Aula psicanálise

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PSICANÁLISE

Sigmund Freud (1856-1939);

Teoria, método de investigação (interpretativo) e prática profissional (análise);

Qual poderia ser a causa de os pacientes esquecerem tantos fatos de sua vida interior e exterior?

R. Resistência Repressão Sofrimento

Inconsciente

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1ª TÓPICA PSÍQUICA INCONSCIENTE:

Conteúdos não presentes no campo atual da consciência; conteúdos reprimidos; leis próprias de funcionamento (passado/presente).

PRÉ-CONSCIENTE:

Conteúdos acessíveis à consciência, não está na consciência, mas pode estar.

CONSCIENTE:

Recebe as informações do mundo

exterior e do mundo interior.

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2ª TÓPICA PSÍQUICA (1923) ID:

Parte mais primitiva;

Busca satisfação imediata dos impulsos

Princípio do prazer: caminharia para a perdição do sujeito

Reservatório da energia psíquica

Equivalente ao Inconsciente

Desorganizado: verdadeiro caos

Sede das “paixões indomadas”

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2ª TÓPICA PSÍQUICA (1923) EGO:

É um regulador.

Mantém o equilíbrio entre as exigências do ID, da realidade e as “ordens”do SUPEREGO.

Princípio da realidade

Mantém “em espera” a energia vida do id até que encontre um objeto “apropriado” no qual possa descarregar a tensão provocada pelo acúmulo de energia.

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2ª TÓPICA PSÍQUICA (1923) SUPEREGO (SUPEREU):

Restrições morais que se impõem ao humano

Modo como foram interpretados e internalizados pela criança

Exigências sociais e culturais

Se constrói a partir do superego dos pais (inconsciente)

Professor também repassa seus valores

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METAFORIZANDO...

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SEXUALIDADE INFANTIL

Pensamentos e desejos

reprimidos

De ordem sexual

Primeiros anos de vida

Origem dos sintomas

atuais

Sexualidade infantil

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Fases do Desenvolvimento Psicossexual

I. FASE ORAL

0 a 18 meses;

Movido pela pulsão de sobrevivência;

Zona de erotização: boca, lábios, língua e dentes (oralidade);

Estimulação da boca: sugar, morder e engolir são as fontes de prazer.

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Fases do Desenvolvimento Psicossexual

I. FASE ORAL

Natural morder outras crianças;

FRUSTRAÇÕES:

Proibir de chupar dedo, desmame prematuro

Alcoolismo

Pessoas gulosas

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Fases do Desenvolvimento Psicossexual

II. FASE ANAL

18 meses a 03 anos;

Zona de erotização: ânus;

Controle dos esfíncteres anais e bexiga, constituem as áreas corporais de tensão (necessidade) e gratificação (prazer);

Adequação social

Associado à recompensa

ou punição

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II. FASE ANAL

FRUSTRAÇÕES

Treino excessivo e severo de controle das fezes

Irritação ou desaprovação dos pais por descontrole das fezes

Avareza

Exagerada preocupação com limpeza e ordem

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III. FASE FÁLICA

03 a 07 anos;

Zona de erotização: órgão sexual;

Manifestação dos impulsos sexuais e interesse pela diferença anatômica;

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Fases do Desenvolvimento Psicossexual

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Fases do Desenvolvimento Psicossexual

III. FASE FÁLICA

Identificação e sexuação da criança;

Desenvolve consciência moral (SUPEREGO);

Complexo de Édipo;

Édipo feminino (Electra).

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Fases do Desenvolvimento Psicossexual

II. FASE FÁLICA

FRUSTRAÇÕES

Punição pelo interesse e curiosidade sexual

Pais brigando muito na sua frente

Impotência sexual

Frigidez

Homossexualidade

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COMPLEXO DE ÉDIPO

Mãe objeto de desejo do menino

Pai é o rival que impede seu acesso ao objeto desejado

Procura se assemelhar ao pai,

para “ter” a mãe

Internaliza as regras e as normas

sociais

Medo de perder o amor do pai

Desiste da mãe

Regras internalizadas

Pode participar do mundo

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IV. FASE DE LATÊNCIA

07 a 12 anos;

Enfraquecimento das pulsões sexuais;

Fortalecimento do SUPEREGO;

Energia voltada para cognição;

Domínio da leitura e da escrita.

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Fases do Desenvolvimento Psicossexual

IV. FASE DE LATÊNCIA

Barreiras mentais impedem a manifestação da libido: vergonha e moralidade;

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Fases do Desenvolvimento Psicossexual

V. FASE GENITAL

Após a puberdade (12 a 16 anos);

Consciência das necessidades sexuais;

Identidade sexual assumida;

Reaparecimento da

libido sexual, agora aceito

socialmente;

Objeto erotizado não está

mais no próprio corpo,

está no outro!

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Fases do Desenvolvimento Psicossexual

V. FASE GENITAL

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MECANISMOS DE DEFESA

A verdade pode doer!

Deformamos a realidade ou a suprimos;

Realizados pelo ego;

Inconsciente;

Exclusão de conteúdos desagradáveis;

Evita perigos reais ou imaginários.

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RECALQUE

Mais radical;

Indivíduo “não vê” e “não ouve” o que ocorre;

Acarreta na alteração do sentido da realidade.

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FORMAÇÃO REATIVA

Pessoa adota atitude oposta a do desejo;

Ex.: atitudes extremistas;

Visa esconder de si mesmo as próprias motivações.

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REGRESSÃO

Retorno às etapas anteriores de desenvolvimento.

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PROJEÇÃO

Pessoa projeta, coloca, algo que é seu no mundo externo e não percebe que aquilo é conteúdo seu que considera indesejável.

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RACIONALIZAÇÃO

Pessoa cria argumentos intelectualmente aceitos e convincentes para justificar estados alterados da consciência;

“Eu não queria mesmo”.

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NO CONTEXTO ESCOLAR...

Para ser aplicada na prática pedagógica é

necessário o conhecimento teórico e

experiência psicanalítica (análise pessoal).

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NO CONTEXTO ESCOLAR... Escola = Moralidade = Condenação da

sexualidade;

Excesso de recalque!

Experiências emocionais na interação com adultos significativos para ela afetam enormemente a personalidade.

Desenvolverá de acordo com o lugar com o qual este colocar o professor, a importância simbólica destinada a ele = Transferência

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COMO RESOLVER?

Desenvolvimento saudável envolve a satisfação das necessidades sentidas pela criança em cada período (3 primeiras fases);

Atividades diferenciadas: Substituição de fezes por argila.

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[...] o uso da psicanálise seria uma forma de tornar a relação aluno-professor mais próxima e humana onde nesta relação o professor teria além da preocupação básica do ensino acadêmico e formal do currículo também a de ver o seu aluno como um individuo especial com peculiaridades singulares que necessitam de atenção e cuidado ao serem manipuladas.O trabalho do professor como bem sabe-se não deveria ser tomado apenas como o de transmitir o conhecimento possuído por este mais o de também construir um caráter e uma capacidade de raciocínio,reflexão e crítica sobre si próprio e o mundo em que vive.Devido aos diferentes passados vivenciados pelo aluno e pelo professor existem diversas formas de comportamento e absorção dos conteúdos e experiências proporcionados no ambiente escolar, sendo assim professores e alunos não deveriam ser encarados como se fossem todos iguais. (TEIXEIRA; CHITES; NUNES, 2007)

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REFERÊNCIAS ABRÃO, Jorge. As Influências da Psicanálise na Educação

Brasileira no Início do Século XX. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/ /ptp/v22n2/a13v22n2.pdf>. Acesso em: 27 de agosto de 2013.

BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo de Psicologia. 14 ed. São Paulo: Saraiva, 2008. Capítulos 3 e 5.

HENNEMAN, R. H. O que é psicologia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1998.

TEIXEIRA, A. H.; CHITES, R.; NUNES, R. M. H. Psicanálise na Educação. Disponível em: http://www.ufrgs.br/psicoeduc/wiki/index.php/Psican%C3%A1lise_na_Educa%C3%A7%C3%A3o Acesso em: 27 de agosto de 2013.