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AULA 04MACROECONOMIA PARA RECEITA FEDERAL TURMA 3
PROFESSOR: CSAR FRADE
Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 1
Ol pessoal!
Vamos para a nossa quarta aula de macro. H um boato de que o Edital estchegando, vamos acelerar nossos estudos.
Lembro que as crticas ou sugestes podero ser enviadas para:
Prof. Csar Frade
ABRIL/2012
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4. Contas Nacionais
O sistema de contas nacionais um mtodo de apurar o volume produzido por
um Pas em um determinado perodo de tempo.
Vocs concordaro comigo que para se fazer uma poltica de desenvolvimento
importante saber o quanto um Pas est produzindo, pois desse fato
podemos tirar dados a respeito da tributao, emprego, entre outros. muitofreqente nos noticirios escutarmos os jornais dando nfase ao nvel de
crescimento de um Pas. Isto pode nortear a Poltica Monetria do Banco
Central, uma expectativa de inflao futura, entre outros itens que serooportunamente estudados.
No entanto, uma dificuldade que temos a de somar todos os itens produzidos
sob uma mesma plataforma. Por exemplo, imagine que uma cidade ou Pas
produza apenas ma, banana e pra. A produo anual de 100 quilos de
ma, 200 quilos de pra e 500 quilos de banana. Como podemos representar
qual foi a produo de um Pas, se os mais diversos produtos produzidos no
podem ser somados por si s.
exatamente por esse motivo que devemos somar os valores e assim, o
Produto ser representado por uma soma em dinheiro. Essa soma ser o valor
dos bens produzidos nesse Pas. No entanto, essa soma pode ter vrias
formataes, algumas utilizando os impostos (incluindo o Governo), outras
sem impostos, algumas utilizando as transaes com o resto do mundo, outras
no. Enfim, existem vrias formas de representar, apesar de ouvirmos nos
noticirios apenas falar de Produto Interno Bruto PIB.
Portanto, vamos definir o que seja produto agregado1. A grosso modo,
podemos dizer que:
Produto agregado a soma de todos os bens e servios finais
produzidos por uma determinada economia em um determinado
perodo de tempo.
1 Sempre que essa palavra aparecer estaremos falando de uma soma generalizada.
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Segundo Simonsen:
O produto afere o valor total da produo da economia em
determinado perodo de tempo.
Segundo Blanchard:
A medida do produto agregado das contas nacionais o produto
interno bruto ou, de maneira abreviada, PIB. H trs modos de
conceber o PIB de uma economia. Examinemos um de cada vez.
(1) O PIB corresponde ao valor dos bens finais e serviosproduzidos em uma economia em determinado perodo. A
palavra importante finais.
Segundo Sachs:
Produto interno bruto (PIB) o valor total da produo atual de
produtos e servios finais obtida em territrio nacional, em
determinado perodo de tempo, normalmente um trimestre ou umano.
Observe que todos os autores colocam palavras diferentes mas que nos
mostram exatamente a mesma coisa. Com exceo da definio dada no
livro do Sachs que citou em territrio nacional, todo o resto estava
muito mais interessado em ressaltar que seria a soma de bens e serviosfinais em um determinado perodo de tempo. A questo ressaltada pelo
Sachs ser discutida mais frente quando formos fazer a diferenciaodos mais diferentes produtos.
Acredito que essa seja o melhor momento para analisarmos a definio
partindo-a em pequenos fragmentos. Inicialmente, comearemos
analisando a parte em determinado perodo de tempo.
fundamental conseguirmos diferenciar estoque de fluxo. Ser que
quando estamos interessados em saber qual foi a produo do Brasil, o
que nos interessa saber quando foi produzido no ano de 2010 ou
quando j se produziu desde 1500?
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claro que nos interessa saber qual foi a produo em 2010, ou seja,num determinado perodo de tempo, pois dessa forma poderemos
comparar com a produo de perodos anteriores e verificarmos seestamos melhorando ou piorando o nosso desempenho. E alm disso, o
quanto estamos modificando o desempenho.
Sempre que ouvimos falar que a economia cresceu 5,9% ao ano, estamos
fazendo uma comparao deste ano com o anterior e verificando que no
ano em questo, a produo aumentou 5,9%.
Portanto, o produto agregado uma varivel fluxo e no umavarivel estoque.
No entendeu ainda qual a diferena de uma varivel fluxo para uma
varivel estoque? Vamos a dois exemplos.
Imagine que voc tenha aberto uma conta em um determinado Banco.
Depois de aberta a conta, vrios depsitos foram feitos e retirada
tambm. Em um determinado momento, voc vai ao caixa eletrnico etira um extrato (ou mesmo um saldo) dessa conta. O valor remanescente
na sua conta o seu estoque de dinheiro. Ou seja, ele ser encontrado
quando voc soma todos os seus depsitos e subtrai todas as suas
retiradas.
Por outro lado, quando voc tira um extrato, alm do valor que voc temna sua conta (do seu estoque de recursos), ele ainda te mostra toda a
movimentao de um determinado perodo. Ou seja, o extrato te mostratudo que foi depositado e tudo que foi retirado em um determinado
perodo. Esses valores que esto no seu extrato representam o fluxo de
recursos naquele perodo em sua conta.
Por exemplo, a receita federal se interessa muito pelo fluxo de recursos de
pessoas fsicas em suas contas, pois com base no fluxo ela consegue
saber se vale a pena ou no fazer uma varredura maior naquele CPF.
No entenderam ainda? Vamos ao segundo exemplo.
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Imagine que voc tenha uma banheira de hidromassagem em sua casa.
Voc resolve abrir a torneira e deixar a gua cair. Em um determinadomomento, a quantidade de gua que estiver na banheira representa o
estoque de gua mas a gua que cai da torneira representa o fluxo degua por um determinado tempo.
O Mankiw coloca uma definio sobre o assunto que, em geral, acaba com
as dvidas:
Um estoque uma quantidade medida em determinado ponto do
tempo, enquanto um fluxo uma quantidade medida por unidade de
tempo.
O perfeito entendimento desse conceito muito importante, pois algumasvezes cai em prova. O examinador pergunta em algumas questes se a
varivel X fluxo ou estoque. O interessante que todas as vezes que vi isso
em prova, a resposta a varivel sempre era fluxo e nunca estoque. Ento j
sabem, se esquecerem, fluxo...risos.
O produto uma varivel fluxo, uma vez que mede a produo em umdeterminado perodo de tempo.
Vamos passar a uma outra parte da definio. Quando calculamos o produto
agregado estamos interessados na soma dos bens e servios finais.
Falamos em bens e servios finais, pois se registrarmos todos os produtosproduzidos em uma economia cairemos no que chamamos de dupla contagem.
importante evitarmos a dupla contagem, pois no faria sentido colocarmoscomo produto o po que produzido por uma padaria e o trigo necessrio
produo deste po. Fazendo isto, estaramos computando o trigo por duas
vezes.
Existem algumas formas diferentes de encontrar o produto de um determinado
pas.
A primeira forma seria efetuando a soma de todos os bens e servios finais,
desconsiderando os bens intermedirios que foram utilizados como insumo. Ou
seja, quando estivermos calculando o produto devemos somar o valor dos pes
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vendidos pela padaria, mas no podemos somar tambm o trigo que foi
utilizado como insumo na produo daquele po adicionado. Se fizssemosisto, estaramos somando o trigo duas vezes e fazendo uma dupla contagem.
Observe essa economia abaixo:
Essa economia produz trs produtos: trigo, farinha de trigo e po. Vocs
podem pensar que o produto agregado dessa economia seja igual soma do
valor venal desses trs produtos. Com isso, teramos:
370020001200500PoFarinhaTrigo =++=++
Portanto, ao somarmos o valor de venda desses trs produtos, teramos um
produto agregado de $3.700,00.
Entretanto, nesse exemplo, o trigo no se utilizou de insumo nenhum para ser
produzido, logo, nasceu do nada na natureza. Aps a sua produo, foi
vendido para a fbrica de farinha que o destruiu e produziu a farinha de trigo.
Essa, por sua vez, foi vendida para a padaria que a destruiu e produziu o po.
No final das contas, apenas o po vai ser o produto final e, portanto, essa
economia tem um produto agregado da ordem de $2.000,00.
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Com isso, vemos que uma das formas de determinar o produto de uma
economia seria, simplesmente, fornecendo o valor venal do bem finalproduzido.
Uma alternativa a este mtodo seria a soma dos valores adicionados2 em cada
processo de produo, ou seja, somaramos os valores arrecadados na venda
do produto menos os insumos que foram adquiridos de outro produtor.
Adotaramos este mtodo em todo o processo de produo e assim, no iria
existir a dupla contagem. Vamos ao nosso exemplo.
O valor adicionado pelo produtor de trigo a diferena entre o valor da venda
do trigo (500,00) e o valor gasto na aquisio dos insumos necessrios produo do trigo (0,00). Logo, o trigo contribuiu, adicionou $500,00 na
economia em questo.
O valor adicionado pela fbrica de farinha de trigo igual ao valor venal da
farinha (1.200,00) menos o valor dos insumos adquiridos para a produo da
farinha (500,00). Dessa forma, a fbrica de farinha contribuiu com $700,00
para essa economia.
Por fim, o valor adicionado pela padaria igual ao valor total auferido na
venda dos pes (2.000,00) menos o custo do insumo necessrio, no caso a
farinha de trigo (1.200,00). Logo, o po contribuiu com a adio de $800,00
nessa economia.
Ao somarmos todos os valores adicionados em todas as etapas dos processos
de produo, teremos exatamente o mesmo valor, ou seja, $2.000,00.
2 Denomina-se valor adicionado em determinada etapa da produo a diferena entre o valor bruto produzido (valorauferido com a venda dos produtos acrescido da variao de estoque) e os consumos intermedirios.
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Com isso vemos que no faz a menor diferena no resultado final do produto,
utilizarmos o valor do bem final ou o mtodo do valor adicionado.
Entretanto, devemos ressaltar dois itens importantes. O primeiro deles quedevemos contabilizar tambm os estoques e o segundo que um produto
exportado, mesmo no sendo final, deve ser contabilizado. Vamos agora
explicar os motivos de cada uma dessas excees.
Imagine uma fbrica que produziu determinado produto e o deixou em
estoque. Por exemplo, uma fbrica de auto-peas que produziu um cmbio
mas, no final do ano, permaneceu com ele em estoque ao invs de vend-lo
fbrica de automveis. O simples fato de essa empresa no ter vendido esseproduto no impossibilita que o mesmo seja contabilizado no produto
agregado, mesmo com o cmbio no sendo um produto final. A ideia queesse cmbio teve insumos consumidos nesse ano, empregou pessoas para a
sua produo, entre outras coisas. Logo, ele dever integrar o produto daquele
Pas naquele ano dado que somente no ano seguinte ser um insumo de um
determinado produto final. Entretanto, devemos contabilizar alm dos produtos
finais, a variao de estoque.
Vocs concordaro comigo que o minrio de ferro produzido pela Vale no
produto final de forma alguma. Ns no consumimos o produto produzido pela
Vale, ele precisa ser beneficiado e transformado antes que venha a ser
consumido por cada um de ns, no mesmo? Mas a Vale tem que pagar
salrios aos seus funcionrios, ele gera riqueza a esse Pas. Logo, no nada
lgico pensarmos que no iremos contabilizar o produto da Vale, no mesmo? Ento, veja. O produto produzido pela Vale quando for beneficiado
aqui dentro ser contabilizado quando se tornar final, mas quando ele forexportado, apesar de no ser final para o consumo, final para o Pas. Logo,
deve ser contabilizado. Portanto, devemos somartambm as exportaese
de forma anloga, diminuir as importaes.
Sendo assim, teremos a seguinte equao:
Produto Agregado =Bens e Servios finais + Variao de Estoque +
Exportaes Importaes
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Alm do produto agregado, o conceito de renda e despesa tambm so
interessantes.
A renda agregada a remunerao dos fatores de produo da economia(salrio, juros, lucros e aluguis).
A renda por sua vez o somatrio dos fatores de produo. Entende-se como
fator de produo: salrios, lucros, juros e aluguis. Na verdade, a soma
destes fatores durante toda a etapa de produo tem que ser necessariamente
igual ao produto, pois a destinao dos recursos auferidos com a venda final
dos produtos deve ser necessariamente para remunerar estes fatores nas mais
diversas fases da cadeia produtiva. Vamos voltar ao nosso exemplo do po.
Quando o produtor de trigo adiciona $500,00 ao mercado, ele deve destinar
esses recursos para pagar os salrios das pessoas que lhe forneceram
trabalho, para pagar o aluguel para aqueles que lhe emprestaram o capital
fsico, para pagar juros para aqueles que lhe emprestaram o capital monetrio
e, finalmente, para pagar o lucro daqueles que incorreram em risco. Na
verdade, todo o valor adicionado ir remunerar os mais variados fatores de
produo.
Salrio Remunera o fator de produo trabalho;
Aluguel Remunera o fator de produo capital fsico;
Juros Remunera o fator de produo capital monetrio; eLucro Remunera o fator de produo risco.
Fato semelhante ocorre com o valor adicionado na fbrica de farinha de trigo e
em qualquer parte do processo de produo. O valor adicionado sempre ser a
soma de salrio, juros, lucro e aluguel qualquer que seja a etapa de produo.
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Por fim, despesa agregada so as possveis destinaes do produto.
Como despesa, entendemos todas as destinaes do produto, ou seja,consumo mais investimento, mais exportao menos importao.
5. Tipos de Produtos Agregados
Conforme explicado anteriormente, existem vrios tipos de produtos, alguns
com a presena do Governo outros sem, alguns com a presena do resto do
mundo e outros sem.
De forma anloga ao Produto Agregado temos tambm a Renda Agregada e a
Despesa Agregada.
A primeira distino a ser feita sobre o produto interno e o produto nacional.
Enquanto o Produto Interno a soma de tudo que produzido dentro de uma
regio geogrfica, no caso, um Pas, o Produto Nacional pode ser sintetizado
como sendo tudo que produzido com recursos dos residentes em um Pas.Vamos a um exemplo.
Imagine uma empresa como a Pirelli. Essa uma empresa americana, mas
que possui fbricas no Brasil. A produo da Pirelli no integra o nosso produto
nacional, pois o capital da empresa estrangeiro. Entretanto, como a fbrica
est dentro do territrio brasileiro, a produo integra o nosso produto interno,
uma vez que foi produzido internamente.
Por outro lado, a Gerdau possui vrias empresas nos EUA e tambm no
Canad. A Gerdau Canad participa do produto interno canadense pois a
fbrica naquele pas, mas quando aufere lucros, envia parte deles para o
Brasil e, portanto, faz ajuda a aumentar o nosso produto nacional.
Dentro do produto nacional devem ser computadas as rendas enviadas e
recebidas do exterior, pois refere-se remunerao dos fatores de produo. A
frmula a ser utilizada a seguinte:
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PRODUTO INTERNO = PRODUTO NACIONAL + RLEE
Importante frisar que tem muito mais multinacional estrangeira no Brasil do
que multinacionais brasileiras no exterior e, assim, a renda enviada ao exterior
tende a ser maior que a renda recebida do exterior. Dessa forma, a renda
lquida enviada e no recebida e, portanto, no Brasil, atualmente, o
Produto Interno maior que o Produto Nacional. Nos EUA, a realidade
o inverso.
Portanto, tanto o Produto Nacional pode ser maior que o Produto Interno
quanto o Produto Interno pode ser maior que o Produto Nacional. Tudo isso,
depende do Pas e da realidade do momento.
Outra classificao possvel com relao ao produto bruto e o lquido. A
diferena entre eles se d, basicamente, pela depreciao. Enquanto, o Bruto
tem a depreciao includa, o lquido no tem. A frmula a ser utilizada a
seguinte:
PRODUTO BRUTO = PRODUTO LQUIDO + DEPRECIAO
Observe que aqui, diferentemente do Produto Nacional e Interno, o Produto
Bruto, em geral, maior que o Produto Lquido. No entanto, pode existir a
igualdade. Mas nunca o Produto Lquido pode ser maior que o Produto Bruto.
Por fim, devemos diferenciar o produto a preos de mercado e o produto acusto de fatores. Quando estamos computando o produto a custo de fatoresestamos apenas somando os fatores de produo dos bens e servios finais,
mas quando passamos para o produto a custo de mercado computamos o
preo pelo qual os bens esto sendo negociados. Logo, a diferena entre eles
se encontra na presena ou no do Governo.
Enquanto o produto a preos de mercado conta tanto com os impostos que
incidem sobre os produtos (impostos indiretos) e os subsdios, o produto acusto de fatores no inclui essas parcelas. Logo, a frmula utilizada a
seguinte:
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PRODUTO A PREO
DE MERCADO
=PRODUTO A CUSTO DE FATORES +
IMPOSTOS INDIRETOS SUBSIDIOS
O normal aqui que o produto a preo de mercado seja maior que o produto a
custo de fatores e, caso questionado, essa a resposta que espero que voc
d. Entretanto, no necessariamente essa relao ocorre, pois nada impede
que os subsdios superem os impostos indiretos. Observe que estamostratando da teoria, pois sabemos que na prtica, esse fato dificilmente
ocorrer.
Com isso, teremos 24 indicadores sendo 8 Produtos, 8 Rendas e 8 Despesas. A
equao Produto = Renda = Despesa indica que esses 24 podem ser
transformados apenas em 8 e calculados. Abaixo, coloco os Produtos
existentes:
Produto Interno Bruto a Preo de Mercado PIBpm
Produto Interno Bruto a Custo de Fatores PIBcf
Produto Interno Lquido a Preo de Mercado PILpmProduto Interno Lquido a Custo de Fatores PIBcfProduto Nacional Bruto a Preo de Mercado PNBpm
Produto Nacional Bruto a Custo de Fatores PNBcf
Produto Nacional Lquido a Preo de Mercado PNLpm
Produto Nacional Lquido a Custo de Fatores PNBcf
6. Produto Real e Produto Nominal ndices
Quando calcularmos o produto agregado de uma economia, independente da
forma, estaremos somando os valores dos mais variados bens e transformando
em valores financeiros a produo de um determinado perodo.
No entanto, se eu perguntar qual o PIB brasileiro, talvez a grande maioria de
vocs no tem nem ideia se R$1 trilho, R$2 trilhes, R$3 trilhes,
R$500bilhes. Mas se eu perguntar quanto que o Brasil cresceu no ano
passado, a grande maioria tem uma ideia do valor.
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O produto nominal caracterizado pela multiplicao da quantidade dosprodutos pelos seus preos. No entanto, ao compararmos o produto nominal
de dois perodos, parte do crescimento se deve ao aumento de produo eparte se deve inflao. O produto real a parcela relativa ao aumento da
produo. Portanto, devemos excluir do produto nominal a inflao para
encontrarmos o produto real.
Quando calculamos o produto nominal de uma economia, devemos
simplesmente calcular quanto uma determinada economia produziu de bens e
servios finais em certo perodo de tempo, ou seja, basta fazermos uma
multiplicao dos preos pelas quantidades dos produtos. Vejamos o exemploabaixo.
Suponha que determinado Pas produz em certo perodo de tempo apenas dois
bens finais A e B, conforme mostrado abaixo:
Bem A Bem B
Quantidade Preo Quantidade Preo
Perodo 1 15 3,00 18 4,00
Perodo 2 20 4,00 20 5,00
O produto nominal da economia encontrado, para cada um dos perodos,
fazendo os clculos da seguinte equao:
0180,0100,0080,005,00204,00202NominalProduto
117,0072,0045,004,00183,00151NominalProduto
qpNominalProduto
=+=+=
=+=+=
=
Com isso, vemos que o produto nominal do perodo 1 foi de $117,00 enquanto
que o produto nominal do perodo 2 foi de $180,00. Observe que houve um
crescimento do produto, houve um aumento no valor arrecadado com aproduo dos bens de um perodo para o outro. Entretanto, podemos notar
tambm que tanto o preo do bem A quanto o preo do bem B aumentaram do
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perodo 1 para o perodo 2. Logo, uma parte desse aumento de produo veio
desse aumento de preo, ou seja, da inflao.
Portanto, o produto real mede quanto variou a produo de uma economia.Como o produto medido em unidade monetria, devemos descontar a
variao no preo dos produtos para atingir essa medida.
Com o intuito de efetuar esses clculos de inflao, nos utilizamos do conceito
de nmeros ndices. ndices so nmeros relativos expressos normalmente em
porcentagens e muito utilizados para indicar variaes ao longo do tempo.
Vrios indicadores econmicos so dados em forma de ndice.
Dois ndices so bastante utilizados: Laspeyres e Paache. Para calcularmos a
inflao, devemos utilizar os ndices de preo e no de quantidade.
No ndice de preos de Laspeyres, coletamos a cesta consumida no ano base
(no ano zero) e calculamos a variao dos preos com base nesta cesta de
consumo. Uma das desvantagens deste mtodo que a cesta de consumo da
populao muda ao longo do tempo e este ndice mantm sempre a mesma
para efeito de clculo da variao de preos.
No ndice de preos de Paasche, so utilizadas as quantidades do perodo
corrente (ano final) e como vantagem podemos citar que a cesta de consumo
estar sempre atualizada, mas como desvantagem temos o fato de que
produtos que atualmente podem estar sendo usados em larga escala pois
tiveram seus preos sensivelmente reduzidos, no passado era pouco utilizadospois eram caros. Podemos dar como exemplo o telefone celular.
ndice de Preos
=
=
n0
nn
00
0n
qp
qppreoPaasche
qp
qppreoaspeyresL
ndice de Quantidade
=
=
0n
nn
00
n0
qp
qpquantidadePaasche
qp
qpquantidadeLaspeyres
No exemplo desenvolvido anteriormente, podemos calcular o seguinte ndicede preos utilizando Laspeyres:
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1,2821117,00150,00
117,0090,0060,00
4,00183,0015185,00154,00
preoLaspeyres ==+
=+
+=
Dessa forma, segundo o ndice de preos de Laspeyres, a variao nos preos
foi da ordem de 28,21%. Observe que o resultado encontrado quando
aplicamos a frmula o valor da inflao mais a unidade. Isso ocorre tanto
quando utilizamos Laspeyres quanto Paasche.
Utilizando o mesmo exemplo para fazer os clculos com o ndice de preos
Paasche, temos:
1,2857140,00180,00
80,0060,00100,0080,00
4,00203,00205,00204,0020
preoPaasche ==+
+=
+
+=
Dessa forma, segundo o ndice de preos de Paasche, a variao nos preos foi
da ordem de 28,57%.
Enquanto o ndice de Laspeyres tende a mascarar aumentos de preos, o de
Paasche tende a exagerar. Dessa forma, podemos calcular utilizando o ndicede Fisher que nada mais do que uma mdia geomtrica dos dois
ndices, ou seja,
( ) ( )preoPaaschepreoLaspeyresFisherIndice =
Segundo Lopes & Vasconcellos,
Podemos representar o produto com base na seguinte frmula:
=
=n
1iiPi QY
Onde Pi o preo e Qi a quantidade das n mercadorias existentes na
economia (i= 1...n). Assim, de um ano para o outro, o produto pode
variar em termos monetrios, sem que tenha ocorrido qualquer
mudana na quantidade fsica produzida. No entanto, o que interessa
em termos de crescimento econmico so as mudanas na produo
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real, isto , em Q. Torna-se ento importante a diferenciao entre o
Produto Real, medido a preos constantes, e o Produto Nominal,medido a preos correntes. Como o que observamos o produto
nominal, para retirar os efeito da inflao sobre sua medidautilizamos os chamados ndices de preo para proceder ao
deflacionamento, isto , tirar os efeitos da inflao sobre a evoluo
do Produto. O ndice utilizado o deflator implcito do produto, que
corresponde razo entre a soma de todos os preos no instante
atual multiplicado pelas quantidades do perodo anterior e a soma de
todos os preos no instante anterior multiplicado pelas quantidades
do instante anterior.
Observe que Vasconcellos informa em seu texto que devemos utilizar o ndice
de Laspeyres (razo entre a soma de todos os preos no instante atualmultiplicado pelas quantidades do perodo anterior e a soma de todos os
preos no instante anterior multiplicado pelas quantidades do instante
anterior) como deflator implcito.
Segundo Mankiw:
A partir do PIB real e nominal, podemos calcular uma terceira estatstica
importante: o deflator do PIB, tambm chamado de deflator implcito de preos
do PIB, que se define como:
RealPIBNominalPIB
PIBdoDeflator =
Ou seja, o deflator do PIB uma razo entre PIB nominal e real.
Retomemos agora o exemplo da economia que s produz uma mercadoria para
explicar o PIB nominal, o PIB real e o deflator do PIB. Em um ano, o PIB
nominal equivale soma de dlares gastos com po naquele ano; o PIB real
o nmero de unidades de po produzidas no ano multiplicado pelo preo do
po em um determinado ano-base. O deflator do PIB o preo do po naquele
ano relativamente ao preo do po no ano-base.
Como, na realidade, as economias produzem muitas mercadorias, essas trs
medidas agregam muitos preos e quantidades diferentes. Consideremos,
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agora, a economia que produz mas e laranjas. Sendo P o preo de uma
mercadoria, Q a quantidade e 92 a referncia ao ano-base de 1992, odeflator do PIB seria
( ) ( )laranjas92laranjas92 masmaslaranjaslaranjasmasmas
QXPQXP
QXPQXPPIBdoDeflator
+
+=
O numerador da expresso acima o PIB nominal; o denominador o PIB
real. Essas duas medidas podem ser tomadas como o preo de uma cesta debens que consiste, nesse caso, nas quantidades de mas e laranjas
atualmente produzidas. O deflator do PIB compara o preo corrente desta
cesta com o preo da mesma cesta no ano-base.
Observe que o Mankiw informa em seu texto que devemos utilizar o ndice de
Paasche (Essas duas medidas podem ser tomadas como o preo de uma cesta
de bens que consiste, nesse caso, nas quantidades de mas e laranjas
atualmente produzidas) como medida do deflator implcito.
Com isso, vemos que essa no uma pergunta plausvel em prova pois seria
passvel de anulao. Como no Brasil, utilizamos o ndice de Laspeyres paraefetuar a medida da inflao, faremos isso tambm em nosso exemplo.
Portanto, se o produto nominal do perodo 1 foi igual a $117,00 e o produto
nominal do perodo 2 foi igual a $180,00, basta efetuarmos a diviso para que
consigamos determinar a variao do produto nominal.
%85,5315385,1NominalProduto
100,11700,180
NominalProduto
1PN
PN
PN
PNPNNominalProduto
1
2
1
12
==
=
=
=
Para calcularmos a variao do produto real devemos dividir a variao do
produto nominal pelo deflator implcito, pela inflao medida por Laspeyres.
Vamos resolver:
-
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%20RealProduto20,1RealProduto12821,1
5385,1RealProduto1
Inflao1NominalProduto1
RealProduto1
=
=+
=+
+
+=+
Portanto, podemos concluir que a produo cresceu em 20% de um ano para o
outro.
DICA:Quando voc tiver que fazer esses clculos, no faa as divises pois
sempre, no final, poder simplificar e ter que fazer apenas uma diviso Noentendeu nada da dica. Ento vou te mostrar na prtica. Para calcular a
variao do produto real, temos que dividir um mais a variao do produto
nominal por um mais a inflao. Matematicamente ficaria:
20,115
18
150
180
117150117180
RealProduto1
Inflao1NominalProduto1
RealProduto1
====+
+
+=+
Observe que independentemente do ndice a ser utilizado no clculo da
inflao, sempre teremos uma simplificao a fazer. Nesse caso, foi possvel
cortar o valor $117,00. Este formato faz com que voc consiga resolver a sua
questo mais rapidamente.
Agora voc deve estar me questionando o que deveria ser feito se oexaminador lhe mandasse calcular o ndice de Fisher, certo?
Voc pode fazer qualquer coisa menos tirar a raiz quadrada. Tudo bem?
Existem duas hipteses razoveis. A primeira delas e a mais simples voc
poder utilizar sempre que o ndice representar um clculo de inflao.
Portanto, ele nunca ser um nmero muito grande e, em geral, estar entre
0,80 (inflao de -20%) e 1,80 (inflao de 80%), por exemplo. Nesses casos,
o valor obtido calculando-se Laspeyres ser muito prximo daquele obtido pelomtodo de Paasche.
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Logo, como a mdia geomtrica SEMPRE menor ou igual aritmtica e a
igualdade ocorre quando todos os elementos do conjunto forem iguais,assumiremos a igualdade e aproximaremos a geomtrica pela aritmtica.
Vamos pegar o exemplo que estamos fazendo. Se quisssemos calcular o
verdadeiro ndice de Fisher3, deveramos fazer o seguinte:
( ) ( )
( ) ( )
283899,1I1
648396,1I1
2857,12821,1I1
I1I1I1
FISHER
FISHER
FISHER
PLFISHER
=+
=+
=+
++=+
Se fizermos a mdia aritmtica, teremos:
2839,12
5678,12
2857,12821,1I1 FISHER ==
+=+
E a. Voc prefere fazer corretamente ou acertar a questo enquanto seu
concorrente est fazendo conta? A escolha sua....rsrs
O segundo caso quando os valores dos ndices forem muito altos, por
exemplo, 150 e 180. Nesses casos, devemos fazer a mdia e verificar um
nmero abaixo dela e acima do menor dos valores. Se tiver mais do que um,
voc dever fazer um teste, elevando um possvel candidato a resposta ao
quadrado e verificando se o resultado igual ao que voc tem.
3 Observe que estarei sempre somando um inflao para no confundir vocs. Em geral, o ndice j sai com esse valorsomado e a inflao o ndice menos 1. No entanto, irei desconsiderar isso para facilitar a notao. Se der muitaconfuso na aula, retiro isso depois.
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QUESTES PROPOSTAS
Questo 37
(ESAF AFPS 2002) Considere uma economia hipottica que s produza
um bem final: po. Suponha as seguintes atividades e transaes num
determinado perodo de tempo:
o setor S produziu sementes no valor de 200 e vendeu para o setor T; o setor T produziu trigo no valor de 1.500, vendeu uma parcela
equivalente a 1.000 para o setor F e estocou o restante;
o setor F produziu farinha no valor de 1.300; o setor P produziu pes no valor de 1.600 e vendeu-os aos consumidores
finais.
Com base nessas informaes, o produto agregado dessa economia foi, no
perodo, de
a) 1.600
b) 2.100c) 3.000
d) 4.600
e) 3.600
Questo 38
(FCC - AUDITOR TCE AL 2008) Um pas recebe liquidamente rendas do
exterior. Neste caso, o(a):
a) PIB do pas e seu PNB so iguais.
b) PIB do pas inferior a seu PNB.
c) pas tem necessariamente superavit comercial no seu Balano de
Pagamentos.
d) pas est em expanso econmica e atraindo investimentos externos.
e) taxa de juros domstica muito baixa.
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Questo 39
(FGV ICMS RJ 2008) Quando a renda lquida enviada ao exterior
(RLEE) deficitria, pode-se dizer que:
a) PNL > PIL.
b) PIL < PIB.
c) RNL < RD.
d) PNB > PIB.
e) PIB > PNB.
Questo 40
(FGV ICMS RJ 2008) Uma economia hipottica com governo
caracterizada da seguinte forma:
Valor bruto
da produoInsumos
Minrio R$150 0
Ao R$300 R$150 de minrio
Carro R$600 R$200 de ao
O total de salrios pagos igual a R$ 200 milhes. O total gasto com o pagamento de juros e aluguis igual a R$ 250
milhes.
O consumo total das famlias igual a R$ 600 milhes.Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta.
a) A renda total dessa economia igual a R$ 500 milhes.
b) O lucro dessa economia igual a R$ 550 milhes.
c) O PIB dessa economia igual a R$ 700 milhes.
d) O consumo do governo igual a zero.e) O PIB dessa economia igual a R$ 950 milhes.
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Questo 41
(ESAF APO MPOG 2010) A diferena entre Renda Nacional Bruta e
Renda Interna Bruta que a segunda no inclui:
a) o valor das importaes.
b) o valor dos investimentos realizados no pas por empresas estrangeiras.
c) o saldo da balana comercial do pas.
d) o valor da renda lquida de fatores externos.
e) o valor das exportaes.
Questo 42
(ESAF ECONOMISTA ANA 2009) Considerando os conceitos bsicos e
as identidades fundamentais utilizados na anlise macroeconmica, incorreto
afirmar que:
a) numa economia que possui um saldo em transaes correntes no nulo, apoupana interna pode ser maior ou menor do que os investimentos totais da
economia.
b) se a renda recebida do exterior maior do que a renda enviada ao exterior,
ento o Produto Interno Bruto menor do que o Produto Nacional Bruto.
c) a dvida pblica pode ser maior do que o PIB do pas.
d) um aumento no valor nominal do PIB no necessariamente implica em umaumento na renda real da economia.
e) o total de gastos de um governo no pode ser maior do que o total de suaarrecadao tributria.
Questo 43
(ESAF AFC STN 2005) Com relao ao conceito de produto agregado,
incorreto afirmar que:
a) o produto agregado a preos de mercado necessariamente maior do que o
produto agregado a custo de fatores.
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b) o produto agregado pode ser considerado como uma varivel fluxo.
c) possvel uma elevao do produto agregado nominal junto com uma
queda do produto agregado real.
d) o produto agregado pode ser entendido como a renda agregada daeconomia.
e) o produto interno produto pode ser menor que o produto nacional produto.
Questo 44
(ESAF Auditor-Fiscal da Previdncia Social 2002) Considere os seguintes
dados:
Produto Interno Bruto a custo de fatores: 1.000 Renda Enviada ao Exterior: 100 Renda Recebida do Exterior: 50 Impostos Indiretos: 150 Subsdios: 50 Depreciao: 30
Com base nessas informaes, o Produto Nacional Bruto a custo de fatores e a
Renda Nacional Lquida a preos de mercado so, respectivamente:
a) 1.250 e 1.050
b) 1.120 e 1.050
c) 950 e 1.250
d) 950 e 1.020
e) 1.250 e 1.120
Questo 45
(ESAF AFC STN 2002) Considere:
P = Produto Agregado
R = Renda Agregada
I = Interno
N = Nacional
B = BrutoL = Lquido
cf = custo de fatores
-
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pm = preos de mercado
Supondo que:
PIBcf = 1.000 Depreciao = 20 Renda Enviada ao Exterior = 150 Renda Recebida do Exterior = 50 Impostos Indiretos = 30 Subsdios = 10
Pode-se afirmar que o PNBpm e RNLcf sero, respectivamente:
a) 880 e 900b) 1.180 e 1.020
c) 920 e 900d) 1.180 e 880
e) 920 e 880
Questo 46
(CESGRANRIO BNDES Engenharia 2008) O valor da produo de bens
e servios finais, produzidos dentro do territrio nacional, estimado usando os
preos numa data base, denominado
a) Renda nacional.
b) Renda disponvel.c) PNB do pas.
d) PIB real.e) PIB nominal.
Questo 47
(ESAF AFRF 2002 2) Suponha uma economia que s produza dois bens
finais (A e B). Considere os dados a seguir:
-
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Bem A Bem B
Quantidade Preo Quantidade Preo
Perodo 1 10 5 12 6
Perodo 2 10 7 10 9
Com base nestes dados, incorreto afirmar que:
a) o produto nominal do perodo 2 foi maior do que o produto nominal do
perodo 1.
b) o crescimento do produto nominal entre os perodos 1 e 2 for de,
aproximadamente, 31%.
c) no houve crescimento do produto real entre os perodos 1 e 2,
considerando o ndice de Laspeyres de preo.d) a inflao desta economia medida pelo ndice de Laspeyres de preo foi de
30%.e) no houve crescimento do produto real, entre os perodos 1 e 2,
considerando o ndice de Fisher.
Questo 48
(ESAF Auditor Fiscal da Previdncia Social 2002) Considere uma
economia hipottica que s produza dois bens finais: A e B, cujos dados de
preo e quantidade encontram-se a seguir:
Bem A Bem B
Preo Quantidade Preo QuantidadePerodo 1 2,00 10 3,50 15
Perodo 2 2,50 11 3,80 15
Com base nessas informaes, a inflao medida pelo ndice de Paasche de
preos entre os perodos 1 e 2 foi de, aproximadamente:
a) 13,42 %
b) 17,42 %
c) 09,30 %
d) 20,45 %
e) 05,50 %
-
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Questo 49
(AFRF ESAF 2002) Suponha uma economia hipottica que produzaapenas 2 bens finais: A e B. Considere a tabela a seguir:
Bem A Bem B
Preo Quantidade Preo Quantidade
Perodo 1 2,00 10 3,50 15
Perodo 2 2,50 12 4,83 10
Com base nestas informaes e utilizando-se do ndice de preos de Laspeyres, correto afirmar que, entre os perodos 1 e 2,
a) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto realno apresentou variao.
b) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 12% e o produto
real uma variao negativa de 19,65%, aproximadamente.
c) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto real
uma variao negativa de 8,33%, aproximadamente.
d) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto realuma variao positiva de 2,5%.
e) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto real
uma variao negativa de 19,65%, aproximadamente.
Questo 50
(ESAF AFRF 2000) Considere uma economia hipottica que produzaapenas 3 bens finais: arroz, feijo e carne, cujos preos (em unidades
monetrias) e quantidades (em unidades fsicas), para os perodos 1 e 2,
encontram-se na tabela a seguir:
Perodo Arroz Feijo Carne
Preo Quant Preo Quant Preo Quant
1 2,20 10 3,00 13 8,00 13
2 2,30 11 3,50 14 15,00 8
-
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Considerando que a inflao utilizada para o clculo do Produto Real Agregado
desta economia foi de 59,79% entre os dois perodos, podemos afirmar que:
a) o Produto Nominal cresceu 17,76% enquanto o Produto Real cresceuapenas 2,26%.
b) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu
59,79%.
c) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que no houve alterao no
Produto Real.
d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu
42,03%.
e) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto Real caiu26,26%.
Questo 51
(ESAF APO 2002) Com relao ao processo de mensurao do produto
agregado correto afirmar que:
a) as importaes, por serem consideradas como componentes da ofertaagregada, entram no clculo do produto agregado.
b) a chamada dupla contagem um problema que ocorre quando um
determinado bem final computado duas vezes no produto agregado.
c) o valor do produto agregado considerado como varivel estoque.
d) no valor do produto agregado, no so consideradas atividades econmicas
do governo, cujos valores so computados separadamente.e) nem todo bem cujo valor entra no clculo do produto um bem final por
natureza.
Questo 52
(ESAF APO 2002) Com base nas identidades macroeconmicas bsicas,
correto afirmar que:
a) no Brasil, o produto nacional bruto maior do que o produto interno bruto.
b) se o pas obteve um saldo positivo no saldo do balano de servios fatores,
ento o produto nacional bruto ser maior do que o produto interno bruto.
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c) se o saldo em transaes correntes for nulo, ento o produto nacional bruto
ser igual ao produto interno bruto.
d) se o saldo total do balano de pagamentos for positivo, ento o produto
nacional bruto ser maior do que o produto interno bruto.e) independente das contas externas do pas, o produto interno bruto
necessariamente maior do que o produto nacional bruto.
Questo 53
(ESAF Economista do MPOG 2006) Com base nos conceitos
macroeconmicos incorreto afirmar quea) se os subsdios forem iguais a zero, na existncia de impostos indiretos, o
Produto Interno Bruto a custo de fatores ser menor do que o Produto InternoBruto a preos de mercado.
b) a diferena entre o Produto Interno Bruto e o Produto Nacional Bruto
depende do sinal do saldo da conta de renda lquida enviada ao exterior.
c) a dvida pblica como percentual do Produto Interno Bruto no pode ser
superior a 100%.
d) considerando que a depreciao sempre positiva, o Produto Interno Bruto necessariamente maior do que o Produto Interno Lquido.
e) o Produto Interno Bruto pode ser considerado o que se denomina varivel
fluxo.
Enunciado para a questo 54
Acerca dos conceitos de macroeconomia, julgue os itens que se seguem.
Questo 54
(CESPE SEFAZ ES Economista 2010) Quando um pas envia maisrecursos para o exterior do que recebe, a renda lquida enviada ao exterior
negativa e o produto nacional superior ao produto interno.
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Questo 55
(CESPE MPU - Economista 2010) Um pas com 200 bilhes de produto
nacional bruto a custo de fatores (PNBcf), 10 bilhes em impostos indiretos, 5bilhes em subsdios e 3 bilhes em renda lquida enviada ao exterior (RLEV)
tem 213 bilhes como produto interno bruto a preos de mercado.
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QUESTES RESOLVIDAS
Questo 37
(ESAF AFPS 2002) Considere uma economia hipottica que s produzaum bem final: po. Suponha as seguintes atividades e transaes num
determinado perodo de tempo:
o setor S produziu sementes no valor de 200 e vendeu para o setor T; o setor T produziu trigo no valor de 1.500, vendeu uma parcela
equivalente a 1.000 para o setor F e estocou o restante;
o setor F produziu farinha no valor de 1.300; o setor P produziu pes no valor de 1.600 e vendeu-os aos consumidoresfinais.
Com base nessas informaes, o produto agregado dessa economia foi, no
perodo, de
a) 1.600
b) 2.100
c) 3.000
d) 4.600
e) 3.600
Resoluo:
Temos duas formas de fazer essa questo. A mais simples usando a
frmula que passei para vocs. Ela diz que:
Produto Agregado =Bens e Servios finais + Variao de Estoque +
Exportaes Importaes
Dessa forma, o produto agregado ser a 1600 dos bens e servios finais (pes)
e mais 500 da variao de estoque de trigo. Portanto, o resultado do produto
agregado da ordem de 2100.
Podemos tambm falar dos valores adicionados. Veja como fica:
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Portanto, se utilizarmos o mtodo do valor adicionado o resultado ser
exatamente igual ao anterior.
Sendo assim, o gabarito a letra B.
Gabarito: B
Questo 38
(FCC - AUDITOR TCE AL 2008) Um pas recebe liquidamente rendas doexterior. Neste caso, o(a):
a) PIB do pas e seu PNB so iguais.
b) PIB do pas inferior a seu PNB.
c) pas tem necessariamente superavit comercial no seu Balano de
Pagamentos.
d) pas est em expanso econmica e atraindo investimentos externos.
e) taxa de juros domstica muito baixa.
Resoluo:
A diferena entre o PIB e o PNB a RLEE enviada ao exterior. Se a renda
lquida enviada por positiva, isso significa que a renda enviada maior que a
renda recebida e, portanto, o resultado lquido ser o envio de recursos.
Imagine que eu te devo R$100,00 e voc me deve R$30,00. Eu poderia te
pagar R$70,00 e a dvida estaria quitada, no mesmo? Eu teria uma dvidalquida positiva, pois o que devo maior do que o valor que voc me deve.
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De forma anloga, imagine que o Brasil tenha que enviar uma renda de
R$100,00, mas deve receber uma renda de R$30,00. A renda pode ser um
lucro a ser enviado pela empresa brasileira a sua matriz ou ser recebido pela
matriz brasileira. Portanto, h um envio lquido de renda no valor de R$70,00.Se ao invs de enviar, o lquido fosse recebido teramos um fluxo invertido.
Observe que fala que o pas recebe liquidamente renda. Logo, a renda recebida
do exterior maior que a renda enviada do exterior e, portanto, a renda
lquida recebida ou ento podemos considerar que a renda lquida enviada
negativa.
Se considerarmos uma renda lquida enviada negativa, teremos que o PIB menor que o PNB.
Sendo assim, o gabarito a letra B.
Gabarito: B
Questo 39
(FGV ICMS RJ 2008) Quando a renda lquida enviada ao exterior
(RLEE) deficitria, pode-se dizer que:
a) PNL > PIL.
b) PIL < PIB.c) RNL < RD.
d) PNB > PIB.e) PIB > PNB.
Resoluo:
Essa questo exatamente igual questo anterior. O interessante que so
duas bancas distintas. Ento aquela histria de que temos que estudar
somente com os exerccios da Banca X no bem assim.
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interessante entender como funcionam os exerccios da Banca X, mas
devemos, principalmente quando o histrico de questo daquela Banca no for
muito grande, fazer exerccios de uma outra banca.
Sendo assim, o gabarito a letra D.
Gabarito: D
Questo 40
(FGV ICMS RJ 2008) Uma economia hipottica com governo caracterizada da seguinte forma:
Valor bruto
da produoInsumos
Minrio R$150 0
Ao R$300 R$150 de minrioCarro R$600 R$200 de ao
O total de salrios pagos igual a R$ 200 milhes. O total gasto com o pagamento de juros e aluguis igual a R$ 250
milhes.
O consumo total das famlias igual a R$ 600 milhes.Com base nos dados acima, assinale a alternativa correta.
a) A renda total dessa economia igual a R$ 500 milhes.
b) O lucro dessa economia igual a R$ 550 milhes.
c) O PIB dessa economia igual a R$ 700 milhes.
d) O consumo do governo igual a zero.
e) O PIB dessa economia igual a R$ 950 milhes.
Resoluo:
-
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Vamos tentar achar o PIB dessa economia nos utilizando do mtodo do valor
adicionado.
O produto minrio vale R$150, mas no tem valor de insumo. Logo, o valoradicionado igual a R$150.
O produto ao vale R$300, mas tem um insumo de R$150 de minrio. Logo, o
valor adicionado igual a R$150.
Por fim, o produto carro vale R$600, mas tem um insumo de R$200 de ao.
Logo, o valor adicionado igual a R$400.
Se somarmos todos os valores adicionados em cada etapa do processo de
produo, teremos um PIB de R$700.
Outra forma seria somarmos os produtos e servios finais com a variao de
estoque e exportao e retirarmos as importaes. O resultado do PIB seria
R$600 do valor venal do carro e mais R$100 de variao de estoque do
produto ao. Observe que so produzidos R$300 de ao mas apenas R$200
so consumidos para a produo do carro. Fiz uma suposio de que R$100 deao ficou em estoque mas tambm poderia estar sendo exportado esse ao.
Sendo assim, o gabarito a letra C.
Gabarito: C
Questo 41
(ESAF APO MPOG 2010) A diferena entre Renda Nacional Bruta e
Renda Interna Bruta que a segunda no inclui:
a) o valor das importaes.
b) o valor dos investimentos realizados no pas por empresas estrangeiras.
c) o saldo da balana comercial do pas.
d) o valor da renda lquida de fatores externos.
e) o valor das exportaes.
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Resoluo:
A diferena entre a renda nacional bruta e a renda interna bruta a mesma do
produto nacional bruto e produto interno bruto. Ou seja:
PRODUTO INTERNO = PRODUTO NACIONAL + RLEE
A diferena a renda lquida proporcionado pelo fatores de produo de todo o
mundo.
Sendo assim, o gabarito a letra D.
Gabarito: D
Questo 42
(ESAF ECONOMISTA ANA 2009) Considerando os conceitos bsicos e
as identidades fundamentais utilizados na anlise macroeconmica, incorreto
afirmar que:a) numa economia que possui um saldo em transaes correntes no nulo, a
poupana interna pode ser maior ou menor do que os investimentos totais da
economia.
b) se a renda recebida do exterior maior do que a renda enviada ao exterior,
ento o Produto Interno Bruto menor do que o Produto Nacional Bruto.
c) a dvida pblica pode ser maior do que o PIB do pas.d) um aumento no valor nominal do PIB no necessariamente implica em um
aumento na renda real da economia.e) o total de gastos de um governo no pode ser maior do que o total de sua
arrecadao tributria.
Resoluo:
Sabemos que a diferena do PIB e do PNB a renda liquida enviada ao
exterior. Se a renda recebida for maior que a renda enviada, a renda lquida
ser a recebida do exterior ou tambm podemos considerar que a renda
lquida enviada ser negativa. Dessa forma, o PNB maior que o PIB.
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Nada impede que a dvida pblica seja maior do que o PIB de um pas. As
recentes crises da Grcia, Portugal, Espanha acabaram ocorrendo por causa da
alta dvida pblica. E, pelo menos as dvidas pblicas da Grcia e Portugal
ultrapassavam o PIB de um ano. Isso significa que as populaes desses pasespoderiam trabalhar, gratuitamente, para o Governo o ano todo que mesmo
assim seus pases no teriam condies de pagar sua dvida.
Se aumentarmos o PIB nominal, podemos ter uma inflao superior a esse
aumento e mesmo assim a renda real cair.
No h uma imposio de que o Governo gaste menos do que arrecade.
prudente que isso ocorra, mas nada impede que o gasto seja maior que aarrecadao.
Sendo assim, o gabarito a letra E.
Gabarito: E
Questo 43
(ESAF AFC STN 2005) Com relao ao conceito de produto agregado,
incorreto afirmar que:
a) o produto agregado a preos de mercado necessariamente maior do que o
produto agregado a custo de fatores.b) o produto agregado pode ser considerado como uma varivel fluxo.
c) possvel uma elevao do produto agregado nominal junto com umaqueda do produto agregado real.
d) o produto agregado pode ser entendido como a renda agregada da
economia.
e) o produto interno produto pode ser menor que o produto nacional produto.
Resoluo:
No podemos considerar que os impostos indiretos sejam, necessariamente,
maiores que os subsdios. Somente se dessa forma, poderamos assumir que
SEMPRE o produto agregado a preo de mercado seria maior que o produto
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agregado a custo de fatores. Na verdade, nas trs relaes matemticas de
produto, a nica afirmativa que podemos fazer que NUNCA o produto bruto
ser menor que o lquido, pois a depreciao no tem como ser negativa.
O produto agregado uma varivel fluxo, pois estamos interessados em saber
o que produzido em um determinado perodo de tempo e no desde a
antiguidade. Se estivssemos interessados em saber quanto j se produziu no
Brasil desde 1500, trataramos o produto como uma varivel estoque.
Se a inflao superar a variao do produto nominal, possvel termos um
aumento no produto nominal e, ao mesmo tempo, uma reduo do produto
real.
Sabemos que produto = renda = despesa.
Sendo assim, o gabarito a letra A.
Gabarito: A
Questo 44
(ESAF Auditor-Fiscal da Previdncia Social 2002) Considere os seguintes
dados:
Produto Interno Bruto a custo de fatores: 1.000 Renda Enviada ao Exterior: 100 Renda Recebida do Exterior: 50 Impostos Indiretos: 150 Subsdios: 50 Depreciao: 30
Com base nessas informaes, o Produto Nacional Bruto a custo de fatores e a
Renda Nacional Lquida a preos de mercado so, respectivamente:
a) 1.250 e 1.050
b) 1.120 e 1.050
c) 950 e 1.250d) 950 e 1.020
e) 1.250 e 1.120
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Resoluo:
Sabemos que Produto igual a Renda. Logo, quando o examinador nos solicitaque seja calculada a renda, calculamos o produto.
PNBcf = PIBcf + Renda Recebida do Exterior Renda Enviada para o Exterior
PNBcf = 1.000 + 50 100 = 950
RNLpm = PNLpm
PNLcf = PNBcf Depreciao
PNLcf = 950 30 = 920
PNLpm = PNLcf + Impostos Indiretos Subsdios
PNLpm = 920 + 150 50 = 1.020
Sendo assim, o gabarito a letra D.
Gabarito: D
Questo 45
(ESAF AFC STN 2002) Considere:P = Produto Agregado
R = Renda Agregada
I = Interno
N = Nacional
B = Bruto
L = Lquido
cf = custo de fatores
pm = preos de mercado
Supondo que:
PIBcf = 1.000
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Depreciao = 20 Renda Enviada ao Exterior = 150 Renda Recebida do Exterior = 50 Impostos Indiretos = 30 Subsdios = 10
Pode-se afirmar que o PNBpm e RNLcf sero, respectivamente:
a) 880 e 900
b) 1.180 e 1.020
c) 920 e 900
d) 1.180 e 880e) 920 e 880
Resoluo:
PNBcf = PIBcf + Renda Recebida do Exterior Renda Enviada ao Exterior
PNBcf = 1.000 + 50 150 = 900
PNBpm = PNBcf + Impostos Indiretos Subsdios
PNBpm = 900 + 30 10 = 920
RNLcf = PNLcf = PNBcf Depreciao
PNLcf = 900 20 = 880
Sendo assim, o gabarito a letra E.
Gabarito: E
Questo 46
(CESGRANRIO BNDES Engenharia 2008) O valor da produo de bens
e servios finais, produzidos dentro do territrio nacional, estimado usando ospreos numa data base, denominado
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a) Renda nacional.
b) Renda disponvel.
c) PNB do pas.d) PIB real.
e) PIB nominal.
Resoluo:
Observe que o examinador deseja o valor da produo de bens e servios
utilizando os preos numa data base e no o preo corrente. Se ele falasse de
preo corrente teramos o PIB nominal, mas como ele fala de preo em umadata-base, estamos retirando o crescimento dos preos no perodo. Logo, o
examinador se refere ao PIB real.
Sendo assim, o gabarito a letra D.
Gabarito: D
Questo 47
(ESAF AFRF 2002 2) Suponha uma economia que s produza dois bens
finais (A e B). Considere os dados a seguir:
Bem A Bem BQuantidade Preo Quantidade Preo
Perodo 1 10 5 12 6Perodo 2 10 7 10 9
Com base nestes dados, incorreto afirmar que:
a) o produto nominal do perodo 2 foi maior do que o produto nominal do
perodo 1.
b) o crescimento do produto nominal entre os perodos 1 e 2 for de,
aproximadamente, 31%.
c) no houve crescimento do produto real entre os perodos 1 e 2,
considerando o ndice de Laspeyres de preo.
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d) a inflao desta economia medida pelo ndice de Laspeyres de preo foi de
30%.
e) no houve crescimento do produto real, entre os perodos 1 e 2,
considerando o ndice de Fisher.
Resoluo:
160,0090,0070,009,00107,0010NominalProduto
122,0072,0050,006,00125,0010NominalProduto
2
1
=+=+=
=+=+=
Sendo assim, o produto nominal do perodo 2 foi maior que o do perodo 1.
41,311122,00160,00
NominalProduto ==
Sendo assim, o crescimento do produto nominal foi de 31,14%
45901,122,00178,00
72,0050,00108,0070,00
126,00105,00129,00107,00
qp
qppreoLaspeyres
00
0n==
+
+=
+
+=
=
Ocorreu um crescimento do produto nominal menor do que a inflao medida
pelo ndice acima, portanto, conclumos que no houve crescimento do produto
real.
O ndice de inflao medido por Laspeyres-preo foi da ordem de 45,90%,
portanto, maior do que 30% conforme enuncia a questo. Sendo assim, o item
d falso.
O ndice de Fisher a mdia geomtrica dos ndices de Laspeyres e Paasche.
( ) ( ) 4568,11,45451,4590preoPaaschepreoLaspeyresFisherIndice
1,4545110,00160,00
60,0050,0090,0070,00
106,00105,00109,00107,00
qp
qppreoPaasche
n0
nn
===
==+
+=
+
+=
=
No entanto, sabemos que no precisamos calcular o ndice de Fisher dessa
forma. Basta fazermos uma mdia aritmtica entre Laspeyres e Paasche.Fazendo a mdia aritmtica teramos: 1,4567
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No houve crescimento do produto real, pois o valor da inflao foi maior que
o crescimento do produto nominal.
DICA:No item B, o examinador pergunta se a variao do produto nominal foide, aproximadamente, 31%. Para resolver, simplesmente dividimos o produto
nominal do perodo 2 pelo produto nominal do perodo 1 e subtramos 1. Vendo
a soluo, parece simples de ser feito mas fazer uma diviso no meio da prova
no nada tranqilo. Como a questo no quer saber qual o valor da variao
do produto nominal mas apenas se ele variou 31%, ao invs de fazer a diviso,
voc pode aumentar 30% do denominador e verificar se ele fica prximo do
numerador.
Como fazer? Assim. A operao que tem que ser feita dividir 160 por 122.
Como 10% de 122 igual a 12,2, 30% vale 36,6. Portanto, 122 + 36,6 =
158,6. Isso significa que se dividirmos 158,6 por 122 o resultado ser de 1,30.
Como temos que fazer 160 por 122, o resultado deve ser prximo de 31%.
Sendo assim, o gabarito a letra D.
Gabarito: D
Questo 48
(ESAF Auditor Fiscal da Previdncia Social 2002) Considere uma
economia hipottica que s produza dois bens finais: A e B, cujos dados de
preo e quantidade encontram-se a seguir:
Bem A Bem B
Preo Quantidade Preo Quantidade
Perodo 1 2,00 10 3,50 15
Perodo 2 2,50 11 3,80 15
Com base nessas informaes, a inflao medida pelo ndice de Paasche de
preos entre os perodos 1 e 2 foi de, aproximadamente:
a) 13,42 %
b) 17,42 %
-
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c) 09,30 %
d) 20,45 %
e) 05,50 %
Resoluo:
3421,174,5084,50
52,5022,0057,0027,50
153,50112,00153,80112,50
qp
qppreoPaasche
n0
nn==
+
+=
+
+=
=
Nesses exerccios podemos simplesmente testar se 74,50 mais um percentual
igual a 84,50, sem que a diviso seja feita.
Sendo assim, o gabarito a letra A.
Gabarito: A
Questo 49
(AFRF ESAF 2002) Suponha uma economia hipottica que produzaapenas 2 bens finais: A e B. Considere a tabela a seguir:
Bem A Bem B
Preo Quantidade Preo Quantidade
Perodo 1 2,00 10 3,50 15
Perodo 2 2,50 12 4,83 10
Com base nestas informaes e utilizando-se do ndice de preos de Laspeyres, correto afirmar que, entre os perodos 1 e 2,
a) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto real
no apresentou variao.
b) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 12% e o produto
real uma variao negativa de 19,65%, aproximadamente.
c) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto real
uma variao negativa de 8,33%, aproximadamente.
d) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto real
uma variao positiva de 2,5%.
-
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e) o produto nominal apresentou uma variao positiva de 8% e o produto real
uma variao negativa de 19,65%, aproximadamente.
Resoluo:
1,080072,5078,30
NominalProduto
78,3048,3030,00104,83122,50NominalProduto
72,5052,5020,00153,50102,00NominalProduto
2
1
==
=+=+=
=+=+=
Dessa forma, vemos que a variao do produto nominal foi de 8%.
Para encontrar a variao real, primeiramente, devemos calcular o ndice deLaspeyres-preo.
19,65%10,803511,34411,0800
RealProduto
1,344172,5097,45
52,5020,0072,4525,00
153,50102,00154,83102,50
qp
qppreoLaspeyres
00
0n
===
==+
+=
+
+=
=
Gabarito: E
Questo 50
(ESAF AFRF 2000) Considere uma economia hipottica que produza
apenas 3 bens finais: arroz, feijo e carne, cujos preos (em unidades
monetrias) e quantidades (em unidades fsicas), para os perodos 1 e 2,
encontram-se na tabela a seguir:
Perodo Arroz Feijo Carne
Preo Quant Preo Quant Preo Quant
1 2,20 10 3,00 13 8,00 13
2 2,30 11 3,50 14 15,00 8
Considerando que a inflao utilizada para o clculo do Produto Real Agregadodesta economia foi de 59,79% entre os dois perodos, podemos afirmar que:
-
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a) o Produto Nominal cresceu 17,76% enquanto o Produto Real cresceu
apenas 2,26%.b) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu
59,79%.c) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que no houve alterao no
Produto Real.
d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu
42,03%.
e) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto Real caiu
26,26%.
Resoluo:
1,1776165,00194,30
NominalProduto
194,30120,0049,0025,30815,00143,50112,30NominalProduto
165,00104,0039,0022,00138,00133,00102,20NominalProduto
2
1
==
=++=++=
=++=++=
Portanto, o produto nominal cresceu 17,76%.
Como os dois resultados possveis apresentam nmeros to distintos, podemos
calcular utilizando tanto Laspeyres quanto Paasche que obteremos um
resultado prximo de uma das letras.
26,26%10,737411,59701,1776
RealProduto
1,5970
165,00
263,50
104,0039,0022,00
195,0045,5023,00preoLaspeyres
138,00133,00102,201315,00133,50102,30
qp
qppreoLaspeyres
00
0n
===
==
++
++=
++
++=
=
DICA: Nessa questo podemos ver que os crescimentos nominais possveis
so: 12,32%; 15,15% e 17,76%. Como a inflao anunciada de 59,70%, h
um claro decrscimo do produto real, pois a inflao supera todas as
possibilidades de variao de produto nominal oferecidas pelas alternativas.
Dessa forma, podemos eliminar as letras A e C. A letra B tambm pode ser
eliminada pois para que o resultado do produto real d uma queda de 59,79%,
isso significa que a razo entre do produto nominal pela inflao foi prxima de
-
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0,40. Como a inflao (denominador) igual a 1,5979, temos que o
numerador deve ser menor do que 1. Como no existe possibilidade de marcardecrscimo de produto nominal, podemos eliminar mais esta.
Agora s calcular o produto nominal e marcar D ou E. Muito mais simples,
concorda? No entendeu? Melhor ir pelo mtodo tradicional ento pois um
raciocnio bem matemtico e no teria como explicar melhor pelo frum.
Sendo assim, o gabarito a letra E.
Gabarito: E
Questo 51
(ESAF APO 2002) Com relao ao processo de mensurao do produto
agregado correto afirmar que:
a) as importaes, por serem consideradas como componentes da oferta
agregada, entram no clculo do produto agregado.
b) a chamada dupla contagem um problema que ocorre quando umdeterminado bem final computado duas vezes no produto agregado.
c) o valor do produto agregado considerado como varivel estoque.
d) no valor do produto agregado, no so consideradas atividades econmicas
do governo, cujos valores so computados separadamente.
e) nem todo bem cujo valor entra no clculo do produto um bem final por
natureza.
Resoluo:
A mensurao do produto agregado dado pela soma dos produtos finais
acrescido dos produtos exportados e a variao de estoque. Deste valor,
devem ser deduzidos os produtos importados.
Sendo assim, as importaes no entram no cmputo do produto agregado. J
sei que matematicamente voc est pensando que ela entra, mas que entraria
subtraindo, no mesmo? Tenho a mesma crtica questo. Mas tome
cuidado com isso. Quando ocorrer algo assim, ambguo, procure outra
resposta, se no achar marque essa mesmo.
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A chamada dupla contagem um problema que ocorre porque os produtosintermedirios so somados em duplicidade, so somados mais de uma vez.
O valor do produto agregado uma varivel de fluxo e no de estoque, ou
seja, renovado (zerado) todo ano. So consideradas no produto agregado
atividades pblicas e privadas.
Importante ressaltar que entra no cmputo a variao do estoque e os
produtos exportados tambm. Logo, nem todos os produtos que entram no
cmputo so bens finais por natureza.
Sendo assim, o gabarito a letra E.
Gabarito: E
Questo 52
(ESAF APO 2002) Com base nas identidades macroeconmicas bsicas, correto afirmar que:
a) no Brasil, o produto nacional bruto maior do que o produto interno bruto.
b) se o pas obteve um saldo positivo no saldo do balano de servios fatores,
ento o produto nacional bruto ser maior do que o produto interno bruto.
c) se o saldo em transaes correntes for nulo, ento o produto nacional bruto
ser igual ao produto interno bruto.d) se o saldo total do balano de pagamentos for positivo, ento o produto
nacional bruto ser maior do que o produto interno bruto.e) independente das contas externas do pas, o produto interno bruto
necessariamente maior do que o produto nacional bruto.
Resoluo:
Produto Nacional Bruto = Produto Interno Bruto + Renda Recebida do Exterior
Renda Enviada ao Exterior
Renda Recebida do Exterior Renda Enviada ao Exterior
=
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Transferncias Unilaterais Correntes + Balana de Rendas
Um pas que tem uma Renda Enviada ao Exterior superior Renda Recebida
do Exterior possui um produto nacional bruto superior ao produto internobruto. Se isto acontecer a Balana de Rendas (antiga Balana de Servios
Fatores) somada s transferncias unilaterais correntes deve estar sendo mais
creditada do que debitada, tendo um saldo de crdito. Isto significa que, no
passado, o investidor nacional investiu no mercado externo e, atualmente,
recebe a receita de suas rendas enviadas no passado. E esta receita superior
recebida pelos investidores externos que enviaram os recursos para o Brasil.
exatamente isto que est descrito no item acima, mas o examinadoresqueceu-se que o fato que faz com que o produto nacional bruto seja maior
do que o produto interno bruto a Renda Recebida do Exterior ser superior Renda Enviada ao Exterior. Entretanto, Renda Recebida ou Enviada a soma
da antiga Balana de Servios Fatores (atual Balana de Rendas) com as
Transferncias Unilaterais Correntes. Sendo assim, o item seria
necessariamente verdadeiro, apenas se as transferncias unilaterais correntes
forem consideradas nulas.
O fato do saldo em transaes correntes ser nulo no garante que o PNB seja
igual ao PIB, pois dentro das transaes correntes temos a Balana Comercial,
a Balana de Servios, a Balana de Rendas e as Transferncias Unilaterais
Correntes. Sendo assim, se a Balana Comercial somada Balana de Servios
(antiga Balana de Servios no-fator) no for nulo, no poderemos afirmar o
que est escrito no item.
O saldo do Balano de Pagamentos igual ao saldo em Transaes Correntesacrescido do saldo da Conta de Capital e da Conta Financeira. Sendo assim,
possvel que o saldo seja positivo, mas que a diferena esteja vindo Conta
Financeira por exemplo. Portanto, o saldo positivo do Balano de Pagamentos
no garante que a Renda Recebida do Exterior seja superior Renda Enviada
ao Exterior.
Na verdade, a relao do produto interno com o produto nacional depende das
contas externas.
Sendo assim, o gabarito a letra B.
-
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Gabarito: B
Questo 53
(ESAF Economista do MPOG 2006) Com base nos conceitos
macroeconmicos incorreto afirmar que
a) se os subsdios forem iguais a zero, na existncia de impostos indiretos, o
Produto Interno Bruto a custo de fatores ser menor do que o Produto Interno
Bruto a preos de mercado.
b) a diferena entre o Produto Interno Bruto e o Produto Nacional Brutodepende do sinal do saldo da conta de renda lquida enviada ao exterior.
c) a dvida pblica como percentual do Produto Interno Bruto no pode sersuperior a 100%.
d) considerando que a depreciao sempre positiva, o Produto Interno Bruto
necessariamente maior do que o Produto Interno Lquido.
e) o Produto Interno Bruto pode ser considerado o que se denomina varivel
fluxo.
Resoluo:
No h um limite para a dvida pblica de um pas como percentual do PIB.
Nas recentes crises da Grcia, Portugal e Espanha, pelo menos os dois
primeiros pases tinham dvidas que superavam seus PIBs anuais. Logo, as
dvidas podem ultrapassar 100% do PIB, mas quando isso ocorre existe umachance enorme de o Pas decretar uma moratrio em um espao muito curto
de tempo.
Sendo assim, o gabarito a letra C.
Gabarito: C
Enunciado para a questo 54
Acerca dos conceitos de macroeconomia, julgue os itens que se seguem.
-
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Questo 54
(CESPE SEFAZ ES Economista 2010) Quando um pas envia maisrecursos para o exterior do que recebe, a renda lquida enviada ao exterior negativa e o produto nacional superior ao produto interno.
Resoluo:
Para comearmos a estudar as Contas Nacionais devemos, em primeiro lugar,
deixa claras as diferenas entre os mais diversos Produtos existentes. No s
colocarei a frmula como tambm mostrarei a vocs uma forma simples de
decorar o que qual deve ser aplicada.
O primeiro ponto importante e que deve ser ressaltado que no h qualquerdistino entre produto, renda ou despesa. O que muda apenas a tica ou o
ngulo pelo qual se enxerga as contas nacionais.
PRODUTO = RENDA = DESPESA
Podemos definir PRODUTO como sendo a soma de todos os bens e servios
finais produzidos. No entanto, quando falamos em bens e servios finais no
estamos dizendo que devemos somar todos os produtos, e apenas eles, que
so consumidos para a populao. Estaremos somando todos aqueles produtos
que no mais sofrero transformao feita por aquele agente.
Com isso, para calcular o PRODUTO final devemos fazer o seguinte:
PRODUTO = BENS E SERVIOS FINAIS IMPORTAES + EXPORTAES
Com isso, fica claro que quando a VALE exporta para outro pas, para a China
por exemplo, minrio de ferro, esse produto exportado mesmo no sendo um
produto final para consumo considerado um produto final para o Brasil. Istoocorre porque ele no sofrer mais nenhum tipo de transformao nem dentro
do pas e nem por empresas que tenham capital nacional. Ou seja, a esse
minrio no ser agregado mais nenhum valor dentro do pas. claro que
pases que conseguem produzir bens de grande valor agregado tm, em geral,
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um PRODUTO maior, pelo menos per capita pois h gerao de valor e gerao
de renda.
Vamos explicar cada tipo de produto.
O produto pode ser NACIONAL ou INTERNO. O Produto INTERNO a soma de
todos os bens e servios finais que so produzidos dentro de uma regio
geogrfica, no caso Brasil. Portanto, ao somarmos tudo que produzido em
nosso pas, estaremos calculando o PRODUTO INTERNO do Brasil. Por outro
lado, podemos afirmar que todos os bens que so produzidos por empresas
cujo capital nacional integram o nosso PRODUTO NACIONAL.
Atualmente, a VALE a segunda maior mineradora do mundo. Possui vrias
minas no Canad e Europa. Da mesma forma a Gerdau. Esta empresaprodutora de ao uma das grandes no mercado mundial e, no sei se vocs
sabem mas ela tem vrias plantas nos EUA e no Canad. So empresas de
capital, predominantemente, nacional.
A partir do momento em que a GERDAU CANAD produz equipamentos e os
vende, ela tem como intuito a gerao de lucro. Esses equipamentos estarointegrando o produto interno canadense porque foram produzidos em territrio
canadense. Entretanto, haver uma remunerao do capital de risco
empregado pela famlia GERDAU com a remessa de lucro para o pas. Quando
ocorrer essa remessa de lucros para o Brasil, esse valor remetido no
influenciar nem o nosso produto interno nem o produto interno canadense,
mas reduzir o produto nacional canadense e aumentar o nosso.
Raciocnio anlogo ocorre nas multinacionais instaladas no Brasil. Por exemplo,a FIAT possui uma fbrica em Betim, regio metropolitana de Belo Horizonte.
Tudo que produzido pela FIAT integra o produto interno brasileiro, mas o
lucro remetido para o exterior com fins de remunerao do capital empregado
na empresa integra o produto nacional italiano e reduz o nosso.
PRODUTO
NACIONAL=
PRODUTO
INTERNO
RENDA LQUIDA ENVIADA
AO EXTERIOR (RLEE)
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A Renda Lquida Enviada ao Exterior a diferena entre a Renda Enviada ao
Exterior (REE) e a Renda Recebida do Exterior (RRE).
Se quisermos calcular o PRODUTO LQUIDO e o PRODUTO BRUTO a nica coisaque temos que fazer excluir a depreciao que faz parte do bruto mas no
faz parte do lquido.
PRODUTO
LQUIDO=
PRODUTO
BRUTO DEPRECIAO
Por fim, o ltimo conceito o PRODUTO a PREO DE MERCADO e o PRODUTO
a CUSTO DE FATORES. Salrios, juros, lucros e aluguis quando somados
representam a renda e so constituem remunerao dos fatores de produo.
Portanto, a grosso modo, quando falamos do PRODUTO a CUSTO DE FATORES
estamos excluindo dessa conta o Governo. No entanto, ele faz parte das
nossas vidas com a tributao. Os preos dos bens nas gndolas dos
supermercados levam em considerao essa atuao do governo. Sendo
assim, a diferena entre essas duas formas o valor dos tributos indiretos,aqueles que incidem sobre os bens, e os subsdios.
PRODUTO a
CUSTO DE
FATORES
=
PRODUTO a
PREO DE
MERCADO
IMPOSTOS
INDIRETOS+ SUBSDIOS
Se o pas enviar mais recursos para o exterior do que receber, a Renda
Enviada ao Exterior ser maior que a Renda Recebida do Exterior e, portanto,
a Renda Lquida Enviada ao Exterior (RLEE) ser positiva. Alm disso, o
Produto Interno ser maior que o Produto Nacional.
Observe. Sabemos que:
PRODUTO INTERNO = PRODUTO NACIONAL + RLEE
Se a RLEE > 0, ento o Produto Nacional < Produto Interno.
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Sendo assim, a questo est ERRADA.
Gabarito: E
Questo 55
(CESPE MPU - Economista 2010) Um pas com 200 bilhes de produto
nacional bruto a custo de fatores (PNBcf), 10 bilhes em impostos indiretos, 5
bilhes em subsdios e 3 bilhes em renda lquida enviada ao exterior (RLEV)
tem 213 bilhes como produto interno bruto a preos de mercado.
Resoluo:
Temos que fazer a transformao de Produto Interno Bruto a custo de fatores
para Produto Interno Bruto a preos de mercado.
Observe que temos que fazer duas transformaes distintas. Inicialmente,
temos um produto a custo de fatores e devemos mud-lo para um produto a
preo de mercado. Para que isso seja feito devemos utilizar o seguinte:
PRODUTO a
PREO DEMERCADO
=
PRODUTO a
CUSTO DE
FATORES
+IMPOSTOSINDIRETOS
SUBSDIOS
Portanto, temos (em bilhes):
205
510200
Subsdios-IndiretosImpostos
=
+=
+=
pm
pm
cfpm
PNB
PNB
PNBPNB
Com isso, vemos que o Produto Nacional Bruto a preo de mercado igual a
205 bilhes.
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Passemos agora ao clculo do Produto Interno Bruto a preo de mercado. Para
transformarmos o Produto Nacional em Produto Interno devemos usar aseguinte equivalncia:
PRODUTO
INTERNO=
PRODUTO
NACIONAL+
RENDA LQUIDA ENVIADA
AO EXTERIOR (RLEE)
208
3205
=
+=
+=
pm
pm
pmpm
PIB
PIB
RLEEPNBPIB
Portanto, o Produto Interno Bruto a preo de mercado desse pas de 208
bilhes. Sendo assim, a questo est ERRADA.
Gabarito: E
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BIBLIOGRAFIA
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Byrns, R.T. & Stone, G.W. Macroeconomia, Editora Makron Books, 5 Edio,
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GABARITO
37- B 38- B 39- D 40- C 41- D
42- E 43- A 44- D 45- E 46- D
47- D 48- A 49- E 50- E 51- E
52- B 53- C 54- E 55- E
Galera,
Terminamos a nossa primeira aula de Contas Nacionais. Queria saber de vocs
se esto gostando do curso, se o nvel est dentro do esper