AVALIAÇÃO DA RESPOSTA PRECOCE DOS MARCADORES DE REMODELAÇÃO ÓSSEA E SUA RELAÇÃO

1
AVALIAÇÃO DA RESPOSTA PRECOCE DOS MARCADORES DE REMODELAÇÃO ÓSSEA E SUA RELAÇÃO COM A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM LONGO PRAZO AO RANELATO DE ESTRÔNCIO EM MULHERES PÓS-MENOPAUSA PREVIAMENTE TRATADAS COM BISFOSFONATOS LIMA, LR., LIMA, HO., MEDEIROS, VL., COSTI, B, BANDEIRA, F. UED/HAM - Divisão de Endocrinologia, Diabetes e Doenças Ósseas, Hospital Agamenon Magalhães, MS/SES/UPE, Recife - Pernambuco, Brasil [email protected] www.ued- ham.org.br OBJETIVO Avaliar as mudanças nos marcadores de remodelação óssea (CTX e osteocalcina), relacionando-as com as posteriores mudanças na densidade mineral óssea (DMO) em coluna lombar e colo do fêmur após o tratamento com RE em mulheres com osteoporose pós- menopausa previamente tratadas com bisfosfonatos. CONCLUSÃO Esses dados sugerem um efeito anabólico da SR após o uso prolongado de bisfosfonatos. INTRODUÇÃO Uma gama de tratamentos para Osteoporose pós menopausa estão disponiveis, incluindo os agentes anti-reabsortivos e anabólicos. A monoterapia é o tratamento mais utilizado na maioria dos pacientes, entretanto a terapia combinada ou sequencial com agentes anti-reabsortivos e anabólicos pode ser utilizada em alguns casos específicos. Esta modalidade de tratamento surgiu na necessidade de limitar a duração da terapia em pacientes que permanecem com alto risco para fraturas e intolerância ao tratamento inicial. Embora na prática clínica seja relativamente comum a mudança do tratamento de bisfosfonatos para o ranelato de estrôncio, há poucos dados avaliando a resposta na densidade mineral óssea após o tratamento com ranelato de estrôncio (RE) em pacientes previamente tratados com bisfosfonatos. MÉTODOS O estudo foi retrospectivo de caráter analítico. Foi analisada uma amostra de 13 mulheres na pós-menopausa com média de idade 65 (± 7,7) anos, que foram tratadas com ranelato de estrôncio por uma média de 2,56 (± 0,86) anos. Todos os pacientes foram submetidos a tratamento prévio com bisfosfonatos por um período médio de 4,88 (± 2,27) anos. Os níveis séricos de osteocalcina e CTX foram determinados antes e depois de 4 meses de tratamento com o ranelato de estroncio. A densidade mineral óssea da coluna lombar e colo do fémur foram obtidas antes e após o tratamento com o SR. RESULTADOS Observou-se um aumento médio de 53,7% nos níveis de CTX, e 30,7% nos níveis de osteocalcina. O aumento destes marcadores foi associado com um aumento médio da DMO da coluna lombar de 0,820 g/cm2 (média T-score de -2,67 DP) para 0,860 g/cm2 (média T-score de -1,92 DP), o que correspondeu a um aumento médio de 4,8% (p = 0,051), após 2,5 anos de tratamento com o SR.

description

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA PRECOCE DOS MARCADORES DE REMODELAÇÃO ÓSSEA E SUA RELAÇÃO COM A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM LONGO PRAZO AO RANELATO DE ESTRÔNCIO EM MULHERES PÓS-MENOPAUSA PREVIAMENTE TRATADAS COM BISFOSFONATOS. LIMA, LR., LIMA, HO., MEDEIROS, VL., COSTI, B, BANDEIRA, F. - PowerPoint PPT Presentation

Transcript of AVALIAÇÃO DA RESPOSTA PRECOCE DOS MARCADORES DE REMODELAÇÃO ÓSSEA E SUA RELAÇÃO

Page 1: AVALIAÇÃO DA RESPOSTA PRECOCE DOS MARCADORES DE REMODELAÇÃO ÓSSEA E SUA RELAÇÃO

AVALIAÇÃO DA RESPOSTA PRECOCE DOS MARCADORES DE REMODELAÇÃO ÓSSEA E SUA RELAÇÃO COM A DENSIDADE MINERAL ÓSSEA EM LONGO PRAZO AO RANELATO DE ESTRÔNCIO EM MULHERES PÓS-MENOPAUSA PREVIAMENTE TRATADAS COM BISFOSFONATOS

LIMA, LR., LIMA, HO., MEDEIROS, VL., COSTI, B, BANDEIRA, F. UED/HAM - Divisão de Endocrinologia, Diabetes e Doenças Ósseas, Hospital Agamenon Magalhães,

MS/SES/UPE, Recife - Pernambuco, [email protected]

www.ued-ham.org.br

OBJETIVO

Avaliar as mudanças nos marcadores de remodelação óssea (CTX e osteocalcina), relacionando-as com as posteriores mudanças na densidade mineral óssea (DMO) em

coluna lombar e colo do fêmur após o tratamento com RE em mulheres com osteoporose pós-menopausa previamente tratadas com bisfosfonatos.

CONCLUSÃO

Esses dados sugerem um efeito anabólico da SR após o uso prolongado de bisfosfonatos.

INTRODUÇÃO

Uma gama de tratamentos para Osteoporose pós menopausa estão disponiveis, incluindo os agentes anti-reabsortivos e anabólicos. A monoterapia é o tratamento mais utilizado na maioria dos pacientes, entretanto a terapia combinada ou sequencial com agentes anti-reabsortivos e anabólicos pode ser utilizada em alguns casos específicos. Esta modalidade de tratamento surgiu na necessidade de limitar a duração da terapia em pacientes que permanecem com alto risco para fraturas e intolerância ao tratamento inicial.Embora na prática clínica seja relativamente comum a mudança do tratamento de bisfosfonatos para o ranelato de estrôncio, há poucos dados avaliando a resposta na densidade mineral óssea após o tratamento com ranelato de estrôncio (RE) em pacientes previamente tratados com bisfosfonatos.

MÉTODOS

O estudo foi retrospectivo de caráter analítico. Foi analisada uma amostra de 13 mulheres na pós-menopausa com média de idade 65 (± 7,7) anos, que foram tratadas com ranelato de estrôncio por uma média de 2,56 (± 0,86) anos. Todos os pacientes foram submetidos a tratamento prévio com bisfosfonatos por um período médio de 4,88 (± 2,27) anos. Os níveis séricos de osteocalcina e CTX foram determinados antes e depois de 4 meses de tratamento com o ranelato de estroncio. A densidade mineral óssea da coluna lombar e colo do fémur foram obtidas antes e após o tratamento com o SR.

RESULTADOS

Observou-se um aumento médio de 53,7% nos níveis de CTX, e 30,7% nos níveis de osteocalcina. O aumento destes marcadores foi associado com um aumento médio da DMO da coluna lombar de 0,820 g/cm2 (média T-score de -2,67 DP) para 0,860 g/cm2 (média T-score de -1,92 DP), o que correspondeu a um aumento médio de 4,8% (p = 0,051), após 2,5 anos de tratamento com o SR.