avaliação de risco

AVALIAÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS

SESMT RIOS D’OR Rev.00

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(SALA DE GESSO)



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SUMÁRIO

II

IInnttrroodduuççããoo

IIII

OObbjjeett iivvoo

IIVV

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VVII Características do Posto de Trabalho

VVIIII Descrição das Atividades

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XXII

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Esta analise de riscos ambientais foi realizada com base em inspeção feita nos setores de Emergência Adulto e Emergência Pediátrica (Sala de Gesso), Pela equipe de Segurança do Trabalho do Hospital Rios D'or, em face desta questão, recomendações sobre procedimentos adequados para a segurança dos funcionários do setor e do meio ambiente são expostas neste relatório. Os postos de trabalho avaliados pertencem aos setores de Emergência adulto e pediátrica que estão localizados no térreo das edificações. A descrição do pavimento segue no documento.

Este relatório tem por objetivo o trabalho preventivo, no que diz respeito avaliação dos riscos ambientais que os colaboradores estão expostos.

INTRODUÇÃO

OBJETIVO



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HOSPITAL RIOS DO’R

End.: Estrada dos Três Rios, 1366 / Jacarepaguá – R io de Janeiro - RJ

CNPJ: 29.259.736/0004-3

Ramo de atividade: Atividade de atendimento hospitalar.

Grau de risco: 03

CNAE: 86.10-1/ 02

Carga Horária: 36 horas / 44 horas semanais / 40 horas semanais

Data da Inspeção: 08 de Novembro de 2011

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA



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RISCOS AMBIENTAIS Para efeitos da NR-9, item 9.1.5, que trata do PPRA, são considerados riscos ambientais os agentes físicos, químicos e biológicos que, em função de sua natureza, concentração ou intensidade e tempo de exposição, forem capazes de causar dano a saúde do trabalhador. RISCO FÍSICO São as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores. Devem ser considerados durante a avaliação, os agentes físicos que se apresentam nas seguintes formas de energia: � Ruídos � Vibrações � Radiações ionizantes � Frio � Calor � Pressões anormais � Umidade � Infra som RISCOS QUÍMICOS Consideram-se as substâncias, compostos ou produtos que possam ser absorvidos pelo organismo pela via respiratória, ou pela natureza da atividade de exposição possam Ter contato através da pele ou serem absorvidos pelo organismo por ingestão, nas formas de: � Poeiras � Fumos � Nevoas � Neblinas � Gases � Vapores � Substância, compostos ou produtos químicos em geral RISCOS BIOLÓGICOS Consideram-se microorganismos que possam ser absorvidos pelo organismo de diversas formas e provocar doenças infecto contagiosas: � Vírus � Bactérias � Protozoários � Fungos � Parasitas � Bacilos

DEFINIÇÕES



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CARACTERÍSTICAS DO POSTO DE TRABALHO

SALA DE GESSO LOCALIZAÇÃO Térreo de edifício

TIPO DE CONSTRUÇÃO De Alvenaria PAREDES De Alvenaria com reboco e pintura

PÉ DIREITO Aproximadamente 3m PISO Cerâmica

COBERTURA Gesso

ILUMINAÇÃO Artificial através de luminárias com lâmpadas fluorescentes em disposição superior

VENTILAÇÃO Artificial através de aparelho de ar condicionado MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Serra Elétrica para corte de gesso

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES

SALA DE GESSO Número de colaboradores expostos: 02

Téc. Imobilização Ortopédica

Técnico de Imobilização: • Fixação de aparelhos gessados, talas gessadas e enfaixamentos com uso de material

convencional e sintético; • Fixação de Imobilização aparelhos ortopédicos; • Retirada de gesso ocasional, com serra elétrica; • Auxilia na colocação de tração; • Comunicam-se oralmente e por escrito, com os pacientes e profissionais da empresa; • Encaminha os pacientes para as emergências adulto e pediátrica para realização de

medicações venosas quando necessário; • Acompanha o ortopedista em procedimento; • Organiza atendimento e setor de trabalho.



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EXPOSIÇÃO

Riscos Físicos Agente Possíveis fontes geradoras Função

Ruído Serra elétrica para corte de gesso Téc. de Imobilização Ortopédica

Riscos Químicos Substâncias Químicas Produtos Químicos utilizados

Finalidade Princípio ativo Apresentação Nome comercial Função

Imobilização de ossos

Sulfato de cálcio hidratado Pó Gesso

Téc. de Imobilização Ortopédica

Riscos Biológicos Agente Possíveis fontes geradoras Função

Vírus, bactérias, fungos, micro bactérias,

parasitas. Contato com pacientes.

Todos os funcionários do setor

Agentes Trajetórias e meios de propagação Tipo de Exposição Medidas de

Controle

Ruído

Propaga-se em todas as direções através de ondas sonoras do ambiente na área acima citada

Ocasional Protetor auricular tipo plug

Substâncias químicas

Propagam-se pelo ar, sob a forma de poeira ou através do contato direto com as mãos e braços nos procedimentos de assepsia.

Ocasional e Intermitente

Luva de procedimento, mascara PFF3,

respirador e óculos de segurança

Agentes biológicos

Propagam-se através do ar no ambiente através do sistema de refrigeração e no contato com equipamentos e pacientes contaminados.

Habitual

Luva de procedimento, óculos e mascara cirúrgica

Limpeza e desinfecção do

sistema de refrigeração

Procedimentos de limpeza e desinfecção Lavatório com água corrente / Sabonete líquido / Toalha descartável / Lixeira com

tampa acionada por pedal



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Obs.: Todos os profissionais estão envolvidos nos procedimentos típicos como: preparação do paciente e etc � As atividades da Emergência expõem os profissionais à contaminação e a infecção por vírus,

bactérias, parasitas, etc..., no contato direto com os pacientes que têm de se submeter a procedimentos.

� Os materiais utilizados devem ser manipulados sob orientação e com extremo cuidado para evitar acidentes.

� Os profissionais estão expostos ao risco químico nos procedimentos de assepsia de peles e no corte do gesso

• É importante notar que a presença das substâncias q uímicas se faz em pequenas quantidades, seguindo padrões de segurança na manip ulação de tais produtos, salvo em casos de acidentes ou erros de operação of erecerá risco ao colaborador.



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ANEXO VI

RELATÓRIO AMBIENTAL

TABELA 1 – GRADAÇÃO QUALITATIVA DE EXPOSIÇÃO

Categoria Descrição 0 – Não há exposição Nenhum contato com o agente 1 – Baixos níveis Contato ocasional e intermitente com o agente

2 – Exposição moderada Contato ocasional e permanente ou habitual e intermitente c/ o agente

3 – Exposição elevada Contato habitual e permanente com o agente

TABELA 2 – GRADAÇÃO QUALITATIVA DOS EFEITOS AO ORGA NISMO HUMANO

Categoria Descrição

(0) Inócuo Efeitos reversíveis de pouca importância, não conhecidos, ou apenas suspeitos

(1) Reversível Efeitos reversíveis preocupantes (2) Irreversível Efeitos irreversíveis preocupantes (3) Incapacitante Ameaça à vida ou doença / lesão incapacitante

TABELA 3 – VALORAÇÃO QUALITATIVA

Somar (TAB.1+TAB2) Prioridade de monitoração e medidas de controle 0 – 1 (0) – Desprezível 2 – 3 (1) – De atenção 4 – 5 (2) – Crítica 6 (3) – Emergencial

TABELA 4 – VALORAÇÃO QUANTITATIVA PARA ILUMINAÇÃO

Parâmetros de classificação Prioridades de monitorização e medidas de controle Ict > ou = VR (0) – Desprezível Ict > ou = à 0,70% VR (1) – De atenção Ict < 0,7 VR (2) – Crítica VR – valor recomendado (por tarefa ou atividade); Ict – iluminação do campo de trabalho

TABELA 5 – VALORAÇÃO QUANTITATIVA PARA AGENTES COM NÍVEL DE AÇÃO

Parâmetros de classificação Prioridades de monitoração e medidas de controle < ao nível de ação (0) – Desprezível > ao nível de ação (1) – De atenção � ao limite de tolerância (2) – Crítica > ao limite de tolerância (3) – Emergencial

TABELA 6 – VALORAÇÃO QUANTITATIVA PARA AGENTES SEM NÍVEL DE AÇÃO

Parâmetros de classificação Prioridades de monitorização e medidas de controle < Limite de tolerância c/exposição ocasional e intermitente

(0) – Desprezível

< Limite de tolerância c/exposição habitual e permanente

(1) – De atenção

>= ao limite de tolerância c/exposição ocasional e intermitente (2) – Crítica

> ao limite de tolerância c/exposição habitual e permanente

(3) – Emergencial



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Ruído

Equipamento utilizado: Decibelímetro Digital com filtro de bandas marca INSTRUTHERM,

modelo DEC-5010, nº de série 040602799, microfone colocado na altura e ângulo correspondentes aos ouvidos dos trabalhadores nos pontos de trabalho, no circuito de compensação "A" e circuito de resposta lenta ( SLOW ) para ruído contínuo.

Lux

Equipamento utilizado: Luxímetro Digital marca INSTRUTHERM, modelo LDR-208 nº de série Q117836, fotocélula colocado na altura e angulo correspondentes aos olhos dos trabalhadores nos pontos de trabalho, segundo determinação da NBR 5382.

Tabela de Medições de Iluminância e Ruído

AVALIAÇÃO

SALA DE IMOBILIZAÇÃO LUMINISIDADE

Fonte de iluminação

Data da avaliação Tempo Exp/dia Iluminância

(Lux) VR* por

atividade Priorização

Artificial 25/11/2011 12h 310 300 Desprezível

SALA DE IMOBILIZAÇÃO RUIDO (Serra elétrica Ligada)

Data da Avaliação Nível de Ruído (dB)

Tempo Exposição Ocasional

Tempo permitido

pela NR 15 (Anexo I)

NRR (EPI) Priorização

25/11/2011 96 10 min 1Hora e 45minutos

15 dB Desprezível

SALA DE IMOBILIZAÇÃO RUIDO (Serra elétrica Desligada)

Data da Avaliação Nível de Ruído (dB) Tempo Exp/dia LT* Nível de

Ação Priorização

25/11/2011 53.5 12h 85 80 Desprezível



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O ruído gerado pela serra elétrica constitui-se como principal fonte de ruído no ambiente investigado. Os resultados iniciais indicam que, baseando-se na literatura, o risco de perda auditiva é inexpressivo, uma vez que o uso da serra elétrica é ocasional. Com valores dentro do limite de tolerância

Os colaboradores que desempenham suas atividades no setor estão expostos a um nível mínimo de 53.3 dB (A) e ocasionalmente ao máximo de 96 dB (A). O valor de 96 dB representa um nível inexpressível tendo em vista o tempo de exposição ocasional, que é em média de 10 min. Segundo a NR 15 o tempo de exposição diário permitido é de 1hora e 45 min. para o nível de ruído encontrado. De acordo com inspeção realizada no setor e o levantamento das atividades realizadas pelo colaborador, conclui-se que a exposição é de forma ocasional tendo em vista que o setor avaliado é de atendimento de emergência e não ambulatorial. Como sugestão recomenda-se o uso dos equipamentos de proteção individual a seguir: ]

DISCUSSÃO

CONCLUSÃO

Equipamento de Proteção Individual

Óculos de proteção

C.A 6136

Protetor auricular tipo

Plug

C.A 9584

Mascara PFF3

C.A 14.484



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Segurança e Medicina do Trabalho - Lei N. 6.514, d e 22/12/77, Normas regulamentadoras (NR) aprovada pela portaria N. 3.214. de 08/06/78. NR 9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais NR 15 – Atividades e Operações Insalubres NHO 01 – Fundacentro. Norma de Higiene Ocupacional

Thiago Soares Técnico de Segurança do Trabalho Hospital Rios D’or

______________________________________ Thiago Marins Soares

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ELABORAÇÂO

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Documents

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