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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
CAMPUS TANCREDO DE ALMEIDA NEVES
CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO E DA SELETIVIDADE DE FRANGOS TIPO
CAIPIRA E FUNÇÃO DA GRANULOMETRIA DOS FOSFATOS UTILIZADOS
NA RAÇÃO
CELSO ROBERTO SILVA JÚNIOR
SÃO JOÃO DEL REI – MG
JUNHO DE 2016
II
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI
CAMPUS TANCREDO DE ALMEIDA NEVES
CURSO DE BACHARELADO EM ZOOTECNIA
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO E DA SELETIVIDADE DE FRANGOS TIPO
CAIPIRA E FUNÇÃO DA GRANULOMETRIA DOS FOSFATOS UTILIZADOS
NA RAÇÃO
CELSO ROBERTO SILVA JÚNIOR
Graduando em Zootecnia
SÃO JOÃO DEL REI – MG
JUNHO DE 2016
III
CELSO ROBERTO SILVA JÚNIOR
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO E DA SELETIVIDADE DE TIPO FRANGOS
CAIPIRA EM FUNÇÃODA GRANULOMETRIA DOS FOSFATOS
UTILIZADOS NA RAÇÃO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Zootecnia,
da Universidade Federal de São João del Rei-Campus Tancredo de Almeida Neves,
como parte das exigências para a obtenção do diploma de Bacharel em Zootecnia.
Orientador: Prof. Dr. Alexandre de Oliveira Teixeira (UFSJ/CTAN)
Co-orientador: Prof. Dr. Leonardo Marmo Moreira (UFSJ/CTAN)
SÃO JOÃO DEL REI–MG
JUNHO/2016
IV
CELSO ROBERTO SILVA JÚNIOR
AVALIAÇÃO DA SELETIVIDADE DE FRANGOS CAIPIRA EM FUNÇÃO
DA GRANULOMETRIA DOS FOSFATOS UTILIZADOS NA RAÇÃO
Defesa Aprovada pela Comissão Examinadora em: ______/_____/_______
Comissão Examinadora:
_______________________________________________________
Profa. Mariana Resende
Universidade Federal de São João Del Rei (DEZOO)
_________________________________________________________
Prof. Dr. Leonardo Marmo Moreira (Co-orientador)
Universidade Federal de São João Del Rei (DEZOO)
____________________________________________________
Prof. Dr. Alexandre de Oliveira Teixeira (Orientador)
Universidade Federal de São João Del Rei (DEZOO)
V
AGRADECIMENTOS
Primeiramente agradeço a Deus e a nosso Senhor Jesus Cristo, pelas graças e
bênçãos concedidas ao longo de toda a minha vida e principalmente durante todo o
curso, ao Espírito Santo que me iluminou e agiu sobre mim, a Nossa Senhora Aparecida
que sempre intercedeu aos meus pedidos.
Agradeço aos meus pais, Celso e Aparecida, pelo incentivo, apoio,
companheirismo e luta ao longo de toda a minha jornada ate aqui principalmente para
minha formação acadêmica no curso de Zootecnia.
Agradeço aos meus avós por parte de pai, Waldemar e Celânia (In Memoriam), e
aos meus avós por parte de mãe, Raimundo (In Memoriam) e Clecy, que sempre me
apoiaram e sempre foram exemplos de vida e de grande sabedoria.
Agradeço aos tios e primos por bons momentos vividos e ainda a serem vividos.
A Universidade Federal de São João Del Rei, especialmente ao Departamento de
Zootecnia pela oportunidade da realização do curso de Zootecnia.
Dedico especial agradecimento ao Professor e Doutor Alexandre de Oliveira
Teixeira, um orientador, mas mais que um simples professor, um amigo de bons
conselhos de sabedoria e inteligência, no qual soube me guiar meus passos e
pensamentos para o alcance de meus objetivos.
Agradeço a Zootecnista Viviane e sua família por ter cedido suas instalações e
seus animais e sua ajuda no experimento.
Agradeço aos meus companheiros de Prados que viajaram e estudaram comigo
durante todo o curso.
Agradeço ao Caio e Dimas pela paciência e o tempo dedicado a cooperação e
realização do experimento.
Agradeço ao Sebastião pelos bons conselhos e ajuda nos momentos difíceis.
Agradeço a todos de minha turma pelas novas e edificadas amizade que levarei
por toda a minha vida.
Agradeço as amigas, Mariana e Graziela, pela ajuda e paciência na realização
desse trabalho.
Enfim, agradeço a todos que, direta ou indiretamente, participaram e
contribuíram para a realização desse trabalho.
Sem amigos não se chega a lugar nenhum.
VI
RESUMO
Foram utilizados 200 frangos de corte tipo caipira da linhagem Pesadão, distribuídos em
delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2x2. Os animais foram
submetidos aos tratamentos: ração basal com Fosfato bicálcico18% pó (FBP); ração
basal com Fosfato bicálcico 18% microgranulado (FBM); ração basal com Fosfato
monobicálcico 20% pó (MBP) e ração basal com Fosfato monobicálcico 20%
microgranulado (MBM). Aos 23 dias de idade, as aves foram distribuídas nos
tratamentos. Foram avaliados os parâmetros de desempenho (ganho de peso, consumo
deração e conversão alimentar) de composição bromatologica (Ferro, Fósforo, Cálcio e
Manganês) e de granulometria (índice de uniformidade, o modulo de finura e o diâmetro
geométrico médio) dos animais no período de 23 a 38 dias de idade, totalizando um
período experimental de 15 dias. Utilizou-se o teste Student-Newman-Keuls (SNK) para
comparar as médias dos parâmetros entre as fontes dos fosfatos e a granulometria,
adotando-se o nível de significância de 5%. Houve interação entre fontes e
granulometria dos fosfatos sobre o teor de proteína bruta. Observaram-se maiores
valores de fósforo, cálcio e ferro na ração dos comedouros contendo Fosfato
microgranulado. Houve interação entre fontes e granulometria sobre o DGM e o IU das
partículas médias e finas. Observou-se que o desempenho de frangos caipira não foi
influenciado pelas fontes e pela granulometria das fontes de fósforo da ração, mas
houve influência na segregação de partículasdentro dos comedouros e que a qualidade
de mistura da ração foi influenciada pela granulometria dos fosfatos.
Palavras chaves: bicálcico, monocálcico, segregação, fósforo, eficiência, mistura
VII
ABSTRACT
200 bumpkin type broilers were used in the hulking line, distributed in a completely
randomized design in a 2x2 factorial design. The animals were subjected to treatment:
basal diet with dicalcium phosphate 18% powder (FBP); basal diet with dicalcium
phosphate 18% microgranules (FBM); basal diet with phosphate monodicalcium 20%
powder (MBP) and basal diet with 20% monodicalcium phosphate microgranules
(MBM). At 23 days of age, birds were distributed in the treatments. We evaluated the
performance parameters (weight gain, feed intake and feed conversion) of
bromatological composition (iron, phosphorus, calcium and manganese) and particle
sizes (uniformity index, the fineness modulus and the geometric mean diameter) of
animals from 23 to 38 days old, totaling a trial period of 15 days. We used the Student-
Newman-Keuls (SNK) test to compare the averages of the parameters of the sources of
phosphate and grain size, adopting the significance level of 5%. There was interaction
between sources and particle size of the phosphate on the crude protein content. They
observed higher values of phosphorus, calcium and iron from the feed troughs
containing phosphate microgranules. There was interaction between sources and particle
size of the DGM and the UI of medium and fine particles. It was observed that the
performance of hick chickens was not influenced by the sources and the particle size of
the feed sources of phosphorus, but no influence on the segregation of particles within
the feeder and the feed mixture quality was influenced by the particle size of the
phosphate.
Key words: dicalcium, monocalcium, segregation, phosphorus, efficiency, mix
VIII
SUMARIO
1.Introdução.....................................................................................................................9
2.Revisão de Literatura.................................................................................................10
3.Material e Métodos.....................................................................................................17
4.Resultados e discussão................................................................................................21
5.Conclusões ..................................................................................................................29
6.Referências bibliográficas..........................................................................................30
9
1. INTRODUÇÃO
O Brasil é, atualmente, o principal exportador e um dos principais países
produtores e consumidores da carne de frango. Conseqüentemente, a avicultura
alternativa vem cada vez mais se destacando no mercado e preenchendo uma lacuna de
consumidores mais refinados e exigentes por um produto de sabor e textura únicos, no
qual somente o frango tipo caipira pode fornecer essas características para esses
consumidores diferenciados.
Segundo Pinheiro et al.(2011), uma vez que determinados consumidores buscam
aves mais rústicas como o frango caipira, levou produtores e pesquisadores a buscarem
novas alternativas para o sistema de produção, porém, ainda existem poucas pesquisas
avaliando a digestibilidade, e as exigências nutricionais e o desempenho dessas aves.
Ainda Sacramento & Resende (2010), o aumento da procura por frango caipira levou o
mercado a buscar novos sistemas de produção, em coerência com o objetivo de
proporcionar bem-estar às aves e em harmonia com o ambiente (Sacramento &
Resende, 2010).
O fosfato bicálcio e monocálcio são as formas mais comuns de suplementação
das dietas para a produção comercial (Rocha Júnior, 2012).Embora os termos fosfato
monocálcico e bicálcico sejam usados para a descrição dos respectivos produtos,
qualquer um deles possui uma mistura de ambas as formas. Portanto, a identificação
nominal representa a forma química predominante na mistura. O consumo de alimento e
o desempenho de frangos de corte são influenciados pelo tamanho das partículas da
ração devido à capacidade dos frangos selecionarem as partículas pelo seu respectivo
tamanho, sobretudo em se tratando de frangos jovens, os quais apresentam uma
capacidade de distinção particular mais acentuada.
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O tamanho das partículas das fontes de cálcio e fósforo consiste em um dos
fatores que possui importante papel na produção de frangos tipo caipira. De fato, em
partículas muito finas destas fontes, os minerais passam rapidamente pela moela, não
ficando disponíveis para serem utilizados para o crescimento das aves. Segundo Lima et
al. (1995), a granulometria, assim como a densidade, permite prever a tendência do
ingrediente constituir misturas homogêneas adequadas e capacidade de segregação de
partículas do produto, quando em mistura com ingredientes de uso rotineiro na
alimentação animal.
O objetivo deste estudo foi avaliar a seletividade de frangos tipo caipira que
consomem rações com diferentes fosfatos e o desempenho de frangos caipira que
consumiram dietas (associadas às fontes de fósforo) com diferentes granulometrias.
2. REVISÃO DE LITERATURA
O termo empregado usualmente como “frango caipira ou frango colonial” ou
“frango tipo ou estilo caipira” ou “tipo ou estilo colonial” na identificação e
diferenciação do frango industrial foi normatizado pelo MAPA (Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento) (Souza et al., 2015). O frango tipo caipira
destaca-se sobre o frango industrial em qualidade e sabor da carne, atendendo, assim,
consumidores exigentes que pagam mais por essas características (Carioca Júnior et al.,
2015).
No sistema de criação do frango tipo caipira, as aves são criadas em torno de 2a3
semanas de vida em galpões fechados protegidos de predadores, vento, chuva, frio, ou
seja, esse período e considerado a fase inicial que dura de 01 a 30 dias, e é dividido em
outras duas fases, uma fase de crescimento de 31 a 80 dias e a última fase de
acabamento de 81 a 90 dias, sendo que essas últimas fases, as aves tem acesso ao
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piquete, onde elas adquirem o hábito de ciscar, comer sementes de capim, insetos e
outros tipos de alimentação alternativa (Barbosa et al., 2007).
Na alimentação do frango caipira, a ração pode ser comprada ou desenvolvida na
propriedade, tomando sempre o cuidado para que a ração seja fornecida na fase correta
de criação e seja balanceada de modo que as aves se mantenham sadias, para melhores
resultados na produção, pois segundo Cruz (2015),as necessidades nutricionais das aves
mudam de acordo com a idade, sexo, raça, estados nutricionais e sanitários, fase
produtiva e finalidade econômica.
O fósforo (P) é um mineral essencial para os animais, principalmente para as
aves, devendo estar obrigatoriamente contido na formulação da ração. Geralmente esse
fósforo encontra-se na sua forma inorgânica. As dietas para aves no Brasil são
formuladas utilizando grande quantidade de ingredientes de origem vegetal,
principalmente milho e farelo de soja, sendo a digestibilidade destes ingredientes baixa,
pois parte do P nesses vegetais estão ligados ao fitato, que é pouco digerido pelas aves
(Santos, 2008). Estudos de digestão com frangos e suínos, no entanto, indicam que a
digestibilidade do P fítico varia entre os alimentos (Rodrigues et al., 2014).
O nível baixo de digestibilidade do fósforo em alimentos de origem vegetal pode
ser compensado pela suplementação de fósforo inorgânico na dieta das aves,
normalmente o fosfato bicálcico, mas este se tornou caro devido aos custos crescentes
do P inorgânico (Rocha Junior et al., 2015).
Para avaliar a utilização de fosfatos como fonte de fósforo para monogástricos, é
necessário conhecer a composição química da fonte, a padronização da composição, a
biodisponibilidade dos nutrientes, os efeitos sobre o desempenho dos animais e os
efeitos da ingestão de produtos oriundos desses animais na alimentação humana
(Teixeira et al., 2005).
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O fósforo é um mineral necessário para a absorção, movimentação, deposição e
utilização das gorduras no organismo, além de ser constituinte dos ácidos nucléicos
(Underwood & Suttle, 2001). Cerca de 80% do fósforo são encontrados nos ossos do
esqueleto. Os 20% restantes são encontrados nos tecidos moles e outros fluidos,
participando de inúmeras funções metabólicas como metabolismo de energia, na forma
de ATP, ADP e AMP, síntese de carboidratos, lipídeos e proteínas, manutenção do
equilíbrio ácido-básico dos fluidos através do sistema-tampão fosfato e formação de
fosfolipídios das membranas celulares (Lehninger et al., 2002).
É de vital importância que na formulação e na preparação da ração as exigências
nutricionais das aves sejam atendidas, para melhorar e garantir seu desempenho
produtivo. O cálcio e o fósforo, em especial, são de fundamental importância para o
crescimento e desenvolvimento dos animais, pois as deficiências desses dois minerais
podem causar mineralização óssea inadequada, discondroplasia tibial e raquitismo
(NRC, 1994; Trevizan, 2003; Bünzen, 2009).
Existem várias tabelas de exigências nutricionais para as aves e elas variam de
acordo com o tipo de criação, o tipo de fase (inicial, crescimento, acabamento),
(NRC,1994; Rostagno et al., 2011), mas é extremamente importantea avaliação
periódica dessas exigências, pois a capacidade produtiva das aves melhora a cada ano
(Brugalli et al., 1999). De acordo com Rostagno et al. (2011), a quantidade de fósforo P
exigido para aves de desempenho regular é de 0,37% .
A absorção do fósforo ocorre através da solubilidade dos fosfatos, no qual sofre
uma interferência de pH, concentrações de cálcio, ortofosfatos e vitamina D3 na dieta.
O fósforo presente nos alimentos é solubilizado no estômago e no intestino proximal,
porém a maior absorção ocorre no jejuno, onde o pH é aproximadamente 5,78-5,90
(McDowell, 1992; Auman, 2003).
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Dependendo do tipo de rocha e seu processamento a disponibilidade do fósforo
nos diferentes tipos de fosfatos podem variar, devido a sua estrutura física e seu
tratamento no qual os fosfatos são apresentados (Bünzen, 2009; Rocha Jr, 2012).
Teixeira et al. (2005), avaliando diferentes marcas comerciais de fósforo,
encontrou grandes variações no perfil mineral de fosfatos comercializados no Brasil. A
escolha de uma fonte de fósforo deve, primeiramente, levar em conta, o custo do
produto comercial, a forma química, a granulometria, a solubilidade e o teor de
impurezas (Rocha Junior, 2012). As fontes comuns de P inorgânico utilizadas como
complemento na nutrição de aves são o fosfato monocálcico e fosfato bicálcico (Borsoi,
2011).
É comum encontrar alimentos comerciais contendo as duas formas de fosfatos,
segundo Borsoi (2011), o fosfato monobicálcico (Ca(HPO4).2H2O) é resultante da
reação do ácido fosfórico com o concentrado apatítico, em condições que favorecem a
evaporação do flúor. É um produto que se caracteriza por uma alta presença de fosfato
monocálcico, cuja característica é maior solubilidade em água. Com isso, sua
composição possui, no mínimo, 20% de fósforo, ou seja, uma relação mínima
fósforo/flúor de 60/1 e máxima de cálcio/fósforo de 1,15/1.
O bicálcico CaHPO4 pode ser produzido reagindo ácido fosfórico desfluorizado
com uma ou mais fontes de cálcio. Isso pode originar um produto dihidrato ou
anhidrato, dependendo das condições da reação. A forma hidratada possui uma maior
biodisponibilidade para os animais do que na forma anidra. A reação entre ácido
fosfórico desfluorizado e uma fonte de cálcio na presença de água é utilizada para
produzir fosfato monobicálcico (MCPD).
Novamente, o processo origina produto de uma ampla classe. Tais produtos
contém relações de MCP:DCP que variam entre 50:50 e 67:33. Uma forma de definir as
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proporções de fosfato monocálcico (MCP) e DCP é pela solubilidade em água.
Assumindo-se que a solubilidade em água para o fosfato monocálcico é 100% e o
fosfato bicálcico é 0% (Teixeira et al., 2007).
A granulometria refere-se às dimensões dos ingredientes utilizados na fabricação
de ração, e é dada pelo diâmetro geométrico médio (DGM) de suas partículas (Zanotto
et al., 1999).As características físicas de granulometria de uma dieta são fornecidas pela
relação volume/peso, através do tamanho das partículas é expresso o diâmetro
geométrico médio e pela variação no tamanho das partículas, que é descrito pelo desvio
padrão geométrico, no qual o menor valor corresponde à maior uniformidade dessas
partículas.
Ingredientes com diferentes granulometrias apresentam uma forte tendência a
segregar suas partículas de menor tamanho durante o transporte das rações para as
granjas ou ate mesmo dentro dos próprios comedouros, tornando a mistura
desbalanceada em função da seleção de partículas pelas aves (Junqueira et al. 2000). O
tamanho das partículas dos ingredientes destinados à fabricação de rações pode
influenciar na digestibilidade dos nutrientes e, como consequência, no desempenho
produtivo (Leandro et al., 2001).
Nas aves, o tamanho do bico determina a ingestão dos alimentos, pois possuem
dificuldades de consumir partículas maiores ou menores que o tamanho do seu bico
(Moran, 1982). Segundo Rocha Junior (2012), o grau de moagem dos alimentos pode
determinar variações no valor da digestibilidade dos nutrientes.
Segundo Limaet al. (1995), a granulometria, assim como a densidade, permite
prever a mixibilidade e capacidade de segregação de partículas do produto, quando em
mistura com ingredientes de uso rotineiro na alimentação animal. Produtos
excessivamente pulverulentos, finos (alta percentagem de partículas menores que 0,3
15
mm) apresentam menor probabilidade de manter-se em misturas a base de grãos, cereais
e oleaginosas. Além disso, fosfatos pulverulentos apresentam problemas de ordem
prática no manuseio em fábricas de ração. O tamanho das partículas das fontes de cálcio
e fósforo é um dos fatores que possui importante papel na produção de frangos caipira,
em que partículas muito finas destas fontes passam rapidamente pela moela ficando
assim indisponíveis para serem utilizados para o crescimento das aves.
Alguns trabalhos sobre características físicas (Gillis et al. 1951; Griffith e
Schexnailder, 1970; Burnell et al. 1990) chamam a atenção para o tamanho da partícula
como variabilidade nos dados de disponibilidade do fósforo, de maneira semelhante ao
observado com poedeiras em relação à disponibilidade de cálcio em função da
granulometria das fontes de cálcio suplementar (Roland, 1986). Ainda Potter (1988)
chama atenção para o grau de moagem do fosfato bicálcico, uma vez que quanto maior
o tamanho da partícula, maior será a disponibilidade fósforo para as aves.
Trabalhos com frangos de corte conduzidos por Gillis et al. (1951) e Burnell et
al. (1990), demonstraram que a disponibilidade do fósforo foi maior quando as aves
receberam o fosfato com tamanhos de partículas maiores. Griffith & Schexnailder
(1970) avaliando a disponibilidade do fósforo em fosfatos com diferentes
granulometrias, concluíram que o tamanho da partícula pode afetar a biodisponibilidade
do fósforo.
O paladar e o olfato das aves não é bastante desenvolvido em relação aos demais
animais de produção, por isso a ingestão do alimento é, em sua maioria, através do
visual do alimento fornecido para o animal. A grande acuidade visual permite localizar
rapidamente o alimento, ou seja, a visão para perto é importante, principalmente, para
ingestão de alimentos (Kolb, 1984). De acordo com Resende (2001), alimentos ou
objetos além de 30 a 50 m de distância geralmente não chamam a atenção das aves.
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Esses aspectos são resultantes de vários cruzamentos aleatórios sem que houvesse a
interferência do homem (Facta, 1994).
A galinha busca seu alimento explorando áreas, não apenas com o bico, mas
também com as patas, ou seja, ciscando, outro fato importante consiste no fato que a
galinha não observa só o grão isolado, mas a quantidade de grãos total oferecidos.
(Garcia, 2003). Segundo (Bertechini,1998), o estímulo ao consumo envolve uma
específica interação visual e barulho das aves no momento de se alimentarem, ou seja, a
alimentação desses animais é uma atividade social desenvolvida por esses aves. No caso
das criações comerciais, elas alimentam imitando umas as outras (Garcia, 2003).
No que diz respeito à alimentação, o tamanho de partícula menor estaria
associada com uma maior área de superfície do grão, possivelmente resultando em
maior digestibilidade nas aves de produção, devido a uma maior interação com as
enzimas digestivas do trato gastrointestinal (Preston et al., 2000). Contudo, em estudos
mais recentes, o tamanho de partículas maiores auxilia em alguns componentes
estruturais e é benéfico para o desenvolvimento das funções da moela e do intestino
(Hetlandet al., 2002; Svihus et al., 2004; Choct, 2009).
O consumo de alimento e o desempenho de frangos de corte são influenciados
pelo tamanho das partículas da ração, graças à sua capacidade em selecionar o tamanho
adequado da partícula de acordo com a idade (Reece et al., 1986). O tamanho das
partículas do alimento e a forma física da ração influenciam sua velocidade de
passagem no trato gastrintestinal (Macarietal.,1994). Aves conseguem distinguir as
diferenças de tamanho de partícula na alimentação por mecanorreceptores localizados
no bico (Gentle, 1979). As aves são conhecidas por ter uma preferência para partículas
maiores na alimentação (Schiffman, 1968), a qual pode ser observada em todas as
idades (Portella et al., 1988).Além disso, preferencialmente, o tamanho de partícula é
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otimizado para aumentar de acordo com a idade (Nir et al., 1994b). Isso está
relacionado com o tamanho e largura do bico da ave, ou seja, à medida que a largura
bico aumenta com a idade (Gentle, 1979).
A seletividade do tamanho das partículas está diretamente relacionada às
dimensões do bico (Moran, 1987), quanto maior for o grânulo do fosfato, maior será a
seletividade exercida pelo animal, por essas partículas.
3. MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido na granja “Caipirão do Parque”, em Coronel
Xavier Chaves, Campo das Vertentes - MG.
Foram utilizados 200 frangos de corte (394,84 ± 8,26g aos 23 dias de idade) da
linhagem Pesadão, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema
fatorial 2x2, sendo dois fosfatos (Fosfato Bicálcico e Fosfato Monobicálcico) e duas
granulometrias (Pó e Microgranulado), com cinco repetições com 10 aves por unidade
experimental (5 machos e 5 fêmeas). Os animais foram submetidos aos tratamentos:
FBP: ração basal com Fosfato bicálcico 18% pó; FBM: ração basal com Fosfato
bicálcico 18% microgranulado; MBP: ração basal com Fosfato monobicálcico 20% pó e
MBM: ração basal com Fosfato monobicálcico 20% microgranulado. A ração basal
(Tabela 1) foi composta, principalmente, por milho e farelo de soja, e foi formulada
para atender as exigências nutricionais das aves (Rostagno et al., 2005).
Aos 23 dias de idade, as aves foram distribuídas de acordo com o peso médio, de
modo que, no início do experimento, as aves de todos os tratamentos tinham peso médio
semelhante. O período do experimento foi de 15 dias.
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Tabela 1. Composição percentual e calculada da ração basal para a fase inicial
Ingredientes Bicálcico Monobicálcico
Milho 63,50 63,50
Farelo de soja 45% 32,18 32,18
Óleo de soja 0,20 0,20
Sal comum 0,43 0,43
Suplemento mineral(1) 0,10 0,10
Suplemento vitamínico(2) 0,10 0,10
DL-metionina (99%) 0,145 0,145
L-lisina HCl (78%) 0,05 0,05
Cloreto de colina 70% 0,05 0,05
Fosfato bicálcico 1,85 -
Fosfato monobicálcico - 1,77
Calcário calcítico 1,30 1,47
Areia lavada 0,09 -
Total 100 100
Composição calculada
Proteína bruta (%) 20,2 20,2
Energia metabolizável (kcal/kg) 2.930 2.930
Cálcio (%) 0,90 0,90
Fósforo Total (%) 0,67 0,67
Ferro (mg/kg) 294 254
Manganês (mg/kg) 86 89
Sódio (%) 0,21 0,21
Lisina digestível (%) 0,982 0,982
Treonina digestível (%) 0,679 0,679
Triptofano digestível (%) 0,223 0,223
Metionina digestível (%) 0,433 0,433
1- Por kg de ração: Manganês, 75 mg; ferro, 50 mg; zinco, 70 mg; cobre, 8.50 mg;
cobalto, 2 mg; iodo, 1.5 mg e veículo q.s.p. 1.000 g.
2- Por kg de ração: Vit. A, 12.000 UI; vit. D3, 2.200 UI; vit. E, 30 UI; vit. B1, 2,2 mg;
vit. B2, 6 mg; vit. B6, 3,3 mg; vit. B12, 16 mg; ácido pantotênico, 13 mg; vit. K3, 2,5
mg; ácido fólico, 1 mg; selênio, 0,12 mg; antioxidante, 10 mg e veículo
19
As análises dos teores de matéria seca, proteína bruta e fósforo total foram
realizados no Laboratório de Nutrição Animal do Departamento de Zootecnia (DEZOO)
da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ).
As instalações experimentais foram em 20 boxes (2,5 m2) localizado dentro de
um galpão que possui pé-direito de 3,0 m, coberto com telhas de cimento amianto,
laterais de tela galvanizada providas de cortinas plásticas e piso de terra batida, forrado
com cama de maravalha (5 cm de espessura), equipado com um comedouro tubular e
um bebedouro tipo pendular.
Foram avaliados os parâmetros de ganho de peso, consumo de ração e conversão
alimentar dos animais no período de 23 a 38 dias de idade. Os dados da temperatura
ambiente foram obtidos através de termômetros de máxima e mínima que foram
distribuídos ao longo do galpão. Não foi feito programa de luz, sendo que as aves
receberam somente luz natural. Os pintos foram vacinados contra Marek, Gumboro e
New Castle.
As quantidades retidas nas peneiras 2,00; 1,41;0,84;0,50; 0,25; e 0,15 mm de
diâmetro foram registradas para caracterizar o tamanho das partículas e foram
realizados os testes de índice de uniformidade (IU), o Módulo de finura (MF) e o
diâmetro geométrico médio (DGM) (Tabela 2).
A ração foi fornecida em comedouro do tipo tubular, onde diariamente às 08:00
horas foi realizada a descida da ração e as 12:00 horas foram retiradas amostras da ração
de cada box. As amostras de ração (100 g) foram coletadas no prato do comedouro,
sendo a ração retirada e pesada para determinar o consumo. A cada cinco dias de coleta
as amostras foram homogeneizadas para posterior análise.
20
Tabela 2 – Valores de granulometria da ração inicial fornecida nos comedouros de
frangos de crescimento lento em função da fonte e granulometria dos fosfatos
Fosfatos
Parâmetros Granulometria FB FM Média
MF Pó 2,52 2,53 2,53
Microgranulado 2,63 2,63 2,63
Média 2,58 2,58 2,58
DGM Pó 596,84 602,97 599,91
Microgranulado 645,25 644,65 644,95
Média 621,05 623,81 622,43
Grossa Pó 1,67 1,77 1,72
Microgranulado 2,3 2 2,15
Média 1,99 1,89 1,94
Média Pó 63,18 62,9 63,04
Microgranulado 65,9 65,67 65,79
Média 64,54 64,29 64,41
Fina Pó 35,15 35,34 35,25
Microgranulado 31,8 32,33 32,07
Média 33,48 33,84 33,66
As determinações dos teores de proteína bruta, fósforo, cálcio, ferro e manganês
das rações experimentais, das rações colhidas nos comedouros, dos fosfatos e os testes
de solubilidade foram realizados no laboratório da Rodes Química Cajati Ltda., em
Cajati – São Paulo, segundo metodologias descritas pelo Compêndio Brasileiro de
Alimentação Animal (CBAA, 2009).
As análises da granulometria das rações experimentais e das rações colhidas nos
comedouros foram realizadas no laboratório de Nutrição Animal do Departamento de
Zootecnia (DEZOO) da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), de acordo
com as metodologias descritas por Butolo (2002).
21
Utilizou-se o teste Student-Newman-Keuls para comparar as médias dos
parâmetros entre os fosfatos e granulometrias, adotando-se o nível de significância de
5%, utilizando o programa SAEG (UFV, 1997).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Não houve (P>0,05) interação entre fontes e granulometria dos fosfatos em
todos os parâmetros de desempenho (Tabela 3). Não foi observado efeito (P>0,05) da
fonte de fósforo e da granulometria das fontes sobre o desempenho.
Behnke e McCoy (1992) avaliaram os efeitos da uniformidade da mistura de
dietas sobre o desempenho de frangos de corte e observaram que, quando o Coeficiente
de Variação (CV) do processo de mistura da ração foi elevado prejudicou o desempenho
das aves, mas quando o CV ficou em torno de 10%, o desempenho das aves não foi
afetado. Entretanto, Junqueira et al. (2000) concluíram que a inclusão do fosfato
granulado resultou em melhor desempenho das aves, mesmo quando a ração continha o
nível de 0,6% de fósforo total. No entanto, Burnell et al. (1990) não observaram
influência do tamanho de partículas do fosfato desfluorizado na biodisponibilidade do
cálcio e fósforo em pintos.
Trabalho com frangos de corte conduzido por Burnell et al. (1990), demonstrou
que a disponibilidade do fósforo foi maior quando as aves receberam o fosfato com
tamanhos de partículas maiores. A granulometria é um fator que pode ter importância
quando consideramos as fontes de cálcio, que é uma fonte grossa, devido ao maior
tempo de retenção dentro do trato gastrointestinal da ave, o que resulta em maior uso do
Ca, sendo mais metabolizável pelo animal (Safamer et al., 2013). Entretanto, Durau
(2015), verificou que o desempenho dos frangos de 22 a 42 dias de idade não foi
influenciado pela granulometria da fonte de cálcio (1354 µm e 428 µm) na dieta.
22
Tabela 3. Médias para o consumo de ração (CR), ganho de peso (GP), conversão
alimentar (CA), de frangos de corte caipira da linhagem pesadão, alimentados
com dietas com diferentes fontes e granulometrias de fosfatos, no período de
23 aos 38 dias de idade
Fosfatos CV
Parâmetros Granulometria Bicálcico Monobicálcico Média (%)
GP(g) Pó 785 790 787 5,13
microgranulado 784 799 791
Média 784 794 789
CR (g) Pó 1676 1625 1650 4,79
microgranulado 1673 1672 1673
Média 1675 1648 1661
CA Pó 2,14 2,06 2,10 5,92
microgranulado 2,14 2,10 2,12
Média 2,14 2,08 2,11
Houve (P<0,05) interação entre fontes e granulometria dos fosfatos nos
parâmetros de proteína bruta, no período de 23 a 28 dias de idade (Tabela 4), onde a
concentração de proteína foi maior nas rações contendo fosfato monobicálcico
microgranulado. Ademais, foram observados maiores (P<0,05) valores de fósforo,
cálcio e ferro na ração dos comedouros foi observado nos tratamentos contendo fosfato
monobicálcico microgranulado.
Não houve (P>0,05) interação entre fontes e granulometria dos fosfatos em
todos os parâmetros de avaliação mineral das rações, no período de 28 a 33 dias de
idade (Tabela 5). Foram observados maiores (P<0,05) valores de fósforo e cálcio e
menores (P<0,05) valores de proteína bruta nas rações dos comedouros contendo
fosfatos microgranulados.
23
Tabela 4. Avaliação química da ração nos comedouros de frangos de crescimento lento
em função da fonte e granulometria dos fosfatos, no período de 23 aos 28 dias
de idade
Fosfatos CV
Parâmetros Granulometria Bicálcico Monobicálcico Média (%)
Proteína Bruta
(g/kg)
Pó 219,50Aa 220,50Ba 220,00 4,90
microgranulado 208,75Ab 241,75Aa 225,25
Média 214,13 231,12 222,62
Fósforo (g/kg)
Pó 8,51 7,89 8,20B 5,79
microgranulado 9,08 9,38 9,23A
Média 8,79 8,63 8,71
Cálcio (g/kg)
Pó 13,27 12,40 12,83B 5,71
microgranulado 15,00 14,07 14,53A
Média 14,13a 13,23b 13,68
Ferro (mg/kg)
Pó 421,25 435,75 428,50B 8,09
microgranulado 430,50 503,75 467,12A
Média 425,87b 469,75a 447,81
Manganês
(mg/kg)
Pó 121,50 121,50 121,50 7,26
microgranulado 120,75 121,25 121,00
Média 121,12 121,37 121,24
Médias seguidas de letras diferentes, maiúscula na coluna (Granulometria) e minúscula
(Fosfatos) na linha, diferem pelo teste Newman-Keuls (P<0,05)
1 – Base matéria seca (MS);
Tabela 5. Avaliação química da ração nos comedouros de frangos de crescimento lento
em função da fonte e granulometria dos fosfatos, no período de 28 aos 33 dias
de idade
Fosfatos CV
Parâmetros Granulometria Bicálcico Monobicálcico Média (%)
Proteína Bruta
(g/kg)
Pó 231,75 244,75 238,25A 5,69
microgranulado 215,50 222,75 219,12B
Média 223,62 233,75 228,68
Fósforo (g/kg)
Pó 7,93 6,96 7,44B 6,35
microgranulado 8,94 8,26 8,60A
Média 8,43a 7,61b 8,02
Cálcio (g/kg)
Pó 11,14 10,68 10,91B 8,56
microgranulado 12,82 11,45 12,13A
Média 11,98 11,06 11,52
Ferro (mg/kg)
Pó 403,25 340,75 372,00 14,62
microgranulado 445,25 386,25 415,75
Média 424,25 363,50 393,87
Manganês
(mg/kg)
Pó 105,57 107,50 106,53 7,17
microgranulado 100,75 106,35 103,55
Média 103,16 106,92 105,04
Médias seguidas de letras diferentes, maiúscula na coluna (Granulometria) e minúscula
(Fosfatos) na linha, diferem pelo teste Newman-Keuls (P<0,05)
1 – Base matéria seca (MS);
24
Não houve (P>0,05) interação entre fontes e granulometria dos fosfatos em
todos os parâmetros de avaliação mineral das rações, no período de 33 a 38 dias de
idade (Tabela 6). Foram observou maiores (P<0,05) valores de fósforo, cálcio e ferro e
menores (P<0,05) valores de proteína bruta nas rações dos comedouros contendo
fosfatos microgranulados.
Tabela 6. Avaliação química da ração nos comedouros de frangos de crescimento lento
em função da fonte e granulometria dos fosfatos, no período de 33 aos 38 dias
de idade
Fosfatos CV
Parâmetros Granulometria Bicálcico Monobicálcico Média (%)
Proteína Bruta
(g/kg)
Pó 210,25 226,75 218,50A 6,15
microgranulado 195,25 212,25 203,75B
Média 202,75b 219,50a 211,12
Fósforo (g/kg)
Pó 7,95 7,32 7,63B 6,00
microgranulado 8,77 9,18 8,97A
Média 8,36 8,25 8,30
Cálcio (g/kg)
Pó 11,02 10,83 10,92B 7,63
microgranulado 12,42 13,07 12,74A
Média 11,72 11,95 11,83
Ferro (mg/kg)
Pó 393,25 376,75 385,00B 10,47
microgranulado 401,50 475,75 438,62A
Média 397,37 426,25 411,81
Manganês
(mg/kg)
Pó 112,75 111,00 111,87 7,14
microgranulado 104,90 115,00 109,95
Média 108,82 113,00 110,91
Médias seguidas de letras diferentes, maiúscula na coluna (Granulometria) e minúscula
(Fosfatos) na linha, diferem pelo teste Newman-Keuls (P<0,05)
1 – Base matéria seca (MS);
Houve (P<0,05) interação entre fontes e granulometria dos fosfatos no parâmetro
de fósforo, no período de 23 a 38 dias de idade (Tabela 7), onde a concentração de
fósforo foi menor nos fosfato monobicálcico na forma de pó. Foram observados maiores
(P<0,05) valores de cálcio e ferro na ração dos comedouros contendo fosfato
microgranulado.
25
Tabela 7. Avaliação química da ração nos comedouros de frangos de crescimento lento
em função da fonte e granulometria dos fosfatos, no período de 23 aos 38 dias
de idade
Fosfatos CV
Parâmetros Granulometria Bicálcico Monobicálcico Média (%)
Proteína Bruta
(g/kg)
Pó 220,50 230,67 225,58 2,35
microgranulado 206,53 225,60 216,06
Média 213,51 228,13 220,82
Fósforo (g/kg)
Pó 8,13aB 7,39bB 7,76 3,45
microgranulado 8,93aA 8,94aA 8,93
Média 8,53 8,16 8,34
Cálcio (g/kg)
Pó 11,81 11,31 11,56 B 4,11
microgranulado 13,41 12,87 13,14 A
Média 12,61 12,09 12,35
Ferro (mg/kg)
Pó 405,92 384,42 395,17B 6,55
microgranulado 425,72 455,28 440,50A
Média 415,82 419,85 417,83
Manganês
(mg/kg)
Pó 113,28 113,33 113,30 4,14
microgranulado 108,84 114,20 111,52
Média 111,06 113,76 112,41
Médias seguidas de letras diferentes, maiúscula na coluna (Granulometria) e minúscula
(Fosfatos) na linha, diferem pelo teste Newman-Keuls (P<0,05)
1 – Base matéria seca (MS);
Analisando os dados, foi observado aumento dos teores de minerais dentro dos
comedouros quando comparado com os teores de minerais das rações experimentais
(Tabela 1) fornecida no comedouro das aves, mostrando que existe uma concentração
dos minerais no fundo do prato dos comedouros, principalmente quando se utiliza os
fosfatos microgranulados, o que pode ser explicado pela densidade dos minerais e pela
maior fluidez dos fosfatos microgranulados na ração.
A qualidade da mistura pode ser avaliada através de um elemento traço,
chamado indicador, e pode ser especialmente adicionado à mistura, como por exemplo;
violeta de metila, micro-tracer, grafite, ou pode-se analisar um elemento da própria
ração, como manganês (Bellaver & Nones, 2000). O pesquisador Kaeppke (2004)
resumiu que para uma excelente qualidade de mistura, o coeficiente de variação deve
estar abaixo de 5%, sendo uma qualidade média de 5 a 10% de variação.
26
Não houve (P>0,05) interação entre fontes de fósforo e granulometria dos
fosfatos em todos os parâmetros de granulometria avaliados no período de 23 a 28 dias
de idade (Tabela 8). Foi observado diferença entre as diferentes granulometrias de
fosfatos (P<0,05) nos valores de índice de uniformidade (IU) de partículas médias, nos
quais os comedouros que continham fosfatos microgranulados foram observados os
maiores valores.
Tabela 8. Avaliação da granulometria da ração nos comedouros de frangos de
crescimento lento em função da fonte e granulometria dos fosfatos, no
período de 23 aos 28 dias de idade
Fosfatos CV
Parâmetros Granulometria Bicálcico Monobicálcico Média (%)
Módulo de
finura (MF)
Pó 2,16 2,14 2,15 3,69
Microgranulado 2,19 2,22 2,20
Média 2,17 2,18 2,17
Diâmetro
geométrico
médio (DGM)
Pó 467,95 461,45 464,70 5,60
Microgranulado 478,53 487,84 483,18
Média 473,24 474,64 473,94
Índice de
uniformidade
(IU) – Grossa
Pó 0,94 1,06 1,00 13,78
Microgranulado 0,99 0,91 0,95
Média 0,96 0,98 0,97
Índice de
uniformidade
(IU) – Média
Pó 48,67 45,87 47,27B 5,46
Microgranulado 49,98 50,39 50,18A
Média 49,32 48,13 48,72
Índice de
uniformidade
(IU) – Fina
Pó 50,38 53,06 51,72 5,44
Microgranulado 49,02 48,69 48,85
Média 49,70 50,87 50,28
Médias seguidas de letras diferentes, maiúscula na coluna (Granulometria) e minúscula
(Fosfatos) na linha, diferem pelo teste Newman-Keuls (P<0,05)
27
Não houve (P>0,05) interação entre fontes de fósforo e granulometria dos
fosfatos em todos os parâmetros de granulometria avaliados no período de 28 a 33 dias
de idade (Tabela 9).
Tabela 9. Avaliação da granulometria da ração nos comedouros de frangos de
crescimento lento em função da fonte e granulometria dos fosfatos, no
período de 28 aos 33 dias de idade
Fosfatos CV
Parâmetros Granulometria Bicálcico Monobicálcico Média (%)
Módulo de
finura (MF)
Pó 2,42 2,41 2,41 1,96
Microgranulado 2,43 2,46 2,44
Média 2,42 2,43 2,42
Diâmetro
geométrico
médio (DGM)
Pó 558,69 555,58 557,13 3,31
Microgranulado 565,51 576,29 570,90
Média 562,10 565,93 564,01
Índice de
uniformidade
(IU) – Grossa
Pó 1,17 1,25 1,21 11,80
Microgranulado 1,14 1,08 1,11
Média 1,15 1,16 1,15
Índice de
uniformidade
(IU) – Média
Pó 59,16 56,23 57,69 4,83
Microgranulado 58,63 60,26 59,44
Média 58,89 58,24 58,56
Índice de
uniformidade
(IU) – Fina
Pó 39,66 42,51 41,08 6,89
Microgranulado 40,23 38,65 39,44
Média 39,94 40,58 40,26
Médias seguidas de letras diferentes, maiúscula na coluna (Granulometria) e minúscula
(Fosfatos) na linha, diferem pelo teste Newman-Keuls (P<0,05)
Houve (P<0,05) interação entre fontes de fósforo e granulometria dos fosfatos
sobre o Módulo de finura (MF), Diâmetro geométrico médio (DGM), Índice de
uniformidade (IU) – Média e Índice de uniformidade (IU) – Fina, no período de 33 a 38
dias de idade (Tabela 10), onde o MF, DGM e IU–Média foi menor (P<0,05) na ração
dos comedouros contendo fosfato bicálcico pó e o IU das partículas finas foi menor no
fosfato bicálcico microgranulado.
28
Tabela 10. Avaliação da granulometria da ração nos comedouros de frangos de
crescimento lento em função da fonte e granulometria dos fosfatos, no
período de 33 aos 38 dias de idade
Fosfatos CV
Parâmetros Granulometria Bicálcico Monobicálcico Média (%)
Módulo de
finura (MF)
Pó 2,17Ba 2,23Aa 2,20 1,77
microgranulado 2,35Aa 2,22Ab 2,28
Média 2,26 2,22 2,24
Diâmetro
geométrico
médio (DGM)
Pó 470,99Ba 489,68Aa 485,33 2,68
microgranulado 531,81Aa 486,17Ab 508,99
Média 501,40 492,92 497,16
Índice de
uniformidade
(IU) – Grossa
Pó 1,22 1,14 1,18 14,35
microgranulado 1,13 1,08 1,10
Média 1,17 1,11 1,14
Índice de
uniformidade
(IU) – Média
Pó 48,00Ba 50,24Aa 49,12 3,45
microgranulado 56,04Aa 50,34Ab 53,19
Média 52,02 50,29 51,15
Índice de
uniformidade
(IU) – Fina
Pó 50,77Aa 48,61Aa 49,69 3,66
microgranulado 42,82Bb 48,56Aa 45,69
Média 46,79 48,58 47,68
Médias seguidas de letras diferentes, maiúscula na coluna (Granulometria) e minúscula
(Fosfatos) na linha, diferem pelo teste Newman-Keuls (P<0,05)
Não houve (P>0,05) interação entre fontes e granulometria sobre o DGM e o IU
das partículas médias e finas, no período de 23 a 38 dias de idade (Tabela 11), onde o
DGM foi menor (P<0,05) na ração dos comedouros contendo fosfato bicálcico pó e IU
das partículas médias foi maior no fosfato bicálcico pó e IU das partículas finas foi
menor no fosfato bicálcico microgranulado.
29
Tabela 11. Avaliação da granulometria da ração nos comedouros de frangos de
crescimento lento em função da fonte e granulometria dos fosfatos, no
período de 23 aos 38 dias de idade
Fosfatos CV
Parâmetros Granulometria Bicálcico Monobicálcico Média (%)
Módulo de
finura (MF)
Pó 2,25 2,26 2,25B 1,00
microgranulado 2,33 2,30 2,31A
Média 2,29 2,28 2,28
Diâmetro
geométrico
médio (DGM)
Pó 499,21 502,18 500,69B 1,50
microgranulado 525,28 516,77 521,02A
Média 512,24 509,47 510,85
Índice de
uniformidade
(IU) – Grossa
Pó 1,11 1,15 1,13 7,95
microgranulado 1,08 1,03 1,05
Média 1,09 1,09 1,09
Índice de
uniformidade
(IU) – Média
Pó 51,95 50,78 51,36B 1,94
microgranulado 54,88 53,66 54,27A
Média 53,41a 52,22b 52,81
Índice de
uniformidade
(IU) – Fina
Pó 46,94 48,06 45,48A 2,26
microgranulado 44,02 45,30 44,66B
Média 45,48b 46,68ª 46,08
Médias seguidas de letras diferentes, maiúscula na coluna (Granulometria) e minúscula
(Fosfatos) na linha, diferem pelo teste Newman-Keuls (P<0,05)
Analisando os dados, foi observado diminuição dos valores de índice de
uniformidade (IU), o Módulo de finura (MF) e do diâmetro geométrico médio (DGM)
nos comedouros quando comparados com os valores referentes às rações experimentais
(Tabela2) fornecidas no comedouro das aves, mostrando que existe uma diferença entre
o que é fornecido para as aves e o que realmente está disponível no prato dos
comedouros tubulares. Ingredientes com diferentes granulometrias apresentam uma
forte tendência a segregar suas partículas de menor tamanho durante o transporte das
rações para as granjas ou até mesmo dentro dos próprios comedouros, tornando a
mistura desbalanceada em função da seleção de partículas pelas aves (Junqueira et al.
2000).
30
5. CONCLUSÃO
Concluiu-se que o desempenho de frangos caipira não foi influenciado nem
pelas fontes e nem pela granulometria dos fosfatos da ração.
Concluiu-se que houve influência efetiva da granulometria dos fosfatos sobre a
segregação de partículas dentro dos comedouros.
A qualidade de mistura da ração dentro dos comedouros foi influenciada pela
granulometria e pela fonte dos fosfatos.
31
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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32
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