Aula 1 - Aula 1 - Introducao Ao Meio AmbienteIntroducao Ao Meio Ambiente
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Caros estudantes,
Atualmente a questão ambiental se impõe perante a sociedade. A
discussão sobre a relação sociedade x natureza contextualiza-se em um
cenário atual de crise nas diferentes dimensões, econômicas, política, cultural,
social, tica e ambiental !em seu sentido biofísico". #m particular, essa
discussão passa pela percepção $eneralizada, em todo o mundo, sobre a
$ra%idade da crise ambiental que se manifesta tanto local quanto $lobalmente.
A $ra%idade da crise ambiental, que aponta at para ameaça & %ida
'umana pelas dimensões dos problemas ambientais em escala planetária
!efeito estufa, destruição da camada de ozônio etc", resultou em mobilizações
internacionais para buscar soluções.
Como forma de superação dessa crise, tem sido apresentado, em
di%ersos f(runs, o modelo de desen%ol%imento econômico com preser%ação do
meio ambiente. )m dos instrumentos apresentados nesses f(runs como meio
para se atin$ir esse tipo de desen%ol%imento tem sido o #studo ao *eio
Ambiente.
+á, no entanto, um recon'ecimento, ainda que difuso, em se$mentos
di%ersos da sociedade a respeito da $ra%idade da crise ambiental, bem como
uma conscincia maior da necessidade de fazer al$o para a superação do
problema. #n$endram-se assim na sociedade al$uns consensos em torno da
questão ambiental.
/bser%ando-se as falas dos di%ersos atores sociais percebe-se que
essas %isões consensuais a respeito da $ra%idade da crise ambiental e danecessidade de fazer al$o $eram uma $rande expectati%a em relação ao
futuro do nosso 0laneta.
Com isso trabal'aremos os conte1dos acerca da temática ambiental,
relacionando os fundamentos do estudo do meio ambiente em um contexto
local e $lobal. 2ua participação fundamental para o crescimento da disciplina.
)tilize o ambiente %irtual para tirar suas d1%idas e trazer a n(s sua realidade
local.)m $rande abraço e bons estudos3
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AULA 1 – PROBLEMAS AMBIENTAIS, SUAS CAUSAS E A
SUSTENTABILIDADE
#sta aula tem a finalidade de desen%ol%er, a partir da sua experincia,
um con'ecimento or$anizado sobre o ambiente, reunindo definições e
conceitos básicos.
OBJETIVOS
4esta aula, %oc de%erá ser capaz de5
6. 7econ'ecer a import8ncia de uma atitude responsá%el de cuidado com o
nosso planeta, percebendo o nosso papel na sua preser%ação9
:. ;isualizar os problemas ambientais, suas causas e as maneiras para se
%i%er de forma mais sustentá%el.
1. Relembran! "!n"e#$!%
/s seres 'umanos, desde os tempos mais remotos, exploram o meio em
que %i%em < o meio ambiente. 4essa exploração os 'omens aprenderam o
funcionamento do meio em que %i%em. #sse aprendizado %eio por meio da
experimentação e da obser%ação dos processos da natureza. *uitos desses
con'ecimentos são usados para mel'orar as nossas %idas e com o tempo
transformaram-se em con'ecimento científico, ou se=a, o con'ecimento dos
processos do meio ambiente uma cincia.
Atra%s da cincia conse$uimos pro%ar teorias que nos a=udam a cuidardo nosso meio. 4as questões ambientais tambm estão en%ol%idos aspectos
políticos, le$ais, sociais, ideol($icos, filos(ficos, ticos < e, at mesmo,
reli$iosos. 0or ser uma discussão tão abran$ente, se quisermos entender os
problemas ambientais precisamos saber o si$nificado correto de al$uns
conceitos fundamentais.
a& Ma$'r#a e Ener(#a
/ uni%erso no qual estamos inseridos pode ser di%ido em duas partes5matria e ener$ia.
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A matria pode ser decomposta em subst8ncias, elementos, molculas e
átomos e está presente nos reinos mineral, %e$etal e animal. A matria pode se
apresentar nos estados s(lido, líquido ou $asoso. A matria pode ser descrita
por meio de suas propriedades. #ssas propriedades estão classificadas como
propriedades físicas e propriedades químicas.
Como exemplo, podemos citar5
PROPRIEDADE )*SICA+ cor, peso9
PROPRIEDADE U*MICA+ capacidade de enferru=ar.
A ener$ia s( pode ser medida quando liberada, absor%ida ou
transformada. Assim, podemos dizer que ener$ia a capacidade de realizar
trabal'o. 2ua definição não muito clara para as pessoas que, muitas %ezes,
fazem uma $rande confusão.
/s seres 'umanos podem perceber di%ersas formas de ener$ia. 0or
exemplo, nossos ol'os podem %er a ener$ia luminosa, nossos ou%idos podem
captar a ener$ia sonora, os ner%os são capazes de sentir a ener$ia trmica e a
ener$ia eltrica.
Assim podemos dizer que5
A cincia, atra%s de experimentos, encontrou razões para afirmar que a
quantidade total de ener$ia permanece constante, não muda, quando ela
transformada de uma espcie em outra. /u se=a, em um sistema natural não secriam nem se destroem matria, nem ener$ia.
A explicação para isso encontrada nas Le#% a )-%#"a.
#m $eral, tanto a ener$ia, quanto a matria, não podem ser criadas,
nem destruídas. 0recisamos ter isto em mente, para podermos compreender
os $randes problemas ambientais que preocupam a cincia, muitos deles
en%ol%endo a obtenção de formas de ener$ia que sustentem o a%anço da
tecnolo$ia e o crescimento da população.
Ma$'r#a+ algo que ocupa lugarno espaço
Ener(#a+ capacidade de realizartrabalho
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Acredita-se que a quantidade total de matria e ener$ia no )ni%erso
permaneça constante, ou se=a, essa quantidade a mesma desde a sua
criação. As leis da >ísica nos mostram que a massa e ener$ia não se perdem
nas reações químicas e físicas.
2e matria tudo que ocupa lu$ar no espaço e tem massa, lo$o
podemos dizer que todos os seres %i%os são feitos de matria e alm disso,
sabemos que todos n(s precisamos de ener$ia para que nosso or$anismo
funcione. ?sso %ale para todos os seres %i%os, se=a uma planta, uma bactria ou
um ser 'umano.
4as ati%idades cotidianas, precisamos de %ários tipos de matria e
ener$ia. 0ara nossa sobre%i%ncia, precisamos dos alimentos que fornecem
ener$ia para nossas funções %itais.
b& E%$a!% -%#"!% e m/an0a% e e%$a! a ma$'r#a
A matria pode se apresentar em trs estados físicos, em $eral esses
estados são %isí%eis aos ol'os 'umanos5
• Sl#!+ sua forma e %olume não mudam, possui alta resistncia a
deformações9
• L-2/#!+ possui %olume constante, mas sua forma %aria de
acordo com o recipiente onde está contido9
• 3a%!%!+ possui forma e %olume %ariá%eis. / $ás tende a ocupartodo o espaço disponí%el do recipiente onde está contido.
Leis da Conservação da Massa e Energia
LEI DA CONSERVAÇÃO DA MASSA
Não se pode criar nem destruir matéria.
1ª LEI DA TERMODINÂMICA
Não se pode criar nem destruir energia.
ª LEI DA TERMODINÂMICA
A quantidade da energia é preservada, mas a qualidade podeser degradada.
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0ara entendermos mel'or esses conceitos, %amos utilizar a á$ua como
exemplo. A á$ua que encontramos nos rios está em seu estado líquido. 2e
pe$armos essa mesma á$ua e colocarmos no con$elador ela %ai resfriando at
con$elar, quando con$ela ela fica mais dura e podemos dizer que a á$ua está
no estado s(lido. 2e le%armos a á$ua ao fo$o, ocorre o processo contrário. A
á$ua se aquece ate alcançar o estado $asoso e e%aporar para a atmosfera.
#ssas mudanças de estado físico tm nomes específicos.
>onte5 'ttp5@@.profpc.com.br@materiaBtransformações.'tm. Acesso em :6 de
setembro de :6:.
"& Re"/r%!% na$/ra#%
/s recursos naturais são aqueles que compõem a formação dos
lu$ares, sem a inter%enção do 'omem, e $arantem a %ida na Derra, por
exemplo5 a luz do 2ol e o calor, a á$ua, o solo, o ar, os animais e as plantas.
/s recursos naturais podem ser definidos como todo e qualquer insumo
necessário a manutenção da %ida dos or$anismos, populações e ecossistemas.
2e$undo o ?EF# !:G", recursos naturais a denominação aplicada a
todas as matrias-primas, tanto aquelas reno%á%eis como as não reno%á%eis,
obtidas diretamente da natureza, e apro%eitá%eis pelo 'omem.
http://www.profpc.com.br/materia_transforma%C3%A7%C3%B5es.htmhttp://www.profpc.com.br/materia_transforma%C3%A7%C3%B5es.htmhttp://www.profpc.com.br/materia_transforma%C3%A7%C3%B5es.htm
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& Cl#ma
/ clima o estudo mdio do tempo para um determinado período ou
ms em uma localidade. Dambm, se refere &s características da atmosfera
inseridas nas obser%ações contínuas durante certo período.
0ara que possamos entender o clima em qualquer lu$ar do planeta
preciso estudar a composição, os mo%imentos e as %ariações de temperatura
na atmosfera.
*as o que atmosferaH
I uma fina camada de $ases sem c'eiro, sem cor e sem $osto, presa &
Derra pela força $ra%itacional. #ssa camada pode ser di%idida em sub-
camadas.
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>onte5 'ttp5@@samuelrobaert.blo$spot.com.br . Acesso em :J de 2etembro de :6:.
/ clima %aria de acordo com a ener$ia do 2ol, alm disso, depende de
uma combinação de fatores como $em4era$/ra, /m#ae, 4re%%5!
a$m!%'r#"a, n/6en% e 6en$!%. / clima não tão fácil de ser determinado,
pois precisa de muito tempo de obser%ação. 0odemos dizer que o clima
está%el se considerarmos al$umas dcadas, mas que %ariá%el se
considerarmos al$umas eras numa determinada re$ião da Derra.
A temperatura a $randeza física associada ao estado de mo%imento ou
& a$itação das partículas que compõem os corpos. 4o nosso dia-a-dia
comum medirmos o $rau de a$itação dessas partículas atra%s da sensação
de quente ou frio que se sente ao tocar outro corpo. 0ara medir a temperatura
dos corpos utilizamos os termômetros.
Calor a ener$ia trmica em mo%imento, ou se=a, a ener$ia transferida
de um ob=eto a outro de%ido & diferença de temperatura entre eles. 4a
http://samuelrobaert.blogspot.com.br/http://samuelrobaert.blogspot.com.br/http://samuelrobaert.blogspot.com.br/http://samuelrobaert.blogspot.com.br/
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atmosfera o calor pode ser transferido por trs mecanismos5 CONDUÇÃO,
CONVECÇÃO !/ RADIAÇÃO.
A transferncia de calor de molcula para molcula em uma subst8ncia
c'amada de CONDUÇÃO. Dem fluxo na direção do mais quente para o mais
frio. Feralmente, quanto maior a diferença de temperatura, mais rápida a
transferncia de calor.
A transferncia de calor pelo mo%imento de uma massa de fluido !como
ar ou á$ua" c'amada de CONVECÇÃO. #sse tipo de transferncia de calor
ocorre em líquidos e $ases de%ido a sua capacidade de mo%imentar ‐se
li%remente e a possibilidade de existir correntes dentro deles.
A circulação con%ecti%a do ar transporta calor %erticalmente da superfície
da Derra para a troposfera, sendo responsá%el pela redistribuição de calor das
re$iões equatoriais para os p(los.
A RADIAÇÃO apresenta‐se como uma forma de transferncia de calor
em que a ener$ia transferida de um ob=eto para outro sem que o espaço
entre ambos se=a, necessariamente, aquecido. 4o caso da atmosfera terrestre,
a fonte de calor o sol. 0raticamente toda a troca de ener$ia entre a Derra e o
resto do )ni%erso ocorre por radiação, que a 1nica que pode atra%essar o
relati%o %azio do espaço.
/s trs mecanismos de transferncia de calor podem ser exemplificados
pela fi$ura abaixo.
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>onte5 'ttp5@@fisica.ufpr.br@$rimm@aposmeteo@cap:@cap:-K.'tml . Acesso em 6L de
2etembro de :6:.
e& E%$/! a% 4!4/la07e%/ estudo das populações importante para con'ecermos a realidade
quantitati%a e qualitati%a das mesmas. 0ara $o%ernantes em especial,
essencial, pois a partir do con'ecimento da população será possí%el traçar
planos e estrat$ias de atuação, alm de poder desen%ol%er um plane=amento
de interesse social.
#ntendemos por população o con=unto de indi%íduos da mesma espcie
que di%idem o mesmo 'abitat. A D#n8m#"a e P!4/la07e% estuda as %ariações no n1mero de
indi%íduos da população e como e porque ocorrem essas %ariações. # o ramo
da cincia que estuda essa din8mica c'ama-se Dem!(ra#a.
Al$uns conceitos são necessários para o estudo demo$ráfico, dentre
eles temos5
• P!4/la05! ab%!l/$a5 o n1mero total de 'abitantes de um lu$ar
!país, cidade, re$ião, etc.". Muando um determinado lu$ar possui um $randen1mero de 'abitantes, dizemos que ele populoso ou de $rande população
absoluta9 quando possui um pequeno n1mero de 'abitantes, dizemos que
pouco populoso ou de pequena população absoluta.
http://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap2/cap2-9.htmlhttp://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap2/cap2-9.htmlhttp://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap2/cap2-9.htmlhttp://fisica.ufpr.br/grimm/aposmeteo/cap2/cap2-9.html
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• Den%#ae em!(r9#"a !/ 4!4/la05! rela$#6a+ corresponde &
mdia de 'abitantes por quilômetros quadrados. 0odemos obt-la atra%s da
di%isão da população absoluta pela área. Muando a população relati%a de um
local numerosa dizemos que esse local muito po%oado.
• Ta:a e na$al#ae+ corresponde & relação entre o n1mero de
nascimentos ocorridos em um ano e a população absoluta, o resultado em
$eral expresso por mil.
4o Erasil, a taxa de natalidade tem reduzido nos 1ltimos anos, isso se
de%e em especial ao processo de urbanização que $erou transformações
socioeconômicas e culturais na população brasileira.
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• Ta:a e m!r$al#ae+ corresponde & relação entre o n1mero de
(bitos ocorridos em um ano e a população absoluta, o resultado expresso por
mil.
0ortanto, dizemos que a taxa de natalidade ou mortalidade de um país
de :N !: por 6.", ou se=a, em um ano nasceram ou morreram :
crianças para cada $rupo de 6. 'abitantes.
A taxa de natalidade e a de mortalidade está li$ada a %ários fatores
como5 qualidade de %ida da população, cultura, condição econômica, etc.
>onte5 'ttp5@@pessoas.'s.uol.com.br@transicao-demo$rafica:.'tm
• Cre%"#men$! na$/ral+ corresponde & diferença entre a taxa de
natalidade e a taxa de mortalidade.
• D#%$r#b/#05! e$9r#a+ a distribuição de uma população em faixas
etárias. #ncontramos essa distribuição nas c'amadas pir8mides etárias.
As pir8mides etárias são usadas, para con'ecer a estrutura de uma
determinada população por sexo e idade, mas tambm como um complemento
aos estudos da qualidade de %ida. Muanto mais alta a pir8mide, maior a
expectati%a de %ida e, consequentemente, mel'or as condições de %idadaquela população. I possí%el perceber que quanto mais desen%ol%ido
economicamente e socialmente o país, mais sua pir8mide terá uma forma
retan$ular.
T#4!% e P#r8m#e% E$9r#a%
http://pessoas.hsw.uol.com.br/transicao-demografica2.htmhttp://pessoas.hsw.uol.com.br/transicao-demografica2.htmhttp://pessoas.hsw.uol.com.br/transicao-demografica2.htm
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>onte5 'ttp5@@dc6J6.Gs'ared.com@doc@O6>-0PuQ@pre%ie.'tml
& A e:4l!%5! 4!4/la"#!nal 4%;re6!l/05! #n/%$r#al
A população mundial cresceu de :,J bil'ões em 6KJ para O,: bil'õesno ano :: e s( atin$iu a marca de 6 bil'ão ap(s 6L. Considerando todo
esse lon$o percursos de milnios, somente em meados de 6L ultrapassamos
a marca de 6 bil'ão de pessoas, entretanto em apenas 6 anos !6LJ-6KJ"
mais que dobramos a população e em apenas J: anos !6KJ-::" triplicamos
e, atualmente, a taxa de crescimento se aproxima de 6,6RS ao ano!).2.
Census Eureau, :Ga". Pe acordo com essa taxa, isso si$nifica que a cada
ano a população mundial crescer al$o em torno de TG mil'ões de pessoas.#ssas pessoas estão di%ididas em ::T nações em cinco continentes, poucas
das quais pertencem aos c'amados países desen%ol%idos, com 6KS da
população total. As demais são os c'amados países em desen%ol%imentos ou
subdesen%ol%idos, com os restantes L6S da população.
)ma das constatações mais importantes na questão demo$ráfica que
=á ultrapassamos o ponto de inflexão da cur%a de crescimento exponencial
!cur%a UVW" da população !>i$ura 6".
)#(/ra 1. – C/r6a e "re%"#men$! e:4!nen"#al a 4!4/la05!
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>onte5 ?ntrodução & #n$en'aria Ambiental , Era$a, Eenedito et. al. :J.
)m casal que ten'a cinco fil'os, os quais, por sua %ez, ten'am cinco
fil'os cada um, representa, a partir de duas pessoas, uma população familiar
de :J pessoas em duas $erações.
Como podemos %er, a maior aceleração do crescimento populacional
coincide com a consolidação do sistema capitalista e o ad%ento da 7e%olução
?ndustrial, durante os sculos X;??? e X?X. 4os países que se industrializa%am,
a produção de alimentos aumentou e a população que mi$ra%a do campo
encontra%a na cidade uma situação socioeconômica e sanitária muito mel'or.
Assim, a mortalidade se reduziu e os índices de crescimento populacional se
ele%aram.#ntre as teorias demo$ráficas sur$idas na poca, destacou-se a de
D'omas *alt'us, que ficou con'ecida como mal$
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população tenderia a crescer alm dos limites de sua sobre%i%ncia, e disso
resultariam a fome e a misria.
Piante dessa constatação e para e%itar uma catástrofe, *alt'us propôs
uma restrição moral aos nascimentos, o que si$nificaria5 proibir o casamento
entre pessoas muito =o%ens9 limitar o n1mero de fil'os entre as populações
mais pobres9 ele%ar o preço das mercadorias e reduzir os salários, a fim de
pressionar os mais 'umildes a Der uma prole menos numerosa.
Ao lançar suas idias, *alt'us desconsiderou as possibilidades de
aumento da produção a$rícola com o a%anço tecnol($ico. Aos poucos essa
teoria foi caindo em descrdito e desmentida pela pr(pria realidade.
A 2e$unda aceleração do crescimento populacional ocorreu a partir de
6KJ, particularmente nos países subdesen%ol%idos.
#sse período, imediatamente posterior & 2e$unda Fuerra *undial, foi
marcado pelo sur$imento de no%os países independentes africanos e asiáticos
e por $randes conquistas na área da sa1de, como a produção de antibi(ticos e
de %acinas contra uma srie de doenças. Dais conquistas se difundiram pelos
países subdesen%ol%idos $raças a atuação de entidades internacionais de
a=uda e cooperação, como a /r$anização *undial da 2a1de !/*2" e a Cruz
;ermel'a ?nternacional. Alm disso, com o processo de expansão de empresas
multinacionais $randes laborat(rios farmacuticos se instalaram nos países
subdesen%ol%idos que se industrializa%am. /s remdios se tornaram mais
acessí%eis e baratos.
#sse processo denominado re6!l/05! m'#"!;%an#$9r#a, incluiu
tambm a ampliação dos ser%iços mdicos, as campan'as de %acinação, a
implantação de postos de sa1de p1blica em zonas urbanas e rurais e a
ampliação das condições de 'i$iene social. Dodos esses fatores permitiramuma acentuada redução nas taxas de mortalidade, principalmente a infantil,
que at então eram muito ele%adas nos países subdesen%ol%idos. A diminuição
da mortalidade e a manutenção das altas taxas de natalidade resultaram num
$rande crescimento populacional, que atin$iu seu apo$eu na dcada de 6KO e
ficou con'ecido como e:4l!%5! em!(r9#"a.
Com a no%a aceleração populacional, %oltaram a sur$ir estudos
baseados nas idias de *alt'us, dando ori$em a um con=unto de teorias epropostas denominadas ne!mal$
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explica%am o subdesen%ol%imento e a pobreza pelo crescimento populacional,
que estaria pro%ocando a ele%ação dos $astos $o%ernamentais com os
ser%iços de educação e sa1de. ?sso comprometeria a realização de
in%estimentos nos setores produti%os e dificultaria o desen%ol%imento
econômico. 0ara os neomalt'usianos, uma população numerosa seria um
obstáculo ao desen%ol%imento e le%aria ao es$otamento dos recursos naturais,
ao desempre$o e & pobreza. #nfim, ao caos social.
0ara os neomalt'usianos, a desordem social poderia le%ar os países
subdesen%ol%idos a se alin'ar com os países socialistas, que se expandiam
naquele momento. 0ara e%itar o risco, propun'am a adoção de 4!l-$#"a% de
"!n$r!le e na$al#ae, que se popularizaram com a denominação de
=4lane>amen$! am#l#ar
#ssa políticas são adotadas at 'o=e e conduzidas pela /4)
!/r$anização das 4ações )nidas" e o >*? !>undo *onetário ?nternacional",
que condiciona a apro%ação de emprstimos para os países subdesen%ol%idos
& adoção de pro$ramas de controle de natalidade, que são financiados pelo
Eanco *undial !E?7P".
/ plane=amento familiar feito por entidades pri%adas e p1blicas, que se
associam & ind1stria farmacutica e & classe mdica e recebem apoio dos
meios de comunicação. / controle populacional realizado de %árias
maneiras, que %ai da distribuição $ratuita de anticoncepcionais at a
esterilização em massa de populações pobres !Yndia, Colômbia e Erasil".
?. N!%%a% Pe(aa% E"!l(#"a%
>ornecer recursos a cada pessoa e absor%er os resíduos do uso dessesrecursos cria uma $rande pe$ada ecol($ica ou impacto ambiental. A 0e$ada
ecol($ica per capita a quantidade de á$ua e terra biolo$icamente produti%a
necessária para fornecer a cada pessoa os recursos que ela usa e para
absor%er os resíduos $erados com o uso desses recursos. Drata-se de uma
estimati%a do impacto ambiental mdio dos indi%íduos em diferentes países e
áreas.
As pe$adas ecol($icas da 'umanidade ultrapassam a capacidadeecol($ica da Derra de repor seus recursos reno%á%eis e de absor%er os
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resíduos em cerca de :6S. 2e essas estimati%as esti%erem corretas, estamos
usando os recursos reno%á%eis :6S mais rápido do que a Derra le%a para
reno%á-los. #m outras pala%ras, seriam necessários os recursos de 6,:6
planetas Derra para sustentar indefinidamente nossa produção e consumo
atuais de recursos reno%á%eis.
A pe$ada ecol($ica da maioria das pessoas nos países desen%ol%idos
$rande em %irtude do enorme consumo de recursos reno%á%eis.
@. Re"/r%!% N5! Ren!696e#%
/s recursos não reno%á%eis existem em uma quantidade ou estoque
fixo na crosta terrestre. #m uma escala de tempo de mil'ões a bil'ões de anos,
os processos $eol($icos podem reno%ar tais recursos. *as na escala de tempo
muito mais curta dos seres 'umanos, de centenas a mil'ares de anos, esses
recursos podem ser es$otados muito mais rápido do que são formados.
#sses recursos extin$uí%eis incluem recurso ener$ticos !como car%ão,
petr(leo e $ás natural, que não podem ser reciclados", recursos minerais
metálicos !como ferro, cobre e alumínio, que podem ser reciclados" e recursos
minerais não-metálicos !como o sal, ar$ila, areia e fosfatos, que normalmente
são muito difíceis ou muito caros para serem reciclados".
A recicla$em de recursos metálicos não reno%á%eis consome muito
menos ener$ia, á$ua e outros recursos e $era muito menos poluição e
de$radação ambiental do que a exploração de recursos metálicos %ir$ens. /
reapro%eitamento desses recursos consome menos ener$ia e outros recursos e
$era menos poluição e de$radação ambiental do que a recicla$em.
. P!l/#05!
A poluição qualquer acrscimo ao ar, & á$ua, ao solo, ou ao alimento
que ameace a sa1de, a sobre%i%ncia ou as ati%idades de seres 'umanos ou
de outros or$anismos %i%os. /s poluentes podem entrar no meio ambiente de
forma natural !por exemplo, por erupções %ulc8nicas" ou por meio de ati%idades
'umanas !por exemplo, com a queima de car%ão". A maior parte da poluiçãoad%inda das ati%idades 'umanas ocorre em áreas urbanas e industriais, ou
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perto delas, onde as fontes de poluição, como carros e fábricas, se
concentram.
/s poluentes que produzimos %m de dois tipos de fontes. >ontes
pontuais de poluentes são fontes 1nicas e identificá%eis. >ontes não-pontuais
de poluentes estão dispersas e com frequncia são difíceis de identificar. /s
poluentes podem ter trs tipos de efeitos indese=ados. 0rimeiro, eles podem
perturbar ou de$radar os sistemas de suporte & %ida para os seres 'umanos e
outras espcies. 2e$undo, eles podem causar danos & %ida sel%a$em, & sa1de
'umana e & propriedade. Derceiro, ele podem criar incômodos como ruído e
odores, sabores e %isões desa$radá%eis.
. S/%$en$ab#l#ae
A sustentabilidade a capacidade dos di%ersos sistemas da Derra,
incluindo as economias e sistemas culturais 'umanos, de sobre%i%erem e se
adaptarem &s condições ambientais em mudança.
A primeira etapa conser%ar o capital natural da Derra < os recursos e
ser%iços naturais que mantm a nossa e outras espcies %i%as e que dão
suporte &s nossas economias./ primeiro passo em direção & sustentabilidade entender os
componentes e a import8ncia do capital natural e da renda natural ou biol($ica
que ele fornece. A sustentabilidade si$nifica sobre%i%er com essa renda
biol($ica sem exaurir ou de$radar o capital natural que a fornece.
A se$unda etapa em direção & sustentabilidade recon'ecer que muitas
ati%idades 'umanas de$radam o capital natural ao usar recursos normalmente
reno%á%eis mais rápido do que a natureza conse$ue reno%á-los. ?sso nos fazbuscar soluções para esses e outros problemas ambientais. A busca por
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soluções frequentemente en%ol%e conflitos e resol%-los exi$e compromissos
ou a=ustes. Ao buscar soluções, os indi%íduos fazem a diferença. Zs %ezes, um
indi%íduo tem uma ideia para uma solução. #m outros casos, os indi%íduos
trabal'am =untos para fazer mudanças políticas ou sociais necessárias para
resol%er o problema. Al$uns indi%íduos encontraram formas de eliminar a
necessidade de se usar ár%ores para produzir papel ao utilizar resíduos de
$rãos.
/s cinco passos para a sustentabilidade de%em ser fundamentados pela
cincia consolidada < conceitos e ideias amplamente aceitos por especialistas
em uma área específica das cincias naturais ou sociais. ?r em direção &
sustentabilidade tambm en%ol%e inte$rar informações e ideias das cincias
físicas !como economia, política e tica".
RE)ERNCIAS
EADA[+A, E. [. 3l!%%9r#! e en(enrit=of. O P!n$! e M/$a05!+ A Cincia, a 2ociedade e a Cultura#mer$ente. :J. ed. 2ão 0aulo5 Cultrix, 6KL:. GGT p.
D#"#!n9r#! e e"!l!(#a e "#n"#a% amb#en$a#%. 2ão 0aulo5 Compan'ia*el'oramentos, 6KKL.
V/[[?;#D, *. \ 0A;I. A. O me#! amb#en$e+ questões e perspecti%as para a
pesquisa. ;ieira, 0. >. \ ]eber, V. !/r$s.". ?n5 Festão de recursos naturaisreno%á%eis e desen%ol%imento5 no%os desafios para a pesquisa ambiental. 2ão0aulo5 Cortez, 6KKO.
[?4+A7#2, 2. \ F#]A4P2^4AVP#7, >. B#!l!(#a e. 2ão 0aulo. #d. _tica. :R. G:Gp.
*/7_4, #. >. A e"!l!(#a
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7?C`[#>2, 7. #. A e"!n!m#a a na$/rea. 7io de Vaneiro5 Fuanabara`oo$an, 6KKO.
ATIVIDADES
)GRUM DE DISCUSSÃO
Pe acordo com os criadores do conceito de pe$ada ecol($ica, ]illiam 7ees e
*at'is ]acerna$el, seria necessária uma área i$ual acerca de quatro
planetas Derra, para que o resto do mundo atin$isse os ní%eis de consumo dos
#stados )nidos com a tecnolo$ia existente.
I possí%el estimar o taman'o de sua pr(pria pe$ada ecol($ica nos site
.redefinin$pro$ress.or$. Acesse o site e partil'e conosco o resultado de
sua pe$ada ecol($ica e como %oc pode contribuir para reduzir o taman'o de
sua pe$ada.
TARE)A
Ol9 E%$/an$e%H
http://www.redefiningprogress.org/http://www.redefiningprogress.org/
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Al'm ! )r/m e #%"/%%5!, ba%ea! n! 2/e $ra ! $e:$! aba#:!,
a4re%en$e %/a !4#n#5! e !rma "r#a$#6a, a4!#aa em ar(/men$!%
"!n6#n"en$e% ba%ea!% n! 2/e e%$/am!% ne%$a a/la.
Pois anti$os reis $osta%am de =o$ar xadrez com o %encedor exi$indo um
prmio do perdedor. Ap(s uma partida, o rei %encedor pediu ao rei perdedor
que o pa$asse colocando um $rão de tri$o na primeira casa do tabuleiro, dois
$rãos na se$unda, quatro na terceira, e assim por diante, sempre dobrando na
casa se$uinte o n1mero de $rãos da casa anterior, at que todas as OG casas
fossem preenc'idas.
/ rei perdedor, ac'ando que esta%a se safando, concordou com prazer. >oi o
maior erro que cometeu. #le le%ou seu reino & bancarrota, pois o n1mero de
$rãos de tri$o que prometera era pro%a%elmente maior do que todo o tri$o que
=á fora col'ido.
A!enção"
E#a$ore se% !e&!o no '(ni'o e' %'a #a%da)
*on!e+ Ti'es Ne, Ro'an- !a'an.o 1- es/aço 1-0)