Aula sintese proteica romero brandao - 2013
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Universidade Federal Rural de PernambucoDepartamento de Morfologia e Fisiologia Animal
Disciplina: BQ- Bioquímica
Metabolismo das Proteínas
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Prof. Dr. Romero BrandãoBiomédico, Mestre em Bioquímica e Fisiologia,Doutor em Ciências Biológicas – Proteômica,Pós-doutor em Biociência
Metabolismo das Proteínas
� Metabolismo de Proteínas
1) Síntese protéica: Parte I
2) Síntese protéica: Parte II
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3) Digestão e Absorção de aminoácidos e proteínas
4) Reação geral dos aminoácidos e Ciclo da Uréia
5) Biossíntese e degradação de aminoácidos
Universidade Federal Rural de PernambucoDepartamento de Morfologia e Fisiologia Animal
Disciplina: BQ- Bioquímica
Metabolismo das Proteínas
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Prof. Dr. Romero BrandãoBiomédico, Pós-doutorado em BiociênciaDoutorado em Ciências Biológicas
Metabolismo das Proteínas
Parte I – Síntese protéica
Objetivos
� Identificar e classificar os aminoácidos quanto a hidrofobicidade e presença de cargas;
� Caracterizar alguns aminoácidos e identificá-los como essenciais ou não-essenciais;
Descrever a síntese protéica, identificando todas as
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� Descrever a síntese protéica, identificando todas as etapas: Ativação, Iniciação, Alongamento e Terminação;
� Caracterizar pontos-chave da síntese protéica;
� Identificar códons de início e término da síntese;
� Descrever ligação peptídica e identificar os produtos.
Considerações gerais
Proteínas Produtos finais das vias de informação
Sintetizadas
Síntese protéica
EndereçadasDegradadas
Mais de 300 biomoléculas estão
envolvidas
Consome até 90% da energia
celular
Velocidade extremamente alto
1) Como acontece a síntese protéica;
2) Como acontece o endereçamento;
3) E a degradação seletiva quando não for mais necessárias.
Aminoácidos
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Estrutura geral dos aminoácidos encontrados em proteínas – Representação de Lewis
Grupo amino
Grupo carboxil
� R é comumente uma das 20 diferentes cadeias laterais. Em pH 7,0 ogrupo amino e o grupo carboxil são ionizados;
�Os AA diferem entre si por suas cadeias laterais ou grupos R, os quaisvariam em estrutura, tamanho e carga elétrica e influenciam a solubilidadedo aminoácido em água.
Átomo de carbono αααα
Grupo de cadeia lateral
Estrutura geral de um aminoácido
Aminoácidos podem ser classificados com base no grupo R
- Grupos R não-polares e alifáticos
- Grupo R não-carregados, mas polares
- Grupo R aromáticos
- Grupo R carregados positivamente (básico)
- Grupo R carregados negativamente (ácido)
Grupos R não-polares
Glicina Alanina Prolina
Estrutura rígida / redução na flexibilidade
ValinaLeucina
IsoleucinaMetionina
Estabilização da estrutura
das proteínas (interação
hidrofóbica)
Tiol
flexibilidade
Grupo R não-carregados, mas polares
Serina
Treonina CisteínaHidroxilaSulfidrila
Asparagina
Glutamina
Amida
Formação de pontes dissulfeto
oxidação
Cisteína Cistina
O grupo tiol da Cisteína pode ser desprotonado, gerando um anion tiolato.
Entretanto, um tiol da cisteína mais comumente sofre oxidação, junto com outro
tiol, como o de outra cadeia lateral de cisteína, formando ponte dissulfeto, ou
ligação dissulfeto.
Fenilalanina
Grupo R aromáticos
� Relativamente hidrofóbicos (apolares)
� Participam de interações hidrofóbicas
� Tirosina – o grupo hidroxila forma ponte de hidrogênio (importante na atividade de algumas enzimas)
Triptofano
Tirosina
Grupo importante de muitas enzimas
HH+
Grupo R carregados positivamente (básicos)
Lisina
Arginina
Histidina
AminoGuanidino
Imidazol
Este grupo é básico devido ao
fato de suas cargas positivas
serem estabilizadas por
ressonância.
Estes nitrogênios têm uma afinidade
relativamente fraca pelo H+ e são
parcialmente positivos em pH
neutro
Grupo R carregados negativamente (ácidos)
Aspartato Glutamato
Carboxila
Replicação
TranscriçãoTranscrição Reversa
Ampliação do Dogma Central
Em 1965 foi demonstrada a replicação do RNA por replicases codificadas por um vírus infeccioso.
Transcrição
Tradução
Proteína
Transcrição Reversa
Replicação do RNAEm 1970 foi descoberta transcriptase reversa que sintetiza DNA utilizando o RNA como molde.
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FORMAÇÃO DE CÓDONS-Cada códon é formado por três bases nitrogenadas
1.1 Conceitos
Etapa 1: Ativação dos aminoácidosAtivação do grupo carboxila do AA para formação da ligação peptídica;
Estabelecer um elo entre o AA e a informação genética no mRNA.
tRNAAA
Aminoacil-tRNAAA-tRNA
AAATP
Etapa 2: IniciaçãoLigação do mRNA ao ribossomo (menor fração) e ao aminoacil-tRNAde iniciação;Posterior ligação da subunidade maior e formação do complexo deiniciação;Reconhecimento do códon AUG do mRNA e início da cadeia (ação defatores de iniciação e GTP).
Etapa 1: Ação das aminoacil-tRNAEsterificação dos AA em seus tRNA correspondentes pelas aminoacil-tRNA sintetases
A enzima é específica para cada AA, mesmo com diferentes tRNAs
1º) Aminoacil-adenilato (aminoacil-AMP) forma-se quando o grupocarboxila do AA reage com fosforil do ATP - Liberando pirofosfato;
2º) Transferência do grupo aminoacil do Aminoacil-AMP para o tRNAcorrespondente.
(Lehninger, 2010)
1.1 Conceitos
Etapa 3: AlongamentoAlongamento pela ligação covalente dos diversos aminoácidoscarregados pelos tRNA especificados pelos códons do mRNA;
Ação de fatores de alongamento e GTP.
Etapa 4: Terminação e liberação
Identificação do códon de terminação no mRNA;
Enovelamento em sua conformação tridimensional;Processamento enzimático específicos.
Atuação de fatores de terminação.
Etapa 5: Enovelamento e processamento pós-traducional
Etapa 2: Início da síntese protéicaA iniciação requer 3 etapas e alguns fatores: Sítios de ligação (aminoacil-tRNAs)
Sítio A: Aminoacila
Sítio P: PeptidilSítio E: Saída
Etapa 1:
Sequência Shine-Dalgarno
O códon AUGespecífico édistiguido de outroscódigo de Met pelaSequência SD.
Lehninger, 2010
Etapa 2:
Etapa 3:
1) Interação códon-anticódon;
Complexo de iniciação
2) Sequência shine-dalgarno;
3) fMet-tRNA e sítio P.
Lehninger, 2010
Etapa 3: AlongamentoOcorre a formação das ligações peptídicas:
Etapa 1: Ligação do aminoacil-tRNA
Lehninger, 2010
Etapa 3: AlongamentoEtapa 2: Formação da ligação peptídica
A peptidil transferase catalisa a formação daligação peptídica;
É catalisada pelo rRNA 23S (ribozimas).
Lehninger, 2010
Etapa 3: Alongamento
Etapa 3: Translocação
Movimentação de um códon em direção 3’;
Ação da translocase (EF-G);
Para cada resíduo de AA adicionado, doisGTP são gastos;GTP são gastos;
Em eucariontes, o ciclo é bem semelhante(proteínas com funções análogas), masnão possuem o sítio E dos ribossomos.
A atividade GTPase do EF-Tu (intervalogerado) promove fidelidade ao processosem comprometer a velocidade da síntese.
Lehninger, 2010
Terminação da síntese protéica em procariontes
A terminação ocorre em reposta ao códon determinação (UAA/ UAG / UGA) no sítio A.
Primeiro, um fator de liberação (RF) (RF-1 ou RF-2dependendo do códon finalizador presente), se ligaao sítio A. Isso acarreta a hidrólise da ligação ésterentre a cadeia polipeptídica nascente e o tRNA nosítio P. A cadeia polipetídica solta deixa o ribossomo,sítio P. A cadeia polipetídica solta deixa o ribossomo,seguida do tRNA e do mRNA. Finalmente oribossomo se dissocia nas suas subunidades 30S e50S. A ligação de IF3 a subunidade 30S impede queela se dissocie prematuramente da subundade 50S.
A fidelidade da tradução depende da escolha certa doAA pela aminoacil-tRNA sintetase e da seleção do t-RNA especificado pelo mRNA. GTP e fatoresprotéicos específicos participam do processo.