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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extenso, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 142
RESUMOS EXPANDIDOS...........................................................................................143
RESUMOS SIMPLES...................................................................................................165
RELATOS DE EXPERINCIAS ...................................................................................172
RESUMOS DE PROJETOS.........................................................................................174
Colloquium Humanarum, vol. 5, n. Especial, 2009
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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extenso, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 143
RESUMOS EXPANDIDOS BISPO, THAS MITIE SHIGUEMATSU............................................................................................ 152
BISPO, THAS MITIE SHIGUEMATSU............................................................................................ 161
BIZ, KAREN LIMA ............................................................................................................................ 148
CIMINO, PATRCIA PREZ ............................................................................................................. 156
FIORITI CESAR FABIANO............................................................................................................... 152
FIORITI, CESAR FABIANO.............................................................................................................. 148
FIORITI, CESAR FABIANO.............................................................................................................. 156
FIORITI, CESAR FABIANO.............................................................................................................. 161
PAULA, MILENA PMELA DE......................................................................................................... 152
PAULA, MILENA PMELA DE......................................................................................................... 161
PINA, SILVIA MIKAMI ...................................................................................................................... 144
ROY, NATHLIA DEL ...................................................................................................................... 144
Colloquium Humanarum, vol. 5, n. Especial, 2009
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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extenso, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 144
O PROCESSO CRIATIVO EM TERRITRIOS HABITACIONAIS SOCIAIS
Nathlia Del Roy; Prof Dr Silvia Mikami Pina Instituio: Universidade Estadual de Campinas FEC: Curso de Arquitetura e Urbanismo Orientadora: Prof Dr Silvia Mikami Pina; Autora: Nathlia Del Roy - E-mail: [email protected]. Agncia Financiadora: PIBIC-CNPq Palavras-chave: habitao social, criatividade, processo de projeto.
INTRODUO
Os territrios habitacionais, especialmente aqueles de carter social, apresentam grande
importncia na configurao da cidade contempornea. Pela diversidade de fatores que envolve o
desenvolvimento desses territrios, o projetista necessita lanar mo de metodologias que
estimulem a criatividade em seu processo projetual, especialmente na tomada de decises. O projeto
, portanto, resultado de um complexo processo no-linear, composto por um grande nmero de
variveis. Apesar dessa variabilidade, pode-se verificar a existncia de um padro nos atuais
projetos de territrios habitacionais sociais.
JUSTIFICATIVA
Por meio da compreenso de como a criatividade no processo de projeto de territrios
habitacionais sociais pode ser fator auxiliar para tomada de deciso, chegou-se percepo e
exposio das vinculaes entre fatores intervenientes, processo projetual e solues propostas.
Assim, foi possvel identificar algumas estratgias de projeto que, utilizadas durante o processo
criativo em projeto, podem auxiliar projetistas na proposta de solues.
OBJETIVO
Esta pesquisa se props a identificar a vinculao dos fatores relativos ao contexto dos
projetos com o processo criativo de cada projetista.
MATERIAL E MTODOS
Foi realizado um estudo de casos utilizando projetos europeus e brasileiros, includos na
categoria de habitao social, premiados nos concursos Europan (1992 a 2002) e Habita Sampa
(2004). A bibliografia utilizada refere-se criao de territrio e seu conceito, metodologia de
projeto em arquitetura, identificao de padres (patterns) nas solues propostas e
criatividade como ferramenta na tomada de deciso.
A metodologia para escolha dos projetos a serem estudados levou em conta a qualidade do
projeto vinculada diversidade de variveis presentes no mesmo, considerando portanto a
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complexidade da proposta como caracterstica positiva resultante da criatividade. Dentre 41 projetos
estudados, cinco foram selecionados. So eles: Weak Density (3 Ed. Europan), de Thibaud Babled,
Armand Nouvet e Marc Reynaud (BNR Architects), 95 Seconds of Surprise (4 Ed. Europan), de
Bruno Ressouche e Laurent Gonin, Flats and Gardens (5 Ed. Europan), de Fabienne Couvert e
Guillaume Terver, Living Carpet (6 Ed. Europan), de Alberto Iacovoni, Tommaso Avellino,
Massimo Ciuffini, Ketty Di Tardo e Luca La Torre, e o Projeto n 40 para o Conjunto Assemblia
(HabitaSampa 2004), de Marcelo Morettin, Vincius Andrade e Renata Vicente Azevedo.
RESULTADOS
A princpio, foram identificadas algumas caractersticas freqentes em todos os 41 projetos
estudados. So elas:
- Fluxos / mobilidade projetos que trabalham a circulao, utilizando-se da existncia ou da
necessidade de autovias e/ou linhas de trem para embasar e/ou valorizar a proposta.
- Abordagem contempornea projetos que aliam diferentes usos ou tipologias numa mesma rea,
utilizando conceitos de Urban Pacthwork, sobreposio de espaos e circulaes, ao invs da
setorizao. Em geral so projetos com aspecto fsico/esttico confuso, com eixos retorcidos ou
sobrepostos.
- Espao pblico projetos que valorizam a criao de espaos pblicos de qualidade como forma
de incluso da cidade na habitao e vice-versa.
- Paisagismo projetos que utilizam-se das composies paisagsticas para valorizar a proposta. Em
geral, propem a integrao de jardins pblicos, semi-pblicos ou privados nas habitaes.
- Definio de tipologias projetos que estabelecem padres construtivos para organizar a proposta,
utilizando-se da unificao tipolgica como forma de identidade.
- Uso Misto projetos que propem a mescla de tipos de uso. So propostas onde o uso pode ir
desde o residencial estritamente privado at o pblico aberto, passando por usos comerciais
diversos.
-Escala da edificao projetos que apresentam algum tipo de detalhamento da unidade
habitacional.
- Escala urbana projetos que apresentam uma proposta para insero das unidades habitacionais
no contexto urbano, sugerindo novas intervenes nas reas existentes adjacentes.
Paralelamente a essa anlise, foi verificada tambm a existncia de 13 patterns cuja ocorrncia
bastante freqente nos projetos brasileiros da mesma categoria.
DISCUSSO
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Pode-se verificar que alguns patterns e caractersticas identificadas nos projetos aparecem
com grande freqncia no conjunto de 41 projetos analisados. Relaciona-se essa freqncia aos
correntes padres de pensamento e vivncia em sociedade que refletem, hoje em dia, a
complexidade imbuda na composio dos territrios (tendo-se como conceituao de territrio o
espao em que o homem vive, produz e estabelece relaes). As propostas so, portanto, conduzidas
por um fio ligado fortemente contemporaneidade. Em geral, elas questionam a organizao
imposta e existente e pretendem uma nova leitura do local, levando-se em conta o usurio e a
integrao entre meio-construdo e homem a maioria deles privilegiou diretrizes humanistas para
composio de espaos saudveis. Pode-se ento vincular tais caractersticas com algumas
estratgias indispensveis ao processo de projeto para que se tenha chegado a tais solues. So
elas:
Anlises do Lugar, da Vegetao e de Volume: So metodologias que consideram estudos
aprofundados da rea de interveno, incluindo seu histrico, suas caractersticas e problemas, reas
disponveis ou carentes de tratamento paisagstico, ou ainda com potencial para criao de
paisagens urbanas, entorno imediato e expandido, suas relaes espaciais e o contexto urbano.
Envolve tambm estudos de filosofia, sociologia e psicologia ambiental, podendo haver um estudo
terico prvio da sociedade, como anlises da histria do desenvolvimento das relaes humanas.
Tratam da percepo do usurio sobre a cidade, suas sensaes e a efemeridade de suas
necessidades.
Anlise Crtica: Ferramenta terica e grfica que refere-se ao questionamento da estrutura
existente. Deve ser utilizada de forma conceitual, refletindo sobre as idias e propostas ento
correntes e sua real funcionalidade e adequao s necessidades do usurio e de adaptao ao meio;
e de forma grfica, atravs da sobreposio de desenhos que se contrastam, afim de proporcionar
um dilogo e uma comparao entre as diversas possibilidades de interveno, at se chegar
proposta mais adequada. Acredita-se que essa ferramenta possa ser utilizada em diversas etapas do
processo projetual. No incio, quando da anlise do local, deve servir para analisar criticamente as
estruturas existentes; durante o processo, deve ser responsvel por compor um emaranhado de
desenhos atravs dos quais se possa entender o programa a ser atendido e a idia geral da proposta;
ao fim do projeto, quando da eleio de uma alternativa considerada vivel e adequada ao
programa, para se retornar a idias anteriores e analisar a coerncia do processo e validar a
proposta.
CONCLUSO
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As boas propostas em arquitetura so aquelas capazes de atender a necessidade do usurio e
do meio, comunicar-se com ambos e estabelecer-se como organismo vivo passvel de
transformaes, medida em que a sociedade avana e, junto com ela, os costumes e vises. Para
isso, utiliza-se de metodologias de anlises profundas sobre o local de interveno afim de perceber
suas reais necessidades. Alm disso, conta-se com a criatividade e o senso crtico do projetista para
que o espao construdo seja capaz de satisfazer essas condies, alm de criar espaos qualificados
e refletir positivamente nas sensaes humanas.
REFERNCIAS ALEXANDER, C.; ISHIKAWA, S.; SILVERSTEIN, M.; JACOBSON, M.; FIKSDAHL-KING,
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MODELOS INTUITIVOS DE SISTEMAS ESTRUTURAIS: ANLISE E
COMPORTAMENTO ESTRUTURAL
Karen Lima Biz (1); Cesar Fabiano Fioriti (2) (1) Aluna de Graduao em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual Paulista UNESP. e-mail: [email protected] (2) Orientador, Professor Doutor, Universidade Estadual Paulista UNESP, Faculdade de Cincias e Tecnologia FCT, Palavras-chave: modelos intuitivos, estruturas, ensino.
INTRODUO
A maquete estrutural um modelo em escala reduzida de uma estrutura real, que reproduz
com certa similaridade o seu comportamento. Alm de reproduzir a forma e o comportamento de
uma estrutura, a maquete precisa sofrer deformaes e deslocamentos bem acentuados de forma a
permitir uma anlise visual do seu comportamento.
A quantidade de detalhes, o tipo de material utilizado e as dimenses de trabalho so
escolhidos de acordo com o objetivo ou finalidade da maquete. Maquetes para apresentaes
profissionais ou exposies comemorativas so normalmente feitas com material mais durvel e de
melhor qualidade e impacto visual, com o mximo de detalhamento a fim de que se aproximem o
mais possvel do real. J as maquetes de estudo so feitas com materiais mais fceis de manusear, e,
em geral, com custo mais reduzido.
Espera-se que este tipo de abordagem, possa se apresentar como um recurso pedaggico
eficaz para a construo do conhecimento em sistemas estruturais. Para isso, os conhecimentos
prvios na rea de atuao tm destacada importncia para que o produto final seja relevante e
valorize o projeto das maquetes didticas.
JUSTIFICATIVA Considera-se interessante que o aluno tenha a oportunidade de aprender interagindo e
refletindo. Segundo Polillo (1974) a experimentao, alm de fcil, o melhor guia da intuio,
neste como em outros problemas. Portanto, pretende-se que as maquetes estruturais componham
essa primeira fase do processo.
Tendo em vista essa particularidade do ensino de estruturas, esse trabalho se coloca como
uma contribuio para restaurar e estreitar a aliana entre arquitetura e engenharia e introduzir
resultados positivos nas atividades de ensino e aprendizado da disciplina Sistemas Estruturais,
contribuindo com a formao superior e a qualidade dos futuros arquitetos pelo contato com esse
material.
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OBJETIVO Este trabalho teve como objetivo geral organizar o processo de aprendizagem em uma
ordem lgica de primeiro experimentar para depois conceituar. Na primeira etapa da proposta, de
experimentao, no deveria haver a preocupao com os dados exatos, mas apenas a preocupao
do estudo qualitativo, dando nfase ao aspecto intuitivo do aluno, para que posteriormente sejam
aprofundados os estudos quantitativos do comportamento estrutural observado anteriormente.
importante salientar que a proposta deste trabalho foi para que esse recurso sirva como um
elemento adicional que deve ser utilizado em harmonia com os mtodos tradicionais de ensino,
servindo como um novo caminho de investigao, no apenas para estudantes de arquitetura, como
tambm aos de engenharia e profissionais da rea.
MATERIAIS E MTODOS Para a construo das maquetes estruturais utilizou-se como materiais os seguintes
elementos: espumas lineares que constituram os pilares e vigas, que permitem grandes
deformaes retornando a sua posio original, de sees quadradas de 0,02m x 0,02m; espirais de
plstico que constituram os arcos, com dimetro de 5mm; arames envoltos por plstico que
constituram os contraventamentos; papel Paran que constituiu as lajes; uma placa de isopor
revestida com papel Paran, que constituiu as fundaes e; cola.
Por intermdio desses materiais construiu-se maquetes estruturais, onde os fenmenos
fsicos e sistemas estruturais analisados foram: trao simples, compresso simples, flambagem,
momento fletor, tirantes, pilares, vigas, prticos trelias, contraventamentos e lajes. Onde o intuito
foi observar as deformaes decorrentes dos esforos solicitantes, sendo que estes esforos foram
produzidos pela fora manual exercida sobre os modelos constituintes das maquetes estruturais.
RESULTADOS Diante dos fenmenos fsicos e sistemas estruturais analisados, ser apresentada uma
sequncia de ilustraes onde poder ser observado: os esforos de compresso simples (Figura 1a)
e trao simples (Figura 1b), utilizando-se das espirais de plstico; fenmeno da flambagem em
pilar (Figura 2); ao vertical (Figura 3) e ao horizontal (Figura 4) em prtico simples; ocorrncia
de momento fletor em prtico tridimensional (Figura 5); ao de contraventamentos em prtico
tridimensional (Figura 6); comportamento de um prtico tridimensional que contm um pavimento
em balano (Figura 7); ao diafragma em prtico tridimensional (Figura 8); comportamento da
trelia espacial simples (Figura 9), bem como da dupla (Figura 10); comportamento do arco
atirantado (Figura 11); e por fim, o comportamento do cabo (Figura 12).
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DISCUSSO Por intermdio de figuras das maquetes estruturais, tanto quando estas se encontravam em
estado natural como ao sofrer aes dos esforos externos, observaram-se as deformaes e os
deslocamentos ocorridos nas mesmas. Em cada caso, analisou-se o que havia acontecido na
estrutura, como havia se comportado, pela percepo e pelos estudos, mensuraram-se correes que
deveriam ser feitas nas estruturas, seja aumentar seu dimensionamento, ou acrescentar elementos
estruturais, a fim de tornar a estrutura capaz de suportar tais esforos, mantendo-se estvel e em
equilbrio.
Fig. 1 a) Compresso simples; b) Trao simples.
Fig. 2 Flambagem em pilar.
Fig. 3 Ao vertical em prtico simples.
Fig. 4 Ao horizontal em prtico simples.
Fig. 5 Momento fletor em prtico tridimensional.
Fig. 6 Ao de contraventamentos em prtico tridimensional
Fig. 7 Ao de balano em prtico tridimensional.
Fig. 8 Ao diafragma em prtico
tridimensional.
Fig. 10 Comportamento da trelia espacial
simples.
Fig. 10 Comportamento da trelia espacial dupla.
Fig. 11 Comportamento do arco atirantado.
Fig. 12 Comportamento do cabo.
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O uso de materiais flexveis na modelagem de sistemas estruturais, para o auxlio na
compreenso do comportamento estrutural de seus elementos, mostrou-se bastante eficiente,
determinando, de modo qualitativo, a tendncia de deslocamento de vigas, colunas, cabos, arcos,
trelias e lajes. Este procedimento possibilitou a anlise qualitativa das deformaes desses
elementos estruturais bsicos, encontrados na prtica da construo civil, por meio da visualizao
dos seus deslocamentos.
CONCLUSO Percebeu-se quo importante a estabilidade da estrutura para que se tenha o correto
desempenho da edificao. Tal estabilidade deve ser alcanada em todas as situaes, portanto, de
extrema relevncia o estudo prvio da edificao a ser projetada, j que ao longo de sua vida til, a
edificao pode estar sujeita a diversas situaes, como ao de ventos, tempestades, mudana de
peso, entre outras.
Dessa forma, esse trabalho se coloca como uma contribuio para restaurar e estreitar a
aliana entre arquitetura e engenharia, e introduzir resultados positivos nas atividades de ensino e
aprendizado da disciplina Sistemas Estruturais.
REFERNCIAS BORESI, A. P.; SCHMIDT, R. J. Esttica. Editora: Thomson Learning, 2003. LOMBARDO, M. A.; CASTRO, J. F. M. O uso de maquete como recurso didtico. In: Anais do II Colquio de Cartografia para Crianas, Belo Horizonte, 1996. Revista Geografia e Ensino, UFMG/IGC/Departamento de Geografia, 6(1): 81-83, 1997. MARGARIDO, A. F. Pesquisa experimental aplicada ao ensino de estruturas nas escolas de arquitetura. Conferncia pronunciada no Primeiro Encontro de Professores de Estrutura para Escolas de Arquitetura. So Paulo: FAU USP. 1974. OLIVEIRA, M. S. Maquete estrutural: um instrumento para o ensino de estrutura em escolas de arquitetura. 2006. POLILLO, A. O ensino de estrutura para arquitetos. Conferncia pronunciada no Primeiro Encontro de Professores de Estrutura para Escolas de Arquitetura. So Paulo: FAU USP. 1974.
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MAQUETE ESTRUTURAL DE UM GALPO EM MADEIRA: UM INSTRUMENTO
PARA O ENSINO
Milena Pmela de Paula (1); Thas Mitie Shiguematsu Bispo (1); Cesar Fabiano Fioriti (2) (1) Aluna de Graduao em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual Paulista UNESP, Faculdade de Cincias e Tecnologia FCT, Campus de Presidente Prudente, Rua Roberto Simonsen n 305, Caixa Postal 957, CEP: 19060-900, Presidente Prudente-SP, Tel. +55 (18)32215388, e-mail: [email protected] (2) Orientador, Professor Doutor, Universidade Estadual Paulista UNESP, Faculdade de Cincias e Tecnologia FCT, Campus de Presidente Prudente, Rua Roberto Simonsen n 305, Caixa Postal 957, CEP: 19060-900, Presidente Prudente-SP, Tel. +55 (18)32215388 Palavras-chave: maquete estrutural, estruturas, ensino.
INTRODUO
Maquete um modelo em escala reduzida de uma obra ou projeto de arquitetura, design,
engenharia, topografia, cenografia etc. Pode ser usada como esboo ou pea de estudo destes
projetos, ou para sua apresentao e divulgao. Em casos mais raros, a maquete pode ser tambm
um modelo ampliado.
Segundo Nacarato (2005), o uso de materiais manipulveis no ensino foi destacado pela
primeira vez por Pestalozzi, no sculo XIX, ao defender que a educao deveria comear pela
percepo de objetos concretos, com a realizao de aes concretas e experimentaes.
Para Fiorentini e Miorim (1993), na concepo emprico-ativista o aluno passa a ser
considerado o centro do processo e os mtodos de ensino tendo como pressupostos a descoberta e
o princpio de que aprende-se a fazer fazendo se pautavam em atividades, valorizando a ao, a
manipulao e a experimentao. O ensino seria baseado em atividades desencadeadas pelo uso de
jogos, matrias manipulveis e situaes ldicas e experimentais.
Dentro deste contexto este trabalho apresenta um estudo prtico sobre a construo de uma
maquete didtica explorando contedos da disciplina Estruturas em Madeira. Espera-se que este
tipo de abordagem, possa se apresentar como um recurso pedaggico eficaz para a construo do
conhecimento em estruturas de madeira. Para isso, os conhecimentos prvios na rea de atuao tm
destacada importncia para que o produto final seja relevante e valorize o projeto da maquete
didtica.
JUSTIFICATIVA
Considera-se interessante que o aluno tenha a oportunidade de aprender interagindo e
refletindo. Nesse sentido, a maquete estrutural do galpo poder atuar como uma ferramenta
auxiliar nas aulas da disciplina Estruturas em Madeira, pois tero um pouco mais de interatividade,
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despertando a curiosidade e estimulando os alunos a fazerem perguntas, a descobrirem semelhanas
e diferenas, a criarem hipteses e a chegarem s prprias solues.
OBJETIVO
O objetivo geral consistiu no desenvolvimento de uma maquete didtica, onde foram
apresentados todos os elementos estruturais que compem um galpo em madeira, oferecendo aos
alunos, um excelente recurso didtico e relativamente simples de ser construdo.
Os objetivos especficos consistiram em: estudar as generalidades sobre as estruturas em
madeira; disponibilizar desenhos relativos ao projeto; montagem e acabamentos parciais dos
componentes estruturais e; montagem e acabamentos finais utilizando diferentes sistemas de
ligaes nas peas estruturais.
MATERIAIS E MTODOS
Foi construda uma maquete dos componentes estruturais de um galpo em madeira
(obedecendo a textura, cor, modelo e padro adotados), em escala 1:10. A maquete foi executada
atravs do desenvolvimento de um modelo projetado. Foram utilizados tipos diferentes de ligaes
entre os elementos estruturais (pilares, vigas e tesouras). Para a execuo da maquete, foi exigido
encaixe perfeito das peas, tolerando-se erros inferiores a 2 mm em suas cotas. A maquete foi
executada sobre uma base retangular de madeira compensada.
Algumas caractersticas do galpo construdo como maquete didtica: largura = 7,00m;
comprimento = 15,00m; p-direito = 3,50m; inclinao do telhado = 26 = 49%; beiral = 0,80m;
vo entre tesouras = 3,00m; nmero de tesouras = 4; cobertura em telha cermica com distncia
entre os caibros = 0,50m e distncia entre as ripas = 0,33m.
O mesmo tipo de ligao foi feita para todos os encontros de pilares com as fundaes.
Tambm foi adotado o mesmo tipo de ligao entre vigas e pilares. J para as tesouras, cada uma
das quatro foi executada com um tipo diferente de ligao.
Utilizou-se neste modelo didtico os seguintes materiais: madeira Cedro Rosa, que
constituram os pilares, vigas e tesouras; EVA (Etil Vinil Acetato) de cor preta, que constituiu a
impermeabilizao entre pilares e as fundaes; cola de madeira; parafusos com porcas, que
constituram os elementos de ligao entre pilares e as fundaes e entre as barras de duas tesouras;
cantoneiras em alumnio, que constituram os elementos de ligao entre pilares e as fundaes;
chapas de alumnio, que constituram os elementos de ligao entre as barras de uma tesoura;
palitos de dente, que constituram a ligao por cavilhas entre as barras de uma tesoura; placas de
MDF (Medium Density Fiberboard), que constituram a ligao entre as barras de uma tesoura.
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RESULTADOS
Sero apresentadas algumas ilustraes da sequncia de montagem da maquete estrutural
didtica, nas quais podem ser visualizados: fixao do pilar na base da fundao (Figura 1); topo do
pilar onde podem ser observadas as aberturas para posterior encaixe das vigas e das tesouras (Figura
2); ligao entre vigas em pilar de canto (Figura 3); pilares fixados na base (Figura 4); vigas
posicionadas (Figura 5); detalhe da ligao entre tesoura e pilar (Figura 6), vista frontal da ligao
entre tesoura e pilar (Figura 7); tesouras posicionadas (Figura 8); e ao final a maquete estrutural do
galpo finalizada (Figura 9).
Fig.3 Ligao entre viga e pilar de canto.
Fig.1 Fixao do pilar na fundao e base.
Fig.2 Vista do topo do pilar.
Fig.6 Detalhe da ligao entre tesoura e pilar.
Fig.4 Pilares fixados. Fig.5 Vigas posicionadas.
Fig.8 Tesouras
posicionadas. Fig.7 Vista frontal da
ligao entre tesoura e pilar. Fig.9 Maquete finalizada.
DISCUSSO Todos os materiais utilizados se mostraram adequado para tal finalidade, pois lhe conferiram
resistncia nas ligaes de todas as peas envolvidas no trabalho, fazendo com que a estrutura
permanecesse rgida. Criou-se uma expectativa com relao s ligaes, porque foram os elementos
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de maior interesse para se iniciar este trabalho, no qual, sobretudo o material madeira que permitiu
que fossem realizadas as experincias necessrias para compreendermos os limites impostos pelo
modelo em escala.
A proposta que as pessoas que tiverem acesso a este modelo possam atravs da anlise,
desenvolver um sentimento intuitivo do comportamento dos sistemas estruturais constituintes da
maquete. E ao aprimorar essa capacidade de percepo elas estaro mais preparadas para conceber
uma estrutura. Dessa forma este trabalho serve como experincia e conhecimento que ns
esperamos expandir em aulas e aplicarmos nas futuras problemticas que surgirem.
CONCLUSO
Em suma, nosso maior enfoque foram as ligaes existentes entre os elementos estruturais
que compem a maquete estrutural didtica, permitindo assim a melhor compreenso sobre as
reaes de foras aplicadas sobre elas. Como instrumento de ensino, ser uma importante
ferramenta em aulas cujo tema envolva as estruturas em madeira. A descrio detalhada de todo o processo de execuo da maquete fornece aos interessados a
possibilidade de confeccionar a mesma maquete em diferentes lugares ou com materiais mais facilmente
encontrados no local onde for executada, alm de se constituir em estudo-base para futuros projetos
relacionados madeira que podero melhor-lo do modo como o desejarem.
REFERNCIAS
FIORENTINI, D.; MIORIM, M. A. Uma reflexo sobre o uso de materiais concretos e jogos no ensino da matemtica. Boletim SBEM, So Paulo, ano 4, n 7, 1993. LOMBARDO, M. A.; CASTRO, J. F. M. O uso de maquete como recurso didtico. In: Anais do II Colquio de Cartografia para Crianas, Belo Horizonte, 1996. Revista Geografia e Ensino, UFMG/IGC/Departamento de Geografia, 6(1): 81-83, 1997. MOLITERNO, A. Caderno de projetos de telhados em estruturas de madeira. 2 ed. So Paulo: Editora Edgard Blcher Ltda, 2003. NACARATO, A. M. Eu trabalho primeiro no concreto. Revista de Educao Matemtica Publicao da Sociedade Brasileira de Educao Matemtica, So Paulo, v. 9, n 9 e 10, p. 1- 6, 2004-2005. PFEIL, M.; PFEIL, W. Estruturas de madeira. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
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AVALIAO DA RESISTNCIA COMPRESSO DE TRAOS DE ARGAMASSA
COM A INCORPORAO DE RESDUOS DA RECAUCHUTAGEM DE PNEUS
Patrcia Prez Cimino (1); Cesar Fabiano Fioriti (2) (1) Aluna de Graduao em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual Paulista UNESP, Faculdade de Cincias e Tecnologia FCT, Campus de Presidente Prudente, Rua Roberto Simonsen n 305, Caixa Postal 957, CEP: 19060-900, Presidente Prudente-SP, e-mail: [email protected] (2) Orientador, Professor Doutor, Universidade Estadual Paulista UNESP, Faculdade de Cincias e Tecnologia FCT, Campus de Presidente Prudente, Rua Roberto Simonsen n 305, Caixa Postal 957, CEP: 19060-900, Presidente Prudente-SP.
Palavras-chave: argamassa, resduos de borracha, resistncia compresso.
INTRODUO
Diante do crescente avano tecnolgico nas ltimas dcadas, ficam evidentes os danos desse
processo no meio ambiente, visto que cada vez mais os recursos naturais so explorados sem
conscincia e os resduos gerados no so gerenciados da maneira correta. Um grande exemplo
disso o mercado de veculos automotores, que gera como subprodutos os pneus inservveis, sendo
estes muito resistentes degradao natural. A maior parte desses pneus inservveis acaba sendo
dispostos de maneira indevida, como em lixes, beira de rios e estradas, onde acabam acumulando
gua, o que proporciona a proliferao de animais vetores de doenas, causando alm de problemas
ambientais, problemas na sade do homem. Percebeu-se tambm que devido composio da
borracha vulcanizada (componente do pneu), que confere ao material uma alta resistncia fsica e
qumica, esta acaba tornando o processo de reciclagem muito complexo e no vivel
economicamente para a indstria.
Para incrementar e fortalecer as iniciativas de pesquisas em busca de alternativas para o uso
dos pneus inservveis, vrios pesquisadores vem desenvolvendo a incorporao desse material em
compsitos de cimento Portland, tanto em concretos como em argamassas. Diante do contexto
apresentado, este trabalho visa avaliar de uma maneira prtica a incorporao de resduos da
recauchutagem de pneus em argamassas aplicveis na construo civil, contribuindo na obteno de
um possvel material alternativo.
JUSTIFICATIVA
Sabe-se que os resduos de pneus comearam a ser estudados com frequncia no Brasil com
relao a sua possvel aplicao em compsitos de cimento Portland. O que de certa forma contribui
para reduzir os impactos ambientais que estes resduos podem ocasionar no meio ambiente, alm de
gerar uma alternativa de disposio para este material.
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OBJETIVO
Avaliar a viabilidade tcnica de incorporao de resduos de diferentes granulometrias
gerados pelo processo de recauchutagem de pneus, atravs de ensaios laboratoriais de resistncia
mecnica compresso, em traos de argamassa de cimento Portland.
MATERIAIS E MTODOS
O cimento Portland utilizado para a confeco das argamassas foi o CP II-E32. Todos os
corpos de prova foram confeccionados com a mesma marca e tipo de cimento Portland, visando
evitar possveis variaes no nvel de resistncia e na colorao da argamassa. O agregado mido
utilizado foi a areia natural. As vrias granulometrias de resduos de borracha vulcanizada utilizadas
no trabalho so provenientes do processo de recauchutagem de pneus, e os resduos antes de sua
utilizao passaram por procedimento de separao e classificao por peneiramento. As 3
diferentes granulometrias foram classificadas como: borracha fina F (# 0,075mm), borracha mdia
M (# 1,19mm) e borracha grossa G (# 2,38mm). Foi utilizada gua potvel na mistura dos
materiais.
A confeco dos traos foi feita com os materiais proporcionados em volume, onde se
elaborou 1 trao controle C para servir de parmetro de comparao, e 4 traos com incorporao
de resduos de borracha com diferentes granulometrias, denominados de: 1F, 2F, 3M e 4G. O
processo de moldagem, adensamento e cura seguiram as especificaes da NBR 5738 (ABNT
1993), sendo que os corpos foram moldados em frmas de 5cm de dimetro por 10cm de altura. O
capeamento dos corpos de prova foi realizado com folhas de papelo superpostas nas duas faces do
mesmo. Os ensaios de resistncia mecnica compresso simples seguiram as especificaes da
NBR 7215 (ABNT 1995) e foram realizados em uma prensa manual para ensaios de compresso,
onde todos os corpos de prova foram ensaiados aos 28 dias de idade, sendo cada srie de traos
composta por 3 corpos de prova. Para obteno da resistncia compresso, foi feita a mdia
aritmtica dos resultados obtidos.
RESULTADOS
A Tabela 1 apresenta os valores da massa especfica dos materiais e a composio dos
traos, em volume, da argamassa utilizada no trabalho.
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Tabela 1 Massa especfica dos materiais e composio dos traos (volume) da argamassa.
Materiais Massa Especfica
Aparente (kg/l)
Trao
Controle
Trao
1F
Trao
2F
Trao
3M
Trao
4G
Cimento 1,15 1 1 2 1 1
Areia 1,66 3 2 2 1 2
Borracha Fina 0,34 1 1
Borracha Mdia 0,37 2
Borracha Grossa 0,32 1
gua 1,00 0,68 0,68 1,40 0,68 0,68
Na Figura 1a,b,c podem ser visualizadas as diferentes granulometrias dos resduos de
borracha. A Figura 2a,b,c mostra um corpo de prova na prensa e detalhe do mesmo depois de
rompido. Por fim, a Figura 3 apresenta as mdias dos valores obtidos nos ensaios de resistncia
compresso nos dos corpos de prova.
a b c
Figura 1 Granulometria dos resduos de borracha: a) fina; b) mdia e c) grossa.
a b c
Figura 2 Corpo de prova: a) na prensa; b) rompido na prensa e c) detalhe da pea.
0
2
4
6
8
C 1F 2F 3M 4G
6,79
2,71
5,60
0,50
5,26
Resistn
cia
Compresso
(MPa)
Traos Figura 3 Resultados dos ensaios de resistncia compresso (MPa).
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DISCUSSO
No estudo da resistncia compresso da argamassa com resduos de borracha, geralmente o
uso desses resduos com massa especfica menor que a do agregado natural (areia) faz com que esta
propriedade seja influenciada de forma negativa. Como pode ser notado na Figura 3, ao adicionar
resduos de borracha argamassa houve queda na resistncia compresso. A maior perda, em
torno de 92% quando comparado ao trao C, ocorreu no trao 3M com borracha mdia. As
argamassas que melhor apresentaram resultados foram o trao 2F com borracha fina, e o trao 4G
com borracha grossa, que obtiveram uma perda em torno de 17% quando tambm comparados ao
trao C, mesmo estes dois ltimos traos apresentando diferentes granulometrias (#0,075mm da fina
contra #2,38mm da grossa).
A ruptura dos corpos de prova com resduos de borracha comparvel ruptura dos corpos
de prova de controle, os quais apesar de terem menores capacidades de resistncia compresso
no apresentam ruptura frgil como os corpos de prova de controle.
Entretanto, diante da reduo de resistncia atribuda incorporao de resduos de
borracha, fato este, ao que indica estar diretamente ligado a um aumento da porosidade na
argamassa, podemos supor que o aumento da porosidade proporcionada na argamassa incorporando
os resduos de borracha pode contribuir para que haja um efeito de cura interna tardia na argamassa,
ou seja, poderia ainda existir gua presente no agregado mido que poderia estar disponvel para
que as reaes de hidratao continuassem acontecendo, e de certa maneira contribuindo na queda
de resistncia compresso.
CONCLUSO
Os resultados dos ensaios so de certa forma satisfatrios. Os traos 2F e 4G apresentaram
as resistncias mais elevadas, porm o trao 4G utilizou menos cimento Portland que o trao 2F e
praticamente atingiu a mesma mdia de resistncia. J o trao 3M, ao que tudo indica, pode ter tido
algum problema relacionado ao adensamento da argamassa nos corpos de prova (que foi manual) ou
durante o processo de cura, justificando assim seus resultados muito abaixo dos demais traos
estudados. O trao 1F, como esperado, ficou com resultado abaixo do trao 2F, fato este propiciado
principalmente pela maior quantidade de cimento Portland utilizado no trao 2F, alm da diferena
de granulometria da borracha. So necessrios mais estudos, mas pelas caractersticas relatadas, os
resduos de borracha apresentam potencial para constituir uma fonte de material alternativo para a
construo civil.
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REFERNCIAS
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS ABNT. NBR 5738: Moldagem e cura de corpos de prova cilndricos ou prismticos. Rio de Janeiro, 1993. GNEYISI, E.; GESOLU, M.; ZTURAN, T. Properties of rubberized concretes containing silica fume. Cement and Concrete Research, v. 34, 2004, p. 23092317. SIBDIQUE, R.; NAIK, T. R. Properties of concrete containing scrap-tire rubber an overview. Waste Management, 2004, p.1-7.
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ESTUDO TERICO SOBRE A UTILIZAO DE TRELIAS DE MADEIRA EM
COBERTURAS
Thas Mitie Shiguematsu Bispo (1); Milena Pmela de Paula (1); Cesar Fabiano Fioriti (2) (1) Aluna de Graduao em Arquitetura e Urbanismo, Universidade Estadual Paulista UNESP, Faculdade de Cincias e Tecnologia FCT, Campus de Presidente Prudente, Rua Roberto Simonsen n 305, Caixa Postal 957, CEP: 19060-900, Presidente Prudente-SP, Tel. +55 (18)32215388, e-mail: [email protected] (2) Orientador, Professor Doutor, Universidade Estadual Paulista UNESP, Faculdade de Cincias e Tecnologia FCT, Campus de Presidente Prudente, Rua Roberto Simonsen n 305, Caixa Postal 957, CEP: 19060-900, Presidente Prudente-SP, Tel. +55 (18)32215388 Palavras-chave: trelias, madeira, estruturas.
INTRODUO
A madeira um material utilizado h muitos sculos, com evoluo das diversas tipologias
estruturais e a criao de outras tantas. A evoluo dos sistemas estruturais se d, por um lado, pelo
conhecimento tecnolgico dos diversos derivados industrializados da madeira, por outro, pelo
crescente conhecimento das formas de clculo (dimensionamento) cada vez mais eficiente e ao
mesmo tempo seguro.
No caso de estruturas, talvez o sistema estrutural mais tradicional seja o sistema treliado
utilizado em coberturas. Dentro deste contexto este trabalho apresenta um estudo terico sobre a
utilizao de trelias de madeira em coberturas. Para tanto, sero explorados os tipos mais usuais de
trelias, os principais materiais constituintes das trelias, alm da carga acidental de vento e a
utilizao de estruturas de contraventamentos.
JUSTIFICATIVA
Embora a utilizao de trelias de madeira seja feita com grande intensidade em nosso pas,
considera-se que a madeira ainda no to utilizada em outros sistemas estruturais devidos alguns
preconceitos, tais como: problemas advindos da estabilidade dimensional e deteriorao da madeira,
agravados pelas condies climticas de nosso pas; a pouca nfase dada nos cursos de arquitetura e
engenharia; o desconhecimento da tecnologia da madeira; e a falta de projetos especficos
desenvolvidos por profissionais habilitados.
OBJETIVO
O objetivo geral consistiu no levantamento terico de informaes referentes a utilizao de
trelias de madeira em coberturas, no qual foram abordados os principais materiais constituintes, os
tipos mais comuns de trelias, a influncia da carga de vento e a utilizao de contraventamentos.
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MATERIAIS E MTODOS
a) Madeira
Verificou-se que podem ser utilizadas todas as espcies de madeiras de lei para a
constituio da estrutura da trelia, no entanto a Peroba tem sido a madeira mais utilizada. Caso no
se utilize a Peroba, deve ser verificada se a espcie possui as caractersticas fsicas e mecnicas a
seguir: resistncia compresso (fc), a 15% de umidade, igual ou superior a 55,5 MPa; e mdulo de
ruptura trao igual ou superior a 13,5 MPa.
As madeiras serradas das toras j so padronizadas em bitolas comerciais. No entanto,
existem casos onde o dimensionamento das peas exige peas maiores ou diferentes das bitolas
comerciais.
b) Peas Metlicas
As peas metlicas utilizadas em estruturas de trelias so os pregos, os parafusos, as chapas
de ao para os estribos e presilhas. Os pregos obedecem as normas EB-73 e PB-58/ ABNT. A
designao dos pregos com cabea feita por dois nmeros: a (dimetro) x b (comprimento).
RESULTADOS E DISCUSSO
Nas trelias em madeira, os ns, normalmente, so executados por meio de encaixes e de
parafusos fixados diretamente nas barras de madeira. Em estruturas mais pesadas, so executados
com chapas metlicas. A trelia de duas guas, usada em coberturas, tambm denominada de
tesoura, e as partes componentes da mesma so apresentadas na Figura 1.
Figura 1 Trelia de duas guas, denominada Howe, e suas partes constituintes.
A trelia Howe a mais tradicional, vence vos at 30m, e seus componentes recebem uma
designao especial, em funo da geometria e dos esforos atuantes: trao no montante o no
banzo inferior e compresso na diagonal o no banzo superior.
Nas trelias Fink e Pratt, os esforos nos montantes e diagonais se invertem em relao
Howe. Outro modelo utilizado a trelia Warren (exemplos na Figura 2a,b,c).
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Figura 2 Modelos de trelias: a) Fink; b) Pratt; c) Warren.
b)a) c)
As trelias de cobertura tesouras sustentam o telhamento e seu vigamento de apoio. No
caso de telhas cermicas, o vigamento de apoio composto de: teras, caibros e ripas (Figura 3a).
Utilizando-se telhas metlicas, as mesmas se apiam diretamente nas teras.
A inclinao do telhado funo do tipo de telha adotada. Os valores mnimos so da ordem
de 25 pata telhas cermicas e 2 para telhas metlicas.
As trelias esto sujeitas s cargas de gravidade (peso prprio, telhas e vigamento) e s
cargas de vento. Os pesos do telhamento e seu vigamento de apoio, assim como as aes devidas ao
vento, so cargas distribudas na superfcie do telhado que se transmitem como foras concentradas
aos ns por meio das teras (Figura 3b).
b)a) Figura 3 a) Trelias com vigamento de apoio; b) Pesos do telhamento, vigamento de apoio e
aes devidas ao vento.
As peas comprimidas (banzo superior e diagonal) podem ter suas ligaes executadas por
entalhe. A ligao do montante tracionado com o banzo inferior pode ser feita com talas metlicas
parafusadas.
A principal carga acidental, que incide sobre o telhado, provocada pelo vento. A ao do
vento s vezes transmitida s estruturas principais segundo direes no contidas no plano das
mesmas, tornando-se necessria a utilizao de uma estrutura auxiliar destinada a resistir a esses
esforos. Essas estruturas so denominadas genericamente por contraventamentos.
Os contraventamentos so necessrios para resistir s foras laterais e para manter as
estruturas principais alinhadas e a prumo. As trelias so dispostas em planos verticais com a
estabilidade promovida pelos sistemas de contraventamento. Esses contraventamentos servem para
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apoiar lateralmente os elementos comprimidos das trelias, reduzindo seus comprimentos de
flambagem fora dos planos verticais das trelias (Figura 4).
Figura 4 Alguns tipos de contraventamentos em estruturas de madeira.
Pelas cargas de gravidade o banzo superior fica comprimido, e seus pontos de apoio na
direo perpendicular ao plano da trelia, para definio de seu comprimento de flambagem, so
dados pelo contraventamento no plano do telhado.
CONCLUSO
Nota-se que a funo estrutural da trelia receber e transferir as cargas dos pontos de
aplicao (usualmente teras) para os pontos de apoio, de modo eficiente e econmico. Contudo, a
utilizao da madeira em construes de modo geral, dever crescer nos prximos anos, por se
tratar de um material com excelentes qualidades. O aumento no volume de madeira utilizada ser a
consequncia natural do processo que se observa neste segmento, em termos de desenvolvimento de
tecnologia e de industrializao, levando-a a competir, em igualdade de condies, com os outros
materiais tradicionais. Um dos aspectos importantes neste processo foi a implantao da norma para o clculo de estruturas de madeira, baseada no mtodo dos estados-limites, o que possibilita a utilizao de critrios de
dimensionamento mais modernos para as peas estruturais de madeira.
REFERNCIAS
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR7190 Projeto de Estruturas de Madeira. Rio de Janeiro, ABNT, 1997. 107p. DIAS, A. A. et al. Dimensionamento de elementos estruturais em madeira. Editora: Manole, 2003. MOLITERNO, A. Projetos de telhados em estruturas de madeira. Editora: Edgard Blucher. 2 Edio, 7 Reimpresso, 2007. PFEIL, W. & PFEIL, M. Estruturas de madeira. Editora: LTC, 2003.
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RESUMOS SIMPLES CIMINO, PATRCIA PREZ ............................................................................................................. 167
FIORITI, CESAR FABIANO.............................................................................................................. 167
LIMA, LIDIANE LAIS DE .................................................................................................................. 171
MARTINS, DJANINE DOLOVET...................................................................................................... 170
PORTO, FABOLA CRISTINA.......................................................................................................... 169
PROVANA BERTONCINI, EDDA MARIA ........................................................................................ 166
PROVANA BERTONCINI, EDDA MARIA ........................................................................................ 168
QUINTANILHA, ROGRIO PENNA ................................................................................................ 169
VASCONCELOS DA SILVA, DEBORA CRISTINA.......................................................................... 166
YAMADA NAKASHIMA, CAMILA MITIKO ....................................................................................... 168
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Encontro de Ensino, Pesquisa e Extenso, Presidente Prudente, 5 a 8 de outubro, 2009 166
ENAPI 2009 COMUNICAO ORAL
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTECINCIAS SOCIAIS APLICADASARQUITETURA E URBANISMO
REVITALIZAO DO COMPLEXO PARQUE DA ESTAO FRREA DE PIRAPOZINHO - SP.
VASCONCELOS DA SILVA, DEBORA CRISTINA (Discente de curso de graduao - UNOESTE) PROVANA BERTONCINI, EDDA MARIA (Docente - UNOESTE)
O presente projeto de pesquisa tem por objetivo estudar a possibilidade de revitalizao urbana da rea doComplexo Parque da Estao Frrea de Pirapozinho (PEFP). Esse levantamento se faz necessrio, porque area em questo se encontra em um ponto central e histrico de Pirapozinho, que como os demais municpiosda 10 Regio Administrativa do Estado de So Paulo, tiveram sua origem ligada ferrovia. Hoje, essa reaurbana est sendo subutilizada, no local acontece a realizao da Festa Junina de Pirapozinho (FEJUPI), festatradicional do municpio que possui a maior fogueira do Brasil. Esse evento promovido pela prefeituramunicipal e acontece todo o ms de junho, atraindo pblico local e regional sendo que no ano de 2008, em sua 20 edio, participaram cerca de 100 mil pessoas. No Plano Diretor do Municpio, o Parque da Estao estinserido no zoneamento da cidade como rea RC 08 rea de bens culturais de preservao da memria local,estando sujeito a polticas de preservao, conservao e revitalizao atravs do rgo municipal de Proteoao Patrimnio, Conselho de Defesa do Patrimnio Cultural (CDPC). Por intermdio da pesquisa constatamosque a prefeitura Municipal no possui um local adequado para abrigar o antigo acervo do museu municipal, hoje desativado, e para a biblioteca municipal, portanto propomos que esse acervo seja transferido para o antigoprdio da estao ferroviria, que ser restaurado e adaptado para abrigar o novo Museu Histrico e sero criados anexos para a implantao do prdio da Biblioteca pblica. Recuperar e dar novo uso ao stio histrico ,prevenindo a deteorizao do bem e a criao de anexos que so indispensveis para o processo derevitalizao de uma rea degradada. Preservar a histria e memria do municpio de Pirapozinho,.Levantamento histrico, fotografico e fsico. . Os levantamentos da rea e de seu entorno, buscamos com esseprojeto, sentir a real necessidade da interveno espacial para o uso da populao local, consequentemente, foi estabelecido que a revitalizao alm de dar novos usos ao espao, respeitando a memria e a histria, teria umcarter voltado principalmente, a educao e a cultura, por isso a escolha da implantao de um Museu quesegundo dados do ICOM, uma instituio permanente, sem finalidade lucrativa, a servio da sociedade e deseu desenvolvimento, aberta ao pblico, voltada pesquisa dos testemunhos materiais do homem e de seuentorno, que os adquire, conserva, comunica e, notadamente, expe, visando estudos, educao e lazer e ligado ao museu uma Biblioteca pblica, local onde as pessoas buscam complementar suas necessidades deconhecimento e informao. Essa revitalizao se torna necessria, pois uma rea pblica de valor histricosignificativo poderia ser utilizada para o prprio benefcio da populao e do municpio, com a implantao desseprojeto nossa ateno concentra-se em gerar um novo espao atrativo de lazer e cultura para a populao local.
Colloquium Humanarum, vol. 5, n. Especial, 2009
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ENAPI 2009 COMUNICAO ORAL
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTECINCIAS SOCIAIS APLICADASARQUITETURA E URBANISMO
SOBRE OS PAVERS DE CONCRETO COM INCORPORAO DE RESDUOS DA RECAUCHUTAGEM DE
PNEUS FIORITI, CESAR FABIANO (Docente - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JLIO DE MESQUITA
FILHO - UNESP)
CIMINO, PATRCIA PREZ (Discente de curso de graduao - UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JLIO DE MESQUITA FILHO - UNESP)
A utilizao de resduos na construo civil tem se mostrado como uma boa alternativa na reduo do impacto causado pelo consumo desordenado de matria-prima e pela reduo das reas de disposio, em virtude dogrande volume de resduos descartados a cada ano em todo mundo. Neste contexto se inserem os resduos depneus provenientes do processo de recauchutagem. Definindo-se os resduos de pneus como slidos particularmente intratveis, uma vez que sua decomposio muito lenta. A proposta deste trabalho podeperfeitamente contribuir para que os resduos da recauchutagem de pneus deixem de ser um problema ambiental e de sade pblica. . Estudar algumas propriedades de pavers de concreto utilizveis empavimentao intertravada, com substituio parcial do agregado por resduos de pneus. Para a produo dospavers foram consideradas as faixas de consumo de cimento Portland de 292,84 kg/m, 323,06 kg/m e 347,00kg/m, e os nveis de incorporao dos resduos de pneus estudados foram de 8%, 10%, 12%, 15% e 20%, emvolume. As propriedades analisadas foram: resistncia compresso, absoro de gua, resistncia ao impacto, resistncia abraso profunda e expanso por umidade em fervura. Os resultados mostraram que ocorre quedana resistncia compresso. Na absoro de gua, no podemos afirmar que essa propriedade afetada demaneira negativa, apenas confirmar controvrsias da literatura. Os pavers demonstraram grande capacidade deabsoro de energia (tenacidade). Os resultados de resistncia abraso mostram-se interessantes para a aplicao dos pavers em ambientes com baixas solicitaes. A expanso por umidade em fervura indicou que no afetar o intertravamento dos pavers. Considera-se que o percentual de 8% a 12% de resduos de pneus,com cimento Portland na faixa de 323,06 kg/m, possibilita que os pavers possuam resistncia e comportamentosuficiente para serem utilizados em pavimentao intertravada com solicitaes leves, como por exemplo:praas, ciclovias, caladas, entre outros.
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ENAPI 2009 COMUNICAO ORAL
UNIVERSIDADE DO OESTE PAULISTA - UNOESTECINCIAS SOCIAIS APLICADASARQUITETURA E URBANISMO
ARQUITETURA, HISTRIA E CULTURA NIPNICA NO OESTE PAULISTA: COMPLEXO DO CEMITRIO
JAPONS DE LVARES MACHADO YAMADA NAKASHIMA, CAMILA MITIKO (Discente de curso de graduao - UNOESTE)
PROVANA BERTONCINI, EDDA MARIA (Docente - UNOESTE)
O presente projeto de pesquisa tem como objetivo estudar a histria e a cultura do nipnico, propondo arestaurao, conservao e a revitalizao do conjunto anexo ao Cemitrio Japons de lvares Machado asedificaes da antiga escola, casa e do palco. Essas edificaes atualmente so usadas, somente, no segundodomingo de julho para a comemorao do Shokonsai (convite s almas para o culto). Durante o restante do anoos espaos ficam ociosos e sujeito s intempries do tempo, fato que acarreta necessidade de reparos que so realizados atualmente sem nenhum critrio. Observando a importncia histrica do conjunto, nico cemitrioJapons da Amrica Latina, tombado pelo (Conselho de Defesa de Patrimnio Histrico, Arqueolgico, Artsticoe Turstico do Estado de So Paulo) CONDEPHAAT, nico bem imvel na 10 Regio Administrativa do Estadode So Paulo e vinculando essas informaes cultura e histria do povo japons integrado a histria do Brasil,a proposta abrange a implantao de um museu da Lngua Japonesa com a misso de preservar, estudar,expressar, estimular a vivncia e ampliar o acesso a manifestaes culturais daquela etnia. Tomando comoreferncia a histria da imigrao e a relao do nipnico com a educao, o presente projeto prope a restaurao, conservao e revitalizao dos anexos ao cemitrio Japons de lvares Machado, escola, casa epalco, como uma forma de no agredir a memria e a cultura dos ancestrais e das novas geraes, implantandoum Museu temtico sobre a Lngua Japonesa. Essas edificaes so usadas, somente, no segundo domingo dejulho para a comemorao do Shokonsai (convite s almas para o culto). Durante o resto do ano o espao ficaocioso, sujeito s intempries do tempo, fato que acarreta necessidade de reparos que so realizados atualmente sem nenhum critrio. A proposta manifesta a importncia da preservao do patrimnio imaterialcom a implantao de um museu da Lngua Japonesa cuja misso preservar, estudar, expressar, estimular avivncia e ampliar o acesso a manifestaes culturais daquela etnia e a criao de espaos dedicados a estafuno. . Aps realizar levantamentos fotogrficos, histrico, fsico e entrevistas foram realizados estudos paramelhor compreenso do espao e assim chegar um projeto de restaurao e revitalizao. Observando a importncia histrica do conjunto, nico cemitrio Japons da Amrica Latina, tombado pelo (Conselho deDefesa de Patrimnio Histrico, Arqueolgico, Artstico e Turstico do Estado de So Paulo) CONDEPHAAT devido seu valor histrico, cultural e afetivo, nico bem imvel na 10 Regio Administrativa do Estado de SoPaulo e vinculando essas informaes cultura e histria do povo japons integrado a histria do Brasil, aproposta se mostra importante por causa do seu pssimo estado de conservao.
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BAMBU COMO MATERIAL ALTERNATIVO PARA HABITAO
QUINTANILHA, ROGRIO PENNA (Docente - UNOESTE)
PORTO, FABOLA CRISTINA (Discente de curso de graduao - UNOESTE) O presente projeto de pesquisa tem como objetivo trabalhar o bambu como material alternativo para aarquitetura, investigando suas especificidades e as possibilidades de sua aplicao na construo civil. O bambu um material que oferece grandes vantagens para sua aplicao, principalmente no Brasil, cujo clima tropical favorvel ao seu crescimento e onde pode ser encontrado em abundncia. Esta disponibilidade do material o torna interessante do ponto de vista econmico, viabilizando o desenvolvimento de sistemas construtivos. Obambu um material renovvel e ao mesmo tempo ecolgico, no apresentando implicaes poluentes em suaproduo. A pesquisa pretende investigar o potencial do uso do bambu na construo de habitaes,identificando as vantagens e desvantagens do mesmo, e pesquisando as tcnicas construtivas. Segundo asobras arquitetnicas estudadas, o bambu est sendo usado de diversas formas, apresentando estilos e propsitos funcionais diferentes. A fora e resistncia deste material so facilmente identificadas diante dasgrandiosas construes. A beleza natural de suas varas, o crescimento e renovao de forma rpida contribuempara a notoriedade deste material. No incio do processo trata das caractersticas do bambu e descrevem asetapas de processamento, abordando o uso do bambu na construo civil e nos aspectos que influenciam nodesempenho.
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REVITALIAZAO DA PRAA DOBIO ZAINA
MARTINS, DJANINE DOLOVET (Discente de curso de graduao - UNOESTE) O presente trabalho trata da Revitalizao da Praa Dobio Zaina. Localizada entre a Rua Paul Harris e a av. Cel.Marcondes, no bairro do Bosque nesta cidade. A praa Dobio Zaina foi inaugurada em 1996 no local do antigoMercado Municipal, demolido para sua construo. Entre outros equipamentos, a praa conta com um teatro de arena com capacidade para aproximadamente 300 pessoas. Com o crescimento da atividade artstica-teatral em Presidente Prudente nos ltimos anos, a importncia desse tipo de espao urbano pblico, capaz de reunirdiferentes atividades sociais e culturais foi sensivelmente acentuada. Neste trabalho iremos discutir sobre osproblemas da Praa Dobio Zaina, apresentando-os com pesquisas detalhadas feitas no local, bem comoprocurar mostrar solues e adequaes para tais. No primeiro capitulo iremos apresentar o histrico da Praa, e sua relao com a cidade e o bairro, a sua insero em relao a cidade e a sua localizao em relao aoutros espaos culturais , praas e a tetros de arena. Tambm ser apresentado um breve contexto sobre praas assim como seu histrico. No segundo capitulo, sero apresentados todos os levantamentos feitos naPraa ao decorrer da pesquisa, tais como as medies dos rudos externos medidos em decibis em vriosambientes, analisando assim a acstica da Praa e do Teatro de Arena. Classificao do tipo de vegetaoexistente e o sombreamento que ela proporciona. Insolao e conforto trmico apresentado em mapa e domobilirio com medies de temperatura sobre sua superfcie. Mapeamento do mobilirio existente e suas condies de uso. Avaliao pos-ocupacional da Praa juntamente com seu diagnostico. No capitulo trs seranalisada como antecedentes para o futuro projeto de revitalizao da Praa Dobio Zaina a Praa Victor Civitana cidade de So Paulo e o Parque da Residncia na cidade de Belm. Esses modelos serviram de base para oprojeto de revitalizao da Praa aqui apresentada. No capitulo quatro ser apresentado o Projeto junto comsuas diretrizes, com plantas do projeto de revitalizao da Praa, cortes e vistas. Finalmente, sero apresentadas as consideraes finais do projeto aqui apresentado. . Revitalizar a Praa Dobio Zaina desde suaestrutura, formato, conforto termico e luminotecnico e reformular o projeto de seu teatro de arena para que suaacustica seja melhorada. Assim a Praa sera vista pela populao e voltara a ter apresentaoes culturais, paraque no haja vandalismo e subtilizao do local. . Sera abordado a subtilizao do espao pblico, que por suafalta de manuteno e falta de uma boa elaborao de um projeto arquitetonico e urbanistico acabam sendoabandonados, dando lugar para a utilizao de pessoas desocupadas. O trabalho ira ser concluido nessesegundo semestre com a elaborao de um projeto arquitetnico e urbanistico, proporcionando um novo espaopblico sendo que este tera atividades culturais para atrair a populao.
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PROJETO ARQUITETNICO PARA A CONSTRUO DE UM CENTRO DE VALORIZAO DA CRIANA
NA CIDADE DE ADAMANTINA-SP LIMA, LIDIANE LAIS DE (Discente de curso de graduao - UNOESTE)
Esse trabalho ser um projeto arquitetnico para a construo de um Centro de Valorizao da Criana (CVC) que atender crianas inscritas no PETI (Programa de Erradicao do Trabalho Infantil) na cidade deAdamantina. O primeiro captulo contar com a parte histrica, que falar do trabalho infantil, a trajetria das leisno Brasil. Das mais comuns s mais cruis formas de trabalho, como o nmero de crianas trabalhando estdiminuindo medida que vo aparecendo programas particulares e governamentais de apoio criana e afamlia. Tambm falar do PETI, suas formas de atendimento, objetivos e pblico alvo. O segundo captulo descrever os objetivos do acompanhamento no PETI, as atividades desenvolvidas, seus procedimentos eobjetivos. Aps este levantamento ser descrita a infra-estrutura necessria para o desenvolvimento dessas atividades. No terceiro captulo foi feito uma anlise de trs antecedentes, pontos interessantes que foramencontrados em outros projetos escolhidos na mesma rea de projeto arquitetnico do PETI. O quarto e ltimo o captulo do projeto em si, a escolha do terreno, o porque foi escolhido, suas vantagens e as diretrizes do projeto. . O trabalho infantil toda forma de trabalho exercido por crianas e adolescentes, abaixo da idademnima legal permitida para o trabalho, conforme a legislao de cada pas, em geral, proibido por lei.As formas mais nocivas ou cruis de trabalho infantil no apenas so proibidas, mas tambm constituem crime. AConveno n 183 da Organizao Internacional do Trabalho (OIT), fixa como idade mnima de 18 anos paratrabalhos que possam colocar em risco a sade, a segurana ou a moralidade do menor, e sugere uma idademnima de 16 anos para o trabalho que no coloque em risco o jovem por qualquer destes motivos, desde que ojovem receba instruo adequada ou treino vocacional. O Programa de Erradicao do Trabalho Infantil (PETI) atende famlias com crianas e adolescentes retirados das diversas situaes de trabalho, com idade inferior 16 anos.Tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento de todas as formas de trabalho infantil no pas, o resgate da cidadania e promoo de direitos de seus usurios, bem como de incluso social de suas famlias. .O PETI oferece uma ao scio educativa complementar escola que se chama Jornada Ampliada, quepretende enriquecer o universo cultural, informacional e ldico das crianas e adolescentes, oferecendoatividades destacando as que so voltadas para o desenvolvimento da comunicao e da sociabilidade. Apoiar acriana e o adolescente no seu desenvolvimento, aumentando sua auto-estima, sua relao com a famlia, escola e comunidade. As instalaes fsicas devero atender s necessidades de acordo com o nmero decrianas e adolescentes que sero atendidas pelo PETI, oferecendo espao para alimentao, estudos,atividades ao ar livre, dinmicas de grupo, atividades artsticas, culturais e esportivas. .
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RELATOS DE EXPERINCIAS
MARIA, YEDA RUIZ (Discente de curso de graduao - UNOESTE)............................................. 173
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MUNICIPIO DE ANHUMAS ADERE AO PROJETO MUNICIPIO VERDE AZUL
MARIA, YEDA RUIZ (Discente de curso de graduao - UNOESTE) Titulo: Anhumas implanta Projeto Municpio Verde Azul Autor: Yeda Ruiz Maria Instituio de fomento: UnoesteDescrio: O Projeto Municpio Verde Azul da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de So Paulo (SMA) refere-se a aplicao de dez diretivas de enfoque ambiental, que devem ser desenvolvidas nos municpios doestado. Essa implantao se faz atravs de um interlocutor determinado pelo executivo do municpio que deve legalizar os temas ambientais e colocar em pratica aes de conscientizao e educao ambiental. O municpiode Anhumas, procurando atingir o ndice avaliatrio da SMA-SP (Selo Verde) firmou parceria com a Unoeste afim de uma integrao e prestao de servios tcnicos ao municpio. A consultoria abrange conhecimentos eformao dos profissionais-professores da Faculdade de Engenharia, dos cursos de Arquitetura e Urbanismo,Engenharia Ambiental e Engenharia Civil. A Faculdade disponibiliza os projetos Sementinha, Curupira e Casa Verde oferecendo apoio profissional nas reas de abrangncias dos cursos, como saneamento ambiental (lixoslido, esgoto liquido, uso e reuso da gua) recuperao e plantio vegetal, habitao (conforto e novosmateriais), educao ambiental, conselho e gesto ambiental. Para um intermdio entre Unoeste e municpio deAnhumas, o municpio firmou convenio com a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo para a disponibilzao deum graduando. Por parte do municpio foi feito elaborao das leis necessrias e requisitadas pelo projeto. Estasendo iniciado o trabalho de coleta seletiva atravs da Faculdade de Engenharia Ambiental e Projeto deArborizao Urbana em conjunto a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Objetivos: Tem-se como principal objetivo trabalhar a conscientizao da populao com embasamento legal e, em contrapartida, conquistar oSelo Verde proposto pela Secretaria do Meio Ambiente com aquisio da maior nota. Concluses: At omomento, considerando ser um projeto sem data de trmino e sim de continuidade, tem-se como resultado a capacitao de professores a fim de prepar-los para aulas de educao ambiental, implantao de coletaseletiva em parceria a Unoeste e projeto de arborizao urbana. .
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RESUMOS DE PROJETOS
BERNARDO GUIMARES, ANDRESSA......................................................................................... 176
BERNARDO GUIMARES, ANDRESSA......................................................................................... 177
CARRION LORENTE, THAYS CAROLINA ..................................................................................... 180
CIMINO, PATRCIA PREZ ............................................................................................................. 181
CORTE, ESTEFANIA ELILIAN CORTE........................................................................................... 178
FIORITI, CESAR FABIANO.............................................................................................................. 181
GAIO, WILLIAM YURI HAYASHIDA ................................................................................................ 180
GRASSI UTUMI, JSSICA MARA ................................................................................................... 177
HIRAO, HLIO.................................................................................................................................. 175
HIRAO, HLIO.................................................................................................................................. 176
HIRAO, HLIO.................................................................................................................................. 177
HIRAO, HLIO.................................................................................................................................. 178
HIRAO, HLIO.................................................................................................................................. 179
N. RIBEIRO, ELIANA ....................................................................................................................... 178
PASQUINI, CRISTIANA ALEXANDRE PASQUINI .......................................................................... 176
PASQUINI, CRISTIANA ALEXANDRE ............................................................................................ 178
PASQUINI, CRISTIANA ALEXANDRE ............................................................................................ 180
PATUTO KOVALESKI, EDUARDO ................................................................................................. 176
RAFAEL, ALEXSANDRO ................................................................................................................. 179
ROCHA, BEATRIZ GONALVES DA.............................................................................................. 180
SAMBINELLI LUIZ, FELLIPE ........................................................................................................... 180
SANA, JACQUELINE ....................................................................................................................... 180
TAMASHIRO, JACQUELINE ROBERTA ......................................................................................... 176
TAMASHIRO, JACQUELINE ROBERTA ......................................................................................... 177
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O DESENHO (DESGNIO) E AS NOVAS TECNOLOGIAS NO PROCESSO CRIATIVO DO PROJETO
ARQUITETNICO, UM NOVO CONTEXTO SCIO-ESPACIAL. HIRAO, HLIO (Docente - UNOESTE)
A investigao proposta trata a questo da insero das novas tecnologias digitais no processo de produo dosprojetos arquitetnicos e urbansticos. Diante dessa nova situao, a prtica e o ensino foram obrigados a um ajuste provisrio sem uma discusso analtica profunda sobre o tema. Visa, ento, pesquisar configuraes quefaam a interlocuo entre as formas de representao, seja o desenho (desgnio) ou os novos programas decomputador (CAD- Computer Aided Design), que contribuam para a evoluo do processo de concepo dessesprojetos. A partir de uma anlise aprofundada das experincias das prticas projetuais dos escritrios, do ensinonas universidades, bem como a do prprio pesquisador deseja-se encontrar caminhos para o desenvolvimento de prticas pedaggicas para as disciplinas de projeto do curso de arquitetura e urbanismo da Faculdade deCincias e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista- Campus de Presidente Prudente. Constitui-se, portanto numa discusso sobre mtodos do projeto arquitetnico e urbanstico na abordagem do processocriativo com a insero das novas tecnologias causando mudanas de comportamento e procedimentos naprtica do processo projetual e, assim, poder realizar uma reflexo sobre as formas e os meios que osarquitetos-urbanistas organizam seu pensamento para conceber projetos qualificados que atendam snecessidades humanas. . Esta pesquisa busca a interlocuo entre o desenho (desgnio), ferramenta analgicaque se utiliza de pranchetas, lpis e papel, juntamente com as novas tecnologias digitais (programa CAD),exercitado em laboratrios de informtica sem a necessidade o uso do papel, inseridos dentro do processocriativo do projeto arquitetnico e urbanstico. Portanto, objetiva encontrar procedimentos para ajustar essesinstrumentos para enriquecer, acelerar e aumentar a possibilidade de concepo de formas inovadoras, sob aassistncia de operaes geomtricas complexas. Desse modo, tais procedimentos poderiam levar constituio de um momento do processo criativo e no apenas como simples meio de comunicao paraoutros, do projeto j concebido. Assim, pretende-se aproveitar todo o potencial de representao, anlise,previso, sntese, preciso, avaliao, reflexes e decises que esse recurso pode fornecer a esse processoprojetual. .
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A PROBLEMTICA DA ARQUITETURA HOSPITALAR EM ASSIS-SP: MATERNIDADES
HIRAO, HLIO (Docente - UNOESTE)
PASQUINI, CRISTIANA ALEXANDRE PASQUINI (Docente - UNOESTE)
BERNARDO GUIMARES, ANDRESSA (Discente de curso de graduao - UNOESTE) TAMASHIRO, JACQUELINE ROBERTA (Discente de curso de graduao - UNOESTE)
PATUTO KOVALESKI, EDUARDO (Discente de curso de graduao - UNOESTE)
No incio do sculo XX, o pas passa por uma epidemia de doenas devido a deficincia no planejamentosanitrio. Ao longo dos anos juntamente com as questes e interesses polticos, a sade pblica comeou a ganhar prioridade nos planejamentos do governo federal; depois de quase um sculo, foi criado o Sistema nicode Sade. A cidade de Assis, interior do estado de So Paulo, acompanhou este desenvolvimento da sade. No ano de 1914, foi fundada a cidade de Assis. Com a expanso da Estrada de Ferro Sorocabana, houve anecessidade de criar um hospital para o atendimento na cidade. Em 1921 fundada a Santa Casa deMisericrdia. A cidade foi crescendo e no ano de 1954 a Maternidade Nossa Senhora das Vitrias foi construda.A maternidade est localizada em um complexo hospitalar, onde esto a Santa Casa e o Hospital Regional. Oedifcio atende pacientes de convnios particulares e pblico. Toda a estrutura do prdio mantm-se intacta, apenas pequenas ampliaes. Com o passar dos anos, houve a reformulao no cdigo sanitrio, assim como odesenvolvimento de novas tecnologias voltadas para a rea hospitalar. O edifcio no acompanhou todas essasmudanas, ficando parado no tempo. A necessidade de adequao e humanizao do edifcio surge da anlisedas atuais condies de inadequao do uso do espao em relao as atividades exercidas. . Por meio delevantamentos in loco, fotogrficos, bibliogrficos, estudos, seleo de leis, resolues e artigos que discorrem e normatizam sobre planejamento, adequao e humanizao de projetos arquitetnicos existentes na reahospitalar. Isto mostra que o hospital est doente, no est compatvel com todas suas funes. Se o local noest adequado, os usurios so prejudicados. Segundo os arquitetos estudados possvel observar diferentestipos de partidos arquitetnicos. O arquiteto Jarbas Karman, na elaborao de um projeto arquitetnicohospitalar utiliza como diretriz o planejamento, Siegbert Zanettini utiliza a setorizao e Joo Filgueiras Lima,Lel, prioriza a humanizao. Com estes materiais esto elaboradas as diretrizes gerais de uma arquiteturahumanizada, bioclimtica, que sustente o uso natural e consciente da luz e ventilao, proporcionando conforto e bem estar aos usurios associadas as exigncias do Ministrio da Sade, Vigilncia Sanitria do Estado eMunicpio. Conclui-se que a incorporao de elementos da natureza gera espaos mais humanizados eestimulam os sentidos do usurio, resultando numa agradvel sensao espacial e de conforto, fruto de boascondies visuais, higinicas e trmicas.
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ESTUDOS DE PROJETOS ARQUITETNICOS EDUCACIONAIS INFANTIS (CRECHE E BERRIO PARA
RECM-NASCIDOS) HIRAO, HLIO (Docente - UNOESTE)
GRASSI UTUMI, JSSICA MARA (Discente de curso de graduao - UNOESTE)
BERNARDO GUIMARES, ANDRESSA (Discente de curso de graduao - UNOESTE)
TAMASHIRO, JACQUELINE ROBERTA (Discente de curso de graduao - UNOESTE) O projeto de pesquisa Estudos de Projetos Arquitetnicos Educacionais Infantis (creche e berrio para recm-nascidos)", esta sendo desenvolvido com a finalidade de estudar metodologias educacionais infantis aplicadas atualmente nos quesitos como conforto trmico interno e externo e respectiva adequao do seu espao. Contempla ento, um estudo sobre sua melhor localizao, implantao, insolao e organizao espacial. Serve assim, como referencial, subsidiando os projetos arquitetnicos de creches e berrios para recm-nascidos. Esse estudo contempla uma investigao histrica da educao infantil. Examina como as creches surgiram e funcionavam, a sua transformao ao longo do tempo, o seu uso atual, quais so os seus elementos compositivos de uma boa arquitetura, qual a influncia psicolgica das cores e ambientes sobre os usurios, que texturas so as mais indicadas para se aplicar nesse tipo de edificao, bem como, a adequao de elementos e materiais aos projetos arquitetnicos educacionais. Desse modo, este estudo parte da anlise e reflexes das referncias arquitetnicas de unidades de ensino, assim como estudos em reas ergonmicas, aplicao das normas, legislaes como o cdigo de obras do municpio e cdigo sanitrio na busca de formas sustentveis de trabalhar essa questo arquitetnica. Estabelece assim, estudo de concepes espaciais que contribuam para o benefcio do usurio, sejam eles, crianas ou adultos, oferecendo melhores condies para o ensino da populao infantil, dentro do contexto arquitetnico e principalmente humano.
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O EDIFICO ESCOLAR JOO FRANCO GODOY NAVIO, PRESIDENTE PRUDENTE SP.
HIRAO, HLIO (Docente - UNOESTE)
PASQUINI, CRISTIANA ALEXANDRE (Docente - UNOESTE)
CORTE, ESTEFANIA ELILIAN CORTE (Discente de curso de graduao - UNOESTE)
N. RIBEIRO, ELIANA (Discente de curso de graduao - UNOESTE) O final do sculo XIX trouxe diversas modificaes e transformaes para o mundo moderno. A universalizaodo ensino proporcionou a construo dos primeiros prdios escolares edifcios suntuosos, evidenciando a importncia da sociedade daquele tempo. Na dcada de 1930, idias modernistas se manifestavamorganizadamente no Brasil. O espao da escola interage com a comunidade, dessa forma, incorpora as aesda vida cotidiana. Surge ento outro ponto de vista idealizado por um dos precursores da arquitetura modernano Brasil: Vilanova Artigas. Nas dcadas de 50 e 60, os projetos desse arquiteto contem um dilogo com acidade, gerando equipamentos pblicos abertos ao uso da comunidade. Nesse contexto projetada e construdaem Presidente Prudente, a Escola Municipal Joo Franco de Godoy, conhecida popularmente como escolanavio. Projetada segundo princpios da escola paulista de arquitetura, essa obra ser objeto desse estudo. . O trabalho visa realizar um levantamento histrico e iconogrfico do projeto arquitetnico do Edifcio Escolar JooFranco de Godoy, do arquiteto Joo Clodomiro B. de Abreu para verificar suas caractersticas de bem cultural deinteresse da comunidade para seu tombamento. As anlises e reflexes fornecero diretrizes para seu restauroe readequao ao contexto atual. . Sero realizados levantamentos de dados necessrios para a anlise daconcepo do projeto inicial de Joo Clodomiro B. de Abreu, bem como as transformaes que esse espao educacional sofreu ao longo do tempo. As necessidades atuais de uso e a exigncia da preservao da memria o debate que este estudo pretende realizar.
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ARQUITETURA RELIGIOSA: IGREJA EVANGLICA O CASO DA ASSEMBLIA DE DEUS EM
PRESIDENTE PRUDENTE HIRAO, HLIO (Docente - UNOESTE)
RAFAEL, ALEXSANDRO (Discente de curso de graduao - UNOESTE) O presente trabalho pretende levantar uma discusso sobre a implantao dos prdios religiosos em PresidentePrudente e sua relao com o espao urbano analisando suas caractersticas arquitetnicas e urbansticas. Estapesquisa levantar as questes que envolvem a implantao das igrejas evanglicas em Presidente Prudente.Analisar especificamente as construes da igreja evanglica Assemblia de Deus. . Uma investigaominuciosa do edifcio sede localizado na rua Bela enfocando sua localizao, implantao, acessos, relaes dolote e a quadra, relaes do edifcio e o lote, relaes do edifcio e seu espao interno definir um diagnsticopara encaminhar diretrizes projetuais do equipamento urbano desse porte. O objetivo desse estudo determinaras diretrizes projetuais indicando as possibilidades de adequao dentro da legislao vigente, do atual temploatual visando comportar de maneira adequada seus membros e visitantes. .
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O ARQUITETO E SUA PRODUO: A ARQUITETURA PRODUZIDA EM PRESIDENTE PRUDENTE NO
PERODO DE 1960/1980. PASQUINI, CRISTIANA ALEXANDRE (Docente - UNOESTE)
SAMBINELLI LUIZ, FELLIPE (Discente de curso de graduao - UNOESTE)
SANA, JACQUELINE (Discente de curso de graduao - UNOESTE)
GAIO, WILLIAM YURI HAYASHIDA (Discente de curso de graduao - UNOESTE)
CARRION LORENTE, THAYS CAROLINA (Discente de curso de graduao - UNOESTE)
ROCHA, BEATRIZ GONALVES DA (Discente de curso de graduao - UNOESTE)
A produo da arquitetura brasileira tem sido foco de pesquisas nos ltimos anos especialmente de estudos dachamada arquitetura moderna, vinculados Escola Carioca