As Relações de Consumo e o Surgimento Do Cdc

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7/23/2019 As Relações de Consumo e o Surgimento Do Cdc http://slidepdf.com/reader/full/as-relacoes-de-consumo-e-o-surgimento-do-cdc 1/1 1. AS RELAÇÕES DE CONSUMO E O SURGIMENTO DO CDC O consumo sempre existiu e estee presente n!s re"!#$es %um!n!s uniers!is& 'es'e ! !nti(ui'!'e se tem re"!tos 'e exp"or!#)o *u'ici!" entre poos 'e 'iers!s p!rtes 'o mun'o e ! necessi'!'e 'e se o+ter +ens in'ispens,eis p!r! su! su+sist-nci!. Ao "on(o '! %istri! em sur(in'o noos (rupos soci!is e no!s /orm!s 'e re"!#)o 'e consumo. Em me!'os 'o s0cu"o 2III& sur(e ! Reo"u#)o In'ustri!"& ! p!rtir 'e"!& o c!pit!"ismo in'ustri!" se est!+e"eceu como o princip!" mo'o 'e pro'u#)o& ! economi! tornou3se c!pit!"ist!& ten'o ! in'4stri! como !tii'!'e econ5mic! m!is import!nte& /e6 sur(ir ! pro'u#)o em s0rie e p!'roni6!#)o em s0rie e p!'roni6!#)o 'os (ostos& %omo(enei6!n'o os (ostos 'o compr!'ores 'e pro'utos in'ustri!is. Eis 7ue sur(e ! socie'!'e 'e consumo 8 GRINO2ER& 9::1;<. Des'e ent)o !t0 os 'i!s !tu!is !s re"!#$es 'e consumo intensi=c!m3 se e torn!m3se essenci!is& n)o t)o somente p!r! suprir !s necessi'!'es +,sic!s !o ser %um!no como t!m+0m p!r! moiment!r ! economi! mun'i!". A socie'!'e 'e consumo tem como (r!n'e c!r!cter>stic! ! comunic!#)o& pois 0 em irtu'e 'e"! 7ue !s 'ist?nci!s (eo(r,=c!s se encurt!m 8 L@RA& 9::1<. Com o sur(imento '!s pr,tic!s 'e m!retin( os meios 'e comunic!#)o /!6em com 7ue os consumi'ores intensi=c!ssem o 'ese*o 'e consumir& n)o !pen!s& por +ens in'ispens,eis p!r! ! su+sist-nci! como t!m+0m pe"os sup0rBuos.  O 'ese*o 'e consumi'or em u"tr!p!ss!n'o !s su!s necessi'!'es. A uti"i'!'e 'os +ens e seri#os 'eix!r!m 'e ser um =m em si& 4nico p!r! suprirem !s necessi'!'es +,sic!s %um!n!s e p!ss!m ! incu"!rem3se !o +em est!r e ! /e"ici'!'e 7ue 'etermin!'o seri#o ou pro'uto po'e proporcion!r !os consumi'os& !in'! 7ue n)o se*!m essenci!is su! su+sist-nci! . A uti"i'!'e se tornou ser! '! /e"ici'!'e. Contu'o& se /e6 necess,rio re(u"!ment!r esses tipos 'e re"!#$es 'e consumo e (!r!ntir com 7ue p!rte nen%um! 'ess! re"!#)o pu'esse s!ir pre*u'ic!'!. O re(r!mento 'e con'ut!s 'eeres ! serem re!"i6!'os.. Entret!nto& ! cri!#)o 'e um! "ei.. or0m mesmo com to'o o re(r!mento existente 7ue re(u"!ment! !s re"!#$es 'e consumo !in'! se eri=c!m muit!s pr,tic!s !+usi!s em 'etrimento 'o consumi'or& p!rte m!is /r,(i" '! re"!#)o 'e consumo& ! exemp"o 'isso se 'est!c!m ! en'! c!s!'! e ! co+r!n#! in'ei'! 'e t!x!s 'o /ornece'or !o consumi'or no uso 'e c!rt$es 'e cr0'ito e '0+ito& 'i!nte 'isso& sur(e ! moti!#)o p!r! 'e+ru#!r s so+re o !ssunto.

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7/23/2019 As Relações de Consumo e o Surgimento Do Cdc

http://slidepdf.com/reader/full/as-relacoes-de-consumo-e-o-surgimento-do-cdc 1/1

1. AS RELAÇÕES DE CONSUMO E O SURGIMENTO DO CDC

O consumo sempre existiu e estee presente n!s re"!#$es %um!n!suniers!is& 'es'e ! !nti(ui'!'e se tem re"!tos 'e exp"or!#)o *u'ici!" entrepoos 'e 'iers!s p!rtes 'o mun'o e ! necessi'!'e 'e se o+ter +ensin'ispens,eis p!r! su! su+sist-nci!.

Ao "on(o '! %istri! em sur(in'o noos (rupos soci!is e no!s/orm!s 'e re"!#)o 'e consumo. Em me!'os 'o s0cu"o 2III& sur(e !Reo"u#)o In'ustri!"& ! p!rtir 'e"!& o c!pit!"ismo in'ustri!" se est!+e"eceucomo o princip!" mo'o 'e pro'u#)o& ! economi! tornou3se c!pit!"ist!& ten'o! in'4stri! como !tii'!'e econ5mic! m!is import!nte& /e6 sur(ir !pro'u#)o em s0rie e p!'roni6!#)o em s0rie e p!'roni6!#)o 'os (ostos&%omo(enei6!n'o os (ostos 'o compr!'ores 'e pro'utos in'ustri!is. Eis 7uesur(e ! socie'!'e 'e consumo 8 GRINO2ER& 9::1;<.

Des'e ent)o !t0 os 'i!s !tu!is !s re"!#$es 'e consumo intensi=c!m3

se e torn!m3se essenci!is& n)o t)o somente p!r! suprir !s necessi'!'es+,sic!s !o ser %um!no como t!m+0m p!r! moiment!r ! economi!mun'i!".

A socie'!'e 'e consumo tem como (r!n'e c!r!cter>stic! !comunic!#)o& pois 0 em irtu'e 'e"! 7ue !s 'ist?nci!s (eo(r,=c!s seencurt!m 8 L@RA& 9::1<. Com o sur(imento '!s pr,tic!s 'e m!retin( osmeios 'e comunic!#)o /!6em com 7ue os consumi'ores intensi=c!ssem o'ese*o 'e consumir& n)o !pen!s& por +ens in'ispens,eis p!r! !su+sist-nci! como t!m+0m pe"os sup0rBuos.

 O 'ese*o 'e consumi'or em u"tr!p!ss!n'o !s su!s necessi'!'es. A

uti"i'!'e 'os +ens e seri#os 'eix!r!m 'e ser um =m em si& 4nico p!r!suprirem !s necessi'!'es +,sic!s %um!n!s e p!ss!m ! incu"!rem3se !o+em est!r e ! /e"ici'!'e 7ue 'etermin!'o seri#o ou pro'uto po'eproporcion!r !os consumi'os& !in'! 7ue n)o se*!m essenci!is su!su+sist-nci! . A uti"i'!'e se tornou ser! '! /e"ici'!'e.

Contu'o& se /e6 necess,rio re(u"!ment!r esses tipos 'e re"!#$es 'econsumo e (!r!ntir com 7ue p!rte nen%um! 'ess! re"!#)o pu'esse s!irpre*u'ic!'!.

O re(r!mento 'e con'ut!s 'eeres ! serem re!"i6!'os..

Entret!nto& ! cri!#)o 'e um! "ei..or0m mesmo com to'o o re(r!mento existente 7ue re(u"!ment! !s

re"!#$es 'e consumo !in'! se eri=c!m muit!s pr,tic!s !+usi!s em'etrimento 'o consumi'or& p!rte m!is /r,(i" '! re"!#)o 'e consumo& !exemp"o 'isso se 'est!c!m ! en'! c!s!'! e ! co+r!n#! in'ei'! 'e t!x!s'o /ornece'or !o consumi'or no uso 'e c!rt$es 'e cr0'ito e '0+ito& 'i!nte'isso& sur(e ! moti!#)o p!r! 'e+ru#!r s so+re o !ssunto.