Aula 4- Interação Droga-receptor
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08/04/2012
Farmacodinmica Estudo dos processos bioqumicos e fisiolgicos subjacentes ao das drogas Mecanismo de ao da droga Interao Droga - receptor
Interao Droga-Receptor
Receptor o componente de uma clula ou organismo que interage com um frmaco ou substncia endgena e inicia a cadeia de eventos que leva aos efeitos fisiolgicos.
Eficcia Perfil de segurana
Farmacodinmica o que que a droga faz ao organismo Nvel celular Geral
Farmacodinmica
Nvel Celular
Aces da Droga A maioria das drogas ligam-se a receptores celulares Iniciam reaes bioqumicas Efeito farmacolgico devido a alterao de um processo fisiolgico intrnseco e no a criao de um novo processo.
Receptores das Drogas Protenas ou glicoprotenas Presentes na superfcie celular, numa organela dentro da clula ou no citoplasma Nmero finito de receptores numa dada clula Respostas mediadas pelos receptores at um plateau (saturao de todos os receptores)
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Receptores das Drogas Ao ocorre quando a droga se liga ao receptor e a ao pode ser: Canal inico (aberto ou fechado) Segundo mensageiro activado cAMP, cGMP, Ca++, inositol fosfatos, etc. Inicia uma srie de reaces qumicas
Receptores das Drogas Afinidade Refere-se fora de ligao entre a droga e o receptor Numero de receptores ocupados est relacionado com o balano entre a droga livre e ligada
Normal funo celular fisicamente inibida Funo Celular ligada
Droga: definida como qualquer substncia que ocasiona uma alterao no funcionamento biolgico por suas aes qumicas.
Conseqncias para o desenvolvimento de novos frmacos:1. Os receptores determinam em grande parte as relaes quantitativas entre dose ou concentrao do frmaco e seus efeitos farmacolgicos; Os receptores so responsveis pela seletividade e ao do frmaco; Os receptores mediam aes tanto dos AGONISTAS como dos ANTAGONISTAS farmacolgicos;
A. B. C. D. E.
Toda a droga necessita de um receptor para que se tenha o efeito biolgico. Fatores importantes aos frmacos: Natureza fsica das drogas; Tamanho das drogas; Reatividade das drogas e ligaes Droga-Receptor; Forma das drogas; Planejamento racional das drogas.
2. 3.
Natureza Macromolecular dos Receptores
Estereoseletividade do Receptor
Natureza proteca (estrutura polipeptdica); Outras protenas foram identificadas como receptores de frmacos, estas incluem:
_Enzimas; _As protenas de transporte; _E as protenas estruturais.Receptores so complexos de macromolculas que interagem com drogas e essa interao fornece um estmulo que provavelmente envolve uma mudana conformacional no receptor ou em seus ambiente imediato.
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Estereoseletividade do Receptor
Tipos de ligao entre o Frmaco e o Receptor
Tipos de ligao entre o Frmaco e o Receptor
Sistema receptor-efetor ou via de transduo do sinal
Mecanismos de Sinalizao
Interao droga-receptor
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MECANISMOS DE AO HORMONAL: esterides
Interao droga-receptor
http://www.owensboro.kctcs.edu/gcaplan/anat2/notes/notes.htm
Mecanismos de sinalizao Receptores ligando diretamente a um canal Muito usado pelos neurotransmissores sinpticos.
Mecanismos de sinalizaoProtenas G e segundos mensageiros Muitos ligantes agem aumentando as concentraes de segundos mensageiros. Segundos mensageiros bem estabelecidos: Adenosina Monofosfato Cclico (AMPc): Medeia importantes respostas hormonais, tais como, mobilizao de energia, conservao degua pelos rins, homeostase do Ca2+, aumento da frequncia cardaca. Clcio e Fosfoinositdios: Alguns hormnios, neurotransmissores e fatores de crescimento desencadeiam essa via ligando-se a receptores ligados a Ptn G.
MECANISMO DE SINALIZAO CELULAR VIA PROTENA G
MECANISMOS DE AO HORMONAL: AMPc
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MECANISMOS DE AO HORMONAL: IP3/Ca++
Sistema receptor-efetor No mediada por receptores farmacolgicosCaracterstica Alvos farmacolgicos no constituem macromolculas Exemplos: ons neutralizao teraputica de cido gstrico com anticidos Radicais livres ligao de metablitos reativos com a mesma gua aumento da osmolaridade de fluidos e conseqente mudana na distribuio de gua com o manitol.
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FARMACOLOGIA DO RECEPTOR Objetivo Entender e quantificar os efeitos de substncias nos diferentes sistemas biolgicos Propriedades ligada aos frmacos Afinidade Capacidade de associao a um receptor. Envolve foras qumicas e a estrutura do frmaco. Propriedade presente em agonistas (totais e parciais), antagonistas e agonistas inversos. Eficcia Capacidade do frmaco em induzir resposta. determinada pela estrutura qumica do frmaco. Propriedade ausente em antagonistas. Relao estrutura - atividade Concepo de frmacos com propriedades determinadas.
Farmacologia do receptor Classificao dos frmacos quanto ao seu efeito
Farmacologia do receptor Classificao dos frmacos quanto ao seu efeitoClassificao Afinidade relativa aos estados conformacionais R ativo >>>>> R inativo R ativo > R inativo R ativo = R inativo R ativo < R inativo
Farmacologia do Receptor Tipos de Agonistas: Agonistas parcial: frmacos com nvel de eficcia intermediria (desencadeiam uma resposta tecidula submxima, mesmo quando 100% dos receptores esto ocupados). Agonistas total ou plenos: Eficcia suficiente para desencadear reposta tecidual mxima. Agonistas inverso: liga no receptor e produz uma resposta biolgica oposta ao do agonista natural. Inibem ou bloqueiam as respostas causadas pelos agonistas.
Agonista total Agonista parcial Antagonista Antagonista irreversvel
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Potncia de um frmaco: a quantidade necessria de um frmaco para determinado nvel de efeito especfico. Dois parmetros: afinidade da droga por seus receptores - tendncia a ligar-se aos receptores eficcia capacidade de, uma vez ligada, iniciar alteraes que levam aos efeitos.
Farmacologia do receptor Curva dose-resposta de frmacos
AgonistasA B
Eficcia : A > B > C Potncia: A > B
Antagonismo qumico: Combinao de suas substncias em soluoPerda do efeito do frmaco ativo Ex: Agente quelante (dimercaprol)- liga-se a metais pesados reduzindo sua toxicidade. Antagonismo farmacocintico: O antagonista reduz de modo efetivo a concentrao do frmaco ativo em seu stio de ao. Aumentando a velocidade de degradao (reduo do efeito da Warfarina com fenobarbital-induo enzimtica) Reduo da velocidade de absoro do frmaco ativo pelo TGI Aumento da velocidade de eliminao.
Antagonistas X Agonistas
Antagonista competitivo: a droga que interage reversivelmente com o receptor para formar o complexo, mas o complexo antagonista-receptor no produz uma resposta. O efeito do antagonista pode ser sobreposto pelo aumento na concentrao do agonista
ANTAGONISMO COMPETITIVO SIMPLES
Antagonistas no-competitivo Os antagonistas podem se ligar a um local diferente; isto ligam-se a um local na protena do receptor separado do local de ligao do agonista;
O antagonista ocupa o lugar do agonista no receptor na conformao ativa; supervel baseado na reversibilidade da ligao- Lei da ao das massa.
ANG
AG
Embora esses frmacos ajam de maneira nocompetitiva, suas aes so reversveis se no se ligarem de modo covalente; Alguns frmacos, freqentemente chamados de ,moduladores alostricos, ligam-se um local separado na protena do receptor sem inativ-lo.
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Antagonistas X Agonistas Antagonista irreversvel: quando o antagonista forma uma ligao forte com o receptor, a taxa de dissociao do complexo antagonistareceptor to lenta que virtualmente zero. E o antagonismo no sobreposto pelo aumento na concentrao de agonista. Ocorre em frmacos com grupos reativos que formam ligaes covalente com o receptor (aspirina, omeprazol e I-MAO)
Antagonistas X Agonistas
Agonista parcial: (agonistas dual) aquele que atua formando o complexo agonistareceptor e desencadeia a reposta, mas no produz a mesma resposta do que agonistas mais ativos. Por isso pode ser denominado agonista e antagonista (agonista dual). No produz a mesma resposta que um agonista pleno.
Propriedade dos receptores Sensibilidade: Muitas drogas produzem efeitos marcantes em concentraes bastante baixas, ou em pequenas doses; Seletividade: Respostas envolvendo um dado tipo de receptor so somente elicitadas por uma pequena gama de substncias qumicas com grupos estruturais e propriedades eltricas semelhantes. Seletividade maior com agonistas (drogas que produzem uma resposta) do que com antagonistas (drogas que bloqueiam respostas aos agonistas); Especificidade: A resposta das clulas a qualquer dado tipo de agonista agindo no mesmo conjunto de receptores sempre a mesma, sendo determinada pelas propriedades das clulas.
INTERAO FRMACO-RECEPTOR
ANTAGONISMO
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