Avaliaçao Banco Mcardle

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1 VALIDAÇÃO DE PROTOCOLO E INSTRUMENTO BANCO NA ERGOMETRIA PARA CARGAS DE TREINAMENTO CARDIORESPIRATÓRIO VALIDATION OF PROTOCOL AND INSTRUMENT STEP IN ERGOMETRY Maria do Socorro Cirilo de Sousa 1 Idico Luiz Pellegrinotti 21 Endereço: Rua Silvino Chaves, 1510 Manaíra, cep-5838-421 João Pessoa-Pb Fone: (83) 2464877 cel. 99647104 e-mail: [email protected] 1 Profª Adjunto I do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba –UFPB- 2 Profº Titular I pesquisador do Núcleo de Performance e Educação Física/FACIS da Universidade Metodista de Piracicaba –UNIMEP-

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VALIDAÇÃO DE PROTOCOLO E INSTRUMENTO BANCO NA ERGOMETRIA PARA CARGAS DE TREINAMENTO CARDIORESPIRATÓRIO

VALIDATION OF PROTOCOL AND INSTRUMENT STEP IN ERGOMETRY

Maria do Socorro Cirilo de Sousa 1

Idico Luiz Pellegrinotti 21

Endereço: Rua Silvino Chaves, 1510 Manaíra, cep-5838-421 João Pessoa-Pb Fone: (83) 2464877 cel. 99647104 e-mail: [email protected]

1 Profª Adjunto I do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal da Paraíba –UFPB- 2 Profº Titular I pesquisador do Núcleo de Performance e Educação Física/FACIS da Universidade Metodista de Piracicaba –UNIMEP-

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RESUMO Objetivo: Determinar o VO2máx (ml/kg/min.), por método indireto e direto com validação de protocolo e instrumento banco no teste de subida e descida para avaliação cardiorespiratória (AC). Materiais e métodos: A pesquisa, de caráter transversal, analítica, dados primários, experimental, não-probabilística, envolveu 167 pessoas, ambos os sexos, média de 31,24+14,38 anos. Mediu-se as variáveis em analisador direto Aerosport Teem 100 utilizando banco mecânico e eletrônico. Programa Excel 7.0 e pacote estatístico SPSS para “r” de Pearson, Wilcoxon, variância Anova e regressão, qualidade de medidas, índice de % de tolerância (%T). Resultados: foi encontrado validação com esteira de 0,89 a 0,99; equação de regressão linear para predição do VO2ml /kg/min, possível a partir das variáveis: tempo de esforço (TE) em segundos, idade (anos), estatura (cm), massa corporal (kg), freqüência cardíaca (bpm) e Altura do banco (cm)., valores de R2 acima de 0,90; nas classificações: Muito Fraco a Excelente, compreendendo o TE, o VO2máx. real do masculino ficou entre 16,72 a 53,17ml/kg/min e o predito de 27,67 a 52,94ml/kg/min; no feminino o real 14,05 a 49,00 ml/kg/min e o predito de 12,47 a 49,46ml/kg/min; na validação externa houve significância p=0,043 (só para o TE de 80”); o alpha de Cromback apresentou 0,99 e o %T para os avaliadores foi abaixo de 10%, considerado apropriado. Conclusão: O teste com banco de carga contínua pode predizer o VO2máx ml/kg/min como parâmetro da avaliação cardiorespiratória na ergometria. Descritores: Testes de esforço. Teste de degrau. Validação. Ergometria

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SUMMARY Objective: Determine the VO2máx (ml/kg/min.), for indirect and direct method with protocol validation and instrument step test in the ascent test and gone down for evaluation cardiorespiratory (EC). Material and methods: The research, of traverse, analytic character, primary, experimental data, no-probabilistic, it involved 167 people, both sexes, 31,24+14,38 year-old average. It was measured the variables in direct analisador Aerosport Teem 100 using step mechanic and electronic. Program Excel 7.0 and statistical package SPSS for " r " of Pearson, Wilcoxon, variance Anova and regression, quality of measures, index of% of tolerance (%T). Results: it was found validation with wake from 0,89 to 0,99; equation of lineal regression for prediction of VO2ml /kg/min, possible starting from the variables: time of effort (TE) in seconds, age (years), stature (cm), corporal mass (kg), heart frequency (bpm) and Height of the step (cm)., values of R2 above 0,90; in the classifications: Very Weak the Excellent, understanding the TE, the VO2máx. real of the masculine it was among 16,72 to 53,17ml/kg/min and predicted him from 27,67 to 52,94ml/kg/min; in the feminine the real 14,05 to 49,00 ml/kg/min and predicted him from 12,47 to 49,46ml/kg/min; in the external validation the test of Wilcoxon aimed significance p=0,043 (only for the TE of 80 "); the alpha of Cromback presented 0,99 and %T for the assessors it was below 10%, considered appropriate. Conclusion: The step test of continuous load can predict the VO2máx ml/kg/min as parameter of the evaluation cardiorespiratory in the ergometry. Descritores: Tests of effort. Step test. Validation. Ergometry.

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INTRODUÇÃO

Este trabalho justifica-se pela própria necessidade de testar, medir e avaliar a aptidão cardiorespiratória do indivíduo, de maneira simples, econômica e eficiente, com a utilização de subidas e descidas de banco, de acordo com a estatura do indivíduo, ritmo de metrônomo, tempo de execução, grau de aptidão física e com os incrementos realizados para aumento da intensidade. A sua origem vem de averiguações em testes de degraus em que o indivíduo submetia-se ao esforço através de subidas e descidas de banco ou degrau, em alturas em que não eram levadas em consideração as estaturas do avaliado, não se apresentavam incrementos para graduação do esforço, e a velocidade do ritmo não estimulava a intensidade para aumento de níveis de freqüência cardíaca e de volume máximo de oxigênio (VO2máx.). É reconhecido que o teste de banco ou subida e descida de degraus foi criado numa perspectiva de simples aplicação. Com a experiência de realização constante de testes com este instrumento para aplicação de esforço utilizando o índice de VO2máx. predito por equação, iniciou-se um processo de investigação com o protocolo do Queens College de KATCH e MCARDLE (1996), comparando-o com outros procedimentos sendo que a altura fixa do banco sugerida por estes autores foi modificada nos estudos de SOUSA (1997), sendo adequada à estatura do indivíduo.

Os valores apresentados em testes pela adequação da altura do banco à estatura pareceram mais próximos dos existentes na literatura, pelo menos para o grupo de estatura em que foi aplicado o esforço. As conclusões provocaram questionamentos sobre a possibilidade de estes valores de VO2máx. estarem superestimados ou subestimados. No entanto, quando aplicados em pessoas mais altas ou de menor estatura, a execução do movimento indicou a necessidade de optarmos pela adequação da altura do banco à estatura.

Após as observações empíricas e aplicações científicas, viu-se a necessidade de através da utilização de aparelhagem de análise direta de gases, medir níveis metabólicos, em testes de subida e descida de banco, optando pelo estudo do comportamento do VO2máx., para caracterizar a condição física individual de pessoas que desejam ingressar em programas de treinamento, ou que já se encontram realizando e daqueles que estão cumprindo programas de atividades físicas na promoção da saúde ou desporto de rendimento. Diante da hipótese de que: será possível determinar valores de volume de oxigênio analisado e predito para máximo em sistema de ergometria com utilização de subidas e descidas em um banco na avaliação cardiorespiratória? Entende-se que este ergômetro poderia ser reutilizado com a ajuda de recursos tecnológicos viáveis e através do recurso da ergoespirometria e a elaboração de um instrumento para dar prosseguimento aos estudos das possibilidades deste tipo de teste e medida de trabalho.

Nesta perspectiva, tornou-se objetivo geral deste estudo determinar o VO2máx (ml/kg/min.), por método indireto e direto com validação de protocolo e instrumento banco no teste de subida e descida para avaliação cardiorespiratória (AC). Os Ergômetros A verificação de medidas funcionais necessita de instrumentos para sua aplicação. BOSKIS, LERMAN e PEROSIO (1977), consideram que os ergômetros são aparelhos que permitem medir o esforço desenvolvido por um indivíduo em termos de unidade física e, no que se refere às provas ergométricas, eles devem ser: mensuráveis; reproduzíveis; graduáveis; controláveis: exercendo o controle eletrocardiográfico e clínico do indivíduo. O teste de banco desenvolvido neste trabalho envolve estes aspectos. Teste de Banco

Destaca-se na literatura testes de banco conforme seus autores e anos: Teste de Banco de Harvard (KEEN e SLOAN, 1958, ROCHA e CALDAS, 1978, MARINS e GIANNICHI,

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1996), Teste de Banco de Ohio State University (OSU) e Teste de Banco de Ohio State University (OSU) modificado (COTTEN, 1971), Teste de Banco de Master (BOSKIS, LERMAN e PEROSIO, 1977, FREITAS e COSTA, 1992), Teste de Banco de BALKE (MATSUDO, 1983, MARINS e GIANNICHI, 1996); Teste de Banco de ASTRAND (MATSUDO, 1983, MARINS e GIANNICHI, 1996), Teste de Banco de NAGLE (ARAÚJO, 1984, FREITAS e COSTA, 1992), Teste de Banco de KATCH e McARDLE (KATCH e McARDLE, 1996), Teste de Banco de Techumseh (KATCH e MCARDLE, 1990), Teste de Banco de TUTTLE (POMPEU, 1991), Teste de Banco de KASCH (LEITE, 1985, FREITAS e COSTA, 1992), Teste de Banco do Queens College (KATCH e McARDLE, 1996 ), Teste de Banco de CIRILO adaptado do Queens College (SOUSA, 1997). MATERIAL E MÉTODOS O estudo enquadrou-se como de caráter transversal, com dados primários, analítico, não-probabilístico intencional. A população foi de pessoas de ambos os sexos classificadas de acordo com o grau de aptidão física de treinadas (trd), ativas (atv) e destreinadas (dtr) que incluiu as sedentárias. A amostra foi de pessoas na faixa etária de 13 a 69 anos, média de idade de 31,24+14,38 anos assim divididos: masculino DTR n = 41, masculino TRD n = 28 e masculino ATV n = 12; feminino DTR n= 65 e feminino ATV n = 12, feminino TRD n=09 totalizando N= 167. Na validação externa a amostra consistiu de cinco homens TRD e cinco DTR e cinco mulheres DTR, faixa etária de 20 a 52 anos, média de idade de 36,60+11,48 anos. Na fase de observação da repetibilidade, que diz respeito à verificação do instrumento e à reprodutibilidade ao avaliador, utilizou-se 23 indivíduos, sendo 10 homens com idade entre 17 e 36 anos 23,10 + 5,85 anos e 13 mulheres entre 15 e 37 anos 25,00 + 7,64 anos, todos usuários de academia de ginástica, praticantes de musculação e ginástica aeróbia e localizada, com nível de atividade física caracterizado, conforme normas do ACSM, de ativos. Os critérios para considerar-se destreinado, ativo e treinado acompanhou as normas do Colégio Americano de Medicina Esportiva (ACSM) (AMERICAN COLLEGE SPORTS OF MEDICINE, 1994), do QUEBÉC (1995) e de NIEMAN (1999). A seleção da amostra deu-se pelo método não-probabilístico intencional em que os indivíduos tipos foram comunicados pessoalmente ou através de telefonemas, fax, e-mail, durante treinos, participação de campeonatos e em suas residências ou locais de treinamento. A coleta de dados do grupo aconteceu no Laboratório de Fisiologia do Esforço – LABOFISE – do Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ, nos períodos da manhã e tarde, durante três e quatro dias semanais. Tendo o estudo se iniciado em novembro de 1997 até janeiro de 2001.

As variáveis selecionadas para o estudo foram Tempo de esforço (TE) em segundos, Idade (ID) em anos, Estatura (EST) em centímetros, Massa Corporal (MC) em kilogramas, freqüência cardíaca (FC) em batimentos por minuto, Altura de banco (AB) em centímetros, grau de aptidão física (GAF), número de toques por minuto (T/M) do ritmo do metrônomo, estágios, incremento de carga, percepção de esforço (PE). Variáveis medidas no aparelho TEEM 100 (VR TEEM 100): Volume de oxigênio /minuto por kilo de peso, proporção da troca respiratória volume de dióxido de carbono em litros/minuto ritmo do coração em batidas por minuto. Os instrumentos para coletas de dados envolveram a Aparelhagem Sistema Portátil de Análise Metabólica AeroSport TEEM 100, esteira Inbrasport modelo Super ATL, Computador 486 e impressora HP 820, pneumotacômetro para fluxo: médio; bocal salivado, prendedor do nariz e da cabeça, Estadiômetro, Monitor de freqüência cardíaca Polar, Metrônomo, Tabela de Borg; Ergômetro banco mecânico de Cirilo regulável de forma pedal (versão 1) conforme Figura 1 e 2; Ergômetro banco eletrônico de Cirilo com incremento (versão 2) conforme Figura 3 e 4.

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A descrição mecânica e de funcionamento do ergômetro indica que o mesmo é um banco composto de um sistema mecânico complexo constitui-se basicamente de três seções principais: 1ª) A seção central do banco é formada por uma estrutura retangular medindo 68 x 48 cm, construída em aço tubular de perfil quadrado (chapa 18), coberta lateralmente por uma carenagem, confeccionada em chapa de alumínio (1,5 mm), onde ficam alojados os principais componentes mecânicos do sistema elevatório do banco. Na parte central desta estrutura ficam alojados: o motor elétrico AC de ¼ HP;

O sistema de redução de velocidade composto de 2 conjuntos de catracas tipo “pião” e “coroa”; e a catraca denteada para acoplamento de tração da corrente do sistema elevatório do banco. Nas duas extremidades laterais desta seção situam-se os quatro sistemas elevatórios (um em cada ângulo do retângulo), que são constituídos respectivamente por duas catracas denteadas com rosca central e parafusos-torres no interior (sistema Renaud de elevação) e uma catraca denteada guia sem rosca central. Os eixos das catracas dos conjuntos dos sistemas de redução de velocidade e elevatórios são montados em mancais de rolamentos de modo a reduzir drasticamente o atrito durante a movimentação.

2ª) A seção superior do banco é também formada por uma estrutura retangular medindo 68 x 48 cm, igualmente construída em aço tubular de perfil quadrado (chapa 18), coberta por uma carenagem em forma de tampa superior, confeccionada em chapa de alumínio (2 mm), onde ficam situadas as fixações das extremidades dos parafusos-torres do sistema elevatório superior; o LED piloto do metrônomo; e as bases de fixação do corrimão de segurança removível. Esta carenagem superior é parcialmente revestida por um material emborrachado anti-derrapante compreendendo a superfície em que o avaliado normalmente pisa ao subir no banco. Quando o banco se encontra na sua menor altura (20 cm) esta carenagem intercepta a carenagem da seção central, cobrindo-a completamente; e quando ele se encontra na sua maior altura possível (45 cm) ela intercepta apenas cerca de um cm de suas extremidades. 3ª) A seção inferior é semelhante à seção superior, porém rotacionada em 180º no sentido supero-inferior. Nesta seção situam-se os pés de borracha de apoio e as fixações das extremidades dos parafusos-torres do sistema elevatório inferior. De maneira análoga, também ocorre interceptação semelhante entre esta seção e as outras duas anteriormente citadas, quando o banco se encontra respectivamente na sua menor e maior altura. A carenagem de alumínio foi tratada e pintada externamente com tinta acrílica e verniz bi-componente, de modo a formar um conjunto esteticamente mais harmonioso e bonito.

Todo o funcionamento do sistema mecânico do banco é controlado por uma unidade remota microprocessada, conforme a Figura 5.

Esta unidade está interligada através de um cabo elétrico, que comanda, pelos sensores, todas as ações envolvidas no Protocolo de Cirilo, tais como: bip do metrônomo para o ritmo das passadas, tempo de cada estágio de exercício, altura máxima do banco alcançada em cada estágio, de acordo com o sexo, a faixa de estatura e aptidão física do avaliado. O sistema também dispõe de software, especialmente desenvolvido, constituído de banco de dados capaz de fazer o restante do gerenciamento do protocolo, inclusive a parte de tratamento estatístico e apresentação de relatórios necessária.

As condições do pré-teste para realização do esforço foram: Realizar ingestão de alimentos leves 1 a 2 horas antes do teste, iniciar com uma sessão de alongamentos para os membros inferiores (região da panturrilha e quadríceps). Após a explicação e aferição das variáveis preparou-se o avaliado com a faixa de transmissão e a cinta elástica do Polar ajustada para primeiramente, sem subir no banco, perceber o ritmo com movimento de marcha em marcações no chão e logo mais com a subida e descida do ergômetro, com as sobrecargas iniciais, determinadas para cada indivíduo. Logo após o pneumotacômetro de fluxo médio (de 12 a 18 litros/20segundos) foi introduzido na boca através do bocal, com o prendedor de cabeça e o salivador do AeroSport TEEM 100. O prendedor de narina só foi colocado após o

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reconhecimento por 15 segundos do ritmo de subida e descida do banco, de acordo com o toque do metrônomo conforme a Tabela 2, de acordo com o gênero e o GAF para treinados (TRD), ativos (ATV) e destreinados (DTR). Durante a execução do esforço apresentou-se a escala de BORG adaptada que para cada número citado corresponde um valor de esforço, conforme apresentado no Quadro 1.

Esta escala ficou logo à frente do avaliado que à cada minuto apontava o número correspondente a percepção do esforço em que se encontrava sendo anotado por três vezes, primeiro minuto, segundo ou terceiro e quarto ou sexto, variando conforme o tempo de execução do teste. Os critérios de interrupção do teste compreenderam: a) atingir o limite da freqüência cardíaca máxima de acordo com a idade, utilizando-se o cálculo de KARVONEN de 220-idade, permanecendo nela por pelo menos 10 segundos; b) proporção da troca respiratória (VCO2 / VO2) quociente respiratório – QR entre 1,00 e 1,08 até 1,13; c) não sincronizar os toques do metrônomo por minuto e o ritmo de subida-subida-descida-descida (RSD); d) alcançar um índice de percepção de esforço de BORG 20, apresentando impossibilidade de se verbalizar o número em conjunto com o item a e c; e) tropeçar ou cair, sem recuperação rápida do movimento e do equilíbrio; f) sinais de cansaço normais do tipo cianose, dores localizadas, fadiga muscular e outros. Os procedimentos para aplicação do teste iniciaram-se pelo esclarecimento ao avaliado do protocolo, procedimento e material utilizado antes, durante e depois do teste, evitando assim, sua interrupção. Mediu-se a EST, MC, ID, AB adequada à estatura, que seguiu os estudos de SOUSA (1997), dispostos na Tabela 1. Regulou-se o metrônomo de acordo com o grau de aptidão física do avaliado com o número de toques, correspondentes ao grau de aptidão física em que para o gênero feminino destreinado foi de 116 t/pm e masculino de 120 t/pm; para os ativos do gênero feminino de 132 t/pm e masculino de 144 t/pm; e para os treinados feminino 152 t/pm e masculino 160 t/pm. Anotou-se a FC à cada 20 segundos e no término do esforço, imediatamente quando o indivíduo parou. Com o uso do frequencímetro este procedimento tornou-se mais viável e seguro. O protocolo iniciou-se pela posição de pé seguida pelo ciclo de subida-subida descida-descida, sem alternância de membros inferiores e com extensão completa dos joelhos. Cada quatro toques do metrônomo representa um ciclo completo de subida-subida-descida-descida. Permitimos ao avaliado, 15” de prática do ciclo de movimentos, antes do início. Após este tempo, caso o avaliado assimilasse rapidamente o ritmo, a cronometragem do tempo era iniciada, sem precisar interromper o movimento realizado pelo avaliado.

Após o início do teste, o indivíduo foi conduzido pelo avaliador pesquisador sendo informado do incremento, sincronia do ritmo e subida e descida, extensão de joelhos quando em cima do banco, percepção de esforço, pertinentes à conclusão e execução correta do teste. Os incrementos aplicados também foram baseados em percentuais sobre cada um dos valores. O banco inicia-se com degrau de 20 cm. de altura. Após esta determinação as próximas alturas foram elaboradas de forma que houvesse apenas mais dois incrementos além da altura inicial. São três incrementos em três estágios dispostos na Tabela 2.

O 1º estágio, inicial, é referente a altura mínima estipulada pela máquina, ou seja, o ergômetro banco, que é de 20 cm. O 2º e o 3º estágio variam de altura conforme as estaturas. Os incrementos e o tempo de aplicação estão na Tabela 3.

O 1º incremento dá-se nos 50“ iniciais até o primeiro minuto, o segundo incremento inicia-se a partir do 1’ e 50” nos DTR e ATV e só a partir dos 2’e 50 “ nos TRD. O tempo do 3º estágio é de acordo com o grau de aptidão para o DTR é de 1 minuto; ATV 2 minutos e TRD 3 minutos. Para a validação com teste reconhecido, utilizou-se a esteira sob o protocolo de BRUCE Modificado (MARINS e GIANNICHI, 1996) e o teste de banco com instrumento mecânico e

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eletrônico. Na verificação da repetibilidade, reprodutibilidade e fidedignidade do teste de carga contínua em banco-variável VO2 ml/kg/min. no grupo masculino e feminino ativo (ATV) a aplicação do teste, seguiu os procedimentos metodológicos para a coleta de dados deste estudo, já descritos na fase de aplicação do protocolo, bem como da validação externa. O método utilizado foi o de teste-reteste e a verificação de três medidas se deu conforme WERKEMA (1996). Participaram desta reprodução três avaliadores (A, B e C), cada um aplicando o mesmo teste, três vezes no mesmo indivíduo, num espaço de tempo de 24 a 36 horas sob as mesmas condições, repetindo seis testes de banco por avaliado. A pesquisadora deste estudo realizou os testes, primeiramente sendo acompanhada pelos outros dois avaliadores, que, após observações, aplicaram o mesmo procedimento, sempre na presença da mesma, porém sem a sua interferência, ficando com a função de anotar os tempos e as referências necessárias, durante a execução do teste.

O avaliador que aplicava o teste falava em voz alta as seqüências de acomodação postural pela escala de acomodação postural (EAP) (Sousa, 1997), os índices de BORG (BORG, 2000) e as freqüências cardíacas, conforme cada tempo recomendado pelo teste.

O plano analítico para tratamento dos dados utilizou a planilha Excel 7.0, para a formulação do banco de dados, que foram transportados para o pacote computadorizado e gráfico, Statistical Package for The Social Science (SPSS), para listagem de todos os resultados, e o Word 2000 para Tabelas. Aplicou-se estatística descritiva e inferencial de máximo, mínimo, média, erro padrão da média, desvio padrão, coeficiente de correlação “r” de Pearson, teste “t” de Student, Wilcoxon, Análise de variância One Way Anova, Modelo da equação de regressão com os valores do R2 e erro padrão estimado para predição do VO2ml/kg/min, Coeficientes preditores das variáveis de predição do VO2ml/kg/min, classificação em Quartis do Volume de Oxigênio máximo - Variável VO2 (ml/kg/min.) Validação externa do teste contínuo em banco-variável Vo2 (ml/kg/min.), cálculo da repetibilidade, reprodutibilidade e fidedignidade do teste de banco com carga contínua, variável VO2 (ml/kg/min.), pelo alpha de Cromback, percentagem de tolerância a 10%, para cada grupo estudado de masculino e feminino de DTR, ATV e TRD.

RESULTADOS Na validação com teste reconhecido na esteira sob o protocolo de BRUCE Modificado (MARINS e GIANNICHI, 1996) e o teste de banco com instrumento mecânico e eletrônico, encontrou-se um coeficiente de correlação “r” de Pearson de 0,89 a 0,99, com significância p=0,000 encontrada pelo teste “t” de Student, favorecendo a continuidade do processo de validação com a repetibilidade, reprodutibilidade e fidedignidade.

A Análise de variância One Way Anova, Modelo da equação de regressão pelo valor de R2 e erro padrão estimativo para a equação de regressão linear sem constante, para os grupos Feminino destreinado (FDTR), ativo (FATV) e treinado (FTRD) e Masculino destreinado (MDTR), ativo (MATV) e treinado (MTRD) estão apresentados na tabela 4.

Construiu-se a equação indireta a partir dos coeficientes das variáveis preditoras do VO2ml/kg/min que foram: tempo de esforço (TE) em segundos, idade (ID) em anos, estatura (EST) em cm, massa corporal (MC) em kg, freqüência cardíaca (FC) por bpm e Altura do banco (AB) em cm., que se distribuiu conforme gênero e grau de aptidão física, apresentados na tabela 5.

Obteve-se seis equações de regressão linear que exibiram em todos os tempos valores de R2 acima de 0,90, considerados ideais para a regressão. As equações seguem abaixo:

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Masculino Destreinado (MDTR) = 0,07514 (Tempo de esforço) + 0,01388 (idade) + 0,09477 (estatura) -0,082 (massa corporal) + 0,03237 (freqüência cardíaca) + 0,01954 (altura do banco). Masculino Ativo (MATV) = 0,102 (Tempo de esforço) - 0,198 (idade) + 0,09455 (estatura) -0,0367 (massa corporal) + 0,00529 (freqüência cardíaca) + 0,291 (altura do banco). Masculino Treinado (MTRD) = 0,04653 (Tempo de esforço) + 0,06164 (idade) + 0,225 (estatura) -0,373 (massa corporal) + 0,06142 (freqüência cardíaca) + 0,256 (altura do banco).

Feminino Destreinado (FDTR) = 0,07671 (Tempo de esforço) -0,0412 (idade) +0,07793 (estatura) - 0,0124 (massa corporal) + 0,02179 (freqüência cardíaca) - 0,051 (altura do banco). Feminino Ativo (FATV) = 0,06642 (Tempo de esforço) + 0,162 (idade) + 0,115 (estatura) -0,0561 (massa corporal) - 0,0571 (freqüência cardíaca) + 0,12 (altura do banco). Feminino Treinado (FTRD) = 0,06592 (Tempo de esforço) + 0,105 (idade) + 0,171 (estatura) - 0,056 (massa corporal) + 0,03022 (freqüência cardíaca) - 0,188 (altura do banco).

Em relação a variável Troca Gasosa (QR) observamos os valores de média, desvio padrão, máximo e mínimo, apresentados na Tabela 6.

Observou-se os maiores valores de médias atingidos no tempo total proposto pelo teste, para os grupos MATV (0,96±0,11), FDTR (0,96±0,13) e FTRD (1,0±0,01), muito embora os valores máximos tenham alcançado trocas gasosas de 1,00 a 1,18. Em relação ao VO2ml/kg/min dividiu-se em quartis originando as Tabelas 7, 8, 9, 10, 11e 12 de classificação.

Utilizou-se uma escala de forma que, as duas partes extremas foram formadas pelos quartis dos indivíduos que terminaram o teste no tempo de esforço de 60s e em 180s, máximo determinado para o teste. Dividiu-se o segmento D representado por quartil 3º – quartil 1º (Q3-Q1), em quatro partes e obtivemos as classificações de Muito Fracas, Fracas, Regulares, Boas, Muito Boas e Excelentes.

Na validação externa do teste para classificação da variável VO2 ml/kg/min predito e analisado utilizou-se os Grupos: Masculino Treinado (MTRD), Destreinado (MDTR) e Feminino Destreinado (FDTR) e aplicou-se o teste de Wilcoxon que apontou Z -2,023 significância p=0,043 (p<0,05) apenas para o tempo de 80 segundos de execução no grupo Masculino Treinado (MTRD), que corresponde ao tempo total do teste de 360 segundos.

Porém, em relação ao grupo Masculino Destreinado (MDTR) e Feminino Destreinado (FDTR) não houve diferenças significativas entre a variável VO2 ml/kg/min predito e analisado, apresentando valores de Z de - 0,135 a - 0,405 e significância de p=0,345 a p=0,893 para MDTR e valores de Z de - 0,944 a - 2,023 e significância de p=0,051 a p= 0,416 para o grupo de FDTR, todos com p< 0,05, muito embora neste grupo o valor de p=0,051 encontrou-se apenas para o tempo de esforço de 100 segundos, para um teste de tempo de esforço total de 180 segundos.

O processo de medição do VO2 estabelecido pela equação de regressão apresenta uma boa qualidade em termos de validação externa. Para os grupos a reprodutibilidade e a fidedignidade do teste de alpha de Cromback apresentou 0,99 com valores muito acima de 0,70, permitindo afirmar que o processo de medição possui boa fidedignidade, isto é, no caso das duas medições (primeira e segunda) pode-se dizer que 97,99% da variabilidade das medidas é devido à variância verdadeira e apenas 2,01% de toda variabilidade é atribuída ao erro, para o grupo masculino ativo. Para o grupo feminino ativo, 99,71% da variabilidade das medidas é devido à variância verdadeira e apenas 0,29% de toda variabilidade é atribuída ao erro. Portanto, o instrumento apresenta medições com elevado grau de fidedignidade para estes grupos que são os mais importantes a serem validados inicialmente.

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Em relação a repetibilidade e reprodutibilidade esta foi avaliada pelo índice percentagem de tolerância que para os avaliadores A, B e C foram respectivamente 4,82, 5,60 e 4,65, todos abaixo de 10%, o que pode ser considerado apropriado.

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DISCUSSÃO O consumo de oxigênio analisado diretamente no Sistema de Análise Metabólica

AeroSport Teem 100 e o predito por modelo de regressão linear utilizando-se a subida e descida em banco com altura adequada à estatura do indivíduo (SOUSA, 1997), e aplicando-se às variáveis, pode classificar a aptidão aeróbia do indivíduo para efeitos de treinamento físico através do índice do VO2máx.. Esta hipótese afirmativa foi acatada neste estudo, conforme objetivos traçados para o mesmo.

Tanto os estudos de SOUSA (1997), quanto os de ASHLEY, SMITH e RENEAU (1997) demonstraram ser, em relação a adequação da altura do banco à estatura e aplicação do teste de banco para medir o consumo de oxigênio, um dos mais centrados para este aspecto. Observamos, nesta pesquisa, que o ajuste da altura de banco à estatura da pessoa testada é pertinente também quando consideramos os diferentes graus de aptidão física, sendo destreinados, ativos e treinados, pois quando avaliamos a acomodação postural dos membros inferiores (eficiência da subida e descida dos degraus) uma angulação de 90º ajustada para cada pessoa, o ergômetro favorece o alcance de valores de VO2 mais próximos da realidade do esforço. Neste aspecto uma escala para este procedimento foi utilizada em estudos anteriores.

Nos estudo de SHINNO (1971), CIRILO e PELLEGRINOTTI (1998), SOUSA (1997), RYSCHON e PADRO (1992), VRIES e KLAFS (1961), BROUHA (1943), KENNON e CULPEPPER (1988) desenvolveram um número de teste de banco de estágio submáximo simples para estimar o VO2máx. Eles afirmam que uma característica comum entre os testes com banco ou degrau,é o uso de uma altura fixa, uniforme. Desconsiderar a estatura individual pode causar às pessoas altas ou baixas trabalho de intensidades diferentes durante um teste que propõe ser equivalente.

Quanto ao VO2máx., McARDLE, KATCH e KATCH (1991), ASTRAND e RODAHL, (1996), KISS (1987), ASTRAND e RODAHL, (1980), POLLOCK e WILMORE (1993) afirmam que há controvérsias sobre a utilização do termo principalmente, quando os critérios em geral aceitos para sua obtenção não são satisfeitos ou quando a realização do teste parece limitada pela fadiga local e não pela dinâmica circulatória central, utilizando-se, então habitualmente, o pico do VO2máx. que diz respeito ao valor mais alto do consumo medido durante o teste de esforço. Ocorre que há relação direta entre o consumo de oxigênio e potência máxima aeróbia que é a quantidade máxima de oxigênio retirada (captada) do ar alveolar, quando da passagem do sangue pelos alvéolos.

CONCLUSÕES Ë possível aplicar método indireto de predição do VO2máx. correspondente ao grau

de aptidão física e o tempo fixo do teste, envolvendo variáveis do tipo: idade, estatura, freqüência cardíaca, massa corporal e altura do banco por estágio quando adequado à estatura do indivíduo em treinados, ativos e destreinados;

O ergômetro banco pode ser reutilizado para avaliação direta da capacidade cardiorespiratória do indivíduo através de analisador de gases Teem 100, bem como estimar por equação indireta no tempo de esforço, utilizando o índice de VO2máx classificando em tabelas que individualizam a condição do avaliado em Muito Fraco, Fraco, Regular, Bom, Muito Bom e Excelente;

Não há diferenças significativas entre valores de VO2 em relação ao estimado por equação encontrada na conversão da equação de regressão, a partir de dados medidos e analisados diretamente no sistema de análise direta de gases TEEM 100;

A troca gasosa - quociente respiratório - aumenta proporcionalmente ao tempo de esforço limitando a continuação do teste.

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REFERÊNCIAS AMERICAN COLLEGE SPORTS OF MEDICINE. Prova de esforço e prescrição de exercício. Rio de Janeiro: REVINTER, 1994. ARAÚJO, CGS. Manual de teste de esforço. 25a ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1984. ASTRAND, PO, RODAHL, K Tratado de Fisiologia do Exercício. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. ASTRAND, PO, RODAHL, K. Fisiologia Del trabajo físico. Bases fisiológicas do ejercicio. 3ª ed. Madrid: Panamericana, 1996. ASHLEY, CD, SMITH, JF, RENEAU, PD. A modified step test based on a function of subjects’stature. Perceptual and Motor Skills. 85 (?): 987-993, 1997. BORG, G. Escala de Borg para a dor e o esforço percebido. São Paulo: Manole, 2000. BOSKIS, B, LERMAN, J, PEROSIO, A. Manual de Ergometria e Reabilitação em Cardiologia. Rio de Janeiro: MSD Merck Sharp & Dohme, 1977. BROUHA, L. The Step Test: A Simple Method of Measuring Physical Fitness for Muscular Work in Young Men. The Research Quarterly for Exercise and Sport, Harvard, 14 (1):31-36, 1943. CIRILO, MS, PELLEGRINOTTI, I. Teste de banco: adequação da altura do ergômetro a estatura para indivíduos a partir de 09 anos de idade, de ambos os sexos praticantes e não praticantes de atividade física. Revista do Treinamento Desportivo, 3 (2): 27-43, 1998. COTTEN, D. A modified step test for group cardiovascular testing. The Research Quarterly, Georgia, 42 (1): 91-95, 1971. FRANCIS, K, CULPEPPER, M. Validation of a three minute hight-adjusted step test. The Journal of Sports Medicine and Physical Fitness, 28 (3): 229-233, 1988. FREITAS, RR, COSTA, RV. Ergometria e reabilitação em cardiologia. Rio de Janeiro: Medsi, 1992. KATCH, F, MCARDLE, W. Nutrição, Controle de Peso e Exercício. 3a ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 1990 14. KATCH, F, McARDLE, W. Nutrição, Exercício e Saúde. 4a Eed. Rio de Janeiro: Medsi, 1996, KISS, MAPDM. Avaliação em Educação Física. Aspectos Biológicos e Educacionais. 1ª ed. São Paulo: Manole, 1987 16. KEEN, EN, SLOAN, AW. Observations on the Harvard Step Test. Journal Apllied Physiology. 13 (?):241-243, 1958. LEITE, PF. Aptidão Física Esporte e Saúde. Belo Horizonte: Santa Edwiges, 1985. McARDLE, W, KATCH, V, KATCH, F. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1991. MARINS, JCB, GIANNICHI, RS. Avaliação e Prescrição de atividade física: guia prático. Rio de Janeiro: Shape editora e promoções, 1996. MATSUDO, VK. (Orga. Celafics ) Testes em ciências do esporte. São Caetano do Sul: Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul, 1983 NIEMAN, DC. Exercício e Saúde. São Paulo: Manole, 1999 POMPEU, F. Exercícios com Banco: Dos Testes Empíricos ao Step Training. Sprint, 10 (55): 6-11, 1991. POLLOCK, M., WILMORE, J. Exercícios na Saúde e na Doença. Avaliação e Prescrição para Prevenção e Reabilitação. Rio de Janeiro: Medsi, 1993. QUÉBEC. World Fórum on Physical Activity and Sport. Quebéc: Unesco Cio/Ioc, 1995. ROCHA, PS, CALDAS, PR. Treinamento Desportivo. Brasília: Departamento de Documentação e Divulgação, 1978.

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RICHARDSON, RJ, PERES, JAS et al. Pesquisa Social: métodos e técnicas. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1989. RYSCHON, T, PADRO, C. Optimum Step Height and Stepping Rate During Submaxial Stepping Exercise. Journal of the American College of Sports Medicine, 24 (5): S99, 1992. WERKEMA, MCC. Avaliação da Qualidade de Medidas. Minas Gerais: Fundação Cristiano Ottoni, 1996. SHINNO, N. Analysis of knee function is ascending and descending stairs. Medicine an Sportf. 6 (?): 202-207, 1971. SOUSA, MSC. Teste de banco: adequação da altura do ergômetro a estatura para indivíduos a partir de 09 anos de idade, de ambos os sexos praticantes e não praticantes de atividade física. [Dissertação de Mestrado]. Curso de Educação Física, Unicamp, Outubro, 1997. Bibliografia 158p. VRIES, H, KLAFS, C, ADAMS FH, LINDEL M, MIYAKE H. Prediction of maximal oxygen intake from submaximal tests. Journal Sports Medicine 16 (?): 207-214,1961.

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Figura 01: Ergômetro Banco Mecânico de Cirilo Regulável

Figura 2: Sistema de elevação e abaixamento hidráulico Saiote interno de material Sintético Visão Longitudinal

Figura 3: Banco eletrônico visão transversal ativado

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Figura 4: Banco eletrônico, anteparo e microprocessador

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Quadro 01: Escala de Percepção de Esforço de Borg Escala de valores correspondentes

ao esforço Percepção nominal do esforço correspondente

a escala 6 não sinto o esforço 7 muito, muito leve 8 continua muito leve 9 muito leve 10 ainda muito leve 11 moderadamente leve 12 ficando pesado 13 um pouco pesado 14 um pouco mais pesado 15 pesado 16 mais pesado 17 muito pesado 18 muito mais pesado 19 muito, muito pesado 20 extremamente pesado, não posso continuar

Fonte: adaptada de Borg (2000) Tabela 01: Estatura do indivíduo e altura de banco adequada para aplicação do teste de subidas e descidas protocolo Cirilo (Sousa,1997)

Estaturas (cm)

Altura do ergômetro banco para aplicação do teste Cirilo (Sousa,1997)

Feminino e Masculino até 151,9 32,0

152,0 a 161,9 34,0 162,0 a 171,9 38,0 172,0 a 181,9 40,0 182,0 a 191,9 42,0 192,0 acima 45,0

Fonte: Cirilo (Sousa, 1997) Tabela 2: Número de estágios de sobrecargas (alturas) em cm.

Estaturas (cm)

1º Estágio

(cm)

2º Estágio

(cm)

3º Estágio (cm)

até 151,9 20 26 32 152,0 a 161,9 20 27 34 162,0 a 171,9 20 29 38 172,0 a 181,9 20 30 40

182,0 a 191,9 20 31 42 192,0 acima 20 32,5 45

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Tabela 3: Tempo de aplicação de incrementos e execução de esforço. Classificação de Aptidão

Física

Tempo em

execução inicial

(s)

Tempo de ação do

1º incremento

(s)

Tempo em execução do

1º incremento

(min)

Tempo de ação do

2º incremento

(s)

Tempo em execução do

2º incremento

(min)

Destreinado 0 a 50 10 1 a 1’50 10 2 a 3 Ativo 0 a 50 10 1 a 1’50 10 2 a 4

Treinado 0 a 50 10 1 a 2’50 10 3 a 6

Tabela 4: Análise de variância One Way Anova, Modelo da equação de regressão pelo valor de R2 e erro padrão estimativo para a equação de regressão linear sem constante, para os grupos Feminino destreinado (FDTR), ativo (FATV) e treinado (FTRD) e Masculino destreinado (MDTR), ativo (MATV) e treinado (MTRD)

GRUPOS Testes FDTR FATV FTRD MDTR MATV MTRD

F 1276,094 531,289 846,369 1171,877 1042,557 2005,612 Significância 0,000* 0,000* 0,000* 0,000* 0,000* 0,000*

R2 0,94 0,96 0,97 0,95 0,98 0,97 Erro padrão estimativo

4,61 4,68 5,30 5,00 4,75 7,20

p<0,05* significante

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Tabela 5: Coeficientes preditores das variáveis de predição do Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min) por grupo Masculino Destreinado (MDTR), Ativo (MATV) e Treinado (MTRD) e Feminino Destreinado (FDTR), Ativo (FATV) e Treinado (FTRD). GRUPOS Variáveis preditoras

FDTR FATV FTRD MDTR MATV MTRD

Tempo de esforço (s)

7,671E-02

6,642E-02

6,592E-02 7,514E-02

0,102

4,653E-02

Idade (anos)

-4,12E-02

0,162

0,105 1,388E-02

- 0,198

6,164E-02

Estatura (cm)

7,793E-02

0,115

0,171 9,477E-02

9,455E-02

0,225

Massa Corporal

(kg)

- 1,24E-02

-5,61E-02

- 0,056

-0,082

-3,67E-02

-0,373

Freqüência cardíaca (bpm)

2,179E-02

5,71E-02

3,022E-02 0,3237-2E

5,29E-03

6,142E-02

Altura de banco final

(cm)

-0,51

0,12

- 0,188 0,1954-2E

0,291

0,256

Tabela 6: Valores de média, desvio padrão, máximo e mínimo da variável Troca Gasosa por grupo Masculino Destreinado (MDTR), Ativo (MATV) e Treinado (MTRD) e Feminino Destreinado (FDTR), Ativo (FATV) e Treinado (FTRD)

Grupos MDTR MATV MTRD FDTR FATV FTRD Média e desvio

padrão 0,92±0,10 0,96±0,11 0,94±0,10 0,96±0,13 0,90±0,13 1,0±0,01

Máximo 1,11 1,11 1,16 1,18 1,13 1,00 Mínimo 0,33 0,11 0,59 0,33 0,33 0,11

Tabela 7: Classificação do Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min) predito e analisado no Grupo Masculino Destreinado (MDTR) conforme tempo de esforço, massa corporal, idade, altura de banco, estatura e freqüência cardíaca.

Classificação Volume de Oxigênio Máximo

(VO2máxml/kg/min) PREDITO

Volume de Oxigênio Máximo

(VO2máxml/kg/min) ANALISADO

Muito fraco Abaixo de 16,72 Abaixo de 17,60 Fraco 16,73 a 20,65 17,61 a 21,14

Regular 20,65 a 24,59 21,15 a 24,69 Bom 24,60 a 28,52 24,70 a 28,23

Muito Bom 28,53 a 32,45 28,24 a 31,77 Excelente 32,46 acima 31,78 acima

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Tabela 8: Classificação do Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min) predito e analisado no Grupo Masculino Ativo (MATV) conforme tempo de esforço, massa corporal, idade, altura de banco, estatura e freqüência cardíaca.

Classificação Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min)

PREDITO

Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min)

ANALISADO Muito fraco Abaixo de 23,3 Abaixo de 20,82

Fraco 23,04 a 29,44 20,83 a 28,19 Regular 29,45 a 35,85 28,20 a 35,56

Bom 35,86 a 42,26 35,57 a 42,93 Muito Bom 42,27 a 48,67 42,94 a 50,30 Excelente 48,68 acima 50,31 acima

Tabela 9: Classificação do Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min) predito e analisado no Grupo Masculino Treinado (MTRD) conforme tempo de esforço, massa corporal, idade, altura de banco, estatura e freqüência cardíaca. Classificação Volume de Oxigênio

Máximo (VO2máxml/kg/min)

PREDITO

Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min)

ANALISADO

Muito fraco Abaixo de 28,91 Abaixo de 28,88 Fraco 28,92 a 34,97 28,89 a 35,66

Regular 34,98 a 41,04 35,67 a 42,44 Bom 41,05 a 47,10 42,45 a 49,22

Muito Bom 47,11 a 53,16 49,23 a 56,00 Excelente 53,17 acima 56,01 acima

Tabela 10: Classificação do Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min) Feminino Destreinado (FDTR) conforme tempo de esforço, massa corporal, idade, altura de banco, estatura e freqüência cardíaca.

Classificação Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min)

PREDITO

Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min)

ANALISADO Muito fraco Abaixo de 12,47 Abaixo de 14,05

Fraco 12,48 a 16,40 14,06 a 17,32 Regular 16,41 a 20,32 17,33 a 20,59

Bom 20,33 a 24,25 20,60 a 23,86 Muito Bom 24,26 a 28,17 23,86 a 27,13 Excelente 28,18 acima 27,14 acima

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Tabela 11: Classificação do Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min) Feminino Ativo (FATV) conforme tempo de esforço, massa corporal, idade, altura de banco, estatura e freqüência cardíaca.

Classificação Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min)

PREDITO

Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min)

ANALISADO Muito fraco Abaixo de 15,99 Abaixo de 13,15

Fraco 16,00 a 19,95 13,16 a 17,84 Regular 19,96 a 23,92 17,85 a 22,53

Bom 23,93 a 27,88 22,54 a 27,21 Muito Bom 27,89 a 31,84 27,22 a 31,90 Excelente 31,85 acima 31,91 acima

Tabela 12: Classificação do Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min) Feminino Treinado (FTRD) conforme tempo de esforço, massa corporal, idade, altura de banco, estatura e freqüência cardíaca.

Classificação Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min)

PREDITO

Volume de Oxigênio Máximo (VO2máxml/kg/min)

ANALISADO Muito fraco Abaixo de 28,64 Abaixo de 25,19

Fraco 28,65 a 33,84 25,20 a 31,11 Regular 33,85 a 39,05 31,11 a 37,09

Bom 39,06 a 44,25 37,10 a 43,04 Muito Bom 44,26 a 49,46 43,05 a 49,00 Excelente Acima de 49,46 Acima de 49,00