AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS SERVIÇOS DE...
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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS
SERVIÇOS DE REPROGRAFIA EM UM
CAMPUS UNIVERSITÁRIO
Adriane Sacramento Goncalves (UFPA )
Ana Caroline Louzada e Lousada (UFPA )
Jhulyane do Socorro dos Anjos (UFPA )
LAYANE DA COSTA BELEM (UFPA )
WANDERLEI FERREIRA GONCALVES JUNIOR (UFPA )
O presente artigo visa avaliar o desempenho do serviço de reprografia
prestado pela empresa JD aos discentes da UFPA - Campus
Abaetetuba, com o enfoque na gestão da qualidade. Para isso, tomou-
se uma amostra dos usuários, a qual possibilitoou o levantamento de
dados por meio da aplicação de um questionário que apresentava seis
categorias: tempo, qualidade, atendimento, custo, funcionários e
horário de atendimento. A pesquisa, seguida de análise gráfica,
proporcionou identificar que os pontos de menor índice de aprovação
dos usuários relacionam-se com o horário de funcionamento, tempo e
atendimento. Para fim de solução, utilizou-se o Diagrama de Ishikawa,
que gerou condições para o desenvolvimento do plano de ação 5W1H
com ênfase nas melhorias no serviço reprográfico.
Palavras-chave: Qualidade, Serviço e Satisfação.
XXXVI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCÃO Contribuições da Engenharia de Produção para Melhores Práticas de Gestão e Modernização do Brasil
João Pessoa/PB, Brasil, de 03 a 06 de outubro de 2016.
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1. Introdução
O objetivo do presente artigo é verificar a satisfação dos clientes de um determinado serviço
de reprografia, buscando a melhoria da qualidade do serviço através das ferramentas da
qualidade.
Muitas das oportunidades de obtenção de maiores lucros encontram-se na esfera da gestão da
qualidade. Na atual conjuntura mercadológica com elevação dos índices inflacionários,
retração do crédito assim como do consumo, as empresas buscam manter-se no mercado
através da adoção de novas técnicas, visando a fidelidade do cliente.
Dentro desse cenário, foi realizado um estudo aplicado à gestão da qualidade no interior de
um campus universitário. Para o funcionamento do mesmo, é essencial a prestação de serviços
em diversos setores, tais como: biblioteca, laboratórios, salas de aula, secretaria, lanchonete,
reprográficas, entre outros. Dentre eles, a abordagem deste artigo se constitui na qualidade
dos serviços de reprografia, utilizando como base o nível de satisfação dos clientes.
Visando atender as necessidades do corpo universitário, há duas unidades que oferecem esses
serviços (JD e Ivan Cópias), o estudo foi direcionado para a avaliação da unidade JD, a qual
desempenha suas atividades no bloco do laboratório de linguagens.
A utilização de técnicas de observações, pesquisa in loco com os usuários, proporcionou o
levantamento de informações necessárias para a avaliação dos serviços reprográficos e a
através das ferramentas da qualidade propor as possíveis soluções para melhorias na
satisfação do cliente.
2. Metodologia
A pesquisa se deu em cinco etapas:
Diagnóstico inicial do local de estudo: De início, realizou-se uma visita a Reprográfica
JD, a fim de verificar a possibilidade do proprietário permitir a aplicação do estudo no
local;
Pesquisa bibliográfica: Para embasamento deste artigo, realizou-se um estudo sobre a
temática em questão a partir do levantamento de referências teóricas através de livros,
artigos científicos e internet, para a compreensão dos conceitos de qualidade,
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satisfação, serviço e desempenho e ferramentas da qualidade como o Diagrama de
Ishikawa e o Plano de ação 5W1H aplicados no desenvolvimento do mesmo;
Elaboração do questionário: Através da ferramenta Brainstorming, levantou-se os
critérios avaliativos para analisar o nível de satisfação dos clientes em relação aos
serviços prestados;
Aplicação dos questionários: A pesquisa de campo iniciou-se com a aplicação dos
questionários aos discentes que utilizam os serviços de reprografia nos turnos matutino
e vespertino;
Análise e sugestões: Os resultados obtidos através da aplicação dos questionários
foram tabulados no software Microsoft Excel 2013 e possibilitou o levantamento das
problemáticas e possíveis sugestões de melhorias dos serviços prestados que melhor se
adequassem a realidade da empresa. Utilizando o software AutoCAD 2013 foi
elaborado o layout atual da empresa e o layout sugerido de um modelo otimizado.
3. Referencial teórico
Nesta seção serão apresentados os conceitos fundamentais abordados que irão embasar este
artigo. São eles: Gestão da Qualidade, Gestão da Qualidade em Serviços, Ferramentas da
Qualidade.
3.1. Gestão da qualidade
Anteriormente, a qualidade de um serviço era focada no produto em si, entretanto, com o
passar dos anos, isso foi alterando, de modo que, hoje em dia, a qualidade do mesmo, é
analisada com foco no perfil dos consumidores.
Qualidade é o grau de ajuste de um produto a demanda que pretende satisfazer (JENKINS,
1971).
A qualidade faz parte das metas do sistema organizacional, podendo ser encontrada nos
produtos, serviços, na eficiência dos colaboradores e principalmente, no que tange à satisfação
do cliente, sendo estas as atribuições que o cliente faz ao produto ou ao serviço (OLIVEIRA,
1996).
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Por sua vez, a falta de qualidade resulta em sérias complicações, podendo ser observada no
desperdício de mão-de-obra, de materiais, de tempo, fatores que contribuem para elevar
custos de produção (MOREIRA, 1996).
Segundo Gianese e Corrêa (1994, p. 196) apud Cherubin e Santos (2002, p. 404), qualidade é
“o grau em que as expectativas do cliente são atendidas/excedidas por sua percepção do
serviço prestado”.
Assim, a qualidade está diretamente ligada ao atendimento das expectativas do cliente. A
satisfação pode ser compreendida como auxílio aos consumidores, com o objetivo de saciar
seus desejos, já que a organização atendendo as necessidades do consumidor aumenta o seu
grau de satisfação. Segundo Engel (2002, p. 778) a satisfação dos clientes “...é definida como
uma avaliação pós consumo de que a alternativa escolhida, pelo menos, atende ou excede as
expectativas”.
3.2. Gestão da qualidade em serviços
Em se tratando de serviços, devem-se levar em consideração algumas diferenças
fundamentais entre serviços, tais como: serviços intangíveis, serviços não podem ser
armazenados, serviços não podem ser inspecionados, serviços não têm tempo médio de vida,
serviços envolvem relacionamentos entre pessoas. A qualidade de serviços é subjetiva e não
objetiva, em geral (LAS CASAS, 1999).
Na prestação de serviços as estratégias são distintas, a estruturação dos procedimentos é a
mesma da utilizada em atividades industriais. A gestão da qualidade é adaptação do processo
ao cliente, pois o mesmo está presente no processo produtivo, onde a padronização fica
comprometida, no entanto, o feedback é imediato (PALADINI, 2004).
Alcançar uma boa gestão dos serviços de uma empresa envolve a participação de todos os
seus subsistemas (processos, departamentos, times, colaboradores). O desempenho de todo o
corpo organizacional, influencia positivamente na obtenção de resultados. Hronec (1994)
afirma, “As medidas de desempenho devem induzir a estratégia em toda a organização, para
que todas as pessoas da companhia entendam o que ela é, e como seu trabalho e desempenho
estão vinculados àquela estratégia em geral.” Portanto, o bom desempenho gera condições
para que a qualidade seja alcançada e aplicada, garantindo o atendimento as necessidades do
consumidor.
3.3. Ferramentas da Qualidade
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Segundo Vieira Filho (2003), as ferramentas da qualidade são gerenciais e proporcionam a
análise de casos, auxiliando na tomada de decisões a partir de dados obtidos. Garantindo que a
tomada de decisão é a mais adequada a realidade da empresa.
3.3.1. Brainstorming
Foi criado com o objetivo de regular a participação das pessoas em um ambiente de reunião
ou mesmo local de trabalho quando se deseja ter ideias ou levantar causas de problemas ou
mesmo levantar problemas (VIEIRA FILHO, 2003).
3.3.2. Diagrama ishikawa
Werkema (1995) define Diagrama de Causa e Efeito como uma ferramenta da qualidade
capaz de demonstrar a relação existente entre o resultado de um processo (efeito) e os fatores
do processo (causas) que podem, por razões técnicas, influenciar no resultado considerado.
Assim, é utilizado para apresentar a relação entre as problemáticas e suas causas no processo,
e através de análises determinar as ações a serem tomadas.
3.3.3. 5W1H
Rossato (1996) afirma que o método 5W1H auxilia na organização com a identificação de
ações e responsabilidades de forma precisa, definindo as ações e responsabilidades de
execução para uma tarefa. A utilização desta ferramenta é possível determinar as ações a
serem executadas de acordo com os recursos disponíveis pela empresa.
4. Desenvolvimento do estudo de caso
Neste seguimento será colocado em prática todos os conceitos adquiridos, e será aplicada a
metodologia definida.
4.1. Caracterização do objeto de estudo
O objeto de estudo é a Reprográfica JD localizada nas instalações da Universidade Federal do
Pará – Campus Abaetetuba, Rua Manoel de Abreu S/N. A qual possui um funcionário e
atende as necessidades dos discentes dos cursos de Engenharia Industrial, Licenciatura em
História, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Física, Ciências Naturais,
Licenciatura em Língua Portuguesa e Licenciatura em Língua Espanhola. O estudo de caso
desenvolveu-se em um período de duas semanas.
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4.2. Diagnóstico
Por meio de uma reunião entre os autores do artigo foi realizado um levantamento de ideias
acerca dos pontos de maior insatisfação dos usuários e, a partir destes, houve a confecção do
questionário.
O questionário aplicado era composto por doze perguntas relacionadas aos serviços de cópia e
impressão. De acordo com suas especificações, as perguntas foram agrupadas em seis
categorias: tempo, qualidade, custos, atendimento, organização e horário de funcionamento.
4.3. Análise e discussão dos dados
Estabeleceu-se um parâmetro para definir o que seria considerado satisfatório ou
insatisfatório, onde as categorias que apresentassem média maior ou igual a 3 (três) seriam
definidas como satisfatórias. Entretanto, nenhuma das categorias alcançou essa média,
mostrando assim, que os usuários estão descontentes com os serviços prestados de uma forma
geral, como pode ser observado no gráfico 1:
Gráfico 1 – Média das notas do questionário por categoria
Fonte: Autores (2016)
Com base nos dados tabulados, seguidos de uma detalhada análise, constatou-se o percentual
de desempenho dos serviços prestados, como se observa no gráfico 2.
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Verificou-se através do gráfico que 66% dos usuários entrevistados estão descontentes com o
horário de funcionamento. Enquanto 54,8% encontram-se insatisfeitos com atividades que
envolvem tempo. E 44,67% estão insatisfeitos com o atendimento.
Gráfico 2 – Avaliação do desempenho dos serviços de reprografia
Fonte: Autores (2016)
Então, a partir das problemáticas encontradas, desenvolveu-se o Diagrama de Ishikawa
buscando encontrar as possíveis causas das mesmas.
Figura 1 – Diagrama de Ishikawa
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Fonte: Autores (2016)
O Diagrama de Ishikawa possibilitou visualizar que a falta de padronização do horário de
funcionamento e o fato de não funcionar em todos os turnos, são possíveis causas para a
insatisfação dos usuários com relação ao mesmo. Permitiu também observar que as possíveis
causas do descontentamento dos usuários com atividades que envolvem tempo e atendimento
são: demora para realizar o serviço, a falta de conhecimento para manuseio dos maquinários,
e a desorganização do arranjo físico e dos materiais.
A partir dele, houve a montagem do plano de ação 5W1H para a obtenção de possíveis
soluções.
Figura 2 – Plano de ação 5W1H
O QUÊ? POR QUÊ? COMO? ONDE? QUEM? QUANDO?
Fazer
manutenção
dos
equipamentos
Para melhorar a qualidade
dos serviços de cópias e
impressão e diminuir o tempo
ocioso da máquina,
melhorando o tempo de
entrega do produto
Realizando a
manutenção
periódica dos
equipamentos
Reprográf
ica JD
Técnico
especializado Mensalmente
Padronizar o
horário
Para atender os usuários de
todos os turnos (matutino e
vespertino)
Estabelecendo
horários fixos de
atendimento
Reprográf
ica JD
A
administração
da empresa
A partir de
Abril de 2016
Treinar os
funcionários
Para manusear
adequadamente as máquinas
e melhorar o atendimento
Criando parcerias
com instituições de
ensino profissional
Nas
instituiçõe
s de
ensino
Profissionais
da área de
treinamentos
A partir de
Abril de 2016
Aumentar a
quantidade de
funcionários
Para agilizar o atendimento e
atender à demanda de
usuários, diminuindo o tempo
de espera
Contratando
funcionários
Reprográf
ica JD
A
administração
da empresa
A partir de
Abril de 2016
Organizar os
materiais
(papéis,
material de
escritório)
Para que haja maior resposta
do tempo de serviço
Organizando as
apostilas por turmas
e professores, criar
um espaço para
armazenar todos os
materiais de
escritório
Reprográf
ica JD Funcionários
A partir de
Abril de 2016
Utilizar papel
de qualidade
Para oferecer melhor
qualidade no produto
Realizando a seleção
de fornecedores que
ofereçam as
melhores qualidades
Papelarias
A
administração
da empresa
Semanalment
e
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Reorganizar o
arranjo físico
atual (ver
figura 03)
Para que haja organização da
estrutura física, melhorando o
deslocamento no ambiente e
reduzindo o lead time das
operações
Adotando um novo
arranjo físico (ver
figura 04)
Reprográf
ica JD Funcionários
A partir de
Abril de 2016
Fonte: Autores (2016)
4.2.1. Arranjo Físico
Através dos dados adquiridos e tabulados, foi constatado que o tempo é um ponto de
insatisfação, e a partir do Diagrama de Ishikawa constatou-se que o arranjo físico da
reprografica JD influenciava em parte na demora para realização das atividades.
Com a montagem do arranjo físico atual (figura3) da reprográfica no software AutoCAD
2013, usando todas as medidas reais em milimetros, verificou-se que haviam duas prateleiras
sem uso (3) e (5), uma lixeira com proporções maiores que o necessário (4), dificultando
também o movimento do funcionário. Sendo que serão alocados duas bancadas na empresa,
pelo proprietário. Além disso, há as bancadas (8) e (9), que admitem cinco máquinas
reprográficas e uma de encadernação, próximo a ela há a mesa do Computador (6)
acompanhada pela cadeira (7), para os serviços de impresão. Mas para pegar o produto
impresso ou para fazer as cópias o funcionário precisa da a volta pela bancada (8) e (9).
Figura 3 – Arranjo físico atual
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Fonte: Autores (2016)
1- Recepção;
2- Porta;
3- Prateleira;
4- Lixeira;
5- Prateleira;
6- Mesa Para o Computador;
7- Cadeira;
8- Bancada para maquinário e máquina de encadernação;
9- Bancada para maquinário;
10- Armário de guloseimas e material escolar.
Analisando os espaços e retirando os móveis ociosos, levando em conta o deslocamento e a
organização da estrutura física, foi elaborado uma sugestão de arranjo físico (figura 4), onde
duas novas bancadas serão introduzidas (3); (5) e uma lixeira com menor dimensão (4). Sendo
que na bancada (3) todas as apostilas e outras cópias, estarão organizadas por turma, professor
ou assunto correspondente. A bancada (5) irá suportar quatro máquinas de cópias, na bancada
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(6) admitirá o computador e três máquinas de cópias, e a bancada (7) admitirá a máquina de
encadernação. Assim, com essa reorganização o movimento/tempo entre a operação do
serviço e entrega diminui, deixando os equipamentos próximos, sem que seja necessário uma
maior movimentação entre os serviços, com uma espaço entre as bancadas (5) e (6) de 461,76
mm, para que haja uma mínima movimentação e um espaço confortável para se locomover.
Figura 4 – Sugestão de arranjo físico
Fonte: Autores (2016)
1- Recepção;
2- Porta;
3- Bancada de Material impresso;
4- Lixeira;
5- Bancada para Maquinário;
6- Bancada para maquinário e Computador;
7- Bancada para Máquina de encadernação;
8- Armário de guloseimas e material escolar.
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5. Conclusão
O gerenciamento eficaz da qualidade é de suma importância para qualquer organização que
deseja se destacar no mercado global. Na atualidade, as empresas, visando elevar seu nível de
reconhecimento no mercado, têm apostado em melhorar os serviços prestados.
De acordo com a análise dos dados auferidos através da pesquisa, foi possível visualizar os
pontos que necessitavam de estudo, como: manutenção dos equipamentos, padronização do
horário, treinamento de funcionários, aumentar o número de funcionários, organização dos
materiais (papeis, material de escritório), papel de qualidade, reorganização do layout atual. A
partir da concepção de cada usuário, a qualidade e o custo são bem mais avaliados para alguns
serviços.
A utilização das ferramentas da qualidade 5W1H e Diagrama de Ishikawa permitiu a análise
clara de todos os fatos e auxiliou no processo de desenvolvimento das possíveis soluções que
melhor se adequam a realidade da empresa, tal como, estabelecer horários fixos de
atendimento, contratar funcionários, realizar a manutenção periódica dos equipamentos,
melhorar a organização do espaço e materiais, manter a qualidade em todos os serviços
prestados, pois é de fundamental importância para o bom desempenho de uma empresa a
satisfação dos seus clientes, assim tais medidas propostas serão uteis para o futuro da
empresa.
Assim, o presente artigo alcançou os objetivos estabelecidos e agregou uma visão diferente
dos conceitos estudados na Engenharia Industrial, sendo relevante a sua aplicação nos mais
variados ramos da produção, abrangendo desde o micro empreendedor até as empresas de
grande porte.
6. Referências
CHERUBIN, N. A.; SANTOS, N. Administração hospitalar: fundamentos. 3. ed. São
Paulo: Loyola, 2002.
ENGEL, J. Fetal. Comportamento do Consumidor. Rio de Janeiro: LTC, 2002.
VIEIRA FILHO, G. GQT – Gestão da Qualidade Total: Uma abordagem prática. São
Paulo: Editora Alínea, 2003.
HRONEC, Steven M. Sinais virtuais: usando medidas do desempenho qualidade, tempo e
custo para traçar a rota pra o futuro de sua empresa. São Paulo: MAKRON Books,1994.
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JENKINS, G. Quality control Lancaster. UK: University of Lancaster, 1971.
LAS CASAS, A. L. Qualidade total em serviços. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.
MOREIRA, D. A. Administração da produção e operações. 2ª ed. São Paulo: Pioneira,
1996.
OLIVEIRA. S. T. Ferramentas para o aprimoramento da qualidade. 2ª ed. São Paulo:
Pioneira, 1996.
PALADINI, E. P. Gestão da qualidade: teoria e prática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2004.
ROSSATO, I. F. Ferramentas básicas da qualidade. Disponível em:
<http://www.eps.ufsc.br/disserta96/rossato/cap3/capitulo3.htm>. Acesso em: 26 ago. 2011.
WERKEMA. M. C. C. Ferramentas estatísticas básicas para o gerenciamento de
processos. Belo Horizonte: Fundação Cristiano Ottoni, 1995.
ANEXO