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    PROFESSOR: CSAR FRADE

    Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 1

    Ol pessoal!

    Vamos para a nossa quarta aula de macro. H um boato de que o Edital estchegando, vamos acelerar nossos estudos.

    Lembro que as crticas ou sugestes podero ser enviadas para:

    [email protected].

    Prof. Csar Frade

    ABRIL/2012

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    4. Contas Nacionais

    O sistema de contas nacionais um mtodo de apurar o volume produzido por

    um Pas em um determinado perodo de tempo.

    Vocs concordaro comigo que para se fazer uma poltica de desenvolvimento

    importante saber o quanto um Pas est produzindo, pois desse fato

    podemos tirar dados a respeito da tributao, emprego, entre outros. muitofreqente nos noticirios escutarmos os jornais dando nfase ao nvel de

    crescimento de um Pas. Isto pode nortear a Poltica Monetria do Banco

    Central, uma expectativa de inflao futura, entre outros itens que serooportunamente estudados.

    No entanto, uma dificuldade que temos a de somar todos os itens produzidos

    sob uma mesma plataforma. Por exemplo, imagine que uma cidade ou Pas

    produza apenas ma, banana e pra. A produo anual de 100 quilos de

    ma, 200 quilos de pra e 500 quilos de banana. Como podemos representar

    qual foi a produo de um Pas, se os mais diversos produtos produzidos no

    podem ser somados por si s.

    exatamente por esse motivo que devemos somar os valores e assim, o

    Produto ser representado por uma soma em dinheiro. Essa soma ser o valor

    dos bens produzidos nesse Pas. No entanto, essa soma pode ter vrias

    formataes, algumas utilizando os impostos (incluindo o Governo), outras

    sem impostos, algumas utilizando as transaes com o resto do mundo, outras

    no. Enfim, existem vrias formas de representar, apesar de ouvirmos nos

    noticirios apenas falar de Produto Interno Bruto PIB.

    Portanto, vamos definir o que seja produto agregado1. A grosso modo,

    podemos dizer que:

    Produto agregado a soma de todos os bens e servios finais

    produzidos por uma determinada economia em um determinado

    perodo de tempo.

    1 Sempre que essa palavra aparecer estaremos falando de uma soma generalizada.

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    Segundo Simonsen:

    O produto afere o valor total da produo da economia em

    determinado perodo de tempo.

    Segundo Blanchard:

    A medida do produto agregado das contas nacionais o produto

    interno bruto ou, de maneira abreviada, PIB. H trs modos de

    conceber o PIB de uma economia. Examinemos um de cada vez.

    (1) O PIB corresponde ao valor dos bens finais e serviosproduzidos em uma economia em determinado perodo. A

    palavra importante finais.

    Segundo Sachs:

    Produto interno bruto (PIB) o valor total da produo atual de

    produtos e servios finais obtida em territrio nacional, em

    determinado perodo de tempo, normalmente um trimestre ou umano.

    Observe que todos os autores colocam palavras diferentes mas que nos

    mostram exatamente a mesma coisa. Com exceo da definio dada no

    livro do Sachs que citou em territrio nacional, todo o resto estava

    muito mais interessado em ressaltar que seria a soma de bens e serviosfinais em um determinado perodo de tempo. A questo ressaltada pelo

    Sachs ser discutida mais frente quando formos fazer a diferenciaodos mais diferentes produtos.

    Acredito que essa seja o melhor momento para analisarmos a definio

    partindo-a em pequenos fragmentos. Inicialmente, comearemos

    analisando a parte em determinado perodo de tempo.

    fundamental conseguirmos diferenciar estoque de fluxo. Ser que

    quando estamos interessados em saber qual foi a produo do Brasil, o

    que nos interessa saber quando foi produzido no ano de 2010 ou

    quando j se produziu desde 1500?

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    claro que nos interessa saber qual foi a produo em 2010, ou seja,num determinado perodo de tempo, pois dessa forma poderemos

    comparar com a produo de perodos anteriores e verificarmos seestamos melhorando ou piorando o nosso desempenho. E alm disso, o

    quanto estamos modificando o desempenho.

    Sempre que ouvimos falar que a economia cresceu 5,9% ao ano, estamos

    fazendo uma comparao deste ano com o anterior e verificando que no

    ano em questo, a produo aumentou 5,9%.

    Portanto, o produto agregado uma varivel fluxo e no umavarivel estoque.

    No entendeu ainda qual a diferena de uma varivel fluxo para uma

    varivel estoque? Vamos a dois exemplos.

    Imagine que voc tenha aberto uma conta em um determinado Banco.

    Depois de aberta a conta, vrios depsitos foram feitos e retirada

    tambm. Em um determinado momento, voc vai ao caixa eletrnico etira um extrato (ou mesmo um saldo) dessa conta. O valor remanescente

    na sua conta o seu estoque de dinheiro. Ou seja, ele ser encontrado

    quando voc soma todos os seus depsitos e subtrai todas as suas

    retiradas.

    Por outro lado, quando voc tira um extrato, alm do valor que voc temna sua conta (do seu estoque de recursos), ele ainda te mostra toda a

    movimentao de um determinado perodo. Ou seja, o extrato te mostratudo que foi depositado e tudo que foi retirado em um determinado

    perodo. Esses valores que esto no seu extrato representam o fluxo de

    recursos naquele perodo em sua conta.

    Por exemplo, a receita federal se interessa muito pelo fluxo de recursos de

    pessoas fsicas em suas contas, pois com base no fluxo ela consegue

    saber se vale a pena ou no fazer uma varredura maior naquele CPF.

    No entenderam ainda? Vamos ao segundo exemplo.

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    Imagine que voc tenha uma banheira de hidromassagem em sua casa.

    Voc resolve abrir a torneira e deixar a gua cair. Em um determinadomomento, a quantidade de gua que estiver na banheira representa o

    estoque de gua mas a gua que cai da torneira representa o fluxo degua por um determinado tempo.

    O Mankiw coloca uma definio sobre o assunto que, em geral, acaba com

    as dvidas:

    Um estoque uma quantidade medida em determinado ponto do

    tempo, enquanto um fluxo uma quantidade medida por unidade de

    tempo.

    O perfeito entendimento desse conceito muito importante, pois algumasvezes cai em prova. O examinador pergunta em algumas questes se a

    varivel X fluxo ou estoque. O interessante que todas as vezes que vi isso

    em prova, a resposta a varivel sempre era fluxo e nunca estoque. Ento j

    sabem, se esquecerem, fluxo...risos.

    O produto uma varivel fluxo, uma vez que mede a produo em umdeterminado perodo de tempo.

    Vamos passar a uma outra parte da definio. Quando calculamos o produto

    agregado estamos interessados na soma dos bens e servios finais.

    Falamos em bens e servios finais, pois se registrarmos todos os produtosproduzidos em uma economia cairemos no que chamamos de dupla contagem.

    importante evitarmos a dupla contagem, pois no faria sentido colocarmoscomo produto o po que produzido por uma padaria e o trigo necessrio

    produo deste po. Fazendo isto, estaramos computando o trigo por duas

    vezes.

    Existem algumas formas diferentes de encontrar o produto de um determinado

    pas.

    A primeira forma seria efetuando a soma de todos os bens e servios finais,

    desconsiderando os bens intermedirios que foram utilizados como insumo. Ou

    seja, quando estivermos calculando o produto devemos somar o valor dos pes

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    vendidos pela padaria, mas no podemos somar tambm o trigo que foi

    utilizado como insumo na produo daquele po adicionado. Se fizssemosisto, estaramos somando o trigo duas vezes e fazendo uma dupla contagem.

    Observe essa economia abaixo:

    Essa economia produz trs produtos: trigo, farinha de trigo e po. Vocs

    podem pensar que o produto agregado dessa economia seja igual soma do

    valor venal desses trs produtos. Com isso, teramos:

    370020001200500PoFarinhaTrigo =++=++

    Portanto, ao somarmos o valor de venda desses trs produtos, teramos um

    produto agregado de $3.700,00.

    Entretanto, nesse exemplo, o trigo no se utilizou de insumo nenhum para ser

    produzido, logo, nasceu do nada na natureza. Aps a sua produo, foi

    vendido para a fbrica de farinha que o destruiu e produziu a farinha de trigo.

    Essa, por sua vez, foi vendida para a padaria que a destruiu e produziu o po.

    No final das contas, apenas o po vai ser o produto final e, portanto, essa

    economia tem um produto agregado da ordem de $2.000,00.

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    Com isso, vemos que uma das formas de determinar o produto de uma

    economia seria, simplesmente, fornecendo o valor venal do bem finalproduzido.

    Uma alternativa a este mtodo seria a soma dos valores adicionados2 em cada

    processo de produo, ou seja, somaramos os valores arrecadados na venda

    do produto menos os insumos que foram adquiridos de outro produtor.

    Adotaramos este mtodo em todo o processo de produo e assim, no iria

    existir a dupla contagem. Vamos ao nosso exemplo.

    O valor adicionado pelo produtor de trigo a diferena entre o valor da venda

    do trigo (500,00) e o valor gasto na aquisio dos insumos necessrios produo do trigo (0,00). Logo, o trigo contribuiu, adicionou $500,00 na

    economia em questo.

    O valor adicionado pela fbrica de farinha de trigo igual ao valor venal da

    farinha (1.200,00) menos o valor dos insumos adquiridos para a produo da

    farinha (500,00). Dessa forma, a fbrica de farinha contribuiu com $700,00

    para essa economia.

    Por fim, o valor adicionado pela padaria igual ao valor total auferido na

    venda dos pes (2.000,00) menos o custo do insumo necessrio, no caso a

    farinha de trigo (1.200,00). Logo, o po contribuiu com a adio de $800,00

    nessa economia.

    Ao somarmos todos os valores adicionados em todas as etapas dos processos

    de produo, teremos exatamente o mesmo valor, ou seja, $2.000,00.

    2 Denomina-se valor adicionado em determinada etapa da produo a diferena entre o valor bruto produzido (valorauferido com a venda dos produtos acrescido da variao de estoque) e os consumos intermedirios.

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    Com isso vemos que no faz a menor diferena no resultado final do produto,

    utilizarmos o valor do bem final ou o mtodo do valor adicionado.

    Entretanto, devemos ressaltar dois itens importantes. O primeiro deles quedevemos contabilizar tambm os estoques e o segundo que um produto

    exportado, mesmo no sendo final, deve ser contabilizado. Vamos agora

    explicar os motivos de cada uma dessas excees.

    Imagine uma fbrica que produziu determinado produto e o deixou em

    estoque. Por exemplo, uma fbrica de auto-peas que produziu um cmbio

    mas, no final do ano, permaneceu com ele em estoque ao invs de vend-lo

    fbrica de automveis. O simples fato de essa empresa no ter vendido esseproduto no impossibilita que o mesmo seja contabilizado no produto

    agregado, mesmo com o cmbio no sendo um produto final. A ideia queesse cmbio teve insumos consumidos nesse ano, empregou pessoas para a

    sua produo, entre outras coisas. Logo, ele dever integrar o produto daquele

    Pas naquele ano dado que somente no ano seguinte ser um insumo de um

    determinado produto final. Entretanto, devemos contabilizar alm dos produtos

    finais, a variao de estoque.

    Vocs concordaro comigo que o minrio de ferro produzido pela Vale no

    produto final de forma alguma. Ns no consumimos o produto produzido pela

    Vale, ele precisa ser beneficiado e transformado antes que venha a ser

    consumido por cada um de ns, no mesmo? Mas a Vale tem que pagar

    salrios aos seus funcionrios, ele gera riqueza a esse Pas. Logo, no nada

    lgico pensarmos que no iremos contabilizar o produto da Vale, no mesmo? Ento, veja. O produto produzido pela Vale quando for beneficiado

    aqui dentro ser contabilizado quando se tornar final, mas quando ele forexportado, apesar de no ser final para o consumo, final para o Pas. Logo,

    deve ser contabilizado. Portanto, devemos somartambm as exportaese

    de forma anloga, diminuir as importaes.

    Sendo assim, teremos a seguinte equao:

    Produto Agregado =Bens e Servios finais + Variao de Estoque +

    Exportaes Importaes

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    Alm do produto agregado, o conceito de renda e despesa tambm so

    interessantes.

    A renda agregada a remunerao dos fatores de produo da economia(salrio, juros, lucros e aluguis).

    A renda por sua vez o somatrio dos fatores de produo. Entende-se como

    fator de produo: salrios, lucros, juros e aluguis. Na verdade, a soma

    destes fatores durante toda a etapa de produo tem que ser necessariamente

    igual ao produto, pois a destinao dos recursos auferidos com a venda final

    dos produtos deve ser necessariamente para remunerar estes fatores nas mais

    diversas fases da cadeia produtiva. Vamos voltar ao nosso exemplo do po.

    Quando o produtor de trigo adiciona $500,00 ao mercado, ele deve destinar

    esses recursos para pagar os salrios das pessoas que lhe forneceram

    trabalho, para pagar o aluguel para aqueles que lhe emprestaram o capital

    fsico, para pagar juros para aqueles que lhe emprestaram o capital monetrio

    e, finalmente, para pagar o lucro daqueles que incorreram em risco. Na

    verdade, todo o valor adicionado ir remunerar os mais variados fatores de

    produo.

    Salrio Remunera o fator de produo trabalho;

    Aluguel Remunera o fator de produo capital fsico;

    Juros Remunera o fator de produo capital monetrio; eLucro Remunera o fator de produo risco.

    Fato semelhante ocorre com o valor adicionado na fbrica de farinha de trigo e

    em qualquer parte do processo de produo. O valor adicionado sempre ser a

    soma de salrio, juros, lucro e aluguel qualquer que seja a etapa de produo.

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    Por fim, despesa agregada so as possveis destinaes do produto.

    Como despesa, entendemos todas as destinaes do produto, ou seja,consumo mais investimento, mais exportao menos importao.

    5. Tipos de Produtos Agregados

    Conforme explicado anteriormente, existem vrios tipos de produtos, alguns

    com a presena do Governo outros sem, alguns com a presena do resto do

    mundo e outros sem.

    De forma anloga ao Produto Agregado temos tambm a Renda Agregada e a

    Despesa Agregada.

    A primeira distino a ser feita sobre o produto interno e o produto nacional.

    Enquanto o Produto Interno a soma de tudo que produzido dentro de uma

    regio geogrfica, no caso, um Pas, o Produto Nacional pode ser sintetizado

    como sendo tudo que produzido com recursos dos residentes em um Pas.Vamos a um exemplo.

    Imagine uma empresa como a Pirelli. Essa uma empresa americana, mas

    que possui fbricas no Brasil. A produo da Pirelli no integra o nosso produto

    nacional, pois o capital da empresa estrangeiro. Entretanto, como a fbrica

    est dentro do territrio brasileiro, a produo integra o nosso produto interno,

    uma vez que foi produzido internamente.

    Por outro lado, a Gerdau possui vrias empresas nos EUA e tambm no

    Canad. A Gerdau Canad participa do produto interno canadense pois a

    fbrica naquele pas, mas quando aufere lucros, envia parte deles para o

    Brasil e, portanto, faz ajuda a aumentar o nosso produto nacional.

    Dentro do produto nacional devem ser computadas as rendas enviadas e

    recebidas do exterior, pois refere-se remunerao dos fatores de produo. A

    frmula a ser utilizada a seguinte:

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    PRODUTO INTERNO = PRODUTO NACIONAL + RLEE

    Importante frisar que tem muito mais multinacional estrangeira no Brasil do

    que multinacionais brasileiras no exterior e, assim, a renda enviada ao exterior

    tende a ser maior que a renda recebida do exterior. Dessa forma, a renda

    lquida enviada e no recebida e, portanto, no Brasil, atualmente, o

    Produto Interno maior que o Produto Nacional. Nos EUA, a realidade

    o inverso.

    Portanto, tanto o Produto Nacional pode ser maior que o Produto Interno

    quanto o Produto Interno pode ser maior que o Produto Nacional. Tudo isso,

    depende do Pas e da realidade do momento.

    Outra classificao possvel com relao ao produto bruto e o lquido. A

    diferena entre eles se d, basicamente, pela depreciao. Enquanto, o Bruto

    tem a depreciao includa, o lquido no tem. A frmula a ser utilizada a

    seguinte:

    PRODUTO BRUTO = PRODUTO LQUIDO + DEPRECIAO

    Observe que aqui, diferentemente do Produto Nacional e Interno, o Produto

    Bruto, em geral, maior que o Produto Lquido. No entanto, pode existir a

    igualdade. Mas nunca o Produto Lquido pode ser maior que o Produto Bruto.

    Por fim, devemos diferenciar o produto a preos de mercado e o produto acusto de fatores. Quando estamos computando o produto a custo de fatoresestamos apenas somando os fatores de produo dos bens e servios finais,

    mas quando passamos para o produto a custo de mercado computamos o

    preo pelo qual os bens esto sendo negociados. Logo, a diferena entre eles

    se encontra na presena ou no do Governo.

    Enquanto o produto a preos de mercado conta tanto com os impostos que

    incidem sobre os produtos (impostos indiretos) e os subsdios, o produto acusto de fatores no inclui essas parcelas. Logo, a frmula utilizada a

    seguinte:

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    PRODUTO A PREO

    DE MERCADO

    =PRODUTO A CUSTO DE FATORES +

    IMPOSTOS INDIRETOS SUBSIDIOS

    O normal aqui que o produto a preo de mercado seja maior que o produto a

    custo de fatores e, caso questionado, essa a resposta que espero que voc

    d. Entretanto, no necessariamente essa relao ocorre, pois nada impede

    que os subsdios superem os impostos indiretos. Observe que estamostratando da teoria, pois sabemos que na prtica, esse fato dificilmente

    ocorrer.

    Com isso, teremos 24 indicadores sendo 8 Produtos, 8 Rendas e 8 Despesas. A

    equao Produto = Renda = Despesa indica que esses 24 podem ser

    transformados apenas em 8 e calculados. Abaixo, coloco os Produtos

    existentes:

    Produto Interno Bruto a Preo de Mercado PIBpm

    Produto Interno Bruto a Custo de Fatores PIBcf

    Produto Interno Lquido a Preo de Mercado PILpmProduto Interno Lquido a Custo de Fatores PIBcfProduto Nacional Bruto a Preo de Mercado PNBpm

    Produto Nacional Bruto a Custo de Fatores PNBcf

    Produto Nacional Lquido a Preo de Mercado PNLpm

    Produto Nacional Lquido a Custo de Fatores PNBcf

    6. Produto Real e Produto Nominal ndices

    Quando calcularmos o produto agregado de uma economia, independente da

    forma, estaremos somando os valores dos mais variados bens e transformando

    em valores financeiros a produo de um determinado perodo.

    No entanto, se eu perguntar qual o PIB brasileiro, talvez a grande maioria de

    vocs no tem nem ideia se R$1 trilho, R$2 trilhes, R$3 trilhes,

    R$500bilhes. Mas se eu perguntar quanto que o Brasil cresceu no ano

    passado, a grande maioria tem uma ideia do valor.

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    O produto nominal caracterizado pela multiplicao da quantidade dosprodutos pelos seus preos. No entanto, ao compararmos o produto nominal

    de dois perodos, parte do crescimento se deve ao aumento de produo eparte se deve inflao. O produto real a parcela relativa ao aumento da

    produo. Portanto, devemos excluir do produto nominal a inflao para

    encontrarmos o produto real.

    Quando calculamos o produto nominal de uma economia, devemos

    simplesmente calcular quanto uma determinada economia produziu de bens e

    servios finais em certo perodo de tempo, ou seja, basta fazermos uma

    multiplicao dos preos pelas quantidades dos produtos. Vejamos o exemploabaixo.

    Suponha que determinado Pas produz em certo perodo de tempo apenas dois

    bens finais A e B, conforme mostrado abaixo:

    Bem A Bem B

    Quantidade Preo Quantidade Preo

    Perodo 1 15 3,00 18 4,00

    Perodo 2 20 4,00 20 5,00

    O produto nominal da economia encontrado, para cada um dos perodos,

    fazendo os clculos da seguinte equao:

    0180,0100,0080,005,00204,00202NominalProduto

    117,0072,0045,004,00183,00151NominalProduto

    qpNominalProduto

    =+=+=

    =+=+=

    =

    Com isso, vemos que o produto nominal do perodo 1 foi de $117,00 enquanto

    que o produto nominal do perodo 2 foi de $180,00. Observe que houve um

    crescimento do produto, houve um aumento no valor arrecadado com aproduo dos bens de um perodo para o outro. Entretanto, podemos notar

    tambm que tanto o preo do bem A quanto o preo do bem B aumentaram do

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    perodo 1 para o perodo 2. Logo, uma parte desse aumento de produo veio

    desse aumento de preo, ou seja, da inflao.

    Portanto, o produto real mede quanto variou a produo de uma economia.Como o produto medido em unidade monetria, devemos descontar a

    variao no preo dos produtos para atingir essa medida.

    Com o intuito de efetuar esses clculos de inflao, nos utilizamos do conceito

    de nmeros ndices. ndices so nmeros relativos expressos normalmente em

    porcentagens e muito utilizados para indicar variaes ao longo do tempo.

    Vrios indicadores econmicos so dados em forma de ndice.

    Dois ndices so bastante utilizados: Laspeyres e Paache. Para calcularmos a

    inflao, devemos utilizar os ndices de preo e no de quantidade.

    No ndice de preos de Laspeyres, coletamos a cesta consumida no ano base

    (no ano zero) e calculamos a variao dos preos com base nesta cesta de

    consumo. Uma das desvantagens deste mtodo que a cesta de consumo da

    populao muda ao longo do tempo e este ndice mantm sempre a mesma

    para efeito de clculo da variao de preos.

    No ndice de preos de Paasche, so utilizadas as quantidades do perodo

    corrente (ano final) e como vantagem podemos citar que a cesta de consumo

    estar sempre atualizada, mas como desvantagem temos o fato de que

    produtos que atualmente podem estar sendo usados em larga escala pois

    tiveram seus preos sensivelmente reduzidos, no passado era pouco utilizadospois eram caros. Podemos dar como exemplo o telefone celular.

    ndice de Preos

    =

    =

    n0

    nn

    00

    0n

    qp

    qppreoPaasche

    qp

    qppreoaspeyresL

    ndice de Quantidade

    =

    =

    0n

    nn

    00

    n0

    qp

    qpquantidadePaasche

    qp

    qpquantidadeLaspeyres

    No exemplo desenvolvido anteriormente, podemos calcular o seguinte ndicede preos utilizando Laspeyres:

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    1,2821117,00150,00

    117,0090,0060,00

    4,00183,0015185,00154,00

    preoLaspeyres ==+

    =+

    +=

    Dessa forma, segundo o ndice de preos de Laspeyres, a variao nos preos

    foi da ordem de 28,21%. Observe que o resultado encontrado quando

    aplicamos a frmula o valor da inflao mais a unidade. Isso ocorre tanto

    quando utilizamos Laspeyres quanto Paasche.

    Utilizando o mesmo exemplo para fazer os clculos com o ndice de preos

    Paasche, temos:

    1,2857140,00180,00

    80,0060,00100,0080,00

    4,00203,00205,00204,0020

    preoPaasche ==+

    +=

    +

    +=

    Dessa forma, segundo o ndice de preos de Paasche, a variao nos preos foi

    da ordem de 28,57%.

    Enquanto o ndice de Laspeyres tende a mascarar aumentos de preos, o de

    Paasche tende a exagerar. Dessa forma, podemos calcular utilizando o ndicede Fisher que nada mais do que uma mdia geomtrica dos dois

    ndices, ou seja,

    ( ) ( )preoPaaschepreoLaspeyresFisherIndice =

    Segundo Lopes & Vasconcellos,

    Podemos representar o produto com base na seguinte frmula:

    =

    =n

    1iiPi QY

    Onde Pi o preo e Qi a quantidade das n mercadorias existentes na

    economia (i= 1...n). Assim, de um ano para o outro, o produto pode

    variar em termos monetrios, sem que tenha ocorrido qualquer

    mudana na quantidade fsica produzida. No entanto, o que interessa

    em termos de crescimento econmico so as mudanas na produo

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    real, isto , em Q. Torna-se ento importante a diferenciao entre o

    Produto Real, medido a preos constantes, e o Produto Nominal,medido a preos correntes. Como o que observamos o produto

    nominal, para retirar os efeito da inflao sobre sua medidautilizamos os chamados ndices de preo para proceder ao

    deflacionamento, isto , tirar os efeitos da inflao sobre a evoluo

    do Produto. O ndice utilizado o deflator implcito do produto, que

    corresponde razo entre a soma de todos os preos no instante

    atual multiplicado pelas quantidades do perodo anterior e a soma de

    todos os preos no instante anterior multiplicado pelas quantidades

    do instante anterior.

    Observe que Vasconcellos informa em seu texto que devemos utilizar o ndice

    de Laspeyres (razo entre a soma de todos os preos no instante atualmultiplicado pelas quantidades do perodo anterior e a soma de todos os

    preos no instante anterior multiplicado pelas quantidades do instante

    anterior) como deflator implcito.

    Segundo Mankiw:

    A partir do PIB real e nominal, podemos calcular uma terceira estatstica

    importante: o deflator do PIB, tambm chamado de deflator implcito de preos

    do PIB, que se define como:

    RealPIBNominalPIB

    PIBdoDeflator =

    Ou seja, o deflator do PIB uma razo entre PIB nominal e real.

    Retomemos agora o exemplo da economia que s produz uma mercadoria para

    explicar o PIB nominal, o PIB real e o deflator do PIB. Em um ano, o PIB

    nominal equivale soma de dlares gastos com po naquele ano; o PIB real

    o nmero de unidades de po produzidas no ano multiplicado pelo preo do

    po em um determinado ano-base. O deflator do PIB o preo do po naquele

    ano relativamente ao preo do po no ano-base.

    Como, na realidade, as economias produzem muitas mercadorias, essas trs

    medidas agregam muitos preos e quantidades diferentes. Consideremos,

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    agora, a economia que produz mas e laranjas. Sendo P o preo de uma

    mercadoria, Q a quantidade e 92 a referncia ao ano-base de 1992, odeflator do PIB seria

    ( ) ( )laranjas92laranjas92 masmaslaranjaslaranjasmasmas

    QXPQXP

    QXPQXPPIBdoDeflator

    +

    +=

    O numerador da expresso acima o PIB nominal; o denominador o PIB

    real. Essas duas medidas podem ser tomadas como o preo de uma cesta debens que consiste, nesse caso, nas quantidades de mas e laranjas

    atualmente produzidas. O deflator do PIB compara o preo corrente desta

    cesta com o preo da mesma cesta no ano-base.

    Observe que o Mankiw informa em seu texto que devemos utilizar o ndice de

    Paasche (Essas duas medidas podem ser tomadas como o preo de uma cesta

    de bens que consiste, nesse caso, nas quantidades de mas e laranjas

    atualmente produzidas) como medida do deflator implcito.

    Com isso, vemos que essa no uma pergunta plausvel em prova pois seria

    passvel de anulao. Como no Brasil, utilizamos o ndice de Laspeyres paraefetuar a medida da inflao, faremos isso tambm em nosso exemplo.

    Portanto, se o produto nominal do perodo 1 foi igual a $117,00 e o produto

    nominal do perodo 2 foi igual a $180,00, basta efetuarmos a diviso para que

    consigamos determinar a variao do produto nominal.

    %85,5315385,1NominalProduto

    100,11700,180

    NominalProduto

    1PN

    PN

    PN

    PNPNNominalProduto

    1

    2

    1

    12

    ==

    =

    =

    =

    Para calcularmos a variao do produto real devemos dividir a variao do

    produto nominal pelo deflator implcito, pela inflao medida por Laspeyres.

    Vamos resolver:

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    %20RealProduto20,1RealProduto12821,1

    5385,1RealProduto1

    Inflao1NominalProduto1

    RealProduto1

    =

    =+

    =+

    +

    +=+

    Portanto, podemos concluir que a produo cresceu em 20% de um ano para o

    outro.

    DICA:Quando voc tiver que fazer esses clculos, no faa as divises pois

    sempre, no final, poder simplificar e ter que fazer apenas uma diviso Noentendeu nada da dica. Ento vou te mostrar na prtica. Para calcular a

    variao do produto real, temos que dividir um mais a variao do produto

    nominal por um mais a inflao. Matematicamente ficaria:

    20,115

    18

    150

    180

    117150117180

    RealProduto1

    Inflao1NominalProduto1

    RealProduto1

    ====+

    +

    +=+

    Observe que independentemente do ndice a ser utilizado no clculo da

    inflao, sempre teremos uma simplificao a fazer. Nesse caso, foi possvel

    cortar o valor $117,00. Este formato faz com que voc consiga resolver a sua

    questo mais rapidamente.

    Agora voc deve estar me questionando o que deveria ser feito se oexaminador lhe mandasse calcular o ndice de Fisher, certo?

    Voc pode fazer qualquer coisa menos tirar a raiz quadrada. Tudo bem?

    Existem duas hipteses razoveis. A primeira delas e a mais simples voc

    poder utilizar sempre que o ndice representar um clculo de inflao.

    Portanto, ele nunca ser um nmero muito grande e, em geral, estar entre

    0,80 (inflao de -20%) e 1,80 (inflao de 80%), por exemplo. Nesses casos,

    o valor obtido calculando-se Laspeyres ser muito prximo daquele obtido pelomtodo de Paasche.

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    Logo, como a mdia geomtrica SEMPRE menor ou igual aritmtica e a

    igualdade ocorre quando todos os elementos do conjunto forem iguais,assumiremos a igualdade e aproximaremos a geomtrica pela aritmtica.

    Vamos pegar o exemplo que estamos fazendo. Se quisssemos calcular o

    verdadeiro ndice de Fisher3, deveramos fazer o seguinte:

    ( ) ( )

    ( ) ( )

    283899,1I1

    648396,1I1

    2857,12821,1I1

    I1I1I1

    FISHER

    FISHER

    FISHER

    PLFISHER

    =+

    =+

    =+

    ++=+

    Se fizermos a mdia aritmtica, teremos:

    2839,12

    5678,12

    2857,12821,1I1 FISHER ==

    +=+

    E a. Voc prefere fazer corretamente ou acertar a questo enquanto seu

    concorrente est fazendo conta? A escolha sua....rsrs

    O segundo caso quando os valores dos ndices forem muito altos, por

    exemplo, 150 e 180. Nesses casos, devemos fazer a mdia e verificar um

    nmero abaixo dela e acima do menor dos valores. Se tiver mais do que um,

    voc dever fazer um teste, elevando um possvel candidato a resposta ao

    quadrado e verificando se o resultado igual ao que voc tem.

    3 Observe que estarei sempre somando um inflao para no confundir vocs. Em geral, o ndice j sai com esse valorsomado e a inflao o ndice menos 1. No entanto, irei desconsiderar isso para facilitar a notao. Se der muitaconfuso na aula, retiro isso depois.

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    QUESTES PROPOSTAS

    Questo 37

    (ESAF AFPS 2002) Considere uma economia hipottica que s produza

    um bem final: po. Suponha as seguintes atividades e transaes num

    determinado perodo de tempo:

    o setor S produziu sementes no valor de 200 e vendeu para o setor T; o setor T produziu trigo no valor de 1.500, vendeu uma parcela

    equivalente a 1.000 para o setor F e estocou o restante;

    o setor F produziu farinha no valor de 1.300; o setor P produziu pes no valor de 1.600 e vendeu-os aos consumidores

    finais.

    Com base nessas informaes, o produto agregado dessa economia foi, no

    perodo, de

    a) 1.600

    b) 2.100c) 3.000

    d) 4.600

    e) 3.600

    Questo 38

    (FCC - AUDITOR TCE AL 2008) Um pas recebe liquidamente rendas do

    exterior. Neste caso, o(a):

    a) PIB do pas e seu PNB so iguais.

    b) PIB do pas inferior a seu PNB.

    c) pas tem necessariamente superavit comercial no seu Balano de

    Pagamentos.

    d) pas est em expanso econmica e atraindo investimentos externos.

    e) taxa de juros domstica muito baixa.

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    Questo 39

    (FGV ICMS RJ 2008) Quando a renda lquida enviada ao exterior

    (RLEE) deficitria, pode-se dizer que:

    a) PNL > PIL.

    b) PIL < PIB.

    c) RNL < RD.

    d) PNB > PIB.

    e) PIB > PNB.

    Questo 40

    (FGV ICMS RJ 2008) Uma economia hipottica com governo

    caracterizada da seguinte forma:

    Valor bruto

    da produoInsumos

    Minrio R$150 0

    Ao R$300 R$150 de minrio

    Carro R$600 R$200 de ao

    O total de salrios pagos igual a R$ 200 milhes. O total gasto com o pagamento de juros e aluguis igual a R$ 250

    milhes.

    O consumo total das famlias igual a R$ 600 milhes.Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta.

    a) A renda total dessa economia igual a R$ 500 milhes.

    b) O lucro dessa economia igual a R$ 550 milhes.

    c) O PIB dessa economia igual a R$ 700 milhes.

    d) O consumo do governo igual a zero.e) O PIB dessa economia igual a R$ 950 milhes.

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    Questo 41

    (ESAF APO MPOG 2010) A diferena entre Renda Nacional Bruta e

    Renda Interna Bruta que a segunda no inclui:

    a) o valor das importaes.

    b) o valor dos investimentos realizados no pas por empresas estrangeiras.

    c) o saldo da balana comercial do pas.

    d) o valor da renda lquida de fatores externos.

    e) o valor das exportaes.

    Questo 42

    (ESAF ECONOMISTA ANA 2009) Considerando os conceitos bsicos e

    as identidades fundamentais utilizados na anlise macroeconmica, incorreto

    afirmar que:

    a) numa economia que possui um saldo em transaes correntes no nulo, apoupana interna pode ser maior ou menor do que os investimentos totais da

    economia.

    b) se a renda recebida do exterior maior do que a renda enviada ao exterior,

    ento o Produto Interno Bruto menor do que o Produto Nacional Bruto.

    c) a dvida pblica pode ser maior do que o PIB do pas.

    d) um aumento no valor nominal do PIB no necessariamente implica em umaumento na renda real da economia.

    e) o total de gastos de um governo no pode ser maior do que o total de suaarrecadao tributria.

    Questo 43

    (ESAF AFC STN 2005) Com relao ao conceito de produto agregado,

    incorreto afirmar que:

    a) o produto agregado a preos de mercado necessariamente maior do que o

    produto agregado a custo de fatores.

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    b) o produto agregado pode ser considerado como uma varivel fluxo.

    c) possvel uma elevao do produto agregado nominal junto com uma

    queda do produto agregado real.

    d) o produto agregado pode ser entendido como a renda agregada daeconomia.

    e) o produto interno produto pode ser menor que o produto nacional produto.

    Questo 44

    (ESAF Auditor-Fiscal da Previdncia Social 2002) Considere os seguintes

    dados:

    Produto Interno Bruto a custo de fatores: 1.000 Renda Enviada ao Exterior: 100 Renda Recebida do Exterior: 50 Impostos Indiretos: 150 Subsdios: 50 Depreciao: 30

    Com base nessas informaes, o Produto Nacional Bruto a custo de fatores e a

    Renda Nacional Lquida a preos de mercado so, respectivamente:

    a) 1.250 e 1.050

    b) 1.120 e 1.050

    c) 950 e 1.250

    d) 950 e 1.020

    e) 1.250 e 1.120

    Questo 45

    (ESAF AFC STN 2002) Considere:

    P = Produto Agregado

    R = Renda Agregada

    I = Interno

    N = Nacional

    B = BrutoL = Lquido

    cf = custo de fatores

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    pm = preos de mercado

    Supondo que:

    PIBcf = 1.000 Depreciao = 20 Renda Enviada ao Exterior = 150 Renda Recebida do Exterior = 50 Impostos Indiretos = 30 Subsdios = 10

    Pode-se afirmar que o PNBpm e RNLcf sero, respectivamente:

    a) 880 e 900b) 1.180 e 1.020

    c) 920 e 900d) 1.180 e 880

    e) 920 e 880

    Questo 46

    (CESGRANRIO BNDES Engenharia 2008) O valor da produo de bens

    e servios finais, produzidos dentro do territrio nacional, estimado usando os

    preos numa data base, denominado

    a) Renda nacional.

    b) Renda disponvel.c) PNB do pas.

    d) PIB real.e) PIB nominal.

    Questo 47

    (ESAF AFRF 2002 2) Suponha uma economia que s produza dois bens

    finais (A e B). Considere os dados a seguir:

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    Bem A Bem B

    Quantidade Preo Quantidade Preo

    Perodo 1 10 5 12 6

    Perodo 2 10 7 10 9

    Com base nestes dados, incorreto afirmar que:

    a) o produto nominal do perodo 2 foi maior do que o produto nominal do

    perodo 1.

    b) o crescimento do produto nominal entre os perodos 1 e 2 for de,

    aproximadamente, 31%.

    c) no houve crescimento do produto real entre os perodos 1 e 2,

    considerando o ndice de Laspeyres de preo.d) a inflao desta economia medida pelo ndice de Laspeyres de preo foi de

    30%.e) no houve crescimento do produto real, entre os perodos 1 e 2,

    considerando o ndice de Fisher.

    Questo 48

    (ESAF Auditor Fiscal da Previdncia Social 2002) Considere uma

    economia hipottica que s produza dois bens finais: A e B, cujos dados de

    preo e quantidade encontram-se a seguir:

    Bem A Bem B

    Preo Quantidade Preo QuantidadePerodo 1 2,00 10 3,50 15

    Perodo 2 2,50 11 3,80 15

    Com base nessas informaes, a inflao medida pelo ndice de Paasche de

    preos entre os perodos 1 e 2 foi de, aproximadamente:

    a) 13,42 %

    b) 17,42 %

    c) 09,30 %

    d) 20,45 %

    e) 05,50 %

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    Questo 49

    (AFRF ESAF 2002) Suponha uma economia hipottica que produzaapenas 2 bens finais: A e B. Considere a tabela a seguir:

    Bem A Bem B

    Preo Quantidade Preo Quantidade

    Perodo 1 2,00 10 3,50 15

    Perodo 2 2,50 12 4,83 10

    Com base nestas informaes e utilizando-se do ndice de preos de Laspeyres, correto afirmar que, entre os perodos 1 e 2,

    a) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto realno apresentou variao.

    b) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 12% e o produto

    real uma variao negativa de 19,65%, aproximadamente.

    c) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto real

    uma variao negativa de 8,33%, aproximadamente.

    d) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto realuma variao positiva de 2,5%.

    e) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto real

    uma variao negativa de 19,65%, aproximadamente.

    Questo 50

    (ESAF AFRF 2000) Considere uma economia hipottica que produzaapenas 3 bens finais: arroz, feijo e carne, cujos preos (em unidades

    monetrias) e quantidades (em unidades fsicas), para os perodos 1 e 2,

    encontram-se na tabela a seguir:

    Perodo Arroz Feijo Carne

    Preo Quant Preo Quant Preo Quant

    1 2,20 10 3,00 13 8,00 13

    2 2,30 11 3,50 14 15,00 8

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    Considerando que a inflao utilizada para o clculo do Produto Real Agregado

    desta economia foi de 59,79% entre os dois perodos, podemos afirmar que:

    a) o Produto Nominal cresceu 17,76% enquanto o Produto Real cresceuapenas 2,26%.

    b) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu

    59,79%.

    c) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que no houve alterao no

    Produto Real.

    d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu

    42,03%.

    e) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto Real caiu26,26%.

    Questo 51

    (ESAF APO 2002) Com relao ao processo de mensurao do produto

    agregado correto afirmar que:

    a) as importaes, por serem consideradas como componentes da ofertaagregada, entram no clculo do produto agregado.

    b) a chamada dupla contagem um problema que ocorre quando um

    determinado bem final computado duas vezes no produto agregado.

    c) o valor do produto agregado considerado como varivel estoque.

    d) no valor do produto agregado, no so consideradas atividades econmicas

    do governo, cujos valores so computados separadamente.e) nem todo bem cujo valor entra no clculo do produto um bem final por

    natureza.

    Questo 52

    (ESAF APO 2002) Com base nas identidades macroeconmicas bsicas,

    correto afirmar que:

    a) no Brasil, o produto nacional bruto maior do que o produto interno bruto.

    b) se o pas obteve um saldo positivo no saldo do balano de servios fatores,

    ento o produto nacional bruto ser maior do que o produto interno bruto.

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    c) se o saldo em transaes correntes for nulo, ento o produto nacional bruto

    ser igual ao produto interno bruto.

    d) se o saldo total do balano de pagamentos for positivo, ento o produto

    nacional bruto ser maior do que o produto interno bruto.e) independente das contas externas do pas, o produto interno bruto

    necessariamente maior do que o produto nacional bruto.

    Questo 53

    (ESAF Economista do MPOG 2006) Com base nos conceitos

    macroeconmicos incorreto afirmar quea) se os subsdios forem iguais a zero, na existncia de impostos indiretos, o

    Produto Interno Bruto a custo de fatores ser menor do que o Produto InternoBruto a preos de mercado.

    b) a diferena entre o Produto Interno Bruto e o Produto Nacional Bruto

    depende do sinal do saldo da conta de renda lquida enviada ao exterior.

    c) a dvida pblica como percentual do Produto Interno Bruto no pode ser

    superior a 100%.

    d) considerando que a depreciao sempre positiva, o Produto Interno Bruto necessariamente maior do que o Produto Interno Lquido.

    e) o Produto Interno Bruto pode ser considerado o que se denomina varivel

    fluxo.

    Enunciado para a questo 54

    Acerca dos conceitos de macroeconomia, julgue os itens que se seguem.

    Questo 54

    (CESPE SEFAZ ES Economista 2010) Quando um pas envia maisrecursos para o exterior do que recebe, a renda lquida enviada ao exterior

    negativa e o produto nacional superior ao produto interno.

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    Questo 55

    (CESPE MPU - Economista 2010) Um pas com 200 bilhes de produto

    nacional bruto a custo de fatores (PNBcf), 10 bilhes em impostos indiretos, 5bilhes em subsdios e 3 bilhes em renda lquida enviada ao exterior (RLEV)

    tem 213 bilhes como produto interno bruto a preos de mercado.

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    QUESTES RESOLVIDAS

    Questo 37

    (ESAF AFPS 2002) Considere uma economia hipottica que s produzaum bem final: po. Suponha as seguintes atividades e transaes num

    determinado perodo de tempo:

    o setor S produziu sementes no valor de 200 e vendeu para o setor T; o setor T produziu trigo no valor de 1.500, vendeu uma parcela

    equivalente a 1.000 para o setor F e estocou o restante;

    o setor F produziu farinha no valor de 1.300; o setor P produziu pes no valor de 1.600 e vendeu-os aos consumidoresfinais.

    Com base nessas informaes, o produto agregado dessa economia foi, no

    perodo, de

    a) 1.600

    b) 2.100

    c) 3.000

    d) 4.600

    e) 3.600

    Resoluo:

    Temos duas formas de fazer essa questo. A mais simples usando a

    frmula que passei para vocs. Ela diz que:

    Produto Agregado =Bens e Servios finais + Variao de Estoque +

    Exportaes Importaes

    Dessa forma, o produto agregado ser a 1600 dos bens e servios finais (pes)

    e mais 500 da variao de estoque de trigo. Portanto, o resultado do produto

    agregado da ordem de 2100.

    Podemos tambm falar dos valores adicionados. Veja como fica:

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    Portanto, se utilizarmos o mtodo do valor adicionado o resultado ser

    exatamente igual ao anterior.

    Sendo assim, o gabarito a letra B.

    Gabarito: B

    Questo 38

    (FCC - AUDITOR TCE AL 2008) Um pas recebe liquidamente rendas doexterior. Neste caso, o(a):

    a) PIB do pas e seu PNB so iguais.

    b) PIB do pas inferior a seu PNB.

    c) pas tem necessariamente superavit comercial no seu Balano de

    Pagamentos.

    d) pas est em expanso econmica e atraindo investimentos externos.

    e) taxa de juros domstica muito baixa.

    Resoluo:

    A diferena entre o PIB e o PNB a RLEE enviada ao exterior. Se a renda

    lquida enviada por positiva, isso significa que a renda enviada maior que a

    renda recebida e, portanto, o resultado lquido ser o envio de recursos.

    Imagine que eu te devo R$100,00 e voc me deve R$30,00. Eu poderia te

    pagar R$70,00 e a dvida estaria quitada, no mesmo? Eu teria uma dvidalquida positiva, pois o que devo maior do que o valor que voc me deve.

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    De forma anloga, imagine que o Brasil tenha que enviar uma renda de

    R$100,00, mas deve receber uma renda de R$30,00. A renda pode ser um

    lucro a ser enviado pela empresa brasileira a sua matriz ou ser recebido pela

    matriz brasileira. Portanto, h um envio lquido de renda no valor de R$70,00.Se ao invs de enviar, o lquido fosse recebido teramos um fluxo invertido.

    Observe que fala que o pas recebe liquidamente renda. Logo, a renda recebida

    do exterior maior que a renda enviada do exterior e, portanto, a renda

    lquida recebida ou ento podemos considerar que a renda lquida enviada

    negativa.

    Se considerarmos uma renda lquida enviada negativa, teremos que o PIB menor que o PNB.

    Sendo assim, o gabarito a letra B.

    Gabarito: B

    Questo 39

    (FGV ICMS RJ 2008) Quando a renda lquida enviada ao exterior

    (RLEE) deficitria, pode-se dizer que:

    a) PNL > PIL.

    b) PIL < PIB.c) RNL < RD.

    d) PNB > PIB.e) PIB > PNB.

    Resoluo:

    Essa questo exatamente igual questo anterior. O interessante que so

    duas bancas distintas. Ento aquela histria de que temos que estudar

    somente com os exerccios da Banca X no bem assim.

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    interessante entender como funcionam os exerccios da Banca X, mas

    devemos, principalmente quando o histrico de questo daquela Banca no for

    muito grande, fazer exerccios de uma outra banca.

    Sendo assim, o gabarito a letra D.

    Gabarito: D

    Questo 40

    (FGV ICMS RJ 2008) Uma economia hipottica com governo caracterizada da seguinte forma:

    Valor bruto

    da produoInsumos

    Minrio R$150 0

    Ao R$300 R$150 de minrioCarro R$600 R$200 de ao

    O total de salrios pagos igual a R$ 200 milhes. O total gasto com o pagamento de juros e aluguis igual a R$ 250

    milhes.

    O consumo total das famlias igual a R$ 600 milhes.Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta.

    a) A renda total dessa economia igual a R$ 500 milhes.

    b) O lucro dessa economia igual a R$ 550 milhes.

    c) O PIB dessa economia igual a R$ 700 milhes.

    d) O consumo do governo igual a zero.

    e) O PIB dessa economia igual a R$ 950 milhes.

    Resoluo:

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    Vamos tentar achar o PIB dessa economia nos utilizando do mtodo do valor

    adicionado.

    O produto minrio vale R$150, mas no tem valor de insumo. Logo, o valoradicionado igual a R$150.

    O produto ao vale R$300, mas tem um insumo de R$150 de minrio. Logo, o

    valor adicionado igual a R$150.

    Por fim, o produto carro vale R$600, mas tem um insumo de R$200 de ao.

    Logo, o valor adicionado igual a R$400.

    Se somarmos todos os valores adicionados em cada etapa do processo de

    produo, teremos um PIB de R$700.

    Outra forma seria somarmos os produtos e servios finais com a variao de

    estoque e exportao e retirarmos as importaes. O resultado do PIB seria

    R$600 do valor venal do carro e mais R$100 de variao de estoque do

    produto ao. Observe que so produzidos R$300 de ao mas apenas R$200

    so consumidos para a produo do carro. Fiz uma suposio de que R$100 deao ficou em estoque mas tambm poderia estar sendo exportado esse ao.

    Sendo assim, o gabarito a letra C.

    Gabarito: C

    Questo 41

    (ESAF APO MPOG 2010) A diferena entre Renda Nacional Bruta e

    Renda Interna Bruta que a segunda no inclui:

    a) o valor das importaes.

    b) o valor dos investimentos realizados no pas por empresas estrangeiras.

    c) o saldo da balana comercial do pas.

    d) o valor da renda lquida de fatores externos.

    e) o valor das exportaes.

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    Resoluo:

    A diferena entre a renda nacional bruta e a renda interna bruta a mesma do

    produto nacional bruto e produto interno bruto. Ou seja:

    PRODUTO INTERNO = PRODUTO NACIONAL + RLEE

    A diferena a renda lquida proporcionado pelo fatores de produo de todo o

    mundo.

    Sendo assim, o gabarito a letra D.

    Gabarito: D

    Questo 42

    (ESAF ECONOMISTA ANA 2009) Considerando os conceitos bsicos e

    as identidades fundamentais utilizados na anlise macroeconmica, incorreto

    afirmar que:a) numa economia que possui um saldo em transaes correntes no nulo, a

    poupana interna pode ser maior ou menor do que os investimentos totais da

    economia.

    b) se a renda recebida do exterior maior do que a renda enviada ao exterior,

    ento o Produto Interno Bruto menor do que o Produto Nacional Bruto.

    c) a dvida pblica pode ser maior do que o PIB do pas.d) um aumento no valor nominal do PIB no necessariamente implica em um

    aumento na renda real da economia.e) o total de gastos de um governo no pode ser maior do que o total de sua

    arrecadao tributria.

    Resoluo:

    Sabemos que a diferena do PIB e do PNB a renda liquida enviada ao

    exterior. Se a renda recebida for maior que a renda enviada, a renda lquida

    ser a recebida do exterior ou tambm podemos considerar que a renda

    lquida enviada ser negativa. Dessa forma, o PNB maior que o PIB.

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    Nada impede que a dvida pblica seja maior do que o PIB de um pas. As

    recentes crises da Grcia, Portugal, Espanha acabaram ocorrendo por causa da

    alta dvida pblica. E, pelo menos as dvidas pblicas da Grcia e Portugal

    ultrapassavam o PIB de um ano. Isso significa que as populaes desses pasespoderiam trabalhar, gratuitamente, para o Governo o ano todo que mesmo

    assim seus pases no teriam condies de pagar sua dvida.

    Se aumentarmos o PIB nominal, podemos ter uma inflao superior a esse

    aumento e mesmo assim a renda real cair.

    No h uma imposio de que o Governo gaste menos do que arrecade.

    prudente que isso ocorra, mas nada impede que o gasto seja maior que aarrecadao.

    Sendo assim, o gabarito a letra E.

    Gabarito: E

    Questo 43

    (ESAF AFC STN 2005) Com relao ao conceito de produto agregado,

    incorreto afirmar que:

    a) o produto agregado a preos de mercado necessariamente maior do que o

    produto agregado a custo de fatores.b) o produto agregado pode ser considerado como uma varivel fluxo.

    c) possvel uma elevao do produto agregado nominal junto com umaqueda do produto agregado real.

    d) o produto agregado pode ser entendido como a renda agregada da

    economia.

    e) o produto interno produto pode ser menor que o produto nacional produto.

    Resoluo:

    No podemos considerar que os impostos indiretos sejam, necessariamente,

    maiores que os subsdios. Somente se dessa forma, poderamos assumir que

    SEMPRE o produto agregado a preo de mercado seria maior que o produto

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    agregado a custo de fatores. Na verdade, nas trs relaes matemticas de

    produto, a nica afirmativa que podemos fazer que NUNCA o produto bruto

    ser menor que o lquido, pois a depreciao no tem como ser negativa.

    O produto agregado uma varivel fluxo, pois estamos interessados em saber

    o que produzido em um determinado perodo de tempo e no desde a

    antiguidade. Se estivssemos interessados em saber quanto j se produziu no

    Brasil desde 1500, trataramos o produto como uma varivel estoque.

    Se a inflao superar a variao do produto nominal, possvel termos um

    aumento no produto nominal e, ao mesmo tempo, uma reduo do produto

    real.

    Sabemos que produto = renda = despesa.

    Sendo assim, o gabarito a letra A.

    Gabarito: A

    Questo 44

    (ESAF Auditor-Fiscal da Previdncia Social 2002) Considere os seguintes

    dados:

    Produto Interno Bruto a custo de fatores: 1.000 Renda Enviada ao Exterior: 100 Renda Recebida do Exterior: 50 Impostos Indiretos: 150 Subsdios: 50 Depreciao: 30

    Com base nessas informaes, o Produto Nacional Bruto a custo de fatores e a

    Renda Nacional Lquida a preos de mercado so, respectivamente:

    a) 1.250 e 1.050

    b) 1.120 e 1.050

    c) 950 e 1.250d) 950 e 1.020

    e) 1.250 e 1.120

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    Resoluo:

    Sabemos que Produto igual a Renda. Logo, quando o examinador nos solicitaque seja calculada a renda, calculamos o produto.

    PNBcf = PIBcf + Renda Recebida do Exterior Renda Enviada para o Exterior

    PNBcf = 1.000 + 50 100 = 950

    RNLpm = PNLpm

    PNLcf = PNBcf Depreciao

    PNLcf = 950 30 = 920

    PNLpm = PNLcf + Impostos Indiretos Subsdios

    PNLpm = 920 + 150 50 = 1.020

    Sendo assim, o gabarito a letra D.

    Gabarito: D

    Questo 45

    (ESAF AFC STN 2002) Considere:P = Produto Agregado

    R = Renda Agregada

    I = Interno

    N = Nacional

    B = Bruto

    L = Lquido

    cf = custo de fatores

    pm = preos de mercado

    Supondo que:

    PIBcf = 1.000

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    Depreciao = 20 Renda Enviada ao Exterior = 150 Renda Recebida do Exterior = 50 Impostos Indiretos = 30 Subsdios = 10

    Pode-se afirmar que o PNBpm e RNLcf sero, respectivamente:

    a) 880 e 900

    b) 1.180 e 1.020

    c) 920 e 900

    d) 1.180 e 880e) 920 e 880

    Resoluo:

    PNBcf = PIBcf + Renda Recebida do Exterior Renda Enviada ao Exterior

    PNBcf = 1.000 + 50 150 = 900

    PNBpm = PNBcf + Impostos Indiretos Subsdios

    PNBpm = 900 + 30 10 = 920

    RNLcf = PNLcf = PNBcf Depreciao

    PNLcf = 900 20 = 880

    Sendo assim, o gabarito a letra E.

    Gabarito: E

    Questo 46

    (CESGRANRIO BNDES Engenharia 2008) O valor da produo de bens

    e servios finais, produzidos dentro do territrio nacional, estimado usando ospreos numa data base, denominado

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    a) Renda nacional.

    b) Renda disponvel.

    c) PNB do pas.d) PIB real.

    e) PIB nominal.

    Resoluo:

    Observe que o examinador deseja o valor da produo de bens e servios

    utilizando os preos numa data base e no o preo corrente. Se ele falasse de

    preo corrente teramos o PIB nominal, mas como ele fala de preo em umadata-base, estamos retirando o crescimento dos preos no perodo. Logo, o

    examinador se refere ao PIB real.

    Sendo assim, o gabarito a letra D.

    Gabarito: D

    Questo 47

    (ESAF AFRF 2002 2) Suponha uma economia que s produza dois bens

    finais (A e B). Considere os dados a seguir:

    Bem A Bem BQuantidade Preo Quantidade Preo

    Perodo 1 10 5 12 6Perodo 2 10 7 10 9

    Com base nestes dados, incorreto afirmar que:

    a) o produto nominal do perodo 2 foi maior do que o produto nominal do

    perodo 1.

    b) o crescimento do produto nominal entre os perodos 1 e 2 for de,

    aproximadamente, 31%.

    c) no houve crescimento do produto real entre os perodos 1 e 2,

    considerando o ndice de Laspeyres de preo.

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    d) a inflao desta economia medida pelo ndice de Laspeyres de preo foi de

    30%.

    e) no houve crescimento do produto real, entre os perodos 1 e 2,

    considerando o ndice de Fisher.

    Resoluo:

    160,0090,0070,009,00107,0010NominalProduto

    122,0072,0050,006,00125,0010NominalProduto

    2

    1

    =+=+=

    =+=+=

    Sendo assim, o produto nominal do perodo 2 foi maior que o do perodo 1.

    41,311122,00160,00

    NominalProduto ==

    Sendo assim, o crescimento do produto nominal foi de 31,14%

    45901,122,00178,00

    72,0050,00108,0070,00

    126,00105,00129,00107,00

    qp

    qppreoLaspeyres

    00

    0n==

    +

    +=

    +

    +=

    =

    Ocorreu um crescimento do produto nominal menor do que a inflao medida

    pelo ndice acima, portanto, conclumos que no houve crescimento do produto

    real.

    O ndice de inflao medido por Laspeyres-preo foi da ordem de 45,90%,

    portanto, maior do que 30% conforme enuncia a questo. Sendo assim, o item

    d falso.

    O ndice de Fisher a mdia geomtrica dos ndices de Laspeyres e Paasche.

    ( ) ( ) 4568,11,45451,4590preoPaaschepreoLaspeyresFisherIndice

    1,4545110,00160,00

    60,0050,0090,0070,00

    106,00105,00109,00107,00

    qp

    qppreoPaasche

    n0

    nn

    ===

    ==+

    +=

    +

    +=

    =

    No entanto, sabemos que no precisamos calcular o ndice de Fisher dessa

    forma. Basta fazermos uma mdia aritmtica entre Laspeyres e Paasche.Fazendo a mdia aritmtica teramos: 1,4567

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    No houve crescimento do produto real, pois o valor da inflao foi maior que

    o crescimento do produto nominal.

    DICA:No item B, o examinador pergunta se a variao do produto nominal foide, aproximadamente, 31%. Para resolver, simplesmente dividimos o produto

    nominal do perodo 2 pelo produto nominal do perodo 1 e subtramos 1. Vendo

    a soluo, parece simples de ser feito mas fazer uma diviso no meio da prova

    no nada tranqilo. Como a questo no quer saber qual o valor da variao

    do produto nominal mas apenas se ele variou 31%, ao invs de fazer a diviso,

    voc pode aumentar 30% do denominador e verificar se ele fica prximo do

    numerador.

    Como fazer? Assim. A operao que tem que ser feita dividir 160 por 122.

    Como 10% de 122 igual a 12,2, 30% vale 36,6. Portanto, 122 + 36,6 =

    158,6. Isso significa que se dividirmos 158,6 por 122 o resultado ser de 1,30.

    Como temos que fazer 160 por 122, o resultado deve ser prximo de 31%.

    Sendo assim, o gabarito a letra D.

    Gabarito: D

    Questo 48

    (ESAF Auditor Fiscal da Previdncia Social 2002) Considere uma

    economia hipottica que s produza dois bens finais: A e B, cujos dados de

    preo e quantidade encontram-se a seguir:

    Bem A Bem B

    Preo Quantidade Preo Quantidade

    Perodo 1 2,00 10 3,50 15

    Perodo 2 2,50 11 3,80 15

    Com base nessas informaes, a inflao medida pelo ndice de Paasche de

    preos entre os perodos 1 e 2 foi de, aproximadamente:

    a) 13,42 %

    b) 17,42 %

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    c) 09,30 %

    d) 20,45 %

    e) 05,50 %

    Resoluo:

    3421,174,5084,50

    52,5022,0057,0027,50

    153,50112,00153,80112,50

    qp

    qppreoPaasche

    n0

    nn==

    +

    +=

    +

    +=

    =

    Nesses exerccios podemos simplesmente testar se 74,50 mais um percentual

    igual a 84,50, sem que a diviso seja feita.

    Sendo assim, o gabarito a letra A.

    Gabarito: A

    Questo 49

    (AFRF ESAF 2002) Suponha uma economia hipottica que produzaapenas 2 bens finais: A e B. Considere a tabela a seguir:

    Bem A Bem B

    Preo Quantidade Preo Quantidade

    Perodo 1 2,00 10 3,50 15

    Perodo 2 2,50 12 4,83 10

    Com base nestas informaes e utilizando-se do ndice de preos de Laspeyres, correto afirmar que, entre os perodos 1 e 2,

    a) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto real

    no apresentou variao.

    b) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 12% e o produto

    real uma variao negativa de 19,65%, aproximadamente.

    c) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto real

    uma variao negativa de 8,33%, aproximadamente.

    d) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto real

    uma variao positiva de 2,5%.

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    e) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto real

    uma variao negativa de 19,65%, aproximadamente.

    Resoluo:

    1,080072,5078,30

    NominalProduto

    78,3048,3030,00104,83122,50NominalProduto

    72,5052,5020,00153,50102,00NominalProduto

    2

    1

    ==

    =+=+=

    =+=+=

    Dessa forma, vemos que a variao do produto nominal foi de 8%.

    Para encontrar a variao real, primeiramente, devemos calcular o ndice deLaspeyres-preo.

    19,65%10,803511,34411,0800

    RealProduto

    1,344172,5097,45

    52,5020,0072,4525,00

    153,50102,00154,83102,50

    qp

    qppreoLaspeyres

    00

    0n

    ===

    ==+

    +=

    +

    +=

    =

    Gabarito: E

    Questo 50

    (ESAF AFRF 2000) Considere uma economia hipottica que produza

    apenas 3 bens finais: arroz, feijo e carne, cujos preos (em unidades

    monetrias) e quantidades (em unidades fsicas), para os perodos 1 e 2,

    encontram-se na tabela a seguir:

    Perodo Arroz Feijo Carne

    Preo Quant Preo Quant Preo Quant

    1 2,20 10 3,00 13 8,00 13

    2 2,30 11 3,50 14 15,00 8

    Considerando que a inflao utilizada para o clculo do Produto Real Agregadodesta economia foi de 59,79% entre os dois perodos, podemos afirmar que:

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    a) o Produto Nominal cresceu 17,76% enquanto o Produto Real cresceu

    apenas 2,26%.b) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu

    59,79%.c) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que no houve alterao no

    Produto Real.

    d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu

    42,03%.

    e) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto Real caiu

    26,26%.

    Resoluo:

    1,1776165,00194,30

    NominalProduto

    194,30120,0049,0025,30815,00143,50112,30NominalProduto

    165,00104,0039,0022,00138,00133,00102,20NominalProduto

    2

    1

    ==

    =++=++=

    =++=++=

    Portanto, o produto nominal cresceu 17,76%.

    Como os dois resultados possveis apresentam nmeros to distintos, podemos

    calcular utilizando tanto Laspeyres quanto Paasche que obteremos um

    resultado prximo de uma das letras.

    26,26%10,737411,59701,1776

    RealProduto

    1,5970

    165,00

    263,50

    104,0039,0022,00

    195,0045,5023,00preoLaspeyres

    138,00133,00102,201315,00133,50102,30

    qp

    qppreoLaspeyres

    00

    0n

    ===

    ==

    ++

    ++=

    ++

    ++=

    =

    DICA: Nessa questo podemos ver que os crescimentos nominais possveis

    so: 12,32%; 15,15% e 17,76%. Como a inflao anunciada de 59,70%, h

    um claro decrscimo do produto real, pois a inflao supera todas as

    possibilidades de variao de produto nominal oferecidas pelas alternativas.

    Dessa forma, podemos eliminar as letras A e C. A letra B tambm pode ser

    eliminada pois para que o resultado do produto real d uma queda de 59,79%,

    isso significa que a razo entre do produto nominal pela inflao foi prxima de

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    0,40. Como a inflao (denominador) igual a 1,5979, temos que o

    numerador deve ser menor do que 1. Como no existe possibilidade de marcardecrscimo de produto nominal, podemos eliminar mais esta.

    Agora s calcular o produto nominal e marcar D ou E. Muito mais simples,

    concorda? No entendeu? Melhor ir pelo mtodo tradicional ento pois um

    raciocnio bem matemtico e no teria como explicar melhor pelo frum.

    Sendo assim, o gabarito a letra E.

    Gabarito: E

    Questo 51

    (ESAF APO 2002) Com relao ao processo de mensurao do produto

    agregado correto afirmar que:

    a) as importaes, por serem consideradas como componentes da oferta

    agregada, entram no clculo do produto agregado.

    b) a chamada dupla contagem um problema que ocorre quando umdeterminado bem final computado duas vezes no produto agregado.

    c) o valor do produto agregado considerado como varivel estoque.

    d) no valor do produto agregado, no so consideradas atividades econmicas

    do governo, cujos valores so computados separadamente.

    e) nem todo bem cujo valor entra no clculo do produto um bem final por

    natureza.

    Resoluo:

    A mensurao do produto agregado dado pela soma dos produtos finais

    acrescido dos produtos exportados e a variao de estoque. Deste valor,

    devem ser deduzidos os produtos importados.

    Sendo assim, as importaes no entram no cmputo do produto agregado. J

    sei que matematicamente voc est pensando que ela entra, mas que entraria

    subtraindo, no mesmo? Tenho a mesma crtica questo. Mas tome

    cuidado com isso. Quando ocorrer algo assim, ambguo, procure outra

    resposta, se no achar marque essa mesmo.

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    A chamada dupla contagem um problema que ocorre porque os produtosintermedirios so somados em duplicidade, so somados mais de uma vez.

    O valor do produto agregado uma varivel de fluxo e no de estoque, ou

    seja, renovado (zerado) todo ano. So consideradas no produto agregado

    atividades pblicas e privadas.

    Importante ressaltar que entra no cmputo a variao do estoque e os

    produtos exportados tambm. Logo, nem todos os produtos que entram no

    cmputo so bens finais por natureza.

    Sendo assim, o gabarito a letra E.

    Gabarito: E

    Questo 52

    (ESAF APO 2002) Com base nas identidades macroeconmicas bsicas, correto afirmar que:

    a) no Brasil, o produto nacional bruto maior do que o produto interno bruto.

    b) se o pas obteve um saldo positivo no saldo do balano de servios fatores,

    ento o produto nacional bruto ser maior do que o produto interno bruto.

    c) se o saldo em transaes correntes for nulo, ento o produto nacional bruto

    ser igual ao produto interno bruto.d) se o saldo total do balano de pagamentos for positivo, ento o produto

    nacional bruto ser maior do que o produto interno bruto.e) independente das contas externas do pas, o produto interno bruto

    necessariamente maior do que o produto nacional bruto.

    Resoluo:

    Produto Nacional Bruto = Produto Interno Bruto + Renda Recebida do Exterior

    Renda Enviada ao Exterior

    Renda Recebida do Exterior Renda Enviada ao Exterior

    =

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    Transferncias Unilaterais Correntes + Balana de Rendas

    Um pas que tem uma Renda Enviada ao Exterior superior Renda Recebida

    do Exterior possui um produto nacional bruto superior ao produto internobruto. Se isto acontecer a Balana de Rendas (antiga Balana de Servios

    Fatores) somada s transferncias unilaterais correntes deve estar sendo mais

    creditada do que debitada, tendo um saldo de crdito. Isto significa que, no

    passado, o investidor nacional investiu no mercado externo e, atualmente,

    recebe a receita de suas rendas enviadas no passado. E esta receita superior

    recebida pelos investidores externos que enviaram os recursos para o Brasil.

    exatamente isto que est descrito no item acima, mas o examinadoresqueceu-se que o fato que faz com que o produto nacional bruto seja maior

    do que o produto interno bruto a Renda Recebida do Exterior ser superior Renda Enviada ao Exterior. Entretanto, Renda Recebida ou Enviada a soma

    da antiga Balana de Servios Fatores (atual Balana de Rendas) com as

    Transferncias Unilaterais Correntes. Sendo assim, o item seria

    necessariamente verdadeiro, apenas se as transferncias unilaterais correntes

    forem consideradas nulas.

    O fato do saldo em transaes correntes ser nulo no garante que o PNB seja

    igual ao PIB, pois dentro das transaes correntes temos a Balana Comercial,

    a Balana de Servios, a Balana de Rendas e as Transferncias Unilaterais

    Correntes. Sendo assim, se a Balana Comercial somada Balana de Servios

    (antiga Balana de Servios no-fator) no for nulo, no poderemos afirmar o

    que est escrito no item.

    O saldo do Balano de Pagamentos igual ao saldo em Transaes Correntesacrescido do saldo da Conta de Capital e da Conta Financeira. Sendo assim,

    possvel que o saldo seja positivo, mas que a diferena esteja vindo Conta

    Financeira por exemplo. Portanto, o saldo positivo do Balano de Pagamentos

    no garante que a Renda Recebida do Exterior seja superior Renda Enviada

    ao Exterior.

    Na verdade, a relao do produto interno com o produto nacional depende das

    contas externas.

    Sendo assim, o gabarito a letra B.

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    Gabarito: B

    Questo 53

    (ESAF Economista do MPOG 2006) Com base nos conceitos

    macroeconmicos incorreto afirmar que

    a) se os subsdios forem iguais a zero, na existncia de impostos indiretos, o

    Produto Interno Bruto a custo de fatores ser menor do que o Produto Interno

    Bruto a preos de mercado.

    b) a diferena entre o Produto Interno Bruto e o Produto Nacional Brutodepende do sinal do saldo da conta de renda lquida enviada ao exterior.

    c) a dvida pblica como percentual do Produto Interno Bruto no pode sersuperior a 100%.

    d) considerando que a depreciao sempre positiva, o Produto Interno Bruto

    necessariamente maior do que o Produto Interno Lquido.

    e) o Produto Interno Bruto pode ser considerado o que se denomina varivel

    fluxo.

    Resoluo:

    No h um limite para a dvida pblica de um pas como percentual do PIB.

    Nas recentes crises da Grcia, Portugal e Espanha, pelo menos os dois

    primeiros pases tinham dvidas que superavam seus PIBs anuais. Logo, as

    dvidas podem ultrapassar 100% do PIB, mas quando isso ocorre existe umachance enorme de o Pas decretar uma moratrio em um espao muito curto

    de tempo.

    Sendo assim, o gabarito a letra C.

    Gabarito: C

    Enunciado para a questo 54

    Acerca dos conceitos de macroeconomia, julgue os itens que se seguem.

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    Questo 54

    (CESPE SEFAZ ES Economista 2010) Quando um pas envia maisrecursos para o exterior do que recebe, a renda lquida enviada ao exterior negativa e o produto nacional superior ao produto interno.

    Resoluo:

    Para comearmos a estudar as Contas Nacionais devemos, em primeiro lugar,

    deixa claras as diferenas entre os mais diversos Produtos existentes. No s

    colocarei a frmula como tambm mostrarei a vocs uma forma simples de

    decorar o que qual deve ser aplicada.

    O primeiro ponto importante e que deve ser ressaltado que no h qualquerdistino entre produto, renda ou despesa. O que muda apenas a tica ou o

    ngulo pelo qual se enxerga as contas nacionais.

    PRODUTO = RENDA = DESPESA

    Podemos definir PRODUTO como sendo a soma de todos os bens e servios

    finais produzidos. No entanto, quando falamos em bens e servios finais no

    estamos dizendo que devemos somar todos os produtos, e apenas eles, que

    so consumidos para a populao. Estaremos somando todos aqueles produtos

    que no mais sofrero transformao feita por aquele agente.

    Com isso, para calcular o PRODUTO final devemos fazer o seguinte:

    PRODUTO = BENS E SERVIOS FINAIS IMPORTAES + EXPORTAES

    Com isso, fica claro que quando a VALE exporta para outro pas, para a China

    por exemplo, minrio de ferro, esse produto exportado mesmo no sendo um

    produto final para consumo considerado um produto final para o Brasil. Istoocorre porque ele no sofrer mais nenhum tipo de transformao nem dentro

    do pas e nem por empresas que tenham capital nacional. Ou seja, a esse

    minrio no ser agregado mais nenhum valor dentro do pas. claro que

    pases que conseguem produzir bens de grande valor agregado tm, em geral,

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    um PRODUTO maior, pelo menos per capita pois h gerao de valor e gerao

    de renda.

    Vamos explicar cada tipo de produto.

    O produto pode ser NACIONAL ou INTERNO. O Produto INTERNO a soma de

    todos os bens e servios finais que so produzidos dentro de uma regio

    geogrfica, no caso Brasil. Portanto, ao somarmos tudo que produzido em

    nosso pas, estaremos calculando o PRODUTO INTERNO do Brasil. Por outro

    lado, podemos afirmar que todos os bens que so produzidos por empresas

    cujo capital nacional integram o nosso PRODUTO NACIONAL.

    Atualmente, a VALE a segunda maior mineradora do mundo. Possui vrias

    minas no Canad e Europa. Da mesma forma a Gerdau. Esta empresaprodutora de ao uma das grandes no mercado mundial e, no sei se vocs

    sabem mas ela tem vrias plantas nos EUA e no Canad. So empresas de

    capital, predominantemente, nacional.

    A partir do momento em que a GERDAU CANAD produz equipamentos e os

    vende, ela tem como intuito a gerao de lucro. Esses equipamentos estarointegrando o produto interno canadense porque foram produzidos em territrio

    canadense. Entretanto, haver uma remunerao do capital de risco

    empregado pela famlia GERDAU com a remessa de lucro para o pas. Quando

    ocorrer essa remessa de lucros para o Brasil, esse valor remetido no

    influenciar nem o nosso produto interno nem o produto interno canadense,

    mas reduzir o produto nacional canadense e aumentar o nosso.

    Raciocnio anlogo ocorre nas multinacionais instaladas no Brasil. Por exemplo,a FIAT possui uma fbrica em Betim, regio metropolitana de Belo Horizonte.

    Tudo que produzido pela FIAT integra o produto interno brasileiro, mas o

    lucro remetido para o exterior com fins de remunerao do capital empregado

    na empresa integra o produto nacional italiano e reduz o nosso.

    PRODUTO

    NACIONAL=

    PRODUTO

    INTERNO

    RENDA LQUIDA ENVIADA

    AO EXTERIOR (RLEE)

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    A Renda Lquida Enviada ao Exterior a diferena entre a Renda Enviada ao

    Exterior (REE) e a Renda Recebida do Exterior (RRE).

    Se quisermos calcular o PRODUTO LQUIDO e o PRODUTO BRUTO a nica coisaque temos que fazer excluir a depreciao que faz parte do bruto mas no

    faz parte do lquido.

    PRODUTO

    LQUIDO=

    PRODUTO

    BRUTO DEPRECIAO

    Por fim, o ltimo conceito o PRODUTO a PREO DE MERCADO e o PRODUTO

    a CUSTO DE FATORES. Salrios, juros, lucros e aluguis quando somados

    representam a renda e so constituem remunerao dos fatores de produo.

    Portanto, a grosso modo, quando falamos do PRODUTO a CUSTO DE FATORES

    estamos excluindo dessa conta o Governo. No entanto, ele faz parte das

    nossas vidas com a tributao. Os preos dos bens nas gndolas dos

    supermercados levam em considerao essa atuao do governo. Sendo

    assim, a diferena entre essas duas formas o valor dos tributos indiretos,aqueles que incidem sobre os bens, e os subsdios.

    PRODUTO a

    CUSTO DE

    FATORES

    =

    PRODUTO a

    PREO DE

    MERCADO

    IMPOSTOS

    INDIRETOS+ SUBSDIOS

    Se o pas enviar mais recursos para o exterior do que receber, a Renda

    Enviada ao Exterior ser maior que a Renda Recebida do Exterior e, portanto,

    a Renda Lquida Enviada ao Exterior (RLEE) ser positiva. Alm disso, o

    Produto Interno ser maior que o Produto Nacional.

    Observe. Sabemos que:

    PRODUTO INTERNO = PRODUTO NACIONAL + RLEE

    Se a RLEE > 0, ento o Produto Nacional < Produto Interno.

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    Sendo assim, a questo est ERRADA.

    Gabarito: E

    Questo 55

    (CESPE MPU - Economista 2010) Um pas com 200 bilhes de produto

    nacional bruto a custo de fatores (PNBcf), 10 bilhes em impostos indiretos, 5

    bilhes em subsdios e 3 bilhes em renda lquida enviada ao exterior (RLEV)

    tem 213 bilhes como produto interno bruto a preos de mercado.

    Resoluo:

    Temos que fazer a transformao de Produto Interno Bruto a custo de fatores

    para Produto Interno Bruto a preos de mercado.

    Observe que temos que fazer duas transformaes distintas. Inicialmente,

    temos um produto a custo de fatores e devemos mud-lo para um produto a

    preo de mercado. Para que isso seja feito devemos utilizar o seguinte:

    PRODUTO a

    PREO DEMERCADO

    =

    PRODUTO a

    CUSTO DE

    FATORES

    +IMPOSTOSINDIRETOS

    SUBSDIOS

    Portanto, temos (em bilhes):

    205

    510200

    Subsdios-IndiretosImpostos

    =

    +=

    +=

    pm

    pm

    cfpm

    PNB

    PNB

    PNBPNB

    Com isso, vemos que o Produto Nacional Bruto a preo de mercado igual a

    205 bilhes.

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    Passemos agora ao clculo do Produto Interno Bruto a preo de mercado. Para

    transformarmos o Produto Nacional em Produto Interno devemos usar aseguinte equivalncia:

    PRODUTO

    INTERNO=

    PRODUTO

    NACIONAL+

    RENDA LQUIDA ENVIADA

    AO EXTERIOR (RLEE)

    208

    3205

    =

    +=

    +=

    pm

    pm

    pmpm

    PIB

    PIB

    RLEEPNBPIB

    Portanto, o Produto Interno Bruto a preo de mercado desse pas de 208

    bilhes. Sendo assim, a questo est ERRADA.

    Gabarito: E

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    BIBLIOGRAFIA

    Abreu, Marcelo de Paiva (org.); Marcelo de Paiva Abreu et all A ordem doprogresso: cem anos de poltica econmica republicana, 1889-1989, Editora

    Campus, 1990.

    Blanchard, Olivier Macroeconomia: Teoria e Poltica Econmica, Editora

    Campus, 1999.

    Byrns, R.T. & Stone, G.W. Macroeconomia, Editora Makron Books, 5 Edio,

    1995.

    Dornbusch, R & Fischer S. Macroeconomia, Editora Makron Books 5

    Edio, 1991.

    Froyen, Richard T. Macroeconomia, Editora Saraiva Traduo da 5 Edio,

    2001.

    Lopes,L.M & Vasconcellos, M.A.S. Manual de Macroeconomia: Bsico eIntermedirio, Editora Atlas, 2a Edio, 2000.

    Mankiw, N. Gregory Macroeconomia, Editora LTC 3 Edio, 1998.

    Mankiw, N. Gregory Introduo Economia: Princpios de Micro e

    Macroeconomia, Editora Campus 1999.

    Sachs & Larrain Macroeconomia, Editora Makron Books 2000.

    Simonsen, M.H. & Cysne R.P. Macroeconomia, Editora Atlas 2a Edio,

    1995.

    Vasconcellos, M.A. Sandoval Economia Micro e Macro, Editora Atlas 2

    Edio, 2001.

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    GABARITO

    37- B 38- B 39- D 40- C 41- D

    42- E 43- A 44- D 45- E 46- D

    47- D 48- A 49- E 50- E 51- E

    52- B 53- C 54- E 55- E

    Galera,

    Terminamos a nossa primeira aula de Contas Nacionais. Queria saber de vocs

    se esto gostando do curso, se o nvel est dentro do esper