ASSUPERO ENSINO SUPERIOR LTDA · projeto pedagÓgico do curso superior de tecnologia em gestÃo de...
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Mantenedora
ASSUPERO ENSINO SUPERIOR LTDA
Mantida
FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO - FACSUM
JUIZ DE FORA - MG
2018
2
Sumário
I. APRESENTAÇÃO .................................................................................................................. 4
1.1. DENOMINAÇÃO DO CURSO: CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE
RECURSOS HUMANOS ......................................................................................................................4
1.2. MANTENEDORA ...........................................................................................................................5
1.3. MANTIDA .......................................................................................................................................5
1.4. HISTÓRICO DA MANTENEDORA .................................................................................................6
1.5. HISTÓRICO DA MANTIDA .............................................................................................................7
1.6. INSERÇÃO REGIONAL DA INSTITUIÇÃO ....................................................................................8
1.7. CARACTERIZAÇÃO REGIONAL DA ÁREA DE INSERÇÃO DA INSTITUIÇÃO ...........................9
1.8. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO .................................................................................. 13
1.9. REGIME DE MATRÍCULA: SERIADO SEMESTRAL .................................................................. 13
1.10. TURNOS DE FUNCIONAMENTO .............................................................................................. 13
1.11. BASE LEGAL:............................................................................................................................ 13
II CONTEXTO INSTITUCIONAL ....................................................................................................... 15
2. CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO ........................................................................................ 15
2.1. MISSÃO INSTITUCIONAL .......................................................................................................................................... 15
2.2 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E INSTÂNCIAS DE DECISÃO .............................................................................. 16
2.2.1. ORGANOGRAMA INSTITUCIONAL E ACADÊMICO .............................................................................................. 16
2.3. POLÍTICAS DE PESSOAL E PROGRAMAS DE INCENTIVOS E BENEFÍCIOS .......................................................... 17
2.4. PLANO DE CARREIRA E INCENTIVOS AOS DOCENTES ........................................................................................ 18
.2.5.PESSOAL TÉCNICO E ADMINISTRATIVO ............................................................................................................... 18
2.6. APOIO FINANCEIRO AO DISCENTE ......................................................................................................................... 18
2.7. ACOMPANHAMENTO PSICOPEDAGÓGICO ............................................................................................................. 19
III. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA DO CURSO ............................................................ 21
3.1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ...................................................................................... 21
3.1.1. RELEVÂNCIA SOCIAL DO CURSO (JUSTIFICATIVA E NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO) ..................... 21
3.1.2. DEMANDA DO CURSO ........................................................................................................................................... 23
3.1.3. CONCEPÇÃO DO CURSO ...................................................................................................................................... 23
3.2. CONTEXTO EDUCACIONAL...................................................................................................... 24
3.2.1. OBJETIVOS DO CURSO ........................................................................................................................................ 25
3.2.2. PERFIL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ................................................................................ 26
3.2.3. PERSPECTIVAS DE INSERÇÃO PROFISSIONAL DO EGRESSO ......................................................................... 26
3.2.4. DESENVOLVIMENTO DAS COMPETÊNCIAS ........................................................................................................ 28
3.3.5 INTEGRAÇÃO TEORIA E PRÁTICA ........................................................................................ 28
3.4. ESTRUTURA CURRICULAR ...................................................................................................... 28
3.4.1.. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O
ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA .......................................................................... 32
3.4.2. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .............................................................................................................. 32
3.4.3. LIBRAS .................................................................................................................................................................... 33
3.4.4. DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ........................................................ 33
3.4.5.O CURSO E A POLÍTICA NACIONAL DE PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO
ESPECTRO AUTISTA ........................................................................................................................................................ 33
3.5. FORMA DE ACESSO AO CURSO E APOIO PEDAGÓGICO AOS DISCENTES ....................... 33
3.5.1. FORMAS DE ACESSO PARA INGRESSAR NA INSTITUIÇÃO ............................................................................... 34
3.5.2. CONDIÇÕES E PROCEDIMENTOS ........................................................................................................................ 34
3.5.3. MATRÍCULA ............................................................................................................................................................ 35
3.5.4. APOIO PSICOPEDAGÓGICO AO DISCENTE ........................................................................................................ 36
3.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES (AC) ................................................................................... 36
OBJETIVOS ........................................................................................................................................................................ 36
3
3.7. TRABALHO DE CURSO (TC) ..................................................................................................... 38
3.8. METODOLOGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM ....................................................................... 39
3.8.1. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIAS DO CURSO ........................................................................................................ 39
3.9. ATIVIDADES DE NIVELAMENTO .............................................................................................. 40
3.10. FORMAS DE REALIZAÇÃO DA INTERDISCIPLINARIDADE .................................................. 40
3.11. DISCIPLINAS EM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA) .................................... 41
3.12. AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA) .................................................................. 43
BLACKBOARD .................................................................................................................................................................... 43
3.13. MECANISMOS DE AVALIAÇÃO ............................................................................................... 43
3.13.1. AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM .................................................................................. 44
3.13.2. AVALIAÇÃO DE CURSO ...................................................................................................................................... 45
3.13.3. AVALIAÇÃO DE DISCIPLINA................................................................................................................................ 45
3.13.4. AUTOAVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS ..... 46
3.13.AVALIAÇÃO EXTERNA ............................................................................................................................................ 47
3.13.6.GESTÃO DO CURSO E OS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA............................................ 48
3.4. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS COM A FORMAÇÃO ......................................... 49
IV ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA .................................................................................................. 49
4. COORDENAÇÃO DE CURSO ....................................................................................................................................... 49
4.1.1 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL.......................................................................................................................... 49
4.1. EQUIPE MULTIDISCIPLINAR ..................................................................................................................................... 49
4.1.2. ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ....................................................................................................... 50
4.1.3. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL, DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO COORDENADOR
........................................................................................................................................................... 52
4.2.COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ....................................... 52
4.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE.......................................................................... 53
4.3.1. COMPOSIÇÃO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE) ....................................................... 54
4.4. ATENÇÃO AO DISCENTE ......................................................................................................... 57
4.4.1. APOIO PSICO-PEDAGÓGICO AOS DISCENTES ................................................................................................. 58
4.5. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM. ...... 58
4.6. PIM - PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR ................................................................................................ 59
4.7. ESTUDOS DISCIPLINARES ....................................................................................................................................... 61
4.8. INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ................................................................................................. 62
4.9. REGIME DE DEPENDÊNCIA...................................................................................................... 62
4.10. REVISÃO DE PROVAS E VERIFICAÇÃO DAS NOTAS ........................................................... 62
4.11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO ............................................................ 62
V. CORPO DOCENTE E TÉCNICO ADMINISTRATIVO ................................................................... 63
5. FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL.............................................................................. 63
5.1. CONDIÇÕES DE TRABALHO...................................................................................................... 63
5.1.1. REGIME DE TRABALHO ......................................................................................................................................... 63
5.1.2. RESUMO TITUALAÇÃO EM PORCENTAGEM ........................................................................................................ 66
5.1.3. REGIME DE TRABALHO ......................................................................................................................................... 66
5.1.4. EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO CORPO DOCENTE ....................................................................................... 66
5.1.5. EXPERIÊNCIA DO CORPO DOCCENTE EM MAGISTÉRIO SUPERIOR ............................................................... 67
5.1.6. PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICA .............................................................. 68
5.1.7. SÍNTESE CURRICULAR DO CORPO DOCENTE ................................................................................................... 68
5.2. APOIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO AOS DOCENTES ................................................................ 69
5.2.1. APOIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO .......................................................................................................................... 69
5.2.2. CAPACITAÇÃO ........................................................................................................................................................ 69
5.2.3. TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSO ..................................................................... 70
5.3. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ...................................................................................... 70
VI. INSTALAÇÕES ............................................................................................................................ 72
6. ÁREA FÍSICA E INSTALAÇÕES PREDIAIS .................................................................................. 72
6.1. LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS DE CURSOS ......................................................................... 75
4
6.2.1. ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E NDE .................................................. 75
6.2.2. SALAS DE AULA ..................................................................................................................................................... 76
6.2.3. ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ......................................................................... 76
POLÍTICAS DE ACESSO ................................................................................................................................................... 76
6.2.4. GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES TEMPO INTEGRAL – TI. ........................................ 77
6.2.5. RELAÇÃO EQUIPAMENTO/ALUNO/CURSO ........................................................................................................ 78
6.2.6. CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA ......... 78
6.2.7. MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS ...................................................................... 79
6.2.8.. MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ............................................................................... 79
6.3. BIBLIOTECA ............................................................................................................................... 79
6.3.1. ESPAÇO FÍSICO ..................................................................................................................................................... 80
6.3.2. ACERVO .................................................................................................................................................................. 81
6.3.3. LIVROS .................................................................................................................................................................... 81
6.3.4. BIBLIOGRAFIA BÁSICA .......................................................................................................................................... 81
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR .................................................................................................................................... 81
6.3.5. PERIÓDICOS ........................................................................................................................................................... 82
6.3.6 INFORMATIZAÇÃO .................................................................................................................................................. 82
JORNAIS E REVISTAS ...................................................................................................................................................... 82
6.3.7. POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO ................................................................................... 82
6.3.8. FORMAS DE EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO DO ACERVO ..................................................................................... 82
6.3.9. HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO .......................................................................................................................... 83
6.3.10. SERVIÇO E CONDIÇÕES DE ACESSO AO ACERVO ........................................................................................ 83
6.3.11. PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ............................................................................................................. 84
6.4. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAS BASÍCA E ESPECÍFICA ................................. 84 ANEXOS ............................................................................................................................................ 84
ANEXO I – REGULAMENTO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............................................ 85
ANEXO II - REGULAMENTO DOS ESTUDOS DISCIPLINARES ..................................................... 87
ANEXO III – REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E APOIO ................................ 89
PSICOPEDAGÓGICO – NAAP ......................................................................................................... 89
FICHA DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL .......................................................................................... 94
ANEXO IV - REGULAMENTO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO .................................................... 95
ANEXO V - CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE DOCENTES ............................................................. 98
ANEXO VI - INSTITUTO DE ACOMPANHAMENTO PROFISSIONAL – IAP APRESENTAÇÃO .... 101
ANEXO VII - EMENTÁRIO................................................................................................................ 104
REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 140
I. APRESENTAÇÃO
1.1. DENOMINAÇÃO DO CURSO:
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS
Autorização Portaria 74 – 10/03/2008 DOU 11/03/2008
5
Reconhecimento Portaria 605 – 19/11/2013 DOU 20/11/2013
Portaria 505 Reconhecimento – 16/09/2016 / DOU 20/09/2016
Renovação de Reconhecimento Portaria nº 268 de 03/04/17 em 04/04/17
1.2. MANTENEDORA
Nome Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado
Objetivo – ASSUPERO
Endereço Av. Paulista nº 900 Comp. 1° andar Bairro: Bela Vista
CNPJ 06.099.229/0001-01
Município São Paulo
UF SP
1.3. MANTIDA
Nome FACULDADE DO SUDESTE MINEIRO –
FACSUM
Endereço Sede Av. Itamar Franco, 3180, Bairro São Mateus, Juiz
de Fora/MG – CEP: 36025 – 275.
Município uiz de Fora UF MG.
Telefone (32) 2104 9090.
Fax (32)2104-9050.
E-mail [email protected]
Site www.suafaculdade.com.br
Dirigente Principal Geraldo Magela Alves
Diretor Local Jussara Barbosa de Rezende Martins
Coordenação
Pedagógica
Renata Valle da Mota Couto
Coordenação de
curso
Isabela de Matos Alves Mendonça Luquini
Missão Investir emum processo de ensino e aprendizagem
que capacite os seus egressos a atenderem às
necessidades e expectativas do mercado de trabalho e
da sociedade, com
competência para formular, sistematizar
6
resocializar conhecimentosem suas areas atuação. Para
alcançar esse objetivo, a Instituição promove a
educação superior integrando o ensino e a extensão,
visando à formação de sujeitos empreendedores e
comprometidos com o autoconhecimento, a
transformação social, cultural, política e econômica do
estado e da região. (Fonte: PDI – 2018/2022).
Perfil A partir da sensibilização e da conscientização de
todos os segmentos acadêmicos, a IES, cuja marca e
perfil se consolidará na comunidade, pretende com a
avaliação, implementar em caráter permanente,
condições capazes de conduzir a revisões periódicas e
dinâmicas em sua atuação e à reflexão e ao
redimensionamento constante de seus objetivos
institucionais no contexto do SINAES. Neste sentido, a
FACSUM considerará os resultados das avaliações em
sua tomada de decisões, sendo este processo utilizado
como ferramenta de gestão. (Fonte: PDI – 2018/2022).
1.4. HISTÓRICO DA MANTENEDORA
A Associação Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo – ASSUPERO, pessoa
jurídica de direito privado com sede na Avenida Paulista, nº 900, 1º andar, Bela Vista, São
Paulo, Estado de São Paulo, com Estatuto registrado e protocolado em microfilme no Quarto
Cartório de Títulos e Documentos de São Paulo, em 04/02/2004, sob o nº 477.740,
cadastrada no CNPJ sob o nº 9 06.099.229/0001-01, era uma entidade mantenedora sem fins
lucrativos até o ano de 2017.
A partir de janeiro de 2018, foi aprovada a transformação do tipo jurídico da
ASSUPERO de associação sem fins lucrativos para Sociedade Simples Limitada sob a
denominação de ASSUPERO ENSINO SUPERIOR S/S LTDA., cuja ata encontra-se
registrada no 4º Registro de Pessoas Jurídicas da Capital sob nº 669752, de 22 de janeiro de
2018, com manutenção do mesmo CNPJ nº 06.099.229/0001-01. Em 06 de julho de 2018,
após registro na JUCESP, sob NIRE nº 3523113603- 9, ocorreu a transformação do tipo
societário para ASSUPERO ENSINO SUPERIOR LTDA., permanecendo o mesmo CNPJ nº
06.099.229/0001-01. Com a transformação, a ASSUPERO passou à categoria administrativa
7
de mantenedora com fins lucrativos. A SERES/MEC já efetuou a alteração no cadastro do
sistema e-MEC.
1.5. HISTÓRICO DA MANTIDA
O Instituto Sudeste Mineiro de Educação e Cultura – ISMEC, ora denominado
Faculdade do Sudeste Mineiro – FACSUM, conforme Portaria SESu/MEC nº 453, publicada
no DOU em 04/05/10, com endereços de funcionamento situados na Av. Presidente Itamar
Franco, 3.180, Ed. Saint Pietro, loja 1 / 2 / 3, Bairro São Mateus, e na Av. Barão do Rio
Branco, 2.872, 3º piso, Centro, em Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, foi credenciado pela
Portaria nº 3.402, publicada no DOU em 09/12/02, e recredenciado pela Portaria nº 845,
publicada no DOU em 02/10/14, e oferece os seguintes cursos: Unidade I - Av. Presidente
Itamar Franco, 3.180, Ed. Saint Pietro, loja 1 / 2 / 3, Bairro São Mateus: Administração,
reconhecido pela Portaria nº 638, publicada no DOU em 24/10/16; Arquitetura e Urbanismo,
autorizado pela Portaria nº 701, publicada no DOU em 05/10/15; Biomedicina, autorizado pela
Portaria nº 432, publicada no DOU 18/06/18; Comunicação Social e Turismo, reconhecidos
pela 10 Portaria nº 759, publicada no DOU em 16/10/06; Educação Física (bacharelado),
autorizado pela Portaria nº 693, publicada no DOU em 18/12/13; Enfermagem, reconhecido
pela Portaria nº 969, publicada no DOU em 08/09/17; Engenharia de Produção, reconhecido
pela Portaria nº 546, publicada no DOU em 15/08/18; Farmácia, autorizado pela Portaria nº
540, publicada no DOU em 22/07/15; Fisioterapia, autorizado pela Portaria nº 769, publicada
no DOU em 02/12/16; Nutrição, autorizado pela Portaria nº 994, publicada no DOU em
20/09/17; Serviço Social, autorizado pela Portaria nº 97, publicada no DOU em 04/04/16.
Também são oferecidos Cursos Superiores de Tecnologia em Comércio Exterior, autorizado
pela Portaria nº 74, publicada no DOU em 11/03/08; Estética e Cosmética, autorizado pela
Portaria nº 401, publicada no DOU em 01/06/15; Marketing, reconhecido pela Portaria nº 270,
publicada no DOU em 17/12/12.
Unidade II - Av. Barão do Rio Branco, 2.872, 3º piso, Centro: Ciências Contábeis e
Direito, reconhecidos pela Portaria nº 268, publicada no DOU em 04/04/17; Pedagogia,
reconhecido pela Portaria nº 1.093, publicada no DOU em 30/12/15. Também são oferecidos
Cursos Superiores de Tecnologia em Logística e Gestão de Recursos Humanos,
reconhecidos pela Portaria nº 268, publicada no DOU em 04/04/17.
Os pedidos de reconhecimento dos cursos de graduação em Educação Física
(bacharelado) e Farmácia, e do Curso Superior de Tecnologia em Estética e Cosmética
encontram-se em tramitação junto à SERES/MEC.
A mudança de endereço do curso de graduação em Direito e dos Cursos Superiores de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Logística, para Avenida Barão do Rio
8
Branco, 2.872, 3º piso, Centro, foi informada à SERES/MEC em 22/05/2018, conforme Art.
45, Inciso I, da Portaria Normativa nº 23, publicada no DOU em 22/12/17.
1.6. INSERÇÃO REGIONAL DA INSTITUIÇÃO.
A concepção do Projeto Institucional da faculdade surge das necessidades e demandas
da região, de forma a fortalecer o desenvolvimento e construir uma massa crítica de
profissionais que promovam a sustentabilidade local e sedimentem os fatores socioculturais e
político-econômicos como valores fundamentais para o fortalecimento integrado da cidade e
das suas áreas de influência. Os cursos e os programas oferecidos pela FACSUM, mediante
seus projetos pedagógicos específicos, serão organizados de modo a propiciar aos
profissionais em formação conhecimentos e habilidades capazes de permitir-lhes:
a apropriação de conhecimentos básicos relacionados às áreas que serão objeto de sua
atuação profissional, articulando teoria e prática nas diferentes configurações que a práxis
profissional venha a assumir;
desempenho de suas atividades com competência técnica e compromisso social e
político em seu contexto sociocultural de atuação.
Ao definir a qualidade e a atualização da formação como objetivo central da proposta
para o ensino de graduação, a IES tem por finalidade a construção de processo coletivo de
articulação de ações voltadas para a formação competente do profissional que pretende
graduar. Nessa direção, torna-se imprescindível a interação da IES com a comunidade e os
segmentos organizados da sociedade civil como expressão da qualidade social desejada para
o cidadão a ser formado como profissional.
A política definida pela Instituição para as questões sociais visa promover ações que
permitam melhorar a qualidade de vida da população da região e modificações na educação e
na cultura. A missão da Instituição inclui preparação para a liderança e o acompanhamento
de profundas e densas mudanças induzidas pelo avanço tecnológico e pelas novas
concepções de vida dele emergente. A IES tem o compromisso de cooperar com o processo
de desenvolvimento regional sustentável, uma vez que proporcionará aos seus alunos
instrumentos técnico-científicos relevantes em seus cursos, que são úteis e básicos à
elaboração de políticas públicas.
A interação dos conteúdos com aspectos inerentes às questões sociais, jurídicas e
ambientais, exigidas no mundo atual, possibilitará a formação de recursos humanos capazes
de atuar em prol do desenvolvimento social, cultural e econômico sustentado. No âmbito
administrativo, é preciso levar em conta as novas tecnologias de gestão propostas, que têm
como mote principal – além da utilização dos modernos meios de comunicação para
economizar etapas e fazer fluir mais livremente o fluxo de processos organizacionais – a
9
primazia do mérito e da qualidade acadêmica, fatores indispensáveis para se alcançar os
mais altos níveis da inteligência criativa e a elaboração de novas metodologias para a
abordagem de problemas tangíveis e reais da sociedade organizada.
A estrutura que se pretende implantar nessa era informacional, com a utilização dessas
novas tecnologias gerenciais, abrirá espaços nos quais há possibilidades concretas de
libertação das grandes patologias organizacionais: o normatismo, o burocratismo e o
corporativismo, tão presentes na vida acadêmica. Estas patologias cederão e tenderão a
desaparecer diante dos recursos das tecnologias virtuais, da flexibilidade orgânica e da
descentralização do poder.
A IES tem política de expansão coerente com o atual estágio e perspectivas de
desenvolvimento da região de Juiz de Fora. Finalmente, resta afirmar que a Faculdade do
Sudeste Mineiro–FACSUM adota políticas direcionadas para o desenvolvimento de estudos
de situações reais e específicas para a melhor compreensão das condições de vida das
comunidades abrangidas pela ação da IES. Afinal, é premente na Instituição a preocupação
de ministrar e desenvolver os conhecimentos e práticas necessárias para que os seus
egressos tenham condições de atuar com competência nas empresas que escolherem em
igualdade de condições com concorrentes de quaisquer regiões.
1.7. CARACTERIZAÇÃO REGIONAL DA ÁREA DE INSERÇÃO DA INSTITUIÇÃO
O município de Juiz de Fora se encontra localizado na mesorregião da Zona da Mata
Mineira, a aproximadamente 21°41’40‖ de latitude sul e 43°20’40‖ de longitude oeste. De
acordo com Ab’Saber, encontra-se no domínio morfoclimático dos mares de morro
florestados. Com médias altimétricas que variam entre 700 a 900 metros. Juiz de Fora é um
município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais e localiza-se a sudeste da capital
do estado.
Caracterização Regional da Área de Inserção da Instituição
Juiz de Fora é o município mais conhecido entre os 143 que compõem a Zona da Mata,
região localizada no sudeste do Estado de Minas Gerais. Sua fama deve-se à notoriedade de
seu parque industrial, que ao longo do século XX assegurou à cidade uma evolução
diferenciada em relação aos demais municípios da região e tornou-se fundamental à sua
economia e cultura. Mesmo nos dias de hoje, em que Minas Gerais ocupa a posição de
segundo estado mais industrializado do país, Juiz de Fora se mantém em destaque, tendo
recebido nos últimos 10 anos um grande volume de investimentos públicos e privados,
nacionais e internacionais.
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A Cidade apresenta uma area total de 1.429,875 km² com um área urbana de 446,551
km² e área rural de 983,324 km² abrangendo os distritos de Juiz de Fora (sede) com 725,975
km², Torreões com 374,5 km², tendo como núcleo Torreões, Humaitá, Monte Verde, Toledos
e Pirapitinga, Rosário de Minas com 225,6 km² tendo como núcleo Rosário de Minas, Penido
e Valadares; e Sarandira com 103,8 km², tendo como núcleo Sarandira (sede) e Caeté.
Referente à Economia o PIB per capita [2015] foi de 25.990,24 R$ com 55,8%
Percentual das receitas oriundas de fontes externas [2015]. O Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal (IDHM) [2010] foi de 0.778
A indústria atualmente é o segundo setor mais relevante para a economia juiz-forana. A
cidade conta com um Distrito Industrial em operação sob administração da Companhia de
Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (CODEMIG), onde as principais atividades
industriais são a fabricação de alimentos e bebidas, produtos têxteis, artigos de vestuário,
produtos de metal, metalurgia, mobiliário e montagem de veículos.
Entretanto, a economia da cidade é voltada basicamente para o setor de serviços, cujo
valor adicionado bruto foi de R$ 5.187.923.000 em 2010. Dois dos principais centros
comerciais de Juiz de Fora e também dos mais movimentados da região são o Independência
Shopping, inaugurado em 22 de abril de 2008 e também o Shopping Jardim Norte,
inaugurado em 2017. Além de grandes lojas os shoppings possuem pequenas e médias
empresas com sede no próprio município ou na região, o que frequentemente atrai
consumidores de toda a região.
O turismo também é de grande importância para a economia de Juiz de Fora. O
município possui diversas atrações turísticas, como os museus, um dos pontos mais
visitados. Entre os principais estão o Museu Mariano Procópio e o Museu de Arte Moderna
Murilo Mendes. De acordo com a prefeitura, existem na cidade 41 pontos turísticos, tais como
fazendas, trilhas, cachoeiras.
O município conta ainda com uma importante tradição cultural, que vai desde o seu
artesanato até o teatro, a música e o esporte. Um dos eventos tradicionais do município é o
Carnaval de Juiz de Fora, que teve suas origens na época de sua emancipação. No final da
década de 1930, até a década de 1960, o auge do Carnaval mudou de foco e a festa nos
clubes pairou sobre Juiz de Fora.
Em matéria de infraestrutura, o município possui fácil acesso à BR-040 para Brasília e
Rio de Janeiro; BR-267 para Porto Murtinho; MG-353 para Rio Preto e Piraúba; e MG-133
para Rio Pomba e Coronel Pacheco. Além disso, tem acesso às rodovias de importância
estadual e até nacional através de rodovias vicinais pavimentadas e com pista dupla. O
transporte público em Juiz de Fora é administrado pela Associação Profissional das
Empresas de Transporte de Passageiros de Juiz de Fora, fundada em 1970. Sete empresas
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de transporte coletivo compõem a Associação, transportando aproximadamente oito milhões
de passageiros por mês.
A cidade conta ainda com dois aeroportos. O Aeroporto Francisco Álvares de Assis,
inaugurado em 1958, fica a 7 km do centro da cidade e possui capacidade para 37.000
passageiros. O Aeroporto Presidente Itamar Franco, situado a 35 km do centro, iniciou suas
operações de vôos comerciais de passageiros em agosto de 2011 e atende principalmente à
população de Juiz de Fora.
Em 2010, a população do município chegou a 516.247 habitantes, sendo o quarto mais
populoso do estado, segundo dados do IBGE. Segundo este mesmo censo, 98,86% da
população vive na zona urbana. A renda per capita é de R$ 1.050,88, a taxa de alfabetização
adulta é 64,97% e a expectativa de vida é de 75 anos. O coeficiente de Gini, que mede a
desigualdade social, passou de 0,57 em 2000 e para 0,56 em 2010. Segundo dados do
Instituto Brasileiro Em 2018 a população estimada é de 564.310 pessoas
O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) de Juiz de Fora é de 0,778,
colocando a cidade entre os municípios brasileiros de alto desenvolvimento humano. O
município ocupa a 145ª posição no Brasil e a 7ª posição em Minas Gerais, sendo que 6
(0,70%) municípios mineiros estão em situação melhor e 846 (99,18%) estão em situação pior
ou igual. Considerando apenas a educação, o valor do índice é de 0,711. O índice da
longevidade é de 0,844 e o de renda é de 0,784.
O município possui água tratada, energia elétrica, esgoto, limpeza urbana, telefonia
fixa e móvel. Em 2010, 97,98% dos domicílios eram atendidos pela rede geral de
abastecimento de água, 99,13% das moradias urbanas possuía coleta de lixo e 99,77% das
residências possuíam energia elétrica.
Na área de saúde, a cidade conta com 57 unidades básicas, 12 postos de saúde e 14
hospitais gerais. Um deles é o Hospital Geral de Juiz de Fora, vinculado ao Ministério da
Defesa. O Hospital de Pronto Socorro é referência em acidentes ofídicos e casos de urgência
e emergência pelo Sistema Único de Saúde, e também o único que administra soro
antiescorpiônico. Há também o Hospital Regional João Penido, que recebeu este nome em
homenagem a um médico muito importante politicamente na cidade, no século XIX. Ao todo,
a rede de saúde do município oferece 2.564 leitos à população.
No tocante ao trabalho e rendimento, Em 2016, o salário médio mensal era de 2.4
salários mínimos. A proporção de pessoas ocupadas em relação à população total era de
30.1%. Na comparação com os outros municípios do estado, ocupava as posições 51 de 853
e 32 de 853, respectivamente. Já na comparação com cidades do país todo, ficava na
posição 648 de 5570 e 465 de 5570, respectivamente. Considerando domicílios com
rendimentos mensais de até meio salário mínimo por pessoa, tinha 29.9% da população
12
nessas condições, o que o colocava na posição 762 de 853 dentre as cidades do estado e na
posição 4691 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
Em relação à educação, em 2015, os alunos dos anos inicias da rede pública da
cidade tiveram nota média de 5.4 no IDEB. Para os alunos dos anos finais, essa nota foi de
4.2. Na comparação com cidades do mesmo estado, a nota dos alunos dos anos iniciais
colocava esta cidade na posição 698 de 853. Considerando a nota dos alunos dos anos
finais, a posição passava a 626 de 853. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14
anos) foi de 98.3 em 2010. Isso posicionava o município na posição 266 de 853 dentre as
cidades do estado e na posição 1603 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
Figura 1- Número de Matriculados no Ensino Médio Juiz de Fora e Região.
Figura 2 - Demanda de Ensino Superior 2007- 2011.
O cenário atual para a cidade é promissor, são mais de oito mil empregos a serem
gerados. O município está em uma nova fase e já registra R$ 21 1,5 bilhão de investimentos
privados confirmados, além dos que estão em avançada negociação. (PAUTA ECONÔMICA,
2011).
Diante dos cenários analisados a cidade apresenta condições de infraestrutura, logística
e científicotecnológicas que a habilitam receber investimentos diretos garantindo às 16
empresas instaladas vantagens competitivas, econômico-financeiras, mercadológicas, frente
a outros municípios. (PJF, 2012), e que colocou a cidade de Juiz de Fora em 2008 como a 5a
. maior economia do estado. Atualmente, apresenta o 10º maior valor adicionado industrial de
Minas Gerais (24% do PIB municipal) e o 5º maior valor adicionado de serviços do estado
(60% do PIB municipal).‖ (PJF, 2012, p.1).
13
Soma-se à estas condiçõesum grande número de micro e pequenas empresas. Desta
forma, Juiz de Fora, volta a ser um polo de desenvolvimento econômico da região, e se torna
um mercado receptivo aos cursos superiores que qualifiquem de maneira dinâmica e prática
os profissionais que serão solicitados por esse novo ambiente empresarial.
1.8. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO CURSO
Denominação: Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Recusrso Humanos
Modalidade: Presencial (até 20% das suas disciplinas na
modalidade a distância, conforme Portaria do MEC n°
1.134 de 10 de outubro de 2016).
Grau: Tecnólogo.
Eixo Tecnológico: Gestão
Turno de Funcionamento: Noturno
Carga Horária 2020 horas
Tempo de Integralização: 02 anos (04 semetres), máximo de sete semestres.
Vagas ofertadas: 100 vagas
Regime de Matrícula: Seriado semestral.
Dimensionamento das Turmas: Amparada no disposto no artigo 53 da Lei nº
9.394/1996.
Coordenador do Curso: Professora Isabela de Matzos Alves Mendonça
Luquini
Regime de Trabalho: Integral
1.9. REGIME DE MATRÍCULA: SERIADO SEMESTRAL
1.10. TURNOS DE FUNCIONAMENTO: NOTURNO
1.11. BASE LEGAL:
Os cursos de tecnologia tiveram sua origem na década de 70, com a abertura dada pelo
Art. 18 da Lei nº 5.540, de 28/11/1968.
Esse artigo permitia a abertura de cursos correspondentes a profissões não
regulamentadas em lei, à época, e organizados com a finalidade de atender às exigências de
sua programação específica e fazer face às peculiaridades do mercado de trabalho regional.
14
Em 1970 deu-se a criação, em São Paulo, da Faculdade de Tecnologia FATEC,
ganhando seus cursos expressão nacional, mormente com o advento do Curso de Tecnologia
em Processamento de Dados. Tais cursos ganharam novo impulso após a prolação do
Parecer CNE/CES nº 436/2001, de 02/04/2001, que disciplinou a educação para o trabalho.
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, denominado de
acordo com o último Catálogo Nacional de Cursos, e em cumprimento à Portaria que aprova o
extrato do Catálogo Nacional de Curso Superior de Tecnologia e foi adequados às novas
denominações constantes do Catálogo Nacional de Cursos – 3.ª edição, atendendo à Portaria
Ministerial n.o 413, de 11 de maio de 2016, publicada no Diário Oficial da União nº 90, de 12
de maio de 2016 – Seção 1 – págs. 48 e 49.
O Curso Superior Tecnólogo de Recursos Humanos é portanto o objeto do presente
Projeto Pedagógico e tem por base a cuidadosa leitura e consideração, entre outros, dos
seguintes dispositivos legais. O Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia de
Gestão de Recursos Humanos da FACSUM foi concebido em consonância com o Regimento
e o PDI da FACSUM, o Núcleo Docente Estruturante (Resolução CONAES N° 1, de
17/06/2010), suas atribuições e responsabilidades referentes à formulação do Projeto
Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e sua
implementação e desenvolvimento em consonância com a Resolução Cursos Superiores de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, reconhecidos pela Portaria nº 268, publicada
no DOU em 04/04/17.
Atende, ainda, a legislação educacional aplicável e os padrões de qualidade fixados
pela CONAES/INEP, com adequação de seus conteúdos curriculares às exigências do
Decreto n° 5.626/2005, que trata da oferta da Língua Brasileira de Sinais Libras, na Lei nº
9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que tratam das
políticas de educação ambiental e Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de
17 de junho de 2004, que tratam Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das
Relações Étnico – raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro - brasileira e Indígena.
Pautou-se também no que se refere à acessibilidade de portadores de necessidade especiais,
presente no Decreto nº 5.296, de 02 de dezembro de 2004, no que se refere à Língua
Brasileira de Sinais, a partir do Decreto n° 5626/2005. Lei n° 10861/2004, Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional).
A infraestrutura institucional apresenta plenas condições de acessibilidade para pessoas
com deficiência ou mobilidade reduzida, em observância ao decreto nº 5.296/2004. Em
consonância com Resolução CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012, que formulou sua política de
inclusão social, incluindo o respeito aos Direitos Humanos. Lei nº 9.394/96 com a redação
dada pelas seguintes leis nº 10.639/2003 e nº 11.645/2008 e da Resolução CNE/CP nº 01, de
17 de Junho de 2004, fundamentada no parecer CNE/CP nº 3/2004, a IES incluiu nas
15
matrizes curriculares de seus cursos o tratamento das Relações Étnico-Raciais e para o
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena. Políticas de Educação
Ambiental, Lei nº 9.795 de 27/04/1999 e Decreto nº 4.281 de 25/06/2002. Lei N° 9394, de 20
de dezembro de 1996, art. 66. Dec. 5622/2005, art. 4°, inciso II, § 2°. Proteção dos Direitos da
Pessoa Com Transtorno do Espectro Autista, disposto na Lei nº 12.764, de 27/12/2012.
Portaria Normativa nº 40/2007, republicada em 2010.
II CONTEXTO INSTITUCIONAL
2. CARACTERÍSTICAS DA INSTITUIÇÃO
2.1. Missão Institucional
A Faculdade do Sudeste Mineiro – FACSUM tem a missão de investir em um processo
de ensino e aprendizagem que capacite os seus egressos a atenderem às necessidades e
expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular,
sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas atuação. Para alcançar esse objetivo,
a Instituição promove a educação superior integrando o ensino e a extensão, visando à
formação de sujeitos empreendedores e comprometidos com o autoconhecimento, a
transformação social, cultural, política e econômica do estado e da região. Seu dever é
orientar e desenvolver iniciativas que aumentem a qualidade do Ensino e com ela a formação
de sujeitos responsáveis, comprometidos com o seu autodesenvolvimento e com o progresso
da sociedade. Para tanto, partilha dessa responsabilidade com os ingressos, os egressos e
com as organizações locais. Nesse sentido, a Instituição objetiva ser locus de referência no
estado, assumindo o compromisso institucional de promover o desenvolvimento educacional
da região e participar da inserção dos egressos no mercado de trabalho.
A Instituição entende que, na interação dinâmica com a sociedade, em geral, e com o
mercado de trabalho, em particular, define os seus campos de atuação acadêmica presentes
e futuros. Reconhecendo a crescente importância do conhecimento para a formação de
sujeitos e para o processo de desenvolvimento da sociedade, a Faculdade do Sudeste
Mineiro – FACSUM pretende produzi-lo articulando o ensino com a extensão a partir da
análise da realidade social, econômica, política e cultural local, buscando compreender
melhor e mais profundamente a realidade que seu egresso irá contribuir para transformar.
Nesse sentido, esta Instituição tem como diretriz uma formação que combina e equilibra
o desenvolvimento técnico e humanístico e que promove a visão sistêmica do estudante. Não
obstante, o processo de formação do profissional deve abranger uma série de compromissos
com a realidade social enquanto sujeito partícipe de sua construção qualitativa, ao mesmo
16
tempo em que assumirá o exercício profissional na direção da resolução dos problemas locais
e regionais. Para realizar essa missão, a Instituição também parte da necessidade de que,
enquanto agência promotora de educação superior, deva ser possuidora de uma política de
Graduação rigorosa, sólida e articulada organicamente a um projeto de sociedade e de
educação.
2.2 .1.Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão.
A estrutura organizacional da Instituição está apoiada em órgãos colegiados, executivos
e suplementares.
Os órgãos colegiados e executivos organizam-se em dois níveis de decisão:
• Órgãos de Administração Superior: Conselho Acadêmico e Diretoria;
• Órgãos de Administração Acadêmica: Coordenação Pedagógica, Colegiado de Curso,
Coordenação de Curso e NDE. Essa estrutura é auxiliada nas suas atribuições e
competências pelos Órgãos Suplementares: Setor de Atendimento ao Aluno, Biblioteca,
Administração, Tesouraria, Contabilidade e Manutenção. Poderão integrar a estrutura
organizacional da IES outros órgãos de natureza didático-científica, cultural e técnico-
administrativa.
2.2. Organograma Institucional e Acadêmico.
Figura 3- Organograma institucional
Fonte: Plano de Desenvolvimento Institucional FACSUM (2018-2022).
17
O modelo desenhado para a gestão acadêmica da IES dispõe de organização formal
com estrutura simples, que visa propiciar à administração agilidade e flexibilidade para
responder às exigências do mundo moderno.
As áreas de conhecimento em que estão situados os cursos de graduação contam com
coordenações específicas e os cursos dispõem de coordenadores próprios que dão
cumprimento às diretrizes curriculares, controle de frequência de professores e alunos,
distribuição de cargas horárias, projetos pedagógicos e outras questões essenciais na vida
dos cursos, consequentemente, da gestão acadêmica.
A estrutura organizacional caracteriza-se por níveis hierárquicos responsáveis pela
formulação, deliberação e execução das atividades institucionais, que se interpenetram,
objetivando a qualidade da formação profissional e da gestão, possibilitando a implantação
das medidas. Os órgãos de deliberação e de execução são concebidos com poucos níveis
hierárquicos, uma vez que a hierarquia menos extensa contribui para tornar mais fácil a
comunicação, exige menor controle burocrático, facilita a gestão de processos e de rotinas e
a delegação de competências, podendo-se obter, em consequência, maior envolvimento dos
corpos docente e discente e técnicoadministrativo. Essa estrutura permite instaurar processos
de decisão mais ágeis, com a participação dos diferentes segmentos que constituem a
comunidade acadêmica, possibilitando aos setores autonomia e responsabilidade pelas
decisões adotadas.
2.3. Políticas de pessoal e programas de incentivos e benefícios
Os mantenedores da FACSUM entendem que, mesmo dispondo de um Plano de
Desenvolvimento Institucional adequado e de Projetos Pedagógicos consistentes dos cursos
que oferece e pretende oferecer, isto pouco representará se não houver pessoas qualificadas
para desempenhar as funções administrativas, pedagógicas e acadêmicas. Sendo assim, são
estabelecidos como critérios de contratação de pessoal administrativo: Apresentar
características de liderança; Ser inovador no desempenho de suas tarefas na área específica
das funções que exerce e na área de informática; Ser empático e democrático em relação
aos colegas; Demonstrar domínio de conhecimentos na sua área de trabalho; e Estar
predisposto à formação contínua.
Para a contratação de professores, os critérios que nortearão a escolha podem ser
resumidos em dez aspectos:
1. Professores com titulação mínima de especialista;
2. Professores com aderência para ministrar aulas nas disciplinas presentes na
estrutura curricular dos cursos que oferece;
3. Professores com experiência docente e não docente;
18
4. Professores com experiência docente em cursos superiores de, pelo menos, dois
anos;
5. Professores capacitados para estabelecer boa relação com os estudantes, com
os seus pares e com as lideranças acadêmicas;
6. Professores comprometidos com a educação permanente;
7. Professores com potencial para somar as atividades de extensão às atividades
docentes;
8. Professores comprometidos com a aprendizagem dos estudantes;
9. Professores com elevada capacidade de comunicação oral e escrita; e
10. Professores com relações sociais nas organizações locais.
2.4. Plano de Carreira e Incentivos aos Docentes
.
Uma das preocupações da Instituição em promover o comprometimento do docente
com os valores e princípios educacionais da FACSUM foi sinalizada pela elaboração e
implantação do Plano de Carreira Docente constante no PDI/FACSUM – 2018/2022 –.
2.5. Pessoal Técnico e Administrativo.
No Setor de Atendimento ao Aluno (Secretaria) estão lotados de funcionários, com
formação e experiência profissional compatíveis com as atividades que exercem nas
respectivas categorias funcionais. A quantidade de profissionais do corpo técnico-
administrativo é excelente às necessidades do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de
Recursos Humanos da FACSUM.
2.6. Apoio Financeiro ao Discente
O Programa de Assistência ao Corpo Discente prevê o oferecimento de bolsas de
estudo referentes a descontos de 10% a 20% no valor da mensalidade do curso, mediante o
preenchimento de formulário específico, que é, por sua vez, encaminhado para a avaliação e
seleção de Comissão Especial, designada pela Direção. A Instituição disponibiliza alguns
vestibulares unificados com bolsas de até 100% e ainda tem parceria com os programas:
Clube de Bolsas, Educa Mais Brasil, Mais bolsa e Quero Bolsa com bolsas de até 50%.
Ademais, a IES viabiliza o programa de Financiamento Estudantil – FIES, nos termos da
Portaria MEC nº 1.626, de 26 de junho de 2003.
O financiamento concedido, nesse caso, pode chegar até 75% dos encargos
educacionais. O agente financeiro responsável é a Caixa Econômica Federal que concede os
19
financiamentos apenas aos alunos matriculados nos cursos com avaliação positiva nos
processos conduzidos pelo MEC. A IES já aderiu ao ProUni – Programa Universidade para
Todos, criado pela MP nº 213/2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de
2005, tendo como objetivo a concessão de bolsas de estudos integrais e parciais a
estudantes carentes do município. Tais benefícios serão concedidos também aos cursos
novos a serem implantados no período de vigência do PDI, visando principalmente à inclusão
social de alunos de baixa renda nos meios universitários, conforme vem sendo incentivado
pelo Ministério da Educação.
O Programa de Benefícios tem sido amplamente divulgado pela Instituição, por ocasião
de abertura dos processos seletivos, e conta com mecanismos próprios de controle.
Apoio ao discente
O apoio didático-pedagógico aos discentes do curso será realizado de diferentes
maneiras:
visita às salas de aulas, com o objetivo de saber como as turmas estão se
desenvolvendo, além de levar informações sobre a Instituição, eventos etc.;
reuniões sistemáticas mensais com representantes de turmas e/ou centro acadêmico;
divulgação contínua aos discentes dos horários de Coordenação do Curso, Secretaria,
Biblioteca, Laboratórios etc.;
entrega do calendário Escolar, no início de cada semestre, com todas as informações
acadêmicas da Instituição, como: calendário de provas, processo de faltas, dias letivos,
recessos e demais serviços da Unidade.
Ademais, a Instituição conta com um corpo de profissionais disponível para o
atendimento ao estudante, fora do expediente de aula, buscando dirimir dúvidas em relação
às disciplinas e conteúdos ministrados, em salas específicas para o atendimento individual ou
em grupo. Conta também com um Coordenador para cada curso existente, que fica à
disposição dos estudantes e professores para o atendimento em relação à operacionalidade
do curso e às questões acadêmicopedagógicas.
A Instituição promove a organização e a divulgação de atividades extracurriculares
constantes e diversificadas, como semanas de estudo, seminários, congressos, palestras,
jornadas, entre outras, ligadas às áreas dos cursos oferecidos com o intuito de integrar a
comunidade científica e complementar a formação de sua comunidade acadêmica, além de
incentivar a interdisciplinaridade.
2.7. Acompanhamento Psicopedagógico
20
Considerando os termos da Lei nº 12.764, de 27/12/2012, regulamentada pelo Decreto
nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos
da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e que é dever do Estado, da família, da
comunidade escolar e da sociedade assegurar o direito da pessoa com transtorno do
espectro autista à educação, em sistema educacional inclusivo, garantida a transversalidade
da educação infantil até a educação superior, a IES designou Comissão para elaborar um
regulamento específico de atendimento aos estudantes matriculados que apresentarem
transtorno do espectro autista, de acordo com o disposto na Lei nº 12.764 / 2012,
regulamentada pelo Decreto 8.368/2014. Concluído o trabalho, foi o Regulamento submetido
à aprovação do Conselho Acadêmico da IES e aprovada a implantação na Instituição do seu
Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP.
O Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP já implantado na IES
atuará no ensino, desenvolvendo programas com alunos, professores e coordenadores,
visando à dinâmica do processo de ensinoaprendizagem, à formação global e à realização
profissional e pessoal do aluno, de forma a facilitar a integração à vida universitária e social.
Procurarseá fazer um feedback entre as necessidades do aluno e as possibilidades da IES,
proporcionando por meio do planejamento a expansão dos programas de acompanhamento
que visem à adaptação e a permanência do aluno no curso escolhido e na Instituição. Com
relação à extensão, procurar-se-á integração da comunidade interna e externa, oferecendo
programas especiais que promovam a saúde mental, o enriquecimento da qualidade de vida e
o sucesso acadêmico.
A orientação acadêmica (psicopedagógica) realizar-se-á através das seguintes ações:
• atendimento a alunos com dificuldades de aprendizagem de expressão escrita, de
falta de concentração, com transtorno do espectro autista etc.;
• esclarecimentos de dúvidas, promovendo a satisfação e a diminuição das dificuldades
encontradas por parte dos acadêmicos;
• trabalho na prevenção da evasão escolar, da inadimplência, da repetência;
• realização de pesquisas de satisfação para subsidiar o redimensionamento das
atividades, periodicamente ou quando necessário;
• orientação para a reopção de curso quando necessária.
21
III. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA DO CURSO
3.1. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
3.1.1. Relevância Social do Curso (Justificativa e Necessidade Social do Curso)
A justificativa para a escolha do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos situa-se na necessidade de uma maior profissionalização provocada, nos últimos
anos, pelos grandes desafios de competitividade colocados a essa atividade e pelo
significativo aumento de sua importância no contexto.
Considerando o contexto nacional, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Recursos Humanos proposto tem seu currículo elaborado de modo a contemplar as
competências profissionais gerais definidas para a área profissional. A denominação proposta
está em sintonia com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, respaldado
no Decreto 5.733, de maio de 2006 e na Portaria 1.024 de maio de 2006.
Embora destca-se a necessidade de qualificação de mão de obra, esta não tem sido
convenientemente tratada pela sociedade brasileira que, em sua tradição, não lhe vem
conferindo caráter universal, colocando-a fora da ótica do direito à educação e ao trabalho.
Até a década de 80, a formação profissional limitava-se ao treinamento para a produção
em série e padronizada. Os grandes desafios enfrentados pelos países estão, hoje,
intimamente relacionados com as contínuas e profundas transformações sociais ocasionadas
pela velocidade com que têm sido gerados novos conhecimentos científicos e tecnológicos,
sua rápida difusão e uso pelo setor produtivo e pela sociedade em geral.
As organizações produtivas têm sofrido impactos provocados pelo freqüente emprego
de novas tecnologias que, via de regra, altera hábitos, valores e tradições que pareciam
imutáveis.
Os grandes avanços de produtividade são impulsionados pela melhoria da gestão
empresarial, assim como pelo progresso científico e tecnológico.
A ampliação da participação brasileira no mercado mundial, assim como o incremento
do mercado interno, dependerá, fundamentalmente, de nossa capacitação tecnológica, ou
seja, de perceber, compreender, criar, adaptar, organiza, produzir e distribuir insumos,
produtos e serviços.
Adicionalmente é preciso entender que o processo tecnológico causou alterações no
modo de produção, na distribuição da força de trabalho e sua qualificação.
Ressalta-se que a crescente demanda por novas ocupações faz surgir um novo tipo de
curso superior, denominado Graduação Tecnológica. São cursos inovadores que possuem
um traço profissional de caráter específico, em que a formação profissionalizante (tecnologia
22
específica) está ancorada a uma base tecnológica geral. Nesse sentido, os cursos
tecnológicos, destinados a egressos do ensino médio, técnico e superior, devem se
diferenciar dos cursos de graduação e dos cursos seqüenciais ao possibilitar ao seu egresso
o prosseguimento de estudos em outros cursos e programas de educação superior.
Em relação ao contexto local A cidade possui atualmente uma rede de educação
formada por 390 escolas do ensino fundamental e profissionalizante, 12 instituições de ensino
superior privadas e uma Universidade Federal. A taxa de alfabetização é de 95%, a
escolaridade média de 7,4 anos e o número de graduados/ano é de 3000. A rede particular de
ensino conta com 29.703 alunos. (PJF, 2012). Há de se destacar que, nenhuma das IES da
cidade disponibilizam o Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos. O
ingresso na educação superior assume para o jovem da região um caráter de tarefa evolutiva
em si mesma, continuidade natural a ser assumida por quem termina o ensino médio e uma
alternativa disponível de inserção no mundo do trabalho. O mapa a seguir apresenta,
segundo do IBGE, dados de 2010 da distribuição da população do município segundo a faixa
etária e revela que 25,6% da população total encontra-se na faixa entre 15 e 29 anos, fase
de ingresso acadêmico.
Figura 4 – Distribuição da população por sexo e Idade em Juiz de For a.
Fonte: IBGE , 2010
Os cursos deverão formar profissionais especializados em segmentos (áreas), tendo
como foco um ramo específico, com uma organização curricular do curso de tecnologia
fundamentado nos princípios de flexibilidade, interdisciplinaridade e contextualização, com
adequação de seus conteúdos curriculares às exigências do Decreto n° 5.626/2005, que trata
da oferta da Língua Brasileira de Sinais – Libras e dos estágios à Lei 11.788/2008. A
infraestrutura institucional apresenta plenas condições de acessibilidade para portadores de
necessidades especiais, em observância ao Decreto nº. 5.296/2004.
A justificativa para a escolha do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos situa-se portanto na necessidade de uma maior profissionalização provocada, nos
23
últimos anos, pelos grandes desafios de competitividade colocados a essa atividade e pelo
significativo aumento de sua importância no contexto.
Considerando o contexto nacional, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de
Recursos Humanos proposto tem seu currículo elaborado de modo a contemplar as
competências profissionais gerais definidas para a área profissional. A denominação proposta
está em sintonia com o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia, respaldado
no Decreto 5.733, de maio de 2006 e na Portaria 1.024 de maio de 2006.
3.1.2. Demanda do curso.
O mercado para este tecnólogo está em alta. Com a crise econômica, as empresas
precisam fazer uma gestão eficiente das equipes, a fim de elevar a produtividade. Com isso,
há vagas nos departamentos de pessoal, recrutamento e seleção e treinamento e
desenvolvimento. A complexidade da legislação trabalhista reforça a demanda pelo
tecnólogo, que é especialista em áreas como folha de pagamentos, cargos e relacionamento
com sindicatos. Em empresas que contratam temporários, o gestor de RH tem papel de
destaque, pois é o responsável por treinar esses profissionais. Grandes empresas e
escritórios de consultoria são os maiores empregadores. Micro, pequenas e médias empresas
também recorrem ao profissional.
Com o aumento das terceirizações, as vagas devem se deslocar para empresas
terceirizadas de diversos setores. Além dos impactos da noca Consolidação das Leis
Trabalhistas o ano de 2018 consolidou uma tendência e passa a ser encarado como um
parceiro do negócio. Daí previsão de busca reforçada por profissionais que ocupam posições
estratégicas, como o diretor de RH e o business partner. Paralelamente, continuarão a ser
buscados profissionais mais generalistas em posições mais operacionais
3.1.3. Concepção do Curso
Em decorrência das orientações emanadas das Diretrizes Curriculares Nacionais, a
matriz curricular e seus conteúdos programáticos possibilitam a melhor compreensão dos
fenômenos na área de Recursos Humanos por meio da integração disciplinar, colocando o
aluno diante de sua realidade local/regional/nacional, através do estudo da formação
econômica, política, cultural e social do País. (aqui mantive o conteúdo, apenas alterei a
construção da frase)
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos foi concebido
observando as características sócias econômicas da realidade nacional, atendendo as
24
necessidades educacionais e profissionais, além de se orientar pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais específicas da área, conforme pode ser visto nos objetivos do curso.
Metas do PNE
O curso de Gestzão de Recursos Humanos, está atralado às metas da FACSUM e
diretamente atralado às metas 8, 12 e 13 do Plano Nacional de Educação. Estão atreladas
aos nossos propósitos na medida em que buscam:
Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo
de 12 anos de estudo para as populações do campo, da região de menor escolaridade do
país e dos 25% mais pobres, bem como igualar a escolaridade média entre negros e não
negros, com vistas à redução da desigualdade educacional (meta 8).
Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para
33% da população de 18 a 24 anos, assegurando a qualidade da oferta (meta 12).
Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da atuação de mestres e
doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo do corpo docente em
efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores (meta 13).
Em especial para atendimento da meta de número 13, que trata da elevação das taxas
bruta e líquida de matrícula na Educação Superior da população de 18 a 24 anos. Segundo o
censo da educação superior MEC/INEP 2009, os cursos de graduação tiveram crescimento
de 13% em relação a 2008. Dentre eles, os cursos oferecidos na modalidade à distância
aumentaram 30,4% versus 12,5% dos os cursos presenciais.
Sendo assim, a oferta do cursos de Gestão de Recursos Humanos pela FACSUM na
cidade de Juiz de Fora se sustenta como necessaidade preemente para elevação da
qualificação, escolaridade e das competências dos trabalhadores e estudantes da area de
Gestão de Recursos Humanos.
3.2. CONTEXTO EDUCACIONAL
A Faculdade do Sudeste Mineiro – FACSUM surge para suprir as deficiências regionais
em recursos humanos qualificados e para absorver a crescente massa de estudantes que
concluiu ou, nos próximos anos, concluirá o ensino médio, conforme dados reveladores de
pesquisa de mercado realizada. Em 2017, a cidade de Juiz de Fora, cuja população é hoje
estimada em 517.872 habitantes (IBGE), contou com 18.947 novas matrículas no ensino
médio, segundo dados do INEP. Nesse aspecto, indiscutivelmente, verifica-se que as
instituições particulares desempenham relevante papel na formação superior, de forma a
atender a demanda de mercado resultante de um processo, qual seja o aumento do
contingente de egressos do ensino médio, que reclama pela necessidade de mais vagas,
mais cursos e mais instituições, democratizando, assim, o acesso dos jovens aos estudos de
nível superior.
25
Juiz de Fora precisa de profissionais qualificados para a gestão de práticas de trabalho
modernas, para o empreendedorismo, para o emprego de atitudes inovadoras e para os
desafios do desenvolvimento sustentável. Sabe-se que, com a oferta de cursos de graduação,
formando um contingente de profissionais com melhor preparação crítica, poder-se-á
democratizar os projetos de cidadania e garantir bom êxito no processo de desenvolvimento e
progresso regional. É nesse contexto que se instala a Faculdade do Sudeste Mineiro -
FACSUM, que não poupará esforços no sentido de oferecer à comunidade cursos, projetos e
programas voltados para as necessidades regionais e integrados à realidade de sua área de
inserção. A FACSUM pretende estabelecer-se, ao longo do tempo, como um centro de
referência no Estado de Minas Gerais no que diz respeito à formação de profissionais com
competências e habilidades técnico-científicas reguladas pela ética e por uma visão crítica de
seu papel na sociedade – uma formação profissional voltada para a assistência, o ensino e a
extensão em todos os níveis.
3.2.1. Objetivos do Curso
Objetivo Geral
O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos tem por objetivo
capacitar o aluno a identificar, por meio de métodos, técnicas e práticas modernas, a
importância das pessoas no contexto de uma organização, tornando-o competente para atuar
nos diversos subsistemas que integram a área de Recursos Humanos das empresas.
Objetivo Específico
Objetiva atender aos postos de trabalho demandados pelas empresas existentes no
segmento e as que estão surgindo em ritmo acentuado em todas as cidades, independente
do seu tamanho ou importância, oferecendo, ao mercado, profissionais competentes e
atualizados com os modernos conceitos tecnológicos e gerenciais da área.
O Tecnólogo em Gestão de Recusos Humanos terá oportunidade de atuar em um amplo
mercado de trabalho com inúmeros postos de trabalho. Segundo classificação do CBO-MT –
Classificação Brasileira de Ocupações do Ministério do Trabalho, o Tecnólogo em Gestão de
Recursos Humanos poderá ocupar os seguintes postos de trabalho:
Gerente de Recursos Humanos
Supervisor de Recrutamento e Seleção, de Cargos e Salários, de Treinamento e
Desenvolvimento de Pessoal.
26
Analista de Cargos e Salários, de Recrutamento/Seleção, de Treinamento e
Desenvolvimento de Pessoal.
Técnico de Recrutamento e de Treinamento em Cargos e Salários
Assistente de Departamento de Pessoal
3.2.2. Perfil do Egresso, Competências e Habilidades
Perfil do Egresso
Para que possa alcançar a qualificação desejada e exercer as diferentes atividades
como profissional de Recursos Humanos, o egresso deste curso deverá desenvolver as
seguintes competências:
Supervisionar áreas de recrutamento e seleção, de análise e descrição de
cargos, de administração de salários, de treinamento e desenvolvimento e de
serviço social;
Analisar o mercado de mão-de-obra;
Utilizar as diferentes formas de recrutamento de pessoal e os critérios do
processo de seleção;
Executar práticas no processo de avaliação de desempenho na empresa,
visando melhorar o desempenho do colaborador, por meio de treinamento ou
movimentação interna;
Lidar com equipes de trabalho e administrar conflitos;
Diagnosticar a necessidade de melhorar o nível de satisfação dos
colaboradores/clientes;
Analisar, interpretar e articular dados e informações, de acordo com a cultura da
empresa, para que seus colaboradores estabeleçam a sinergia e contribuam
para os objetivos desta;
Representar a empresa junto às entidades de classe.
3.2.3. Perspectivas de inserção profissional do egresso
Segundo dados do IBGE (2015), Juiz de Fora possui mais de 20 mil empresas onde o
profissional pode desempenhar suas funções como funcionário direto ou como prestador de
serviços.
A área de Recursos Humanos é a responsável pela administração e o desenvolvimento
dos empregados de uma empresa. Ela executa atividades como seleção de novos
27
trabalhadores para vagas em aberto, acompanhamento funcional (promovendo avaliações de
desempenho, indicando pontos fortes e pontos que precisam ser melhorados). Organiza
também ações educacionais corporativas para a melhoria da força de trabalho e apoia
empregados em eventuais dificuldades em sua vida extra-organizacional.
Também como perspectivas de atuação há a possibilidade de atuar como Profissional
de remuneração e benefícios responsável pela gestão de indicadores de pessoas, elaboração
de políticas de remuneração e benefícios, realização de pesquisas salariais, planos de
carreira e programas de avaliação, entre outras atribuições. Além destas possibilidades surge
na atualidade novas posições como Business partner que tem como missão aproximar o RH
das outras áreas da empresa e define padrões de cultura e valores organizacionais. É seu
papel desenvolver a melhor estratégia de recursos humanos para agregar valor ao objetivo do
negócio.
Assim o enfoque está em desenvolver nos alunos as competências requeridas dos
profissionais dessa área, dentro da expectativa do mercado supracitada. Quanto aos
egressos, a IES se preocupa com sua inserção no mercado de trabalho e, para tanto, mantém
o Instituto de Acompanhamento Profissional – IAP, promove constantemente programas
especiais de capacitação, serviços técnicos e de consultoria e a realização de treinamentos,
encontros e workshops com profissiona.
Além dos propósitos pedagógicos de Curso do perfil do egresso pautar-se nos
conhecimentos técnicos inerentes a cada área de atuação, tem-se como objetivo alicerçar a
formação dos egressos na visão humanista, que internaliza valores como responsabilidade
social, justiça e ética profissional de maneira a interagir produtivamente conhecimentos,
competências, habilidades e talentos na formação do futuro profissional, além dos valores
abaixo:
Liderança - Formar líderes com base em princípios éticos e com capacidade para
inspirar pessoas nos ambiente profissional e comunitário a fim de alcançar resultados
socialmente válidos.
Capacidade Empreendedora - Desenvolver a capacidade para produzir conhecimento e
negócios referentes à vida pessoal e profissional.
Capacidade Analítica - Desenvolver o domínio conceitual para análise crítica e a aptidão
para diagnosticar e identificar oportunidades e ameaças no ambiente das organizações.
Potencializar a percepção diante de problemas e desafios na perspectiva da solução
responsável proativa.
Capacidade Técnica - Formar pessoas que acompanhem e adquira os conhecimentos
específicos inerentes a cada curso escolhido, aliando a prática de mercado a teoria. Criar
condições e recursos técnicos em rede para atuar em mais diversos setores do
conhecimento, dominando instrumentos e ferramentas da informática.
28
Relacionamento interpessoal - Desenvolver mecanismos para a compreensão das
dimensões do ser humano, através de técnicas de diálogo para realização de parcerias e
solução de conflitos. O trabalho em equipes multifuncionais é um dos principais fundamentos
do currículo.
3.2.4. Desenvolvimento das Competências
O desenvolvimento das competências (conhecimentos, habilidades e atitudes) dos
egressos do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos da FACSUM se
dá por meio de: (a) aprendizado dos conhecimentos relativos aos conteúdos das disciplinas;
(b) desenvolvimento pessoal derivado das estratégias de aulas (por exemplo: trabalho em
equipe e comunicação e expressão); (c) desenvolvimento pessoal derivado das estratégias de
avaliação (por exemplo: orientação para resultados, solução de problemas e comunicação e
expressão); (d) crescimento pessoal do aluno pelo seu envolvimento em atividades
complementares e (e) desenvolvimento prático por meio do Projeto Integrado Multidisciplinar
(PIM) que tem como objetivo utilizar os conhecimentos das disciplinas do curso para
desenvolver projetos nas empresas dos mais variados tipos.
3.3. INTEGRAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
A integração entre a teoria e a prática se dá por meio de diferentes meios, ao longo do
curso, dentre os quais se destacam:
Os trabalhos interdisciplinares, extraclasse, relacionados ao PIM – Projeto Integrado
Multidisciplinar, através dos quais os alunos são estimulados a verificar a aplicação prática
dos conhecimentos adquiridos.
3.4. ESTRUTURA CURRICULAR
A organização curricular está estruturada em disciplinas. Não há pré-requisitos, a fim de
propiciar a flexibilização, porém os alunos deverão cursar as disciplinas na seqüência
ofertada pela instituição. É importante registrar que a instituição disponibiliza, a cada turma,
uma seqüência lógica de oferta das disciplinas. Pode haver alteração da seqüência de oferta
das disciplinas dependendo de cada turma. Isso possibilita a otimização dos recursos físicos,
materiais e humanos da instituição, bem como atende a características específicas de cada
turma. Ainda, é importante mencionar que, a seqüência lógica de oferta das disciplinas para
todas as turmas não é comprometida.
A estrutura curricular do curso de Gestão Financeira da FACSUM contempla:
29
Disciplinas de Formação Geral;
Disciplinas de Formação Profissional Geral;
Disciplinas de Formação Profissional Específica;
Projeto Integrado Multidisciplinar;
Estudos Disciplinares;
Atividades Complementares.
Disciplinas Optativas:
Direitos Humanos;
Educação Ambiental;
LIBRAS;
Relações Étnico-Raciais e Afrodescendência.
Matriz Curricular
30
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos – Matriz 2019-1
Semestre Grade Curricular Carga Horária
1º FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO 60 FPG
1º COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL 60 FG
1º TÉCNICAS DE INFORMÁTICA 30 FG
1º ECONOMIA E MERCADO 60 FG
1º RECURSOS MATERIAIS E PATRIMONIAIS 60 FPG
1º MATEMÁTICA APLICADA 30 FPG
1º Estudos Disciplinares 50
1º PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR I 100
2º GERENCIAMENTO DE PESSOAS 60 FPE
2º CONTABILIDADE 60 FPG
2º ESTATÍSTICA APLICADA 30 FPG
2º DESENVOLVIMENTO DE RECURSOS HUMANOS 60 FPE
2º SUPRIMENTO DE MÃO DE OBRA 60 FPE
2º DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS 30 FG
2º LIBRAS (OPT) 20
2º RELAÇÕES ETNICO-RACIAIS E AFRODESCENDENCIA (OPT) 20
2º EDUCAÇÃO AMBIENTAL (OPT) 20
2º DIREITOS HUMANOS (OPT) 20
2º Estudos Disciplinares 65
2º PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR II 100
3º MODELOS DE LIDERANÇA 60 FPE
3º AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO 60 FPE
3º MATEMÁTICA FINANCEIRA 30 FPG
3º PLANO DE NEGÓCIO 30 FG
3º ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS 60 FPE
3º ÉTICA E LEGISLAÇÃO: TRABALHISTA E EMPRESARIAL 60 FPG
3º Estudos Disciplinares 85
3º PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR III 100
4º TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO 60 FPE
4º
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRAB/BENEFÍCIO E ASSIST. SOCIAL
60 FPE
4º DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 30 FG
4º PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 60 FPG
4º TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO 60 FPE
4º SISTEMAS PARA OPERAÇÕES DE RECURSOS HUMANOS 30 FPE
4º Estudos Disciplinares 100
4º PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV 100
4º ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100
Carga Total = Disciplinas + PIM + ED + Optativa 1920
Atividades Complementares 100
Total Geral 2020
Legenda:
31
FG–Formação Geral, FPG–Formação Profissional Geral e FPE–Formação Profissional
Específica, OPT-Optativas,
PIM – Projeto Integrado Multidisciplinar, AC – ATIVIDADES COMPLEMENTARES, ED –
Estudos Disciplinares
O projeto do Curso não contempla a disciplina de Estágio Curricular, embora a
Instituição mantenha parcerias e convênios para que os alunos possam exercer atividades de
estágio ligadas ao Curso. A Instituição oferece, nas Matrizes Curriculares dos seus Projetos
Pedagógicos de Curso, até 20% das suas disciplinas na modalidade a distância, de acordo
com a Portaria MEC nº 1.134 de 10 de outubro de 2016. As optativas expostas na matriz
serão ofertadas na modalidade EAD, na plataforma Blackboard – Ambiente Virtual de
Aprendizagem. A avaliação será presencial e os discentes terão o apoio dos tutores
presenciais e a distância. A interação entre Tutores, Docentes e Coordenadores está prevista
dentro das ações das suas Equipes Multidisciplinares no Projeto Pedagógico do Curso e no
Plano de Desenvolvimento Institucional da IES. Todas as ações serão devidamente
documentadas.
Os tutores das disciplinas EaD são selecionados dentro do quadro de professores do
curso e da IES, facilitando a interação destes com os processos de ensino-aprendizagem
implementados no curso. A interação entre o coordenador de curso e os tutores ocorre em
vários momentos e de formas diferentes. A primeira forma a ser citada é através de reuniões
presenciais para relato de problemas e soluções, assim como compartilhamento de
experiências entre os tutores e professores das disciplinas presenciais.
Outra maneira de interação é através de e-mails. Com o registro das discussões, o
processo de gestão das várias disciplinas e principalmente o acompanhamento das
dificuldades enfrentadas pelos tutores e professores consegue-se identificar e sanar a
contento os problemas detectados, evitando maiores prejuízos para o aluno e garantindo a
qualidade do acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem.
Os tutores das disciplinas EaD e professores das disciplinas presenciais trocam ideias
para a correção de questões, citam problemas encontrados, compartilham experiências, entre
outros.
O núcleo de formação geral conceitua a fundamentação da administração como fator
determinante para a correta compreensão das necessidades básicas, legais e administrativas
dentro de qualquer ambiente laboral. Alicerçando o sincronismo das engrenagens, o núcleo
básico profissionalizante subsidia o conjunto de procedimentos técnicos, sequenciais e
peculiares das ações específicas que objetivam a capacitação profissional para interagir com
as principais necessidades técnicas e de conhecimento amplo para as questões
prevencionistas. Consolidando esse enlace com a identidade do curso, o núcleo
32
profissionalizante aborda os aspectos referentes às competências específicas necessárias
para atuação do profissional prevencionista em condições e processos de maior
complexidade que exigem um conhecimento mais profundo dos ambientes de trabalho.
3.4.1. Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena
Em atendimento à resolução CNE/CP n° 1, de 17 de junho de 2004, o Curso Superior
de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos apresenta o tratamento das relações étnico-
raciais, bem como o das questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes em
disciplinas do curso e na disciplina optativa ‖Relações Étnico-Raciais e Afro-Descendência‖.
Desta forma, promove a divulgação e a produção de conhecimentos, bem como de atitudes,
posturas e valores que eduquem os alunos quanto à pluralidade étnico-racial, tornando-os
capazes de interagir e de negociar objetivos comuns que garantam, a todos, o
reconhecimento e igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado
das indígenas, europeias e asiáticas, preservando, assim, o respeito aos direitos legais e a
valorização de identidade na busca da consolidação da democracia brasileira.
3.4.2. Políticas de Educação Ambiental.
Em harmonia com a Política Nacional de Educação Ambiental e visando a assegurar a
aplicação transversal, contínua e permanente da educação ambiental nas disciplinas do
Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos, a concepção dos planos de
ensino prevê a ênfase na construção de valores, conhecimentos, atitudes e competências
voltadas à conservação do meio ambiente, essencial à sustentabilidade ambiental em várias
disciplinas do curso, como Controle Ambiental e Recursos Naturais, Meio Ambiente e Gestão
de Resíduos, Toxicologia Ambiental, que abordam a Educação Ambiental. Ainda nesse
sentido, devido às suas características interdisciplinares, o Projeto Integrado Multidisciplinar
(PIM) harmoniza-se com essa orientação, promovendo, semestre a semestre, de forma
articulada, a transversalidade da educação ambiental nas disciplinas do curso, assegurando:
a incorporação da dimensão ambiental, de forma interdisciplinar; o estudo dos
conhecimentos, tecnologias e informações relacionados à questão ambiental; a abordagem
articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais e globais; o desenvolvimento
de uma compreensão integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações,
envolvendo aspectos ecológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e
éticos; o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a problemática
ambiental e social; e o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e
33
responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da
qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania. Adicionalmente, é
oferecida a disciplina optativa Educação Ambiental.
3.4.3. Libras.
A matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos
do FACSUM contempla a disciplina de Libras de forma optativa, conforme § 2º do Art. 3º do
Decreto n° 5.626/2005.
3.4.4. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
Em atendimento à resolução CNE/CP n° 8, de 6 de março de 2012, o Curso Superior de
Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos apresenta a importância dos Direitos Humanos
no mundo contemporâneo, de forma articulada e transversal. Desta forma, promove diálogos
e debates que conduzam ao pensamento crítico e a análise sistêmica sobre o futuro da
humanidade e prol da justiça econômica e social. A questão dos Direitos Humanos é
trabalhada em disciplinas do curso e na disciplina optativa ‖Direitos Humanos‖.
3.4.5. O Curso e a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista.
De acordo com o disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012,
regulamentada pelo Decreto nº 8.368, de 2 de dezembro de 2014, que institui a Política
Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e que é
dever do Estado, da família, da comunidade escolar e da sociedade assegurar o direito da
pessoa com transtorno do espectro autista à educação, em sistema educacional inclusivo,
garantida a transversalidade da educação infantil até a educação superior. O Curso Superior
de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos por meio do Núcleo de Acessibilidade e
Atendimento Psicopedagógico - NAAP assegura às pessoas com transtorno do espectro
autista o acesso a um sistema educacional inclusivo. As finalidades, os objetivos e os
detalhes de funcionamento e de ações do Núcleo de Acessibilidade e Atendimento
Psicopedagógico – NAAP constam em seu Regulamento (anexo).
3.5. FORMA DE ACESSO AO CURSO E APOIO PEDAGÓGICO AOS DISCENTES.
3.5.1. Formas de acesso para ingressar na Instituição.
34
O candidato passa por processo seletivo, previsto em edital, realizado por meio de um
exame constituído por uma redação em Língua Portuguesa e questões do tipo múltipla
escolha, abrangendo o programa estabelecido. Para a orientação desse processo, o
candidato conta com o Manual do Candidato à sua disposição, que o informará sobre os
procedimentos para a inscrição, datas e horários dos exames, assim como a publicação dos
resultados e períodos de matrículas. No início de cada ano letivo, os ingressantes recebem o
Manual do Aluno, que tem por finalidade transmitir uma série de informações gerais à
comunidade 90 acadêmica, com o objetivo de proporcionar a todos o melhor aproveitamento
da experiência universitária e o entrosamento entre o corpo docente, discente e administrativo
da Instituição. Disposições Gerais
O Processo Seletivo compõe duas formas de acesso:
1) Prova Tradicional, que consiste em datas prefixadas pela IES, com a inscrição feita
previamente pelo candidato pela internet, ou presencialmente na IES. O local de realização
da prova é indicado no comprovante de inscrição e a duração da mesma consta no manual.
2) Prova Agendada, que consiste no agendamento do dia e horário de sua realização,
feita sempre antes da realização da Prova Tradicional. Esta é realizada em computadores dos
laboratórios da IES e com provas diferentes. O candidato deverá optar por um dos dois tipos
de provas.
Quanto ao ENEM (Exame Nacional de Ensino Médio), o candidato que o realizou pode
ser dispensado de fazer as provas do Processo Seletivo. Nesse caso, este faz a inscrição no
campus e entrega uma cópia autenticada do Boletim Individual de Notas do ENEM, até 48
horas antes da Prova Tradicional. As notas obtidas no ENEM, de questões objetivas, bem
como de redação, serão analisadas e se não atingirem uma pontuação favorável, o candidato
necessariamente realizará a Prova Tradicional ou por Agendamento, conforme sua escolha e
tempo hábil para tal.
3.5.2. Condições e Procedimentos
No momento da inscrição, o candidato fará a opção de curso e turno conforme
instruções contidas no Manual do Aluno. Haverá também um questionário socioeconômico e
taxa de inscrição, caso haja. A inscrição pode ser feita pessoalmente ou pela internet. Quanto
à composição das provas, esta possui as disciplinas devidamente elencadas no manual, bem
como a bibliografia de literaturas a serem estudadas.
No que diz respeito à classificação, esta é feita de forma decrescente, referente à
pontuação, e respeita a disponibilidade de vagas do curso. Já a desclassificação se dá por
meio da baixa pontuação da redação e utilização de meios fraudulentos ou indisciplina
35
durante a realização da prova. Quanto ao resultado da prova, a lista oficial de classificação
será publicada na secretaria da IES, por meio de edital de convocação, e pela internet, após
alguns dias da realização da Prova Tradicional da fase correspondente.
O resultado obtido através da prova feita por Agendamento e pelo ENEM será publicado
juntamente com o da Prova Tradicional.
3.5.3. Matrícula
A matrícula é realizada pela internet e o modo de fazê-la consta no Manual do
Candidato, passo a passo. Há também um prazo para a sua realização, indicação do curso e
a data de início das aulas.
3.5.4. Apoio Psicopedagógico ao Discente.
O apoio didático-pedagógico aos discentes do curso será realizado de diferentes
maneiras:
visita às salas de aulas, com o objetivo de saber como as turmas estão se
desenvolvendo, além de levar informações sobre a Instituição, eventos etc.;
reuniões sistemáticas mensais com representantes de turmas e/ou centro
acadêmico;
divulgação contínua aos discentes dos horários de Coordenação do Curso,
Secretaria, Biblioteca, Laboratórios etc.;
entrega do calendário Escolar, no início de cada semestre, com todas as
informações acadêmicas da Instituição, como: calendário de provas, processo
de faltas, dias letivos, recessos e demais serviços da Unidade.
Ademais, a Instituição conta com um corpo de profissionais disponível para o
atendimento ao estudante, fora do expediente de aula, buscando dirimir dúvidas em relação
às disciplinas e conteúdos ministrados, em salas específicas para o atendimento individual ou
em grupo. Conta também com um Coordenador para cada curso existente, que fica à
disposição dos estudantes e professores para o atendimento em relação à operacionalidade
do curso e às questões acadêmicopedagógicas. A Instituição promove a organização e a
divulgação de atividades extracurriculares constantes e diversificadas, como semanas de
estudo, seminários, congressos, palestras, jornadas, entre outras, ligadas às áreas dos
cursos oferecidos com o intuito de integrar a comunidade científica e complementar a
formação de sua comunidade acadêmica, além de incentivar a interdisciplinaridade.
Portanto, a FACSUM oferece aos alunos um serviço de apoio psicopedagógico,
destinado à orientação acadêmica no que diz a respeito à vida escolar do discente,
envolvendo assuntos como notas, desempenho, trabalhos, provas e frequência; além de
36
servir como atendimento específico para orientar o corpo discente no que diz respeito a
problemas de aprendizagem. Este serviço é realizado pela Coordenação Pedagógica,
juntamente com profissionais com formação na área de Pedagogia ou Psicologia.
A Coordenação Pedagógica tem como um dos seus objetivos oferecer
acompanhamento psicopedagógico aos discentes e subsídios para melhoria do desempenho
dos alunos que apresentam dificuldades. Essa coordenação busca contribuir para o
desenvolvimento da capacidade de aprendizagem em geral, recuperando as motivações,
promovendo a integridade psicológica dos alunos, realizando a orientação e os serviços de
aconselhamento e assegurando sua adaptação, especialmente, dos ingressantes. O
atendimento é realizado mediante orientações individuais a alunos encaminhados pelos
professores, Coordenadores de Curso ou para aqueles que procuram o serviço
espontaneamente
3.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES (AC)
As Atividades Complementares fazem parte da organização/matriz curricular, de todos
os cursos da FACSUM. São consideradas como uma complementação às atividades didático-
pedagógicas desenvolvidas em sala de aula, relacionadas à ampliação da formação
acadêmica, profissional e social do aluno.
Estas atividades abrangem um leque de práticas complementares às aulas, incluindo
palestras, leituras, atividades culturais como filmes, peças teatrais, coral, cursos de extensão,
exposições, feiras, eventos cinematográficos, competições esportivas, fóruns de discussão,
conferências, workshops, visitas ligadas à área de abrangência do curso, ou quaisquer outras
atividade de cunho pedagógico, que sejam de interesse do aluno, em dias, horários e
atividades diversas, que tenham relação direta ou indireta com o curso escolhido. São válidas,
também, quaisquer outras atividades de cunho pedagógico-cultural que sejam de interesse do
aluno, isto é, atividades diversas que tenham relação direta ou indireta com o curso escolhido,
efetuadas em dias e horários extracurriculares.
Os alunos devem integralizar ao longo do curso 100 horas de Atividades
Complementares.
Objetivos
Alguns dos objetivos gerais a serem alcançados com a introdução das Atividades
Complementares nos Projetos Pedagógicos dos Cursos são:
Complementar a formação profissional, cultural e cívica do aluno pela realização
de atividades extracurriculares obrigatórias, presenciais ou a distância;
37
Contribuir para que a formação do futuro egresso seja generalista, humanista,
crítica e reflexiva;
Despertar o interesse dos alunos para temas sociais, ambientais e culturais;
Estimular a capacidade analítica do aluno no estudo e na avaliação de situações
novas;
Auxiliar o aluno na identificação e resolução de problemas, com uma visão ética e
humanista;
Integrar alunos de cursos distintos e ampliar o escopo de interesses dos
mesmos;
Incentivar o aluno na participação de projetos e ações sociais;
Promover situações que exijam posturas de tomadas de iniciativas e revelem o
espírito empreendedor dos alunos;
Dispor o conhecimento e a vivência acadêmica com as comunidades externa e
interna;
Incentivar procedimentos de investigação científica.
Tais objetivos serão alcançados por diversos instrumentos, tais como:
Produções técnicas, culturais, bibliográficas e artísticas.
Visitas a museus, exposições, centros culturais e feiras.
Visitas técnicas.
Programa de monitoria.
Programa de iniciação científica.
Participação em palestras, simpósios, cursos e seminários.
Leituras: livros, artigos técnicos, atualidades
Participação em projetos e ações sociais, além de atividades de cunho
comunitário.
Frequência em peças teatrais e mostras cinematográficas.
Estas atividades são obrigatórias e a sua não realização impede o aluno de receber o
Diploma, mesmo que aprovado em todas as disciplinas regulares. As Atividades visam
complementar a formação profissional e cultural do aluno, podendo ser desenvolvidas
presencialmente, e integralizam o currículo pleno do respectivo curso. Desse modo, espera-
se do futuro egresso uma visão generalista, humanista, crítica e reflexiva, da sua função
social, como profissional.
38
A cada semestre são disponibilizados aos alunos o manual de atividades
compelementares para padronização das entregas dos comprovantes e atividades/ hora,
modelos de folhas para resenhas e certificados.
O Coordenador do Curso atua neste trabalho, como orientador, orientando e
controlando estas Atividades que podem ser realizadas de forma individual ou em grupos, o
que implica em atendimentos personalizados, em sala de aula. A avaliação do
aproveitamento das Atividades Complementares cabe ao coordenador de curso que deve
oferecer mensalmente, no mínimo, duas categorias de atividades para seus alunos, dentre
aquelas acima descritas.
É também atribuição do coordenador decidir quantas e quais Atividades cada aluno
pode realizar além de definir ainda, a sua forma de comprovação, através de relatórios,
certificados, impressos, etc. Para este controle, são selecionados monitores entre os alunos
dos semestres superiores, que auxiliam na pesquisa e orientação das Atividades
Complementares. A IES incentiva a realização de tais atividades por meio de programa
regular de oferta elaborado anualmente pela Coordenadoria de Curso, que deve basear-se no
Regulamento das Atividades Complementares da Instituição, em anexo.
3.7. TRABALHO DE CURSO (TC)
A FACSUM optou pela adoção do Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM é um
trabalho, como o próprio nome diz interdisciplinar dirigido aos alunos dos Curso Tecnólogo de
Gestão de Recursos Humanos desenvolvido ao longo de cada semestre letivo, concluindo
com a elaboração de monografia e apresentação perante banca de professores de cada
disciplina e ao final deste, totalizando ao seu término 100 horas/aula por semestre. As
características das organizações que serão utilizadas para a realização do trabalho seguem
as especificidades de cada curso.
O PIM tem como objetivo geral propiciar aos alunos uma fundamentação prática dos
conceitos teóricos explorados na sala de aula. A proposta está baseada na análise do
ambiente organizacional, de modo a permitir que os alunos possam buscar na prática,
entender como os conceitos administrativos são implementados, executados e avaliados,
desenvolvendo nestes o senso crítico a partir da análise e comparação de práticas
observadas e estudadas.
Por meio da elaboração de trabalho monográfico com metodologia acadêmica,
conforme anexo II, o PIM assume o objetivo geral de reforçar a proposta da FACSUM na
formação de profissionais com visão gerencial sobre negócios e que estejam aptos à
realidade do mercado de trabalho, desenvolvendo a potencialidade e a expressão do aluno,
bem como seu conhecimento técnico específico.
39
Está definido que o PIM de cada semestre terá 100 horas para desenvolvimento
conforme distribuição abaixo:
30 horas para pesquisas e levantamento de dados sobre os objetos do Projeto;
40 horas para análises e relacionamento dos dados levantados para preparação e
apresentação do Projeto escrito dentro das normas monográficas da ABNT;
20 horas de revisões dos professores de cada disciplina;
10 horas para preparação e apresentação do trabalho perante banca examinadora. A
nota a ser atribuída ao PIM deverá levar em conta a média das duas notas, ou seja, trabalho
escrito e a apresentação.
3.8. METODOLOGIA DE ENSINO-APRENDIZAGEM
A escolha das metodologias de ensino-aprendizagem é de responsabilidade de cada
professor. Cabe a cada professor escolher as estratégias de ensino-aprendizagem mais
adequadas aos conteúdos a serem desenvolvidos. Cabe a cada professor, também, buscar
fazer com que suas estratégias de ensino-aprendizagem e de avaliação sejam, por si só,
formas de desenvolvimento de competências dos alunos. Para tanto o que se requer dos
professores é:
Foco nos objetivos do curso e no perfil desejado do egresso e nas competências
relacionadas;
Foco nos objetivos da disciplina;
Visão sistêmica (capacidade de ver a importância de sua disciplina, no conjunto
das disciplinas do curso e a importância destas para os objetivos do curso e para
realização do perfil desejado do egresso);
Trabalho em equipe;
Liderança (da classe) pela competência e pelo exemplo;
Atualização;
Atratividade das aulas com foco na otimização do aprendizado dos alunos,
utilizando metodologias ativas de aparendizagem como estudo de casos,
resolução de problemas, dinâmicas de grupo, intrução por pares, etc.
3.8.1. Ementário e Bibliografias do Curso
As ementas e os programas dos componentes curriculares são atualizados
periodicamente e estão adequados à concepção do curso. Os professores podem propor
alterações nos conteúdos programáticos, contribuindo para o enriquecimento e atualização
dos conteúdos ministrados. A bibliografia indicada (básica e complementar) para os
40
componentes curriculares do curso está plenamente adequada, atualizada e é relevante. Os
professores têm autonomia para agregar obras que, pela sua didática e completude ou por
sua relevância social e aspecto crítico, dentre outros fatores, são importantes para o
aprendizado. O ementário e sua respectiva bibliografia encontram-se no Anexo no final do
presente documento.
3.9. ATIVIDADES DE NIVELAMENTO
O ―Sistema on-line de revisão básica de conteúdos‖ oferece ao aluno a oportunidade de
rever conteúdos escolares básicos que, de alguma forma, são pré-requisitos para que se
obtenha um desempenho satisfatório na Universidade.
O Programa consiste, num primeiro momento, em uma avaliação realizada
opcionalmente pelo aluno, calouro ou veterano, que pode ser acessada na página da
FACSUM, assim que se identificar com seu RA (Registro Acadêmico) e senha.
Ele irá observar que a avaliação será realizada por disciplina. Escolherá, então, entre as
que estão disponíveis no sistema — Português, Matemática, — e realizará a prova.
Ao término desse processo, será indicado o conteúdo que o aluno deverá estudar, de
acordo com o resultado da prova; é o momento, então, de efetuar a inscrição on-line na(s)
disciplina(s) sugerida(s) pelo sistema. Se desejar, ainda que ele tenha obtido um bom
desempenho na avaliação, poderá optar por inscrever-se na disciplina de sua escolha.
Feita a inscrição — a qualquer momento, durante o período em que estiver
regularmente matriculado no curso —, o aluno poderá acessar o conteúdo correspondente à
disciplina e, também, realizar exercícios complementares e outras avaliações do conteúdo
que está estudando, a fim de saber se obteve avanços em seu conhecimento na área.
Se obtiver um bom conceito na ―Avaliação básica on-line‖, o aluno visualizará em sua
tela um comprovante de realização da prova daquele conteúdo. Se o conceito obtido for
insuficiente, ele poderá participar de nova revisão e realizar novamente a prova, até obter o
conceito desejado.
3.10. FORMAS DE REALIZAÇÃO DA INTERDISCIPLINARIDADE.
A interdisciplinaridade é promovida por meio de:
Projeto Integrado Multidisciplinar;
Disciplinas que envolvem conhecimento multidisciplinar, tais como: Comunicação
Empresarial, Técnicas de Informática, Fundamentos de Administração, Recursos Materiais e
Patrimoniais, Economia e Mercado, Matemática Aplicada, Contabilidade, Estatística Aplicada,
41
Dinâmica das Relações Interpessoais, Plano de Negócios, Matemática Financeira, Ética e
Legislação: Trabalhista e Empresarial, Desenvolvimento Sustentável, Planejamento
Estratégico.
A respeito do Projeto Integrado Multidisciplinar – internamente conhecido como PIM –
destaque-se que se trata de um programa aplicado desde o primeiro semestre do curso, de
caráter multidisciplinar, destinado a fazer com que os alunos consigam ver como que na vida
real das organizações se aplica aquilo que é trabalhado conceitualmente em sala de aula ou
destinado a simular a aplicação desses conhecimentos.
3.11. DISCIPLINAS EM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA)
Com base na Portaria nº 4.059 de 10 de dezembro de 2004, artigo 1º: ―As instituições
de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos
superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem
modalidade semipresencial (…) ‖.
O § 1º do referido artigo, define a atividade denominada semipresencial, assim:
―Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semipresencial como quaisquer
atividades didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na
autoaprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes
suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota‖.
Ainda sobre o artigo 1º, o § 2o, determina o percentual permitido para à utilização da
ferramenta semipresencial: ―Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral
ou parcialmente, desde que esta oferta não ultrapasse 20% (vinte por cento) da carga horária
total do curso‖.
Desta forma, a FACSUM, oferece 20% de sua carga horária, semestral, em disciplinas
no formato Ensino à Distância, também chamado de Ambiente Virtual de Aprendizagem
(AVA).
A Educação a Distância (EaD) é uma modalidade educacional cuja característica
principal é a forma de interação, tendo como instrumento facilitador a comunicação baseada
em recursos diversificados. Nessa perspectiva, a FACSUMoferece o contato visual, auditivo e
verbal direto e frequente por meio de suas aulas, recursos didáticos e dialógicos, que
promovam a interatividade e estimulem a aprendizagem dos estudantes.
No AVA, o aluno acessa todo o conteúdo disponibilizado, a qualquer momento, pela
internet. Isso possibilita ao estudante a organização do seu ritmo de estudo.
Nesse formato é disponibilizado o plantão presencial de professor, especialista na área
da disciplina ofertada nesse formato. Ele orienta os alunos em relação ao AVA, auxilia nas
42
dúvidas referentes às atividades propostas, participa da organização dos estudos do discente,
realiza os exercícios propostos (se necessário) junto aos estudantes.
Cada disciplina está dividida em unidades, sendo que, para cada uma, o aluno deve
assistir à teleaula sem a obrigatoriedade de data e horário, devendo estudar o conteúdo
referente a cada unidade, realizar as atividades propostas pelo professor e responder aos
questionários no AVA, respeitando o período estabelecido em calendário acadêmico.
Os slides utilizados pelos professores nas tele aulas, contendo os principais tópicos da
unidade, também ficam disponíveis no AVA. O aluno deve desenvolver todas as atividades
previamente descritas antes de passar para a unidade subsequente.
O sistema disponibiliza aos discentes, também:
Módulo de introdução à EaD;
Biblioteca virtual;
Palestras sobre temas pertinentes ao curso;
Os componentes tecnológicos empregados pela FACSUM e que podem ser adotados
são: internet, satélite, CD-ROM, DVD e webcast. As tele aulas são produzidas na sede da
FACSUM.
Toda a infraestrutura tecnológica desenvolvida está consolidada em conceitos de
comunicação baseada em bancos de conteúdos distribuídos por dispositivos multimídia,
conectados ou não. A fundamentação técnica-teórica para isso está nos conceitos de
Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC1 –, em que todos os recursos tecnológicos
estão organizados em estruturas computacionais gerenciadas por bancos de dados,
assegurando que os conteúdos programáticos dos cursos sejam distribuídos de forma
sistêmica e controlada. Com base nisso, é necessária a organização desses conteúdos,
informações e dados dentro de uma base informatizada que garanta a produção e distribuição
do conhecimento em um ambiente monitorado e acompanhado por professores.
Tradicionalmente, o banco de dados era o repositório de informações, tendo atualmente
evoluído para o controle das mídias textuais e audiovisuais, transformando-se de fato em um
banco de conteúdos multimídias. As modernas técnicas de BI2 asseguram que esse sistema
de base de conteúdos possa ser acompanhado, medido e controlado, possibilitando à
instituição o monitoramento dos processos de interatividade e dialogicidade do corpo docente
e discente no interior do modelo pedagógico proposto.
1 TIC: Tecnologias de Informação e Comunicação. As tecnologias e métodos para comunicar surgidas no contexto da Revolução Informacional. A comunicação de informações organizadas em bases de conteúdos mediadas por computador. 2 BI (Business Intelligence ou inteligência em negócios). Conceitos e métodos para melhorar a capacidade de tomada de decisões, utilizando sistemas baseados em regras de negócio.
43
Para sustentar essa proposta, a FACSUM mantém uma estrutura de servidores e uma
equipe de desenvolvedores que avalia as ferramentas existentes no mercado, utilizando as
que melhor se adaptam ao projeto pedagógico da instituição, desenvolvendo novas
ferramentas e aplicativos que integrem todos os softwares próprios e de terceiros.
Como Ambiente Virtual de Aprendizagem, utilizamos o Conteúdo On-line – COL3 –, uma
ferramenta própria que gerencia informações textuais e produtos multimídia que, associados
a exercícios, ajudam na aquisição do conhecimento proposto. Para controlar toda entrega de
atividades alunos, disponibilizamos para os alunos o Atol4 (Atividades On-line) que armazena
no banco de dados todo o gerenciamento dos locais onde estão guardados os trabalhos dos
alunos. O Blackboard e o Moodle são utilizados como plataformas de distribuição de conteúdo
em diferentes suportes, tais como: textos, tele aulas, vídeos (entre os principais), integrando
recursos de interação entre professores e alunos.
3.12. AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA)
O suporte tecnológico distribui-se em três dimensões: uma dimensão ampla (que
congrega os meios necessários para o desenvolvimento pedagógico dos cursos), uma
dimensão de recursos de interação para o acompanhamento dos alunos e uma de avaliação.
Blackboard
A plataforma utilizada pela FACSUM como espaço de publicação de conteúdos e de
centralização das demais plataformas desenvolvidas é a Blackboard. Essa plataforma dispõe
de ferramentas que permitem a interação do alunado com todo o corpo docente, bem como a
publicação dos conteúdos pedagógicos de forma clara e acessível.
3.13. MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
3.13.1. Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as atividades
curriculares, e é avaliado por meio de verificações parciais. Essa apuração envolve
simultaneamente aspectos de freqüência e aproveitamento escolar.
3 COL Nute: Conteúdo On-line. Ferramenta que gerencia informações textuais e produtos multimídia. 4 Atol Nutec-: Atividades on-line. Controla e acompanha a entrega de trabalhos dos alunos.
44
O aluno somente poderá ser aprovado com o mínimo de 75% (setenta e cinco por
cento) de freqüência às aulas e demais atividades programadas para a disciplina.
Cabe ao professor a atribuição de duas notas de avaliação (NP) para as atividades
curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada
disciplina.
A avaliação nas disciplinas será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários,
dentre outros, bem como pela participação, conduta, maturidade e interesse demonstrado
pelo aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade
com o respectivo plano de ensino.
Os critérios de promoção, envolvendo simultaneamente a freqüência e o
aproveitamento escolar, são os seguintes:
a) se a freqüência do aluno for inferior a 75% (setenta e cinco por cento), ele estará
reprovado na disciplina;
b) caso contrário, serão feitas avaliações, assim distribuídas:
Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no
cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante
o semestre.
Se a MS for igual ou maior que 5,0 (cinco), o aluno estará aprovado na disciplina,
naquele semestre.
Se a MS for menor que 5,0 (cinco), o aluno estará reprovado e ficará sujeito ao regime
de dependência da disciplina.
c) O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
Quando a MS for maior ou igual a 4,75 (quatro vírgula setenta e cinco) e menor que 5,0
(cinco), a MS será arredondada para 5,0 (cinco).
d) A nota obtida no Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM) não incide nas disciplinas
cursadas em regime de dependência, antecipação ou adaptação e nas disciplinas eletivas.
Para tais disciplinas, a MS será calculada pela média aritmética simples entre NP1 e NP2.
Caso o PIM seja reprovado pelos professores e orientadores, o projeto deverá ser
refeito, reapresentado e, conseqüentemente, reavaliado pelos professores competentes da
área.
45
3.13.2. Avaliação de Curso.
A Avaliação de Cursos considera, basicamente, três conjuntos de elementos:
§ condições: corpo docente; corpo discente; corpo técnico-administrativo; infraestrutura;
perspectiva utilizada na definição e organização do currículo; perfil profissional e as
perspectivas do mercado de trabalho; estágios; efetiva participação de estudantes em
atividades de Iniciação Científica, extensão e monitoria; atratividade do curso e interação com
área científica, técnica e profissional e com a sociedade em geral;
§ processos: interdisciplinaridade; formação interdisciplinar; institucionalização;
qualidade do corpo docente e sua adequação aos cursos de Graduação e Tecnológicos
(domínio dos conteúdos, planejamento, comunicação, compromisso com o ensino, extensão,
orientação/supervisão); avaliação da aprendizagem (critérios claros e definidos, relevância
dos conteúdos avaliados, variedade de instrumentos, prevenção da ansiedade estudantil);
estágio; interação IES/sociedade;
§ resultados: capacitação global dos concluintes; preparo para exercer funções
profissionais (executar atividades-tarefa típicas da profissão, aperfeiçoarse continuamente);
qualidade do curso (necessidades do mercado do trabalho, atualidade e relevância técnico-
científica dos conteúdos, desempenho em Pósgraduação/cursos típicos da carreira,
adequação do currículo às necessidades futuras); análise comparativa (cursos da mesma
área em outras instituições, outros cursos da mesma instituição).
3.13.3. Avaliação de Disciplina
A organização do trabalho pedagógico será avaliada de modo a abranger os seguintes
tópicos:
§ objetivos da disciplina, plano de ensino, fontes de consulta/bibliografia, procedimentos
didáticos, instrumentos de avaliação, conteúdo das avaliações, atividades práticas, condições
técnicas (recursos humanos e infraestrutura disponíveis para o desenvolvimento das
disciplinas);
§ desempenho do docente, em relação a clareza, fundamentação, perspectivas
divergentes, importância, inter-relação e domínio dos conteúdos, questionamento, síntese
soluções alternativas;
§ desempenho didático-pedagógico, em relação ao cumprimento de objetivos, à
integração de conteúdos, aos procedimentos e materiais didáticos e bibliografia; e aspectos
atitudinais e filosóficos (aspectos éticos, clima livre de tensão orientação, atitudes e valores);
pontualidade do professor e exigência de pontualidade dos alunos;
46
§ desempenho discente, expressado pela participação em aula e atividades, informação
ética, realização de tarefas, interesse e presença integral;
§ desempenho técnico-administrativo, expressado pela avaliação individual dos
funcionários; e
§ desempenho gerencial da IES.
3.13.4. Autoavaliação do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos
Humanos.
Nesse nível, a avaliação considerará o desenvolvimento das atividades de Ensino, e
Extensão no Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos, bem como as
relações entre os três. O resultado desse diagnóstico, das variáveis e indicadores
considerados emergentes face à especificidade do curso, após a sua sistematização, serão
trabalhados pelo Curso em diferentes etapas, detalhadas a seguir: § reuniões de trabalho
para elaboração do planejamento do processo de autoavaliação do curso para o ano letivo
correspondente;
§ participação dos protagonistas do processo de autoavaliação do curso nos Painéis
promovidos pela CPA para conhecimento das informações e dos dados colhidos sobre a
realidade do curso;
§ reuniões específicas para conhecimento detalhado das informações e dos dados
apresentados pelo diagnóstico da situação real do curso: pontos fortes e pontos fracos
(incluem-se aqui dados e informações coletados pelo próprio curso, pela CPA;
§ reuniões específicas para a análise conjunta das variáveis e indicadores
contemplados no diagnóstico dos diferentes componentes curriculares do curso;
§ reuniões de trabalho para a identificação de variáveis e indicadores específicos, que
porventura não contemplados pelo Sistema de Avaliação Institucional;
§ aplicação dos Instrumentos de Avaliação elaborados pelo próprio Curso e não
contemplados pelo processo de avaliação institucional e pela avaliação externa. Trata-se aqui
de Instrumentos de Avaliação que abordam as dimensões específicas do Curso; reuniões de
trabalho para a elaboração conjunta de Planos de Trabalho com base nos resultados da
avaliação institucional, da avaliação externa e da autoavaliação promovida pelo próprio Curso
(componentes curriculares que caracterizam a especificidade do curso);
§ desenvolvimento e avaliação contínua dos Planos de Trabalho para a melhoria
permanente do curso e sua capacidade de inovação e de reflexão crítica; e
§ reuniões conjuntas, envolvendo o corpo docente, o corpo discente e a equipe de
suporte técnico-administrativo, para proceder, por meio de uma atitude crítica e autoreflexiva,
47
à avaliação do processo de autoavaliação empregado pelo curso no período letivo
correspondente.
Numa perspectiva processual, essas atividades e reuniões de trabalho serão realizadas
no transcorrer do semestre letivo, cujo cronograma de atividades será estabelecido no início
de cada ano letivo, durante as reuniões de trabalho para a elaboração do planejamento do
processo de autoavaliação do curso. Neste, busca-se imprimir uma metodologia de trabalho
que contemple uma unidade e segmento de tempo concreto em relação ao qual se
distinguem três fases para um paradigma que resulte num processo de autoavaliação global:
(a) avaliação inicial (condições existentes, fundamentação e necessidades);
(b) avaliação de processo (variáveis que envolvem todo o processo de desenvolvimento
curricular nos contextos político-administrativo, de gestão e de realização);
(c) avaliação de resultados (ponderação dos resultados definidos no projeto pedagógico
do curso).
A auto-avaliação está inserida no cotidiano institucional. Alguns meios já utilizados para
a avaliação institucional interna foram:
Para o corpo docente: reuniões pedagógicas de avaliação;
Para o corpo discente: questionários de avaliação da instituição, dos docentes e da
eficácia do aprendizado.
da responsabilidade social e suas conseqüências;
Verificação da eficácia institucional;
Valorização da missão da FACSUM na comunidade acadêmica;
Promoção dos valores democráticos;
Afirmação da autonomia e da identidade institucional.
A avaliação interna, além do caráter qualitativo, adota uma perspectiva quantitativa, pela
análise numérica dos resultados. A abordagem qualitativa busca compreender o ponto de
vista dos envolvidos quanto ao posicionamento interno e externo da instituição. Já a Para o
corpo técnico-administrativo: avaliação quantitativa do conhecimento de procedimentos nos
setores administrativos de secretaria e de atendimento ao público, pela aplicação de questões
discursivas aos funcionários. Observa-se que esse instrumento é utilizado como coadjuvante
de um processo avaliativo amplo e não com caráter punitivo ou promocional.
3.13.5. Avaliação Externa.
Nesse nível, a avaliação externa considerará o desempenho do Curso em relação ao
mercado de trabalho, ao grau de satisfação do egresso e aos critérios estabelecidos pelo
48
Ministério da Educação (resultados do ENADE e da Avaliação das Condições de Ensino). A
avaliação externa abrangerá, ainda:
§ Pesquisa junto à sociedade civil organizada, com os quais o Curso desenvolve suas
atividades, para verificar a adequação dessas atividades e o grau de satisfação dos mesmos.
§ Pesquisa junto às empresas parceiras, que absorverá os egressos do Curso, para
verificar o grau de satisfação da comunidade externa em relação ao desempenho dos
mesmos.
§ Pesquisa junto aos egressos, para verificar o grau de satisfação dos exalunos em
relação às condições que o Curso lhes ofereceu e vem lhes oferecer (formação continuada).
3.13.6. Gestão do curso e os processos de avaliação interna e externa.
As ações e processos de avaliação para este curso permitem mudanças e melhorias
voltadas ao aprimoramento do curso assim como ao desenvolvimento profissional de nossos
estudantes. A autoavaliação ou avaliação interna é um processo contínuo por meio do qual
uma instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade e busca compreender os
significados do conjunto de suas atividades, a fim de melhorar a qualidade educativa e
alcançar maior relevância social.
Para tanto, a instituição sistematiza informações, analisa coletivamente os significados
de suas realizações, desvenda formas de organização, administração e ação, identifica
pontos fracos, pontos fortes ou potencialidades e estabelece 89 estratégias de superação de
problemas. A avaliação interna é, portanto, um processo cíclico, criativo e renovador de
análise, interpretação e síntese das dimensões que definem a instituição. O desenvolvimento
e a implementação de um sistema de avaliação é um dos procedimentos utilizados para o
monitoramento de informações e assegura que a qualidade do ensino fornecido por elas
atendam aos padrões recomendados.
Na IES cultiva-se a reflexão sistemática sobre a qualidade da educação através da
avaliação. Os instrumentos utilizados são:
reuniões entre CPA e NDE;
reuniões entre NDE, colegiado, coordenação e corpo docente;
questionários de avaliação da instituição. Quanto à avaliação externa,
O ENADE oferece uma direção do grau de dificuldade encontrada nos alunos em
relação ao conteúdo, os resultados dos exames trienalmente geram reuniões do NDE –
Núcleo Docente estruturante para melhoria de qualidade.
49
3.4. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS COM A FORMAÇÃO
Dadas as características do mundo atual, no que diz respeito à evolução do
conhecimento, é obrigação da Universidade orientar e estimular seus alunos para
continuidade dos estudos.
IV ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA
4. . Coordenação de Curso
4.1. Estrutura Organizacional
A coordenação do Curso Superior de Tecnologia é exercida pelo Coordenador de Curso
que se encarrega da supervisão acadêmica da realização dos cursos. Compete a cada
Coordenador, entre outras funções, o papel de definir e gerenciar a equipe docente do curso
sob sua responsabilidade. Em cada campus em que é oferecido o Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos existe, no mínimo, um Coordenador. A
Coordenação de Curso conta ainda com o apoio do Núcleo Docente Estruturante – NDE e
Líderes de Disciplina e, competindo a estes, entre outras funções, a responsabilidade de
definir e manter atualizado o Projeto Pedagógico do Curso – PPC (objetivos, ementas,
conteúdos programáticos, bibliografia etc).
As ementas e os planejamentos didáticos completos elaborados pelos Líderes de
Disciplinas constituem o padrão que é adotado em todos os campi onde o Curso Superior de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é oferecido, cabendo às equipes docentes
locais fazer as devidas adequações, quanto à aplicação, às suas respectivas realidades. Em
resumo a coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é
exercida por meio de uma estrutura matricial, por meio da qual os docentes respondem
hierarquicamente para seus respectivos Coordenadores e em termos funcionais obedecem às
orientações da Coordenação Geral dos Cursos e membros Núcleo Docente Estruturante –
NDE.
4.1.1. Equipe Multidisciplinar.
A IES dispõe de professores especialistas nas disciplinas ofertadas e parceiros no
coletivo do trabalho político-pedagógico do curso, e conta com as parcerias de profissionais
das diferentes áreas, conforme a proposta do curso e ainda dispõe de educadores capazes
de:
50
a) estabelecer os fundamentos teóricos do projeto;
b) selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e
atividades pedagógicas;
c) identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e atitudes;
d) definir bibliografia, videografia, iconografia, audiografia etc., básicas e
complementares;
e) elaborar textos para programas a distância;
f) apreciar avaliativamente o material didático antes e depois de ser impresso,
videogravado, audiogravado, etc., indicando correções e aperfeiçoamentos;
g) motivar, orientar, acompanhar e avaliar os alunos;
h) autoavaliar-se continuamente como profissional participante do coletivo de um projeto
de graduação a distância;
i) apresentar currículo e documentos necessários que comprovem a qualificação dos
diretores, coordenadores, professores, tutores, comunicadores, pesquisadores e outros
profissionais integrantes da equipe multidisciplinar responsável pela concepção, tecnologia,
produção, marketing, suporte tecnológico e avaliação decorrentes dos processos de ensino e
aprendizagem para as disciplinas ofertadas na modalidade a distância;
j) considerar, na carga horária de trabalho dos professores, o tempo necessário para
atividades de planejamento e acompanhamento das atividades específicas de um programa
de educação a distância;
k) indicar a política da instituição para capacitação e atualização permanente dos
profissionais contratados.
4.1.2. Atuação do Coordenador do Curso.
A coordenação do curso responsabiliza-se e zela pela qualidade do ensino ofertado
pela FACSUM, tendo como atribuições, sob a supervisão do Coordenador Pedagógico: São
atribuições dos Coordenadores de curso, sob a supervisão do Coordenador Pedagógico:
I - definir ou redefinir a concepção, os objetivos e finalidades e o perfil do profissional a
ser formado pelo curso;
II - colaborar com os docentes na elaboração de planos de ensino e em projetos de
natureza pedagógica;
III - sugerir alterações curriculares e o ajustamento de planos de ensino de disciplinas,
de acordo com os objetivos do curso e do perfil do profissional a ser formado e com as
diretrizes curriculares aprovadas pelo Ministério da Educação;
51
IV - promover a discussão e análise das ementas e conteúdos programáticos das
disciplinas, visando à interdisciplinaridade e à integração do corpo docente aos objetivos do
curso;
V - fomentar a discussão teórica e o avanço prático de metodologias de ensino
adequadas às diferentes disciplinas do curso;
VI - estabelecer normas para o desenvolvimento e controle dos estágios curriculares e
extracurriculares;
VII - executar periodicamente a autoavaliação do curso e a avaliação institucional;
VIII - opinar nos processos de seleção, contratação, afastamento e substituição de
professores;
IX - apreciar as recomendações dos docentes e discentes sobre assuntos de interesse
do curso;
X - decidir sobre a dependência de disciplinas na programação acadêmica do aluno,
respeitado o disposto neste Regimento e em normas do Conselho Acadêmico;
XI - definir a organização e a administração de laboratórios e materiais relativos ao
ensino;
XII - estimular o programa de monitoria;
XIII - incentivar o desenvolvimento de projetos de aplicação prática;
XIV - estimular práticas de estudo independente, visando à progressiva autonomia
intelectual e profissional do estudante;
XV - encorajar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências
adquiridas fora do ambiente escolar;
XVI - elaborar o horário escolar do curso e fornecer à Diretoria os subsídios para a
organização do Calendário Escolar;
XVII - orientar, coordenar e supervisionar as atividades do curso;
XVIII - fiscalizar a observância do regime escolar e o cumprimento dos programas e
planos de ensino, bem como a execução dos demais projetos;
XIX - emitir parecer sobre aproveitamento de estudos e propostas de adaptações de
curso;
XX - exercer o poder disciplinar no âmbito do curso; e
XXI - exercer outras atribuições conferidas por este Regimento e por normas
complementares emanadas do Conselho Acadêmico. Além disso, o Coordenador também
atua no Núcleo Docente Estruturante como presidente nato tendo as seguintes competências:
Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade;
Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
Encaminhar as deliberações do Núcleo;
52
Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Núcleo
e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas;
Indicar coordenadores para cada área do saber;
Coordenar a integração com os demais Cursos e setores da Instituição.
4.1.3. Experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica
do coordenador
Isabela de Matos Alves Mendonça Luquini possui graduação em Psicologia pelo Centro
de Ensino Superior de Juiz de Fora (2006),Mestrado em Psicologia pela Universidade Federal
de Juiz de Fora ( 2017) na linha de pesquisa Processos Psicossociais e Saúde. MBA em
Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas( 2009). Atualmente é Coordenadora de
Curso Tecnólogo de Recursos Humanos da FACSUM, professor das Faculdades FACSUM, e
professora convidada da pós graduação em Gestão de Pessoas na Faculdade Metodista
Granbery de Juiz de Fora. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia
do Trabalho e Organizacional e Saúde Mental no Trabalho.
Regime de Trabalho do Coordenador do Curso Integral – 40 horas.
4.2. COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO
O Colegiado do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos, O
Colegiado é composto pelo Coordenador de Curso e a sua respectiva equipe de docentes e
conta com representação discente. O Colegiado atua simultaneamente como alimentadores e
como disseminadores/multiplicadores das decisões.
Ao Colegiado de Curso, na forma como ele está instituído, e de acordo com o Plano de
Desenvolvimento Institucional, compete o seguinte:
Propor e executar atividades e promover a articulação a nível interno e a nível das
relações entre os cursos da mesma área localizados em outros campi;
Aprovar o plano de atividades de curso;
Promover a articulação e a integração das atividades docentes;
Propor providências de ordem didática, científica e administrativa aos órgãos da
Administração Superior;
Opinar sobre a realização de programas de ensino e extensão;
Responsabilizar-se pela elaboração de projetos de extensão na área de competência,
coordenar e supervisionar sua execução;
53
Desenvolver e aperfeiçoar metodologias próprias para o ensino das disciplinas de sua
competência;
Distribuir aos membros do corpo docente encargos de ensino e extensão;
Responsabilizar-se pelo oferecimento das disciplinas relacionadas com o setor
específico do saber que define o âmbito de sua competência;
Elaborar as ementas, os programas e os planos de ensino para as disciplinas de sua
competência;
Avaliar o desempenho individual de cada docente;
Participar de programa ou projetos de extensão de natureza interdisciplinar;
Promover e coordenar seminários, grupos de estudos e outros programas para o
aperfeiçoamento docente;
Avaliar, ao final do semestre, os programas relativos ao curso;
Constituir comissões especiais para assuntos específicos;
Acompanhar a expansão do conhecimento nas áreas de sua competência através de
intercâmbio com centros de pesquisadores que desenvolvam trabalhos inovadores e através
do incentivo à participação dos docentes em eventos científicos e culturais nas respectivas
áreas de especialização;
Exercer as demais atribuições que se incluam, de maneira expressa ou implícita, no
âmbito de sua competência;
Fazer indicação para admissão do pessoal docente.
4.3. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE
O Núcleo Docente Estruturante do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de
Recursos Humanos é composto por professores responsáveis pela formulação da proposta
pedagógica, pela implementação e desenvolvimento do Curso Superior de Tecnologia de
Gestão de Recursos Humanos da FACSUM, atendendo aos requisitos estabelecidos na
Resolução nº 1 da Presidência da CONAES, de 17 de junho de 2010. (VIDE ANEXO)
Compete ao Núcleo Docente Estruturante: a) Participar da elaboração e atualização do
54
projeto pedagógico do curso; b) Propor alterações do projeto pedagógico do curso, quando for
pertinente; c) Estimular o corpo docente a apresentar propostas curriculares inovadoras para
o curso; d) Motivar a participação efetiva nas mudanças curriculares e pedagógicas, do corpo
docente; e) Estabelecer mecanismos de representatividade do corpo docente nas propostas
de alterações do projeto pedagógico; f) Buscar a implementação do projeto pedagógico do
curso em funcionamento, preservando as características e peculiaridades regionais da
comunidade jurídica local.
Os professores que integram o Núcleo Docente Estruturante estão vinculados às
atividades essenciais do curso, entre elas: docência, acompanhamento de atividades
complementares , desenvolvimento de atividades de extensão, orientação do Projeto
Integrado Multidisciplinar, Estudos Disciplinares e atualização do próprio Projeto Pedagógico.
4.3.1. Composição do Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Núcleo Docente Estruturante está implantado e composto por cinco professores
sendo um especialista, dois mestres e dois Doutores. Atualmente a Coordenação do NDE
Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos da FACSUM, é exercida pela
professora Isabela de Matos Alves Mendonça Luquini (Coordenador e Presidente do NDE). A
seguir, apresenta-se a relação nominal dos professores, seguida da titulação e do regime de
trabalho do NDE. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é um órgão consultivo de
coordenação didática, que é responsável pela concepção do projeto pedagógico dos cursos.
O NDE tem por finalidade propor, elaborar, implantar, implementar, atualizar e complementar
a política de ensino e sua execução. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
tomar conhecimento dos Planos Pedagógicos Curriculares e Planos de Ensino já
existentes; elaborar o Projeto Pedagógico do Curso, definindo sua concepção e
fundamentos;
atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;
conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, sempre que necessário;
promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo Projeto Pedagógico;
acompanhar as atividades do corpo docente;
coordenar a elaboração e recomendar a aquisição de lista de títulos
bibliográficos e outros materiais necessários ao curso;
sugerir providências de ordem didática, científica e administrativa que se
entendam necessárias ao desenvolvimento das atividades do curso;
zelar pela regularidade e qualidade do ensino ministrado pelo curso;
55
Os coordenadores de curso também participarão do Núcleo Docente Estruturante
sempre que houver necessidade. O Núcleo Docente Estruturante reunir-se-á, ordinariamente,
pelo menos duas vezes por semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo
coordenador. A FACSUM está, em conformidade com a Resolução CONAES n.° 1, de
17/06/2010, por meio do seu órgão colegiado superior, normatizou o funcionamento do NDE.
4.4. ATENÇÃO AO DISCENTE
Os principais meios e mecanismos de atendimento, orientação e suporte da
FACSUMsão:
Manual de Informações Acadêmicas: entregue anualmente aos alunos;
Atendimento dos Coordenadores de Curso, que prestam plantões de atendimento ao
aluno nas ―Salas de Coordenação‖. Nesses atendimentos, o aluno é orientado a respeito de
questões didático-pedagógicas, de normas e regulamentos, do desempenho da FACSUMnas
avaliações interna e externa e das atividades complementares e de palestras e seminários.
Além disso, os alunos podem esclarecer dúvidas sobre o exercício profissional, o mercado de
trabalho, a colocação dos egressos e a formação continuada e também propor sugestões que
podem ser levadas às reuniões de conselho;
56
Coordenadores Gerais que dão plantões de atendimento ao aluno diariamente nas
―Salas de Coordenadoria Geral‖. Nesses atendimentos, o aluno é orientado a respeito de
bolsas e descontos, matrículas, localização de recursos físicos, acesso aos meios de apoio
pedagógico e normas e regulamentos. Além disso, esses atendimentos representam uma
outra ―ouvidoria‖ da FACSUM em todos os aspectos do cotidiano acadêmico;
Setor de Estágio, no qual o aluno tem acesso às vagas disponíveis, publicadas em
quadro de avisos. O coordenador de estágio analisa e assina, quando é o caso, os contratos
de estágio firmados entre as empresas e o aluno;
Atendimentos em geral, em órgãos como: secretaria, tesouraria, central de orientação
pedagógica, diretoria de campus, chefia de campus etc.
4.4.1. Apoio Psico-Pedagógico aos Discentes
O Coordenador Pedagógico é profissional da área da Pedagogia. No atendimento
pessoal ao aluno, esse profissional observa o aluno e procura ―retirar do estudante‖ quais são
os obstáculos que o impedem de ter um resultado favorável ao processo de aprendizado.
Se o problema for exclusivamente de aprendizado, o Coordenador pedagógico se apóia
no Coordenador do Curso do aluno para um ―programa personalizado de avaliação do
estudante‖;
Se o problema for de ordem psicológica, o Coordenador encaminha ao Psicólogo do
NAAP e se necessário este fará análise de encaminhamentos necessários.
4.5. PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-
APRENDIZAGEM.
A escolha das metodologias de ensino-aprendizagem é de responsabilidade de cada
professor. Cabe a cada professor escolher as estratégias de ensino-aprendizagem mais
adequadas aos conteúdos a serem desenvolvidos. Cabe a cada professor, também, buscar
fazer com que suas estratégias de ensino-aprendizagem e de avaliação sejam, por si só,
formas de desenvolvimento de competências dos alunos
O NDE do Curso sugere que a avaliação seja continuada, considerando as seguintes
atividades: atividades em sala de aula; nas provas práticas e dissertativas; nos trabalhos
individuais; nos trabalhos em grupo; nos trabalhos que envolvem a integração com outras
disciplinas; nas aulas práticas; nas atividades extraclasses; nas atividades comunitárias..
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as atividades
curriculares, e é avaliado por meio de verificações parciais. Essa apuração envolve
simultaneamente aspectos de frequência e aproveitamento escolar.
57
O aluno somente poderá ser aprovado com o mínimo de 75% (setenta e cinco por
cento) de frequência às aulas e demais atividades programadas para a disciplina.
Cabe ao professor a atribuição de duas notas de avaliação (NP) para as atividades
curriculares, com peso 4 (quatro) cada uma, na composição da nota semestral de cada
disciplina.
A avaliação nas disciplinas será obtida por meio de provas, trabalhos e seminários,
dentre outros, bem como pela participação, conduta, maturidade e interesse demonstrado
pelo aluno durante as aulas e demais atividades, a critério do professor e em conformidade
com o respectivo plano de ensino.
Os critérios de promoção, envolvendo simultaneamente a freqüência e o
aproveitamento escolar, são os seguintes:
a) se a frequência do aluno for inferior a 75% (setenta e cinco por cento), ele estará
reprovado na disciplina;
b) caso contrário, serão feitas avaliações, assim distribuídas:
Duas Notas do Professor (NP) para as atividades curriculares, com peso 4 (quatro) cada
uma, na composição da nota semestral de cada disciplina;
Uma nota referente ao Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM), com peso 2 (dois) no
cálculo da Média Semestral (MS) de cada disciplina. Esse Projeto será desenvolvido durante
o semestre.
Se a MS for igual ou maior que 5,0 (cinco), o aluno estará aprovado na disciplina,
naquele semestre.
Se a MS for menor que 5,0 (cinco), o aluno estará reprovado e ficará sujeito ao regime
de dependência da disciplina.
c) O desempenho do aluno é avaliado numa escala de 0 (zero) a 10 (dez).
Quando a MS for maior ou igual a 4,75 (quatro vírgula setenta e cinco) e menor que 5,0
(cinco), a MS será arredondada para 5,0 (cinco).
d) A nota obtida no Projeto Integrado Multidiscipinar (PIM) não incide nas disciplinas
cursadas em regime de dependência, antecipação ou adaptação e nas disciplinas eletivas.
Para tais disciplinas, a MS será calculada pela média aritmética simples entre NP1 e NP2.
Caso o PIM seja reprovado pelos professores, o projeto deverá ser refeito,
reapresentado e, conseqüentemente, reavaliado pelos professores competentes da área.
4.6. PIM - Projeto Integrado Multidisciplinar
58
O Projeto Integrado Multidisciplinar é desenvolvido em cada semestre por grupo de 4 a
6 alunos com o objetivo de que entendam a importância dos conhecimentos adquiridos no
desenvolvimento das disciplinas do semestre. Para desenvolvimento do Projeto os alunos
deverão levantar dados de alguma empresa buscando identificar na prática a utilização dos
conhecimentos adquiridos. O foco do Projeto será definido por professores orientadores e o
grupo de alunos será orientado por um professor em horário programado. O trabalho final
deverá ser apresentado para uma avaliação final para uma Banca constituída por dois ou três
professores.
São objetivos específicos do PIM:
Desenvolver no aluno a prática da realização de pesquisa científica, elaborando
relatório conclusivo e suas ponderações;
Proporcionar condições para que o aluno desenvolva praticamente os conhecimentos
teóricos adquiridos, colaborando no processo ensino-aprendizagem;
Proporcionar condições para que o aluno adquira conhecimentos e aplique praticamente
em seus trabalhos conclusivos, as técnicas e metodologias de produção científica;
Propiciar ao aluno uma visão ampla das dificuldades existentes na implementação,
execução e avaliação dos modelos administrativos.
OBS. Todos os dados e instruções referentes ao PIM os alunos terão acessos no
Manual do PIM.
O ―Sistema on-line de revisão básica de conteúdos‖ oferece ao aluno a oportunidade de
rever conteúdos escolares básicos que, de alguma forma, são pré-requisitos para que se
obtenha um desempenho satisfatório na Universidade.
A interdisciplinaridade é promovida por meio do Projeto Integrado Multidisciplinarcom
disciplinas que participam do Projeto Integrado Multidisciplinar: Formação Geral, Formação
Profissional Geral e Formação Profissional Específica.
O elenco de componentes curriculares envolvidos nas atividades relacionadas ao
projeto integrado multidisciplinar poderá ser alterado pelo colegiado de curso, por sugestão
discente, docente ou da coordenação de curso; assim sendo, tais projetos a serem realizados
não serão, necessariamente, sempre os mesmos para as novas turmas que ingressarem,
imprimindo um caráter inovador às mudanças da área profissional. O cronograma do projeto
integrado multidisciplinar, com datas de interesse, prazos e normas operacionais, deverá ser
disponibilizado aos alunos no início do período letivo e em calendário acadêmico e manuais
disponíveis no site da IES. Os projetos integrados multidisciplinares são articulados de forma
horizontal e vertical, de modo que possam contribuir para a prática profissional. Para a
avaliação do trabalho, os professores avaliadores adotam alguns critérios, tais como:
59
qualidade do trabalho, funcionalidade, praticidade, soluções encontradas, aplicação das
normas ABNT, desenvolvimento dos elementos textuais, aderência da teoria e da prática,
abordagem das disciplinas em vigor
O padrão de desenvolvimento dos projetos integrados deverá ser sugerido pelo
colegiado de curso e aprovado pelo Conselho Acadêmico da FACSUM. O Regulamento do
PIM e o Manual Geral de Orientações estão disponíveis no anexo do PPC.
4.7. Estudos Disciplinares
Tomando-se como base a história da humanidade, vê-se que as necessidades
humanas acompanham as mudanças promovidas pela sociedade na qual estão inseridas,
aliás, cumprindo de forma ímpar o papel da ciência. Diante dessa premissa, entre outras
medidas, emergiu dessa reflexão a necessidade de introduzir, no currículo dos cursos
superiores tecnológicos, unidades de estudos diferenciadas que contribuam para o
desenvolvimento de competências interdisciplinares, na busca da formação de um
profissional que possa responder a tais necessidades, ou ao menos à maioria delas. Nesse
contexto, estão inseridos os Estudos Disciplinares (ED) fundamentados no inciso II, do art. 53
da Lei nº 9.494/97. Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às
universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:
I criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior
previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do
respectivo sistema de ensino;
II fixar os currículos dos seus cursos e programas, observadas as diretrizes gerais
pertinentes (BRASIL, 1997b);
E nos princípios norteadores das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos
superiores tecnológicos postulados nos Pareceres CNE/CES nos 776/97, 583/2001 e
67/2003: 1. Assegurar às instituições de Ensino Superior ampla liberdade na composição da
carga horária a ser cumprida para a integralização dos currículos, assim como na
especificação das unidades de estudos a serem ministradas (BRASIL, 2001c); 2. Indicar os
tópicos ou campos de estudos e demais experiências de ensinoaprendizagem que comporão
os currículos, evitando ao máximo a fixação de conteúdos específicos com cargas horárias
predeterminadas, os quais não poderão exceder 50% da carga horária total dos cursos
(BRASIL, 1997a); 4. Incentivar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro
graduado possa vir a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e
de produção do conhecimento, permitindo variados tipos de formação e habilitações
diferenciadas em um mesmo programa (BRASIL, 1997a); 5. Estimular prática de estudo
independente, visando a uma progressiva autonomia profissional e intelectual do aluno
60
(BRASIL, 2003). Assim, o FACSUM elaborará conteúdos e questões e os disponibilizará aos
alunos. O Regulamento dos Estudos Disciplinares está disponível no anexo do PPC.
4.8. INFORMAÇÕES ACADÊMICAS.
As Informações acadêmicas (Portaria Normativa N° 40 de 12/12/2007, alterada pela
Portaria Normativa MEC N° 23 de 01/12/2010, publicada em 29/12/2010). Em cumprimento
ao que estabelece o art. 32, da Portaria Normativa MEC nº 40, de 12 de 12 de 2007, a IES
dispõe, em sua página eletrônica, de informações do curso tais como ato autorizativo, matriz
curricular, relação de docentes e coordenador, carga horária e acervo da biblioteca, entre
outras. O usuário terá acesso a todas as informações pertinentes ao curso avaliado no
endereço eletrônico do FACSUM, Setor de Atendimento ao Aluno, Coordenação de Curso,
Direção, murais e também na biblioteca para consulta.
4.9. REGIME DE DEPENDÊNCIA.
O aluno aprovado em um período letivo poderá matricular-se no período subsequente e
cursar as disciplinas pendentes em regime de dependência, com exceção do último semestre
letivo do curso, no qual as disciplinas em regime de dependência poderão ser cursadas em
outra época, ao critério da Coordenação do curso.
4.10. REVISÃO DE PROVAS E VERIFICAÇÃO DAS NOTAS.
O Professor deve realizar a revisão e fazer a vista das provas junto com o aluno, em
horário de aula da disciplina, sendo vedada a alteração do critério adotado para a correção
inicial. Toda prova realizada deve ser mantida com o professor até o final do semestre letivo e
poderá ser devolvida aos alunos regularmente matriculados, após o término do semestre
letivo.
4.11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO DE CURSO.
Avaliação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos A
avaliação do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos será feita
regularmente, através do estudo do desempenho do Curso e dos aspectos relativos ao
atendimento das expectativas da comunidade externa, ou seja, do próprio mercado de
trabalho. Esta avaliação, de acordo com as determinações legais vigentes, será realizada em
dois níveis: o Interno e o Externo. Os relatórios correspondentes às avaliações interna e
61
externa serão encaminhados ao Conselho Acadêmico para apreciação e emissão de parecer
e propostas de alternativas e ações para sanar as deficiências apresentadas.
V. CORPO DOCENTE e TÉCNICO ADMINISTRATIVO
5. FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL
O corpo docente é constituído por profissionais cujas trajetórias de formação e
experiências são coerentes com as disciplinas ministradas e com o projeto do curso.
Os professores são estimulados à educação continuada, tanto pelo oferecimento, pela
UNIP, de cursos de extensão e pós-graduação (com descontos) como pelo subsídio em
participações em eventos e apresentações e publicações de trabalhos em geral, permitindo
que o professor concilie suas atividades de ensino com seu aprimoramento profissional.
O corpo docente participa ativamente dos eventos de extensão da FACSUM, tanto na
sua concepção como na sua realização, envolvendo toda a comunidade acadêmica em
programas sociais e culturais.
Para ingresso na universidade os professores são selecionados localmente, pelos
coordenadores de curso, sendo suas indicações submetidas às instâncias superiores para
aprovação. Os requisitos exigidos para a docência são:
Titulação acadêmica. Privilegia-se os candidatos com melhor titulação, compatível com
as disciplinas a serem ministradas. A titulação mínima aceitável é a de especialista;
Formação não acadêmica. Privilegiam-se os candidatos com maior formação, ainda que
não acadêmica (treinamentos empresariais, cursos de extensão, cursos de atualização, entre
outros);
Experiência acadêmica. Privilegiam-se candidatos com maior e melhor experiência
acadêmica;
Experiência profissional. Para disciplinas mais específicas o requisito experiência é
fundamental, já para as disciplinas de formação geral, a experiência não é um requisito
eliminatório, mas um requisito desejado.
5.1. CONDIÇÕES DE TRABALHO
5.1.1. Regime de Trabalho
Todos os professores são contratados no regime da Consolidação das Leis do
Trabalho.
62
Conforme constante no PDI da Universidade, o regime de trabalho do corpo docente
está previsto nas seguintes modalidades:
regime integral, com exigência de 40 (quarenta) horas semanais de trabalho;
regime em tempo parcial, com exigência de 20 (vinte) horas de trabalho efetivo;
regime de horas-aula.
A FACSUM possui plano de carreira docente.No mencionado Regulamento do
Magistério Superior, encontram-se as atividades atribuídas aos seus integrantes, o regime de
trabalho, o quadro de carreira, as categorias funcionais, as formas de ingresso e promoção e
a remuneração.
O Regulamento do Magistério Superior da FACSUM discrimina a carreira docente nas
categorias funcionais: profissionalizante I; profissionalizante II; profissionalizante III e
profissionalizante IV; e apresenta os requisitos para ingressos ou promoção.
No PDI da FACSUM está relacionado os requisitos necessários para o ingresso em
cada categoria:
Profissionalizante I: o candidato deve possuir escolaridade correspondente ao Ensino
Superior completo (Bacharelado ou equivalente) e experiência mínima de 1 (um) ano de
efetivo exercício de atividade profissional;
Profissionalizante II: o candidato a esta categoria deve possuir escolaridade
correspondente ao Ensino Superior completo (Bacharelado ou equivalente) e, pós-graduação
latu sensu (especialização) com o mínimo de 360 horas, conforme Resolução CNE n°
01/2001, de 03 de abril de 2001, também completo e experiência mínima de 2 anos de efetivo
exercício do magistério;
Profissionalizante III: o ingresso nesta categoria deve possuir escolaridade
correspondente ao Ensino Superior (Bacharelado ou equivalente) e, pós-graduação stricto
sensu (mestrado ou doutorado) concluído e aprovado em Universidade de reconhecida
capacidade técnica ou possuir, pelo menos, 5 (cinco) anos de experiência profissional ou de
coordenação na área relevante em sua área de atuação e experiência mínima de 3 (três)
anos de efetivo exercício do magistério superior ou de ensino de formação profissional;
Profissionalizante IV: o ingresso nesta categoria deve possuir escolaridade
correspondente ao Ensino Superior (Bacharelado ou equivalente) e, pós-graduação stricto
sensu (mestrado ou doutorado) concluído e aprovado em Universidade de reconhecida
capacidade técnica ou possuir, pelo menos, 5 (cinco) anos de experiência profissional ou de
coordenação na área relevante em sua área de atuação e experiência mínima de 5 (cinco)
anos de efetivo exercício do magistério superior.
O corpo docente do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos é
constituído por docentes com formação específica e titulação compatível aos conteúdos
63
ministrados, à natureza das atividades acadêmicas que desenvolverá, às características do
contexto da região e à concepção do curso. Segue abaixo a grade de disciplinas e doscentes
para o semestre 2019.1.
Tabela 4 – Grade curricular por professor 2019.1
Disciplina Doscente CPF Titulação Máxima
Comunicação
Empresarial
Isabela de Matos
Alves Mendonça
Luquini
055.525.146-
29
Mestre em Psicologia
Fundamentos de
Administração
Diogo Pereira Esteves 067.307.566-
40
Especialização em
MBA Panejamento e
Gestão Estratégica .
Economia e
Mercado
André Luis Oliveira Mestre em Engenharia
de Produção.
Recursos
Materias e
Patrimoniais
Luis Fernando Pereira
Doro
488.246.236-
20
Especialista em
Engenharia de
Produção
Estudos
Disciplinares
Patrícia Mara de
Souza
029.873.126-
60
Mestre em
Administração de
Empresas - Fundação
Pedro Leopoldo
Modelos de
Liderança
Ionara Coelho 048.514.726-
25
Mestre em Psicologia
Avaliação de
Desempenho
Sandra Bara 411033946-49 Mestrado Profissional
em Recursos Humanos
e Gestão do
conhecimento.
Ética e Legislação
Trabalhista
Diogo Pereira Esteves 067.307.566-40 Especialização
em MBA
Panejamento e
Gestão Estratégica .
Administraçã
o de Cargos e
Salários
Luiz Fernando Pereira
Doro
488.246.236-20 Especialista
em Engenharia de
Produção
64
5.1.2. Resumo titualação em porcentagem
Tabela 5 – análise de titulaçõe corpo docenrte.
Titulaç
ão
Titulação em
%
Na area de
formação
Em outras áreas
Qtde
. %
Qtd
e.
Qtde.
%
Qtde.
Mestra
do
62,5 37,5 3 25 2
Especi
alista
37,5 25 2 12,5 1
Total 100 62,5 5 37,5 3
5.1.3. Regime de Trabalho
Tabela 6– análise de regime de trabalho corpo docenrte.
Docente Regime de Trabalho
André Luis de Oliveira Horista
Diogo Pires Esteves Horista
Gizele Sá Horista
Isabela de Matos Alves M. Luquini Integral
Ionara Coelho Araújo Parcial
Luiz Fernando Pereira Dóro Parcial
Patrícia Mara Integral
Sandra Bara Alves Parcial
Regime de Trabalho em %
Regime de Trabalho Frequência ( N) Percentual ( %)
Tempo Integral 2 25
Regime Parcial 3 37,5
Horista 3 37,5
Total 8 100
5.1.4. Experiência Profissional do corpo docente.
65
Tabela 7 – análise experiência professional corpo docenrte.
Docente Experiência Profissional em anos
André Luis de Oliveira 30 anos
Diogo Pires Esteves 10 anos
Gizele Sá 20 anos
Isabela de Matos Alves M. Luquini 12 anos
Ionara Coelho Araújo 13 anos
Luiz Fernando Pereira Dóro 35 anos
Patrícia Mara 18 anos
Sandra Bara Alves 37 anos
5.1.5. Experiência do corpo doccente em Magistério Superior.
Tabela 8 – análise de experiência Magistério corpo docenrte.
Docente Experiência Magistério Superior em
anos
André Luis de Oliveira 20 anos
Diogo Pires Esteves 05 anos e 06 meses
Gizele Sá 09 anos
Isabela de Matos Alves M. Luquini 11 anos
Ionara Coelho Araújo 07 anos
Luiz Fernando Pereira Dóro 07 anos
Patrícia Mara 05 anos
Sandra Bara Alves 18 anos
5.1.6. Produção científica, cultural, artística ou tecnológica.
Tabela 9 – Análise de Produção.
Docente Produção
André Luis de Oliveira 07
Diogo Pires Esteves 02
Gizele Sá 0
Isabela de Matos Alves M. Luquini 07
66
Ionara Coelho Araújo 27
Luiz Fernando Pereira Dóro 0
Patrícia Mara 14
Sandra Bara Alves 0
5.1.7. Síntese Curricular do corpo docente.
André Luiz de Oliveira - Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade
Federal de Juiz de Fora (1980), graduação em Ciências Contábeis pela Faculdade de
Ciências Contábeis e Administrativas Machado Sobrinho (1986), especialização em
Administração Financeira pela Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas Machado
Sobrinho (1996) e mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa
Catarina (2002). Atualmente é professor titular da Faculdade Metodista Granbery, do Centro
de Ensino Superior de Juiz de Fora e professor adjunto da Faculdade do Sudeste Mineiro.
Tem experiência na área de Economia, com ênfase em Relações do Comércio; Política
Comercial; Integração Econômica e Comércio Internacional.
Diogo Pires Esteves - possui graduação em Administração Geral pela Faculdade
Estácio de Sá de Juiz de Fora (2009), com Especialização em Planejamento e Gestão
Estratégica pela Universidade Uninter (2013), e pós-graduando em Docência na Educação
Superior e Tecnológica. Atualmente exerce a docência no curso superior como Professor
Assistente na Faculdade Facsum e FJF, é Professor de Cursos Técnicos e Profissionalizantes
no SENAI, e atua como tutor na modalidade a distância no Instituto Federal Minas Gerais.
Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Planejamento Estratégico,
Empreendedorismo, e Educação Corporativa.
Gizele Sá Correa - Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade
Presidente Antônio Carlos JF (2003). É professora da disciplina Contabilidade Gerencial e a
disciplina Análise das Demonstrações Contábeis para curso de Ciências Contábeis e no
segundo semestre a disciplina Contabilidade Básica para o curso Tecnólogo de Recursos
Humanos, logísitica e Administração na empresa Sociedade Unificada de Ensino Renovado
Objetivo (Facsum/ FJF). Ministrou as disciplinas de Auditoria, TGA Teoria Geral da
Administração e Administração do relacionamento do cliente para curso de Ciências
Contábeis na FACSUM.
Isabela de Matos Alves Mendonça Luquini - possui graduação em Psicologia pelo
Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora (2006), Mestrado em Psicologia pela Universidade
67
Federal de Juiz de Fora ( 2017) na linha de pesquisa Processos Psicossociais e Saúde. MBA
em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas( 2009). Atualmente é Coordenadora
de Curso Tecnólogo de Recursos Humanos da FACSUM, professor das Faculdades
FACSUM, e professora convidada da pós graduação em Gestão de Pessoas na Faculdade
Metodista Granbery de Juiz de Fora. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em
Psicologia do Trabalho e Organizacional e Saúde Mental no Trabalho
Ionara Araújo Coelho - possui graduação em Psicologia pelo Centro de Ensino Superior
de Juiz de Fora – CES, Pós-graduação em Psicanálise, MBA em Gestão estratégica e de
Pessoas pela Universidade Federal de Juiz de Fora – UFJF e Mestrado em Psicologia Social
pela Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO.
Luis Fernando Pereira Doro - Possui graduação em Administração de Empresas pela
Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas Machado Sobrinho (2002). Atualmente é
professor profissionalizante II da Sociedade Unificada Paulista de Ensino Renovado Objetivo.
Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Administração de Empresas,
atuando principalmente no seguinte tema: recursos humanos.
Patrícia Mara de Souza - possui graduação em Administração de Empresas pela
Faculdade do Sudeste Mineiro – FACSUM, Especialização em Gestão de Marketing pela
Fundação Machado Sobrinho, Especialização em administração de Recursos Humanos pela
Universidade Paulista – UNIP e Mestrado em Administração pela Faculdade Pedro Leopoldo,
FPL.
Sanda Bara Alves - possui graduação em Ciências Sociais pela Universidade Federal
de Juiz de Fora (1982). Mestrado em Recursos Humanos y Gestión del Conocimiento da
Universidad Europeia del Atlantico, MBA em Administração pela FGV, Desenvolvimento
Econômico Local pela OIT e Gestão Pública Integrada pela Fundação João Pinheiro.
Atualmente é professora FACSUM e da Universidade Presidente Antônio Carlos, além de
prestar consultoria para a Escola de Gestores, é também Analista de Planejamento e de
Gestão de Política Pública do Governo do Estado de Minas Gerais. Larga experiência na área
de Administração, com ênfase em Administração Pública, Gestão de Pessoas e Elaboração
de Projetos.
5.2. APOIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO AOS DOCENTES
5.2.1. Apoio didático-pedagógico
68
Com o objetivo de orientar professores na condução de disciplinas, sugerindo
metodologias, recursos, atividades e propostas de trabalho, além de orientar a relação
professor-aluno, a IES oferece o serviço de orientação pedagógica aos docentes. Este serviço
é realizado pela Coordenação de Curso e pela Coordenação Pedagógica.
5.2.2. Capacitação
Os professores são estimulados à educação continuada, tanto pelo oferecimento, por
parte da Facsum, de cursos de extensão e pós-graduação (com descontos), como pelo
subsídio em participações em eventos e apresentações e publicações de trabalhos, em geral.
O corpo docente participa ativamente dos eventos de extensão da Facsum tanto na sua
concepção como na sua realização, envolvendo toda a comunidade acadêmica em
programas sociais e culturais.
5.2.3. Titulação e formação do corpo de tutores do curso
Seguem a titulação e formação do corpo de tutores do Curso Superior de Tecnologia de
Gestão de Recursos Humanos:
Maria Carolina Cotrim Santo Mauro – Possui graduação em Direito, Especialista em
Direito Penal e Processo Penal. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em
Educação a Distância. Tutora à Distância. Regime de Trabalho: Integral.
Selma Pereira Salvador – Possui graduação em Letras e Pedagogia. Especialista em
Libras. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação a Distância. Tutora
à Distância. Regime de Trabalho: Integral.
Tiago Davi Vieira Soares de Aquino – Possui graduação em Geociência, Educação
Ambiental e Pedagogia, Especialista em Formação em EaD, Mestrado em Ensino e História
de Ciências da Terra. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação a
Distância. Tutor à Distância. Regime de Trabalho: Integral.
Flavia de Paiva Brites Martins – Possui graduação em Ciências Sociais e Mestrado em
Sociologia. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação a Distância.
Tutor à Distância. Regime de Trabalho: Integral.
5.3. CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
O corpo técnico-administrativo é constituído por profissionais qualificados para as
funções exercidas. Esses funcionários Gerências administrativas e Chefia de Campus
recebem orientações em reuniões com a Direção. Participam de reuniões, nas quais são
69
discutidos e estabelecidos os processos a serem implantados, respeitando especificidades e
momentos.
O corpo técnico-administrativo que presta serviços para a FACSUM é selecionado pelo
Departamento de Recursos Humanos da Entidade Mantenedora, atendendo à solicitação dos
numerosos setores de atividades da Instituição.
Os funcionários que exercem funções técnicas na Secretaria e em laboratórios.
70
VI. INSTALAÇÕES
6. ÁREA FÍSICA E INSTALAÇÕES PREDIAIS
A FACSUM conta com uma estrutura organizacional própria para cuidar do
planejamento, execução e controle da infraestrutura necessária para adequado
funcionamento dos cursos da unidade. A infraestrutura é adequada para possibilitar o
desenvolvimento das atividades propostas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos. Para tanto,
destacam-se:
Salas de aulas amplas, iluminadas e ergonômicas;
Bibliotecas com acervos atualizados, atendendo às bibliografias recomendadas nos
PPCs, além de assinaturas de periódicos e revistas. Também há salas de estudos anexas
que oferecem condições de conforto que atendem às necessidades dos estudantes. Há
também várias ―bases de dados‖ de consultas disponíveis aos interessados. O usuário
interessado pode realizar buscas diretamente pela ―home page‖ da FACSUM;
Laboratórios específicos para os cursos oferecidos, capazes de proporcionar a
execução de experimentos relacionados com os tópicos práticos indicados nas Diretrizes
Curriculares Nacionais (DCNs), para cada curso;
Laboratórios de informática que oferecem, além das máquinas, o apoio técnico
especializado para os alunos, tanto em horários de aula como em horários ―livres‖. Todas as
máquinas estão interligadas em rede, com acesso à ―internet‖;
Amplos espaços de convivência dos alunos com lanchonetes, reprografias,
A Universidade apresenta laboratórios capazes de proporcionar a execução de
atividades de acordo com o plano de ensino proposto no Projeto Pedagógico do Curso.
As instalações físicas da FACSUM são inteiramente adequadas às funções a que se
destinam e estão descritas a seguir
Tabela 10 – Infraestrutura.
Dependências/Serventia/Campus Itamar Franco
1º ANDAR
Qtde
.
m2
SALA DE AULA 1 57
SALA DE AULA 1 72
SALA DE AULA 4 70
SALA DE AULA 2 54
SALA DE AULA 1 180
71
SALA DE AULA 1 71
SALA DE AULA 1 56
SALA DE AULA 2 52
LAB. MULTI 1 1 59
LAB. INFO 1 1 66
LAB. INFO 2 1 62
LAB. INFO 3 1 61
LAB. CONFORTO 1 38
MAQUETARIA 1 60
LAB. ESTÉTICA 1 77
LAB. MULTIDISCIPLINAR 2 2 87
SECRETARIA 1 64
SALA NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE -
NDE
1
28
COORDENAÇÃO GERAL 1 26
GERENCIA DE UNIDADE 1 19
BANHEIRO MASCULINO 1 25
BANHEIRO FEMININO 1 28
2º ANDAR
Qtde
.
m2
SALA DE AULA 3 52
SALA DE AULA 1 80
SALA DE AULA 1 71
SALA DE AULA 1 56
SALA DE AULA 3 70
SALA DE AULA 1 54
SALA DE AULA 1 45
SALA DE AULA 2 50
LAB. FISIO 1 1 40
LAB. FISIO 2 1 47
POLO EAD 1 53
PRONATEC 1 26
SALA XEROX 1 20
ÁREA DE CONVIVÊNCIA 1 470
SALA DA COMISSÃO PRÓPRIA DE
AVALIAÇÃO -CPA
1
39
72
BANHEIRO MASCULINO 1 25
BANHEIRO FEMININO 1 26
3º ANDAR
Qtde
.
m2
SALA DE AULA 1 54
SALA DE AULA 1 82
SALA DE AULA 1 71
SALA DE AULA 1 52
SALA DE AULA 2 70
SALA DE AULA 1 63
SALA DE AULA 2 62
SALA DE AULA 2 50
SALA DE AULA 1 48
ARQUIVO MORTO 1 52
LAB. NUTRIÇÃO 1 54
LAB MEC FLUIDOS 1 27
LAB RES MATERIAIS 1 54
LAB ANATOMIA 1 61
ALMOXARIFADO 1 56
LAB ENFERMAGEM 1 52
DEPARTAMENTO PESSOAL 1 26
REFEITORIO 1 22
VESTIÁRIO 1 11
BANHEIRO MASCULINO 1 22
BANHEIRO FEMININO 1 27
ANEXO 3º PISO
Qtde
.
m2
SALA DE AULA 1 76
SALA DE AULA 1 63
SALA DE AULA 1 66
HALL DE ENTRADA 1 78
SALA NAAP 1 12
ÁREA DAS SALAS DOS
COORDENADORES/DIREÇÃO
1
201
SALA DOS PROFESSORES 1 110
BANHEIRO SALA DOS PROFESSORES 1 3
73
MASCULINO
BANHEIRO SALA DOS PROFESSORES
FEMININO
1
3
BANHEIRO MASCULINO ADAPTADO 1 4
BANHEIRO FEMININO ADAPTDADO 1 4
ANEXO 2º PISO
Qtde
.
m2
SALA DE AULA 1 64
SALA DE AULA 1 65
SALA DE AULA 1 72
BANHEIRO MASCULINO ADAPTADO 1 4
BANHEIRO FEMININO ADAPTDADO 1 4
8º ANDAR
Qtde
.
m2
BIBLIOTECA 1 555
6.1. LABORATÓRIOS ESPECÍFICOS DE CURSOS
A FACSUM vem se apresentando como uma instituição inovadora e empreendedora e
há tempos adota uma metodologia de ensino que possibilita o acesso da teoria à prática,
conseguindo formar profissionais cada vez mais aptos para atender a sociedade e o mercado
de trabalho.
A introdução de laboratórios e clínicas adequados às demandas de cada área para o
aprendizado prático gera competitividade e diferenciação entre as Instituições Educacionais
de Ensino Superior, permitindo desta forma que o corpo discente desenvolva um senso crítico
e adquira preparação eficiente para atuar na área que escolheu.
6.2. INFRAESTRUTURA E RECURSOS DIDÁTICOS.
Tanto o coordenador de curso quanto os professores que possuem regime integral,
estará disponível gabinetes de trabalho, com disponibilidade de equipamentos de informática,
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação, comodidade e
acessibilidade. Favorecendo assim a permanência do corpo docente no ambiente da
Instituição.
6.2.1. Espaço de Trabalho para Coordenação do Curso e NDE
74
A Coordenação do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos
ocupará sala bem dimensionada e dotada de isolamento acústico, iluminação, climatização,
mobiliário e aparelhagem específica, atendendo às condições de salubridade. Estarão
disponíveis também microcomputadores com acesso à Internet, impressoras para realização
dos trabalhos e telefone.
O Núcleo Docente Estruturante ocupará uma sala localizada no primeiro andar do
prédio, onde poderão realizar suas atividades com toda estrutura necessária. O espaço para
a Coordenação do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos oferece
equipamentos adequados e conservados, acessibilidade e conta com um espaço para
atendimento aos alunos e para pequenas reuniões com professores, além de duas
funcionárias para auxiliá-lo no atendimento aos alunos.
Sala de Professores
Nas instalações físicas da IES há sala de professores, equipada com
microcomputadores com acesso à Internet, além de sala de reuniões, que atendem às
condições de salubridade e aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, conservação e comodidade necessária à atividade proposta.
6.2.2. Salas de Aula
Todas as salas de aula são bem dimensionadas, dotadas de isolamento acústico,
iluminação, ventilação, mobiliário e aparelhagem específica, atendendo a todas as condições
de salubridade.
6.2.3. Acesso dos Alunos a Equipamentos de Informática
Políticas de Acesso
A FACSUM possui três laboratórios de informática, de uso geral, que atendem, de
maneira excelente, as propostas curriculares do curso, com acessibilidade, internet, wi-fi,
equipamentos e softwares de qualidade, quantidade adequada para o curso de CST de
Gestão de Recursos Humanos e política de atualização de equipamentos. Eles poderão ser
expandidos de acordo com a demanda.
Relação Equipamento/Aluno/Curso
O número de equipamentos existentes nos Laboratórios de Informática da FACSUM
excelente para o atendimento do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos
Humanos.
75
Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs – no processo ensino-aprendizagem
A FACSUM trabalha com diferentes tecnologias de informação e comunicação para
atender ao processo de ensino-aprendizagem de maneira excelente a execução do projeto
pedagógico do curso e a garantia da acessibilidade e do domínio das TICs. Fazem parte dos
recursos didáticos e tecnológicos o acesso à banda larga e softwares de uso de
aprendizagem comum e acadêmica; acesso a rede wireless para toda comunidade
acadêmica; terminais de acesso com banda larga na biblioteca; biblioteca virtual, com extenso
acervo disponíveis para pesquisa.
O site da Instituição é um canal de comunicação e informação entre a IES e seus
diversos públicos, e também uma ferramentas para o uso de docentes (professor online) e
discentes, tais como: central do aluno (acerca de assuntos acadêmicos e financeiros). A
FACSUM possui redes sociais (Facebook e Instagram),biblioteca virtual.
A Instituição possui um total de 86 computadores para uso exclusivo dos alunos e
professores; sendo três laboratórios na Unidade Itamar Franco com a quantidade de 73 e um
laboratório na Unidade Rio Branco com 12 computadores; e ainda, Softwares específicos
para atender às necessidades de cada curso. A FACSUM também possui dois laboratório
multidisciplinares.
Todos os Laboratórios apresentam salas climatizadas e computadores com acesso à
Internet Banda Larga. A FASUM possui instrumentos de aprendizagem, tais como 2
bibliotecas físicas com suporte eletrônico, um grande acervo em DVDs, 4 computadores para
pesquisas científicas nas Bibliotecas, além de disponibilizar mais de 17.523 títulos nas
Bibliotecas Virtuais (Minha Biblioteca com acervo de 11.241 títulos e a Biblioteca 3.0 com
acervo de 6.282 títulos).
Os docentes contam com diversos recursos audiovisuais para ministrarem suas aulas,
como 15 datashows, 30 fones de ouvido, de 8 amplificadores de som, 16 caixas de som, 12
Flip-charts, 4 retroprojetores, 1 DVD Player e 6 microfones com fio. A FACSUM disponibiliza
rede wireless para os discentes e docentes nos prédio da Instituição. Em apoio às
metodologias de ensino adotadas, a IES proporciona a sua comunidade acadêmica o uso de
tecnologia educacional contemporânea, de acordo com o quadro seguinte:
6.2.4. Gabinetes de Trabalho para Professores Tempo Integral – TI.
Tanto o coordenador de curso quanto os professores que possuem regime integral,
estará disponível gabinetes de trabalho, com disponibilidade de equipamentos de informática,
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação, comodidade e
76
acessibilidade. Favorecendo assim a permanência do corpo docente no ambiente da
Instituição.
6.2.5. Relação Equipamento/Aluno/Curso
O número de equipamentos existentes nos Laboratórios de Informática da FACSUM
excelente para o atendimento do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos
Humanos.
UNIDADE I – ITAMAR FRANCO
Item/ Quantidade
Amplificadores de Som 6
Caixas de som 12
Data Show 15
DVDS 1
Flip-charts 12
Quadro Branco FIXO 58
Quadro branco móvel 3
Retroprojetores 4
Televisores 5.
6.2.6. Condições de acessibilidade para Pessoas com Deficiência ou Mobilidade
Reduzida
Atenta ao disposto na Portaria nº 3.284, de 7 de novembro de 2003, sobre os requisitos
de acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências físicas às dependências de IES, a
Mantenedora da FACSUM determinou políticas que reconhecem as necessidades diversas
dos alunos, acomodando os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação
de qualidade a todos, por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos
organizacionais, uso de recursos diversificados e parceria com as organizações
especializadas.
Para pessoas com eficiência ou mobilidade reduzida, a FACSUM apresenta as
seguintes condições de acessibilidade: livre circulação dos estudantes nos espaços de uso
coletivo (eliminação de barreiras arquitetônicas); vagas reservadas no estacionamento;
rampas com corrimãos,facilitando a circulação de cadeira de rodas; portas e banheiros
adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de rodas; barras de apoio
77
nas paredes dos banheiros; lavabos, bebedouros, plataforma, elevador, piso tátil e corrimão
com sinalização em braile.
Portanto, a IES adota políticas de acesso para pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida, descritas no PDI, conforme legislação em vigor.
6.2.7. Manutenção e Conservação das Instalações Físicas.
A manutenção e a conservação das instalações físicas em geral, dependendo de sua
amplitude, são executadas por funcionários da FACSUM ou por meio de contratos com
empresas especializadas. O sistema de limpeza é realizado permanentemente por
funcionários contratados pela Mantenedora.
6.2.8. . Manutenção e Conservação dos Equipamentos
A manutenção e a conservação dos equipamentos, dependendo de sua amplitude, são
executadas por funcionários da FACSUM ou por meio de contratos com empresas
especializadas. A reposição dos materiais de consumo é compatível com a demanda das
atividades realizadas em cada semestre. A conservação e atualização dos equipamentos são
realizadas a partir de uma análise periódica dos funcionários da IES, que devem verificar a
necessidade de aquisição de novos equipamentos e/ou atualização dos existentes.
6.3. BIBLIOTECA.
O desenvolvimento das bibliografias básicas e complementares dos cursos da FACSUM
objetivam ter ao menos 03 indicações, todas com exemplares físicos e/ou virtuais.
Considerando que a procura de livros na biblioteca é o resultado das atividades
solicitadas pelos professores no desenvolvimento das aulas, o corpo docente trabalha em
conjunto com a biblioteca estimulando o uso dos livros do acervo virtual, já que este não
possui restrição de números de acesso e todos os alunos podem utilizar simultaneamente as
obras disponíveis.
A IES entende que a utilização de livros virtuais garante o acesso aos livros sem a
necessidade de aumentar a quantidade de exemplares das obras de maior demanda em
caráter de urgência.
A biblioteca disponibiliza também relação de periódicos científicos consistentes com os
cursos. Considerando que a produção de periódicos científicos é resultado da exigência da
CAPES para que os membros dos grupos de pesquisa divulguem os seus trabalhos, com a
78
expansão da internet estes títulos que antes eram vendidos a preço de custo ou apenas
permutados passaram a ter as suas coleções disponibilizadas gratuitamente pela internet,
onde a divulgação é maior. Por este motivo a IES consegue acessar uma grande variedade
de títulos sem a necessidade de assinatura.
6.3.1. Espaço Físico.
A Biblioteca conta com um acervo que segue plenamente os padrões de qualidade
exigidos, composto por material atualizado, tanto para o uso do corpo docente, quanto para o
uso do corpo discente, ao mesmo tempo em que busca sempre a melhor estruturação do
espaço para a formação do estudante e melhores resultados para a satisfação de seus
usuários.
A Instituição entende ser imprescindível a aquisição de livros e periódicos indicados
pelo corpo docente, a fim de cumprir o atendimento das ementas de cada disciplina, sempre
em consonância com as Diretrizes Curriculares do MEC, além de atender a assuntos de
interesse e complementação à formação dos estudantes.
Há uma biblioteca com todo o acervo necessário ao bom desenvolvimento do curso e
com livre acesso aos alunos. Há acesso on-line ao acervo. Além do acervo, o aluno conta
com um serviço de apoio e consulta aos livros texto e complementares de cada disciplina,
artigos e periódicos, que poderão contribuir em trabalhos de pesquisa solicitado pelos
professores.
A organização da biblioteca da FACSUM tem como objetivo atender às necessidades
dos cursos e demais atividades, que, afinada com as tendências mundiais, já implementou
um novo conceito de biblioteca.
Alunos e professores poderão consultar livros, monografias, CD-ROMs e periódicos por
intermédio de um sistema totalmente revolucionário, pois as bibliotecas já estão estruturadas
de forma a dar suporte ao ensino.
Projetadas com o objetivo de proporcionar conforto e funcionalidade durante os estudos
e as pesquisas, as bibliotecas contam com recepção e balcão de atendimento dotado de
terminais de consulta. Além disso, equipes treinadas esclarecem dúvidas e efetuam os
serviços de empréstimo e devolução do material bibliográfico.
Salas para leitura individual e coletiva foram ampliadas para garantir maior conforto na
utilização das bibliotecas. Guarda-volumes e armários com chaves individuais também estão
à disposição dos usuários. Há um espaço reservado para rápidas consultas, o que permitirá a
alunos e professores verificar previamente o conteúdo dos CD-ROMs.
6.3.2. Acervo.
79
Recursos disponíveis nas bibliotecas: livros nacionais e internacionais;Periódicos
nacionais e internacionais on-line; monografias, catálogos; obras de referência (enciclopédias,
dicionários, atlas e compêndios);CD-ROMs.
6.3.3. Livros
Para compor o acervo específico do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de
Recursos Humanos da FACSUM foram adquiridos os títulos indicados na bibliografia básica e
complementar das disciplinas que integram a matriz curricular. O acervo encontra-se
atualizado e tombado junto ao patrimônio da IES.
O acervo bibliográfico adquirido atende às demandas previstas para o Curso Superior
de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos da IES, uma vez que está em sintonia com o
Projeto Pedagógico do Curso, com o perfil discente pretendido e com as competências e
habilidades postuladas.
6.3.4. Bibliografia Básica.
O acervo da bibliografia básica, com no mínimo três títulos por unidade curricular, está
disponível na proporção média de um exemplar para menos de 5 vagas anuais
pretendidas/autorizadas, de cada uma das unidades curriculares, de todos os cursos que
efetivamente utilizam o acervo, além de estar informatizado, títulos virtuais, adequado pelo
NDE e tombado junto ao patrimônio da FACSUM.
Bibliografia Complementar.
O acervo da bibliografia complementar do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de
Recursos Humanos possui, pelo menos, cinco títulos por unidade curricular, com dois
exemplares de cada título ou com acesso virtual, além de estar informatizado, títulos virtuais,
adequado pelo NDE e tombado junto ao patrimônio do FACSUM.
OBS.: A FACSUM disponibiliza para os alunos e professores mais de 17.523 títulos nas
Bibliotecas Virtuais (Minha Biblioteca - 11.241 títulos e a Biblioteca 3.0 - 6.282 títulos).
6.3.5. Periódicos.
Assim como as Bibliografias, a manutenção dos títulos e coleções de periódicos
respeita a Legislação vigente para cada curso e/ou categoria de curso.
80
Atualmente, o acervo possui assinaturas que atendem à área do curso. É importante
ressaltar que foram adquiridas as coleções de todos os títulos,mas a entrega de volumes
retroativos é demorada, assim como a do ano corrente é contínua. Dessa forma, o acervo de
periódicos expande-se diariamente.
Há periódicos especializados sob a forma virtual entre as principais áreas do Curso
Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos.
6.3.6. Informatização
A biblioteca utiliza em todas as suas funcionalidades o sistema Pergamum.
Jornais e Revistas
Complementarmente ao acervo de livros e periódicos a IES oferece aos seus alunos o
acesso a jornais e revista de ampla circulação com o propósito de estimular a divulgação da
informação e promover a cultura.
6.3.7. Política de Aquisição, Expansão e Atualização.
A aquisição, expansão e atualização do acervo das bibliotecas são motivadas pela
demanda dos docentes em no início de cada período letivo que as submete a Coordenação
do Curso. Este por sua vez, em articulação com a Biblioteca Central, estabelece as
prioridades de aquisições em função da disponibilidade de recursos na mantenedora.
6.3.8. Formas de expansão e atualização do acervo
Materiais e diretrizes
LIVROS E OBRAS DE REFERÊNCIA :Obedecer aos parâmetros estabelecidos pelo
MEC para as proporções de exemplares por número de alunos dasobras indicadas nas
bibliografias.Adquirir a solicitação dos professores e alunos intermediada pelos
coordenadores.
OBRAS SERIADAS (PERIÓDICOS, JORNAIS E REVISTAS): Adequar o acervo junto
aos coordenadores de acordo com a legislação vigente. Priorizar obras que possuem acesso
pela Internet sempre que possível.
MULTIMÍDIA (VHSs/DVDs,Disquetes/CD ROMs e Ebooks/Páginas Eletrônicas: Adquirir
a solicitação dos professores e alunos intermediada pelos coordenadores.
81
A biblioteca oferece os seguintes serviços:
Acesso disponível pela Internet ao acervo eletrônico;
Apoio à elaboração de trabalhos acadêmicos;
Capacitação de usuários;
Pesquisa bibliográfica; e
Reserva da bibliografia usada nos cursos.
6.3.9. Horário de Funcionamento
A biblioteca funciona de segunda a sexta-feira no horário das 07:15 às 22:15 e, aos
sábados, no horário que corresponde das 08 h às 12 h.
6.3.10. Serviço e Condições de Acesso ao Acervo.
A biblioteca disponibiliza os seguintes serviços: consulta local eempréstimo domiciliar;
reserva de livros; acesso à Internet; levantamento bibliográfico; orientação quanto à
normalização bibliográfica (normas ABNT) e comutação bibliográfica.
Podem ser consultados somente no local:
a) Obras de referência (dicionários, enciclopédias, anuários, atlas, etc.);
b) Periódicos (jornais,revistas, etc.);
c) Trabalhos acadêmicos (no departamento);
d) Obras colocadas em regime de reserva pelos professores.
Cabe ao bibliotecário, responsável pela seção de referência, controlar o uso do acervo
da biblioteca, sendo-lhe facultado colocar em regime de reserva ou circulação especial as
obras mais solicitadas.
A consulta ao acervo é livre aos usuários internos e externos, que podem dirigir-se às
estantes onde estão dispostas as obras, ou então, aos microcomputadores disponíveis na
biblioteca, que permitem a busca on-line por autor, título, assunto e palavra-chave, utilizando
os conectores lógicos.
A comutação bibliográfica é oferecida a usuários internos e externos. É utilizado o
Sistema de Comutação Bibliográfica do IBICT, o COMUT, além de disponibilizar para os
alunos e professores mais de 17.523 títulos nas Bibliotecas Virtuais (Minha Biblioteca - 11.241
títulos e a Biblioteca 3.0 - 6.282 títulos).
82
6.3.11. Pessoal Técnico-Administrativo
O corpo técnico-administrativo da Biblioteca é constituído de profissionais qualificados e
em número suficiente para atender às funcionalidades inerentes ao Setor, sob a liderança de
um graduado em Biblioteconomia.
6.4. LABORATÓRIOS DIDÁTICOS DE FORMAÇÃO BÁSICA E ESPECÍFICA.
Os laboratórios possuem ambientes adequados para docentes, discentes e
funcionários. São adequados à proposta do curso, ou seja, até o segundo semestre, pois os
demais laboratórios serão implantados após a autorização e na medida da progressão dos
semestres dos cursos. Possui estrutura compatível, sempre de acordo com a especificidade
das aulas práticas previstas.
Os ambientes/ laboratórios e a relação professor estudante possibilitam, de acordo com
o projeto pedagógico do curso, o planejamento e o controle pleno das atividades de ensino
desenvolvidas nos laboratórios presenciais, além de laboratórios virtuais como complemento
facilitador para as práticas.
Ressaltamos que, além de toda a infraestrutura disponível para o estudante, os
professores e técnicos sempre estão presentes durante as atividades para que
o estudante possa ter um melhor aproveitamento no processo de ensinoaprendizagem.
Todos os laboratórios estão adequados à proposta do curso, atendendo a todas as
aulas práticas preconizadas no plano de ensino proposto pelos docentes.
ANEXOS
ANEXO I – REGULAMENTO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
1. Das Considerações Preliminares
Art. 1o O presente Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do Núcleo
Docente Estruturante (NDE) do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos
Humanosdo FACSUM.
Art. 2o O Núcleo Docente Estruturante é o órgão responsável pela concepção do
Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanose tem,
por finalidade, elaborar estratégias de implantação, implementação, supervisão, consolidação
e aperfeiçoamento do mesmo.
2. Das Atribuições do Núcleo Docente Estruturante
Art. 3o São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
83
a) Elaborar e/ou acompanhar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e
fundamentação técnico-científica, com base nas diretrizes curriculares do curso;
b) Estabelecer e aprimorar o perfil profissional do egresso do curso;
c) Manter atualizado o projeto pedagógico do curso;
d) Promover a reformulação curricular, submetendo a aprovação do
Coordenador do Curso, sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo
Coordenador do Curso;
f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Coordenador de
Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.
3. Da Constituição do Núcleo Docente Estruturante
Art. 4o O Núcleo Docente Estruturante será constituído da seguinte forma:
a) Coordenador do Curso, como seu presidente;
b) O Núcleo Docente Estruturante (NDE) será composto pelos Coordenadores dos
cursos e por docentes atuantes no curso em andamento.
Art. 5o A indicação dos representantes docentes será feita pelo Coordenadordo Curso
para um mandato de 2 (dois) anos, com possibilidade de prorrogação.
4. Da Titulação e Formação Acadêmica dos Docentes do Núcleo Docente
Estruturante
Art. 6o Os docentes que compõem o NDE devem ter pelo menos 60% de seus
membros, titulação acadêmica obtida em programas de Pós-Graduação Stricto
Senso recomendado pela CAPES.
5. Do Regime de Trabalho dos Docentes do Núcleo
Art. 7o Os docentes que compõem o NDE devem ser contratados, obrigatoriamente, em
regime de horário parcial e ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral.
6. Das Atribuições do Presidente do Núcleo Docente Estruturante
Art. 8o Compete ao Presidente do Núcleo Docente Estruturante:
a) Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto, inclusive o de qualidade;
b) Representar o NDE junto aos órgãos da instituição;
c) Encaminhar as deliberações do Núcleo Docente Estruturante;
d) Designar um representante do corpo docente para documentar em atas;
e) Indicar coordenadores para cada módulo do curso;
f) Coordenar a integração com os Coordenadores de outros Cursos; e setores da
instituição.
7. Das Atribuições dos Membros do Núcleo Docente Estruturante
84
Art.9o Compete aos membros do Núcleo Docente Estruturante sugerir medidas com o
objetivo de implantar, estruturar, divulgar, socializar e supervisionar mudança no Projeto
Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos da FACSUM,
assim como promover a sua consolidação.
Art. 10o Objetivando o adequado funcionamento do Núcleo Docente Estruturante, a sua
composição obedece à mesma divisão em módulos utilizada para agrupar as unidades
curriculares exigidas pelas diretrizes curriculares nacionais que, agregadas componham todos
os módulos e áreas do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos.
8. Das Reuniões
Art. 11o O Núcleo Docente Estruturante deverá reunir-se, ordinariamente, por
convocação do Coordenador do Curso, duas vezes por semestre e, extraordinariamente,
sempre que por ele convocado ou pela maioria de seus membros titulares.
Art. 12o O Coordenador do Curso deve convocar os membros do Núcleo Docente
Estruturante com antecedência mínima de 03 (três) dias.
Art. 13o As decisões do NDE serão tomadas por maioria simples de votos, com base no
número de presentes.
9. Das Disposições Finais
Art. 14o Os casos omissos a esse regulamento serão resolvidos pelo Colegiado do
Curso ou órgão superior, se necessário, de acordo com a competência dos mesmos.
Art. 15o O presente Regulamento entra em vigor na data de sua publicação e
revogando as disposições em contrário.
ANEXO II - REGULAMENTO DOS ESTUDOS DISCIPLINARES
Capítulo I
Da Concepção, Carga Horária e Objetivos
Art. 1o O presente Regulamento normatiza a execução dos Estudos Disciplinares (ED),
constituídos por um conjunto específico de unidade de estudos ao abrigo do que dispõe o
inciso II do Art. 53, da Lei no 9.394 de 20 de Dezembro de 1996 (LDBEN), observadas as
Orientações para as Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação emanadas do
Conselho Nacional de Educação, nos termos do Parecer CNE/CES no 776, de 13 de
Dezembro de 1997, do Parecer CNE/CES no 583, de 04 de Abril de 2001 e do Parecer
CNE/CES no 67 de 11 de Março de 2003.
85
Art. 2o Os Estudos Disciplinares são unidades de estudos de caráter obrigatório nos
cursos de graduação da FACSUM, constituindo um eixo estruturante de formação inter e
multidisciplinar que perpassa todos os períodos dos cursos.
Art. 3o A carga horária dos Estudos Disciplinares será definida no projeto pedagógico
de cada curso, considerando suas especificidades.
Art. 4o São objetivos dos Estudos Disciplinares:
• Propiciar uma sólida formação geral, necessária para que o futuro graduado possa vir
a superar os desafios de renovadas condições de exercício profissional e de produção do
conhecimento;
• Prover o aluno de graduação de competências e habilidades específicas para abordar,
com visão inter e multidisciplinar, problemas de sua área de atuação profissional, com grau
crescente de complexidade à medida que ele progride em sua formação;
• Proporcionar aos estudantes oportunidades para estabelecer conexões entre as
diferentes áreas do conhecimento visando à solução de problemas;
• Estimular práticas de estudo independente, visando uma progressiva autonomia
profissional e intelectual do aluno.
Capítulo II
Da Operacionalização
Art. 5o Os EDs utilizam as resoluções sistemáticas de exercícios, criteriosamente
elaborados pela Coordenação do Curso, ou por professores nomeados pela Coordenação
para a confecção dos exercícios, sob sua supervisão, como indutor do desenvolvimento das
competências e habilidades para lidar com situações-problemas da sua área de formação.
§1o Os exercícios abordam, inicialmente, conteúdos de formação geral, e à medida que
o aluno avança na sua matriz curricular, esses conteúdos são progressivamente substituídos
por outros de formação específica, de cunho interdisciplinar, envolvendo diferentes campos
do saber.
§2o Os conteúdos abordados nos Estudos Disciplinares devem ter por base as
Diretrizes Curriculares e o Projeto Pedagógico do Curso.
Art. 6o Os Estudos Disciplinares serão desenvolvidos com recursos educacionais.
Capítulo III
Da Supervisão e Avaliação
Art. 7o Caberá ao Coordenador do Curso, juntamente com o Núcleo Docente
Estruturante (NDE), quando houver, supervisionar e avaliar os Estudos Disciplinares de cada
curso.
86
Art. 8o A avaliação de desempenho dos alunos nos Estudos Disciplinares resultará da
combinação do seu aproveitamento nas atividades presenciais.
Parágrafo Único - O aproveitamento dos Estudos Disciplinares de que trata o
caput deste artigo poderá ser aferido mediante a aplicação de provas.
Art. 9o A frequência do aluno nos Estudos Disciplinares resultará da apuração
realizadas pela coordenação.
Capítulo IV
Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 10o Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Curso, Coordenação
Pedagógica, em conjunto com a Direção, ouvidas as partes interessadas.
Art. 11o As disposições do presente Regulamento poderão ser alteradas por
deliberação do Colegiado de Curso com a anuência dos órgãos colegiados
superiores da FACSUM.
Art. 12o O presente Regulamento entrou em vigor, após a sua aprovação dos órgãos
colegiados superiores da FACSUM e revogando as disposições em contrário.
87
ANEXO III – REGULAMENTO DO NÚCLEO DE ACESSIBILIDADE E APOIO
PSICOPEDAGÓGICO – NAAP
Art. 1º O presente regulamento tem por finalidade normatizar as atividades do Núcleo
de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico – NAAP, doravante assim denominado,
Art. 2º São finalidades do NAAP:
I - Orientar e realizar intervenções breves nas dimensões psicopedagógica e
social para o corpo discente, docente e técnico administrativo da FACSUM;
II - Promover, por meio do apoio psicopedagógico e social, a saúde dos
relacionamentos interpessoais e institucionais, contribuindo para o processo de aprendizagem
do aluno e o pleno desenvolvimento dos colaboradores;
III - Zelar pela aplicação da Política de Acessibilidade da FACSUM, fazendo com que
estes cumpram seu objetivo principal de promover as condições adequadas para acesso,
permanência, integração e desenvolvimento pleno das pessoas com deficiência, incluindo
aquelas com Transtorno do Espectro Autista, ao Ensino Superior;
IV - Promover as condições adequadas para a inclusão das pessoas com deficiência,
incluindo aquelas com Transtorno do Espectro Autista, ao Ensino Superior, articulando-se
com professores, coordenadores e setores de apoio, viabilizando as adequações
arquitetônicas, comunicacionais, pedagógica e atitudinal, tendo como referência a Política de
Acessibilidade da FACSUM.
Parágrafo único. Para os casos em que se fizer necessário um atendimento mais
especializado, o NAAP deverá sugerir o devido encaminhamento.
Art. 3º São objetivos específicos do NAAP:
I - Auxiliar acadêmicos na integração destes ao contexto universitário,
realizando orientações no que se refere a dificuldades no processo
ensinoaprendizagem, proporcionando a identificação dos principais fatores envolvidos nas
situações problemas e estratégias de enfrentamento pessoais e institucionais;
II - Realizar pesquisas a partir dos dados coletados nos atendimentos, relacionados à
tipologia das dificuldades apresentadas pelos alunos, e encaminhar relatórios à direção
acadêmica com a finalidade de desenvolver estratégias de intervenção institucional;
III - Realizar atendimento psicológico emergencial, através de aconselhamento,
identificando as urgências subjetivas nas suas diferentes dimensões (profissional,
pedagógica, afetivo-relacional e/ou social), propiciando reflexão para um posicionamento
pessoal mais adequado na superação dos problemas e realizando encaminhamentos para
profissionais e serviços especializados, se necessário;
IV - Assessorar as Coordenações de Curso e de Ensino, em consonância com as
políticas de ensino e atenção ao aluno previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) e Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC), buscando estratégias psicopedagógicas
88
específicas para cada caso, trabalhando de forma interdisciplinar e promovendo a inclusão,
tendo em vista a política de acessibilidade da FACSUM.
V - Acompanhar acadêmicos com deficiência e/ou necessidades educacionais
especiais, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista (Lei nº 12.764/2012),
visando a sua plena acessibilidade ao Ensino Superior (arquitetônica, comunicacional,
pedagógica e atitudinal) e o desenvolvimento das competências e habilidades previstas no
perfil do egresso do curso escolhido em igualdade de condições;
VI - Apoiar e orientar, juntamente com os setores pedagógicos da instituição, o corpo
docente e coordenadores na adequação e/ou desenvolvimento de metodologias, tendo em
vista o melhor aproveitamento acadêmico do aluno com deficiência e/ou necessidades
educacionais especiais, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista (Lei nº
12.764/2012);
VII - Orientar o Professor no que se refere à necessidade de ajuda técnica e/ou de
recursos de tecnologia da informação, comunicação e pedagógicos para atendimento às
necessidades de alunos com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais, incluindo
aqueles com Transtorno do Espectro Autista, visando sua plena inclusão e desenvolvimento
no processo ensinoaprendizagem;
VIII - Atender os funcionários técnico-administrativos e docentes em suas demandas
psicossociais, promovendo um ambiente de trabalho com relações saudáveis e harmoniosas.
Art. 4º O NAAP realiza suas intervenções considerando dois eixos fundamentais:
I - Atendimento aos corpos discente, docente e técnico-administrativo;
II - Apoio à coordenação de cursos e de ensino;
Art. 5º Os atendimentos aos corpos discente, docente e técnico-administrativo poderão
ser individuais ou em grupo, de acordo com a demanda e análise prévia de cada situação
problema.
§ 1º Para o corpo discente, a demanda de atendimento poderá ser manifestada pelo
próprio aluno junto ao NAAP e pela coordenação de ensino por meio de relatório justificando
o encaminhamento.
§ 2º Para os corpos docente e técnico-administrativo, a demanda de atendimento
poderá ser manifestada pelo próprio funcionário junto ao NAAP ou, no caso do corpo docente,
pela coordenação de curso ou de ensino e no caso dos técnicos administrativos pelo gerente
imediato.
Art. 6º Os atendimentos individuais serão agendados nos horários de funcionamento do
NAAP e comunicado ao interessado.
Art. 7º Os atendimentos individuais visam:
I - Atendimento aos alunos com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais,
incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista (Lei nº 12.764/2012), desde o momento
89
de sua matrícula, visando um diagnóstico para apontamento de suas necessidades
pedagógicas, metodológicas e de recursos materiais;
II - Atendimento aos casos relativos às dificuldades de aprendizagem e estudo;
III - Atendimento a alunos e colaboradores com problemas psicoafetivos que
atendam a resposta de psicoterapia breve;
IV - Encaminhamento para profissionais e serviços especializados dependendo
da demanda apresentada;
V - Atendimento relativo às dificuldades de relacionamento interpessoal que
ofereçam dificuldades de adaptação e motivação na dimensão acadêmica e
profissional;
VI - Atendimento aos casos relativos ao comportamento e conduta do
acadêmico e do funcionário;
VII - Atendimento aos encaminhamentos da direção, coordenação de curso,
coordenação de estágio, corpo docente e Comissão Própria de Avaliação
(CPA);
VIII - Atendimento às demandas relacionadas à profissão e à formação profissional;
IX - Atendimento aos docentes e coordenadores, conjuntamente com o núcleo de apoio
pedagógico, para traçar diretrizes e prestar orientações e apoio a cerca de adaptações
metodológicas e de processos avaliativos, tendo em vista a inclusão plena dos alunos com
deficiência e/ou necessidades educacionais especiais, incluindo aqueles com Transtorno do
Espectro Autista, conforme Política de Acessibilidade.
Art. 8º Cada acadêmico ou colaborador poderá ser atendido, individualmente, em até
cinco (05) sessões por semestre, de acordo com a disponibilidade do NAAP, com exceção
dos alunos com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais, incluindo aqueles com
Transtorno do Espectro Autista (Lei nº 12.764/2012), que devem ser atendidos em suas
necessidades, independente do número de sessões.
Art. 9º O NAAP utilizará um formulário padrão - Prontuário de Atendimento - para
registro dos atendimentos individuais (Anexo I).
Art. 10. Os atendimentos em grupo serão oferecidos por meio de oficinas agendadas
em horários que permitam a participação dos alunos e comunicado aos mesmos.
§ 1º Os atendimentos em grupo serão realizados para promover um espaço de reflexão
e enfrentamento de problemas cognitivos, relacionais e desenvolvimento de habilidades
acadêmicas e profissionais no que se refere à dimensão relacional e por adesão espontânea
do interessado.
§ 2º As oficinas para proporcionar os atendimentos em grupo terão um limite de
participantes, a ser definido pela comissão do NAAP, de acordo com o tipo de trabalho a ser
desenvolvido.
90
§ 3º Os temas para os encontros dos atendimentos em grupo serão planejados a partir
das demandas dos alunos, das pesquisas institucionais desenvolvidas pelo NAAP, das
solicitações dos colegiados de cursos e/ou da CPA.
Art. 11. Os temas e áreas sugeridos nos atendimentos em grupo envolvem:
I - Orientação Profissional: reflexão sobre as necessidades, dúvidas e enfrentamento de
dificuldades relacionadas à escolha profissional ou adaptação acadêmica;
II - Relações Humanas: oficinas de dinâmica de grupo visando o desenvolvimento de
competências relacionais e interpessoais, liderança, comunicação e resolução de conflitos
interpessoais;
III - Treinamento de Assertividade: oficinas de dinâmicas de grupo diretamente
relacionada a alunos que apresentem alto grau de ansiedade presente em situações que
envolvam apresentação de trabalhos em público ou dificuldades relacionadas a relações de
trabalhos de equipe;
IV - Orientação de Estudos: grupo reflexivo que aborde temas ligados à maximização de
recursos envolvendo o planejamento de estudos acadêmicos ou voltados para concursos
profissionais e/ou públicos;
V - Valorização da diversidade e respeito às diferenças: reflexão sobre temas como
diversidade cultural, direitos humanos, combate ao preconceito e a discriminação de qualquer
natureza (raça, credo, gênero, orientação sexual, deficiência), construindo o respeito no
ambiente acadêmico.
Art. 12. O NAAP irá atuar junto à coordenação dos cursos e de ensino na compreensão
e resolução de problemas específicos de aprendizagem, relacionais e comportamentais,
juntamente com a assessoria pedagógica da IES.
Art. 13. O NAAP participará do planejamento da Formação Continuada dos Docentes,
promovido pela IES, atuando principalmente na reflexão e orientação de situações problemas
comuns e na questão da promoção da acessibilidade, a partir dos dados coletados em suas
pesquisas.
Art. 14. O NAAP irá, em situações específicas, trabalhar junto aos coordenadores e
professores no sentido de auxiliar na implementação de projetos de inclusão de acadêmicos
com deficiência, incluindo aqueles com Transtorno do Espectro Autista.
Art. 15. O apoio à coordenação de cursos e de ensino será realizado pelo NAAP através
de reuniões institucionais, atendimentos individuais e orientações específicas.
Art. 16. O NAAP deverá elaborar pesquisas e relatórios com o objetivo de auxiliar na
compreensão do perfil dos alunos, suas dificuldades e possíveis intervenções.
Parágrafo único. No caso de utilização de dados gerados a partir dos atendimentos
individuais ou em grupo ou oriundos da CPA, para elaboração de pesquisas e relatórios, o
NAAP deverá observar o critério de sigilo profissional que envolve essas informações.
91
Art. 17. O NAAP deve participar como colaborador dos projetos institucionais que
envolvam as dimensões acadêmicas, culturais, semana das profissões, atividades
extracurriculares, projetos de inclusão para pessoas com deficiência e estágios
profissionalizantes.
Art. 18. A partir das atividades desenvolvidas pelo NAAP, serão elaborados relatórios
informativos para fundamentar pesquisas e avaliações dos processos acompanhados,
devendo estes serem disponibilizados para a direção e coordenação dos cursos.
Parágrafo único. Os relatórios previstos neste artigo tratam-se apenas de dados
referentes ao número de atendimentos, tipologia dos atendimentos, tipologia da demanda ou
outras informações que não comprometam o sigilo profissional.
Art. 19. Os atendimentos e atividades do NAAP, quando executados por profissional da
área da Psicologia, serão registrados em formulários específicos, respeitando nos
atendimentos clínicos individuais e grupais. O critério de sigilo profissional e as normas e
resoluções do CFP (Código de Ética Profissional).
Art. 20. Os dados dos atendimentos individuais e em grupo serão de acesso exclusivo
do profissional psicólogo, registrado em livro ATA, e serão arquivados em armários com
chaves onde apenas o mesmo terá acesso para consulta e registros dos casos
acompanhados.
Art. 21. Outros profissionais da instituição não terão acesso às informações
confidenciais, salvo outros profissionais psicólogos autorizados pela comissão do NAAP, que
componham a equipe de trabalho ou o usuário ou responsável por menores de idade, de
acordo com Código de Ética do Profissional.
Art. 22. No caso da extinção do serviço ou da substituição de funções ou profissionais
da área clínica serão adotados os procedimentos do Art. 15 do Código de Ética
Profissional/CFP.
Art. 23. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação pelo Conselho
Acadêmico da FACSUM.
OBS.: Informações - O serviço de apoio psicopedagógico para os alunos do Curso
Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos da FACSUM será realizado durante
a semana, no térreo, na sala da Coordenação Pedagógica.
Os interessados deverão marcar sua visita com a Auxiliar de Coordenação Pedagógica,
garantindo total privacidade.
A equipe do NAAP é composta pelas Professoras Claudia Otelina da Costa e Isabela de
Matos Alves Luquini.
FICHA DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL
ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO E SOCIAL
92
NOME DO ALUNO:
CURSO: PERÍODO: DATA:
ENDEREÇO:
FILIAÇÃO:
MOTIVO DA PROCURA PELO SERVIÇO:
ORIENTAÇÃO REALIZADA:
RESPONSÁVEL PELO SETOR:
93
ANEXO IV - REGULAMENTO DE ATIVIDADES DE EXTENSÃO
A FACSUM, em sua política de extensão, visa interagir com a sociedade e tornar
acessível o conhecimento que acumula, sistematicamente, pela articulação entre ensino e
extensão, interagindo com as demandas culturais e sociais da comunidade, numa dimensão
ética, solidária e transformadora. As atividades de Extensão da FACSUM, reger-se-ão pelo
seguinte
Regulamento.
Capítulo I
Da Caracterização, Fins e Objetivos
Art. 1o - As atividades de Extensão constituir-se-ão por um conjunto articulado de ações
de caráter teórico e/ou prático, planejado para atender demandas da sociedade,
independentemente do nível de escolaridade e formação.
Art. 2o - As atividades de extensão têm o objetivo de introduzir o corpo discente na ação
comunitária por meio de atividades que estimulem a interação e desenvolvam no aluno a
responsabilidade ética e social.
Art. 3o - As atividades de Extensão terão um caráter eventual ou permanente atendendo
aos interesses da comunidade.
Capítulo II
Da Administração
Art. 4o - As atividades de Extensão serão coordenadas pela Coordenação Pedagógica
juntamente com a Coordenação do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos
Humanos.
Art. 5o - É de responsabilidade das Coordenações Pedagógica e do Curso Superior em
relação às atividades de Extensão:
a) Comunicar aos docentes da Instituição sobre o desenvolvimento das atividades de
extensão;
b) Proporcionar canais de divulgação das atividades;
c) Providenciar o registro das atividades realizadas e sua comprovação;
d) Avaliar as atividades realizadas;
e) Elaborar relatórios para a Coordenação do Curso.
Art. 6o - As atividades de Extensão serão realizadas pelo corpo social da
FACSUM. Em casos especiais, poderão ser realizadas por profissionais convidados,
titulados ou de notório conhecimento na área da atividade.
Art. 7o - As atividades de Extensão serão propostas pelos componentes do corpo social
da FACSUM e os projetos serão encaminhados a Coordenação do Curso.
94
Art. 8o - As propostas de atividades de Extensão deverão ser apresentadas em
formulário próprio.
Art. 9o - As propostas de atividades de Extensão deverão vir acompanhadas
daindicação de professor responsável pelas mesmas.
Art. 10 - Os Projetos de atividades de Extensão deverão conter as seguintes
informações:
a) Identificação da atividade;
b) Objetivo da atividade;
c) Cronograma;
d) Duração;
e) Descrição da atividade;
f) Público alvo a que se destina;
g) Cursos envolvidos;
h) Docentes envolvidos;
i) Discentes envolvidos;
j) Necessidades específicas para sua realização.
Art. 11 – As propostas das Atividades de Extensão serão avaliadas por Comitê indicado
pela Coordenação Pedagógica.
Art. 12 – O Comitê avaliará as propostas considerando a sua relevância para o
desenvolvimento profissional e/ou pessoal da comunidade, para o desenvolvimento dos
alunos envolvidos, a exequibilidade do projeto e a atenção aos preceitos éticos.
Art. 13 – A coordenação das atividades de Extensão apoiará a execução das atividades
aprovadas.
Art. 14 – A FACSUM expedirá certificados aos participantes das atividades de Extensão.
Art. 15 – As atividades de Extensão executadas serão registradas em formulário próprio.
Art. 16 – As atividades de Extensão, após sua realização, serão avaliadas pela
coordenação da Extensão.
Capítulo III
Dos Direitos e Deveres dos Envolvidos com as Atividades de Extensão
Art. 17 - As atividades de extensão compreendem atividades desenvolvidas pela
Instituição com a comunidade local, conforme o Art. 2º.
Parágrafo único: Os alunos vinculados com as atividades de extensão não poderão ser
aproveitados, sob o pretexto deste vínculo, para o desenvolvimento de qualquer atividade
administrativa ou docente da Instituição.
95
Art. 18 - Os alunos da FACSUM envolvidos com as atividades de extensão poderão
contabilizar horas para o estágio ou para atividades complementares, desde que cumpram as
normas pertinentes a essa atividade e encaminhem a documentação exigida pelo setor
competente.
Art. 19 - Todos os envolvidos farão jus a um certificado de participação nas atividades
de extensão cadastradas na secretária de Extensão Comunitária, desde que cumpram todos
os requisitos definidos na proposta de ação aprovada pela Faculdade.
Art. 20 - As pessoas desvincular-se-ão das atividades de extensão a qualquer momento
nos seguintes casos:
I – quando sua participação nas atividades for manifestamente insuficiente;
II - quando sofrerem alguma penalidade disciplinar se forem alunos da FACSUM, e
III - quando solicitarem desligamento das atividades de extensão.
Parágrafo único - No caso da desvinculação referida, a pessoa desvinculada poderá
perder o direito ao certificado de participação de acordo com a análise da Coordenação do
Curso.
Art. 21 - As atividades de extensão não são interrompidas necessariamente durante o
período de férias.
Art. 22 - No caso de projetos, eventos, consultorias ou atividades semelhantes com
caráter extensivo:
o aluno da FACSUM deverá apresentar a docente responsável, ao final do período
previsto para a sua conclusão, um relatório a ser encaminhado à Coordenação do Curso,
após emitir parecer conclusivo.
o docente responsável ao término da mesma deverá apresentar à Coordenação do
Curso um relatório final das ações desenvolvidas e dos resultados alcançados.
deverá ser anexado ao relatório final as fichas de avaliação preenchidas por todos os
envolvidos, inclusive representantes das Instituições ou comunidades parceiras.
Capítulo IV
Das Disposições Gerais
Art. 23 Os casos omissos no presente regulamento serão apreciados pela Coordenação
do Curso da FACSUM.
Art. 24 - Das decisões dos docentes responsáveis caberá recurso, primeiramente, a
Coordenação do Curso e a Coordenação Pedagógica.
Art. 25 - As presentes normas entrarão em vigor a partir da data de sua aprovação.
96
ANEXO V - CRITÉRIOS PARA SELEÇÃO DE DOCENTES
Introdução
Em consonância com a missão institucional da FACSUM, e com os princípios do Curso
Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos, o presente texto visa apresentar
diretrizes para que a Coordenação do Curso possa se nortear durante o processo de seleção
de docentes.
É fundamental ao início do processo de seleção ter clareza que na descrição da Missão
da Instituição consta que:
" Investir em um processo de ensino e aprendizagem que capacite os seus egressos a
atenderem às necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com
competência para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de
atuação. Para alcançar esse objetivo a Instituição promove a educação superior integrando o
ensino e a extensão, visando à formação de sujeitos empreendedores e comprometidos com
o autoconhecimento, a transformação social, cultural, política e econômica do Estado e da
região‖.
Portanto, o processo seletivo deve ser pensado a partir do princípio ético de que a
Instituição se propõe a contribuir para a melhoria do vínculo social entre as pessoas. Desta
forma, deve ser critério de contratação ao cargo de professor do Curso Superior de
Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos, a adesão do candidato à Missão da FACSUM.
O objetivo deste documento é sistematizar critérios e procedimentos para a realização do
processo seletivo do corpo docente deste Curso, solicitação de coordenadores do Curso
durante as reuniões Colegiadas.
A partir da apresentação do Curriculum Lattes pelo candidato, a Coordenação do Curso
deverá considerar os seguintes aspectos:
1 - Das condições iniciais para participação no processo seletivo.
Para as disciplinas específicas do Curso Superior de Tecnologia de Gestão de
Recursos Humanos. Doutorado em área de concentração afim com a disciplina a ser
ministrada.
Na falta deste título, os docentes devem possuir mestrado concluído em área de
concentração afim com a disciplina a ser ministrada.
Em algumas disciplinas específicas é importante que haja o título de especialista
concluído em Curso com 360 horas e reconhecido pelo MEC em área afim com a disciplina a
ser ministrada.
1.2. Para as disciplinas do Núcleo Comum:
Graduação na área afim com a disciplina.
Doutorado em área de concentração afim com a disciplina a ser
ministrada.
97
Na falta deste título, os docentes devem possuir mestrado concluído no Curso Superior
de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanosem área de concentração afim com a
disciplina a ser ministrada; ou título de especialista reconhecido pelo MEC em área afim com
a disciplina a ser ministrada.
2 - Da avaliação da produção científica.
2.1. Os docentes devem possuir produção científica relevante e comprovada na área de
concentração afim com a disciplina ministrada, compreendida em ordem de importância:
Publicação de artigos científicos em revistas indexadas internacionais e
nacionais.
Publicação de livros.
Publicação de capítulos de livros.
Apresentação de trabalhos científicos em congressos internacionais.
Apresentação de trabalhos científicos em congressos nacionais.
3 - Da experiência profissional.
3.1. O candidato a docência para as disciplinas Específicas e as do Núcleo
Comum deve possuir ao menos 2 (anos) de comprovada experiência profissional na
docência de ensino superior.
A próxima etapa do processo seletivo deverá incluir os 3 procedimentos especificados a
seguir:
4 - Da Entrevista.
A partir deste procedimento deverão ser avaliados:
a. O compromisso com a atividade de ensino e com os princípios éticos da ação
acadêmica e profissional.
b. A competência e disposição para o trabalho em grupo junto aos professores do Curso
Superior de Tecnologia de Gestão de Recursos Humanose de outros cursos da IES, junto a
Coordenação do
Curso e Coordenadora da CPA, junto aos funcionários técnicos e administrativos da
IES.
c. Adesão aos princípios éticos que norteiam o Curso Superior de
Tecnologia de Gestão de Recursos Humanos.
5 - Da Avaliação dos documentos comprobatórios.
a. Neste procedimento buscar-se-á conferir os documentos que comprovem a titulação,
a produção científica e a experiência profissional do candidato.
6 - Da Prova didática.
100
A partir deste procedimento pretende-se avaliar:
a. Habilidade para lidar com as condições singulares de cada turma, na manutenção da
atenção e do interesse dos alunos na aula.
b. Conhecimento dos conteúdos específicos da disciplina.
c. Organização e clareza na apresentação destes conteúdos.
7 - Do Encaminhamento.
Ao término do processo de seleção, a Coordenação do Curso deve emitir um parecer
sobre o candidato e encaminhá-lo, junto com o Curriculum Lattes dele, para Departamento
Pessoal da FACSUM.
101
ANEXO VI - INSTITUTO DE ACOMPANHAMENTO PROFISSIONAL – IAP
APRESENTAÇÃO
A FACSUM, institucionalizando as diretrizes do seu Plano de Desenvolvimento
Institucional criou o Instituto de Acompanhamento Profissional - IAP, tendo em vista a troca de
experiência e a integração Escola/Aluno/Empresa/Instituição, com mecanismos de apoio para
compreender a sua própria realidade, dar continuidade a comunicação com os egressos,
além de oportunizar a educação continuada para os formados de nossa Instituição. Segundo
Bachelard (1977) uma das funções do ensino científico é promover a lógica do processo
educacional de uma forma racional e proativa.
A FACSUM em apoio a seus egressos, checando suas inserções no mercado de
trabalho, suas dificuldades e vivências profissionais, por meio do cadastro de ex-alunos que é
realizado a partir do formulário de AutoavaliaçãoInstitucional, a fim de mantê-los informados
sobre eventos científicos, como congressos, palestras e outros, promovendo a atualização de
sua formação.
OBJETIVO GERAL
O Instituto de Acompanhamento Profissional - IAP do A FACSUM tem o objetivo geral
criar um dos mecanismos que permita a contínua melhoria de todo o planejamento do
processo de ensino aprendizagem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Promover encontros, cursos de extensão, reciclagens e palestras direcionadas a
profissionais formados pela FACSUM;
Avaliar o desempenho institucional, por meio do acompanhamento da situação
profissional dos ex-alunos;
Manter registros atualizados de alunos egressos;
Divulgar a inserção dos alunos formados no mercado de trabalho;
Avaliar o desempenho da instituição, através da pesquisa de satisfação do
formando e do acompanhamento do desenvolvimento profissional dos exalunos.
MECANISMOS
Para atingir a finalidade do Programa de Acompanhamento de Egressos, a FACSUM
possui das seguintes ações:
Cadastro através de um banco de dados:
Esse formulário é aplicado com o auxílio da Secretaria Acadêmica, que dispõe de
telefone, endereço e e-mail para proceder à pesquisa, caso não seja realizado
presencialmente. As respostas devem ser tabuladas pela Auxiliar de Direção e analisadas
pela CPA - Comissão Própria de Avaliação para encaminhar às Coordenações de Curso e
Direção da Faculdade.
102
Nesse cadastro deve contemplar todas as informações dos ex-alunos, o curso
realizado, a atuação no mercado de trabalho, as dificuldades encontradas na profissão, o
perfil de profissional exigido pelas empresas, identificação de novos cursos de graduação,
pós-graduação e aperfeiçoamento.
Endereço eletrônico:
Os egressos possuem um canal de comunicação virtual com a Instituição, que pode é
realizado através da ouvidoria, para que possam sanar dúvidas, solicitar informações, fazer
sugestões ou críticas. O feedback é dado por um profissional da IES. Outro canal de
comunicação, é através do e-mail institucional dos coordenadores de curso.
Promoção de eventos:
Uma diversidade de eventos é realizada pela FACSUM, como palestras, seminários,
congressos, fóruns, workshops, entre outros, e para atender à política de egressos, são
divulgados em maior amplitude para os ex-alunos, através de seus e-mails cadastrados.
Assim como, temos como prática convidar ex-alunos com a finalidade de relatar suas
experiências, vivências, apresentação dos melhores TCC, com a finalidade de integrar
alunos/exalunos/ empresas/comunidade/Instituição.
Perfil do Egresso
Com base na filosofia dos PPC’s – Projetos Pedagógicos de Cursos, documentos que
fixam os propósitos e metas a serem alcançados durante a formação dos alunos, os critérios
norteadores para a definição do perfil do egresso pautam-se nos conhecimentos técnicos
inerentes a cada área de atuação, mas são alicerçadas na visão humanista, que internaliza
valores como responsabilidade social, justiça e ética profissional de maneira a interagir
produtivamente conhecimentos, competências, habilidades e talentos na formação do futuro
profissional, além dos valores abaixo:
Liderança
Formar líderes com base em princípios éticos e com capacidade para inspirar pessoas
nos ambiente profissional e comunitário a fim de alcançar resultados socialmente válidos.
Capacidade Empreendedora
Desenvolver a capacidade para produzir conhecimento e negócios referentes à vida
pessoal e profissional.
Capacidade Analítica
Desenvolver o domínio conceitual para análise crítica e a aptidão para diagnosticar e
identificar oportunidades e ameaças no ambiente das organizações. Potencializar a
percepção diante de problemas e desafios na perspectiva da solução responsável proativa.
Capacidade Técnica
Formar pessoas que acompanhem e adquira os conhecimentos específicos inerentes a
cada curso escolhido, aliando a prática de mercado a teoria. Criar condições e recursos
103
técnicos em rede para atuar em mais diversos setores do conhecimento, dominando
instrumentos e ferramentas da informática.
Relacionamento interpessoal
Desenvolver mecanismos para a compreensão das dimensões do ser humano, através
de técnicas de diálogo para realização de parcerias e solução de conflitos. O trabalho em
equipes multifuncionais é um dos principais fundamentos do currículo.
104
ANEXO VII – EMENTÁRIO
PLANO DE ENSINO
DISCIPLINA: Recursos Materiais e Patrimoniais
I – EMENTA
Esta disciplina visa trazer a discussão conceitual sobre recursos materiais e patrimoniais e, para melhor gerenciamento desses dois recursos, completa-se com discussão dos recursos humanos – financeiros e tecnológicos. Com os conceitos dos recursos existentes, enfatiza-se a administração de materiais, abordando-se o planejamento e controle de estoques, ocasião em que se discutem funções, custos e políticas de estoque. A disciplina propõe ainda estudos conceituais sobre processo de compras, produção, transporte, estocagem, administração de materiais, distribuição e atendimento ao cliente. Aborda, adicionalmente, a discussão sobre custos de estoques e inventário físico.
II – OBJETIVOS
Distinguir e escolher entre os diferentes sistemas de controle de estoques, compreendendo suas particularidades; Conhecer os sistemas de controles de estoques, suas aplicações e seus pontos fortes e fracos.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Otimizar o fluxo do estoque por meio do PEPS e OPES; Utilizar os relatórios dos inventários, como base analítica para tomada de decisões; Gerenciar as perdas de produtos; Aprimorar mecanismos de controle.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Os recursos Materiais; Patrimoniais; Capital; Humanos; Tecnológicos.
105
2. Administração de materiais Desempenho; Enfoques; Principais técnicas de administração de materiais; Principais técnicas de administração de patrimônios – bens e equipamentos; Tendências.
3. Aquisição Gestão de compras; Compras de recursos patrimoniais; Ética em compras; Classificação ABC.
4. O Papel dos estoques na empresa. Conceito de estoques; Tipos de estoques; A Importância dos estoques; Gráfico de estoques; Níveis de estoques.
5. Custos de estoques
6. Inventário físico
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e discussão de casos práticos, utilizando: Aulas expositivas; Aulas reflexivas com análise de casos; Dinâmica de grupos; Seminários; Vídeos; Debates.
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas teóricas/práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo, mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota da P1, 40% da nota da P2 e 20 % da nota do PIM.
106
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F do A. Administração de materiais e do patrimônio. São Paulo: Pioneira Thompson, 2004.
SLACK, N. Administração da produção. São Paulo: Atlas, 2007.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais: uma abordagem logística. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
COMPLEMENTAR
DIAS, M. A. P. Administração de materiais: uma abordagem logística. São Paulo: Atlas, 2009.
CORREA, H. L., GIANESI, I. G. Just in time, MRP II e OPI. São Paulo, Atlas: 1996.
RIBEIRO, P. D. Kanban: resultados de uma implantação bem-sucedida. 2ª ed. Rio de Janeiro: COP Editores, 1989.
MARTINS, P. G.; CAMPOS ALT, P. R. Administração de materiais e recursos patrimoniais. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2004.
GONÇALVES, P. S. Administração de materiais. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
107
PLANO DE ENSINO
DISCIPLINA: Fundamentos da Administração
I – EMENTA
O papel do administrador. A nova forma de organização do trabalho. A evolução das teorias administrativas e a evolução do ambiente. Estágio atual e perspectivas futuras das teorias administrativas. Os novos valores das organizações. O conceito de Administração Estratégica. O modelo da Vantagem Competitiva. Práticas de Gestão. O conceito de Arquitetura Estratégica e a competição pelo futuro. A ética e a responsabilidade social das organizações. Cultura organizacional. Tomada de decisão gerencial.
II – OBJETIVOS
Entender os diferentes tipos de organizações, assim como a função e o papel da administração e do administrador no contexto das organizações; Adquirir uma visão integrada do processo gerencial e do papel dos dirigentes.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Incrementar os conhecimentos específicos sobre a administração por meio do estudo científico; Solucionar problemas administrativos por meio da aplicação das teorias; Evitar erros já cometidos por organizações que registraram seus históricos; Alimentar possibilidades para inovação; Entender o processo da produtividade; Integrar-se ao papel do administrador.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O administrador Seu papel na organização; Perfil e competências.
2. Gestão organizacional Evolução das formas de administração/gestão organizacional; Estágio atual da gestão organizacional; Perspectivas futuras; Valores organizacionais.
3. Modelos/práticas de gestão organizacional Definição; Evolução histórica; Administração estratégica; Modelo de Vantagem Competitiva.
108
4. Cultura Organizacional Definição; Formação; Desenvolvimento; Manutenção; Teorias Modernas.
5. Tomada de Decisão Gerencial Definição; Conceitos Básicos; Tipos e estilos; Níveis de tomada de decisão.
6. Práticas de Gestão Práticas de gestão relativas à Liderança
- Identificação das competências de liderança; - Componentes da cultura e do comportamento organizacional; - Definição e comunicação das diretrizes organizacionais; - Análise crítica do desempenho: o uso do balanced scorecard.
Práticas relacionadas à Sociedade
- Avaliação da responsabilidade social (pesquisa Fundação Ethos); - Normas ISO.
Práticas de gestão relativas aos processos Gerência de processos [identificação de processos críticos, mapeamento de processos, orientação pela cultura da organização (diretrizes e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica), enquadramento e ajuste de habilidades e competências e monitoramento.
Gerência de projetos (orientação pela cultura da organização (diretrizes e políticas, estrutura da organização, métodos e métrica), enquadramento e ajuste de habilidades e competências e monitoramento). O uso do QFD.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e discussão de casos práticos, utilizando: Aulas expositivas; Aulas reflexivas com análise de casos; Dinâmica de grupos; Seminários; Vídeos; Debates.
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as
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exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo, mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota da P1, 40% da nota da P2 e 20 % da nota do PIM.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CHIAVENATO, I. Introdução a teoria Geral da Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
SOBRAL, F.; PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. 2ª Ed. São Paulo: Pearson, 2013.
VASCONCELOS, I. F. Z.; MOTTA, F. C. P.; VASCONCELOS, I. F. Z. G de. Teoria geral da administração. 3ª Ed. São Paulo: Thomson, 2006.
COMPLEMENTAR
MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à administração. São Paulo: Atlas, 2011.
FRANCISCO FILHO, G.; SILVA, F. G. da. Teorias da administração geral. Campinas: Alínea, 2011.
MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 7. Ed. São Paulo: Futura, 2012.
SILVA, R. O. Teorias da administração. São Paulo: Pearson, 2011.
CHIAVENATO, I. Teoria geral da administração. 7ª Ed. Barueri: Manole, 2013. 2 volumes
AMBONI, N.; ANDRADRE, R. Estratégia de gestão. Elsevier/Ebooks (Science Direct)
http://www.sciencedirect.com/science/book/9788535237009
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PLANO DE ENSINO
DISCIPLINA: Economia e Mercado
I – EMENTA
Panorama econômico/financeiro do Brasil. Socioeconômica: dimensões, desigualdades e indicadores. Políticas macroeconômicas e seu impacto. Abordagem histórica da economia. Desenvolvimento regional. O problema econômico. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações. A importância da moeda. As contas nacionais como quadro de referência para análise de variáveis macroeconômicas. Estudo das variáveis macroeconômicas, suas interdependências e impactos nas organizações. Mudanças de salários, lucros, impostos, juros, câmbio e oferta de moeda e seus impactos no nível de preços e produção. Crescimento e desenvolvimento econômico. Nova economia mundial.
II – OBJETIVOS
Identificar e compreender as formas de organização que prevaleceram no País até a data atual. Analisar os fatores responsáveis pela diversidade dos aspectos físicos e humanos do território brasileiro. Identificar e compreender a dinâmica das relações inter e intra-regionais do território brasileiro.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Entender a teoria, os objetivos e os métodos da abordagem microeconômica e o modelo de desenvolvimento econômico. Entender as interdependências e impactos das variáveis macroeconômicas nas organizações.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Panorama econômico/financeiro do Brasil Dimensões e desigualdades socioeconômicas; Abordagem histórica da economia brasileira; Desenvolvimento regional e impacto financeiro.
2. O problema econômico A razão de ser da economia política. A escassez e importância dos fatores de
produção no processo econômico; O aproveitamento dos recursos para a maximização da produção global da
economia: a curva de possibilidades de produção e a lei dos rendimentos decrescentes; As questões centrais da economia e a inserção das organizações nos ambientes
econômicos.
111
3. O funcionamento do sistema econômico Diferenciando regime, estrutura e sistema econômico, para a compreensão das
formas de organização da atividade econômica; Os fluxos fundamentais e a inserção dos agentes na atividade econômica.
4. A dinâmica dos mercados e seus impactos nas organizações Determinação de preços e quantidades em mercados concentrados e não
concentrados; Ameaças e oportunidades para as organizações, dos mercados concentrados e
não concentrados e estratégias de sobrevivência relacionadas.
5. O Setor Público Formas de ação econômica e razões da expansão das atividades públicas; O papel regulador do Estado na atividade econômica e seus impactos sobre as
organizações.
6. O Mercado monetário Conceito e história da moeda; A demanda de moeda; A oferta de moeda; Criação e destruição de moeda; Os meios de pagamento, base monetária, o efeito multiplicador da moeda bancária
e seus impactos sobre as organizações e sobre o nível de preços da economia.
7. O Mercado de divisas internacionais As vantagens comparativas entre as nações, as razões de um intercâmbio
comercial com o exterior e as ameaças e oportunidades para as organizações deste intercâmbio; Taxa de câmbio: conceito e formas de estabelecimento da taxa de câmbio de
equilíbrio; O balanço de pagamentos e a inserção das organizações na política cambial.
8. Desenvolvimento e crescimento econômicos Análise dos planos econômicos recentes e seus impactos nas organizações.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e discussão de casos práticos, utilizando: Aulas expositivas; Aulas reflexivas com análise de casos; Dinâmica de grupos; Seminários; Vídeos; Debates. Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as
112
exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas teóricas/práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo, mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota da P1, 40% da nota da P2 e 20 % da nota do PIM.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
GREMAUD, A. P., VASCONCELLO, M. A. S.; TONETO JUNIOR, R. Economia brasileira contemporânea. 7. Ed. São Paulo: Atlas, 2009.
MANKIW, N. G. Introdução à economia: princípios de micro e macroeconomia. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
ROSSETTI, J. P. Introdução à economia. 18ª ed. São Paulo: Atlas, 2013.
COMPLEMENTAR
VASCONCELLOS, M. A. S de. Economia: micro e macro: teoria e exercícios. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2011.
JORGE, F. T. Economia: notas introdutórias. São Paulo: Atlas, 2009.
GUIMARÃES, B.; GONÇALVES, C. E. Introdução à economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
TROSTER, R. L., MORCILLO, F.M. Introdução à economia. São Paulo: Makron Books, 2002.
PASSOS, C. R. M., NOGAMI, O. Princípios de economia. 6ª Ed. São Paulo: Cengage, 2012.
PLANO DE ENSINO
DISCIPLINA: Comunicação Empresarial
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I – EMENTA
Componentes de um texto. Sequência de ideias (coerência, coesão, concisão, parágrafos, argumentação e dissertação). Textos: narrativo, descritivo e dissertativo. Descrição: de objeto e de processo. Técnicas de síntese. Interpretação crítica da realidade. Comunicação e funções da linguagem. Elementos constitutivos da comunicação (emissor, receptor, mensagem, canal, código, referente). Níveis de fala (norma culta, norma padrão, norma coloquial, norma de gíria). Comunicação verbal e não verbal. Funções da linguagem (emotiva ou expressiva; apelativa ou conativa; referencial; fática; metalinguística e poética). Relatórios. Modelos de redação: Ata versus Relatório de Reunião; Carta Comercial versus Ofício; Carta de Apresentação versus Curriculum Vitae; Memorando; Requerimento; Certificado versus Diploma; Edital e Telegrama. Comunicação interna na empresa. Comunicação externa na empresa. Comunicação interpessoal. Organização e Trabalho em equipe.
II – OBJETIVOS
Ampliar a capacidade do estudante de leitura e interpretação de textos técnicos e teóricos, consolidar a capacidade de julgamento e crítica para elaborar textos técnicos e acadêmicos, bem como ampliar sua capacidade de comunicação verbal e não verbal.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Capacitar o estudante a saber ouvir, para compreender e interpretar com exatidão o conteúdo da mensagem transmitida e a intenção do seu emissor, favorecendo, assim, o retorno da informação, que marca o início do diálogo, que, por sua vez, poderá garantir a qualidade do relacionamento humano. Contribuir com a melhoria dos processos de comunicação nos relacionamentos humanos e empresariais. Colaborar com o pensamento e a concepção de interpretação crítica da realidade. Dar base de sustentação à sua vida acadêmica e profissional, no que tange à redação de trabalhos e às suas respectivas apresentações orais.
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IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A Comunicação Empresarial no século XXI: desafios e tendências. [Qual o panorama da Comunicação Empresarial hoje? Para onde ela vai?]
2. Estrutura interna da frase (Tópico frasal; Ideias secundárias; Sequência de ideias; Coerência; Concisão; Coesão);
3. Componentes de um texto (Plano de trabalho; Organização e Montagem de parágrafos);
4. Tipos de parágrafos e tipos de textos: Narrativo (Elementos da narrativa; Posição do narrador; Técnica do diálogo; Tipos de discurso); Descritivo (Descrição objetiva; Descrição subjetiva; Descrição de objeto, processo e ambiente); Dissertativo (Técnica de argumentação; Objetividade e subjetividade); A dissertação: introdução, desenvolvimento e conclusão.
5. Técnicas de resumo.
6. Resumo (Parágrafo descritivo; Parágrafo dissertativo; Texto descritivo composto de vários parágrafos; Texto dissertativo composto de vários parágrafos).
7. Relatório (Estrutura) Tipos de relatório (relatório de estudo ou de pesquisa, relatório de ocorrência, relatório de atividade, etc.).
8. Elementos constitutivos da comunicação e as funções da linguagem, aplicadas à comunicação empresarial.
9. Signo linguístico e ruído na comunicação.
10. Os níveis da fala e a comunicação empresarial.
11. Vantagens e desvantagens da comunicação verbal e não verbal nas empresas.
12. Comunicação oral: apresentação em ambientes de trabalho, acadêmicos e em debates.
13. Oratória, exercícios de dicção, relaxamento e sugestões para organizar apresentações.
14. Tipos e modelos de redação: Ata; Carta comercial; Carta de apresentação; Curriculum vitae: elaboração e sua adequação ao mercado de trabalho;
115
Memorando; Correspondência com órgãos oficiais: Ofício e Edital; Requerimento; Outros documentos também importantes.
15. A importância da comunicação interna e a importância da comunicação externa, no mundo corporativo: A função estratégica da comunicação interna (PICE: Plano Integrado de Comunicação Interna) e do endomarketing; Os objetivos dos sistemas de comunicação abrangendo todas as partes interessadas por diversos meios (boletins informativos internos; cartazes; vídeos; palestras; jornal interno, jornal externo, jornal mural; reuniões; ombudsman ou ouvidor; atendimento ao consumidor, Internet/Intranet, campanha de comunicação, boletim externo, multimídia; balanço social, assessoria de imprensa e outros); A comunicação nos sistemas de trabalho, no que concerne a ouvir e aprender com o cliente, seja o cliente interno ou o externo, visando a imagem corporativa: patrimônio empresarial; Política de boas maneiras no uso da correspondência eletrônica: internet, intranet e extranet.
V – ESTRATÉGIAS DE TRABALHO
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e discussão de casos práticos, utilizando: Aulas expositivas e dialogadas; Aulas reflexivas, por meio de análise de casos; Seminários; Trabalhos e dinâmicas em grupo; Debates em sala de aula; Vídeos; Pesquisas de campo e/ou bibliográfica.
Serão sempre indicadas as bibliografias (básica e específica) necessárias ao acompanhamento do curso e à orientação do aluno, tanto na vida acadêmica como na profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo, além do Projeto Integrado Multidisciplinar - PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota da P1, 40% da nota da P2 e 20 % da nota do PIM.
116
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
NADÓLSKIS, H. Comunicação redacional atualizada. 13. Ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
CAHEN, R. Comunicação empresarial. São Paulo: Best Seller, 2007.
PIMENTA, M. A. Comunicação empresarial: conceitos e técnicas para administradores. 7. Ed. São Paulo: Alínea, 2010.
COMPLEMENTAR
NASSAR, P.; FIGUEIREDO, R. O que é comunicação empresarial. São Paulo: Brasiliense, 1995.
REGO, F.G.T. do. Comunicação empresarial, comunicação institucional: conceitos, estratégias, sistemas planejamento e técnica. São Paulo: Summus, 1986.
GOLD, M. Redação empresarial. 4ª ed. São Paulo: Pearson, 2010.
BAHIA, B. J. Introdução a comunicação empresarial. Rio de Janeiro: Mauad, 1995.
TAVARES, M. Comunicação empresarial e planos de comunicação: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2010.
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PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: Técnicas de Informática
I – EMENTA
Esta disciplina aponta estudos básicos da estrutura e funcionamento de computadores. Durante o detalhamento desses aspectos, estudam-se hardware e software utilizados no processo de gestão empresarial. Completam o foco da disciplina estudos sobre sistemas operacionais, detalhando todos os tipos de sistemas operacionais, tais como: Windows, Linux e Mac OS. Na era da integração, enfatizará ainda redes de computadores, assim como evolução e topologia das redes de computadores, e completará seu percurso com estudos que garantam meios de segurança da informação, como criptografia, autenticação, integridade, controle de acesso e crime em informática. Na era da Internet, discute-se ainda sobre ferramentas de comunicação e navegadores de internet. Para as atividades corriqueiras de gerenciamento, abordam-se as ferramentas de escritório, como: editor de texto, gerenciador de apresentação, planilha eletrônica etc.
II – OBJETIVOS
Identificar os componentes básicos de um computador; Apresentar os conceitos básicos de sistemas operacionais e os fundamentos teóricos de redes de computadores, internet e segurança da informação.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Caracterizar os fundamentos e exercitar a operação de editores de texto, planilhas eletrônicas e geradores de apresentações; Conhecer os termos utilizados na área da informática; Entender as possibilidades de sistematização das informações.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Computador Tipos de computadores; Hardware: processadores (CPU); memória e armazenamento; dispositivos de E/S (entrada/saída); periféricos; Software.
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2. Sistemas operacionais O que é um sistema operacional: tipos de sistemas operacionais; Sistemas operacionais Microsoft; Linux e suas versões; Mac OS da Apple.
3. Redes de computadores Evolução das redes; Comunicação por rede; Transmissão de dados; Mídias de comunicação; Topologia de rede; A complexidade das redes.
4. Segurança da informação O que é segurança da informação? Princípios da criptografia; Autenticação; Integridade; Controle de acesso – firewalls; Ataques; Crime em informática: hacking; pirataria de software; furto cibernético; uso não autorizado no trabalho; furto de propriedade intelectual; vírus de computador, adware e spyware; adware; spyware; questões de privacidade; privacidade na internet.
5. Internet Como tudo começou; Navegadores web; A world wide web; Ferramentas de comunicação; Fórum de discussão; Microsoft Messenger (MSN); Skype; Comunidades; E-mail; Webmail; Outlook Express.
6. Ferramentas de escritório Pacote Microsoft Office (Microsoft Word, Excel e PowerPoint); OpenOffice.
7. Microsoft Word 2007 – Básico Introdução; Trabalhando com o Microsoft Word 2007.
8. Microsoft Excel 2007 – Básico Introdução; Trabalhando com o Microsoft Excel 2007.
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9. Microsoft PowerPoint 2007 – Básico Introdução; Trabalhando com o PowerPoint 2007.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MARÇULA, M.; BENINI FILHO, P. A. Informática: conceitos e aplicações. São Paulo: Érica, 2011.
CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introdução à informática. 8ª ed. São Paulo: Pearson, 2010. LAUDON, K. C.; LAUDON, J. P. Sistemas de informação gerenciais. 5ª ed. São Paulo: Pearson, 2004.
COMPLEMENTAR
O’BRIEN, J. A. Sistemas de informação e as decisões gerenciais na era da Internet. 2ª ed. São Paulo: Saraiva 2004.
COX, J. FRYE, C., LAMBERT, M. D. Microsoft Office System 2007: passo a passo. Porto Alegre: Bookman, 2008.
DEITEL, H. M., DEITEL, P. J. Sistemas operacionais. São Paulo: Pearson, 2010.
FOINA, P. R. Tecnologia de informação: planejamento e gestão. São Paulo: Atlas, 2006.
BIO, S. R. Sistemas de informação: um enfoque gerencial. São Paulo: Atlas, 2008.
120
PLANO DE ENSINO
DISCIPLINA: Matemática Aplicada
I – EMENTA
Revisão de álgebra elementar: conjuntos, relações e funções aplicados à administração (a revisão será feita ao longo da disciplina, correlacionando-a com as aplicações práticas). Outras funções usuais. Ajuste de curvas. Aplicações à administração. Aplicações: custo marginal. Juros simples. Juros compostos. Descontos.
II – OBJETIVOS
Capacitar o estudante a utilizar e a aplicar os conhecimentos teóricos e práticos da Matemática à gestão.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Possibilitar o entendimento da correlação da Matemática e a sua utilização e aplicabilidade nas atividades do gestor.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Razão e proporção Porcentagem; Regra de três: regra de três simples; regra de três composta.
2. Conceito de equações Equação do primeiro grau; Equação do segundo grau; Sistemas de equações; Exercícios; Relações.
3. Produto cartesiano Relação binária: domínio e conjunto imagem; Gráficos: cartesiano e Diagrama de Venn; Exercícios aplicados à administração.
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4. Funções Conceito; Igualdade, operações e domínio; Representação gráfica; Funções usuais: constante, linear e linear afim; Função quadrática.
5. Aplicações na administração Demanda e oferta de mercado; Preço e qualidade de equilíbrio; Receita total; Custo total; Ponto crítico (break even point); Lucro total; Exercícios aplicados à administração.
6. Ajuste de curvas Reta; Parábola; Regressão linear; Exercícios aplicados à administração.
7. Demanda e oferta de mercado Preço e quantidade; Receita e custo total.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
Leitura e análise de textos.
Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
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VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
PUCCINI, A de L. Matemática financeira: objetiva e aplicada. 9ª ed. São Paulo: SARAIVA, 2011.
HAZZAN, S.; POMPEO, J. N. Matemática Financeira. 6ª ed. São Paulo: SARAIVA, 2007.
DI AUGUSTINI, C. A.; ZELMANOVITS, N. S. Matemática aplicada a gestão de negócios. Rio de Janeiro: FGV, 2009.
COMPLEMENTAR
WEBER, J. E. Matemática para economia e administração. 2ª ed. São Paulo: HABRA, 2001.
MUROLO, A.C. Matemática aplicada à administração, economia e contabilidade. São Paulo: CENGAGE, 2012.
HARIKI, S.; ABDOURNUR, O. J. Matemática aplicada: administração, economia, contabilidade. São Paulo: SARAIVA, 1999.
HARSHBARGER, R. J., REYNOLDS, J. J. Matemática aplicada: administração, economia e ciências sociais e biológicas. 7. ed. São Paulo: MCGRAW-HILL, 2006.
GOLDSTEIN, L. J., LAY, D. C., SCHNEIDER, D. I.; ASMAR, N. H. Matemática aplicada: economia, administração e contabilidade. 12ª ed. Porto Alegre: BOOKMAN, 2012.
123
PLANO DE ENSINO
DISCIPLINA: Ética e Legislação: Trabalhista e Empresarial
I – EMENTA
Esta disciplina aborda os conceitos de ética, moral e costume, bem como a sua importância no ambiente empresarial e social, traça a sua integração com o Direito e seus principais ramos, como princípio da organização e do viver em sociedade. Destaca, além disso, o Direito Constitucional por meio de seus pilares básicos: povo, soberania e Estado, no respeito aos direitos fundamentais do cidadão. Dentro do contexto de exploração econômica, tem como principal enfoque os requisitos para a constituição de uma empresa, sua classificação legislativa, seus direitos e obrigações. Por fim, esclarece a proteção tutelar destinada ao consumidor e a relação de trabalho, sendo o primeiro o principal destinatário do objeto da exploração econômica e a segunda, o recurso indispensável para viabilizar o desenvolvimento econômico e social, no intuito de constituir uma sociedade justa e igualitária. Ainda, incentiva o entendimento das implicações morais e políticas dos direitos humanos para que se conscientize que os indivíduos são protegidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos aceita pela maioria das nações.
II – OBJETIVOS
Identificar a Ética, o Direito e a Moral como elementos condutores da plena execução das atividades sociais e profissionais e suas relações com os diversos campos do Direito. Abordar a responsabilidade social, posturas éticas e de cidadania. Compreender as noções teóricas fundamentais que precederam o estudo das sociedades mercantis e suas características; o direito de empresa, do empresário, da constituição de sociedade (comum e em conta de participação), da sociedade personificada, em nome coletivo, em comandita simples, da sociedade limitada, da sociedade em comandita por ações e sociedades cooperativas. Desenvolver o conhecimento básico dos conceitos apresentados na Declaração Universal dos Direitos Humanos;
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Entender os tipos de obrigações mercantis, abrangendo o estudo das novas modalidades contratuais; os institutos jurídicos da falência e da concordata, institutos da intervenção e liquidação extrajudicial. Estudar Direito Sindical e Direito Coletivo, organização e representação dos trabalhadores, autonomia sindical, greve, negociação coletiva e contrato coletivo. Elevar o compromisso de promover a cooperação com a Organização das Nações Unidas em ações que semeiem respeito universal e a manutenção ou conquista das liberdades.
IV – Conteúdo programático
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1. Ética Ética, moral e responsabilidade social; Ética empresarial; Responsabilidade social empresarial; Código moral.
2. Direito O que é Direito? Distinção entre moral e direito; Leis, costume e princípios gerais de direito; Ramos do Direito.
3. Direito Constitucional Constituição Federal; Conceito de povo, soberania e território; Formas de Estado e de governo; Organização dos poderes: conceito e função; Direitos constitucionais; Cidadania e direitos políticos.
4. Direito Empresarial Conceito de Direito Empresarial; Evolução: Direito Comercial e Direito Empresarial – Teoria da Empresa; Conceito de empresa e empresário; Tipos de empresário e condições para ser empresário individual ou administrador de sociedade empresária; Registro da empresa e empresário irregular; Sociedades empresariais – atos constitutivos; Classificação das sociedades empresariais; Conceitos: microempresa, empresa de pequeno, médio e grande porte; Estabelecimento empresarial; Propriedade industrial – marcas e patentes.
5. Direito do consumidor Relação de consumo: consumidor, fornecedor, produto e serviço; Política nacional de consumo; Direitos básicos do consumidor; Responsabilidade por produtos e serviços; Principais práticas comerciais abusivas; Proteção contratual; Publicidade e propaganda enganosa ou abusiva.
6. Legislação trabalhista Princípios fundamentais do direito do trabalho; Conceito de empregado e empregador; grupo econômico e teoria do empregador único; Trabalhador doméstico: principais direitos e direitos não reconhecidos; Relações de trabalho: avulso, autônomo, estágio, eventual, temporário e voluntário; Identificação profissional: carteira profissional (CTPS);
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Contrato individual de trabalho: prazo determinado e prazo indeterminado; Definição de salário e remuneração; Fundo de garantia por tempo de serviço; Jornada de trabalho: trabalho noturno, horas extras, intervalos, descanso semanal remunerado (DSR); Férias: remuneração e terço constitucional; Extinção do contrato de trabalho: aviso prévio, justa causa, verbas escisórias; Sindicatos: contribuição sindical; Conceito de acordo e convenção coletiva; Definição de direito de greve.
7. Responsabilidade civil e responsabilidade penal: dano moral e dano material.
8. Introdução ao sistema de direitos humanos.
9. Movimentos de direitos humanos e a construção da cidadania.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso contará com equilíbrio teórico – prático por meio de exposições e discussão de casos práticos, utilizando: Aulas expositivas Aulas reflexivas com análise de casos Dinâmica de grupos Seminários Vídeos Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de forma esquemática, seguida de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos, sempre que possível.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo, mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota da P1, 40% da nota da P2 e 20 % da nota do PIM.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Disponível para download www.planalto.gov.br (caminho: legislação>constituição>constituicao1988).
126
NASCIMENTO, A. M. Curso de direito do trabalho: historia e teoria do direito do trabalho, relações individuais e coletivas do trabalho. 25ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
SROUR, R. H. Ética Empresarial: o ciclo virtuoso dos negócios. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
COMPLEMENTAR
BARBIERI, J. C.; CAJAZEIRA, J. E. R. Responsabilidade social empresarial e empresa sustentável: da teoria à prática. São Paulo: Saraiva, 2008.
CASTILHO, Ricardo. Direitos humanos. 2ª ed. São Paulo, SP: Saraiva, 2012. 201 p.
PINTO, A. L de T., WINDT, M. C. V dos S., CESPEDES, L. Consolidação das leis do trabalho: Decreto-lei nº 5.452, de 01-5-1943. 42ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
PERELMAN, C. Ética e direito. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
PASSOS, E. Ética nas organizações. São Paulo: Atlas, 2012.
CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8078.htm
VILLELA, F. Manual de direito do trabalho. Elsevier/Ebooks, 2010 http://www.sciencedirect.com/science/book/9788535238747
CONSOLIDAÇAO DAS LEIS DO TRABALHO. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del5452.htm
PLANO DE ENSINO
127
DISCIPLINA: Plano de Negócios
I – EMENTA
Dispõe sobre o estudo da elaboração do plano de negócios como instrumento de avaliação administrativa de oportunidades empresariais, incentivando o perfil empreendedor. Aborda o gerenciamento dos fatores críticos para o sucesso na realidade organizacional, sendo apresentado como um documento de suporte de tomada de decisão dinâmico, sistêmico e voltado à consecução dos objetivos estabelecidos pelo gestor.
II – OBJETIVOS
Desenvolver a capacidade de planejamento e a visão sistêmica a curto e médio prazo; Treinar a capacidade de transformar ideias em negócios tangíveis e rentáveis; Elaborar um plano de negócio, considerando as ameaças e oportunidades de mercado, levando em consideração as competências do empreendedor; Detectar oportunidades de negócios locais e/ou regionais para estar apto a empreender seu próprio negócio.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar oportunidades de negócios; Levantar informações correlatas; Identificar experiências similares e analisar seus riscos; Quantificar o potencial de lucro e crescimento; Desenvolver o conceito do negócio; Definir estratégias competitivas; Analisar a necessidade de recursos; Calcular a viabilidade econômica do negócio.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Identificação de oportunidades; Empreendedorismo e intraempreendedorismo; Aspectos gerais do plano de negócio; Linhas de financiamento; Elaboração do plano; Sumário executivo; Análise do mercado; Estratégia; Organização e gerência; Planejamento financeiro; Estudo de casos.
128
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de:
• Leitura e análise de textos. • Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
• Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto.
• A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As
avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por
sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores. 2ª ed. Pearson Prentice Hall, 2011. 240 p.
NAKAGAWA, Marcelo. Plano de Negócio: Teoria Geral. Barueri: Manole, 2011.
WILDAUER, Egon Walter. Plano de negócios: elementos constitutivos e processo de elaboração. Curitiba: IBPEX, 2011.
COMPLEMENTAR
TACHIZAWA, Takeshy; CRUZ JÚNIOR, João Benjamim; ROCHA, José Antônio de Oliveira. Gestão de negócios: visões e dimensões empresariais da organização. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2011. ISBN 9788522467631.
ROGERS, S. Finanças e Estratégias de Negócios para Empreendedores. Porto Alegre: Bookman, 2011.
LENZI, Fernando César. A nova geração de empreendedores: guia para elaboração de um plano de negócios. São Paulo: Atlas, 2009. ISBN 9788522470358.
HOLM, S. Plano de negócios em sete etapas. Curitiba: IBPEX, 2011.
BIZZOTTO, Carlos Eduardo Negrão. Plano de negócios para empreendimentos inovadores. São Paulo: Atlas, 2008. ISBN 9788522468232.
PLANO DE ENSINO
129
DISCIPLINA: Matemática Financeira
I – EMENTA
Capitalizações simples e compostas. Descontos simples e compostos. Rendas certas. Rendas variáveis. Equivalência de fluxos de caixa. Amortização de empréstimos. Noções de análise de investimento. Correção monetária.
II – OBJETIVOS
Fornecer subsídios fundamentais para a formação acadêmica do discente na área financeira e também contribuir para o desenvolvimento da capacidade de raciocínio lógico e reflexivo. Este é um fator essencial na tomada de decisão, atividade típica da função de administrador financeiro.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Desenvolver o raciocínio lógico e reflexivo do gestor para a tomada de decisão.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Conceitos fundamentais: juros simples e compostos Conceitos fundamentais; Juros simples e juros compostos; Regime de juros simples (capitalização simples) e compostos (capitalização composta);
2. Introdução Taxas proporcionais e equivalentes; Juro comercial.
3. Descontos – desconto racional e desconto comercial
4. Equivalência de capitais
5. Rendas ou anuidades Anuidades e rendas.
6. Sistemas de amortização e correção monetária Sistema de prestação constante (SPC); Sistema de amortização constante – SAC; Sistema de montante; Sistema americano; Sistema do ―sinking fund‖.
7. Auditorias internas
130
8. Inflação e correção monetária
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso será desenvolvido por meio de: • Leitura e análise de textos. • Realização online de exercícios teóricos e práticos.
VI – AVALIAÇÃO
• Duas provas bimestrais de aplicação do conteúdo exposto. • A média do semestre será calculada de acordo com o Regimento da IES. (As avaliações e o critério de aprovação seguem o determinado pela instituição, que por sua vez estão divulgados no manual do aluno).
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
PUCCINI, A. L. Matemática Financeira: objetiva e aplicada. São Paulo: Saraiva, 2008.
HAZZAN, S. Matemática financeira. 6 ed. São Paulo: Saraiva, 2007.
MATHIAS, W. F.; GOMES, J. M. Matemática financeira: com + de 600 exercícios resolvidos e propostos. São Paulo: Atlas, 2009.
COMPLEMENTAR
ASSAF NETO, A. Matemática financeira e suas aplicações. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2000.
DI AGUSTINI, C. A. Matemática aplicada à gestão de negócios. Rio de Janeiro: FGV. 2005.
HOJI, M. Administração financeira: uma abordagem prática: matemática financeira aplicada, estratégias financeiras, análise, planejamento e controle financeiro. São Paulo: Atlas, 2000.
BALEEIRO, A. Uma introdução a ciência das finanças. Rio de Janeiro: Forense, 2001.
BRUNI, A. L.; FAMÁ, R. Matemática Financeira com HP 12C e Excel: inclui diversas aplicações, mais de 1000 exercícios resolvidos e planilha MATFIN.XLS. São Paulo: Atlas, 2008.
PLANO DE ENSINO
131
DISCIPLINA: Modelos de Liderança
I – EMENTA
A disciplina tem como foco o estudo dos tipos e modelos de liderança nas organizações, abordando a relação entre líder e liderado, as características e traços de personalidade de um líder e os fatores que compõem a liderança. Há análises da relação entre a liderança e seu posicionamento frente às possíveis crises no ambiente interno à organização a partir da administração de conflitos e da mudança organizacional. Para tanto, a disciplina contempla técnicas de negociação e assertividade.
II – OBJETIVOS
Aplicar o conceito de liderança, base de autoridade, tipos e modelos adequados a cada situação. Empregar os conceitos de liderança no trabalho em equipe, a liderança orientada para tarefas e pessoas. Identificar a postura do líder contemporâneo.
III - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender os conceitos de liderança e administração, suas funções principais e níveis hierárquicos;
Conhecer as diferentes teorias sobre o fenômeno da liderança; Definir as competências do líder eficaz no cenário atual de globalização e extrema
competitividade; Compreender os elementos importantes no exercício da liderança: comunicação,
poder, política, cultura e clima organizacional; Identificar os aspectos e condições da formação de equipes de alto desempenho; Compreender a importância do líder na gestão de mudanças e de conflitos na
organização.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Liderança Conceito; Teorias; Características de liderança e traços de personalidade (fator inato e adquirido); Fatores de liderança e habilidades; Política e procedimentos disciplinares; Tipos de liderança (participativa, situacional, coaching etc.).
2. Competência requerida para o líder do século XXI
Relação entre liderança e liderado; Relação entre liderança e a crise.
3. O líder como grande motivador organizacional
Administração de conflitos;
132
―Feedback‖ construtivo e destrutivo; Quando orientar e quando aconselhar o funcionário (no contexto da
competência).
4. Cultura, crença e valores organizacionais. A era da flexibilidade e mudança organizacional; Conflitos e resistência a mudanças.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
Aula expositiva dialogada, exercícios desenvolvidos em sala de aula, discussão de estudo de caso, dinâmica, leitura e discussão de texto e apresentação de vídeo com discussão relacionada ao tema.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo, mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota da P1, 40% da nota da P2 e 20 % da nota do PIM.
VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
ASSEN, M. V.; VAN DER BERG, G.; PIETERSMA. Modelos de Gestão. 2ª Ed. São Paulo: Pearson, 2010. (disponível na biblioteca digital)
ROBBINS, S. P. Fundamentos do Comportamento Organizacional. 8ª edição Pearson, 2009. (disponível na biblioteca digital)
ROBBINS, S. P; JUDGE, T. A. Comportamento Organizacional. 14 ª Ed. São Paulo: Pearson, 2011. (disponível na biblioteca digital)
133
COMPLEMENTAR
ALENCASTRO, M. S. C. Ética empresarial na prática: liderança, gestão e responsabilidade corporativa. Paraná: IBPEX, 2010. (disponível na biblioteca digital)
BYHAM, W. C.; SMITH, A. B.; PAESE, M. J Formando Líderes: como identificar, desenvolver e reter talentos de liderança. São Paulo: Pearson, 2003. (disponível na biblioteca digital)
CHIAVENATO, I. Os novos paradigmas. 1ª Ed. São Paulo: Manole, 2008. disponível na biblioteca digital)
FIORELLI, J.O. Psicologia para Administradores: integrando teoria e prática. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009. (disponível na biblioteca digital)
GRAMIGNA, M. R. Modelo de Competências e Gestão de Talentos - 2ª Edição. São Paulo: Pearson, 2007. (disponível na biblioteca digital)
134
PLANO DE ENSINO
DISCIPLINA: Avaliação de Desempenho
I – EMENTA
Os fatores determinantes da Avaliação de Desempenho. Os métodos tradicionais e os novos modelos de Avaliação de Desempenho. Normas e procedimentos para a implantação do processo da Avaliação de Desempenho. Vantagens de Avaliação de Desempenho para o funcionário e para a organização. Responsabilidade no processo da Avaliação de Desempenho. Importância da entrevista dentro do processo. Fatores que podem comprometer a Avaliação de Desempenho.
II – OBJETIVOS
Utilizar a avaliação de desempenho como ferramenta de Gestão de Pessoas analisando o desempenho profissional em função das atitudes comportamentais, atividades que realiza, metas estabelecidas e resultados alcançados e potencial de desenvolvimento.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Utilizar a Avaliação de Desempenho, como parte do processo produtivo. Empregar métodos e técnicas de Avaliação de Desempenho e identificar a adequação dos mesmos ao negócio da empresa.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Avaliação de Desempenho Conceito; Histórico e evolução; Objetivo; Cultura; Fatores determinantes do desempenho.
2. Programas e procedimentos da Avaliação de Desempenho
Os passos necessários e procedimentos para implantação.
3. Benefícios da Avaliação de Desempenho Para o funcionário; Para a área e chefia; Para a organização.
4. Métodos e tipos de Avaliação de Desempenho
Tradicionais; Escala gráfica;
135
Comparação na área; Incidentes críticos; Novas tendências (180 e 360º); Frases descritivas; Auto avaliação; Por metas e objetivos; Avaliação de desempenho da chefia imediata.
5. Responsabilidade pela Avaliação de Desempenho
6. Entrevista da Avaliação de Desempenho (finalidade e condução)
7. Críticas à Avaliação de Desempenho (objetividade X subjetividade)
8. Fatores que podem distorcer a avaliação (erro de leniência, efeito halo, baixa
motivação, preparo da chefia, etc.)
9. Plano de ação e de desenvolvimento no processo da Avaliação de Desempenho.
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso contará com o necessário equilíbrio teórico – prático, por meio de exposições, utilizando para isso os seguintes meios:
Aulas expositivas dialogadas Aulas reflexivas com análise de casos Dinâmica de grupos Seminários Vídeos Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de formas esquemáticas, seguidas de apresentação por parte do professor.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo, mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota da P1, 40% da nota da P2 e 20 % da nota do PIM. VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
136
GRAMIGNA, M. R. Modelo de competências e gestão de talentos. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2007.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
LUCENA, M. D. da S. Avaliação de desempenho. São Paulo: Atlas, 1995.
COMPLEMENTAR
AMBONI, N.; ANDRADRE, R. Estratégia de gestão. E-Books/Capes/ Elsevier (Science Direct) http://www.sciencedirect.com/science/book/9788535237009
QUINN, R. E. Competências gerenciais: princípios e aplicações. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
BERGAMINI, C. W. BERALDO, D. G. R. Avaliação de desempenho humano na empresa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
PONTES, B. R. Avaliação de desempenho: métodos clássicos e contemporâneos, avaliação por objetivos, competências e equipes. 11ª Ed. São Paulo: LTR, 2010.
MARRAS, J. P., LIMA, M. de G., TOSE, S. Avaliação de desempenho humano. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
137
PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: Administração de Cargos e Salários
I – EMENTA
Levantar o conceito da análise e da descrição de cargos no contexto organizacional. Objetivos da descrição e análise de cargos e do seu posicionamento dentro da estrutura hierárquica na empresa. Fatores de especificação na análise dos cargos. Descrição e conteúdo dos cargos. Métodos e técnicas de coleta de dados no processo de análise e descrição dos cargos. Administração de salário: o significado do salário para a pessoa e para a organização. Pesquisa e tipos de remuneração.
II – OBJETIVOS
Demonstrar a importância das áreas de análise e descrição de cargos e da administração salarial no contexto do gerenciamento de recursos humanos. Identificar as suas contribuições para a captação de mão-de-obra adequada ao perfil do cargo na empresa, bem como fornecer subsídios para o processo de avaliação de desempenho e de levantamento de necessidades nos programas de treinamento.
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar o conceito da Administração de Cargos e Salários; Reconhecer as etapas para o desenvolvimento de um Plano de Cargos e Salários; Conhecer os métodos e técnicas que envolvem a Administração de cargos e salários; Entender a dinâmica da pesquisa salarial; Reconhecer as estruturas salariais; Conhecer os tipos de remuneração e as novas tendências.
IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Análise e descrição de cargos Conceito de análise e descrição de cargos; Estrutura da análise de cargos; Objetivos da descrição e análise de cargos; Aspectos críticos dos cargos; Análise dos cargos por competência; Desenho nos cargos (ênfase nas tarefas, nas pessoas e por competência); Análise dos fatores de especificação dos cargos; Determinação dos aspectos requeridos; Métodos e técnicas de coletas de dados; Classificação dos cargos (operacional, técnico-administrativo, gerencial); Posição hierárquica dos cargos na organização; Planejamento de carreira e sucessão.
138
2. Administração salarial O caráter multivariado do salário; Objetivos da administração da remuneração; Áreas envolvidas com a confecção e administração salarial (departamento pessoal e administração salarial); Salário mal administrado; Excesso de pagamento; Avaliação e classificação de cargos; Métodos de avaliação de cargos; Pesquisa salarial; Política salarial; Tipos de remuneração; Novas abordagens na remuneração (remuneração por equipes, por competência, variada, por fatores críticos, participação nos lucros etc).
V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO
O curso contará com o necessário equilíbrio teórico – prático, por meio de exposições, bem como discussão de casos práticos, utilizando para isso os seguintes meios:
Aulas expositivas dialogadas Aulas reflexivas com análise de casos Dinâmica de grupos Seminários Vídeos Debates
Será sempre indicada a bibliografia básica e específica necessária ao acompanhamento do curso e orientação do aluno na vida acadêmica e profissional. A exposição será feita por meio de colocação dos pontos a serem discutidos de formas esquemáticas, seguidas de apresentação por parte do professor. Para todas as exposições e para todos os pontos deverão ser utilizadas apresentações de casos práticos.
VI – AVALIAÇÃO
Duas provas teóricas / práticas bimestrais e trabalhos individuais ou em grupo, mais o projeto PIM, sempre envolvendo os assuntos voltados à gestão das organizações, sendo que a média do semestre será constituída por 40% da nota da P1, 40% da nota da P2 e 20 % da nota do PIM. VII – BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
PONTES, B. R. Administração de cargos e salários: carreiras e remuneração. 15 ed. São Paulo: LTR, 2011.
139
MARRAS, J. P. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 14 ed. São Paulo: Saraiva, 2011. NASCIMENTO, L. P. do. Administração de cargos e salários. São Paulo: Pioneira, 2001.
COMPLEMENTAR
PASCHOAL, L. Administração de cargos e salários: manual prático e novas metodologias. 3. Ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2012.
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2009.
CHIAVENATO, I. Remuneração, benefícios e relações de trabalho. São Paulo: Manole, 2008.
MARRAS, J. P.; MARRAS NETO, P. Remuneração estratégica. Rio de Janeiro: Campus, 2012.
CARVALHO, I. M. V., SOUZA, M. Z. de A., BITTENCOURT, F. R., PEREIRA FILHO, J. L. Cargos, carreiras e remuneração. 2. Ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2014.
140
REFERÊNCIAS
. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). @cidades. 2010 e 2014.
Acesso: <http://www.ibge.gov.br/home/> Diversos acessos.
. Ministério da Educação. Portaria nº 4.059 de 10 de dezembro de 2004.
Dispõem sobre o uso de disciplinas na modalidade semipresencial. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/nova/acs_portaria4059.pdf> Acesso em: 27 nov.
2017.
. Ministério da Educação. Catalogo Nacional de Cursos Superiores de
Tecnologia - 2016. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=44501-
cncst-2016-3edc-pdf&category_slug=junho-2016-pdf&Itemid=30192> Acesso em: 27 nov.
2017.
. Ministério da Educação. Resolução CNE/CP no 01 de 17 de Junho de 2004
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico Raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf> Acesso em: 27 nov. 2017.
. Presidência da República. Decreto 5.296 de 2 de dezembro de 2004.
Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de
atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que
estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível
em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm> Acesso
em: 27 nov. 2017.
. Presidência da República. Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005.
Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de
Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm> Acesso em: 27
nov. 2017.
141
BRASIL. Ministério da Educação. Parecer CNE/CES nº 436/2001. Cursos Superior de
Tecnologia – Formação de Tecnólogos. Disponível em:
<http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0436.pdf> Acesso em: 27 nov. 2017.
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São
Paulo: Paz e Terra, 1996.