Aula 08 - Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio
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05/10/2012
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Sistema de deteco e alarme de incndio
Composio do Sistema, Avaliaes Laboratoriais, Normas, Legislao, Projetos e Comissionamento
Ivan Faccinetto Bttgerwww.firesafetybrasil.com
Proteo Ativa
A proteo ativa pode ser entendida como aquela que, em faceda ocorrncia do incndio, o sistema instalado na edificaoresponde aos estmulos provocados pelo fogo de forma manualou automtica, como por exemplo:
extintores de incndio;
sistema de hidrantes e magotinhos;
sistema de chuveiros automticos;
sistema de alarme de incndio;
sistema de deteco de fumaa;
sistema de sinalizao de emergncia;
sistema de comunicao de emergncia;
sistema de iluminao de emergncia;
sistema de exausto de fumaa.
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Princpio de Incndio
Sendo o fogo detectado em sua fase inicial, mais fcil sercontrol-lo, minimizando seus efeitos, alm disso, sero maioresas chances dos ocupantes da edificao escaparem sem sofrerqualquer tipo de injria. Uma vez que o fogo identificado, asseguintes aes so normalmente tomadas:
alertar o controle central da edificao;
fazer as primeiras tentativa de extino do foco do incndio;
alertar usurios para o abandono da edificao;
informar o Corpo de Bombeiros.
Objetivo do Sistema de Deteco
O sistema de deteco e alarme de incndio utilizado com o intuito de vencer, o mais rpido possvel estas aes, propiciando a possibilidade de tomar-se uma atitude imediata de controle do fogo e de evacuao da edificao, quando essa for necessria.
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Componentes do sistema
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Configurao bsica (mais usada)
COMPONENTES DO SISTEMA DE DETECO E ALARME DE INCNDIO
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A central o equipamento destinado a processar os sinaisprovenientes dos circuitos de alarme e converte-los emindicao adequada. Tambm comanda e controla os demaiscomponentes do sistema.
usada para supervisionar automaticamente o corretofuncionamento do sistema e dar um aviso sonoro e/ou visualde falhas especficas identificando e ativando um sinal dealarme de incndio.
Pode tambm indicar a localizao do incndio, memorizandoqualquer informao recebida. Pode ser configurada tambm,para transmitir o sinal de alarme de incndio, por exemplo,para os bombeiros ou a uma instalao de extinoautomtica
Central Equipamento de controle e indicao
Basicamente uma central de controle e alarme de incndio divida em quatro partes:
mdulo de entrada: supervisionam a fiao dos detectores, acionadores manuais eas linhas de deteco contra o rompimento dos fios que os alimentam com a tensoe corrente exatas para o seu funcionamento. Recebem, em caso de alarme, essainformao e retransmitem para o sistema lgico da central, alm de manter oestado de alarme na linha at a re-inicializao manual;
mdulo de lgica: a lgica da central converte as informaes de alarme de incndioem comandos pr-estabelecidos para atuar sobre os mdulos de sada. Esta lgica estabelecida e acordada entre o cliente, o projetista do sistema, o projetista decentral e o pessoal capacitado que posteriormente utilizar o sistema;
mdulo de sada: Os mdulos de sada atuam sobre os avisadores audiovisuais ecomandam, em sistemas automticos, o disparo dos agentes de extino eequipamentos secundrios como sistemas de ar condicionado, fechamento deportas, sistema de exausto de fumaa, entre outros. Em sistemas com combate, aslinhas de comando so supervisionadas contra o rompimento de fio, para osavisadores destas reas especficas e tambm para os comandos de disparo;
mdulos de alimentao: A alimentao de um sistema de alarme de incndio sempre dupla. Normalmente se utiliza como alimentao primria a rede de energia110/220Vac e um banco de baterias de 24Vcc como alimentao em caso de falta deenergia AC. Esta bateria deve estar sempre com sua capacidade nominal completapara manter o sistema em funcionamento por um tempo definido estabelecido entreo cliente e o projetista.
Central Equipamento de controle e indicao
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A Central deve ser capaz de indicar de forma inequvoca asseguintes condies funcionais:
condio normal: quando a central est energizada por umafonte de alimentao e nenhuma outra condio funcionalesteja indicada;
condio de alarme de incndio: quando um alarme deincndio est indicado;
condio de sinal de superviso: quando um sinal desuperviso est indicado;
condio de aviso de falha: quando algum componenteinterligado a central apresenta algum problema decomunicao;
condio de desabilitao: quando alguma funo da centralest desabilitada;
condio de teste: quando a central est executando testesem seus componentes e sistema.
Central Equipamento de controle e indicao
Podem ser:
Endereveis:Os componentes do sistema (acionadores manuais, avisadores) recebem um nmero, chamado de endereo. Todos os componentes do sistema ficam constantemente monitorando o barramento e quando lem os seus endereos presentes no mesmo, se ativam, estabelecendo uma comunicao com a central
Convencionais:A definio de central convencional vem da maneira como os componentes ou circuitos so interligadas com a central. No tipo convencional, existe um fio, ou conjunto de fios, ligando cada zona at a central
Central Equipamento de controle e indicao
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So equipamentos que mostram remotamente, informaesidentificadas pela central. Os modelos mais simples mostramatravs de LEDS a zona que foi ativada e em outros casos possuemuma planta do local, com o led acendendo no ponto respectivo.Outros modelos informam em forma de texto em um display, vriosdados com o nome da zona alarmada e tambm o tipo de problemaidentificado, existe um fio, ou conjunto de fios, ligando cada zonaat a central
Painel Repetidor
Componente do sistema que possibilita a iniciao manual de umalarme de incndio.
Os acionadores manuais devem conter, no mnimo, dois leds deindicao. A indicao do alarme recebido deve estar na corvermelha e, quando possvel, estar piscando. A indicao verdepiscando ou com iluminao constante indica o funcionamentonormal do dispositivo e sua interligao com uma centralconvencional.
Segundo a ISO 7240-11 (INTERNATIONAL ORGANIZATION FORSTANDARDIZATION, 2005) so definidos dois tipos de acionadores:
Acionadores Manuais
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Tipo A: operao direta (ao nica) nesse tipo, a alteraopara a situao de alarme feita simplesmente quando oelemento frangvel quebrado ou deslocado;
Tipo B: operao indireta (ao dupla) nesse tipo, alm daquebra ou do deslocamento do elemento frangvel, sernecessria a outra operao como o acionamento de um boto.
Acionadores Manuais
Os avisadores sonoros e/ou visuais como dispositivos que tem afuno de alertar as pessoas que se afastem da rea afetada emcaso de situao de alarme de incndio. Devem ter caractersticasde audibilidade ou visibilidade compatveis com o ambiente em queesto instalados, de forma a serem ouvidos ou vistos em qualquerponto do ambiente em que se encontram nas condies normais detrabalho desse ambiente. As funes bsicas dos avisadores so:
Informar o pessoal responsvel de uma rea para que se possamtomar as medidas necessrias para segurana em um princpiode incndio;
Avisar as pessoas dentro das reas afetadas pelo incndio paraevacuao;
Indicar as sadas de emergncias que devem ser usadas para oabandono da rea;
Controlar o fluxo de sada do pessoal para evitar tumulto, noobstruindo o caminho para a entrada da brigada de incndio oudos bombeiros;
Avisadores Audiovisuais
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Os avisadores visuais devem:
a) Ser pulsantes, com freqncia entre 1 Hz e 6 Hz (NBR 17240) ouentre 1 Hz e 5 Hz (NBR 9050);
b) Ter intensidade luminosa mnima de 15 cd e mxima de 300 cd.
c) Ter aparncia intermitente;
d) Ter luz em xennio de efeito estroboscpico ou equivalente;
e) Ter a intensidade mnima de 75 candelas;
Os avisadores sonoros devem:
a) Ter intensidade e freqncia entre 500 Hz e 3 000 Hz;
b) Freqncia varivel alternadamente entre som grave e agudo, seo ambiente tiver muitos obstculos sonoros (colunas ou vigas);
c) Intermitncia de 1 a 3 vezes por segundo;
d) Intensidade de no mnimo 15 dBA superior ao rudo mdio dolocal ou 5 dBA acima do rudo mximo do local.
Avisadores Audiovisuais
Podem ser caracterizados como:
a) gongos;
b) avisadores eletrnicos;
c) avisador visual tipo flash;
d) Avisador audiovisual;
Avisadores Audiovisuais
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Detectores Automticos
Caractersticas
Detector de fumaa;Detector de temperatura;Detetor de chama
Detector pontualDetector sucoDetector Linear
Detector inico;Detector tico;Detector combinado;CFTV
Detectores de Fumaa
Esse componente do sistema tem como objetivo atuarna presena dos gases gerados pela combusto. Seuprincpio de funcionamento simples e baseado nareflexo da luz emitida de uma fonte luminosa internado detector que incide sobre as partculas de fumaaem suspenso no ar. A luz refletida captada por umafoto-clula que gera um sinal eltrico proporcional asua intensidade.
(1)fonte de luz; (2)lente; (3)fotodetector;(4)Sinal (ddp);(5)partculas de
fumaa;(6)estrutura de
absorpo da luz.
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Detectores de Fumaa
Detector de Temperatura
Os detectores de temperatura so destinados a atuar quando atemperatura de um ambiente ultrapassar um valor pr determinado.Existem dois tipos de detectores de temperatura:
detectores trmicos (de temperatura fixa), que entram emalarme quando o ar atinge uma determinada temperatura, emum tempo pr-determinado, que define a classificao dodetector;
detectores termovelocimtricos, que entram em alarme quando avariao da temperatura, em um intervalo de tempo pr-determinado, maior que os valores do ajuste e/ou quando atemperatura mxima do ar ultrapassada num intervalo detempo pr-determinado.
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Detector InicoNos detectores de cmara de ionizao, os tomos do ar soionizados por uma fonte de partculas alfa. Colocam-se duas placascom diferentes potenciais, consequentemente os ions positivos(gerados previamente devido a interao com as partculas alfa)deslocam se para a placa com o menor potencial, enquanto oseletrons livres se deslocam para a outra placa, sendo que a correntegerada proporcional quantidade de tomos ionizados. Quando afumaa entra no detector, as partculas interagem com os ionsproduzidos, dando origem a partculas sem carga, o que resulta naabertura do circuito, baixando a corrente entre as placas dodetector.
(1)eltrons; (2) fonte de partculas alfa; (3) cmara de amostragem; (4) corrente eltrica; (5) partculas de fumaa.
Detector de Chama
Detectores de chama detectam o fogo pela viso direta da chama eso limitados pela distncia e pelo ngulo da viso. Em sistemassem lentes ticas, no ngulo de 45 , a sensibilidade diminui para ametade da sensibilidade do ngulo de 90 (em relao superfcieplana do receptor). Com lentes apropriadas, os ngulos de visopodem ser alterados.
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Detector de Chama
Detector de Chama
Detector
100%
parede paralela ao eixo
de viso do detector
45o
45o
50%
50%
D x 0,75D x 0,5
75%
75%
VISTA SUPERIOR
rea com sensibilidade reduzida
2cm
1cm
1,33cm
62,5%
2,41cm
1,67cm
Dx0,0625
15,40cm
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Detectores de AmostragemOs detectores de amostragem te um princpio de funcionamentosimples, mas sua sensibilidade bem maior e usado emambientes onde se exige um monitoramento mais preciso.
O ar tragado, por um aspirador de alta eficincia, para dentro dasub-central atravs da rede de tubos de amostras. Dentro dessasub-central, a amostra de ar passa pela cmara de deteco a laseratravs de um filtro de ar de dois estgios.
Detectores de Amostragem
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Detectores Lineares
Estes sistemas so baseados na emisso e deteco de um feixeluminoso colimado, emitido ao longo de um amplo espao aberto,normalmente em grandes corredores ou zonas com vos muitoaltos. Em caso se de fumaa dentro desses espaos, o feixe emitidochega atenuado ao fotodetector.
ENSAIOS LABORATORIAIS
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Ensaios laboratoriais
a) Operao normal
b) Uniformidade
c) Estabilidade
d) Direcionalidade
e) Sobretenso e subtenso
f) Sobrecorrente e subcorrente
g) Transientes e interferncias
h) Sobrecarga
i) Durabilidade
j) Isolamento e rigidez dieltrica
k) Inverso de polaridade
l) Velocidade do ar
m) Reduo da luz emitida
n) Luz ambiente
o) Temperatura
p) Vibrao
q) Choque
r) Impacto
s) Umidade
t) Corroso
u) Poeira
v) Pintura
w) Classificao a incndios simulados.
Ensaios laboratoriaisVerificar o desempenho dos detectores levando em conta as condies especficas do ambiente como: Instalaes eltricas, aterramento, luminosidade, rigidez eltrica, etc.
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Verificar o desempenho do detector sujeito a impactos acidentais
Ensaios laboratoriais
Analisar deteriorao do detectores submetidos a ambientes agressivos, poeira e umidade
Ensaios laboratoriais
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Permitir que o projetista do sistema conhea o desempenho de cada componente para que, no projeto de instalao, sejam usados detectores com melhores caractersticas para cada ambiente.
Ensaios laboratoriais
Verificar a necessidade de tropicalizao de componentes importados
Ensaios laboratoriais
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MICBarreira tica Mirex
Tomadas p/ detectoresTERMOPAR
TOMADAS LATERAL
Ar condicionado EXAUSTOR
Luminria
16 BASES DE DETECTORES
Recipiente de Combustvel
TERMOPAR TERMOPAR
Luz
ptic
a
SALA DE SIMULAO DE INCNDIO
Dimenses da sala - comprimento 9 metros, largura 6 metros e altura 4 metros
9 metros
6 m
etros
Luminria
Tomadas p/ detectores
Definio da sensibilidade de detectores no sistema de coordenadas (T;m;y)
Absoro tica da luz Db/m
Y = adimensional (corrente inica)
Variao de temperatura
Classe A(15C ; 0,5dB/m ; 1,5)
Classe B(30C ; 1dB/m; 3)
Classe C(60C ; 2dB/m ; 6)
m
y
T
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Caractersticas principais de cada tipo de fogo
TFTipode
Fogo
Caractersticas Principais
Desenvolvimento do calor
Movimentao ascendente do
arFumaa Espectro do Aerossol
Poro visvel
TF1 Madeira Alto Alta sim Predominantemente invisvel Escura
TF2Madeira (sem chama)
Desprezvel Fraca sim Predominantemente invisvel
Clara, alta
difuso da luz
TF3Algodo(sem chama)
Desprezvel Muito fraca sim Predominantemente invisvel
Clara, alta
difuso da luz
TF4 Poliuretano Alto Alta sim Parcialmente invisvelMuito escura
TF5 Papel Mdio Mdia sim Parcialmente invisvel Cinza
TF6PVC(sem chama)
Desprezvel Fraca sim Parcialmente invisvelMuito escura
TF7 N-heptana Alto Alta sim Predominantemente invisvelMuito escura
TF8 lcool Alto alta no nenhum nenhuma
Ensaios laboratoriaisTF2 - Queima
pedaos de madeiraTF3 - Queima com algodo
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Classe A : 0,5dB/m
Classe B : 1dB/m
Classe C : 2dB/m
Ensaios laboratoriais
Dados coletados
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Ensaios laboratoriais
Verificar desempenho dos componentes do sistema dedeteco e alarme de incndio, comparando com asinformaes tcnicas fornecidas pelo fabricante,analisando alarmes falsos, composio de defeitos,anlise de desvios e possveis falhas ;
REQUISITOS DE PROJETO
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DimensionamentoO dimensionamento de um sistema de alarme de incndio deveconsiderar os seguintes itens:
detectar o foco de incndio o mais rpido possvel;
alertar todos os ocupantes da edificao;
localizar facilmente a rea do foco de incndio para facilitar o combateo mais rpido possvel;
fcil visualizao e configurao da Central de Alarmes;
evacuar de forma rpida e eficiente todas as pessoas da edificao;
minimizar a ocorrncia de alarmes falsos no sistema;
garantir a disponibilidade do sistema por, pelo menos, 95% do ano;
fcil manuteno corretiva;
rpida reposio de componentes do sistema (menos de 24 horas nolocal);
baixo custo dos materiais de reposio;
completa documentao do sistema;
vida til elevada do sistema;
acompanhamento peridico do fabricante;
garantir a responsabilidade tcnica do sistema pelo fabricante.
Anlise de Risco a anlise dos riscos especficos nos locaissupervisionados no interior da edificao e dosriscos oriundos da prpria edificao (localizao,altura, escadas, acessos e espao livre paramovimentao dos bombeiros, condies detrfego e das ruas de acesso);
tempo disponvel para evacuao e intervenoem caso de incndio, nos vrios pontos das reasconsideradas, especialmente nos locais maisperigosos da edificao, em funo dapossibilidade do crescimento do incndio;
definio do nvel de segurana a ser mantidonas reas e locais de passagem obrigatrias dosocupantes para garantir a segurana noabandono e para as equipes de interveno;
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Anlise de Risco
definio das necessidades e exigncias relativasao funcionamento do sistema no decorrer doincndio para cada parte: alarmes e sinalizao,para que se possa garantir a perda mnima debens;
definio dos tempos mnimos de funcionamentode cada subsistema para garantir a segurana noabandono e para as equipes de interveno;
definio dos componentes dos subsistemas esuas especificaes incluindo a fiao dosacionadores manuais, avisadores e da central;
Anlise de Risco
garantia do funcionamento e do nvel aceitvel de falhas, podendo ser expressos em porcentagem de disponibilidade do total dos componentes instalados no decorrer de um ano. Essa garantia inclui, tambm, falhas na fiao. O nvel aceitvel de falhas deve ser definido tanto para o perodo correspondente ao tempo de garantia assim como para o tempo fora da garantia. A norma nacional fornece valores bsicos para falhas, mas o usurio deve exigir os valores do fabricante e do instalador de acordo com o seu estudo de risco;
garantias assumidas pelo projetista e instalador para o funcionamento das diferentes partes do sistema em caso de alarme de incndio;
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Anlise de Risco
o sistema funcionar no estado em que se encontra no princpio do incndio, degradando-se, inevitavelmente:
isto implica que o projeto deve prever estas situaes e o lay-out da rede ou do sistema deve manter o funcionamento da deteco, dos alarmes e das sinalizaes em todos os locais no diretamente atingidos pelo fogo no tempo estimado pela anlise dos riscos para garantir a segurana da vida humana;
as garantias so baseadas na elaborao consciente do projeto do sistema de segurana, nos componentes, nas aprovaes nacionais e internacionais, assim como na qualidade da execuo da instalao.
na superviso do sistema tambm deve ser levada em conta, a interao entre homem/sistema. No caso de incndio, informaes detalhadas da edificao devem ser passadas a um maior nmero de pessoas no menor tempo possvel (e tambm para os bombeiros que nem sempre conhecem o local em detalhes). Esta informao deve ser mantida ativa o tempo mais prolongado possvel para facilitar a utilizao da comunicao visual por meio do quadros sinticos em conjunto com a comunicao sonora;
o operador no pode ficar estressado alm da sua capacidade emocional em caso de emergncia. A seleo do pessoal para essa atividade to importante como o treinamento , assim como a sofisticao das informaes do sistema.
Decreto 56.819 So Paulo 2011
As edificaes so classificadas conforme sua ocupao, sua altura e reas de risco quanto carga de incndio. O Corpo de Bombeiros Militares do Estado de So Paulo elaborou Instrues Tcnicas que tem como objetivo regulamentar as medidas de segurana contra incndio nas edificaes e reas de risco.
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IT 19 Sistema de Deteco e Alarme de incndio
5.21 Em edifcios residenciais com altura at 30 metros, o sistemade alarme pode ser substitudo pelo sistema de interfone, desde quecada apartamento possua um ramal ligado central que deve ficarem portaria com vigilncia humana de 24 horas, e tenha fonteautnoma com durao mnima de 60 minutos
NBRs - Normas Brasileiras
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NBR ISO - Normas Brasileiras
NBRs - Normas Brasileiras (cancelada)
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NORMA ABNT NBR 17240/2010
Detectores Pontuais de Fumaa
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Detectores Pontuais de Fumaa
Detectores Pontuais de Fumaa
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Detectores Pontuais de Fumaa
Detectores Pontuais de Fumaa
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Detectores Pontuais de Fumaa
Detectores Pontuais de Fumaa
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Detectores Pontuais de Temperatura
Detectores Pontuais de Temperatura
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Acionadores Manuais (NBR 9050)
A distncia mxima a ser percorrida: no pode ser superior a 30m;
Nas edificaes com mais de um pavimento, cada pavimento da edificao deve possuir pelo menos um acionador manual;
Os mezaninos s estaro dispensados desta exigncia se a distncia percorrida por uma pessoa, do ponto mais desfavorvel do mezanino at o acionador manual mais prximo, for inferior a 30 m.
Acionadores Manuais (NBR 17240)
Mecanismos e dispositivos de emergncia devem conter informaes tteis e visuais, representadas atravs de smbolos;
As informaes visuais devem seguir premissas de textura, dimensionamento e contraste de cor dos textos e das figuras para que sejam perceptveis por pessoas com baixa viso;
As informaes visuais podem estar associadas aos caracteres em relevo.ou em Braile (as informaes em Braile no dispensam a sinalizao visual com caracteres ou figuras em relevo).
Na NBR 17240 Acionadores manuais : entre 0,90 m e 1,35 m do piso acabado;NBR 9050 Acionadores manuais: entre 0,60m e 1,00m do piso acabado.Para que pessoas em cadeiras de rodas possam ter acesso ao acionador manual.
1,35
0,90
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Avisadores (NBR 17240) Apresentar funcionamento continuo por pelo menos 60 minutos,
em caso de alarme
Os avisadores sonoros e/ou visuais devem ser instalados a uma altura entre 2,20 m a 3,50 m;
Os avisadores visuais devem ser pulsantes, com freqncia entre 1 Hz e 6 Hz;
Intensidade luminosa mnima de 15 cd e mxima de 300 cd.
instalao de avisadores visuais a uma altura superior a 2,20m acima do piso, ou 0,15m inferior em relao ao teto mais baixo;
Intensidade luminosa mnima de 75 cd;
Os avisadores visuais devem ser pulsantes, com freqncia entre 1 Hz e 5 Hz;
luz em xennio de efeito estroboscpico ou equivalente.
Avisadores (NBR 9050)
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Comparao dos smbolos grficos usados em projetos de sistema de alarme de incndio entre a NBR 17240 (ABNT, 2010) e a NBR 14100 - Proteo contra incndio Smbolos grficos para projeto (ABNT, 1998b)
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Comparao dos smbolos grficos usados em projetos de sistema de alarme de incndio entre a NBR 17240 (ABNT, 2010) e a NBR 14100 - Proteo contra incndio Smbolos grficos para projeto (ABNT, 1998b)
PROJETOS
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Projetos
O projeto de sistemas de deteco e alarme deincndio deve conter todos os elementosnecessrios ao seu completo funcionamento, deforma a garantir a deteco de um princpio deincndio, no menor tempo possvel.
Requisitos
Desenho indicando a localizao de todos os equipamentos do sistema considerando caractersticas ambientais reais
Especificao dos equipamentos
Trajeto dos condutores eltricos
Diagrama multifilar
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Requisitos
Lista completa de equipamentos
Clculo de fontes de alimentao e baterias
Quadro resumo da instalao
Manuais de operao, manuteno preventiva e corretiva do sistema
Garantias
Projetos
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Em caso de curto circuito, devido a todo o sistema estar instalado somente entre 2 isoladores do lado da central e apenas uma linha, todo o sistema ficar desativado
CentralIsolador Isolador Controlador
Projetos
Cdigo Smbolo Significado Forma e cor Aplicao
20 Alarme sonoro
Smbolo: quadrado
Fundo: vermelha
Pictograma:
fotoluminescente
Indicao do local de
instalao do alarme de
incndio
21 Acionador manual Ponto de acionamento
de alarme de incndio
Deve vir sempre
acompanhado de uma
mensagem escrita,
designando o
equipamento acionado
por aquele ponto
21Comando manual de da
bomba de incndio
22Telefone ou interfone de
emergncia
Indicao da posio
do interfone para
comunicao de
situaes de
emergncia a uma central
Sinalizao dos componentes do sistema de deteco e alarme de incndio
Fonte: NBR 13434-2 (ABNT, 204b, p.11)
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Conforme a IT 20 (So Paulo, 2011) Em complementao a essasinalizao, deve ser aplicado, na entrada principal da edificao, umaplaca indicando todos os sistemas de proteo contra incndio instaladosna edificao.
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COMISSIONAMENTO DO SISTEMA
Desempenho
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Comissionamento
A questo no : Qual a probabilidade do detector atuar?
a questo Qual a probabilidade do detector atuar quando o incndio atingir 1kw, 5kw, 10kw, 50kw, ...nkw?
Comissionamento
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Confiabilidade
Confiabilidade
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Comissionamento
Verificar se sistema de deteco e alarme de incndio, aps suainstalao, est de acordo com as necessidades ambientais,requisitos operacionais e normas vigentes
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Comissionamento
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Comissionamento
Extratificao da fumaa: fenmeno que impede que os gases gerados na combusto alcancem os detectores
90
A fumaa no sobe no ar quente.Quando a temperatura entre ambiente e da fumaa equilibrada, forma-se o plume em uma distanciaconsidervel abaixo do teto.
Luminrias
Detectores automticos
Colcho de ar quente impenetrvel para a fumaa
Comissionamento
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Comissionamento
Sistema de ar-condicionado: Instalao de detectores prximos a sada de ar.
Comissionamento
Sistema de ar-condicionado
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Bauer W 07.05
ComissionamentoDistncia a percorrer esta dentro da norma???
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O sistema de fiao de deteco deve ser instalado para detectar e transmitir um alarme at a central antes de ser queimado pelo calor do incndio. Como os detectores automticos esto hoje na maioria de material plstico, a fiao da deteco deve suportar o calor que suporta um detector.
.
Comissionamento
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Comissionamento:
Comissionamento:
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Comissionamento: