Aula de Cuidados de enfermagem em vias aéreas artificiais adriana
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM VIAS
AÉREAS ARTIFICIAIS
Módulo de UTI
Aluna: Adriana Rodrigues do Carmo
Professor: João Marcelo Tedesco da Costa
INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA
Incapacidade do aparelho respiratório
Remover gás carbônico (CO2)
Fornecer oxigênio (O2)
Para haver troca gasosa é necessário que as vias aéreas estejam permeáveis.
ASSISTÊNCIA VENTILATÓRIA
Conjunto de procedimentos
Gases dos pulmões
Permitem Facilitam Garantem
Realização da troca gasosa
Criando condições
VIAS AÉREAS ARTIFICIAIS
Equipamentos
Interior das vias aéreas naturais
O2 e CO2
Entram em contato direto com a mucosa do aparelho respiratório, portanto devem ser pouco irritantes.
ManterFacilitar
ACIDOSE E ALCALOSE
pH
7,45
7,40
7,35
Alcalose
Acidose
BR
28mM/L
25mM/L
22mM/L
Alcalose metabólica
Acidose metabólica
PCO2
45mmHg
40mmHg
35mmHg
Alcalose respiratória
Acidose respiratória
O BR (bicarbonato real) representa a determinação do bicarbonato plasmático quaisquer que sejam os valores de PCO2 do indivíduo.
FINALIDADES
Manter as vias aéreas permeáveis.
Manter a separação entre a via aérea e a via digestiva.
Permitir a remoção das secreções.
Permitir a administração de aerossóis.
Permitir a utilização dos respiradores.
MÉTODOS DISPONÍVEIS
Cânula Orofaríngea (Guedel)Cânula NasofaríngeaMáscara Laríngea
Tubos traqueais ou endotraqueaisTubos de traqueostomia
Métodos Não Invasivos
Métodos Invasivos
MÉTODOS NÃO INVASIVOS
Cânulas NasofaríngeasTamanhos: 4; 4.5; 5; 5,5; 6; 6,5; 7; 7,5; 8 e 8,5
Cânulas Orofaríngeas (Guedel)Tamanhos: 0; 1; 2; 3; 4 e 5
Máscara LaríngeaTamanhos: 1; 1,5; 2; 2,5; 3; 4; 5 e 6
MÉTODOS INVASIVOS
Tubo endotraqueal com balãoCom cuff e reforçado com cuffTamanhos: 2.0, 2.5, 3.0, 3.5, 4.0, 4.5, 5.0, 5.5, 6.0, 6.5, 7.0, 7.5, 8.0, 8.5, 9.0, 9.5, 10.0, 10.5.
Tubo endotraqueal sem balãoDestina-se a introdução, via nasal ou oral na traquéia, permitindo a anestesia e simultaneamente a ventilação de pacientes durante procedimentos cirúrgicos.
MÉTODOS INVASIVOS
Traqueostomia completada:1 - Cordas vocais2 - Cartilagem tireóide3 - Cartilagem cricóide4 - Cartilagens traqueais5 - Balão
Tubos de traqueostomia com balão e sem balão
Tamanhos variam entre 2,5 e 9.
MÉTODOS INVASIVOS
CUFOMETRIA
Em pacientes sob ventilação mecânica, o balonete do tubo
endotraqueal deve permanecer inflado a fim de evitar fuga aérea e
broncoaspiração.
A pressão intra-cuff tem faixa recomendada entre 18-22 mmHg e
deve permaneçer constante. Pressão mínima necessária para
oclusão da traquéia.
CUFOMETRIA
Pressões elevadas: podem lesar a parede traqueal.
Pressões baixas: podem promover microaspiração de secreções
da orofaringe, predispondo à ocorrência de pneumonia nosocomial,
deficiência de ventilação em virtude da fuga aérea e extubação
acidental.
FIXAÇÃO DO TOT
Inadequado
Inadequado
FIXAÇÃO DO TOT
FIXAÇÃO DO TOT
Adequado
INVESTIGAÇÃO
Anamnese coletando dados sociais, econômicos, fisiológicos e
psicológicos que possam influenciar no estado de saúde.
Exame físico, com ausculta pulmonar a procura de sons
adventícios (Roncos, Sibilos, Estertores, Crepitações e Estridor).
Sinais vitais, principalmente frequência respiratória.
Julgar as Necessidades básicas humanas (NBH) que estão sendo
afetadas.
Diagnósticos de EnfermagemRisco de aspiração pela presença de traqueostomia ou tubo endotraqueal;
Comunicação verbal prejudicada;
Deglutição prejudicada;
Risco de síndrome de desuso, relacionando a imobilização mecânica e nível de consciência alterado;
Fadiga;
Risco de infecção;
Risco de integridade da pele prejudicada;
Risco de desequilíbrio na temperatura corporal;
Perfusão tissular ineficaz cardiopulmonar
Padrão respiratório ineficaz;
Troca de gases prejudicada;
Ventilação espontânea prejudicada.
Intervenções de EnfermagemRealizar aspiração conforme protocolo e sempre que necessário;
Manter procedimentos datados, identificados e fixados;
Proporcionar mecanismos de comunicação paciente-cuidador;
Observar sinais de dor (taquicardia, hipertensão, taquipneia);
Comunicar alterações em ventilação mecânica;
Observar em extremidades: cianose, perfusão, temperatura;
Realizar mudança de decúbito a cada 2 horas;
Manter cabeceira elevada;
Interromper fluxo de dietas durante procedimentos;
Trocar umidificador/filtro a cada 7 dias ou conforme protocolo;
Observar e anotar padrão ventilatório;
Comunicar se SpO2 < 92%;
Observar e anotar frequência de evacuações, náuseas e vômitos;
Observar e anotar comportamento neurológico;
Monitorar a pressão do Cuff, se não houver fisioterapeuta.
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, R.; ROCHA, R. Equipamentos de anestesia e reanimação. Universidade de Aveiro. Escola Superior de Saúde – maio/2009.
ELIAS, D. O.; FAGUNDES, F.; SOUZA, M. H. Fundamentos do equilíbrio ácido-base: Instrução programada interativa. Disponível em http://perfline.com/cursos/cursos/acbas/acbas.htm com acesso em 20/05/2012 às 15:30h.
NANDA. Diagnósticos de Enfermagem da NANDA: definições e classificação 2009-2011/NANDA International; tradução Regina Machado Garcez. Porto Alegre: Artmed, 2010.
TRUPPEL, T. C., et al. Sistematização da Assistência de Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília 2009 mar-abril; 62(2): 221-7.