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ATA DA TRECENTÉSIMA QUINQUAGÉSIMA OITAVA (358ª) REUNIÃO DA COMISSÃO 1
CENTRAL DE PÓS-GRADUAÇÃO. Aos quatorze dias do mês de novembro do ano de dois mil 2
e dezoito, às nove horas, na Sala do Conselho Universitário (CONSU), na Cidade Universitária 3
“Zeferino Vaz”, Distrito de Barão Geraldo, em Campinas, reuniu-se a Comissão Central de Pós-4
Graduação (CCPG), sob a Presidência da Professora Doutora NANCY LOPES GARCIA e com 5
o comparecimento dos seguintes Membros: Antonio Carlos Rodrigues Amorim (FE), Armando 6
Lopes Moreno Junior (FEC), Cláudia Vianna Maurer Morelli (FCM), Célio Hiratuka (IE), Daniella 7
Jorge de Moura (FEAGRI), Eliana Pereira de Araújo (FENF), Emilson Pereira Leite (IG), Fabio 8
Augusto (IQ), Guilherme Pimentel Telles (IC), Ivan de Oliveira (FT), Jörg Kobarg (FCF), Karina 9
Gonzalez Silvério Ruiz (FOP), Leonardo Tomazeli Duarte (FCA), Marcelo da Silva Montenegro 10
(IMECC), Marcelo Menossi Teixeira (IB), Marco Lúcio Bittencourt (Vice-Presidente da 11
CCPG/FEM), Marcos Cesar de Oliveira (IFGW), Maria Viviane do Amaral Veras (IEL), Mariana 12
Baruco Machado Andraus (IA), Melissa Gurgel Adeodato Vieira (FEQ), Michel Nicolau Netto 13
(IFCH), Monique Pires Gravina de Oliveira (Discente/FEAGRI), Rosiane Lopes da Cunha 14
(CPG/FEA). Justificaram suas ausências à Sessão, Sr. Filipe Vebber (Representante Discente 15
IA), Prof. Edivaldo Góis Junior (CPG/FEF), Prof. Walmir de Freitas Filho (CPG/FEEC) e a 16
Profa. Sandra M. Carmello Guerreiro (Assessora da PRPG). Estiveram presentes os seguintes 17
convidados: Alexandra Caprioli dos Santos Fontolan (Diretora do Departamento de Turismo da 18
Prefeitura Municipal de Campinas), Vanderlei Costa e Silva (Presidente do Conselho Municipal 19
de Turismo de Campinas e do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau), Profa. 20
Renata Maria dos Santos Celeghini (Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa), Prof. 21
Paulo Sérgio de Arruda Ignácio (FCA), Sr. Fernandy de Souza (DAC), o Sr. Wilson Balbino 22
(DAC), Profa. Dra. Cláudia Regina Cavaglieri (Assessora da PRPG), Sra. Cristina Ferreira de 23
Souza (AT da PRPG) e a Sra. Silvana Milanin Mendes (Diretora de Assuntos Acadêmicos da 24
PRPG). Havendo número legal, a Sra. Presidente deu início à reunião informando as 25
justificativas de ausência. Informou aos membros que iria inverter a ordem da Reunião e a 26
iniciaria pelas duas apresentações, itens 1 e 2, do Expediente. EXPEDIENTE: 1) CONSELHO 27
MUNICIPAL DE TURISMO DE CAMPINAS. A Sra. Presidente passou a palavra para a Sra. 28
Alexandra Caprioli, Diretora de Turismo da Prefeitura Municipal de Campinas, e o Sr. Vanderlei 29
Costa e Silva, Presidente do Campinas e Região Convention & Visitors Bureau, membros do 30
Conselho Municipal de Turismo de Campinas. A Sra. Alexandra Caprioli disse que há muito 31
tempo eles queriam se aproximar da UNICAMP, pois quando se falava de fomento de turismo, 32
a universidade é o principal celeiro onde os eventos são captados. Agradeceu a oportunidade 33
dada e disse que aquela apresentação tinha por finalidade apresentar o trabalho por eles 34
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desenvolvido e buscar o entendimento de como poderia ser gerada uma parceria com a 1
UNICAMP, para a captação de eventos para a cidade. Em seguida, passou a palavra para o 2
Sr. Vanderlei. O Sr. Vanderlei Costa cumprimentou os presentes e também agradeceu a 3
oportunidade dada a eles para fazer aquela apresentação. Informou que é o presidente do 4
Conselho Municipal de Turismo, que é composto por vinte membros e que a UNICAMP 5
também estava representada naquele Conselho. Enfatizou que eles buscavam a aproximação 6
com a universidade por terem um objetivo comum que era o de trazer eventos científicos. É 7
fato que a UNICAMP possuía uma estrutura enorme para receber eventos. O Conselho tinha, 8
também, a finalidade de ajudar e de ser um facilitador para que, cada vez mais fosse possível a 9
realização de eventos importantes, não somente para a UNICAMP, mas também para toda a 10
comunidade. Em seguida, passou a palavra para a Sra. Alexandra. A Sra. Alexandra Caprioli 11
continuou a sua apresentação dizendo que, por Campinas ser um destino de turismo, de 12
negócios e de eventos, aquele fato era responsável por mais de 80% do fluxo dos hotéis e 13
também pela demanda de turismo da cidade. Esclareceu que também era feito um trabalho 14
para a valorização do turismo cultural e de todas as outras formas de difusões da cultura, mas 15
o que fomentava, o que fazia girar a economia da cidade era o turismo de negócios. Informou 16
que a Diretoria de Turismo estava dentro da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e 17
aquele era um sinal muito claro que o turismo era visto como uma atividade econômica 18
extremamente importante. Em 2018, foi retomado o Conselho Municipal de Turismo, que era 19
um órgão gestor, que ajudava a Diretoria de Turismo e o Município a cumprir suas políticas 20
públicas. No momento, a maior preocupação era criar um plano de desenvolvimento turístico 21
para Campinas. Assim como Campinas acabou de ganhar um plano diretor, o turismo também 22
teria que ter um plano de desenvolvimento que iria atacar todas as áreas, todas as 23
segmentações, pois, além do turismo de negócios e eventos, Campinas tinha turismo rural, 24
ecoturismo, cicloturismo, somente não tinha turismo de praia. Informou que o Conselho 25
Municipal de Turismo - COMTUR era composto por um terço de representantes do poder 26
público: secretarias do turismo, da cultura, do esporte, do verde, pois muitas das atividades 27
eram realizadas em áreas públicas. A maior representação, dois terços, era de entidades: 28
Senac, Sebrae, Campinas Convention & Bureau. Esclareceu que o Campinas Convention & 29
Bureau era uma entidade que congregava onze empresários. O papel do poder público era 30
muito importante, mas quem fomentava e fazia o turismo da cidade eram os hoteleiros, os 31
investidores, os empresários, ou seja, toda a cadeia que envolvia o turismo de negócios. 32
Quando se falava de turismo de negócio, 52 setores da economia eram impactados. Enfatizou 33
que o Conselho iria fazer a gestão para garantir a política pública de desenvolvimento do 34
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turismo na cidade. Para a composição do Conselho, além da UNICAMP, foram convidadas 1
todas as universidades que tinham centro de turismo, citou como exemplo a UNIP e a PUC. 2
Informou que existia uma entidade, que era ligada ao universo dos congressos e convenções, 3
chamada ICCA – International Congress and Convention Association, que, anualmente, 4
mensurava, mundialmente, todos os eventos de padrão internacional, que eram realizados. 5
Mas ela somente considerava os eventos com algumas características específicas: ter mais de 6
50 participantes, ter representantes de mais de um país, já estar em no mínimo em sua terceira 7
edição, porque o entendimento seria de que o evento teria longevidade, e não seria realizado 8
uma única vez, e ele também deveria ter uma alternância de países. Esclareceu que a ICCA 9
não era a única fonte, também havia uma mensuração local que era utilizada para se entender 10
quantos eventos eram realizados na cidade e o que eles geravam para a economia. Mas o 11
mais importante era informar que Campinas teve uma evolução muito grande no ranking da 12
ICCA. Em 2017, dentre os destinos brasileiros, Campinas foi classificada na quinta posição de 13
maior volume de eventos internacionais. Era uma boa posição, considerando que a cidade não 14
tinha centro de convenções como a maioria das outras cidades, como por exemplo, Fortaleza. 15
Em 2016, Campinas estava em décimo lugar e em 2017 evoluiu para o quinto lugar. Aquele 16
dado era muito relevante, pois na medida em que aquela estatística era divulgada para todos 17
os organizadores de eventos do mundo todo, colocava a cidade em destaque e em uma 18
posição de poder pleitear, de captar eventos de organizadores internacionais. Se fosse 19
considerado o ranking mundial, o Brasil, infelizmente tinha caído muito, mas o volume de 20
eventos, de maneira geral, aumentou muito. São Paulo, mundialmente, estava classificado em 21
quadragésimo terceiro lugar. Campinas era a ducentésima nonagésima nona. No ranking da 22
América Latina, São Paulo era a quarta e Campinas, a trigésima terceira. Muitas vezes, o país 23
que estava mais bem colocado não tinha a cidade melhor colocada, porque eram rankings 24
diferentes. A área médica, sem dúvida, era a que mais gerava eventos, seguida pela área de 25
ciência e tecnologia e de educação de maneira geral. Disse que eles vieram à UNICAMP para 26
pedir ajuda, porque não tinham mecanismos para descobrir todos os eventos que a cidade 27
realiza, para poder reportá-los à ICCA a todo final de ano. Dependendo de quantos eventos 28
fossem reportados, Campinas poderia ser mais bem colocada no ranking. A intenção era, 29
através do Conselho, criar um calendário de eventos, que trouxesse não só visibilidade para o 30
que a cidade faz, mas que fornecesse aos eventos uma possibilidade de conseguir negociar 31
melhores tarifas. Às vezes, o visitante não era percebido na cidade, porque ele tinha a mesma 32
cara do executivo, do empresário, ele não tinha cara de turista. Muitas vezes o restaurante nem 33
percebia o aumento do fluxo do seu movimento que estava associado a um grande evento que 34
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a cidade estava recebendo, mas se houvesse uma melhor divulgação a cidade inteira se 1
beneficiaria. Em seguida, passou a palavra novamente para o Sr. Vanderlei Costa que disse 2
que o Convention & Bureau era uma entidade que estava em Campinas há 18 anos e tinha 3
sede no mundo todo. De acordo com a explanação da Sra. Alexandra, o principal desejo do 4
COMTUR era que Campinas fosse melhor colocada no ICCA. No momento atual, a Cidade 5
tinha uma boa colocação no ICCA em eventos internacionais, e aquele fato era um destaque 6
no mundo todo. Campinas era a cidade do negócio, então, seria necessário captar aquele 7
formato de evento para o município. A UNICAMP poderia ajudar naquela empreitada, por 8
intermédio da conselheira que fazia parte do COMTUR, passando as informações sobre os 9
eventos e sobre a estrutura a ser utilizada. Era de suma importância que os eventos 10
internacionais que acontecessem na UNICAMP, com mais de 50 pessoas, fossem informados 11
ao COMTUR e ao Convention & Bureau. O Convention & Bureau era uma entidade que 12
representava hotelarias, bares, restaurantes e mais de quarenta segmentos. A ideia seria que 13
quando um evento chegasse a Campinas com os seus participantes, a cidade estivesse 14
preparada para mostrar aos visitantes o que ela tinha para oferecer. Muitas vezes pessoas 15
vinham para a UNICAMP fazer ou participar de um evento e ficavam pressas no campus, sem 16
conhecer a cidade. Afirmou que, atualmente, Campinas tinha uma das melhores gastronomias 17
do Brasil. Alguns dos maiores restaurantes estavam representados em Campinas. A hotelaria 18
era de primeiro mundo. Entretanto, alguns hotéis não eram de rede internacional. Muitas vezes 19
o visitante conhecia rede Accor, mas não conhecia a rede nacional The Royal Palm Plaza que 20
era representante de cinco ou seis hotéis. A rede Vitória, por exemplo, também não era uma 21
rede internacional. Era função do Convention, quando o turista, o palestrante convidado 22
viessem participar de um evento em Campinas, informar toda a estrutura disponível. Naquele 23
sentido, estava sendo criado no Convention & Bureau um book de eventos, que seria 24
amplamente divulgado, para que quando o participante do evento chegasse a Campinas 25
soubesse o que a cidade tinha para oferecer. O turismo de negócio era o principal foco, mas 26
eles gostariam de poder oferecer toda estrutura ao participante de evento que chegasse a 27
Campinas. O Convention & Bureau e o COMTUR não tinham conhecimento de boa parte dos 28
eventos que aconteciam na UNICAMP. O Conselho visava à possibilidade de Campinas ser 29
mais bem avaliada mundialmente na questão de recebimento de evento, mas, para que aquele 30
fato ocorresse seria necessário ter uma relação mais próxima com a universidade. A UNICAMP 31
informaria os eventos e a Convention & Bureau, do qual ele também era presidente, passaria 32
todas as informações sobre hotelaria, bares e sobre os outros quarentas segmentos daquela 33
área. A Sra. Alexandra Caprioli retomou a palavra e disse que iria encaminhar aquela 34
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apresentação para todos e nela adicionaria o contato dela e do Sr. Vanderlei. Informou que, 1
além de estar trabalhando na Prefeitura como diretora de turismo, também era acionista da 2
Azul Linhas Aéreas, principal companhia que atualmente voava Campinas. Se houvesse o 3
desejo das unidades da universidade de trazer eventos para serem realizados em Campinas, a 4
intenção deles seria de participar daquela captação. Poderiam, por exemplo, intervir junto à 5
companhia aérea e ajudar na liberação de bagagem para conseguir levar um material para ser 6
divulgado em um congresso em outra cidade. Naquele sentido, pensavam em criar, em 7
conjunto com a UNICAMP, uma folhetaria, que tivesse um resumo da área física da 8
Universidade, as suas áreas de conhecimento, mapas e informações sobre a cidade e onde ela 9
estava inserida, que poderia ser entregue nos eventos externos e internos. A Secretaria de 10
Turismo iria produzi-los. Para tanto, seria formada uma pequena comissão com a área de 11
comunicação da UNICAMP. Disse que quem já estivesse em processo de captação de algum 12
evento ou fosse já realizá-lo, gostariam de participar naquilo que pudessem ajudar. Era muito 13
importante despertar o interesse dos coordenadores em informar a realização de eventos. A 14
Secretaria tinha, entretanto, o compromisso de reportá-los ao ICCA. Gostariam de ter todos os 15
eventos da cidade mensurados. Havia muita produção em Campinas e eles queriam saber 16
onde ela estava acontecendo e dela estar próxima. Quando fosse criado o calendário de 17
eventos, todos seriam beneficiados. Finalizando a apresentação, ela e o Sr. Vanderlei 18
agradeceram novamente a oportunidade e colocaram-se à disposição daqueles que já 19
estivessem em algum processo de criação e oferecimento de algum evento para auxiliá-los, por 20
exemplo, com as negociações com a companhia aérea e com os hotéis da cidade. A Sra. 21
Presidente agradeceu-os pela apresentação e perguntou se os presentes tinham algum 22
questionamento. O Prof. Fábio Augusto perguntou qual seria o contato na Diretoria de 23
Turismo da Prefeitura. A Sra. Alexandra informou que deixaria seu cartão com os contatos e 24
aproveitou a oportunidade para dizer que a Secretaria já dispunha de material para divulgação, 25
em português e inglês. Um dos folders disponíveis era sobre as sete maravilhas de Campinas: 26
Mercado, Feira de Artes, Torre do Castelo, Ciclo do Turismo, Roteiro Afro, Mata de Santa 27
Genebra e Maria-fumaça. Estavam produzindo outros e um deles seria sobre Barão Geraldo 28
incluindo a UNICAMP, que mostraria a distância do aeroporto e dos hotéis. O material já 29
produzido era distribuído nos postos de informação turística localizados em Sousas, Joaquim 30
Egídio, Rodoviária e Viracopos e também em feiras de turismo que a Secretaria e o Convention 31
participavam no Brasil e no exterior. Finalizando, informou que o Secretario de Turismo de 32
Campinas era o Sr. André Von Zuben, que não pôde vir à reunião da CCPG por estar 33
participando da inauguração do Sirius. A Sra. Presidente agradeceu novamente aos 34
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palestrantes e informou que a segunda apresentação sobre a proposta de regulamentação do 1
processo de apresentação dos documentos éticos necessários para iniciar as pesquisas que 2
envolvessem seres humanos, animais, patrimônio genético ou conhecimento tradicional 3
associado foi feita pela Profa. Renata Maria dos Santos Celeghini, Coordenadora do Comitê de 4
Ética em Pesquisa, pelo Prof. Paulo Sérgio de Arruda Ignácio, pelo Sr. Wilson Balbino e pelo 5
Sr. Fernandy de Souza. O Prof. Paulo Sérgio esclareceu que o Prof. Munir Skaf, Pró-Reitor 6
der Pesquisa da UNICAMP, convocou um Grupo de Trabalho liderado pela Prof. Renata, e que 7
naquela oportunidade eles iriam apresentar a proposta a que o GT chegou após algumas 8
discussões e avaliações de conteúdo. A Proposta era, então, fazer uso do SIGA, Sistema de 9
Gestão Acadêmica, que já era um instrumento na relação orientador com o pesquisador, 10
principalmente, do aluno que está fazendo mestrado e doutorado. O fluxo com a inclusão de 11
uma caixinha a mais chamada: autorizações e obrigações legais. A partir dali passaria a ser 12
responsabilidade conjunta do aluno e orientador a ciência da apresentação dos documentos 13
necessários. Não bastaria o aluno entregar um documento de ciência por ele assinado na 14
secretaria, como até então era feito. A partir da implementação, o SIGA passaria a ser um 15
gerenciador o processo. No momento em que o aluno fizesse a declaração e inserisse a 16
documentação solicitada no sistema, tudo passaria pelo orientador para validação. Atualmente, 17
já ocorre a validação de toda documentação do aluno para ele poder seguir para a defesa de 18
sua dissertação. Entretanto, o orientador passaria a ser também validador do processo do 19
Comitê de Ética, ou seja, seria responsável por verificar se as autorizações éticas e as 20
obrigações legais atendem ao que é solicitado dentro do conjunto de trabalho/pesquisa. A 21
validação deveria ser feita antes da qualificação. Caso toda a documentação não estivesse 22
correta, o aluno não se qualificaria. Há casos nos quais alunos, pouco antes ou no momento da 23
defesa descobrir que as suas pesquisas deveriam ter passado por um dos Comitês de Ética. 24
Ao serem consultados, a única orientação que pode ser dada pelos Comitês é de que a defesa 25
do aluno não poderia ocorrer e nem ser homologada. Para evitar aquele constrangimento, a 26
proposta do GT é trabalhar, preventivamente, na conscientização de que havia, sim, um 27
momento em que o aluno tomaria conhecimento daquela exigência. Caso aquela exigência não 28
se aplicasse à sua pesquisa, ele poderia declarar no próprio SIGA. Em seguida, demonstrou a 29
tela tradicional do SIGA, onde aparecia uma ficha de uma de suas alunas. No fluxo atual, 30
quando ela terminava suas atividades aparecia no sistema que ela tinha concluído todos os 31
elementos e estava apta para defender seu trabalho. O que eles estavam propondo era que, 32
naquela tela fosse adicionado um campo, chamado autorizações e obrigações éticas legais. 33
Então, além de ser necessária a verificação dos documentos pessoais, os créditos 34
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necessários, a proficiência na língua e o exame de qualificação, passaria a ser necessária a 1
verificação de autorizações e de obrigações legais. O aluno não poderia prosseguir no fluxo se 2
não atendesse a todos os requisitos. Apareceria no sistema uma tela onde o aluno teria cinco 3
opções de declaração vinculada aos CEP, tanto da área geral de saúde, exatas, tecnológicas, 4
quanto ao CEP de recursos humanos ou de ciências humanas e sociais. O aluno poderia 5
escolher um ou todos os outros Comitês, ou poderia fazer a opção de que a sua pesquisa não 6
precisaria passar pelo Comitê de Ética. Caso o aluno tivesse dúvida quanto àquela 7
necessidade, ele poderia submeter a sua dúvida ao Comitê. E, a partir dali, então, o 8
pesquisador ou a pesquisadora iria poder fazer o upload do arquivo dos documentos. Na 9
proposta do GT, no SIGA estariam disponibilizados os e-mails de contato de cada um dos 10
Comitês e de suas centrais, para esclarecer dúvidas e também seriam disponibilizados os links 11
de acesso orientativo em todas as plataformas da UNICAMP. Ao final, a secretaria, juntamente 12
com o aluno e com o orientador, iria estabelecer como seria feito o acompanhamento. Iria ser 13
verificado, de acordo com o declarado pelo o aluno, se ele encaminhou o documento e se já 14
estariam inseridas todas as declarações necessárias, e, se estivesse tudo certo, ele poderia 15
seguir para a qualificação. O que mudaria no SIGA era que o aluno não poderia se qualificar se 16
aquela etapa do processo não tivesse sido atendida. Atualmente, quando o aluno fazia o seu 17
primeiro ingresso e obtinha o seu primeiro registro no SIGA, automaticamente, ele deveria 18
assinar uma declaração de que estava ciente de suas obrigações. Entretanto, aquela 19
declaração era impressa e não havia um registro de acompanhamento no SIGA. Com a nova 20
sistemática, junto com a relação de documentos que o aluno estivesse entregando ele já daria, 21
diretamente no sistema, a primeira declaração de que ele estava ciente de que ele precisaria 22
fazer, se necessário, aqueles tipos de encaminhamentos. Informou que, num levantamento 23
feito pela DAC, havia, naquele momento, 5.934 pessoas nos programas de pós-graduação que 24
ainda não tinham se qualificado. Para outubro, novembro e dezembro estavam agendadas, 25
respectivamente, 172, 25 e 30 qualificações. Gostariam de evitar que os 5.943 alunos 26
chegassem ao momento da defesa e tivessem problemas por não terem, quando necessário, 27
as autorizações dos Comitês. Se fosse constatada a necessidade das submissões aos Comitês 28
os prazos poderiam estar comprometidos. A decisão a ser tomada era: deixar seguir as 5.934 29
ou implementar o sistema na primeira semana de dezembro. A DAC já tinha preparado o 30
sistema e o Prof. Munir já estava ciente. O sistema já tinha sido verificado, assim como o 31
desenvolvimento da base tecnológica, com criação inclusive de banco de dados para que no 32
futuro fosse possível fazer o rastreamento das informações. Entretanto, o fluxo teria que ser 33
gerenciado e teria que ser possível alguns tipos de interferência. Para esclarecer informou que 34
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a Profa. Renata poderia dar detalhes mais específicos sobre o fluxo das solicitações na CEP. 1
Esclareceu que o fluxo era contínuo, mas existiam prazos que deveriam ser observados. Por 2
exemplo, a entrada de documentos no Comitê de Ética se dava até o dia 10 de cada mês. 3
Entrando até o dia 10, o processo receberia resposta no mês seguinte. Caso entrasse no dia 4
11, somente dali a dois meses. Dependia, portanto, do dia e de como o processo deu sua 5
entrada. Se ao analisar o processo a Comissão verificasse a falta de algum documento ela o 6
devolveria dizendo que não o autorizava. Seria necessário, então um novo ciclo. Assim, o 7
processo, às vezes, demorava a ser finalizado não por culpa do Comitê. Existia toda uma 8
documentação pedida, que era legal e sua exigência era necessária para dar respaldo e 9
proteger tanto o pesquisador, quanto a instituição e seu programa caso, posteriormente, viesse 10
a sofrer qualquer tipo de sanção ou penalidade decorrente de uma ação contra o pesquisador. 11
Enfatizou o envolvimento entre o pesquisador e o orientador, que também seria corresponsável 12
por aquele processo. O orientador já teria passado por um contexto semelhante e estaria apto 13
a guiar e orientar o seu aluno. O fluxo de controle já existia, mas passaria a ser mais 14
automatizado. O sistema não impediria a matrícula do aluno no programa, mas ele impediria 15
que o aluno desse continuidade ao seu processo de qualificação e posteriormente à sua 16
defesa, caso não tivesse atendido todas as exigências se tivesse declarado que sua pesquisa 17
precisaria passar pelo Conselho de Ética. Finalizando sua apresentação, disse que estava 18
disponível para responder eventuais questionamentos. A Sra. Presidente agradeceu o Prof. 19
Paulo Sérgio pela apresentação e perguntou ao plenário se alguém gostaria de fazer alguma 20
pergunta. O Prof. Marcelo Menossi Teixeira pediu a palavra e parabenizou o GT pelo esforço 21
que estavam fazendo para tentar normatizar aquele processo. Disse que tinha duas 22
informações que não ficaram muito claras para ele. Uma delas era que se houvesse alguma 23
dúvida por parte dos interessados, havia alguns e-mails que eles poderiam acessar ou tentar 24
entrar em contato. O que lhe tinha preocupado era que ao enviarem alguma dúvida para o 25
SISGEM.GOV eles sempre recebiam a resposta de que deveriam ler o que estava na lei. Ler a 26
lei eles sabiam, mas não conseguiam interpretá-la e precisavam de ajuda. Perguntou se havia 27
alguma forma de resolver aquela situação, porque por aquele e-mail, por experiência própria, 28
não resolvia. Um segundo ponto que ele considerava mais geral era, caso ele tivesse 29
entendido bem a proposta do GT, a partir da primeira semana de dezembro, para qualificar, 30
passaria a haver uma nova exigência, que deveria se atendida pelos alunos de pós-graduação, 31
que não constava nos regulamentos dos programas de pós. Questionou se eles poderiam 32
começar a fazer aquela exigência mesmo ela não estando prevista em nenhum regulamento. O 33
Prof. Paulo Sérgio disse que tentaria responder os questionamentos por parte. A ideia de 34
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adicionar o e-mail orientativo se deu porque eram aquelas as áreas de acesso de governo 1
disponíveis para a UNICAMP. A questão de acesso à informação precisava ser trabalhada, 2
principalmente, quando não pertencesse exatamente ao contexto dentro da UNICAMP. 3
Entretanto, inicialmente, era o instrumento de acesso que estava disponível. Era uma questão 4
que poderia levar algum tempo, porque os contatos e as dúvidas eram relativas a cada trabalho 5
e a cada característica individual. Não conseguia e não sabia se alguém conseguiria 6
generalizar uma ação que pudesse dizer algo sobre aquele assunto. Com relação ao segundo 7
questionamento disse que o Regimento falava da qualificação como pré-requisito para a 8
defesa. A inclusão do sistema do SIGA parte do princípio apenas de estar regulamentando um 9
processo já existente. Então, a princípio a declaração da ciência de passagem pelo Comitê de 10
Ética já está homologado pela DAC desde 2015, salvo engano. Naquele sentido já devia estar 11
incluído nos regulamentos que o aluno seria obrigado a assinar e entregar aquela declaração. 12
O GT apenas estava colocando um ponto de corte. A Profa. Renata Celeghini completou a 13
informação dizendo que deveria ficar claro que em cima das normativas da pós-graduação 14
existiam as Resoluções dos Conselhos e as leis que já diziam que o aluno não poderia iniciar 15
uma pesquisa sem as devidas autorizações e aquelas legislações estavam acima das 16
normativas da Universidade e deveriam ser seguidas. A Sra. Presidente retomou a palavra e 17
disse que havia um Ofício Circular da PRPG de 2015, que orientava sobre a obrigatoriedade da 18
entrega pelos alunos, no ato da matrícula para o ingresso nos cursos de pós-graduação, da 19
declaração de ciência da necessidade da obtenção das autorizações necessárias para o início 20
do desenvolvimento de pesquisas que envolvessem experimentação com seres humanos, com 21
animais e o patrimônio genético e conhecimento tradicional associado. A intenção era fazer 22
um novo Ofício Circular da PRPG, dizendo que o aluno teria que dar aquela ciência, até antes 23
da sua qualificação. A Profa. Roseane Cunha pediu a palavra e disse ter ficado com uma 24
dúvida no que dizia respeito ao gerenciamento do fluxo feito pela secretaria. A ciência seria 25
dada pelo aluno e validada pelo orientador e a coordenação da CPG não teria que atuar. No 26
processo atual, no momento em que entravam as qualificações era verificado pela CPG se, de 27
fato, aquela pesquisa não precisaria ter passado pelo Comitê de Ética. Caso o aluno não 28
entregasse a documentação e fosse verificado que no seu trabalho tinha experimento com 29
humanos, o trabalho era devolvido ao aluno com a justificativa de que ele precisaria passar 30
pelo Comitê de Ética. Questionou se com nova sistemática aquela etapa seria eliminada. O 31
Prof. Paulo Sérgio respondeu que o novo procedimento iria dar subsídio para que a CPG 32
tivesse mais condições de avaliar cada caso com maior propriedade, pois, anteriormente, a 33
secretaria já teria confirmado as informações. A Profa. Roseane Cunha pediu a confirmação 34
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do fato de que a secretaria e o coordenador da CPG teriam que validar o processo. O Prof. 1
Paulo Sérgio confirmou a informação. A Profa. Roseane Cunha disse que era somente uma 2
questão burocrática. A secretaria às vezes não tinha condições de avaliar, do ponto de vista 3
técnico, se o trabalho deveria ou não ter sido submetido ao Comitê de Ética. Atualmente, as 4
solicitações de defesa passavam pela secretaria, que checava toda a documentação e passava 5
para o coordenador validá-las, mas o mesmo não acontecia com as qualificações. O Prof. 6
Paulo Sérgio reafirmou que a checagem daquela informação passaria a se dar na 7
qualificação. As documentações, normalmente, seguiam a linha de ações baseadas em 8
algumas informações que eram rastreadas, como, por exemplo, o título do projeto. Em sua 9
opinião, seria uma checagem documental realizada pela secretaria. Na qualificação técnica, ou 10
seja, na avaliação de conteúdo não via como eximir a participação de coordenador ou da 11
comissão como um todo. A nova sistemática não retirava qualquer atribuição já definida como 12
sendo das comissões de pós-graduação. A Sra. Presidente retomou a palavra e disse que, 13
pelo seu entendimento, eram dois assuntos que estavam sendo abordados. Um deles era a 14
ciência do aluno e do orientador de que se fossem realizar um trabalho, se necessário, teriam 15
que submetê-lo, previamente, ao Comitê, antes de qualificá-lo. Entretanto, se o aluno desse 16
sua ciência, mas na hora da entrega da qualificação já tivesse coletado dados, sem 17
autorização do Comitê de Ética, ele já incorreu no erro e teria que retroceder. Aquela análise 18
deveria ser feita previamente para evitar que o aluno alegasse desconhecimento que aquele 19
procedimento fazia parte da análise da qualificação. O novo procedimento consistiria na 20
verificação pela secretaria se o aluno e o orientador deram ou não a ciência. Entretanto, o 21
julgamento se na qualificação o trabalho deveria ter passado pelo Comitê de Ética competia ao 22
orientador e à Comissão de Pós-Graduação, não à secretaria. O Prof. Paulo Sérgio retomou a 23
palavra e disse que, se não for aprovado o prosseguimento do fluxo, constaria no sistema que 24
o aluno não poderia qualificar e o motivo apareceria na tela do sistema. Para passar para a 25
próxima fase, na tela deveria constar que tudo foi aprovado. A Profa. Cláudia Morelli pediu a 26
palavra e parabenizou o GT por aquela iniciativa que iria ajudar a pós-graduação, mas não iria 27
eximi-la do trabalho de estar sempre voltando ao assunto com os docentes, principalmente, 28
porque se o aluno declarava que seu trabalho não precisaria passar pelo Comitê de Ética, pois 29
iria usar dados que já estavam nas pastas de pacientes, o seu entendimento e do orientador 30
estariam incorretos. A CPG sabia que, naqueles casos específicos, seria necessária a 31
autorização dos Comitês. A CPG da FCM contava com 16 programas. Parte deles exigia a 32
ciência no ingresso do aluno, outros, na qualificação e outros, apenas na defesa. Aqueles 33
últimos eram os que estavam dando trabalho para a CPG. Informou que aquela iniciativa do GT 34
11
iria ajudar bastante a pós-graduação, que já estava tentando uniformizar os procedimentos. 1
Mas tinha ciência do papel da CPG de orientar os docentes e os alunos. Questionou sobre 2
como ficaria o caso do aluno que tivesse, inicialmente, declarado que seu trabalho não 3
precisaria ser submetido ao Comitê e no decorrer de sua pesquisa verificou que aquela 4
informação não mais procedia. O Prof. Paulo Sérgio disse que, quanto à questão de 5
conscientização de programa, já tinha convidado o pessoal do PATGEN e a Profa. Renata para 6
irem à FCA para prestarem esclarecimentos aos docentes e aos alunos e a plateia tinha sido 7
de quatro ou cinco pessoas. Ninguém se interessou por considerar que aquele assunto não 8
lhes dizia respeito. Somente quando enfrentavam um problema, verificavam a importância do 9
tema. Enfatizou que, mesmo sendo impedido de qualificar, não havia barreira na matrícula do 10
aluno. Entretanto, o GT tinha como intenção propor que não fosse permitida a matrícula após 11
dois semestres consecutivos do aluno que declarasse que precisava e não apresentou a 12
autorização pertinente. Enfatizou que, com a implementação da nova sistemática, o programa 13
de pós-graduação não estaria isento, ele continuaria atuando. Ele consistiria em um alerta, pois 14
a CPG e o orientador seriam corresponsáveis caso o aluno incorresse em uma ilegalidade. A 15
primeira proposta do GT era trabalhar na conscientização para minimizar os problemas. A 16
Profa. Renata Celeghini em resposta à Profa. Cláudia, disse que havia a possibilidade de o 17
aluno fazer a retificação da informação de que sua pesquisa não precisava ser submetida aos 18
Comitês. Naquele caso, o aluno deveria entrar em contato com a secretaria e pedir para que a 19
sua declaração fosse retificada. Entretanto, a retificação somente seria possível se a pesquisa 20
ainda não estivesse concluída. O Prof. Antonio Carlos Amorim pediu a palavra e disse que, 21
pelo seu entendimento do que tinha sido apresentado, haveria um procedimento na matrícula 22
pelo qual seria indicado se haveria ou não, por exemplo, uma pesquisa com seres humanos, 23
com a anuência do estudante, do orientador e com a confirmação da Comissão de Pós-24
Graduação. Posteriormente, haveria um acompanhamento da pesquisa, do ponto de vista 25
acadêmico, como já vinha acontecendo, de acordo com as especificidades de cada área. 26
Informou que, atualmente, era membro do Comitê de Ética em Pesquisas em Ciências 27
Humanas da UNICAMP e também já tinha participado em algumas Comissões do CONEP. 28
Disse que lhe parecia importante pensar em não avançar em mais engendramentos. Seria 29
preciso pensar qual era a relação de um Comitê de Ética e o trabalho da Comissão de Pós-30
Graduação e as pesquisas nas diferentes áreas. Várias áreas das Humanidades estavam 31
contestando o sistema de regulação ética atual, que estava centralizado no Ministério da 32
Saúde. Havia, inclusive, propostas concretas da saída daquele Comitê da Comissão Nacional 33
em Ética em Pesquisa e a criação de comitês ou propostas de regulação ligadas à autonomia 34
12
universitária. Em sua opinião, o GT estava se atentando ao necessário cuidado institucional 1
para, de certa maneira, deixar cientes os estudantes e os professores de suas 2
responsabilidades. Questionou como ficaria a responsabilidade da CPG e da universidade caso 3
o aluno e o professor mentissem. A proposta deveria ser, uma vez que envolvia pesquisa com 4
seres humanos, de um acompanhamento ligado a um comitê específico dentro da 5
Universidade, que estivesse fora da comissão de Pós-Graduação, que eram os Comitês em 6
Ética em Pesquisa, mas, o que fosse além daquilo poderia ser considerado intervenção do 7
Comitê de Ética no trabalho autônomo e diferenciado de cada Comissão de Pós-Graduação. 8
Aquele assunto deveria ser discutido mais atentamente com o GT. Determinar o momento da 9
qualificação como barreira o preocupava, porque existiam algumas pesquisas que, na 10
qualificação, havia uma reformulação substancial do projeto. A qualificação não 11
necessariamente vai acontecer ao final do processo, ela poderia se dar bem mais no seu início 12
e poderia, por exemplo, ser decidido por mais coleta de dados ou trabalhos com seres 13
humanos após a qualificação. Disse que para ele estava um pouco nebuloso o porquê de 14
terem decidido que a data sinalizadora seria a qualificação, se naquela data seria exigido o 15
protocolo do Comitê em Ética e o que aconteceria posteriormente, o que não avançaria. A Sra. 16
Presidente, em resposta ao Prof. Antônio Carlos Amorim, disse que o fluxo não avançaria se o 17
aluno não preenchesse a sua ciência. Não era o Comitê de Ética que estaria brecando a 18
qualificação. O Prof. Paulo Sérgio retomou a palavra e disse que, atualmente, estavam sendo 19
seguidas as regras existentes e que a parte de ciências sociais estava dentro da Plataforma 20
Brasil. Se o pesquisador já tinha o plano de pesquisa e atestado que não seria necessário 21
submetê-lo aos Comitês e na qualificação sua proposta fosse modificada, como já orientado 22
pela Profa. Renata, ele teria de retificar a informação dada anteriormente. Ele não seria 23
impedido de continuar, ele apenas teria que dar ciência e declarar que seguiria o caminho ético 24
de pesquisa. Entretanto, quando ele retificar a sua declaração ele vai ter de passar por todo 25
processo, que implicaria em prazos de fluxo contínuo, por exemplo. Enfatizou que o aluno não 26
poderia, em hipótese alguma, fazer qualquer coleta de dados ou fazer qualquer tipo de 27
amostra, ou qualquer tipo de questão sem passar por uma consideração. Quando a pesquisa 28
referisse ao patrimônio genético era um pouco mais restrito, porque não bastaria apenas uma 29
autorização, por lei ele teria que fazer um cadastro. Por não haver homogeneidade de todos os 30
programas e a existência de todos os Comitês, seria necessário que o orientando e o 31
orientador tivessem a preocupação de planejamento e de organização na pesquisa. A Profa. 32
Renata Celeghini pediu a palavra para informar como tinha surgido a necessidade de ser 33
sugerida aquela alteração no sistema. Disse que ela e o Prof. Munir foram chamados pelo Dr. 34
13
Octacílio, devido à existência de muitos protocolos de pesquisa na área de seres humanos não 1
aprovados. Havia também denúncias na parte de uso de animais e além daqueles fatos a 2
UNICAMP tinha sido multada pelo IBAMA. Segundo o procurador, aquela situação não poderia 3
continuar, porque poderia colocar em risco a Universidade. Naquele sentido, pediu que fosse 4
formado um grupo de trabalho para tentar solucionar aqueles problemas, pois a Universidade 5
não poderia emitir um título ou homologar uma tese que não estivesse seguindo as normas 6
éticas legais. Outro problema sério que acontecia era que, em muitas das plataformas 7
existentes, os alunos acabavam mentindo no documento público, porque a maioria delas 8
somente aceitava a data de início da pesquisa a partir daquela data de acesso para frente e 9
não aceitava data retroativa. Como o aluno poderia já ter feito a coleta de dados anteriormente, 10
ele acabava mentindo. Como aquelas plataformas estavam ligadas ao governo e eram 11
públicas, mentir em documento público era crime tipificado no Código Penal. Naquele sentido, 12
solicitou que fossem tomadas as providências necessárias para que a Universidade cumprisse 13
todas as normativas éticas legais na condução das pesquisas para tentar diminuir aquelas 14
situações. A Profa. Cláudia Cavaglieri, em complemento à resposta dada ao questionamento 15
do Prof. Antônio Carlos, disse que a exigência era apenas a da ciência de todos os marcos 16
legais regulatórios. O documento de aprovação não era exigido para a qualificação, porque, 17
devido à especificidade de cada programa, era respeitada a autonomia de cada um deles. 18
Havia programas que tinham duas e até três qualificações. Em outros, a qualificação já era 19
considerada uma pré-banca e, naqueles casos a coleta de dados já teria ocorrido e seria 20
obrigatório o upload do documento de aprovação do Comitê. Não bastaria apenas a ciência. 21
Assim sendo, não seria possível padronizar aquele procedimento e ficou decidido que seria 22
obrigatória apenas a ciência e ficaria a critério de cada Programa as demais exigências. O 23
Prof. Guilherme Telles pediu a palavra e disse que no Instituto de Computação poderiam ter 24
problemas para identificar a necessidade ou não de submissão dos trabalhos aos Comitês. 25
Eles poderiam ou não estar incluídos na primeira regra, especificada no sistema, no caso de 26
fazerem algo com dados de alguém, pois um algoritmo sempre iria fazê-lo mesmo que de 27
forma indireta. Por outro lado, se continuasse seguindo aqueles itens descritos na 28
apresentação, o segundo dizia que se fosse feita alguma pesquisa com pessoas, seria preciso 29
submetê-la ao comitê de ciências humanas. Considerava, entretanto, que a Computação não 30
era uma ciência humana. Assim sendo, por entender que não se enquadrava naquelas regras, 31
o aluno poderia marcar que não teria nenhum experimento quando, na verdade, tinha. As 32
definições, em sua opinião, não estavam claras. A Profa. Claudia Cavaglieri disse que era 33
papel do orientador orientar o aluno, caso ele estivesse errado em sua interpretação. Se o 34
14
aluno utilizasse um dado que era público, não haveria problema, mas se ele usasse 1
informações de cunho pessoal, independente de ser feita ou não uma intervenção física, o seu 2
trabalho teria que seguir as regras de submissão. O Prof. Guilherme Telles disse, que pelas 3
definições do sistema, não conseguia definir se uma pesquisa realizada com usuários de um 4
sistema de software precisaria ou não ser submetida. A Profa. Renata Celeghini pediu a 5
palavra e disse que a CEP recebia várias consultas de alunos e a eles era solicitado o envio de 6
um resumo do trabalho que era avaliado e a Comissão, após análise, emitia uma declaração 7
afirmando ou não a necessidade de submissão. A Profa. Cláudia Cavaglieri disse que era 8
muito importante para o aluno ter aquela declaração, pois, se em um momento posterior fosse 9
questionado, ele teria uma resposta oficial da CEP. A Profa. Melissa Vieira disse que gostaria 10
de tirar uma dúvida com relação ao patrimônio genético. Os professores, pelo menos na 11
Engenharia Química, cadastraram macroprojetos no SISGEN, porque ficaria inviável que eles 12
cadastrassem um projeto para cada aluno, e nele adicionaram uma equipe mais ampla. 13
Questionou se a certidão emitida pelo SISGEN para aquele macroprojeto poderia ser anexada 14
por todos os alunos que estivessem inseridos naquela equipe. O Prof. Paulo Sérgio 15
respondeu que, se a certidão fosse válida, ele não via motivo para não poder anexá-la. Ele 16
somente não saberia explicar se aquela lógica individual ou coletiva teria algum 17
questionamento jurídico. A Profa. Renata Celeghini esclareceu que no PATGEN o 18
procedimento era diferente. Para os demais comitês, eles necessitavam de autorizações e para 19
o PATGEN, por se tratar de obrigações éticas, seria necessário fazer o cadastro no SISGEN. O 20
pesquisador não iria receber uma autorização para anexar. A responsabilidade de fazer o 21
cadastro era do pesquisador. Em sua opinião, se o aluno se inserisse em um projeto guarda-22
chuva, ela não via problema dele anexar a certidão emitida para o projeto macro. Caso ele 23
fosse cobrado e conseguisse comprovar aquela condição, ele estaria segurado. A Profa. 24
Melissa Vieira disse que aos macros projetos foram adicionadas grandes equipes. Entretanto, 25
como havia mais alunos entrando no projeto, ao longo do tempo eles iriam ser inseridos 26
naquela equipe. A certidão do projeto guarda-chuva já foi emitida, assim sendo, vários alunos 27
iriam anexar a mesma declaração. O Prof. Paulo Sérgio disse que, se o aluno comprovasse 28
estar inserido na equipe, não haveria problema. O Prof. Michel Nicolau Netto pediu a palavra 29
e questionou sobre a corresponsabilidade do coordenador da pós-graduação naquele novo 30
procedimento. O que lhe causava preocupação era o fato de no momento que ele validasse a 31
qualificação no SIGA ele estaria sendo corresponsável ao atestar que a informação colocada 32
pelo aluno era verdadeira e, na realidade, ele não tinha como ter controle de todos os 33
conteúdos das qualificações. O Prof. Paulo Sérgio respondeu dizendo que o coordenador 34
15
seguia a informação já prestada no sistema. A corresponsabilidade pelas informações era do 1
orientador. O Prof. Michel Nicolau Netto questionou novamente se ele estaria declarando que 2
o aluno deu ciência da declaração ou se a declaração do aluno era verdadeira. O Prof. Paulo 3
Sérgio respondeu que ele estaria confirmando que o aluno tinha entregado um documento que 4
estava aderente ao projeto de pesquisa que ele estava apresentando para qualificar. Era um 5
controle documental, de aderência àquela qualificação. Competia ao orientador verificar se as 6
informações prestadas eram verdadeiras ou não. A Profa. Cláudia Cavaglieri disse que, nos 7
casos onde já havia coleta de dados, o aluno já apresentava para a qualificação a aprovação 8
do Comitê de Ética, a Coordenadoria, normalmente, verificava o título e o objeto da dissertação 9
ou tese com o documento da aprovação do Comitê. Entretanto, sabe-se que é impossível para 10
o coordenador saber se a declaração era verdadeira ou falsa. Quando se tinha dois 11
documentos: a aprovação ou reprovação do Comitê de Ética e a dissertação era possível fazer 12
aquela checagem. O Prof. Michel Nicolau Netto enfatizou que nem toda informação que o 13
Coordenador aprovava no SIGA era coletada pela secretaria. A secretaria não checava se a 14
declaração do aluno era ou não verdadeira. O aluno colocava uma informação, por exemplo, 15
que declarava que o seu projeto não tinha que passar pelo Comitê de Ética e na qualificação 16
era verificado que seu trabalho estava repleto de dados coletados. O Coordenador já tinha 17
confirmado a informação prestada pelo aluno era verdadeira. Questionou se aquele fato não o 18
vinculava à declaração do aluno e ele seria considerado como corresponsável. A Profa. 19
Cláudia Cavaglieri reafirmou que a responsabilidade era do orientador e do aluno. A 20
coordenação somente checava, fazia um check-list, se o aluno tinha todos os documentos 21
necessários para seguir o fluxo. O Prof. Paulo Sérgio afirmou que não era intenção do GT 22
transferir para o coordenador a responsabilidade que era do aluno e do orientador. Atualmente, 23
o orientador estava muito isento daquele processo. Futuramente, o novo procedimento poderia 24
até ser refinado e poderia passar por uma avaliação técnica que permitisse dar mais segurança 25
até para o programa. Mas, naquele momento, eles estavam trabalhando com o que já estava 26
institucionalizado. A Profa. Karina Ruiz pediu a palavra, parabenizou o GT pelo trabalho e 27
disse que tinha uma dúvida. Havia programas nos quais o aluno qualificava com o trabalho já 28
submetido e com o protocolo de aprovação da CEP. Naquele caso, além da declaração, ele já 29
poderia fazer o upload do protocolo. Entretanto, havia programas que qualificavam o aluno 30
apenas com o projeto. Naquela situação, o aluno somente iria declarar a sua ciência da 31
necessidade ou não de submeter o projeto para o Comitê. Na FOP, quando o aluno vai marcar 32
a sua defesa, ele tinha de enviar ou a declaração de não necessidade de submissão ao comitê, 33
ou o protocolo, da CEP. A CPG avaliava previamente todos os dados e documentos. 34
16
Perguntou se, no caso da implementação do novo procedimento no SIGA, o aluno que 1
atestasse que não precisaria submeter o seu projeto ao Comitê, qualificasse com o projeto teria 2
alguma possibilidade de inserir o protocolo de aprovação do seu trabalho pela CEP 3
posteriormente. Atualmente, o aluno enviava para a secretaria e ela, como coordenadora, 4
conferia e somente validava e autorizava a defesa com o protocolo aprovado. O Prof. Paulo 5
Sérgio respondeu dizendo que, naquele caso e conforme já orientado pela Profa. Renata, o 6
aluno poderia retificar a sua informação e fazer o upload da autorização do Comitê. Salientou 7
que o aluno somente poderia, por exemplo, fazer coleta de dados, após a obtenção da 8
autorização da CEP. O Prof. Marcelo Menossi pediu a palavra e disse que, na linha do dito 9
pelo Prof. Michel sobre o coordenador ser corresponsável pela declaração do aluno de que seu 10
projeto não precisaria de ser submetido a nenhum comitê, em sua opinião, a Pró-Reitoria, ao 11
mandar o documento informando aos Programas sobre o novo procedimento, poderia nele 12
deixar claro que a responsabilidade daquela informação continuava sendo do aluno e do 13
orientador. O Prof. Marco Lúcio Bittencourt pediu a palavra e perguntou, apenas por 14
curiosidade, como o GT tinha chegado ao número de 200 casos levantados como sendo 15
críticos. O Prof. Paulo Sérgio disse que os dados foram levantados pela DAC, pelos registros 16
de acompanhamento das matrículas. Pelo levantamento feito estavam agendadas para 17
outubro, novembro e dezembro, respectivamente, 172, 25 e 30 qualificações. O Prof. Marco 18
Lúcio Bittencourt disse que tinha pensado que aqueles casos tivessem sido identificados 19
como possíveis problemas de ética. O Prof. Paulo Sérgio reafirmou que não foi verificado se 20
aqueles casos tinham ou não problemas éticos. Começando em dezembro a implementação 21
do sistema, os casos demonstrados no início da apresentação estariam em trânsito e para que 22
o problema não ficasse maior eles teriam que tentar resolver aquela situação. A Sra. 23
Presidente retomou a palavra e, como não havia mais manifestações, agradeceu o Prof. Paulo 24
Sérgio, a Profa. Renata, o Sr. Wilson e ao Sr. Fernandy pelo trabalho desenvolvido e por terem 25
vindo apresentá-lo na CCPG. Dando continuidade à reunião, submeteu à discussão do plenário 26
a Ata da Trecentésima Quinquagésima Sétima Reunião Ordinária, realizada em 10 de outubro 27
de 2018. O Prof. Marcelo Menossi pediu a palavra e disse que não estava presente na 28
reunião anterior, mas ao ler a Ata daquela reunião constatou que ela tinha ficado 29
extremamente longa. Também tinha chamado a sua atenção o fato de que nela estavam 30
transcritas algumas falas que não eram essenciais e não deveriam constar na ata. A Profa. 31
Cláudia Cavaglieri disse que, em seu entendimento, ata era a transcrição fiel da reunião. Não 32
era possível modificar o que nela tinha sido falado. Todos tinham que ter responsabilidade por 33
aquilo que falavam. O Prof. Marcelo Menossi disse que, por aquele motivo, as atas sempre 34
17
ficariam extensas. Em sua opinião as atas deveriam ser um pouco mais resumidas. A Sra. 1
Presidente retomou a palavra e informou que uma empresa externa fazia a transcrição das 2
reuniões da CCPG e que os membros da CCPG poderiam solicitar que algumas de suas falas 3
não constassem em ata. A Profa. Melissa Vieira questionou se era necessária a confecção 4
da ata ou se poderia ser feita apenas uma Súmula da reunião. A Sra. Presidente disse que 5
não poderiam adotar as súmulas, mas sabia que existiam atas resumidas. O Prof. Marcelo 6
Menossi pediu a palavra e disse que considerava interessante a opção de poderem pedir que 7
determinadas falas não constassem em ata. Sugeriu que todos os coordenadores, ao 8
perceberem que tivessem falado algo que não deveria sair do âmbito da CCPG, deveriam 9
solicitar formalmente que aquela fala não constasse em Ata. O Prof. Antônio Carlos Amorim 10
pediu a palavra e disse que as atas eram documentos históricos. A CCPG não deveria criar 11
uma censura relacionada às histórias que estavam sendo construídas e aos embates dos 12
pontos polêmicos. Em sua opinião, seria um retrocesso se fosse feito um movimento para ser 13
adotada as súmulas. A Sra Presidente retomou a palavra e disse que faria uma consulta à PG 14
sobre a possibilidade da supressão de algumas falas das atas. Retirou de pauta a ata e 15
solicitou que os coordenadores olhassem com cuidado as suas falas e decidissem se 16
gostariam que elas constassem ou não daquele documento. Retirou a Ata da Trecentésima 17
Quinquagésima Sétima Reunião Ordinária de pauta e informou que seria apreciada na próxima 18
Reunião da CCPG. Aproveitou a oportunidade para informar que até aquele momento estava 19
confirmada a realização, em 05 de dezembro, da reunião da CCPG. Entrando na Ordem do 20
Dia, informou que a mesa destacava os itens 1 e 3. Consultou o plenário sobre a existência de 21
outros destaques. Não havendo, a Sra. Presidente submeteu à votação os demais itens não 22
destacados da Ordem do Dia, os quais foram aprovados por unanimidade. ITEM 2. 23
IMPLANTAÇÃO DO DOUTORADO INTERINSTITUCIONAL (DINTER) DO PROGRAMA DE 24
PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E A UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ (UFPA), DA 25
FACULDADE DE EDUCAÇÃO (FE) - PROC. Nº 19P-18370/2018 - FE. Homologação da 26
aprovação ad referendum da CCPG de 18/10/2018 (Deliberação CCPG Nº 97/2018). ITEM 4. 27
PROGRAMA DAS ATIVIDADES E CATÁLOGO DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO. a) 28
PROC. Nº 01P-22391/2017 (2.1). FCM – Criação de Área de Concentração em Genética 29
Médica e Práticas em Saúde no Catálogo dos Cursos de Pós-Graduação (2019) do 30
Programa de Pós-Graduação em Genética Humana (Mestrado Profissional), da Faculdade 31
de Ciências Médicas. 1 – Aconselhamento Genético; 2 – Métodos em Genética Molecular; 3 – 32
Métodos em Citogenética; 4 – Genética Médica e Práticas em Saúde. CRIAÇÃO DE 33
DISCIPLINAS. GH027 – Genética Médica; GH028 – Seminários em Genética Médica. 34
18
Alteração do total dos créditos obrigatórios: Área de Concentração Aconselhamento 1
Genético, disciplinas obrigatórias: GH027 – Genética Médica - 02 créditos; GH014 – 2
Ambulatórios do Serviço de Genética Clínica I - 14 créditos; GH015 – Ambulatórios do Serviço 3
de Genética Clínica II – 14 créditos. (Deliberação CCPG Nº 102/2018). b) PROC. Nº 01P-4
22332/2017. IEL – Alterações no Catálogo 2019, no Programa de Mestrado em Divulgação 5
Científica e Cultural: - Disciplinas Eletivas I: excluir JC002 e JC010; - Disciplinas Eletivas II: 6
excluir JC004, JC005 e JC012. (Deliberação CCPG Nº 105/2018). c) PROC. Nº 01P-7
22334/2017. IG – Oferecimento da seguinte disciplina como “disciplina especial, de 8
caráter eventual”, no Catálogo de 2019: EH032 – “Fieldwork for Geoscience Teachers”; 9
Carga Horária: 40 horas; Período: Férias de Verão 2019 (14 a 18 de janeiro de 2019); 10
Oferecimento: Profa. Dra. Gilian Ruth Drennan (University of the Witwatersrand – 11
Johannersburg) (Deliberação CCPG Nº 106/2018). d) PROC. Nº 01P-3168/2017. FEA – 12
Oferecimento da seguinte disciplina como “disciplina especial, de caráter eventual”, no 13
Catálogo de 2018: TP385 – Alimentação e Saúde; Carga Horária: 15 horas; Período: 2º 14
Período Letivo de 2018; Oferecimento: Turma A – Profa. Externa Dra. Angela Giovana Batista 15
(UFSM) (Deliberação CCPG Nº 107/2018). e) PROC. Nº 01P-22314/2017. FEA – Alteração 16
de Vetores da disciplina TP208 – Métodos Experimentais em Nutrição, do Programa de 17
Pós-Graduação em Alimentos e Nutrição, no Catálogo dos Cursos de Pós-Graduação 18
(2019): DE: Total de horas de atividades téoricas: 30; Total de horas de atividades práticas: 90; 19
Total de horas de estudos dirigidos: 15; Total de horas de atividades a distância: 0; Total de 20
horas presenciais: 0; Total de horas/aula semanais: 9; Total de horas/aula realizadas em sala 21
de aula: 120; Total de Créditos: 9. PARA: Total de horas de atividades téoricas: 30; Total de 22
horas de atividades práticas: 0; Total de horas de estudos dirigidos: 30; Total de horas de 23
atividades a distância: 0; Total de horas presenciais: 0; Total de horas/aula semanais: 2; Total 24
de horas/aula realizadas em sala de aula: 30; Total de Créditos: 4. (Deliberação CCPG Nº 25
108/2018). f) PROC. Nº 01P-3171/2017 (4.1). IFCH – Oferecimento da seguinte disciplina 26
como “disciplina especial, de caráter eventual”, no Catálogo de 2018: HS973/A – Time, 27
Affect, and Materialities of natural Resources (Tempo, afeto e materialidades dos 28
recursos naturais); Carga Horária: 30 horas; Período: 2º Período Letivo de 2018 (26/11 a 29
07/12/2018); Oferecimento: Prof. Pablo Jaramillo Salazar (Universidad de los Andes/Colômbia) 30
(Deliberação CCPG Nº 110/2018). g) PROC. Nº 01P-22320/2017 (2.1). IFCH – Oferecimento 31
da seguinte disciplina como “disciplina especial, de caráter eventual”, no Catálogo de 32
2018: HF967/A – Atos da Fala; Carga Horária: 15 horas; Período: 1º Período Letivo de 2019; 33
Oferecimento: Turma A - Prof. Luiz Arthur Pagani (UFPR) (Deliberação CCPG Nº 111/2018). 34
19
h) PROC. Nº 01P-223313/2017. FE – Oferecimento da seguinte disciplina como “disciplina 1
especial, de caráter eventual”: FE198/A – Seminário Especial Concentrado III: 2
“Continuidade e Descontinuidade Educativa da Educação das Crianças de 0-10 anos em 3
creches, pré-escolas e anos iniciais: interlocuções entre Brasil e Itália”. Carga Horária: 45 4
horas. Período: 2º semestre de 2018. Oferecimento: turma A – Profa. Dra. Agnese Infantino e 5
Profa. Dra. Franca Giuliana Maria Antonia Zuccoli. Oferecimento da seguinte disciplina 6
como “disciplina especial, de caráter eventual”: FE196/A – Seminário Especial 7
Concentrado I: “Redes de proteção social e resiliência”. Carga Horária: 15 horas. Período: 8
2º semestre de 2018. Oferecimento: turma A – Profa. Dra. Eliana Cleonice Alves Précoma. 9
Retificação da informação referente ao prazo para o Exame de Qualificação no 10
Doutorado, nos Catálogos de Pós-Graduação de 2018 e 2019, do Programa de Pós-11
Graduação em Educação. Onde constou: Para o Doutorado, realizado, no máximo, 15 12
(quinze) meses antes do Término do prazo de integralização do curso. Constar: Para o 13
Doutorado, realizado, no máximo, 12 (doze) meses antes do Término do prazo de 14
integralização do curso (Deliberação CCPG Nº 109/2018). i) PROC. Nº 01P-3173/2017 (2.1). 15
FE – Alteração da duração máxima dos cursos de Mestrado e de Doutorado, no Catálogo 16
dos Cursos de Pós-Graduação (2018): - Mestrado – De: 36 meses - Para: 30 meses. - 17
Doutorado – De: 60 meses – Para: 52 meses (Deliberação CCPG Nº 99/2018). ITEM 7. 18
ACORDOS DE COTUTELA. a) ACORDO DE COTUTELA INTERNACIONAL DE TESE 19
ENTRE A UNICAMP (IC) E A UNIVERSIDAD DEL CAUCA-UNICAUCA (COLÔMBIA) – SR. 20
CARLOS FELIPE ESTRADA SOLANO - PROC. Nº 34P-17341/2018 - IC – Parecer favorável 21
exarado pela Profa. Dra. Sandra Maria Carmello Guerreiro (Assessora da PRPG) (Deliberação 22
CCPG Nº 98/2018). b) TERMO ADITIVO AO ACORDO DE COTUTELA INTERNACIONAL DE 23
TESE ENTRE A UNICAMP (IA) E A UNIVERSITÉ PAUL VALÉRY (FRANÇA) – SRA. 24
MARISA RIBEIRO SOARES - PROC. Nº 17P-25752/2014 - IA – Parecer favorável exarado 25
pela Profa. Dra. Sandra Maria Carmello Guerreiro (Assessora da PRPG) (Deliberação CCPG 26
Nº 104/2018). c) ACORDO DE COTUTELA INTERNACIONAL DE TESE ENTRE A UNICAMP 27
(IEL) E A UNIVERSITÉ DE PICARDIE JULES VERNE E A ÉCOLE DOCTORALE EN 28
SCIENCES HUMAINES ET SOCIALES (FRANÇA) – SRA. SHEILLA MARIA RESENDE - 29
PROC. Nº 21P-21514/2018 - IEL – Parecer favorável exarado pela Profa. Dra. Sandra Maria 30
Carmello Guerreiro (Assessora da PRPG) (Deliberação CCPG Nº 100/2018). d) ACORDO DE 31
COTUTELA INTERNACIONAL DE TESE ENTRE A UNICAMP (PECIM/IFGW) E A 32
UNIVERSITY SUOR ORSOLA BENINCASA (ITÁLIA) – SRA. ROSA DI BERNARDO - PROC. 33
Nº 08P-20437/2018 - PECIM/IFGW – Parecer favorável exarado pela Profa. Dra. Sandra Maria 34
20
Carmello Guerreiro (Assessora da PRPG) (Deliberação CCPG Nº 101/2018). e) ACORDO DE 1
COTUTELA INTERNACIONAL DE TESE ENTRE A UNICAMP (PECIM/IFGW) E A 2
UNIVERSIDAD DE HUELVA (ESPANHA) – SRA. MARIELLI VANESSA REDISKE DE 3
ALMEIDA - PROC. Nº 08P-19029/2018 - PECIM/IFGW – Parecer favorável exarado pela 4
Profa. Dra. Sandra Maria Carmello Guerreiro (Assessora da PRPG) (Deliberação CCPG Nº 5
103/2018). DESTAQUE DA MESA: ITEM 1. RECONHECIMENTO DE DIPLOMAS 6
ESTRANGEIROS – a) PROC. Nº 01P-2565/2018. FEC – RODRIGO ASENJO BLANCO – 7
“Máster Universitario en Proyectos de Arquitectura y Ciudad. Especialidad en Arquitectura, 8
Paisaje y Medio Ambiente”– Universidad de Alcalá (Espanha). Parecer desfavorável ao 9
Reconhecimento do título de “Mestre em Arquitetura, Tecnologia e Cidade, na Área de 10
Arquitetura, Tecnologia e Cidade”, da FEC/UNICAMP (Deliberação CCPG Nº 113/2018). A Sra. 11
Presidente esclareceu que o item 1 referia-se à referia-se ao parecer desfavorável a um 12
reconhecimento de diploma estrangeiro da Faculdade de Engenharia Civil. Solicitou que o Prof. 13
Armando, Coordenador da CPG/FEC, se manifestasse. O Prof. Armando Moreno disse que o 14
parecer estava claro e focado basicamente na análise do mérito do trabalho, que apresentava 15
o nível de uma iniciação científica ou de um trabalho de final de curso, mas não o de um 16
trabalho de doutorado reconhecido pela FEC da UNICAMP. A Sra. Presidente agradeceu os 17
esclarecimentos prestados pelo Prof. Armando e, em seguida, submeteu à votação o parecer 18
desfavorável da Faculdade de Engenharia Civil, que foi aprovado por unamidade (Deliberação 19
CCPG Nº 113/2018). ITEM 3. CERTIFICADO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO 20
SENSU, MODALIDADE ESPECIALIZAÇÃO/APERFEIÇOAMENTO EM GERONTOLOGIA, 21
AO SR. CASSIUS LEANDRO RODRIGUES DE SÁ PINHEIRO DE MELO – FCM - PROC. Nº 22
02P-17192/2018 - Parecer desfavorável exarado pela Profa. Dra. Cláudia Regina Cavaglieri 23
(Assessora da PRPG). A Sra. Presidente esclareceu que o item 2 referia-se ao parecer 24
desfavorável ao reconhecimento do certificado de curso de pós-graduação lato sensu 25
modalidade especialização/aperfeiçoamento em Gerontologia, da Faculdade de Ciências 26
Médicas e passou a palavra para a Profa. Cláudia. A Profa. Cláudia Morelli informou que o 27
pedido de reconhecimento tinha chegado à FCM e, apesar de o interessado ter cursado os 28
créditos necessários, não havia mérito algum no material escrito apresentado. Ele não 29
apresentava uma discussão ou uma conclusão, somente tinha uma descrição de técnica. 30
Assim sendo, com base no mérito foi negado o reconhecimento. A Sra. Presidente agradeceu 31
os esclarecimentos prestados pela Profa. Cláudia e, em seguida, submeteu à votação o 32
parecer desfavorável da Faculdade de Ciências Médicas, que foi aprovado por unanimidade 33
(Deliberação CCPG Nº 112/2018). Finalizada a Ordem do Dia, passou para os itens do 34
21
Expediente. EXPEDIENTE. ITEM 1. PROAP. Em seguida, passou a palavra para a Profa. 1
Cláudia Cavaglieri. A Profa. Cláudia Cavaglieri informou que o recebimento na semana 2
anterior do comunicado de antecipação da data de encerramento do exercício de 2018 para o 3
dia 06/11, pegou a todos de surpresa, mas, por se tratar de uma decisão do Governo do 4
Estado, a UNICAMP teria que cumpri-la. Naquele sentido, foi feito um grande esforço, na 5
segunda e terça-feira da semana anterior, para a aprovação do maior número possível de 6
compras que já estavam no sistema. Sabia que, devido aquele fato, algumas compras 7
deixaram de ser efetivadas. Pediu aos coordenadores que já deixassem tudo preparado nas 8
secretarias e setores financeiros para que, assim que o sistema fosse reaberto em janeiro já 9
fosse possível efetuar as compras e realizar os pagamentos, principalmente, de passagens que 10
ficaram pendentes e das diárias para professores para participação em bancas. Alertou aos 11
presentes sobre o fato de ainda haver um grande saldo do PROAP. Informou que, no início de 12
dezembro, seria solicitado à CAPES a prorrogação da vigência daquele convênio, que 13
finalizaria em abril, para o mês de agosto, mas não podia garantir se eles iriam autorizar ou 14
não. Se a CAPES autorizasse, os programas teriam um período maior para continuar utilizando 15
os seus recursos PROAP. Disse que a PRPG, com verba de seu PROAP, tinha atendido 16
alguns pedidos excepcionais de repasse de recursos de alguns programas de Pós-Graduação. 17
Informou que, além de ter ainda um pouco de saldo, a PRPG também tinha uma aplicação de 18
R$ 527 mil, referente a rendimentos do PROAP. Entretanto, somente poderia utilizá-los após o 19
término do recurso PROAP da PRPG. Disse que os programas que estivessem com alguma 20
rubrica zerada em algum item poderiam, por ofício, solicitar à PRPG o repasse de verba. A Sra. 21
Marli do financeiro da PRPG tinha encaminhado um comunicado com relação à mudança de 22
rubrica e informado que aquele seria o último remanejamento permitido no ano. Sobre o Pró-23
equipamentos, informou que, devido à queda do dólar, foram liberadas as compras de muitos 24
equipamentos que estavam parados. O prazo para efetuar todas as aquisições encerrar-se-ia 25
em 2020. Assim sendo, ainda teriam o próximo ano para finalizarem todas as compras. Em 26
seguida, a Sra. Presidente passou para o próximo item do expediente. ITEM 2. PRINT. A Sra. 27
Presidente informou que, naquele momento, a Profa. Sandra e Srta. Juliana estavam em 28
Brasília participando de uma sessão de dúvidas sobre o PRINT, que eram muitas. Disse que os 29
coordenadores dos projetos receberam a informação do orçamento aprovado pela CAPES e os 30
coordenadores de pós-graduação deviam ter recebido também o que foi enviado de cada uma 31
das unidades. No projeto inicial foi feito com um orçamento em cada um dos projetos e em 32
cada uma das unidades, com o entendimento de que todo o recurso e todas as bolsas iriam ser 33
geridos pelo Comitê Gestor e tudo iria ser feito por forma de edital. Entretanto, na hora de 34
22
inserir o projeto no sistema da CAPES, não havia a opção de colocar tudo junto, os recursos 1
tinham que ser distribuídos por projetos e a eles vinculados missões, as bolsas, etc. No projeto 2
original tinha poucas bolsas não vinculadas a projetos, que seriam geridos pela Pró-Reitoria e 3
pelo Comitê Gestor. Quando a CAPES recomendou que fossem feitas algumas adaptações no 4
projeto, foram feitas as alterações orçamentárias, que tinham sido previamente discutidas na 5
CCPG. Enfatizou que nenhum programa saiu do PRINT. Esclareceu que, os projetos que 6
somente tinham programas nota 4, ficaram com a bolsa PDSE. As bolsas PDSE foram 7
distribuídas pelos projetos de forma que cada programa tivesse a sua cota de uma bolsa anual 8
nos quatro anos do projeto. As bolsas PDSE foram divididas em bolsas de seis meses, mas 9
mesmo que um programa estivesse em diversos projetos tinha sido feita a distribuição de uma 10
forma que, de maneira geral, todos os programas continuassem com a sua cota de bolsa 11
PDSE. Não foi atendida a recomendação da CAPES de retirada dos projetos de alguns temas. 12
Todos os temas e projetos foram mantidos e deles não foi retirada a verba. A única atitude 13
realizada foi a de passar a verba daqueles projetos para um bloco geral do tema, para que o 14
recurso pudesse ser gerido pelo Comitê Gestor, e distribuído por editais, para que, se 15
houvesse algum questionamento da CAPES, poder-se-ia utilizar o argumento que o aquele 16
recurso seria distribuído de forma meritória. Enfatizou que não tinham sido zerados os temas e 17
não foi zerado nenhum dos programas como sugerido pela CAPES. Informou que, na revisão 18
do orçamento do projeto, foram zerados os recursos anteriormente previstos para 2018, porque 19
não haveria tempo hábil para o repasse e utilização daquela verba. Esclareceu que os recursos 20
aprovados pela CAPES, não eram os solicitados pelos programas. Os valores solicitados 21
extrapolavam em muito os R$41 milhões aprovados pela CAPES. Na primeira submissão do 22
projeto foram distribuídas bolsas por semestre e várias delas eram planejadas para serem 23
utilizadas no segundo semestre de 2018. Aquelas bolsas foram retiradas dos projetos e 24
passadas para bolsas não vinculadas a projetos, mas ainda estavam vinculadas a temas. 25
Inicialmente, os recursos tinham sido distribuídos para bolsas PDSE, Professor Visitante e para 26
algumas missões. No remanejamento dos recursos foi solicitada, por ofício, a inclusão de 27
algumas bolsas Jovem Talento e Visitante Sênior, que inicialmente não estavam previstas. A 28
inclusão foi autorizada e aquelas bolsas ficaram alocadas como não vinculadas a projetos e 29
seriam geridas pela Pró-Reitoria e pelo Comitê Gestor. A primeira intenção da CAPES era que 30
os recursos fossem repassados pelas fundações locais, mas ela se tornou inviável. A primeira 31
notícia recebida era que o montante de cada projeto, excluindo-se as bolsas que eram 32
passadas direto para os beneficiários, seria administrado pelo coordenador de cada projeto. 33
Para tanto, cada coordenador iria receber um cartão pesquisador, que tinha certo limite de 34
23
gasto por mês. Em seguida, foi recebida a informação de que os repasses da UNICAMP e das 1
universidades paulistas, seria feito pela FAPESP. No dia anterior, a PRPG tinha recebido um 2
ofício informando que os recursos não seriam mais repassados pela FAPESP, mas sim direto 3
aos Coordenadores como anteriormente divulgado. Disse que era difícil passar informações 4
precisas, porque a toda hora elas mudavam. Em seguida, apresentou um resumo das bolsas 5
não vinculadas aos projetos, depois da reformulação do orçamento, que poderão ser utilizadas 6
por Edital: Bolsas PDSE de seis meses, 19 para 2021; 19 para 2022. Bolsas Professor 7
Visitante no Brasil de 15 dias, 20 para 2019; 64 para 2020; 43 para 2021 e 57 para 2022. 8
Professor Visitante Sênior de seis meses, 05 para 2020; 06 para 2021; e 14, para 2022. Bolsa 9
de Professor Visitante Júnior: 07 para 2020; 08 para 2021; e 19 para 2022. Jovem Talento de 10
seis meses: 06 para 2020; 06 para 2021; e 10 para 2022. Pós-Doutorado com Experiência no 11
Exterior de seis meses: 05 para 2020; 06, para 2021; e 11 para 2022. Para acertar o orçamento 12
e não devolver nenhum recurso foi adicionado uma bolsa de Pós-Doutorado com Experiência 13
no Exterior por sete meses: 01 para 2020 e 01 para 2021. Informou que R$10 milhões não 14
estavam vinculados a projetos e que R$30 milhões ficaram vinculados a projetos. A ideia era 15
utilizar a verba do PROAP, para cobrir principalmente os gastos, por exemplo, com missões 16
dos programas nota 4 que ficaram mais a descoberto depois das alterações feitas na 17
reformulação do orçamento. A Profa. Melissa Vieira pediu a palavra e perguntou, se para a 18
utilização das bolsas PDSE, seria necessária a abertura de Editais. A Sra. Presidente 19
respondeu afirmativamente. A Profa. Melissa Vieira disse que tinha feito aquela pergunta, 20
porque a CAPES já estava pedindo uma carta da instituição no exterior dizendo que iria aceitar 21
receber um aluno e apresentando o coordenador da equipe. Informou que tinha recebido um 22
anexo que mostrava qual seria o tipo de detalhamento que os coordenadores teriam que fazer 23
quando fosse aberto o link da CAPES. Enfatizou que um dos itens solicitados era a carta da 24
instituição de ensino do exterior apresentando o coordenador da equipe e informando que tipo 25
de alunos eles estariam dispostos a receber. A Sra. Presidente disse que, em sua opinião, era 26
impossível fazer um projeto de quatro anos que fosse imutável e que nele não fosse possível 27
fazer remanejamentos. Aquele fato ocorria na maioria dos projetos. Comentou que participou 28
do ENPROP e naquele evento tinha uma sala da CAPES. Aproveitou a oportunidade e foi 29
conversar com as pessoas responsáveis sobre o PRINT e, especificamente, sobre aquele 30
assunto. Foi informada que aquela exigência era feita para garantir que a pessoa indicada no 31
projeto pudesse ir, porque se ela não pudesse e não seguisse os requerimentos, o dinheiro 32
teria de ser devolvido para a CAPES. Entretanto, se outra pessoa fosse em seu lugar, seria 33
preciso o envio daquela informação, por ofício à CAPES, e eles iriam modificando o projeto. Os 34
24
coordenadores teriam que providenciar as cartas de intenções para inseri-las no link. Conforme 1
o projeto fosse sendo desenvolvido, os editais seriam feitos e, posteriormente, seriam 2
solicitadas as mudanças. Considerava que a CAPES não tinha proposto um projeto de quatro 3
anos para o qual seria necessário, por exemplo, prever qual aluno e qual instituição que ele 4
poderia ir em 2022. A Profa. Melissa Vieira pediu novamente a palavra e disse que, a partir do 5
momento que um professor já tivesse se comprometido, que já tivesse encaminhado a carta, 6
ficaria difícil abrir um Edital para toda comunidade. A Profa. Daniela Moura complementou 7
dizendo que a FEAGRI teve três projetos aprovados incluídos no PRINT e para eles tinham 8
sido destinadas seis bolsas PDSE, ou mais, até 2022. Duas semanas atrás, tinha recebido o 9
documento, já mencionado pela Profa. Melissa, que orientava os coordenadores a irem 10
providenciando alguns documentos, pois quando abrisse o link da CAPES eles seriam 11
necessários. Informou que tinha pedido a carta para uma universidade, pois o documento dizia: 12
uma universidade, um coordenador. Não sabia se poderiam ser adicionadas mais 13
universidades. Assim sendo, a FEAGRI somente poderia abrir editais direcionados para aquela 14
Universidade e não poderia ser para toda comunidade. A Sra. Presidente alertou que para as 15
bolsas PDSE não poderiam ser abertos editais fora do tema e fora do projeto. Havia uma 16
pequena quantidade de bolsas PDSE que não estavam vinculadas a projetos, mas elas 17
estavam vinculadas a temas. A Profa. Melissa Vieira disse que, mesmo dentro de um 18
determinado tema, havia mais docentes de sua unidade que poderiam a ele se vincular que 19
não tinham sido inicialmente adicionados ao PRINT. Perguntou se eles poderiam ser incluídos 20
posteriormente. A Profa. Daniela Moura pediu a palavra e disse que, para dois dos projetos da 21
FEAGRI, tinham sido aprovadas bolsas para 2021 e 2022. Inicialmente, eles tinham solicitado 22
para 2019 e 2020. Questionou se aquele cronograma poderia ser alterado. A Sra. Presidente 23
disse que não saberia responder àquele questionamento. Informou que, no momento em que 24
tiveram de fazer a distribuição de R$10 milhões por ano não conseguiram fazê-lo de forma 25
homogênea. Como havia vários projetos no mesmo programa, alguns tiveram que ganhar 26
bolsas para 2021 e 2022 para que outros ganhassem 2019 e 2020. O Prof. Marcos Oliveira 27
perguntou se os recursos seriam liberados em 2019 e 2020. A Sra. Presidente disse que, a 28
informação que ela tinha era de que, se os recursos fosse disponibilizados via FAPESP, seriam 29
liberados os recursos referentes aos quatro anos. Como não seria mais pela FAPESP, não 30
sabia informar. O Prof. Marcos Oliveira perguntou se seriam lançados editais da PRPG para 31
bolsas Pós-Doc não vinculadas aos projetos. A Sra. Presidente respondeu ao Prof. Marcos 32
dizendo que seriam, uma vez que tinham sido previstas: 05 bolsas Pós-Doc para 2020, 06 para 33
2021, 11 para 2022, depois mais uma para 2020 e mais uma para 2021, de pós-doc. O Prof. 34
25
Marcos Oliveira disse que, em sua opinião, considerava poucas as bolsas. A Sra. Presidente 1
esclareceu que, no orçamento original, não havia previsão de Bolsas Pós-Doc, somente havia 2
previsão de Bolsas PDSE, de Professor Visitante e Missões. Conseguiram fazer aquela 3
inclusão após solicitação feita, por ofício, à CAPES. O Prof. Marcos Oliveira disse que tinha 4
feito solicitações de bolsas Pós-Doc para os seus projetos. A Sra. Presidente esclareceu que 5
tinham sido feitos cortes para adequar o PRINT aos R$40 milhões. O Prof. Fábio Augusto 6
pediu a palavra e disse que o Instituto de Química teve quatro projetos aprovados, e, salvo 7
engano, cada um tinha recebido quatro bolsas. Para ele tinha ficado claro que somente os 8
docentes que enviaram propostas enquadradas naquele projeto teriam acesso àquelas bolsas. 9
Não eram bolsas do programa. Aquela informação já tinha sido repassada aos demais 10
professores do IQ. Cada coordenador de projeto iria distribuir o seu próprio recurso. Foi 11
deixado a cargo dos coordenadores, porque era inviável o coordenador da pós e o Comitê 12
Gestor gerir todo projeto. Quanto às bolsas não vinculadas aos projetos, gostaria de receber 13
informações mais precisas sobre quantas bolsas vai ter por ano e se a distribuição seria feita 14
por edital, para poder informar seus colegas para que todos começassem a se programar. A 15
Sra. Presidente esclareceu que apenas estava esperando o cenário se estabilizar e ter 16
informações mais precisas para repassá-las. Enfatizou que, mesmo as bolsas que não 17
estavam vinculadas a projetos não estavam fora do PRINT. Elas continuam dentro do PRINT e 18
dentro do projeto original que tinha sido encaminhado. Não sabia responder se os professores 19
ou grupos que não tivessem entrado no PRINT com os projetos poderiam ser incluídos 20
posteriormente. A Profa. Connie tinha falado que, em dezembro sairia o edital do PDSE e a ela 21
tinha sido perguntado se, por exemplo, a UNICAMP poderia, visto que tinha grupos que não 22
tinham entrado no PRINT, participar daquele edital e ela tinha respondido que poderia. Mas, 23
depois, tinha recebido a informação de que os programas que tivessem entrado no PRINT não 24
poderiam. Considerava prudente esperar e, quando saísse o edital, deveriam lê-lo e ver se 25
havia alguma brecha para os programas da UNICAMP poderem aplicar para aquele edital. 26
Ressaltou que não iriam ser aceitas missões para o Hemisfério Sul, pois a CAPES iria lançar o 27
Edital Sul-Sul. A Profa. Cláudia Morelli pediu a palavra para fazer uma colocação que, talvez, 28
não fosse pertinente naquele momento, mas gostaria de levantar a questão da cobrança do 29
nível do TOEFL da proficiência para o PDSE. Aquela tinha sido uma discussão que, inclusive, 30
tiveram na CAPES com as áreas de Medicina 1, 2 e 3. Aquele assunto foi levantado por vários 31
pesquisadores. Disse que sua posição era favorável que houvesse cobrança da proficiência, 32
pois UNICAMP não poderia mandar alunos para o exterior sem que eles tivessem um 33
conhecimento prévio do idioma, mas não tinha certeza se a forma como estava sendo feita não 34
26
limitava inclusive o uso das bolsas PDSE. A Sra. Presidente disse que a Profa. Connie estava 1
no ENPROP e ao ser perguntada sobre aquele assunto ela respondeu dizendo que seria 2
mantida a exigência do TOEFL. Disse que para o Edital anterior tinha sido aberta uma 3
exceção, mas que ela não mais aconteceria. O aluno teria que, no momento da implementação 4
da bolsa do PDSE, comprovar o nível TOEFL solicitado no Edital. Naquele sentido, solicitou 5
aos coordenadores bastante cuidado na seleção dos alunos. A Profa. Daniela Moura pediu a 6
palavra e perguntou quem iria fazer a gestão dos recursos do PDSE e se estava incluída a 7
passagem aérea no valor solicitado no PRINT para aquelas bolsas. A Sra. Presidente disse 8
que a informação que ela tinha era de que o aluno selecionado receberia um cartão BB 9
Américas. Por aquele cartão, ele receberia, ainda no Brasil, o valor da passagem, do seguro 10
saúde e três meses da mensalidade. Os demais meses ele receberia quando já estivessem no 11
exterior. O Prof. Michel Nicolau Netto perguntou se os docentes de programas nota 4, que 12
estavam em projetos que continuavam com recursos, poderiam utilizá-los normalmente. A Sra. 13
Presidente respondeu dizendo que, naquele caso, o coordenador do projeto que decidiria. Em 14
sua opinião, depois que a CAPES finalizasse todas as orientações e procedimentos, teria que 15
ser criado um sistema para a PRPG organizar, acompanhar e controlar o PRINT da 16
universidade. Ele seria necessário para que, dali a dois anos, a UNICAMP conseguisse fazer 17
um relatório preciso e não tivesse de ficar correndo atrás dos dados. Pediu aos presentes que 18
se houvesse alguma dúvida que não tivesse sido passada anteriormente para a Profa. Sandra, 19
que passasem para ela por e-mail ou por WhatsApp. Comentou que a Profa. Sandra tinha um 20
horário agendado para 9h na CAPES, mas como a sua passagem de volta estava agendada 21
para o fim da tarde, ela poderia tentar obter algumas respostas. Em seguida, passou para 22
próximo item do Expediente: ITEM 3. PLATAFORMA SUCUPIRA. A Sra. Presidente disse 23
que aquele assunto tinha sido discutido no ENPROP, que foi realizado em Florianópolis, de 24 24
a 26 de outubro, no qual o Prof. Munir, Pró-Reitor de Pesquisa da UNICAMP, também 25
participou. Estavam também presentes os presidentes da CAPES, do CNPq, da FINEP e da 26
SBPC. A Profa. Connie, Diretora de Relações Internacionais, o Prof. Geraldo, Diretor de Bolsas 27
no país e a Profa. Sonia Nair Bao, Diretora de Avaliação fizeram apresentações no evento. 28
Durante o ENPROP, o FOPROP mandou um ofício para a diretoria de avaliação solicitando 29
que a data de entrega dos dados do Coleta, na Plataforma Sucupira fosse adiada para o dia 29 30
de março. Disse que a Profa. Sônia disse, em público, que ira pensar sobre o assunto. No dia 31
06 de novembro, o Prof. Joviles Trevisol, presidente do FOPROP enviou o seguinte e-mail para 32
os Pró-Reitores: “Considerando a solicitação feita à diretora de avaliação da CAPES durante o 33
ENPROP e formalmente por meio do ofício do FOPROP, que está em anexo a esta 34
27
mensagem, informo que no dia de hoje a Profa. Sônia me ligou para confirmar a publicação de 1
nova portaria estabelecendo as novas datas. A DAV acolheu a nossa solicitação, ainda que 2
parcial. Em virtude do calendário da DAV para o próximo ano de 2019, sobretudo a realização 3
da avaliação de meio termo, será possível atender a solicitação do FOPROP nos seguintes 4
termos: até 08 de março para envio dos relatórios das coordenações dos programas para os 5
pró-reitores, e até 15 de março para os pró-reitores chancelarem o envio do relatório para a 6
CAPES. Solicito a compreensão de todos e o devido informe a todos os envolvidos no 7
processo em nossas instituições. A nova portaria será publicada brevemente.” Naquele sentido, 8
solicitou que os coordenadores não deixassem para enviar na última hora os relatórios, pois a 9
PRPG teria pouco tempo para homologar todos os programas de pós-graduação da UNICAMP. 10
Sobre o ENPROP, informou que as apresentações daquele encontro estavam disponíveis no 11
site do FOPROP. Entretanto, destacou que a grande discussão do encontro foi sobre a 12
Avaliação. Todos os palestrantes falaram sobre aquele assunto. Durante as discussões foi 13
falado explicitamente que para os novos APCNs seria necessário que o Pró-Reitor justificasse 14
e indicasse o diferencial do novo programa em relação aos programas já existentes. 15
Comentaram que em 2018 foram encaminhadas à CAPES em torno de 1.500 APCNs e que 16
muitos deles, em geral, eram cursos iguais a outros já existentes. Outro assunto discutido foi 17
Demanda Social e PROEX. Foi feito um estudo e constatado que havia grandes assimetrias 18
entre os programas com relação a bolsas. Havia programas do mesmo nível, da mesma região 19
que recebiam quantidades diferentes de bolsas, um recebia, por exemplo, 15 bolsas e outro 20
três. Naquele sentido, foi apresentada uma proposta de redistribuição das bolsas. Sobre aquele 21
assunto, pediu que os coordenadores assistissem com atenção a apresentação feita pelo Prof. 22
Geraldo. Para fazer a proposta de redistribuição, pegaram todas as bolsas de todos os 23
programas e dividiram em quartis: programas que tinham 25% menos de bolsas; programas 24
que tinham entre 25 e 50% das bolsas e assim por diante. A proposta era de tirar as que 25
estivessem acima do terceiro quartil e passá-las para programas que estavam abaixo do 26
primeiro quartil. As bolsas não iriam ser retiradas de imediato, mas sim, conforme a sua 27
liberação pelo programa. Em princípio não haveria uma modificação drástica. Havia uma matriz 28
de atenuação por região, por nota e pelo tamanho do programa. Foi feita uma redistribuição, 29
salvo engano, de mais de 3.500 bolsas. Não era muito se comparado ao universo de quase 80 30
mil bolsas que existiam, mas, com certeza iria fazer diferença. Chamou a atenção para um fato 31
que a Profa. Cláudia sempre vinha alertando: havia programas da UNICAMP que tinham 32
bolsas ociosas há meses e elas poderiam ser retiradas pela CAPES. Aparentemente, aquela 33
proposta de redistribuição já tinha sido aprovada e, em breve, entraria em vigor. Terminando o 34
28
Expediente a Sra. Presidente abriu a palavra ao plenário. A Sra. Monique Oliveira pediu a 1
palavra e disse que tinha recebido a informação de que o seu email @feagri vai ser 2
descontinuado, porque a unidade recebeu uma alternativa de migar os e-mails do corpo 3
docente para o Google e, naquele caso, a administração iria ser passada para o CCUEC, mas 4
para os alunos não seria possível àquela migração, por já possuírem um e-mail institucional. 5
Caso a FEAGRI quisesse manter o e-mail @feagri para o seu corpo discente, teria que manter 6
uma estrutura própria. A Congregação da FEAGRI optou por migrar os e-mails dos docentes 7
para o Google e pela exclusão do e-mail @feagri dos alunos. Entretanto, o e-mail institucional 8
dos alunos era constituído de letras e números. A alternativa que restava aos alunos era a 9
utilização de um e-mail pessoal. Quando o aluno estivesse fazendo contato com outros 10
pesquisadores, outros docentes, ou empresas, mesmo que de forma pontual, se ao seu e-mail 11
tivesse incluído o nome da unidade ele estaria ajudando a disseminação do nome da 12
Universidade. Com aquela atitude eles estavam minando aquela possibilidade e passando a 13
ideia que a política atual da universidade não era tão inclusiva. Considerava aquela postura 14
míope e retrógrada. Gostaria que a universidade repensasse sobre aquele assunto. A Profa. 15
Daniela Moura pediu a palavra e complementando o que tinha sido dito pela Srta. Monique, 16
informou que a USP mantinha os e-mail de seus alunos para sempre. Assim sendo, eles 17
poderiam utilizá-lo para o resto de suas vidas. Questionou o porquê do mesmo não acontecer 18
na UNICAMP. O Prof. Célio Hiratuka pediu a palavra e, voltando à questão da redistribuição 19
das bolsas, perguntou se a apresentação do Prof. Geraldo estava disponível no site da 20
CAPES. A Sra Presidente respondeu que ela estava disponível no site do FOPROP. Não 21
havendo mais manifestações, deu por encerrada àquela reunião dizendo que estava 22
confirmada a reunião da CCPG de dezembro. 23