Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)
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Princípios Básicos de Sanidade de Peixes
Patricia Oliveira MacielMédica Veterinária – Mestre em Biologia Aquática
Pesquisadora em Sanidade de Espécies Aquícolas
Embrapa Pesca e Aquicultura
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Sanidade no cultivo
Manutenção da qualidade da águaNutrição adequada
Boas Práticas de Manejo (BPM) - Evitar estresse
Manejo sanitário: conhecer as enfermidades e métodos de prevenção
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Patógenos X saúde dos peixes
• Patógenos de peixes de cultivo X natureza.
– Exceções: introdução de parasitas de outras regiões.
• Patógenos = Parasitas, bactérias, fungos e vírus.
• Diversidade de mecanismos prejudiciais ao hospedeiro• Diversidade de mecanismos prejudiciais ao hospedeiro
• Evolução e equilíbrio da relação parasita hospedeiro
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Tríade hospedeiro X patógeno X ambiente
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Mecanismos de defesa dos peixes
• Sistema Imunológico
• Resistência, limitação de processos infecciosos e parasitários.
• Divididos do ponto de vista funcional em:• Divididos do ponto de vista funcional em:
– Inespecífico, Não-específico ou Inato (Natural)
– Específico ou Adaptativo
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Como o peixe responde à entrada de um patógeno no corpo?
ReinfecçãoInfecção
Doença
Imunidade não-específica
Imunidade Específica
Memória Imunológica
RecuperaçãoSem doença Proteção contra doenças
Fonte: Adaptado de Verlhac e Gabaudan, 1997.
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Sistema Imune Não-Específico
• Barreiras naturais: Pele (escamas) e Muco
Patógenos
Muco e seus componentes
Superfície das células epiteliais
Células mucosas
Ilustração da superfície da pele dos peixes. Fonte: Leatherland e Woo, 2006.
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Pele (escamas)
• Primeira linha de defesa.
• Barreira física contra entrada de patógenos.
• Importante: manutenção da
Sistema Imune Não-específico
• Importante: manutenção da integridade da pele.
– Evitar injúrias.
– Cuidados: manejo de rotina, despesca, transporte.
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• Previne a entrada de microorganismos na pele, brânquias e trato gastrointestinal.
Muco
trato gastrointestinal.
• Previne a aderência de bactérias nas células epiteliais.
• Componentes do muco:
– anticorpos naturais, lizosimas, complemento.
• Cuidados no manejo.
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Mecanismos celulares• Principais células envolvidas:
– Fagócitos (fagocitose): morte intracelular• Monócitos/macrófagos• Leucócitos granulares (neutrófilos)
– Eosinófilos: Morte extracelular– Células natural killer: morte de células infectadas por vírus
Sistema Imune Não-específico
Neutrófilo
Eosinófilo
GRANULARES
Monócito
AGRANULAR
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Fagocitose (morte intracelular)
Bactéria
Fagócito
Quimiotaxia Aderência Ativação de membrana Início da fagocitose
Fagócitos atraídos por moléculas:1. Inflamatórias2. Lesão tecidual3. Antigênicas
Sistema Imune Não-específico
Formação do fagosoma Fusão Morte por Descarte dos digestão produtos de degradação
Grânulos
Fonte: Adaptado de Verlhac e Gabaudan, 1997.
3. Antigênicas
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Ação dos Eosinófilos (morte extracelular)
Ação contra grandes patógenos = PARASITAS
1 – Aderência a superfície da larva.
Sistema Imune Não-específico
2 – Degranulação dos eosinófilos.
3 - Ruptura do tegumento do parasita e
migração dos eosinófilos através das lesões.
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Moléculas solúveisSistema Imune Não-específico
– Sistema Complemento
– Lizosimas
– Proteína C reativa
– Transferrina
– Lactoferrina
Doença RecuperaçãoInfecção
Pro
teín
as
pla
smát
icas
d
e f
ase
agu
da
aumentam drasticamente após infecção
– Ceruloplasmina
– Lecitinas
– Aglutininas naturais
– Interferons
Dias
Pro
teín
as
pla
smát
icas
d
e f
ase
agu
da
Fonte: Adaptado de Verlhac e Gabaudan, 1997.
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Sistema Imune Específico
• Memória imunológica
• Células envolvidas:
– Macrófagos: células apresentadoras de antígenos
– Linfócitos T: imunidade celular
– Linfócitos B: produção de anticorpos– Linfócitos B: produção de anticorpos
Monócito
LEUCÓCITOS AGRANULARES
Linfócitos
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Órgãos Linfóides
rim cranial
rim médio baço
timo
intestinoRim em Pirarucu
rim médio baço intestino
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Fatores que afetam Sistema Imune
• Temperatura: mecanismos de defesa são temperatura dependentes.
– ↓ desaceleram os processos metabólicos
– ↑ deprime funções imunes
• Dieta:
– Balanceada: essencial para estruturação dos mecanismos de defesa.
– Micronutrientes: vitaminas antioxidantes (C e E) –propriedades imunomodulatórias em altas doses.
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Fatores que afetam Sistema Imune
• Poluentes, drogas e metais pesados: imunossupressores.
• Estressores:
– Transporte, despesca, manejo de rotina, má qualidade da água, perturbações no ambiente.água, perturbações no ambiente.
– Imunossupressão: efeito secundário do estresse.
– Depleção de linfócitos no sangue e órgaos linfóides.
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Estressores
Respostas Primárias
Estimulação do Eixo
Hipotálamo
Respostas Secundárias
↑ Glicose (glicogenólise
Respostas Terciárias
↓ Reservas corporais
Exaustão metabólica
Hipófise
Interrrenal
Hormônios do estresse
↑ Corticosteróides
↑ Catecolaminas
↑ Glicose (glicogenólise
e gliconeogênese)
↑ Afinidade da Hb-O2
↑ Taxas metabólicas
↑ Permeabilidade nas
branquias
Exaustão metabólica
↓ Crescimento
↓ Sobrevivência
↓ Linfócitos circulantes e
imunocomponentes
(↓ resistência a doenças)
↓ Hormônios reprodutivos
(alterações reprodutivas)
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EstresseEstresse
Fatores ambientais Temperatura, oxigênio
↑Densidades de estocagem
Manejo inadequado dos peixes
Contaminação química Diminuição das
Fonte: Adaptado de Toranzo et al (2004).
Contaminação químicamedicamentos, metais pesados
Diminuição das defesas dos peixes
Contaminação orgânica no ambiente de
cultivo
Aumento da densidade de
patógenos oportunistas
DOENÇA
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Principais doenças de peixes de cultivode peixes de cultivo
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Doenças parasitárias
• Classificação dos parasitas de acordo com a localização no hospedeiro:
– Endoparasitas: organismos parasitas que vivem dentro dos seus hospedeiros.
– Ectoparasitas: parasitas que se alojam na superfície de – Ectoparasitas: parasitas que se alojam na superfície de seus hospedeiros.
– Hemoparasitas: parasitas que vivem na corrente sanguínea do hospedeiro.
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Tipos de hospedeiro
• Hospedeiro Definitivo (HD): abriga o parasita em fase de maturidade ou em fase de atividade sexual.
• Hospedeiro intermediário (HI): abriga o parasita em fase larvária ou em fase assexuada. O parasita necessita deste larvária ou em fase assexuada. O parasita necessita deste hospedeiro para completar seu ciclo.
• Hospedeiro paratênico (HP): serve de refúgio temporário do parasita e/ou de veículo para ascensão do hospedeiro definitivo. Não é imprescindível para o parasita completar o ciclo.
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Larva de nematóide (L)
Peixe como Hospedeiro Paratênico
Peixe B
Peixe A
Larva migra do peixe A para o corpo do peixe B.
Fonte: Yanong, 2002
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Tipos de ciclo de vidaPeixe
hospedeirodefinitivo
Ciclo de vida Direto(peixe hospedeiro definitivo)
Fonte: Yanong, 2002
Larvas e ovos
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Tipos de ciclo de vida
Peixe hospedeiro definitivo
Ciclo de vida Indireto(peixe hospedeiro definitivo)
Fonte: Yanong, 2002
Ovos/Larvas
(peixe hospedeiro definitivo)
Invertebrado hospedeiro intermediário Microcrustáceos, copépodes, pequenos
vermes aquáticos, larvas de inseto
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Tipos de ciclo de vida
Ovos/Larvas
Ciclo de vida Indireto(peixe hospedeiro intermediário)
Invertebrado hospedeiro
Fonte: Yanong, 2002
Peixe hospedeiro intermediário
(peixe hospedeiro intermediário) hospedeiro intermediário
Mamíferos, Pássaros,
Peixes piscívorosHospedeiro definitivo
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Ectoparasitas
• Podem ser vistos ou não a olho nu
– Crustáceos X Protozoários
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Crustáceos Branchiura em tambaqui (Colossoma
macropomum).
Imagem de microscopia óptica de luz. Thrichodina em tambaqui.
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Ectoparasitas• Podem ser vistos ou não a olho nu
– Crustáceos X Protozoários• Lesões: ação mecânica dos aparelhos de fixação.• Perfuração do tecido (pele, brânquias): porta de entrada para infecções secundárias.• Sinais e sintomas:
– Aumento da produção de muco.– Hemorragias pontuais.– Brânquias: sinais de hipoxia.– Prurido.
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Ganchos (haptor) de Monogeneaperfurando célula epitelial dohospdeiro.Fonte: Leatherland e Woo, 2006.
Estiletes
Estiletes para fixação de Branquiura.Fonte: Sanny Andrade.
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Ichthyophthirius multifilis• Doença dos pontos brancos ou ictiofitiríase• Produção de alevinos e juvenis:
– Surubins (Pseudoplatystoma sp) – Jundiás (Rhamdia quelen)
• Protozoário ciliado com núcleo em forma de ferradura• Ciclo de vida direto / dependente de variações na temperatura da água
Protozoário
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Ichthyophthirius multifilis
• Doença dos pontos brancos ou ictiofitiríase
• Produção de alevinos e juvenis: surubins (Pseudoplatystoma sp) e jundiás (Rhamdia quelen)
Protozoário
Pacu ornamental com pontosbrancos em todo o corpo.
Catfish com pontos brancos.Fonte: Leatherland e Woo, 2006.
![Page 33: Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022050811/577c7eb61a28abe054a22abe/html5/thumbnails/33.jpg)
• Protozoário ciliado com núcleo em forma de ferradura
• Ciclo de vida direto / dependente de variações na temperatura da água
Protozoário
Ichthyophthirius multifilis
Imagens de Ichthyophthirius multifilis em microscopia óptica de luz: (A) núcleo em formade ferradura; (B) forma sob o epitélio e (C) epitélio branquial do hospedeiro.Fonte: Santiago Benites de Paula, 2011.
![Page 34: Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022050811/577c7eb61a28abe054a22abe/html5/thumbnails/34.jpg)
Thrichodina sp.
• Protozoários ciliados de forma circular.
• Brânquias e corpo.
• Águas com excesso de material em decomposição.
Protozoário
Cílios
em decomposição.
• Ciclo de vida direto.
• Sinais e sintomas: evidentes em intensas infestações.
Fonte: Leatherland e Woo, 2006.
Dentículos
Alta infestação
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![Page 36: Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022050811/577c7eb61a28abe054a22abe/html5/thumbnails/36.jpg)
Piscinoodinium pillulare
• Dinoflagelado
• Pele e brânquias: pode penetrar a pele para alojar-se no subcutâneo.
• Altas taxas de mortalidade.
• Variações de temperatura:
Protozoário
– Aumentam a susceptibilidade do hospedeiro.
– Condições para reprodução do parasita/ ciclo de vida direto.
![Page 37: Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022050811/577c7eb61a28abe054a22abe/html5/thumbnails/37.jpg)
Rizocistoenraizado no citoplasma da
célula do hospedeirocélula do hospedeiro
Ilustração. Fonte: Leatherland e Woo, 2006.
![Page 38: Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022050811/577c7eb61a28abe054a22abe/html5/thumbnails/38.jpg)
MonogeneasPlatyhelminthes
• Ectoparasitas: corpo, nadadeiras, brânquias e/ou cavidade oral.
• Endoparasitas: bexiga natatória e vesícula biliar.
• Alimentam-se de muco, epitélio ou sangue dos hospedeiros.
Família DactylogyridaeOvíparos
Ilustrações. Fonte: Woo, 2006.
Ovíparos
Família GyrodactylidaeVivíparos
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Anacanthorus penilabiatus um monogenóide de tambaqui.
![Page 40: Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022050811/577c7eb61a28abe054a22abe/html5/thumbnails/40.jpg)
![Page 41: Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022050811/577c7eb61a28abe054a22abe/html5/thumbnails/41.jpg)
Copepoda
• Ciclo de vida complexo: vários estádios larvais.
Arthropoda
Perulearnea
gamitanae em
tambaqui.Fonte: Tavares-Dias et al, 2011.
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CopepodaArthropoda
Learnea cyprinacea em carpa.
Fonte: Giovani Bergamim
Imagem internet.
Ilustrações. Fonte: Woo, 2006.
![Page 43: Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022050811/577c7eb61a28abe054a22abe/html5/thumbnails/43.jpg)
Branchiura• Piolhos de peixe
• Argulus sp. e Dolops sp.
• Pele, boca e cavidade branquial.
• Ciclo de vida direto: fêmeas fecundadas depositam os ovos em substratos como plantas e pedras.
Arthropoda
em substratos como plantas e pedras.
• Sintomas
– grau de infestação X tamanho do hospedeiro
– Infecções secundárias
![Page 44: Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022050811/577c7eb61a28abe054a22abe/html5/thumbnails/44.jpg)
![Page 45: Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022050811/577c7eb61a28abe054a22abe/html5/thumbnails/45.jpg)
Isopoda• Corpo segmentado e garras fortes para fixação.
• Aderidos ao corpo, na cavidade branquial, na boca ou no reto.
• Sintomatologia depende da espécie.
Arthropoda
Isopoda fixado na região dorsal deMoenkhausia. Isopoda na cavidade oral de
piranha preta (Serrasalmus sp.).
garras
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Hirudíneos• Sanguessugas
• Anelídeos hematófagos temporários
• Ventosas na região anterior para fixação
• Pele, nadadeiras, boca, câmara branquial, cavidades nasais e língua.
Annelida
• Importância: vetores de protozoários (Trypanossoma e Cryptobia) e vírus
• Sinais e sintomas: lesões ulcerativas e brânquias empalidecidas.
Fonte: Woo, 2006.
Alta infestação por Hirudíneos.
![Page 47: Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022050811/577c7eb61a28abe054a22abe/html5/thumbnails/47.jpg)
Endoparasitas• Conhecidos por vermes
• Lesões: ação mecânica das estruturas do corpo.
Imagem em microscopia eletrônica doNematoda Goezia spinulosa de pirarucu(Arapaima gigas). Fonte: Santos e Moravec 2009.
Probóscide com espinhosde Acanthocephala.
![Page 48: Aula 02 - Principios Basicos de Sanidade de Peixes (1)](https://reader034.fdocuments.net/reader034/viewer/2022050811/577c7eb61a28abe054a22abe/html5/thumbnails/48.jpg)
Digenea• Doença dos pontos amarelos ou
enegrecidos
• Adultos: vermes chatos
– doença
– dificultar venda pela presença dos cistos (aspecto repugnante)
HD: Ave, mamífero
dos cistos (aspecto repugnante)
– Zoonose (causar doença ou morte ao homem ).
Metacercárias encistadas na região do pedúnculo caudal.
Ciclo de vida Indireto
HI: caramujo
HI: peixe Cercárias deixam o caramujo e infectam o peixe.
Ovos liberados nas fezes.
Ovos eclodem em miracídeos e infectam o caramujo.
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• Metacercárias em olhos de tambacu (híbrido).
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• Metacercárias encistadas em filamentos brânquiais de tambaqui.
Fonte imagens: Cláudia Magalhães.
10 um
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Ascite, exoftalmia
• Diferentes estágios de Digenea em alevinos de matrinxã.
ovos
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Fonte imagens: Giovani Bergamim e Silva et al., 2008.
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Cestoda• Vermes em formato de fita, Tênias
• Adultos sempre encontrados no intestino
• Não possuem aparelho digestivo: alimento digerido do hospedeiro e pronto para ser absorvido.
• Potencial zoonótico: Diphyllobothrium latum.Potencial zoonótico: Diphyllobothrium latum.
Fonte: Emmel et al., 2006.
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Nematoda
• Vermes alongados com extremidades afiladas.
• Ciclo de vida indireto (copépodes).
• Adultos: tubo digestivo.
• Fases larvais: encistadas na musculatura, no mesentério e órgãos
Goezia spinulosa
musculatura, no mesentério e órgãos em geral.
• Zoonoses: Famílias Anisakidae e Gnathostomatidae).
• Sinais e sintomas: obstrução da luz intestinal.
Imagens Fonte: Santos e Moravec 2009.
Eustrongylides sp.
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Acanthocephala
• Adultos parasitam tubo digestivo.
• HP: vísceras, mesentério e fígado
• Ciclo de vida indireto.
• Local de fixação (probóscide): Ganchos em probóscite evertida
Probóscide invertida
• Local de fixação (probóscide): destruição de mucosa.
• Sinais e sintomas: desnutrição (dependendo da carga), obstrução da luz intestinal.
probóscite evertida
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1 cm
1 cm
• Neoechinorhynchus buttnerae em tambaqui.
1 cm
1 cm
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Obrigada