Autoridade Espiritual LiçãO 10
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Lição 10 – Trincheiras Espirituais
Defesa da Autoridade Apostólica de Paulo
PROFESSOR: EDUARDO SALES, AD-MARINGA/PR
BLOG: TEOLOGIASALESIANA.BLOGSPOT.COM Paz do Senhor,
O RECURSO DIDÁTICO PARA ESSA AULA SEGUE A SEGUINTE ESTRUTURA:
Apresentação do Assunto Geral; Análise do Texto Bíblico; Extração de Lições para a Vida e Ministério
APRESENTAÇÃO DO ASSUNTO: O que é Autoridade?
Autoridade Imposta: Um pensa todos aceitam. Autoridade Reconhecida: Todos pensam. Contexto: Paulo está se defendendo de um grupo (provavelmente os de Apolo) que exaltavam a retórica grega e denegriam Paulo, acusando-o de ser falso (duas caras), ou seja, em presença é manso e à distância é duro. Veja os termos usados: Ironia: eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde; mas, quando ausente, ousado para convosco, v.1 Acusação 1: alguns que nos julgam como se andássemos em disposições de mundana... v 2 Acusação 2: As cartas, com efeito, dizem, são graves e fortes; mas a presença pessoal dele é fraca, e a palavra, desprezível. PAULO RESPONDE AOS SEUS ADVERSÁRIOS: 10:1-3 Aspereza versus delicadeza; Paulo apela para Cristo; Paulo não age segundo a carne 1 E eu mesmo, Paulo, vos rogo, pela mansidão (Suavidade) e benignidade (cuidado gentil) de Cristo, eu que, na verdade, quando presente entre vós, sou humilde; mas, quando ausente, ousado para convosco, 2 sim, nós vos rogo que não tenha de ser ousado, quando presente, servindo-me daquela firmeza com que penso devo tratar alguns que nos julgam como se andássemos em disposições de mundano proceder. 3 Porque, embora andando na carne, não militamos (gg. strateuomai – Exército; etratégia) segundo a carne. Pergunta Didática: Nós podemos impor nossa autoridade para ter respeito?
Quais os males de se impor a autoridade em busca de respeito? Muito Importante para o ministério é a mansidão e benignidade de Cristo. Paulo usa um dos principais recursos do ministério. Uma das coisas mais difíceis é amar aqueles que nos maltratam e ofendem, mas Paulo apela para Cristo. Uma lição preciosa que podemos aprender é que não se bate em Bigorna com uma marreta, pois ela volta-se contra nós. Todo aconselhamento deve começar pela gentileza e delicadeza.
Questão didática: Como a Delicadeza pode mudar nossos relacionamentos?
O Termo “humano proceder” é uma referência à falsidade. Os crentes acusavam Paulo de
falsidade, pois em presença era brando e pelas costas era duro. Essa situação chama atenção para dois grandes problemas na Igreja: A Falsidade e a Fofoca. Paulo considera-os como sendo características da carne, ou seja, do humano proceder. Outra ênfase do Texto provavelmente a principal é a referência às nossa milícia, ou seja, nossa estratégia. Quando Paulo afirma que “embora andando segundo a carne não usa estratégia da Carne” refere-se aos padrões seculares de retribuição nos relacionamentos. Questão didática: Quais são os Padrões seculares nos relacionamentos? Qual o efeito dos Padrões seculares sobre a autoridade Espiritual? Os Padrões seculares de relacionamento corrompem a autoridade Espiritual? Quanto à Carne, Paulo não estava falando de uma tentação ou algo totalmente externo ao homem, mas da atitude débil da razão humana, uma escolha livre em que o homem deixa-se levar por padrões seculares e abandona os padrões de Deus. Questão didática: Os Padrões atuais de relacionamento da Igreja são os seculares? Explique o que é corrupção dos padrões de Deus? Como o crente é derrotado pela Carne? INIMIGOS E ARMAS ESPIRITUAIS
Inimigos Interiores; Armas espirituais;
quatro Porque as armas (ou Instrumentos) da nossa milícia (estratégia) não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas, anulando nós sofismas (juízos) 5 e toda altivez que se levante contra o conhecimento de Deus, e levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo, 6 e estando prontos para punir toda desobediência, uma vez completa a vossa submissão. Questão didática: Quais São as Armas da Nossa milícia? (Não são as práticas religiosas) O que são as fortalezas de Paulo?
Para entender o sentido do termo “carne” é preciso ver o paralelo:
Carne é oposto de poderosas, assim Quando Paulo fala que as armas não são carnais, ele quer dizer, Fracas. Os Gnósticos eram uma seita que pretendia defender conteúdos filosóficos e a união do cristianismo com outras religiões (Mistura).
3 Porque, embora andando na carne, não
militamos segundo a carne.
4 Porque as armas da nossa milícia não são
carnais, e sim poderosas em Deus, para
destruir fortalezas, anulando nós sofismas
5 e toda altivez que se levante contra o
conhecimento de Deus, e levando cativo
todo pensamento à obediência de Cristo,
6 e estando prontos para punir toda
desobediência, uma vez completa a vossa
submissão.
7 Observai o que está evidente. Se alguém
confia em si que é de Cristo, pense outra vez
consigo mesmo que, assim como ele é de
Cristo, também nós o somos.
Literal,
Fraqueza
Estratégia
Fraqueza
Metáfora
Fracas
Poder
Moral
Ameaça
Gnóstica
contrárioAmeaça
Gnóstica
2 Co 10:3-7
Vivemos em um Campo de Batalha:
O Poder de Deus x a Fraqueza da Carne vs3.
A fraqueza da Carne é caracterizada por três elementos: As Fortalezas (força e influência); Sofisma (Conselhos errôneos); Altivez (Elevação da Carne).
Para Paulo, o Pensamento é o grande campo de batalha, a luta entre Deus e a Carne acontece na Mente, assim, o pensamento é uma arma que pode ser dominada pela carne (1Co 3:3; Porquanto,
havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e
andais segundo o homem?) ou cativa a Cristo vs5. A luta acontece entre a Obediência e a Desobediência vs5-6. A Fé é a obediência, o vínculo a Cristo,
enquanto que a Desobediente representa o vinculo com o mundo. Assim toda vez que abandonamos Deus e seguimos as vontades da Carne (fraqueza humana) deixamos que a Carne construa uma trincheira em nossa mente, dessa forma muitos crentes estão com a mente corrompida por trincheiras de corrupção da carne, abandonando Cristo. A Batalha espiritual existe sim, mas é dentro da mente.
Gn 3:1 – Eva: Sofisma, Fortaleza e Altivez. Mt 4 – Jesus: Sofisma, Fortaleza e Altivez. 2Sm 11:1-4 – Davi: Fortaleza.
PERSPECTIVA DE PAULO SOBRE A AUTORIDADE Significado de Autoridade; Paulo e a autoridade Espiritual 7 Observai o que está evidente. Se alguém confia em si que é de Cristo, pense outra vez consigo mesmo que, assim como ele é de Cristo, também nós o somos. ... 12 Porque não ousamos classificar-nos ou comparar-nos com alguns que se louvam a si mesmos... não nos gloriando fora de medida nos trabalhos alheios e tendo esperança de que, crescendo a vossa fé, seremos sobremaneira engrandecidos entre vós, dentro da nossa esfera de ação, 16 a fim de anunciar o evangelho para além das vossas fronteiras, sem com isto nos gloriarmos de coisas já realizadas em campo alheio. 17 Aquele, porém, que se gloria, glorie-se no Senhor. 18 Porque não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva.
O que é autoridade Espíritual: (gg. Ex-ousia – autoridade externa).
Paulo usa o termo com o sentido de Defesa e não de ataque. A posição de Líder em Paulo é impecável, não se ensoberbece e compartilha sua missão com a Igreja, assim como, não precisa impor respeito, pois sua vida já lho deu. A base da autoridade Espiritual é a Glória de Deus, a classificação não é nossa, pois assim estaríamos louvando a nós mesmos. Paulo também trata da ética, dizendo que não se gloria de trabalho alheio. E fecha com sua teoria de que toda autoridade encontra seu fim em Cristo.
Pergunta didática: Como a autoridade Espiritual é reconhecida? O que é autoridade Espiritual?