois <oienal) e de muitos anos,
L-omo na gameleira, iris. etc.
Página 2
simples e cõnica
A raiz da cenoura é fasciculada tuberosa
fasciculada fibrosa
2) — Completar a seguinte frase:
A função da raiz
e
3) — Riscar as palavras que significam r°*zes
maçã, aipim, pêra, nabo, batata, cenoura, abo ra<
figo, araruta, abacaxi, cará, couve, laranja.
sesinho
PALESTRA DE
vovo FELÍCIO
A Alimentação
Queridos netinhos, - j^-wW n*Hnho& sueerindo-meConstantemente recebo cartas de pais de ««^^j££^K
apesar
escrever sobre alimentação, pois muitas crianças nao gostam de alimentai 1
de algum^m^em muito.^
^^ ^ ^ ^
dizer alimei,
tar.se bem. Comer muito é, quase sempre ^Wjg^ ainda Precisa comer ver-
Uma criança deve comer bem e alimentar se meWOi a. ^
duras, batatas, trutas, ovos, carne leite, mante,g£mass^e *^^» A *_ ali.
riadas. E' muito errado comer todo dia apenas feijão, arroz
tnentação pobríssima. demais. Comer muito faz dilatar o
Também, um menino educado nao come atl"a
gar bem a comida e não fazer exercícios £•*»«£JS
retag« ^ ^
A criança P^i^^Sffil^ 3 * J-J- * *** ***
nora de comer. 2.°) Comam ae ww !<*-«_»„**
Mastiguem bem. 4.» não comam demasiadamente
Para todos vocês um grande abraço do
E5INHO
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^I^VIL, ? 'tWk'\W JumT j-k-'*«Hi,i^. •
Publicamos doi* grupo* de alu-
aos do 3'-' ano de D. Clélia Kiani,
do Grupo Esc. «Maria Guilhermi-
na Pena», de ConseTheiro Pena,
Minas Gerais, que escolheram o
nome de Vicente Guimarães para
patrono do Clube de Leitura da
.lasse.
Clube de Leitura «Vicente Guimarães
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Grupo de alunas e alunos do 39 ano, n9 13, do Grupo Escolar
«Daniel de Carvalho», de Conceição de Mato Dentro. Minas Gerais,
em cuja classe foi fundado um Clube de Leitura «Vicente Guimarães».
Com os alunos vê-se a diretora do Grupo Escolar, D. Maria
Pires Costa e a professora da classe, D. Maria da Conceição Costa.
* **
O SESINHO no Co légio N. Senhora do
Monte Calvário, em Belo Horizonte
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Comunhão
Netinha Carla Cirillo, secretá-
ria do Clube de Leitura «Vicente
Guimarães» da classe do 2'' ano
primário do colégio N. Senhora
do Monte Calvário, no dia de sua
Primeira Comunhão.
EM CONSELHEIRO PENA
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Do Clube de Leitura «Vicente
Guimarães» da classe de 2 ano
primário, do Colégio N. Senhora
do Monte Calvário, recebemos as
fotos que publicamos junto.
Alunas da classe
Alunos da classe«• •»
Diretoria d<i Clube de leitura
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dois desenhos; senão, procure a solução na página 46.
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SESINHO
PARA O DIA DO PAPAI
Meus olhos são para ver,
Meu nariz para cheirar,
A boca para comer,
Ouvidos para escutar.
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ZMtyClfo
VICENTE GUIMARÃES
Completando meus sentidos
Tenho as mãos para pegar,
E meus braços são compridosPara o Ps pai abraçar.
«BkH _H__. ^^~ ^*^^_^ \\ */¥
^rsmaa^m^^mt^mmtammamf^. M
CAXIASDuque dc Caxias é o Fa*
trono do Exército Nacional.
Porque nasceu êle no dia 25
de agosto, esta data foi es-
colhida para o "Dia do SoU
dado".Em homenagem a Luís
Alves de Lima e Silva e ao
Exército Brasileiro, publicammos nesta página a efígie do
brande Patrono e o hino"Caxias"; de autoria de E.
Vilhena de Morais.
Este hino foi escrito paraser cantado peln primeiravez no dia 25.8.1953, data
do sesquicentenário de nas-
cimento do Duque de Ca-
xias.
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***mVBÍWÍWI
h
25-8-1803
CAXIASNo sesquicentenário do seu nascimento
" AbracemOmíios e unamOmíios, paramarcharmos, não peito a peito, mas ombro
a ombro, em defesa da Pátria, que é nossa
mãe comum".
(Proclamaçáo de Caxias aos Rio-grandenses)
25-8-1953
Ei-lo que surge à luz da História,O bravo Duque de Caxias!
^rm Gládio imortal, nossa é a vitória,*** Quando a bandeira, alto', nos guias!
Na paz, na luta, resplandece,Serenamente, o Herói Cristão,
Que, hinos entoando, hoje enaltece,
A uma só voz, toda a Nação.
***********
***********
Jamais, em face do perigo,Mudou de cor teu rosto, ó forte,
Que, vendo apenas o inimigo,Nunca soubeste o que era a morte
Da glória ao sol raia o teu nome,
De norte a sul, vencendo o espaço.
Força haverá, jamais, que dome
A Pátria unida ao teu abraço!
E. VILHENA DE MORAES
SESINHO
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WJM.' t/4' ,4/V/>£/ /W^/á" P£-7/A/CtO QUILÔMETROS/ ESTOU ,COMEÇANDO A flCAR, EXAUSTO/
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\~UPAÍ0QUE SE&F) ^A^PiO//—"^
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SESINHO
wa pecifrar esteMAPA E DESCOBRIR
UM TESOURO/
r/a A A
ÔLê-LPJPICMtei.MlUOUÁRlD A
L,vy
i**-*
AQUI 912 QUE NO OUTRO
QUADRINHO JA' ACHAREI O
TESOURO/ — '
EIS AQUI A ARCfiiJESTOU DOIDINHO POR.
ABRI-LA 1
Cr
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UE1! ESTA VA£/*, BTEM UM PAPEL I/
¦-*?-,
QUi $eR* o'O
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8 E S I N H O
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.-_. /BONITA MANHÃ f HUM... MZNIN06 f*
12 SESINHO
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(SABE QUE €*-*->.> PROIBIDO TIRAR. \
\elqr£q do jardim?)
(eqqa não! /^77m^\> ARRANCANDO^ ( *?%%%', )s 41 namsa/J ^ ^Z^lLs
^—^—^n /1w.f merece)ÍAtrevidinhO') \uma boa, í
SESINHO
ANTOLOGIA INFANTILVICENTE GUIMARÃES
Vicente Guimarães, que adotou o pseudoide Vovô Felicio para dirigi» se às crinnças do Br*,
é hoje um dos prii.cipais escritores de Literaturc
Infantil em nossa terra. Monteiro Lobato, por di*
versas vezes, oralmente e por escrito, disse que Vi*
cente Guimarães seria o seu sucessor na literatura
para crianças.Nasceu Vicente Guimarães em Cordisburgo. Es*
tado de Minas Gerais, é casado, tem sete filhos e jase^e netos.
Já publicou nnte e dois livros para criança e,
no momento, prepara uma coleção de doze volumes.
Ingressou no jornalismo em 1936, trabalhando
em O DIÁRIO, de Belo Horizonte. Em 1936 esse jor-nal confiou-lhe a direção de sua sucursal no Rio de
Janeiro, onde esteve até setembro de 1937.
De regresso à Capital Mineira, fundou, depois,
nesse mesmo órgão da] Imprensa Mineira, o Suplemento
Infantil, em cuja direção permaneceu por três anos
Em 1940 fundou a Revista Infantil "ERA UMA
VEZ..."* que dirigiu até julho de 1947. quandotransferiu sua residência para o Rio de Janeiro.
EM dezembro de 1944, ainda em Belo Horizonte,
foi convidado pelo então prefeito municipal, Dr. Jus-
celino .Kubitschek de Oliveira, para organizar e dt-
digir o LAR DOS MENINOS, instituição destinada
ao recolhimento e educação de crianças desavipa-
radas, o que fêz durante dois anos, com dedicação
e amor à causa que abraçou.
Também, em Belo Horizonte, fundou, em abril
de 1941, a BIBLIOTECA INFANTIL "CAIO MAR-
TINS", do Minas Tênis Clube, onde, aos sábados,
contava histórias aos freqüentadores da biblioteca,recebendo a critica viva das crianças. Devido a es-
sas críticas, muitas das histórias contadas forammodificadas antes de publicadas em livro.
Organizou, na Capital Mineira, a Primeira Ex-
posição de Livros Infantis daquela cidade.Foi eleito, pelas crianças. Patrono do II CON-
GRESSO INFANTO-JUVENIL DE ESCRITORES,realizado em Belo Horizonte, em 1947.
No Rio de Janeiio, joi convidado pelo SESI paraorganizar o Serviço de Orientação e Recreação da
Infância, quando fundou a Revista SESINHO. quedirige até hoje.
Em 25 de março de 1953, recebeu, como amigodas crianças, a medalha e o diploma de HONRA AOMÉRITO, instituídos pela ESSO STANDARD DOBRASIL e entregues durante o programa radiojo-nico do mesmo nome, na Rádio Nacional.
O SÁBIO QUE NAO RESPONDEU AO MENINO
Uma vez, um menino trancou-se dentrode uma biblioteca e disse que ia ser o maiorsábio do mundo. Como seu pai era muitorico, resolveu satisfazer o desejo do filho.Mandou que lhe servissem as refeições nabiblioteca. Nunca mais o pequeno saiu delá. Lia quatorze ou quinze horas por dia. Sódescansava na hora do almoço, do jantar, eà noite, quando dormia.
Entrou para a biblioteca com oito anos,e estava com sessenta. Lera todos os livros
VICENTE (ilJIMAKAES
das estantes e já sabia tudo que eles diziam.Inegavelmente, era um grande sábio. Como
estava muito velho, começou a sentir-se do-
ente. O médico, então, determinou que ê.e
desse uns passeios pela praia, todas as ma-
nhãs.O velho aceitou o conselho do médico e,
cedinho, ia para a praia, levando sempre um
livro para ler.Um dia, quando estava passeando
pensando que no mundo não havia quem
14 SESINHO
onlll)„ ,e mais do que êle, disse, em voz alta:
, há neste mundo nada que eu nao
sou, finalmente, o maior sábio que
eXlStí;.n menino, que ouviu o velho dizer
isso perguntou:. Se o senhor tudo sabe, diga-me quan-
tos grãos de areia existem nas praias do
rÒ sábio embasbacou. Julgava saber
tudo e não pôde responder à pergunta de
um menino.Voltou à biblioteca e foi estudar a res-
posta para aquela pergunta. Estava desa-
nimado de encontrar nos livros o que dese-
java, quando uma visão lhe apareceu e
disse:Nos livros não encontraras a respos-
ta para a pergunta do menino. Procura a
sereia do mar. Só ela te poderá informar.
O sábio já não tinha forças para anadr
depressa. Voltou à praia do mar e gritou o
mais que pôde:Sereia do mar! Sereia do mar!
A sereia ouviu os gritos do sábio, sur-
giu das ondas e respondeu:—-O' sábio! que deseja de mim, uma
pobre sereia que vive no mar ? Por que me
chama com tanta ansiedade ?Sereia do mar! Sereia do mar! Eu
quero ser o maior e o mais completo sábio
do mundo e, para isso, pouco me falta. Bas-
ta que eu responda a esta pergunta que me
fêz um menino: «Quantos grãos de areia
existem nas praias do mar ?» Tudo mais
eu seiOra, se é só isso que falta, está mui-
to fácil. Há nas areias do mar tantos grãos
quantos são os pés de capim existentes na
terra, multiplicados por dois.E quantos pés de capim existem fIsto não é comigo. Você não disse
que sabe tudo mais ?Disse, mas agora vejo que me falta
saber também quantos pés de capim exis-
tem na terra. Quem me poderá ensinar isto .
A Fada dos Campos. Só ela o sabe.
O velho agradeceu à Sereia e dirigiu-se ao campo mais próximo, onde chamou:
Fada dos Campos! Fada dos Campos!
A Fada dos Campos surgiu de uma tou-
ceira de capim, toda vestida de verde, comuma linda grinalda de vegetal transparente.
Que deseja de mim, bom velhinho .
O' Fada dos Campos! Torne-me o
maior sábio do mundo.Que posso fazer para isso ?Apenas dar-me uma informação.
Preciso responder a esta pergunta, que mefez um menino: «Quantos grãos de areiaexistem nas praias do mar ?» Perguntei a
sesinho
sereia e ela me disse que ha tantos grãos de
areia nas praias do mar quantos são os pes
de capim existentes na terra, multiplicados
por dois. Se você me disser quantos pés de
capim existem, ficarei sabendo o número de
grãos de areia, e serei o maior sábio do
mundo, pois tudo mais eu sei.Não seja esta a dúvida. Existem
tantos pés de capim na terra, quantos são os
peixinhos dos rios, multiplicados por dois.E quantos são os peixinhos dos rios?Você não disse que sabia tudo mais?
Isso não é comigo. Só o Gênio dos Rios po-
dera informar. ___*_*¦_•_*____Irei procurá-lo. Muito obrigado, Fada
dos Campos.E o sábio foi até o rio Amazonas, que é
um dos mais importantes do mundo, e
gri'°__ Gênio dos Rios! Gênio dos Rios!
Uma grande onda levantou-se e o Ge-
nio dos Rios apareceu.Quem me chama? Que desejam ae
mim ?Sou eu, um sábio, que quer ser o
mais completo do mundo, e precisa respon-
der a esta pergunta que me fêz um menino:
«Quantos grãos de areia existem nas praias
do mar?» Perguntei à Sereia e ela me disse
que há tantos grãos de areia nas paraias do
mar, quantos são os pés de capim da terra,
multiplicados por dois. Fui a Fada dos Cam-
pos e ela me informou existirem tantos pés
de capim na terra, quantos são os peixes dos
rios, multiplicados por dois.Então é fácil responder, pois exis-
tem tantos peixes nos rios, quantos são as
estrelas do céu, multiplicadas por dois.E quantas estrelas existem no ceu \
Isso eu não sei. Pergunte ao Guar-
dador de Estrelas.Como o velhinho era sábio, arranjou
um meio de subir até uma nuvem, que o le-
vou ao Guardador de Estrelas.
O velho então pediu:mma Sr. Guardador de Estrelas, para me
15
O MAR
— nome de ori-
gem árabe que
significa: «o
de longa vida». O mais fa-
moso personagem
dêsse no-
me foi o poeta persa
Ornar
Khayyam, que viveu no sé-
culo XII, autor do célebre
livro Rubaiyat.
SIGNIFICADO DOS
NOMES PRÓPRIOS
TEXTO E DESENHOS DE DINIZ MOl RA
RITA
— de origem italia-
na: hipocorístico de Mar-
gherita (Margarida :péro-
la).
Segundo outras vem do
latim Recta (justa, perfei-
ta), através do italiano Rit-
ta. E' um nome muito popu-
lar no Brasil.
168 E S I N H
Nossa
Homenagem
DINIZ GONÇALVES
MOREIRA
Nasceu aos 28 de março de 1897, na cidade do Rio Grande — Estado do Rio Grande do Sul —
«nt»* h* Olivério Gonçalves Moreira e de D. Elisa Gonçalves Moreira. «««.i.i
Realizou eeu. primeiro, eatudo. no Ginásio Gonza0a, em Pelotas, concluindo os cursos gmas.al
e comercial no Colégio Brasiliano, de Sâo Lou renço do Sul.
VIDA PROFISSIONAL
Fundou, ^111 1918, em Pelota*, a firma, em seu
nome individual, 1NI>ÜSTKIAS DK FIXDU,\\(> K
ltHONZK. .
Mantendo contato eom o comercio e a industria
lio São Paulo tlos<1o 1018. adquiriu. em l«2õ. das
í. U. F. Matarawso a FABRNW I>K FINIH^AO I>K
PANKLAS KST ANUA DAS, que instalou mi cidade
<H> Pelotas.
Fixando reskíAnelii em SSo 1'nnlo. no ano de
1021), e posteriormente em Taubaté, dedicou-se a
agricultura adquirindo unia fazenda nesse mimicí-
pio e ao comércio, exportando para o exterior la-
ran.jas «U> Tauhntí e (lo Ulo do Janeiro. Transfe-
rindo residência para a nossa Capitai, iniciou sua*
atividades em 1087, mi Silo Paulo Alpargatas S. ..
que deixou em 194õ, na qualidade de Piretor-Su-
piente e Procurador.
Entreinentes, foi Vopil <le Knipregadoi nas
Primeira* Juntas de Concilação e Julgamento Ins-
taladas em S. Paulo.
Km 104(1, fundou a (IMAQ — Comércio e In-
(liistria de Máquina* e Produtos Químicos, fauna
<le elevadores e produtos químicos, da qual
foi dl-
retor-Reral do Departamento da Produção lndus-
trlal, da Secretaria <lo Trabalho, Indústria e <o
tnércio do Kstado, diretor da firma TBCIPOS KA
LIIj S/A, diretor da S/A FIOS TKXTKIS e diretor
secretário da COOPKRATIVA DK SKtiFltOS — A
TRXTIl,.
OUTRAS ATIVIDADES
hefiadn
Kstan-
Km 1923, tomou parte na Revolução,
chef
pelo Sr. Joaquim Francisco do Assis Brasil. hs,...--
do eia Taubaté, durante a Revolução de 19.J0, ext i
ceu várias funções de confiança do (ioverno
luciouário, até a Interventoria do Sr. Armando
t e
Salles Oliveira, ocupando o carpo de < onselhe io
<lo Conselho Municipal de Taubaté, na qualu a< e
<le representante dos vários governadores. Na a-
pitai, acompanhou politicamente
o (íovêrno <1<1 kI-
Armando de Salles Oliveira, até sua queda.
Km 193H, foi um dos diretores «ta Or^anizaçao
Sindical Paulista, e no ano seguinte encontrou-se
entre os fundadores da Vnião Democrática 1,1 'j1
Ihistu. Km 103H já se encontrava
no Sindicato da
Iiulústria «le Fiaçfto e Tecelagem, nessa ép<»ca asso-
riacflo. Partlcl|>ou. em da Conferência dos
Ministros da Fazenda do Brasil. Argentina, < liile.
1'aruKtial. reunida em Montevidéu, nu qualidade
de representante de nossa indústria têxtil e nt
arando a comitiva «lo Ministro Souza < osta. / se-
-uir, como representante da categoria economica
Têxtil foi encolhido l>ara diretor do Centro das In-
dústrías do Kstado de Sflo l'auhi. fazendo parte
de sua Diretoria Kxecutiva, desde essa epo( a,
integrando várias de suas Comlss<>8 de Kstudos e
Debates. Participou ativamente das Keunloes d«
[>íscussno sflbre Lucros Bxtraordlnárln* m, M n *•
tério da Fazenda, como representante do
^lulhat
da Indústria e Flaçflo e Tecelagem em t.eral
Kstado de Sflo Paulo. Foi conselheiro suplente do
Conselho Regional do SKSI em 1931.
Foi diretor dos (Vidros .Ias Indústrias do Ks-
tado de Sflo 1'aulo, direto,-suplente do «
Indústria de Fiaçflo e Tecelagem do Kstado de Sflo
Paulo conselheiro-tltular do Conselho Regional do
^FSI Conselheiro do Conselho Estadual de Higiene
f sègtu-ani do Trabalho, e diretor fundador do
Instituto de Organlzaçfio Hnclonal do r.i >,i <•
(1DORT).
VIDA SOCIAL
K„| secretário do Asilo de Orfflos N. S Con-
...Icflo -le Pelotas <1024-2d), (liretor-tesotire.ro
da
Sociedade Avlcola do Kio (Iramle do Sn (U-O.
WW de'Pelota'; K fnntUr
tmuou i io diretoria da Associação
Kstrada
de Pelotas (P^í. lrmflo da Santa
r;.
i iviotas diretor do Centro de Cultura H-
^"ivío.ensc, diretor do K. C\ Sflo Louren^o
e
fundador e membro -Ia 1.» diretoria (
l,e de Pelotas (1028). e membro do ( lula dos -I.
OBR A3
atelacões Humanas no Trabalho Industriei,
publicado pelo
D.P.I., em «Cadernos de Kconoiub
Industrial», em 19;»2. ..
Faleceu no dia 1 «le Julho de 19.V». na < apita
de São Paulo.
S E S I N H O
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mmmmmW^^^Mm^^P^^^ ^gUl am* \ -^ I ^'.|l ^M^m\\^m^mT^¥â I\\m\mwr00000^a*^0<^ mJ Hv • ^r. V^I^^^^^Bm ^^>r^r i ¦ ^r^ mmM ÍÉv. _.^^L^^^ ¦¦¦¦¦¦>* j
O CACHORRO 0 RATO ____——
O mais fiel amigo do homem, o cão é um
Quadrúpede doméstico, carnívoro, utilizado na
caça, na guarda dos lares, fazendas etc. Os
cães adoram um osso. Das raças mais conhe-
cidas podemos citar: Terra Nova, Policial, Fox-
íerrier, Pastor etc.
18
Eis um pequeno roedor que dá muita dor
de cabeça ao homem: o rato. Das 180 espe-
cies conhecidas, citaremos três apenas: rato do-
mestiço, rato dc campo e rato d'água. Os ratos
são destruidores e transmitem doenças. 0 iw*
migo número 1 deles é o gato.
SESINHO
«A
r XADREZVÉRLI GUIMARÃES
PARTIDAS EMPATADAS
Há várias maneiras de se apresentar uma posição em que a partida pode ser declarada em-
a) Se uma mesma posição se repetir três vezes no transcurso de uma partida.
b) Se. no final, um dos jogadores ficar apenas com o REI contra REI e peças ou peões do
adversário, pode exigir que o xeque-mate seja dado, no máximo em 50 lances, sob pena de
6
c) Que ambos os jogadores, depois de trocarem todas as peças, fiquem apenas com seus res-
oectivos monarcas. .
d) Se um dos jogadores conseguir infringir ao adversário um xeque-perpetuo, isto e, quando
para forçar o empate, persegue o REI do adversário com xeques sucessivos, aos quais este não pede
subtrair-se, >le modo algum.
e) Quando um dos jogadores se vê impossibilitado de dar um lance sem expor seu REI ao
xeque do adversário.
f) Se nos finais temos: REI e BISPO con-
tra REI.
REI e um CAVALO contra REI.
REI e dois CAVALOS contra REI,
Nestes finais, apesar da vantagem material
de um dos contendores, a partida .é declarada
empatada, visto que, é impossível se dar xeque
mate apenas com as peças acima enumeradas.
g) Podemos também antecipar a declara-
ção de empate quando temos um final de PT
(peão da Torre) e REI contra REI, se o REI que
está sozinho conseguir atingir a oitava casa da
coluna da Torre em que se encontra o Peão. Nes-
te caso, mesmo que o jogador que tenha o peão
a mais, possua ainda um BISPO que percorra as
diagonais de côr contrária à oitava casa onde
pretende coroar o peão, podemos declarar em-
patada a partida, visto ser, mesmo assim, im-
possível dar o xeque mate.
h) uma outra maneira de se obter o em-
pate é o que se dá por intermédio da oposição.
O que vem a ser OPOSIÇÃO ?
Nos finais em que se apresentam no tabu-
Mm\\ II *^H *^HIsiaaaH ^^^^H ^^^^H ^^^^H
leiro REI e PEÃO contra REI, desenvolve-se in-
teressante luta, pois ambos os jogadores tem
uma finalidade bem definida para cada lance:
o primeiro deseja levar o seu PEÃO à oitava casa
para coroá-lo e assim ficar em condições de d
o xeque mate, e o segundo, na impoM.b.l.dade
de ganhar o jogo, pois está apenas com o REI,
luta para impedir a coroacão do PEÃO adversa-
rio forçando uma posição de empate.
Vejamos então o que vem a ser e qual a
utilidade da OPOSIÇÃO: Diz-se que um REI
toma a oposição, quando se coloca na mesma
coluna do outro, separado por um numero, to-
par de casas. E' o caso do d.agrama aba.xo
onde as pretas acabam de ,ogar o REI de 1 D
para 1 R, entrando, portanto, em oposição, o
que torna impossível a coroacão do PEÃO bron-
co chegando se à posição de empate espeafca-
d° nAtéTpróximo lição, quando entraremos na
parte de finais e onde teremos oportunidade de
ver várias posições de empate que acima enun-
ciamos.i
PARTIDAS POR CORRESPONDÊNCIA
c
Convidamos a todos que desejarem manter partidas por corres-
¦K.ndencia que enviem sons nome* e .nderéço para e*ta *eç»o e *e-
rio publicados pela ordem de chegada, informem a Idade e tempo
,,,. aprendlaado. Nomo endereço: Bevlrta SESINHO - Seção d* Xa-
(Ire* Kua da Candelária, 9 - 10.» andar. - Rlode Janeiro - GB.
Hoje publicamos mais dois nomes de SBSINHOS que desejam
disputar partidas por correspondência:
ISNALDO BRAGA SILVA13 anos — I jno e me'o de aprendizado
Travessa Sãc lamberto, 94
MONTES CLAROS -- MG
SESINHO
almério amorim de castroII anos _ 3 meses de aprendizado
Rua Lavras, 424
BELO HORIZONTE - MG
19
O PERU E
mmtKtMKtKKtKtKKtMttKtKmtHKmm '¦*"' *' '""**',nWVI*HVH
^^MmWMiSA^v^/^i^v jrjKjnn^H^flH|R^^v
A PERUA
^^^%^^^fcw. <BP\ )\ -Àà im****^^^ m-mm**^mmZ m^i^^mmm. \
_, J^e^r**. *-** - * "" ^^ -**-*-~*-*^^—____H^^H*^^*^B^^— -* 21
< o sesinho
• *
O peru é uma ave de grandes dimensões.
Ptamagcm dura, pode arrebitar verticalmente a
cauda, fazer roda com a mesma e assim, de asas
rastejantes, assume um aspecto majestoso. Raça
originária da América, levada à Europa em mea-
dos do século XVI, sendo criada por toda parte
pela abundância de carne que fornece. A perua
choca, sendo o número de ovos, em regra, de
quinze. E' a melhor chocadeira que se conhece,
aceitando todos os ovos que lhe queiram pôr de-
baixo, sós, ou misturados com os seus, sem que
depois faça a menor diferença entre os nascidos,
pois tem por todos, os maiores desvêlos- A carne
dos perus é comida em todo o mundo e durante
todo o ano, principalmente na época do Natal.
As penas aproveitam-se para o fabrico de espa-
nadores.
K-I 4
I
9c eóctefa
cetüK
l/ALMIRIO DE MACEDO
Aprenda alguma
coisa sobre
ACENTUACÃO DE PALAVRAS
KKH'1
<2
C
— As sílabas éi, ói, éu abertas e tônicas são sempre acentuadas.
Exemplos:
idéia, jóia, chapéu .
#
Passeia não tem acento, porque o «ei» e fechado.
Constrói tem acento: sílaba «ói» tônica, aberta.
Têrça / vezes, menosprezo, sôbre, inglêses — com acento.
», nalavras naroxítonas que
tiverem homógrafos, recebem um acento diferencial na forma som
As palavras paroxiumas fi,
^ vnróhnln* nue têm a mesma escrita, mas pronuncia
fechado. Sabemos que homografos sao aqueles voc ábulos que
diferente. , .
Exemplos: Fôra tem acento, porque existe fora. Cêrca cercas tem acento porque
ha cerca, cercas
do verbo «cercar». Êste é acentuado porque existe «este», ponto
colateral.
Nos casos, acima:
Têrça —
para diferir de «terça» dc verbo «terçar».
Vêzes —
porque há «vezes» do verbo «vezar». Vezar significa acostumar.
Menosprêzo -
porque há «menosprezo» do verbo <!menos|>r"a^>'
, . ,, 3, pess„as do singular).
Sôbre
por causa do presente
do subjuntivo do verbo «sobiar» (sobre
Quanto a «ingleses», atenção:
Só há três palavras terminadas em êsa e êses com acento: trata-se de:
Portuguesa — Inglêsa
— Japonesa
Portugueses — Ingleses
— Japoneses , ,
0 acento dos homógrafos é diferencial. Isto significa que ele só persiste
se fôr necessário a
prática: cêrco tem acento, porque existe cerco do verbo cercar. No plural
porque já não existe necessidade de diferenciação, uma vez que nao existe homo^, «
Apoio, indicativo presente, 1» pessoa,
do verbo apoiar, tem acento, pois sabemos que a siliba <•<
ta é sempre acentuada. ...
Apoio — substantivo
— não tem necessidade^ de acento diferencial, porque o seu Homogia
o
tendo acento, jandais se confundiria com ele.
Rubrica — pronúncia
tônica na sílaba BRI. Não possui
acento. ^
Pegada — tônica na penúltima
sílaba GA. De acordo com a etimologia, deveria ha\er acento í>av
no «e» — pegada, pois
essa vogai é produto de uma crase: peegada.
0 vocabulário ortográfico, no entanto, não registra a crase naquela vogai.
D
E
Paroxítonas, terminadas em r, 1, x, i, u, n, ou ditongo, levam acento. , .
emplo: Caráter — amável
— tórax —
júri — ônus
- - hífen — órgão amaveis.
Terminação — mente.
F
Quando se põe o sufixo adverbial
— mente em um vocábulo, há a registrar, quanto ao
seguinte:
Mantem-se o acento circunflexo e o til do primeiro elemento.
Exemplo: cortêsmente, comodamente, cristãmente.
0 acento agudo, no entanto, transforma-se^ em grave.
Exemplo: ràpidamente, terrivelmente, indelèvelmente.
Esta observação se presta também ao caso de quaisquer sufcos.
Exemplo: avòzinha, cafèzeiro, sozinho etc.
Caráter — no singular não tem C
No plural é caracteres.
Nos seus derivados, o C é facultativo. (Continua na página
41
22
i
S E $ I N H 0
PRINCESINHA
DO
(&STELO VERMELHO
VICENTE GUIMARÃES
CAPÍTULO IV
O POMBO ENCANTADO
I !\7
ill
Mo
/7/Nv- -•
INGUÊM mais falava na aranha preta, nem sabia para
onde ela 8* r""^ra'
O certo é que desaparecera dos terrenos do Castelo Vermelho Os passarinhos
Viviam tranqüilos. A fada estava despreocupada e
^ne.nnha
esquecera-se
da ameaça de vingança. Alegre e feliz, d.stra.a-se com os animais e as
lima tarde estava ela jogando milho para as pombas, quando,
voando de
lonoe veio vindo um pombo cinzento, grande,
de pescoço grosso e topete.
longe, veio vindo um pom ^ Princesinha. A menina
acaHciou
"isttante
e ficou maravilhada com sua beleza. As pombas do pomba,
do Castelo Vermelho eram brancas, bem branquinhas.
-."rzzs:'rSSUA«"'«•
p"""'
numa gaiola. Depois, porem,
verificando que ,er '
casa Mé quando foi deitar-se, ainda se lem
A menina jogou mais milho no terreiro .
rtava NatUralmente perdera o rumo de seu
brava do pombo cinzento. De onde teria Derguntava
logo, para não assustar o pombo
com seu
pombal, No dia seguinte, ela procuraria
saber. Nao perguntava,iog P
poder de conversar com as aves. Com êsses pensame nombal
Que deoepção! Procurou o
Na manhã seguinte, a Princesinha fu».do7 Ce,
pombo cinzento e não o encontrou. Revistou todas as casmhas e nada. unae
lamente, por ser de cor, fora maltratado pelas pombas brancas.
Reunindo todas as pombas, perguntou-lhes:
_ Pombinhas do meu pombal, que fizeram vocês ao pombo
cinzento.
— Nada, Princesinha, responderam elas, êle não dormiu aqui.
Pior para êle. Aqui teria sido bem tratado.
1 Mireninha voltou para casa, tiiste e
pens tiva.
v tarde do mesmo dia, como de costu-
me, oi jogar milho para
as pombas.
)e novo apareceu o pombo cinzento
e
pou ;ii"lhe 110 ombro. Mireninha estianhou
aqu« a segunda visita e perguntou:
Pombo cinzento, de onde vem?
) pombo espantou-se quando
a menina
fale a linguagem de ave. Mas, para
êle,
nacw mais era impossível, ultimamente, tan-
ta> coisas misteriosas lhe haviam aconte-
cid »!
Respondeu, depois de refazer-se do sus
t°;
Nada lhe posso
informar, linda me
nina.
E
por que não dormiu aqui?
Não me
pergunte, por favor. Confie
em mim, e nada lhe acontecerá.
sêsinho
Mireninha fincou intrigada com aquele
segredo mas, como também era senhora
d»
um, não insistiu. Compreendeu
o sacrifício
do pombo e deixou-o em paz.
No outro dia. a menina acordou mais
cedo ainda e, antes mesmo de tomar qual-
quer alimento,
correu ao pombal,
mente lá não estava o pombo cinzento.
As pombas informaram
novamente que
êle não dormira no pombal. Que estai
-
acontecendo ?
À tarde, como nos dias anteriores, quan
do Mireninha jogava milho para
as pombas,
voltou o fujão e, de novo, pousou no ombio
da menina.
Ela tornou a perguntar por que protv-
dia êle assim. O pombo sem nada poder
uy
formar pediu mais uma vez que a 1 rinccM
nha tivesse confiança nêle.
Página 2 5
Di
J*
JÍTif //*-w% V •¦ ¦"**.
I8,B /
_ i «i x ^^ ^mw ^m .m^Am u^m j _^_ .____ _r _H I __________P __________H ««___._ __*-••vB * <^ v x _H "•^«iH ^tt_7 ^__U_lr_^_U_i ___P*H ____P*_____I ___¦ _>/
As coisas foram-se passando desta ma-
neira até que, finalmente, a dona do pombalcomeçou a perceber que suas pombas bran-cas estavam desaparecendo. Cada dia que
passava, menor número vinha comer o mi-
lho que ela jogava.— Que seria? Porventura o pombo é
que as estaria carregando?Mireninha, desconfiada, resolver esprei-
tar.Na tarde do dia seguinte, depois de
dar comida às pombas, em vez de voltar para
Página 24
casa, ficou escondida detrás o uma
leira, de tronco muito grosso.Quando começou a escurecer, as
bas recolheram-se e uma ficou do 1*
fora, a convite do pombo cinzento, qsistira nesse propósito, alegando quesava de algumas informações.
Daí a pouco, o pombo foi crescei
crescendo. . . e ficou do tamanho dc
águia. Sem perda de tempo, agarrou ¦
binha branca, que lhe fazia compa'levou-a pelo bico, em apressado vôo.
ame-
pom-lo de
ue in;
preci"
-dc*uma
i pom-ihia, e
SESINHO
~ J ~ ~
^
• I
9
¦
I
I
i
¦¦
Mireninha soltou um grito de pavor
e,
lembrandorse da fada dos passarm ,
t0U *
_ Valha-me, fada dos passarinhos!
Imediatamente a fada apaieceu
e>
com a varinha de condao no a '
ref0rnando
abriu o bico soltou sua presa e, retornanao
t TaiSanS primitivo, tombou pesadamen-
te no chão, como se estivesse ferido.
A menina, ainda muito assustada, mas,
ao mesmo tempo, penalizada,
v^^u
o nas
do pombo, para socorre-.o.
SESINHO
mãos, levou-o ao Castelo Vermelho e, com,
um pouco de algodão
embebido n agua, fe-lc^
Sentindo-se prêso, tentou
fugir batend
as asas desesperadamente.
Mireminha agar
rou-o com mais fôrça e chamando um criad.
mandou-o fechar as janelas
da sala Noto
que numa perna
do pombo estava enfiada
uma argola de aço. Pediu ao criado que h-
masse a argola, para deixar livre a avezi
nha.
Página 25
H
Assim que a argola foi retirada, o pom-
o transformou-se num belo jovem.O rapaz, depois de agradecer o bem que
ie acabavam de fazer, desencantando-o e
vrandoro do feitiço, contou sua história.
I-Ôra preso por um velha bruxa, que se
j-ansformava em aranha preta. Toda larde
feiticeira encantava-o em pombo cinzento
mandava-o em busca de uma pomba da-
uele pombal, que lhe servia de ceia. No'
Âa em que não houvesse mais aves, èle
teria de levar a menina.E você seria capaz de me levar?Não. Esperava que você me desen-
antasse, como aconteceu. Tentaria até a
ltima pomba. Se nada conseguisse, revê-
iria meu segredo e ficaria encantado em
ombo o resto da vida. Esse seria o castigo
ela desobediência aos desígnios da bruxa.E por que essa argòla em seu pé?Era o sinal de encantamento, Com
•la eu estava preso à feiticeira. Somente po-.leria libertar-me se o anel fosse retirado,
}nas nunca a meu pedido. Compreende, ago-!,a, o meu silêncio?
Sim. E quando você voltava à casa
[la bruxa, que acontecia?Ela me prendia numa gaiola de fer-
ro e depois tirava a argola. Eu voltavaser gente.
Essa bruxa é a aranha preta que undia prendeu na caverna da pedreira a fad;das aves.
0 desejo dela é apoderar-se da Princesinha, mas nada conseguirá enquantexistirem aves aqui no terreno do Castel*Vermelho, ou enquanto a menina não cometer alguma falta grave.
Preciso ter cuidado. Já me havia es-
quecido. Terei a proteção da fada, enquantoexistirem aves nos terrenos do Castelo Vermelho!
Maior ainda deve ser o ódio da brirxa, depois que você me desencantou, salvando-me de suas garras. Necessito tam-bem da proteção da fada das aves. Aquela
aranha preta é muito traiçoeira. A prince-sinha deixa-me viver no Castelo Vermelho?
Quem é você?Eu sou filho de um pastor. Se a
menina permitir, trabalharei aqui. Sei tra-
tar das flores.Muito bem. A mamãe precisa de mais
um jardineiro. Vamos falar com ela.Obrigado, menina. Pode contar co-
migo para tudo de que precisar.
Sesinho 152 — Págs. 23, 24, 25 e 26
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Página 26
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Kstn í nina coleção preciosa que <H *< I
1'*'l"s ,mls' ,,., it-vlrta SKS1NIIO. comentarem.* "'''"^'^balhréxcèiente qne «*«Nos próximo- número., rta ;» o ,,., ,.„„„„,. ptfoJ.abamo
e „„,.,,,„,, p„ra
No moiaento, cumpre-no., feU.lt . „,.,,.,.., ,..,:1S obra* ..rtmirftvel-, tfto
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Grupos e
Kgturta o mloleacente e. Krnpor. * « «pftulo». «<>:i «po* ,*u ,
' .'„,. Escolar - Problema",
rim -¦¦ qne temo* o lim;,<V"' «a 1 «m .«.eíal rto W,». ««» «rnpo rte 1. art, * oi. ^
pamento na ^ »£JKK& (4aK Or«P<. rta
f^TÀefe ò -ntride^. «No^ rt.- UrnpoíIp Adnntlicflo». l:!l:"!l1 . . .. ..Q_, Inailanl adOS»,
«*«'' r)..»,in,(,.iVOS*. «(ilUpOS
mp-fíti Aiiantadofl» «Grupou cie AtitiM»^»*-- ¦¦•- Normal», cOs urapus ^;»;-
monto Aíiapcau ¦ 0 Grupos e a iM.ma<,.o itiirbacoe* dn conduta *em neuro-psiquiatria nfantlij-. -
|0* Reeducatlvoa nas peituroaç
Reedlieatlvos nos Do.mms Mema • » ( Abandonados»mento», «Orupo* de Crianças e Ano. ¦
In comporta-
27
SESINHO
. .',***
Ydeúé ^m£m\
BILHETE DE TIA FLORINDA
Agora, neste mês, é que vocês podem por à prova o queaprenderam com Tia Florinda.
Preparem um gostosíssimo prato e saborosoa sobremesa
para o papai no "Dia
do Papai". Será o presente que mais
o agradará, pois, verificará ele que sua filhinha já pode ser
uma ótima dona de casa.
Também para o papai, publicamos na página de tra-
balhos, um porta-jornais fácil cie vocês fazerem. Será mais um
útil presente para o "Dia
do Papai".
Ao oferecerem ao papai o presente e os pratos gostosos,não se rsqueçam de dizer que aprenderam tudo isto no SE-SINHO, com Tia Florinda que muito gosta de suas sobri-nha. e a elas envia um grande abraço.
Tia Florinda
Conselhos Úteis
Para os ensopados de carne
deve-se usar fogo ou forno mo-
derado e pouca água. A água,
durante o processo lento de co-
zimento, absorve gradualmente
os sucos da carne e dos iegu-
mes, formando um molho, queé sempre servido com a carne,
As panelas para os guisados não
devem ser muito grandes e pre-
cisam permanecer fechadas.
As massas de tomates enla-
tadas devem ser retiradas da
lata logo depois de abertas e
colocadas em potes de louça,
vidros de boca larga ou potes
de matéria plástica. Nunca de-
vem continuar na lata depois de
abertas mesmo na geladeira.
Quando você estiver cozi-
nhando batatas ou outros le-
gumes, logo que a água começar
a ferver, diminua a temperatu-
ra, pois do contrário você estará
esperdiçando gás, porque o ca-
lor será sempre o mesmo. Não
se esqueça, também, de manter
a panela bem tampada.
CEBOLA E ALHOA cebola e o alho são conhecidos como temperos ou?condim,:nlos uni-
versais. Devem o seu cheiro característico à existência de um óleo volátilsulforado que a tudo contamina com extrema facilidade. 0 alho é urndos temperos mais antigos que se conhecem, podendo até mesmo sercomido cru. (Exemplo: pratos de peixe à portuguesa com os dentes in-teiros de alho). 0 alho é muito usado na cozinha francesa e italiana emassados, sopas guisados, bifes, molhos, picles etc. 0 uso do alho emsaladas já é menor porque o cheiro e gosto muito ativos, por vêzel atéincômodo, o espantam de nossas mesas. Há três espécies de alho: obranco comum, o roxo e o alho porrô ou alho bravo que é maior que ocomum e apreciadíssimo pelos franceses. O alho étambém um ótimo remédio para gripe e já foiaproveitado pelos cientistas no fabrico de váriosprodutos. Muito conhecido e usado na homeopatiacom o nome de allium sativum. E' empregado tam-bem como vermífugo, em aplicações locais quandoda mordedura de marimbondos e ainda para a fa-bricação de uma cola muito adesiva.
A cebola é uma planta hortense própria dosclimas temperados, mas que se dá bem em solo li-geiramente arenoso. As melhores são as que pro-vém de dunas próximas do mar.
0 valor nutritivo dessas liliáceas advém prin-cipalmente dos seus hidratos de carbono, sais mi-nerais e vitaminas.
lOOg de cebola contém: água: 87,6 — proteí-Á ,5 — gprduras: 0,3 — hidratos de carbono:
(Continuação da página 29;
na
28
w\ / _-fe p\\ /
SESINHO
ggt^?'OZMt
IrCONSELHOS ÚTEIS
(Continuação)
Para verificar se a gordura es-
;á bem quente, deite um peda-
cinho de pão dentro dela. Se
ficar duro, depo.s de alguns se-
gundos, é porque a gordura es-
tá bem quente.
TALHARIM (feito em casa)
H quil0 de farinha de UgjJ J^/T.XÜTS
Faça um monte com a '»» * e™f amM8ando com água
r, ai vá quebrando os *vos, £¦•£»« em pedaços, estenda o mais
morna) até a massa ««j^^J 2 massa
'estendida sobre
lino possível e «'^^.^^'cffcorn outros panos bem limpos
„anos polvilhados de AaMha. Cuft«c de ha_
ALMÔNDEGAS
Um prato de carne ^T^V^l*^
alho, cebola cortada bem f,mn*a.» «\s* ^cara de miolo de pao,
rte noz-moscada. Dissolva no Wte uma xjcma ^ ^ ^
e, se você não tiver leite, ou nao gostar *H .g
de carne ou mesmo na água em 0 e de
Juntam-se 1 Ôvo ^"ijj0?^^ fritas em gordura, óleo
ssms: s£íS£5ys susass
DOCE DE DAMASCO EM CAIXETAS
250 gramas de damasco ^"A^^*?
mesma água faz-se 1 calda com /iquito de de
O damasco que já fV ^,er ouLe fr^, deita-se em caixetas
caramelo. Depois, quando estiver ^
lr '{ t suspiro bem
de papel até a metade Sobre o Jatnasco o
em
sa£*iati[o«^5«de *»¦-pois soltaiamelhor do papel).
TORTA DE BISCOITOS «MENTIRA» »
Paro amaciar a carne de
frango empregue uma p.tad.-
nha de fermento em po ou uma
pitada de bicarbonato, no mo-
mento de temperá-lo.
Ao comprar tomates, escolha
05 que sejam firmes, bem for-
modos e com uma bonita, cor
vermelha. Rejeite tomates dema
siadamente maduros.
Sempre que você precisa,
usar vinagre faça o poss.velpa-
ra subsHtuí-lo por suco de I,
máo de quolquer ^«-^
mais nutritivo e tem mudas *ta
minas.
Ao fozer um molho de to-
Jmt n5o se esqueça d. P-.;
sar por uma pene.ra para M
o -.'es as cascas e as sêmen-
es Dessa maneira o molho fl
cará mais fino e mais gostoso.
Antes de levar o leite ao fo-
q0 para ferver, passe água na
?e°i,eira, umedecendo-aJ<. •
leite não se queimara no fundo.
ir^n aramas de damasco
250 gramas de biscoitos «*-»««> 150 *£»» em que
(postos de molho de véspera sempre) en
estiveram de molho forma-se a calda «W e
v2 de
Prepara-se também um doce de Mwzena ^ de
leite, 2 gemas, 1 colher de sopa de M«anas d-égua cozidas
de açúcar, baunilha (gotas), com b pi
e amassadas com açúcar. 6 fôlhas ^e gelatinaGelatina: 2 copos de caldo de 1 fruta
vermelha. nrtrn *, ramada de biscoitos, cobre-se
Forra-se a fôrma da torta corr 1 £"*£ dc Maizena, outra
com damasco quente, outra de b scoUos. «e de Mai
de biscoitos, outra de damasco outia de brsco . & f^ deve
e assim até acabarem os "»«freJ«"t^1 ^co na geladeira para
ser a gelatina que se deixou í-**™ m° le ser feita com a
tomar consistência meio pastosa. lamDem v
Kelatimi de pacote ou caixetas.
SESINHO
Poro evitar que as caldos de
rnieigo e pingue algumas go-
tas de limão.
Náo jogue fora o resto de
café que sobrou pela manha.
Afazer outro, despeje na água
íresto, deixe ferver e faj¦•
nove café com essa ^
Além da econom.a, o café f.ca
mai$ saboroso.29
ú z ¦
^MMMtMMty^MMF^x,'-
PÁGINA DAS• FADAS
As Fadinhas vêm, hoje, agradecerao Vovô Felício: a gentileza de pre-senteá-las com exemplares de SESI-NHO, a publicação da «Página das Fa-das» e várias outras seções da revista.
Ao chegar à sede, para a reunião costumeira, a Coruja encontrou
as Fadinhas muito apuradas, escrevendo.
Que seria? pensou ela. Ao chamá-las para fazerem o círculo, rece-beu a Coruja 4 cartinhas, com a seguinte recomendação de cada uma dasautoras: «E' para o Vovô Felício, não se esqueça!»
Transcrevemos, então, as cartinhas enviadas ao Vovô Felício pelasFadinhas, em testemunho do apreço em que o têm:
«Ao Vovô Felício: Comprando sempre a
suo Revista, eu também agradeço por ofere-
cer uma página desta Revista SESINHO paraas Fadas. Desejo que sua revista fique sempre
no progresso, porque é muito instrutiva. Da
Fadinha Elisabeth».
«Vovô Felício, gosto muito de Você. Delza».
E' uma homenagem das Fadinhasao seu querido Vovô Felício, no «Diado Papai», homenagem simples e tãocarinhosa como a própria infância.
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Vi ¦'
30
«Caro amigo Vovô l-elício: Escrevo-lhe êstebilhetinho para elogiar a sua Revista SESINHO.
Gostei muito dela, principalmente da «Pá-
gina das Fadas». Gostei também das lindashistórias que li na sua revista e também o queo senhor escreve na primeira página. Aquivai um abraço do Fadinha Lúcia».
«Caro amigo Vovô Felício: Escrevo estacarta para agradecer-lhe a revistinha que o
senhor mandou para a nossa Companhia- Gos-tamos muito e ficamos alegres de receber
aquelas revistas instrutivas para todas nós.Agradecemos ainda a «Página das Fadas» de-dicada a nós. Gostei muito também de outrascoisas que nela há, como «Castigo da D.Pata», n História ou imagem de SantosDumont», aquelas piadas do «Bibico» e aindaoutras, mas não posso dizer mais porque aChefe já chamou. Gostei imensamente do seutrabalho, prometo comprar a sua revistinha.
Ângela Maria».
A última é de uma Fadinha das rnais novas:
' / -Z^ ***-*_^_l^^rWtB_ Hk_. t*^^^*t- m-tmSS
^ ***. i-3» V'w[W*j ^«ffl^Frltmm. ' v,.^ •-*- *£+:*+ ^^-HSPv* •!* *aT ^mr*\Í | • '
af-mm] r^^T****! '^n*-*! ^*' ^S_4__^_^_te£
jMtmmmt '^—S—fcV tmXmmm***M. '<_Silf —tm BM——. ^B ¦_¦_!\*t\\\ _P~^J~_i _KtIHI_J> \-v - ¦ ^
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- ' ^*m "mmm ^k\\\ mmmmT*MmmmmW *.- _P Tl^W XaaW¦¦¦ ,T f JBwE C_b>J _k_dLf_L -ÉflM^r?
• *^HW' J^^ Trv'*^^^^1*'^^»^! L*_fl B»? *m:
"^Sl*. mamammMtl^
/.-*4*Ví*ff33*?*'-,*-c
A coruja distribui o SESINHO as fadinhas
SESINHO
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DIA DO PAPAI¦¦¦i
¦•:ú;':;-.:-'.' I M I ¦
Porta- Jornais para o Papai
A,ui está um bonito presente para vocês
confeionarem . oferecer ao paizinho, no «D»
d° MÍr.a. nece^Ho: 45 centímetros de um
, 2 grosso, 4om 90 centímetros de larguraIh»,
cretone estampado, lonita ou
Am ^rbssa - 1 P^a de viés de côr
mZuZt^SJamm. mmmm madeve ser da côr do tecido.
Pega-se a fazenda e dobra-se um pedaço derega se a. d
25cm para formar a bolsa (fig- HJ.
e 0 fundo sao pregados com o vié. Ante. de
dobrar a fazenda, porém, passa-se o viés na ex-
tremidade do lado que vai aer dobrado, forman-
do uma pequena bainha.
Na extremidade oposta da fazenda, faz-se
uma bainha larga que será cheia de pedacinhos
de chumbo, para manter o pano na parte de den-
tro da cadeira-
O desenho final mostra muito bem como
deve o porta-jornais ser colocado na cadeira do
Papai. •. mm
Ut, trabalho ficará muito bonito ttxtíbém
feito em tecido escosaês, que é muito alegre e
dispensa o viés. bastando apeans uma pequena
bainha na beirada da fazenda.
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31
-E8INHO
2QÍ*m\\%MB^*§)r
&v» A gravura acima o leitor encontrará, em meio a maior confusão, v
te nomes de seres e coisas ali presentes que começam com a letra «G>x
Procure-os, com atenção, e se não encontrar todos, veja a solução
página 46.
32SESINHO
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pon, vou
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33
CAPA DE CADERNO
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PiC* I PI6.-M Fi-V-IM
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*=¦<__.. IV ¦^ // *\\*%\*<ÍLLeaL ^rr ll.fr
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No número pasado, vocês aprenderam a fazer papel marmorizado Agora,
vâo aprender como uur Iue papel para fazer bonita» capas de caderno.
Corte um pedaço de papelão de I4cm x 24cm (fig. I), uma tira do mes-
mo pai ei'3 de 2cm x 24cm (fig. II) e uma íra de papel pardo grosso com
5cm x _4cm (fig. lll). Passe cola forte na tifa de papel grosso, deixando sem
cola lem de alto a baixo, colando sobre esta, nas partes com cola, o pape-Ião da fig. I e a tira da fig. II, como mostra a fig. IV.
Corte um pedaço de papel marmorizado de 2lcm x 24cm (fig. V) isto é,
com 2om a mais para cada lado, que o conjunto da fig. IV (2cm da fg. II
mais lem da fig. Illmais I4cm da fig. I, igual a I7cm x 24cm.). Passe cola
no avlsse do papel marmorizado e preguvo no papelão conforme mostra
a fig. VI, dobrando para dentro os 2cm de cada lado e franzindo nos cantos.
Peito isso, corte um pedaço de papel branco, um pouco menor do que o
papelão, nas de modo que dl para colar sobre ot 2cm de dobra do papel
marmorizado (fig. VII).
O outro lado do caderno se faz da mesma maneira.
Depois de bem secos os dois lados dé capa, faça os furos com as dis-
táncias indicadas na fig. VIII.
Pa<a enfiar o cordão ou cadarço, é só fazer o seguinte:
Enfie o cordão no furo 2 da face A, num movimento de cima para baixo,
passando para o furo 2 da face B, seindo num mov'mento de baixo para cima.
A ponta agora irá para o furo I da face B, movimento de cima para baixo,
passando para o furo I da face A e saindo num movimento de baixo para
cima; entrará no furo 2 da face A e passará para o 2 da face B; entrará
no furo 3 de cima para baixo a passará para o 3 da face A; saindo de
baixo pana cima, entrará no 4 da face A de cima para baixo, saindo no
4 da face B, de baixo para cima, e entrando novamente no 3 da face B, de
cima para baixo e saindo no 3 da face A. Com um.* ponta (terminal) do
cordão no furo 2 da race A e a outra ponta (inict-al) no furo 3 da face A,você fará um laço, apertlando-o, pois o cordão correrá entre os furos. (Fig. X).
Antes de enfiar o cordão, coloque as folhas de dentro, fazendo os furos
de acordo com a capa, para que o cordão prenda também as folhas.
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qu&ntle^l1*
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P R £ MjJLl'"
3. Comprou escova è pasta
4. Esqueceu de escovar os dentes ..
7. Perdeu a escova
9. Nâo tem mais pasta •• • • • •
12. Escovou os dentes após a refeição
14. Pfte a mio suja na bOca
20. Comeu multa bala
25. Esqueceu de tr ao dentista
Jogo p*r» <1UM ou m»l»
c2ta«ria«5i de*"»'
Joga-»e com um dado Cada cru*s
A meea terá uma quantia 4 1Af»«r
Vencerá quem no fim do )°®°#!^.rM, ft
No úlUmo lance o dado <ieve f<»m ^
A criança mareará o seu lugar
Avança para o n.o ]0
Perde 5 dentes
Perde 3 dentas
Perde 2 dentes
Pula para o n.o 15
Perde 2 dentes
Perde 3 dentes
Perde 3 dentes e uma
II
jogada
28. W. minha para 'r a0
30. Obturou um dente • *' —I
33. Obturou mais ujn Jen
e
36. Está com d6r de den brloCar |
40. Falhou ao dentista par» I
44. Foi ao dentista sò*'nb°om o deotl
47. Assustou um PejluP°° nl vai so[
50. Não escova os dente»
36
8E8INH0
WiMAig!
ssmas
^m
^.eumfr
- milho <de»tea. para -«.casar» quando oecessana
ptemlos.
j faHar para chegai a «0.
AS T 1 G Q S
Perde 1 denteGanha 3 dentesGanha S d«nteaPerde 1 dente e uma jogadaPerde 5 dentesGanha 3 dentes avançando ao 51P"de 1 joKadaPerde os dentes que tiver menos 3
Ganha 2 dente»
tB-SKSi-SSpSiaf**:----Dentes sujos _5
63 |>mnr4, de noite e de manha rmtm de , denlt«• BrL«fej^*«-i^-iM«,*--a.,. ~g0 Ficou adulto e <-om«j
37
SESINHO
hn*-,.^voy-e vc diversões
mmssímmmmmiffl&ÊmmPALAVRAS CRUZADAS
*tz Mi>¦_> HHBÜ
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ILUSÃO DE ÓTICA
-Tv
Todos nós tomos na vistaum ponto cego, que ocasio-na a ilusão de ótica. Eis aci-ma um exemplo: — Qualdas duas linhas é a maior ?Nenhuma. São ambas domesmo tamanho e, se você
não crê, meça !
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HORIZONTAIS: 2 — Colo*car; 4 — Nome de homem; 5
Deixaram de andar; 9 —.Lavrar a terra; 11 — Tira aterra cavando; 14 — Colocana lista; 15 — Escolhida; 16
Coza sob a ação direta dofogo; 18 — Alvo, mira; 19 —>ufixo feminino de ão; 20 —Mau cheiro; 22 — Basta; 23
Do verbo matar; 26 — Co-nhecer; 27 — Porém.VERTICAIS: 1 — Residir;
2 — Casal; 3 — Achar gra-ça; 5 — Atravessam, trans-põem; 6 — Travessura, tra-quinada; 7 — Carne do lombodo boi que fica entre a pá eo cachaço; 8 — Mala peque-na; 9 — Fileira; 10 — Sor-riso; 12 — Impede com veto;13 — Registro em livro dassessões dos Clubes de Leitu-ra; 17 — Terminar; 20 —Amarram; 21 — Climas; 24
Artigo plural; 25 — Cami-nhar.
TUDO É 15
i? **V v \<b
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15 15 15Preencha o* quadrou da figura acima coBj
os algarismos de 1 a Me modo a somarem -
em qualquer da» dircções Indicadas pelas setas,inclusive nas diagonais.
SESINHO
QUE SERÁ:
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Pegue um lápis e vá ligando do número 1 até 10<). Ao terminar,
voee vera o que
esta fa.
zendo o SESINHO.
i
3 -
PERGUNTAS
4
Quai o Estado do Brasil que
orando o acento
não
Quat o
país americano que
tirando as duas leti as
finais forma um nome de
Qual a cidade
mineira que
focando®
um
principio vira um produto Primeira
le-
Qual o
país americano que
ürando a pnmeira
tra forma um nome de mul^r
e sua ca-
Qual o
país que tem nome
de uma ave
pitai é uma fruta
saborosíssima
¦
Que é
que cai em pé
e c°r^e^
te e
*^0
^ animal ?
•
Que é
que tem cabeça^pe
e#
^ ía CoM)
fãn simples, como este que
Parece impossível que num ese tôdftg
ag letras do alfabeto
vemos na gravura acima este>"
d
..,os u9ando as linhas
do desenho,
e todos os números. Tente repru
Desenho
Misterioso
-
-
39
s E 8 | N H O
mPRECISO ENCONTRAR Oy
DOPOCA /-V
^—-~*> •*m*\**m. '-¦«^•'¦¦O ^^ mm- ,£ _-»»_ -^-^1 íy»
£L£ FlCf\RA' OfíõüLHOSo
PB MIMÍ.
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"\ YlüDõeA., SõÜ 0 PRIMEIRO N. íl I\ I f*!{ K \ *LÜNO *MAISTÓMA 6BRAÜ (V /\ I
/'/ p
\mZ6UNTE O QÜE QülSBRj^y \x/ A I
/ lY/C mÀ° QIM-MB QUBM fa) J^^f $°
SESINHO
COISAS DA ROÇA
r. aVaxavra tremenda
jjj a" uda que prtadpU.
t Eto™'^ - a.e«ria.
K Miro a t»mt renda.
Pe Balduino Barbosa
Do curral chefia Zezé,
Trazendo o leite com o pai
Que logo apres&a o cafe
Mas nisto entra Lulu
E diz, chorando: «Mamãe.
Chanin comeu meu beiju!»
(Continuação da página 22)
G
H
J
i _ parnrteríst.ca — carateiísticaExemplos: **£££% _ car.tt.ri«sr etc... .
caracterizar pronunciadas,
_ Oxítonos em I e U só levam acento se termmarem em htoto, tato ê,
separadamente.i . rr«iaú baú aí — com acento
^Htir-.r^. v - • • ¦ ¦— • - -de E ou I. m .
ms* ranüssrsísffsir.«-—* • - a-Oxítonos em - ÊM ou ÊNS - são sempre acentuados.
'
iSTíL tambem, ninguém, parabéns, recém-vindo etc.
issAtísfi. wa..«—k*——-a* —* -neira:
Põe-se o nome no plural
Tira-se a letra S final
Coloca-se - zinhos - «nhas
Exemplos: Coração
íKs o°sfceoraÇ5e - coramos
HeróiPlural: heróis ... •. /„f f^Sem o S: herói - herò.z.nhos (cf. E)._
ALHO E CEBOLA (continuação Ha pig.n. 28,
0,6 - sais minerais e vitaminas A, Be C.
Dizem que quando foi ,»«st™ ^'íPirâmide do Egito seus operários consumiam com
principais alimentos: cebola, alho e rabanete^al„
Também os viajantes e os soldados a usam
para atravessar os desertos • aJuda^s "*S0SguSa.
des caminhadas. Plínio disse que os romanos usa^
vim a cebola na cura das mordidas de seipentes
e outroi répteis. « -arrola cO sabor das cebolas nos pratosJe ««aio a
universalmente popular - no preparo dos V™
- molhos - carnes de aves - «f*™ de ce.
saladas nos churrascos, omeletas. E a sopaMM ce
bolas é apreciadíssima pelos ^anceses Entretanto
ela tica muito mais gostosa quando cortada
fiuinhs e dourada num mô ho de manteiga
Para que perca o cheiro forte «_•» £J
mios devem ser descascadas em baixo de um
tome» aberta. Ouygfc f^^J^JSm
o
H2 KITS íssim suas mãos £-
caram com o cheiro, esfregue sal e vinagie nem
que desaparecerá rápido. Ou ainda o pô «>o
também conseguirá o mesmo resultado DepoisMU
qualquer destes processos lave sempre as mãos
água e sabonete.
SESINHO
deixe ferver por uns * «»£Uto^ forte>
Para que percam inteirawwiue as
vod deve .escalda- as «n água
JJn» .
,cascas. Deixe-as
jT*"«»*» "
partindo-as. depois,
SOPA DE CEBOLAS
btím coradas Depo s «gescen ^ deitando.se
rasa, de farinha OS mm- engrossar.
água até cobnr ™* «^J juntamente com 1
Junta-se esse mingau ao j Deixa-se ferver
pÍtadÜ tCur íambm 1 colher de sopa de
«WS^arSíf* Polvilhar com
queijo Parmezon ralado.
41
LENDAS DE TODO O MUNDO
¦
*
JL-**Q
Até hoje se discute a origem do jogode xadrez. Entre os países mais freqüen.
temente citados como berço desse jogo.
podemos destacar: China, Japão, índia,
Pérsia, Grécia, E^ito e Caldéia. Alguns
afirmam ser o Xadrez de origem lbé-
rica.Entretanto, segundo a maioria dos
estudiosos desse assunto, a origem mais
provável é a índia. Dali teria sido intro-
duzido na Pérsia, de onde os árabes o di.
fundiram por outros países, inclusive no
Ocidente Europeu.
A velha lenda indiana confirma essa
hipótese:Seu inventor foi o sábio bramane
Sissa, filho de Dahir.
Encarregado da educação do princi-
pe herdeiro do trono, imaginou, para dis-
traí-lo das práticas guerreiras, as mais
comuns entre os nobres da época, esse
engenhoso jogo.Fez preparar um tabuleiro com W
quadrados pintados alternadamente dc
branco e preto. Encomendou a um hábil
escultor miniaturista 32 peças de dite-
rentes tipos, sendo 16 brancas e ü
pretas.Apresentou-.se, depois, ao príncipe
falou: i- Eis, Alteza, aqui, um tipo cu
guerra em que não há mortes nem de.s-
graças nem destruições.
42 SESINHO
E passou a explicar-lhe o meeanis-
,no do jóg(): .,. Cada conjunto de peças Ibraiu
. pretas) representa um exército. A
Sa mais importante dc cada um deles
l; o Rei Toda a inteligência do jogador
Severa ser empregada para proteger o
¦eu Rei e para aprisionai o Hei do ail-
versário. Apesar da sua importância no
i.Vo o Rei depende das outras peças de
maior importância como as torres, os ca-
valos, os peões etc.
Tão maravilhado ficou 0 príncipe
eom a sabedoria de Sissa que prometeu
dar-lhe cm recompensa 0 que ele (lese.
iasse. ,, .
0 iábio advertiu-o da imprudência
de tal promessa, mas, eomo o príncipe
insistisse, pediu que 0 pièmio
lhe tosse
pago em trigo, da üeguinte maneira: t
Irão pelo primeiro quadiado do tabulei-
ro 2 pelo segundo. 4 pelo terceiro, 8 pelo
quarto e. assim, sucessivamente, ate 0
64.° quadrado,
Ora, é muito pouco o que me pedes, disse o
príncipe sorrindo, e ordenou que lhe fosse feito tai
pagamento imediatamente.
Feitas as contas, entretanto, veriíiearam estupeta-
tos os funcionários do Palácio que haviam J ^J»;
gar ao sábio Sissa "apenas" 18 446 744 073 709 3o 1 61>
grãos de trigo! Se vocês quiserem, poderão tirar a
prova. , .Como vocês podem imaginar, o príncipe
nao po.
dia pagar ao sábio 0 que prometera, pois nem toda a
produção da terra atingia a tal quantidade
Sorriu bondosamente, então, o velho sábio e,
colocando a mâo sobre o ombro do príncipe, falou:
Meu filho, isto prova que; i nem mesmo os
príncipe» poderosos podem tudo o que querem e te
ensinará a ser mais prudente nas tuas decisões e
menos confiante no poder que deténs.
^Êm ^^Hé___l________ ^^*tr
SESINHO
tornar o maior e mais completo sábio do
mundo bastará que eu responda a esta per-
gunta/que me fêz um menino: «Quanto
grãos de areia existem nas praias do mar.»
Perguntei à Sereia e ela me disse que ha
tantos grãos de areia nas praias do mar,
quantos são os pés de capim existentes na
terra, multiplicados por dois. Fui a Fada
dos Campos e ela me informou que existem
tantos pés de capim na terra, quantos sao
os peixes dos rios, multiplicados por dois.
Fui ao Gênio dos Rios que me assegurou
existirem tantos peixes nos rios, quantas
são as estrelas do céu, multiplicadas por
dois. Aqui estou, pois, para saber quantas
estrelas há no céu e assim responder à per-
gunta do menino.Nâo será difícil. Se só estas coisas
faltam para você saber, com minha respos-
ta decifrará tudo. Há tantas estrelas no céu
quantas são as árvores das florestas, multi-
plicadas por dois.—E quantas árvores existem nas fio-
restas ?Você não sabe ? Então vá pergun-
tar à Fada da Floresta.Pois não. Vou até lá.
Assim que o velho sábio desceu da nú-
vem e apeou na floresta, gritou com toda
força:Fada da. Floresta! Fada da Fio-
resta !Aqui estou, disse uma linda moça
que apareceu vestida de folhas e flores. Que
deseja de mim ?Eu desejo, linda Fada da Floresta,
ser o maior e mais completo sábio do mun-
do. Para isto, tenho de responder a esta
pergunta, que me fêz um menino: «Quan-
tos grãos de areia existem nas praias do
mar ?». Perguntei à Sereia e ela me disse
que há tantos grãos de areia nas praias do
mar, quantos são os pés de capim da terra,multiplicados por dois. Fui à Fada dos Cam-
pos e ela me informou que existem tantos
pés de capim na terra quantos são os peixesdos rios, multiplicados por dois. Fui ao Gê-nio dos Rios e êle assegurou que existemtantos peixes nos rios, quantas estrelas nocéu, multiplicadas por dois. Fui ao Guarda-dor de Estrelas e êle me garantiu que exis-tem tantas estrelas no céu, quantas são asárvores das florestas, multiplicadas por dois.
Pois não. Vou informar o que vocêdeseja saber: as árvores das florestas sãotantas quantos são os bois nos patos, multi-
plicados por dois.E quantos bois existem nos pastos?Mas você não é sábio ?Sou, mas nunca me ocorreu saber
quantos bois existem nos pastos. Como po-derei informar-me disto?
44
Só o Pastor Encantado lhe pocdizer.
O velhinho agradeceu as informaçõ*
foi à procura do Pastor Encantado. Ei
trou-o numa casinha humilde, coberta de
capim.O' de casa! gritou o sábio.
—O' de fora! respondeu o Pastor
cantado.Dá licença ?Quem deseja falar comigo a esta
hora ? Sou eu, o maior sábio do mundo.
Para ser, porém, o sábio mais completo, pre-ciso responder a esta pergunta que me fêz
um menino: «Quantos grãos de areia exis-
tem nas praias do mar ?» Perguntei à Se-
reia e ela me disse que há tantos grãos de
areia nas praias do mar, quantos são os pésde capim da terra, multiplicados por dois.
Fui à Fada dos Campos e ela me informou
que existem tantos pés de capim na terra,
quantos são os peixes dos rios, multiplicados
por dois. Foi ao Gênio dos Rios que me as-
segurou existirem tantos peixes nos rios,
quantas estrelas no céu, multiplicadas por
dois. Fui ao Guardador de Estrelas e êle
me garantiu que existem tantas estrelas no
céu, quantas árvores nas florestas, multipli-
cadas por dois. Fui à Fada da Floresta e ela
me contou que suas árvores são tantas quan-
tos são os bois nos pastos, multiplicados por
dois. Agora, aqui estou para saber de você,
Pastor Encantado, quantos bois existem nos
pastos. Só assim poderei responder ao me-
nino.—E' muito fácil saber. Vou mandar
reunir neste pasto todos os bois do mundo.
Você ficará na porteira e irá contando.
O sábio esfregou as mãos de contente.
Ia afinal ser o mais completo sábio do mun-
do! .O Pastor Encantado foi tocando os bois
e o sábio contando na porteira.Os bois foram passando. .. passando ..
e o sábio contando um por um. Passou um
dia, mais um, mais um, até passar um mes
inteiro. Depois passou outro mês, mais ou-
tro, até passar um ano inteiro. E os bois
foram passando. .. passando. .. passan-do... .
Quando já estavam quase acabando (te
passar todos Os bois, o velho sábio morreu.
E até hoje ninguém ficou sabendo quan-
tos bois existem nos pastos do mundo, qu^n"
tas árvores nas florestas, quantas estrelas
no céu, quantos peixes nos rios, quantos pes
de capim nos campos e quantos grãos de
areia nas praias do mar. .A pergunta do menino curioso não to
respondida. _.(Do livro "Histórias Divertidas" — Edições Me-
lhoramentos).
SESINHO
Cl
,le Leitura, Horas de História e Bibliotecas
Infantis
(VOVÔ
FELÍCIO» E «VICENTE
GUIMARÃES»
Guimarães para patronos.
Classe: O ano
pr0fi» Soma Queiroga
cr rr «Vila Formosa»
be'lo horizonte -
de Pinho
MG
Classe: 4.'» serie
Prof.1» Sandra Coelho
Grupo Escolar «Júlio
governador
de Olive ra
Soares»
VALADARES — MG
Classe: 4.» ano
Prof.» Desdémona
Grupo Escolar
IUCINÉA -
Maria
«Pio X»
MG
Assunção
Classe: 4.o ano
prof.» Sílvia de Faria
Grupo escolar «Dr. Jose Gonçalves»
ITAÜNA — MG
Classe: 4.« ano
Prof.» Maria Teresa Evangelista
Grupo Escolar «Pio XII»
JANUÁRIA — MG
Classe: Todas
Prof-u Valmíria Gonçalves
Escola «Cel. Antônio Soares»
JOÃO PESSOA — PÇ
Fernandes
Classe: 4.» série
Pro.» Lucila de Araújo
Abrigo «Dom Bosco»
JUIZ DE FORA - MG
S Iva
Classe: 3." série
Prof.» Maria Helena
Grupo Escolar «Cel.
LEANDRO FERREIRA
de Freitas
Antônio Corrêa»
— MG
Classe: 3.v ano
Pro.-1 Maria da Glória Silva
Grupo Escolar «Prof. João Mestre»
MONSENHOR PAULO — MG
Clubes de Leitura
"Vicente
Guimarães"
Classe 3.!> série
Pro' 11 Teresinha Vinhas
Grupo Rural «Dom Bosco»
APARECIDA DO SUL — MG
Classe: 3.'» série n. 15
Pro.'1 lolanda Rodr gues Rosa
Grupo Escolar «Dom José Gaspar»
I BI A - MG
Classe: 3.v ano
Pro.» 01 í mpia Cimini Portugal
Grupo Escolar «Antônio Carlos»
INHAPIM — MG
Classe: 4 .o ano
Prof.1» Leopoldina Augusta da Cunha
Grupo Escolar «Severo Ribeiro»
ITAPECERICA — MG
C i a sse: 4.1» série
Prof.4 Dinah Lopes
Grupo Escolar «Francisco Bernardino»
JUIZ DE FORA — MG
Classe: 4.» sér e
Prof." Maria das Dôres Silva
Grupo Escolar «Batista de Oliveira»
JUIZ DE FORA — MG
Classe: 4.» série n. 23
Prof* Cirene Fernandes Valentim
Grupo Escolar «Ribeiro Junqueira»
LEOPOLDINA — MG
Classe: 3.9 ano
Prof-' Maria do Rosário dos Anjos
Grupo Escolar «Emíl a de L'™»
NOVA LIMA — MG
Classe: 3.» série
Prof.1» Alcídia Soares Borges
Grupo Escolar «Santa Teresinha»
PATOS DE MINAS — MG
Classe: 3."? ano .
Prof. Maria Elza Teixeira de Oliveira
Escola Rural «Fortunato Vieira Ramos»
RODEADOR — MG
Classe: 4.v ano n- '5
Prof." Maria de Lourdes Luz
Grupo Escolar «Modestino Gonçalves»
SANTA LUZIA — MG
M. FonsecaClasse: 4.» ano
Prof." Josefina de Aguilar
Grupo Escolar de
STO. ANTÔNIO DO RIO DO PEIXE - MO
Biblioteca Infantis
"Vovô Felício"
Classe: 3.» sér e
Prof.' Gehysa Gomes da Veiga
E&.RR- «Santo Antônio»
CURVÊLO — MG
Classe: 3.^ ano n. 8
Prof."» Maria do Carmo Torres
Grupo Escolar «Cel. Luis Ccut.nho»
GUIRICEMA - MG
Classe: 3.®
Prof.» Ruth
Grupo Escolar
JACUTINGA
serie
G. Ferreira
«Júlio Brandão»
— MG
Classe: 4." série primaria
Ika Ladeira Halfelo Bastos
JUIZ DE FORA — MG
Classe: 4."» série
Prof.* Elvira Gontijo de Vasconce os
Grupo Escolar «Frei Orlando»
MORADA NOVA DE MINAS - MG
Classe: 3.* ano n. 17
Prof.» Rita de Cãssia S. Barroso
Grupo Escolar «Desembargador Canedo»
MURIAE' - MG
Classe: 4.» série A
Prof.» Maria Vicente Torres
EE.RR «Cônego Luiz Vieira
OURÓ BRANCO — mg
da S iva»
Classe: 2.Q ano
Prof.» Ana Rosa de Lima Aran-es
Grupo Esco. «Prof. João Bat.sta Rodarte»
PAINS — MG
Classe: l.v ano ,
Prof.» Marlene da Silva Campos
EE.RR «Luís Meio Viana Sobrinho'
PARAGUASSÚ — MG
»
Classe: 3.» sér.e
Prof. Isa Beluco
Grupo
"Escolar «Marcolmo de
PATOS DE MINAS — M^
Barros»
Escola
'Normal"
oficiai" (Cla.ses A.exas)
JUIZ DE FORA - MG
Classe. 2.- ano pires Mendonça
p'O « Teres nha de Jesus r>res
Grupo Escolar «Henrique
Burn.er»
Classe: 4.« ano t ,
Prof." Rejane de Oliveira
Grupo Escolar «Améncio Bernairdes>>M,~
SANTO ANTONIO DO MONTE - M^
Classe: 4.v ano (2 turmas)
Prof *s Bemardette e Jud th Amaral
Grupo Escolar «Benedito Valadares»
SÃO GONÇALO DO PARA — MG
Classe: 4." ano .
Prof » Elza de Andrade Ribeiro
Grupo Escolar «Cristóvão Colombo»
UBERLÂNDIA — MG
i
BIBLIOTECA INFANTIL
«VICENTE GUIMARÃES»
Classe: 4.v ano
Prof» Maria Aparecida Leão Re,s
EE.RR. «Prof. José Madureira de Oliveira»
STO. ANTONIO DO RIO ABAIXO — MG
HORAS DE HISTÓRIAS «VOVÔ FELICIO»
Classe: 2.» ano
Prof.» Gláuc^a Maria Caldeira
Grupo Escoar «Dom José Gaspar»
I BI A — MG
Classe: 2.» série
Prof.» Adr'ana Bragança
Grupo Escolar «Cel. José Batista»
1TABIRA — MG
45
SE8INHO
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SESINHORevista Infantil Mensal
Diretor:
VICENTE GUIMARÃES
Gerente-Comercial:
FERNANDO CÉSAR A MORAIS
Propriedade do
SERVIÇO SOCIAL DA INDUSTRIA
Departamento Nacional
Redação:RUA DA CANDELÁRIA, 9 — 10." ANDAR
TELEFONE: 23-9619
RIO DE JANEIRO
Revista da criança inteligente
Preço do exemplar. CrS 8.00
porte simples Cr$ 48,00
( registrada Cr$ 78,00
i porte simples Cr$ 95,00
Il registrada Cr$ 155,00
Sem, i
Anua
Este é o n. 152 da revista SESINHO
edição de 1.' de agosto de 1960
Impressa por «O Mundo Gráfica e
Editora S. A.» — Rio de Janeiro
Tiragem deste número: 85.000 exemplaresToda correspondência sobre assinautras_—remessa de dinheiro, pedidos e reclamações— deve ser enviada ao Gerente-Comercial
da Revista SESINHO. e não ao Diretor.
A este, somente os assuntos de Redação.
yvooêíc diversôe!
RESPOSTAS
TUDO E' 15
4
3
8
HÁBITOS A ADQUIRIR
Frutas e legumes frescos são alimentos i
pensáveis à saúde; encerram sais e vitaminas
guiam a função do grosso intestino, corrigen
previnem a acidose.
Adote em suas refeições, previdentemer
frutas e verduras frescas. — SNES.
PROCURE OS ERROS
(solução)
1. O remendo da calça do homem é di.
rente.
2. O balde está vazio, esqueceu-se do leite.
3. O cachorro e«tá com o rabo cortado
4. Está faltando uma folha na vegetação,
logo abaixo do pássaro.
5. Falta a mancha no pescoço da vaca.
6. O remendo do telhado da casa, na fren-
te, está trocado.
7. A fumaça que sai óa chaminé, também,
mudou de posição.
8. Falta uma árvore à esquerda da casa; a
mais próxima.
9. As nuvens cobriram o tronco da primara
árvore do grupo.
10. Falta um galho na árvore do primeiro pia-
no, na parte superior.
JOGO EDUCATIVO
O Jogo Educativo publicado nas páginas
36 e 37 nos foi oferecido pelo SESI Regional do
Rio Grande do Sul, ao qual agradecemos, pela
preciosa colaboração.
20 PALAVRAS COM «G»
(solução)
PERGUNTAS 1— Gaiola
2 — Gato* _ pará 5 _ perü 3 —- Guarda-chuva
_ Brasil Lima 4 — Garrafão
_ Ubá 6 — Chuva * — Guarda-roupa
_ Bolívia 7 — Alho 6 — Guitarra
7 — Gaveta
PROVÉRBIOS POPULARES 8 — Gravata
9 — Gorro
. e^*.mm*. ***** ,**-*,-* miom ic-n. um nlhn é y*ú 10 — Galinha
46
11 — Garrucha
12 — Globo
13 — Goma arábica
14 _____ Garrafa
15 — Galo
16 — Gema do ovo
17 — Garfo
18 — Girafa
19 — Ganso
20 — Grade
SESINHO
PROVÉRBIOS POPULARES
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Página 4 /
SESINHO
JOÃO BOLINHA VIAJA PELC ERASIL
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Amazonas
Territórios do
Acre e Rondônia
Ao chegar ao imenso Estado do Amazonas, João
Bolinha ficou sabendo que a região amazônica cons-
titui o verdadeiro «habitai» da borracha A trans-
plantação da Hevea Brasiliensis para o Oriente e
várias outras circunstâncias fizeram o nosso país per-
der a supremacia nos mercados mundiais, como o
maior produtor de borracha do mundo. A floresta
amazônica é imensa e pouco habitada. Um mundo
maravilhoso para a pesca e a caça, onde milhares
de animais vivem despreocupados Muito perigo
também . . Nosso boneco viajou no majestoso Ama-
zonas e admirou-se com o espetáculo da pororoca,
causada pelo encontro-das águas do rio com as do
mar. Chegando a Manaus, capital do Estado, per-
correu o seu mercado, tão famoso, e suas ruas com
aspectos coloniais. Visitou as cidades de Humaitá,
Barcelos, Maués e muitas outras. Passou alguns dias
felizes, mas continuou a sua viagem.
Conheceu também o Território do Acre e a
Rondônia, cujo nome é merecida homenagem ao
Marechal Rondon, o grande desbravador.
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Página 48 SESINHO 152