Aspectos gerais do diagnóstico de infecções congênitas e perinatais
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Universidade PotiguarSeminário Integração V
Medicina
Grupo C
• Bárbara Alves;
• Daniela morais;
• Débora Cecília;
• Ivanice Torquato;
• Joice Fogliatto;
• José Luiz;
• Juliana Beatriz;
• Larissa Eulália.
José
• Gestante sem história evidente de infecção.
• Falha no pré-natal
Exames laboratoriais da primeira consulta do pré-natal
Grupo sanguíneo e fator Rh
Hemograma
Exame comum de urina e urocultura
Glicemia de jejum
Sorologia para sífilis (VDRL)
Sorologia para hepatite B (HBsAg) nas pacientes não vacinadas
Triagem sorológica universal para HIV
Citologia oncótica cervical
Pesquisa sorológica da toxoplasmose em locais de alta prevalência
Investigação sorológica de citomegalovírus em mulheres que trabalham com crianças ou história de DST
Sorologia para a rubéola
Por que ainda existem tantos RN
com infecções advindas da mãe?
(MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)(DUNCAN, B.B. et al, 2004)
Como reconhecer o RN portador
de infecção congênita/perinatal?
• Infecção congênita ou perinatal sintomática:
– Achados clínicos e/ou laboratoriais
• Infecção congênita ou perinatal assintomática:
– Testes laboratoriais:
• Triagem pré-natal
• Logo após o nascimento
(MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
Suspeite de infecção
congênita/perinatal...
(MARCONDES, E., 2003)
• RN < 37 semanas
• RN < 2800g
Prematuridade
Baixo Peso
Pequeno para a idade gestacional
Microcefalia Hidrocefalia
Suspeite de infecção
congênita/perinatal...
(MARCONDES, E., 2003)
• Fígado
– Palpável a mais de 2,0cm do RCD.
• Baço
– Palpável a mais de 1,0cm do RCE
Suspeite de infecção
congênita/perinatal...
Hepatoesplenomegalia
(MARCONDES, E., 2003)
Suspeite de infecção
congênita/perinatal...
Catarata Exantemas(MARCONDES, E., 2003)
Suspeite de infecção
congênita/perinatal...
Icterícia(Ministério da Saúde, 2011)
(Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
• Natimorto
• Hidropsia fetal
Feto
• Lesões de pele, ósseas, pulmonares, de mucosa nasal e renais
• Rinite
• Hepatoesplenomegalia
• Lesões neurológicas
Recém-nascido
(LIMA, F.A.S. et al, 2006)
Como reconhecer o RN potencial
portador de infecção Sífilis Congênita?
Como reconhecer o RN potencial
portador de Sífilis Congênita?
• Exames complementares• VDRL (com o sangue periférico do RN e não no sangue
do cordão umbilical)
• Radiografia de ossos longos
• Alterações de LCR -> diagnóstico de neurosífilis
• Alterações hematológicas (anemia, leucopenia ou leucocitose e trombocitopenia)
• Alterações de enzimas hepáticas
Anemia
Leucopenia
Leucocitose
Trombocitopenia
(Ministério da Saúde, 2011)
• VDRL +Sorológicas
Citológicas
Bioquímicas
(Hiperproteinorraquia)
(MARCONDES, E., 2003)(ALVARES, B.R., 2002)(ALVARES, B.R., 2002)
(MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
• Aborto
Feto
• Baixo peso;
• Hepatoesplenomegalia;
• Exantema púrpura;
• Osteíte
Recém-nascido
• Microcefalia;
• Catarata;
• Cardiopatia.
Malformação
Como reconhecer o RN potencial
portador de Rubéola?
(Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
100% das crianças até o 5º mês
(Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
Como reconhecer o RN potencial
portador de AIDS?
• Sintomático (10% a 25% )
• Hepatoesplenomegalia
• Adenomegalia
• Pequeno para a idade gestacional
• Monilíase oral
Recém-nascido
(MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
Como reconhecer o RN potencial
portador de AIDS?
• IgG anti-HIV não auxilia. Por quê?
• Então usar o que?
Nascimento• PCR-DNA
• PCR-RNA
1-3 meses • 2 testes
Após 4 meses
• 1 teste
Identifica:• 50% dos RN
Identifica:• 90% a 100%• Se dois testes + • >10.000 cópias/mL
Criança infectada(MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
• Baixo peso;
• Prematuridade;
• Icterícia;
• Hepatite aguda;
• Assintomática em 90% dos RN.
Recém-nascido
Como reconhecer o RN potencial
portador de Hepatite B?
(MARGOTTO, P. R., 2006)
Como reconhecer o RN potencial
portador de Hepatite B?
• Exames complementares
– Complexo imunológico do vírus
Antígenos
AgHBs AgHBc AgHBe
Anticorpos
Anti-HBs Anti-HBc
IgM
IgG
Anti-Hbe
(MARGOTTO, P. R., 2006)
Como reconhecer o RN potencial
portador de Hepatite B?
• Exames complementares
– Sorologia
• AgHBs (antígeno de superfície)– Títulos elevados -> hepatite aguda;
– Desaparece em 6 meses -> Cura
– Além de 6 meses -> hepatite crônica;
• Anti-HBs (anticorpos contra AgHBs)– Indica recuperação e imunidade -> Cura
(MARGOTTO, P. R., 2006)
Como reconhecer o RN potencial
portador de Hepatite B?
• Exames complementares– Sorologia
• AgHBc (antígeno central);– Não é habitualmente detectado;
• Anti-HBc (anticorpos contra AgHBc);– IgM;
» Infecção recente;
» Desaparece com 4-6 meses;
– IgG
» Detecção no início da infecção;
» Indica infecção pregressa
(MARGOTTO, P. R., 2006)
Como reconhecer o RN potencial
portador de Hepatite B?
• Exames complementares
– Sorologia
• AgHBe (antígeno “e”);– Indica alto grau de replicação em RN;
– Detecção após 6 meses -> pior prognóstico -> indica hepatite crônica em 90% dos casos;
• Anti-HBe (anticorpos contra AgHBe);– Surge com o desaparecimento do AgHBe
(MARGOTTO, P. R., 2006)
• Hepatoesplenomegalia;
• Icterícia;
• Anemia;
• Trombocitopenia;
• Encefalite.
Recém-nascido
• Microcefalia;
• Microftalmia;
• Retinopatia.
Malformação
Como reconhecer o RN potencial
portador de Citomegalovírus?
(Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
Como reconhecer o RN potencial
portador de Citomegalovírus?
Exames complementares• Sorologia – IgM e IgG;
– Rotineiramente solicitado;
– Papel limitado. Porque?
– Apenas 30% a 89% das crianças tem IgM +.
• Isolamento viral em cultura de fibroblastos humanos;– Método convencional;
– Elevados títulos na urina após 3-5 dias;
• PCR; – Sensível, específico e rápido (menos de 24h)
(MUSSI-PINHATA, M.M. & YAMAMOTO, A.Y., 1999)
• Aborto.
Feto
• Doença sistêmica grave;
• Lesões vesiculosas;
• Retinopatia.
Recém-nascido
• Microcefalia;
• Retinopatia;
• Calcificações cerebrais.
Malformação
Como reconhecer o RN potencial
portador de Herpes simples?
(Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
• Baixo peso;
• Corioretinite;
• Encefalite.
Recém-nascido
• Hipoplasia de membros;
• Atrofia cortical;
• Cicatrizes.
Malformação
(JONES, K. L. & IKEDA, M., 1998)
Como reconhecer o RN potencial
portador de Varicela?
(Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
Como reconhecer o RN potencial
portador de Toxoplasmose?
• Aborto
Feto
• Baixo peso;
• Hepatoesplenomegalia;
• Icterícia;
• Anemia;
Recém-nascido
• Hidrocefalia
• Microcefalia;
Malformação
(Guia de vigilância epidemiológica, 2005)
Referências
• MUSSI-PINHATA, M. M. & YAMAMOTO, A. Y. Infecções congênitas e perinatais. Jornal de Pediatria, 1999.
• DUNCAN, B. B. et al. Medicina ambulatorial: condutas de atenção primária baseada em evidências. 3ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2004.
• MARCONDES, E. Pediatria Básica. 9ª ed. São Paulo: SARVIER, 2003.
• LIMA, F. A. S. et al. Hidropsia fetal não imune associada à pré-eclâmpsia: relato de caso. Revista Paraense de Medicina, 2006.
• Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância da Saúde. Guia de vigilância epidemiológica. 6ª ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2005.
• Informativo hepatite B: epidemiologia, clínica e prevenção. Sociedade Brasileira de Imunizações, 2007.
Referências
• Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais da saúde. Vol. II. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2011.
• ALVARES, B. R.; MEZZACAPPA, M. A. M. S. & POTERIO, C. B. Sífilis congênita simulando a síndrome da criança espancada: relato de caso.Radiol Bras [online]. 2002, vol.35, n.4, pp. 251-254.
• Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Doenças infecciosas e parasitárias: guia de
bolso. 8ª ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2010.
• JONES, K. L. & IKEDA, M. Padrões reconhecíveis de malformações congênitas. Editora Manole, 1998. pág. 576
• MARGOTTO, P. R. Assistência ao recém-nascido de risco. Brasília, DF: Edit. Porfírio, 2006.