ATIVIDADES RECREATIVAS AQUÁTICAS NA...

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO-ES Curso de Educação Física Licenciatura Fabiano Zoppé Lima Giovany Cezate Loureiro Luedson da Cruz Gomes ATIVIDADES RECREATIVAS AQUÁTICAS NA ESCOLA: Uma Proposta de Práticas Visando o Desenvolvimento Motor de Crianças de 3 a 7 Anos. Cachoeiro de Itapemirim ES Agosto / 2013

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CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO-ES

Curso de Educação Física Licenciatura

Fabiano Zoppé Lima

Giovany Cezate Loureiro

Luedson da Cruz Gomes

ATIVIDADES RECREATIVAS AQUÁTICAS NA ESCOLA:

Uma Proposta de Práticas Visando o Desenvolvimento Motor

de Crianças de 3 a 7 Anos.

Cachoeiro de Itapemirim – ES

Agosto / 2013

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Fabiano Zoppé Lima

Giovany Cezate Loureiro

Luedson da Cruz Gomes

ATIVIDADES RECREATIVAS AQUÁTICAS NA ESCOLA:

Uma Proposta de Práticas Visando o Desenvolvimento Motor

de Crianças de 3 a 7 Anos.

Trabalho de Conclusão de Curso

apresentado ao Curso de Educação Física do

Centro Universitário São Camilo, orientado

pela professor Hélio Gustavo Santos, como

requisito parcial para obtenção do título de

Licenciatura em Educação Física.

Cachoeiro de Itapemirim – ES

Agosto / 2013

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos primeiramente a Deus, que a

cada dia renovou nossas forças, em todas as

manhãs para enfrentarmos a batalha de cada

dia com fé e entusiasmo, a nossos pais e

familiares por estar sempre ao nosso lado nos

proporcionando o suporte necessário, somos

gratos aos nossos mestres que muito nos

ensinaram e contribuíram para nossa

formação profissional e pessoal, nos doando

o que de melhor consistiam em si, aos nossos

amigos, que já mantínhamos e os adquiridos

em meio ao caminho, que sempre estiveram

ao nosso lado tornando o nosso dia a dia

mais agradável e fácil de ser superado. A

todos vocês que contribuíram para esse

momento ímpar em nossa vida, momento da

realização do nosso sonho. Muito Obrigado.

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Resumo

A natação é citada como uma das melhores atividades físicas capazes de desenvolver e

acelerar o desenvolvimento motor de crianças, e assim aprendendo a realidade do mundo

que a cerca. É importante que ela tenha conhecimento do próprio corpo. Através das

metodologias utilizadas para alcançar tal objetivo, contrastam com as necessidades reais

das crianças, pois impõem movimentos impedindo o desenvolvimento natural de cada

criança. Através desta pesquisa pretende-se propor uma nova metodologia natural dos

movimentos, compreendendo as mudanças ocorridas no organismo durante o

crescimento e desenvolvimento, por meio das atividades lúdicas que melhoram e

permitem a maturação motora e o aprendizado de forma mais prazerosa. A utilização de

materiais e da filosofia recreativa nas aulas irá gerar mais criatividade por parte das

crianças, facilitando a realização dos movimentos variados por sua própria iniciativa. Essa

iniciativa servirá como base para a concretização da sua consciência corporal, tornando

mais precisa a noção do próprio corpo, suas possibilidades de agir e transformar o mundo

a sua volta, interagindo com o meio em que vive. Auxiliando também no aprendizado,

despertando maior interesse da criança e se tornando uma nova forma pedagógica de se

aplicar o conteúdo proposto. No decorrer deste estudo, propõe-se, que sejam trabalhadas

as atividades recreativas no meio aquático, como um agente facilitador para o processo

de aprendizagem e de desenvolvimento da criança, associado a um ambiente

motivacional e prazeroso como o meio líquido.

Palavras Chave: Maturação, Natação, Desenvolvimento Motor, Atividades Recreativas.

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ABSTRACT

The swimming is called like one of the best’s physical activities to improve and

accelerate the moving development of the children. For the children learn about the

word around then .They need to know your own body. Through the woes to reach

that objective, contrasting with the real necessity of children, because it imposes

movements that breaks the natural development of each one. Through this search

claim to suppose a new methodology of the movements, understanding the

changes of the organism during the growing and development by activities that

improves and permits the moving grow and the learning in a joyful way. The

utilization of philosophy in class, will mate more creativity be the kills, making easy

the realization of some movements by themselves. These activities will be the base

for you corporal knowledge understanding your possibilities to do and transform

the world around. So, helping in the learning, and working up the interest of

children. It is mouthing more thanes a pedagogy strategy It propose the

developments of this study, to be working aquatic a activities, facility the learning

and development, in a joyful and motivational place.

Keywords: Maturation, Swimming, Motor Development, Recreation Activities

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METODOLOGIA

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica em que se procurou através dos métodos,

análise de conteúdo, uma metodologia do tipo reconstrução e atualização do

conhecimento, caracterizando - se como bibliográfico descritivo, buscando

conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas sobre um determinado

assunto, tema ou problema. Os meios utilizados pela nossa pesquisa foram na

biblioteca do Centro Universitário São Camilo – ES e consultas em periódicos,

livros e sites científicos como www.scielo.com e www.efdeportes.com .

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SUMÁRIO

Introdução 08

Capitulo 1 10

1.1 Desenvolvimento na Primeira Infância 12

Capitulo 2 15

2.2 A Recreação nos Primeiros Anos de Vida 18

Considerações Finais 23

Referências Bibliográficas 25

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Introdução

O Processo de desenvolvimento motor por meio do elemento lúdico é algo

que sempre despertou muito interesse em estudiosos e profissionais que estudam

o desenvolvimento infantil dentro de instituições privadas ou públicas. O meio

lúdico nas atividades aquáticas vem se tornando cada vez mais proposta de

estudos, assim se tornando mais um contexto pedagógico das atividades

aquáticas, como facilitador do processo de apropriação das habilidades motoras

aquáticas básicas, sejam elas aplicadas em momentos de lazer ou de atividades

direcionadas (em aula).

Este estudo tem como foco o papel das atividades recreativas inseridas

para potencializar o desenvolvimento, através das aulas de natação, abrangendo

um campo maior de discussão referente às atividades recreativas aquáticas e

seus benefícios.

Importante ressaltar também que a atividade recreativa no meio aquático

além de ajudar desenvolver os itens mencionados acima, ainda trabalha todo o

lado harmonioso da criança, além do físico já mencionado, o emocional e o

intelectual. Os fatores psicomotores como: coordenação, orientação espacial,

equilíbrio, expressão corporal. Os fatores sociais e de aptidão física, que inclui:

força, velocidade, agilidade, flexibilidade e capacidade respiratórias.

Por todas essas vantagens, a natação é considerada como uma das

atividades mais completas, sendo assim por esse motivo o trabalho da mesma,

iniciado logo na infância torna-se uma atividade física inigualável, por auxiliar no

desenvolvimento de tantas valências físicas na criança, preservando e

melhorando sua saúde corporal.

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Possibilitando uma aula mais dinâmica com a inserção da ludicidade que

servirá como um “veículo”, para que todos esses benefícios propostos acima

sejam atingidos com êxito.

É importante que se ofereçam oportunidades para que a criança possa agir

sobre a realidade transformando-a. Curiosidade e atividade caminham juntas na

estruturação do conhecimento.

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1 Desenvolvimento na Primeira Infância

Segundo SCHIMDT e WRISBERG (2001) o brincar pode ser visto

literalmente como o equivalente da criança para o trabalho dos adultos. Brincar é o

meio prioritário pelo qual as crianças aprendem sobre seus corpos e habilidades e

habilidades motoras. Brincar também facilita o crescimento afetivo e cognitivo em

crianças pequenas e fornece um importante meio de desenvolver as habilidades

motoras grossas e finas.

Ainda segundo os mesmos autores (2001), os anos da Educação Infantil

são um período de importante desenvolvimento cognitivo. Crianças nesta fase são

ativamente envolvidas em melhorar suas habilidades cognitivas em uma variedade

de maneiras. Durante esse período elas desenvolvem funções cognitivas que

eventualmente resultam em pensamento lógico e formulação de conceitos.

Crianças pequenas são incapazes de pensar de qualquer ponto de vista que não

seja o próprio. Suas percepções dominam seus pensamentos e o que elas

experimentam em um dado momento as influências fortemente. Durante essa fase

pré – conceitual de desenvolvimento cognitivo, ver é literalmente acreditar. No

pensamento e na lógica de crianças da Educação Infantil, suas conclusões não

precisam de justificativa. Mesmo que tivessem, seriam incapazes de reconstruir

seus pensamentos e mostrar aos outros como chegaram a essas conclusões.

“Nós vemos o senso de expansão das crianças como iniciativa de sua

exploração criativa e sua atitude muito ativa. As crianças começam a se

engajar em novas experiências como escalar, pular, correr e arremessar

objetos por sua própria vontade e pela total diversão de sentir e saber o

que são capazes de fazer. A falha ao desenvolver um senso de iniciativa

e autonomia neste estágio frequentemente conduz a sentimentos de

vergonha, desvalorização e culpa. Estabelecer um autoconceito estável

nessa faixa etária é crucial para um desenvolvimento afetivo apropriado,

porque afeta diretamente as funções cognitivas e psicomotoras”,

(SCHIMIDT e WRISBERG, 2001).

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Por meio da brincadeira, as crianças desenvolvem uma ampla variedade de

habilidades de equilíbrio, de locomoção e manipulação. Se elas têm um

autoconceito estável e positivo, o ganho em controle sobre sua musculatura é

suave e tranquilo. Os movimentos tímidos, cautelosos e comedidos dos dois aos

três anos de idade gradualmente dão lugar para a entrega confiante, ávida e

frequentemente imprudente dos quatro aos cinco anos de idade.

Crianças na faixa etária da Educação Infantil estão rapidamente

expandindo seus horizontes, declarando sua individualidade desenvolvendo suas

habilidades e testando seus limites. É indispensável, no entanto, entender suas

características desenvolvimentistas e suas limitações, assim como seus

potenciais. Somente dessa maneira nós podemos efetivamente estruturar

experiências de movimento para crianças pequenas que verdadeiramente reflitam

suas necessidades e interesses e que estejam dentro de seu nível de habilidade.

Segundo GALLAHUE e OZMUN (2008). O desenvolvimento traz uma

mudança nas capacidades funcionais de um indivíduo. Nós geralmente

enxergamos o desenvolvimento em crianças como um processo ascendente que

conduz ao aumento de capacidades. O desenvolvimento, como um processo ao

longo da vida, no entanto, também inclui a diminuição de capacidades em crianças

cronicamente doentes, bem como a regressão gradual de capacidades motoras

com o avanço da idade

Conforme as crianças se desenvolvem, mudanças graduais ou

incrementações nos níveis de funcionamento ocorrem nas categorias de

equilíbrio, locomoção e manipulação do comportamento motor. Crianças

da Educação Infantil e do ciclo inicial do Ensino Fundamental se

envolvem com o desenvolvimento e o refinamento de suas habilidades

motoras fundamentais. Os movimentos muito complexos encontrados no

esporte e dança pelas crianças mais velhas, adolescentes e adultos, são

um pouco mais do que formas altamente elaboradas desses movimentos

fundamentais. GALLAHUE e OZMUN (2008).

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O desenvolvimento normal em períodos seguintes pode ser obstruído se as

crianças falham ao receber o estímulo apropriado durante o período sensível. Por

exemplo, nutrição inadequada, estresse prolongado, cuidado inconsistente, ou

perda de experiências de aprendizagem apropriadas, desde cedo, podem ter um

impacto negativo sobre o desenvolvimento que existiria caso esses fatores se

apresentassem em uma idade mais avançada.

1.1 Implicações para o ensino de Educação Física Desenvolvimentista

baseada em características típicas da Primeira Infância:

Conforme GUEDES e GUEDES (1997), o crescimento é correspondente às

alterações físicas nas dimensões do corpo como um todo, ou de partes

específicas, em relação ao tempo. O desenvolvimento corresponde a sequencia

de modificações evolutivas nas funções do organismo. Segundo estes autores, em

condições normais, os tecidos e órgãos crescem segundo um padrão e velocidade

próprios. Dessa maneira, cada um sofre uma maturação individual, que se

relaciona à sua diferente capacidade de execução e aprendizagem das

habilidades motoras.

GALLAHUE e OZMUN (2008), afirma que o modelo desenvolvimentista de

Educação Física está baseado na proposição de que, para ocorrer às habilidades

motoras e seu desenvolvimento, que devem acontecer em fases distintas

(reflexos, habilidades motoras rudimentares, padrões motores fundamentais e

habilidades motoras especializadas), cada qual se processa nas categorias de

movimento (estabilidade, locomoção e manipulação). A aplicação ocorre nas

áreas de conteúdo da atividade física que se agregam aos componentes de

aptidão física relacionada à saúde e ao desempenho motor.

Porém, SCHIMIDT e WRISBERG (2001), a aprendizagem e desempenho

motor não são distintos, pois o processo de repetição da performance motora

torna-se necessário para que os indivíduos alcancem altos níveis de

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aprendizagem motora. O aspecto da performance motora sofre alterações

relacionadas a fatores temporários (fadiga, tédio, ansiedade e motivação). Ao

utilizar as repetições, estas produzem aumento na aprendizagem e auxiliam na

consolidação do movimento. Entretanto, não devem ser impostas de forma rígida

ou autoritária, para não prejudicar as etapas de aprendizado.

A etapa de aprendizado do desenvolvimento motor revela-se principalmente

através de mudanças no comportamento motor. As crianças em idade pré-escolar

e no ensino fundamental estão primeiramente envolvidas em aprender a como se

mover eficientemente. É possível ver diferenças de desenvolvimento nos

comportamentos motores causados por fatores biológicos e ambientais. Portanto a

melhor maneira de observar o processo de desenvolvimento motor é através do

desenvolvimento progressivo das habilidades de movimento.

Entretanto, o processo desse desenvolvimento é proporcionado através do

comportamento motor das crianças. Esses comportamentos observáveis nos dão

uma dica de como se desenvolvem os processos motores. Uma variedade de

fatores cognitivos, afetivo social e motores influenciam e são influenciados pelo

desenvolvimento das habilidades de movimento.

O desenvolvimento cognitivo refere-se às mudanças que ocorrem na

capacidade mental, como a aprendizagem, a memória, o raciocínio, o pensamento

e a linguagem. O desenvolvimento psicossocial está relacionado com a

capacidade para interagir com o meio através das relações sociais, que

proporciona a formação da personalidade e a aquisição de suas próprias

características. O desenvolvimento motor envolve as mudanças que ocorrem no

corpo, no cérebro, na capacidade sensorial e nas habilidades motoras.

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Ampulheta do Desenvolvimento Motor: Gallahue e Ozmun.

A infância é caracterizada por concentrar as habilidades fundamentais

locomotoras, manipulativas e estabilizadoras, para o restante do desenvolvimento

humano. Os movimentos tímidos, cautelosos e comedidos das crianças de 2 a 3

anos de idade gradualmente dão lugar ao desembaraço confiante, ávido e

frequentemente audacioso das crianças de 4 a 5 anos, isso acontece, pois é

nessa etapa da vida que o indivíduo forma a base motora para a realização de

movimentos mais complexos futuramente. Neste momento é importante que a

criança tenha um bom acompanhamento no seu desenvolvimento cognitivo,

psicossocial e motor. FERREIRA (1995)

De acordo com LE BOULCH (1987), o desenvolvimento de uma criança é o

resultado da interação de seu corpo com os objetos de seu meio, com as pessoas

com quem convive e com o mundo onde estabelece ligações afetivas e

emocionais. O corpo, portanto, é sua maneira de ser. É através dele que ela

estabelece contato com o ambiente, que se engaja no mundo, que compreende o

outro. Todo ser tem seu mundo construído a partir de suas próprias experiências

corporais, sendo assim, a criança terá maior habilidade para se diferenciar e para

sentir estas diferenças, pois é através dele que ela estabelecerá contato com o

meio, interagindo em nível psicológico, psicomotor, cognitivo e social.

LE BOULCH (1976), também afirma para que a criança possa ter sucesso

na sua vida escolar, é necessário que durante a infância, no período caracterizado

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pela organização psicomotora e estruturação da imagem corporal, sejam

realizados trabalhos em torno de seu desenvolvimento motor, proporcionando a

ela situações nas quais possa ter toda a confiança em seu corpo e em suas

potencialidades.

As crianças na Educação Infantil rapidamente expandem seus horizontes,

afirmando suas personalidades, desenvolvendo habilidades e testando seus

próprios limites e os de outros ao seu redor. Em resumo, estão ambientando-se no

mundo de forma complexa e extraordinária. Segundo Gallahue e Ozmun (2005),

os responsáveis pelas crianças devem estar atentos às suas características

evolutivas, bem como às suas limitações e aos seus potenciais para que possam

proporcionar experiências que, de fato, possam refletir suas necessidades e

interesses, respeitando seu nível de habilidade.

Segundo GALLAHUE (1989), para que as habilidades motoras sejam

desenvolvidas, é necessário que se dê à criança oportunidades de desempenhá-

las. O movimentar-se é de grande importância biológica, psicológica, social e

cultural, pois, é através da execução dos movimentos que as pessoas interagem

com o meio ambiente, relacionando-se com os outros, apreendendo sobre si, seus

limites, capacidades e solucionando problemas. A Educação Física favorece o

desenvolvimento psicomotor de crianças entre três a seis anos.

2. A Recreação nos Primeiros Anos de Vida

GUEDES (2002), afirma que, desde os primeiros momentos de vida, a

criança sente a necessidade de brincar. Com o passar do tempo chega o período

da pré-escola, o qual além de diversas atividades também existe as atividades

recreativas, as quais irão contribuir para seu ajuste físico, mental e também social,

em outras palavras dará inicio a seu desenvolvimento integral.

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Para não prejudicar sua evolução, deve respeitar as tendências de cada

idade, e suas diferenças individuais, pois cada criança tem seu tempo ideal de

maturação.

Segundo a mesma autora, durante esse período de pré-escola, a criança

deve ser orientada, para que tenha consciência de seu corpo, alcançando um bom

desenvolvimento do equilíbrio, coordenação global e específica, auxiliando assim

sua aprendizagem motora e capacidade pulmonar, além de estimular sua

criatividade. Ela afirma ainda, que as aulas devem ter duração de acordo com as

idades, o tempo estipulado é o tempo considerado para uma boa absorção de um

mesmo conteúdo em um só momento:

IDADE TEMPO DE ATIVIDADE MOTIVO

04 anos 15 a 20 Minutos de

Atividades Basal

O Comprometimento

Ainda é Substancial.

04 a 05 anos 20 a 25 Minutos de

Atividades Moderadas

Ocorre uma Evolução na

Concentração do Aluno.

05 a 07 anos 25 a 30 Minutos de

Atividades Melhores

Elaboradas

O Aluno Está Disposto a

Atividades mais Intensas

e que Exijam Mais de seu

Cognitivo.

Nas classificações por idades citadas, a criança demonstra grande

necessidade de excitações afetivas, é possível utilizar de sua vasta imaginação,

para integra - lá por inteira nas atividades recreativas propostas, sejam de feito

imaginário ou concreto, o importante é que seu feito participativo sempre possua

caráter expressivo.

De acordo com GUEDES (2002), a forma social da criança é na maioria das

vezes no ambiente escolar, para um melhor trabalho com a criança é necessário a

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observação de suas ações, e essas nos primeiros anos, é o brinquedo em grupos

e com o passar dos anos, começam a surgir diferenças na estrutura corporal e

social da criança: os meninos formam grupos grandes e companheiros e as

meninas se deixam levar pela afetividade pessoal e grupos pequenos. De acordo

com essas mudanças é necessário para aplicar aulas recreativas:

Ter alegria e disposição para acompanhar a energia das crianças;

Aceitar as sugestões das crianças;

Ser paciente e compreensivo e ter iniciativa para solucionar possíveis

problemas durante a aula;

Respeitar as individualidades;

Usar um vocabulário no mesmo nível dos alunos e outros.

A criança tem a necessidade de brincar, e com o passar dos tempos, cada

vez mais ela tem menos espaço e tempo para realizar suas atividades naturais,

pois ou estão dentro de apartamentos, ou em mãos de pessoas despreparadas,

prejudicando, assim, seu desenvolvimento motor, ou até mesmo diante da

televisão, vídeo game, computadores e outras máquinas da nova geração, as

quais vieram para contribuir para o progresso, porém com o preço de tirar a

oportunidade de as crianças terem um bom desenvolvimento na sua coordenação

global, tendo assim dificuldades em correr, saltar, subir em arvores, pular corda e

outras atividades tão comuns na infância, mas tão importantes e contribuintes para

uma melhor evolução motora na criança. Por esse motivo cabe ao bom educador,

resgatar através de jogos, brincadeiras, recreações em geral, o que parece estar

ficando esquecido, que a criança deve brincar para ser um adulto completo, feliz e

equilibrado.

E para resgatar toda a importância do brincar na fase inicial, não há

necessidade de fazer grandes investimentos em materiais específicos para

variáveis de atividades; justamente por isso os materiais alternativos são uma boa

opção, pois as próprias atividades fazem com que os materiais se tornem

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interessantes independentes do valor, tornando mais uma vez a brincadeira uma

atividade prazerosa de acordo com a recreação proposta e necessária para o

desenvolvimento básico da criança. Durante a aula de recreação, é importante

lembrar que a criança tem que ter por maior objetivo seu desenvolvimento,

psicomotor, quanto cognitivo e afetivo social, desta forma sempre que o professor

for escolher uma atividade, deve se considerar primeiro o objetivo imediato que se

quer atingir na mesma.

2.1 Recreação e atividades aquáticas

Estudiosos que têm como área de interesse as atividades realizadas em

meio líquido, viabilizam propostas mais motivadoras e criativas dentro desse meio,

como é o caso da inserção do elemento lúdico nas aulas de natação, tanto para

crianças como para adultos.

Freire (2004), Pereira (2001), Allen (1999) e Klar; Miranda Jr. (2001), que

optam por uma abordagem recreativa como filosofia pedagógica, presente na

execução das brincadeiras, gerando manifestações positivas que privilegiam a

criatividade, a espontaneidade, o prazer, a afetividade, entre outros, trazendo uma

característica diferente e particular em cada aula ministrada.

Dentro dessa perspectiva de visualizar a vivência recreativa como filosofia

pedagógica dentro do trabalho em atividades aquáticas, surge a necessidade de

atentar para que o elemento recreativo não seja inserido de maneira funcionalista,

ou seja, que ele não perca sua identidade ao ser utilizado como estratégia no

processo pedagógico.

Para VELASCO (1994), “A água é o maior brinquedo existente na

terra”. Essa outra noção já tem uma visão mais holística, considerando

uma forma de prazer em qualquer idade.

Torna-se necessário enfatizar que o lúdico alcança objetivos, mas não se

presta a atingir um objetivo em específico a priori e sim é possível com sua

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inserção alcançar aprendizagens essenciais com sua vivência, sem contudo,

possuir finalidade imediata. (BROUGÈRE, 1998).

Mesmo com todo esse respaldo em relação à abordagem do elemento

recreativo, muitas vezes, ele é inserido nas atividades aquáticas somente como

facilitador da aprendizagem, como um meio para alcançar determinado objetivo

dentro do processo ensino-aprendizagem dos nados, esquecendo-se do valor que

a recreação tem para o desenvolvimento global do ser humano.

Refletindo sobre a inserção do elemento lúdico nas aulas de natação, um

grande obstáculo se instaura na prática das atividades aquáticas, as quais são,

normalmente, desenvolvidas em clubes recreativos, academias e escolas de

natação, pois com o objetivo emergente de atender as expectativas dos alunos,

dos pais, de professores e da instituição, se preocupam em ensinar a nadar os

estilos da natação, seguindo uma estratégia metodológica, mas nem sempre

tendo o lúdico como norteador do programa. (Freire, 2004).

A recreação na relação pedagógica em meio líquido alcança uma dimensão

humana que vai além do simples entretenimento ou como recompensa por

cumprimento de tarefas durante as aulas de natação, ele possibilita revelar

emoções e sensações, assim como aspectos relacionados a afetividade.

Mesmo que as expectativas dos professores e da instituição venham ao

encontro das expectativas dos pais e alunos, esse motivo parece não ser o

suficiente para manter o praticante na atividade, existe um motivo maior, que

justifica a permanência nas mesmas.

Isto está relacionado diretamente ao estado de satisfação para a prática,

que foi denominado por Csizszentmihaly (1999) como estado de fluxo, quando o

conteúdo da experiência, oferece uma resposta imediata quanto ao crescimento

pessoal imensurável conquistado, contribuindo para novos níveis de desafios e

aprendizado de novas habilidades.

Desta forma, atividade que provoca prazer, satisfação, liberação de

sensações e emoções positivas, podem representar um forte diferencial nas

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experiências vivenciadas em meio líquido, assim como, um fator catalisador de

estilos de vida ativos e saudáveis.

Nesta dimensão mais ampla em que se encontra a expressão lúdica, não

há de se negar seu potencial motivador na educação, existindo, segundo

Winterstein (1995), um influenciador (professor) e um influenciado (aluno),

estabelecendo uma relação na qual ser privilegia essa influência como forma de

participação ativa do professor junto ao aluno, por meio da permissão do brincar

em meio líquido, construindo laços afetivos entre eles e uma relacionamento

bilateral, onde tanto o aluno como o professor aprendem nessa construção do

saber.

As crianças são motivadas a participar de determinada brincadeira, quando

esta tem alguma relação com a experiência anteriormente vivida por elas, ou

quando se sentem na possibilidade de resolver seus conflitos em meio líquido,

como a exemplo do sentir medo quando o rosto está em contato com a superfície

da água. Se esse contato ocorrer por meio do lúdico, a brincadeira parece

minimizar o medo, desvelando emoções e sensações que esse contato possa

gerar, configurando-se num dos principais motivos da realização ou não da

brincadeira, conforme evidencia Brougère (1998).

A recreação nas aulas de natação motiva a relação pedagógica,

subentendendo-se que nessa relação existe um adulto que pode se permitir

brincar com o aluno por meio da fantasia, da música, das histórias contadas, das

dramatizações e dos jogos cooperativos.

Desta forma, a criança pode ser influenciada a participar com o professor

quando a brincadeira detém um certo aspecto de sedução e que nessa brincadeira

proposta exista espaço para criar, expressar fantasias, por meio do faz-de-conta,

num tempo que não tem hora. Sendo assim, a motivação é a veia propulsora da

criatividade, permitindo à criança a capacidade de criar e imaginar.

Referente à postura do professor frente ao lúdico, ele pode assumir o

comportamento de jogador ou ser apenas um espectador, observando as

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atividades sem, contudo, participar e trocar experiências valiosas com os alunos,

porém para que a entrega ao lúdico seja total é necessário a troca.

Nas aulas de natação para crianças é fundamental que o professor

mergulhe na aventura dessa emoção em meio líquido, entrando na piscina e

participando com as crianças das brincadeiras.

As aulas no seu aspecto recreativo estão mais voltadas para orientar e

facilitar a capacidade de explorar, de descobrir e hora de vivência, dando

condições à criança de desenvolver a possibilidade de conhecimento e uso do

próprio corpo com uma certa autonomia e harmonia.

O ensino da natação recreativa para crianças em torno dos três anos a seis

anos está baseado em uma infinidade de ofertas, de experiências sensório -

perceptivas e motora global que propiciam o desenvolvimento integral. Segundo

Le Boulch (1992), a atividade corporal global em uma perspectiva de

desenvolvimento nesse estágio ocorre porque: “(...) traduz de uma necessidade

fundamental de movimento, de investigação e de expressão que deve ser

satisfeita.”.

A importância, enfim, da natação dentro de uma visão recreativa para

crianças de três a sete anos é ser um espaço de experimentação, para que a

criança vivencie situações de qualidades variadas, sensações de alternância de

tensão e distensão, prazer e desprazer, acompanhados da necessidade de

expressividade motora. Esses fatores irão favorecer a criança, pois contribuirá

para que ela perceba o seu corpo a nível motor e cognitivo. E principalmente

afetivo, pois a criança está envolvida corporalmente.

A partir dos sete anos, a criança está mais interessada nos jogos de regras,

os jogos de regras são atividades lúdicas da criança, é importante que a criança

desta fase escolha seus caminhos, habitue – se a tomar decisões, e

principalmente, que a criança evolua sabendo dos limites que o jogo em sua

característica impõe. Desta forma, a criança poderá exercer sua autonomia.

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O que faz uma criança progredir é a frequência da qualidade de experiência

que consegue captar durante a aprendizagem, o que corresponderá ao domínio e

harmonização do movimento do corpo com o ato respiratório na água. Seria a

princípio o pequeno espaço que a criança conquista aos poucos com o seu próprio

fôlego e sua movimentação na água.

Segundo Velasco (1994) “Nesta fase é crucial a aprendizagem da natação:

o prazer, o conforto, a segurança, a confiança, a satisfação na água devem ser

persistentemente alcançados em termos de objetivos pedagógicos”.

Na criação deste contexto, o envolvimento recreativo se utiliza de vários

argumentos criativos como: conversas bem – humoradas, interpretações de

personagens conhecidos de alunos, histórias, brincadeiras infantis e o próprio trato

pessoal ( tom de voz, olhar, abraço), despertando primeiramente o motivo para

que a criança goste de ficar na água e goste também da companhia.

Para que o envolvimento recreativo seja correspondido pelas crianças, é

preciso que o professor participe deste processo motivacional e que

frequentemente fique ao alcance das crianças. Contando histórias, cantando,

fazendo brincadeiras, estimulando a criança a se descobrir e perceber. Exercitar

nas brincadeiras a memória e atenção. Nesta relação, quanto, mais interação

houver, maior à vontade e a curiosidade de participar e de estar na água.

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Considerações Finais

As crianças por serem naturalmente lúdicas, ao praticar atividades

recreativas explorando a si mesma e o ambiente ao seu redor, expande suas

emoções organizando assim a relação ao seu redor. As atividades físicas das

moderadas as mais agitadas são comuns no cotidiano das crianças e na

educação física escolar. Essas atividades podem ser decisivas no processo de

formação do desenvolvimento e aprendizagem infantil. O desenvolvimento da

criança acontece através do lúdico. Ela precisa do brincar para crescer, precisa do

jogo como equilibração para o mundo.

Os gestos lúdicos encontrados nas atividades recreativas permitem à

criança a capacidade de se adaptar a novos desafios, aumentando sua integração

física e social, melhora de valores éticos e morais, desbloqueando sua timidez,

além de descobrir suas habilidades através da ludicidade, aumentando com isso

sua capacidade mental de raciocínio. A ludicidade como ferramenta pedagógica é

extremamente valiosa, uma vez que traz inúmeros benefícios para o

desenvolvimento da criança, por estimular a criança a crescer na linha de

socialização, aumentando sua criatividade, expressão corporal, a auto-afirmação e

participação no processo de aprendizagem no meio líquido, além de ocorrer todo

o desenvolvimento motor sem impacto algum nas articulações e maturação

saudável da criança. Se tratando de contribuir com a educação do indivíduo, a

recreação tem uma função compensadora, pois lhe dá uma satisfação pessoal,

possibilitando o reencontro com os movimentos, com alegria, à descontração

necessária à vida, na qual não temos mais tempo pra pensar, pra sorrir ou sonhar,

então, vamos nos recrear, divertir, recobrar o ânimo com a recreação.

A Pedagogia da Natação tem como propósito desenvolver os métodos de

ensino mais eficientes para que os indivíduos adquiram as habilidades que

constituem o domínio da natação. A recreação é uma forma de representação

dessa pedagogia. Na revisão bibliográfica realizada, buscou-se aprofundar o

máximo possível em uma pedagogia de aplicação de conteúdos recreativa, devido

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seu potencial de trazer um diferencial as aulas tornado - as mais atrativas e

prazerosa aos alunos, o que desencadeia uma vasta alegria nas aulas, evitando

cair na rotina e a monotonia que normalmente se instaura nas aulas com o passar

do tempo.

O professor deve considerar uma aula baseada em atividades que

despertem o interesse natural dos alunos em aprender determinado conteúdo sem

a pressão do fazer corretamente, o que se torna agradável principalmente em se

tratando de atividades recreativas no meio líquido.

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