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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
As FUNÇÕES DO LÍDER NO GERENCIAMENTO DE PESSOAS
por
Rosiane Farias Silva
Professor-Orientador: Jorge Vieira
Rio de Janeiro
2010
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
As FUNÇÕES DO LÍDER NO GERENCIAMENTO DE PESSOAS
OBJETIVO:
Trabalho acadêmico apresentado ao
Curso de pós-graduação em Gestão
Empresarial por Rosiane Farias Silva
Agradeço a Deus, em primeiro lugar,
por tudo que me tem concedido, a minha
família que tem sido meu refúgio e ao
professor Jorge Vieira pela orientação e a
todos os professores que me ajudaram em
mais uma etapa dessa vida.
Dedico esse trabalho ao meu esposo
Hilton Herbet, que contribuiu para que esse
projeto fosse realizado.
RESUMO
As funções do líder no gerenciamento de pessoas é o objetivo principal da
nossa pesquisa. Sabemos que exercer a função de chefe, gerente de um determinado
estabelecimento ou de uma empresa é muito fácil, pois o chefe tem apenas que
mandar, exercendo o seu poder, ele conseguirá o seu objetivo principal, fazer com que
as pessoas cumpram a tarefa que ele determinou para executarem sem nenhuma
critica, seja ela construtiva ou não. A liderança é almejada por várias pessoas que
trabalham no ambiente corporativo. As pessoas, em sua maioria, desejam ocupar o
lugar mais auto do posto, ganhar destaque, e é exercendo um cargo de liderança que
eles almejam conseguir esse destaque. O certo é que todos querem, mas nem todos
sabem exercer o papel de líder, pois para que o individuo seja líder ele precisa servir,
ser humilde, ajudando as pessoas a desenvolverem melhor a sua tarefa e hoje
existem muitos ainda que não estão dispostos a servir. Muitos querem apenas mandar
e não sabem a verdadeira função de um líder, aquele que deve servir sempre os seus
subordinados. Neste trabalho iremos dá ênfase às funções de um verdadeiro líder, que
deve estar sempre motivado e motivando os seus liderados a fim de chegarem ao
sucesso o mais rápido possível nesse mundo globalizado que espera de nós um
desempenho eficaz. Para o líder obter sucesso ele têm que estar disposto a dar o
melhor de si, a viver a experiência de uma liderança servidora.
Palavras-chave:Liderança, líder, servir, pessoas, sucesso.
METODOLOGIA
O nosso objeto de estudo é entender e compreender as funções do líder
no gerenciamento de pessoas. A nossa pesquisa será de campo e escolhemos
como objeto de nosso estudo pessoas que trabalham em empresas e exercem
cargos de liderança, enviaremos por e-mail perguntas para que eles dêem suas
respostas e nos ajudem a compreender as funções do líder no gerenciamento
de pessoas, buscaremos nas bibliotecas livros que relatam sobre o assunto,
fazendo fichamento dos mesmos e visitando sites da internet que sejam
seguros, fazendo uma analise dos títulos e textos consultados para
selecionarmos o que será essencial para o nosso trabalho.
O presente trabalho terá três capítulos, sendo que o primeiro discorrerá
sobre liderança e seus conceitos, o segundo tem como objetivo compreender a
motivação no ambiente de trabalho e como fazer para ter uma equipe
motivada, o terceiro será uma analise dos livros pesquisados e uma conclusão
a que chegamos com a nossa pesquisa.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 01
CAPÍTULO I ..................................................................................................... 03
1.1. – Liderança....................................................................................... 03
1.2. – Estilos de Liderança ...................................................................... 04
1.2.1. – Liderança autocrática ......................................................... 04
1.2.2. – Liderança democrática ....................................................... 04
1.2.3. – Liderança liberal ................................................................. 05
1.2.4. – Liderança paternalista ........................................................ 05
1.3. – Características para uma boa liderança ........................................ 05
1.3.1. – Ser estratégico ................................................................... 05
1.3.2. – Estratégia de Portfólio ........................................................ 06
1.3.3. – Estratégia Empresarial ....................................................... 06
1.3.4. – Estratégia Funcional ........................................................... 07
1.4. – Saber tomar a decisão exata ......................................................... 07
1.4.1. – Estruturar a questão ........................................................... 07
1.4.2. – Colher informações............................................................. 07
1.4.3. – Chegar a conclusões .......................................................... 08
1.4.4. – Feedback ............................................................................ 08
1.5. – Liderança x Autoridade (poder) ..................................................... 11
1.6. – Líder x chefe .................................................................................. 12
CAPÍTULO II .................................................................................................... 13
2.1 – Motivação ...................................................................................... 13
2.2 – Teorias sobre a motivação ............................................................ 14
2.2.1 – Teoria de Maslow ............................................................... 14
2.2.1.1 – Necessidades primárias ........................................ 15
2.2.1.2 – Necessidades secundárias ................................... 15
2.2.2 – Teoria de Herzberg ............................................................. 15
2.2.2.1 – Fatores higiênicos ................................................. 16
2.2.2.2 – Fatores motivacionais ........................................... 16
2.2.3 – Teoria de McClelland .......................................................... 16
2.2.4 – Teoria de Vroom ................................................................. 17
2.3 – O aprendizado com as teorias ....................................................... 18
2.4 – Estímulos a motivação .................................................................. 20
2.5 – Trabalho em equipe ...................................................................... 21
2.5.1 O que torna uma equipe eficaz ....................................... 23
CAPITULO III ................................................................................................... 25
3.1 – Funções de um líder ...................................................................... 25
3.2 – Diferença entre bom e o mau líder ................................................ 28
3.3 – O grande líder – Jesus Cristo ........................................................ 29
CONCLUSÃO ................................................................................................... 30
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................ 32
1
INTRODUÇÃO
A liderança é um assunto bem discutido no ambiente corporativo, talvez por
ser um papel bastante almejado. É verdade, que liderar não é tarefa fácil, no entanto
todos nós de alguma forma exercemos o papel de líder em algum momento de
nossas vidas.
A partir desta constatação destacamos para análise, no presente trabalho, as
funções do líder no gerenciamento de pessoas, buscaremos compreender as
qualidades do líder e os desafios encontrados por ele, analisaremos as
necessidades disponíveis para motivarmos uma equipe, compreender os fatores que
levam a motivação de pessoas e procurarmos analisar o perfil da liderança.
Liderança é sinônimo de influencia e convencer pessoas é a capacidade que
possui um líder. A liderança exige paciência, gentileza, respeito, altruísmo, perdão,
honestidade e compromisso. Hoje o líder tem que ter bom senso, ser flexível,
perceber que a equipe, os desafios, a empresa e os clientes não são como
gostaríamos que fossem. As pessoas precisam de um bom ambiente de trabalho,
qualidade de vida e benefícios, no entanto são poucas as empresas que já oferecem
essas qualidades, mas o bom líder precisa buscar para sua equipe um bom
ambiente no trabalho.
No exercício da liderança a habilidade de exercer influência sobre o outro é
importante, mas não é suficiente, no setor empresarial outras aptidões são
indispensáveis para fazer com que determinado individuo seja reconhecido como
líder. Para ser um bom líder é necessário ter conhecimento da área onde ele irá
atuar ou atua, é necessário que ele seja humilde, honesto, dinâmico, motivado e
comunicativo.
O líder tem que saber delegar suas tarefas, dividi-las corretamente entre os
subordinados, traçar objetivos claros, administrar conflitos internos, ouvir e ser
solidário.
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É bem fácil encontrarmos gestores que exercem poder sobre as pessoas,
mas os verdadeiros líderes são aqueles que sabem “ouvir” as necessidades de suas
equipes buscando resolver cada uma das necessidades, investem em treinamentos
para os seus funcionários, buscam conhecimento afim de atualizar-se diariamente.
Nosso trabalho discorrerá sobre um tema que é muito importante. Todos
anseiam por melhorar seu desempenho, e neste trabalho queremos destacar as
funções exercidas por um líder no gerenciamento de pessoas.
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CAPÍTULO I
1.1 – Liderança
Segundo James Hunter, liderança é a habilidade de influenciar pessoas para
trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando
confiança por meio da força do caráter. (HUNTER, James, 2006 p.18)
Liderança é o processo de conduzir um grupo de pessoas, transformando-o
numa equipe que gera resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os
liderados, de forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com
entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da organização. (wikipedia,
acesso em 08/07/09).
Liderança é a arte de fazer com que os outros tenham vontade de fazer algo
que você está convencido que deva ser feito, é arte de mobilizar os outros a batalhar
por aspirações compartilhadas, é a arte de obter resultados desejados, acordados e
esperados através de empregados engajados. (FARIA, Carlos, acesso em 09/07/09)
De acordo com Bengt Karlof, Liderança implicava o poder de expelir ordens
em uma organização, ao passo que agora se exerce com consentimento e
colaboração das pessoas que trabalham sob o comando do líder. (KARLOF, Bengt,
1994, p.115)
Como podemos observar os escritores são “quase” unânimes ao conceituar
liderança. Pelo que podemos entender liderança é uma tremenda responsabilidade,
é uma habilidade, ou seja, uma arte capaz de influenciar as pessoas.
Atualmente temos conseguido transformar o conceito de chefia e liderança,
ambos os temas distintos, os gestores estão passando por uma transformação, pois
no mundo globalizado de hoje só existe espaço para lideres e não chefes. É
necessário termos em foco o trabalho em equipe nas quais todos são detentores de
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opiniões, podem participar nas reuniões, fazendo criticas construtivas para melhorar
a empresa, buscando a melhor solução para resolver um determinado problema. As
empresas estão em busca de lideres que estejam comprometidos com ela, com sua
equipe, dando aos subordinados o prazer de executar as tarefas, sendo participativo
no ambiente de trabalho.
1.2 – Estilos de Liderança (wikipedia, acesso em 08/07/09).
1.2.1 – Liderança autocrática:
O líder é focado apenas nas tarefas. O líder toma decisões individuais,
desconsiderando a opinião dos liderados.
De acordo com Antonio Ervilha, o líder joga a atividade sobre o liderado sem
ensinar adequadamente e sem dar apoio às primeiras tentativas do liderado em
fazer o trabalho sozinho. Isto significa que o líder não delega e sim abdica. Feito
isso, exige resultado do liderado e da equipe, se não consegue atingir suas metas,
chega à conclusão de que as pessoas não tem responsabilidade e interesse para
fazer o trabalho e a partir daí centraliza e delega somente etapas e passos, fazendo
o acompanhamento de perto e constante. (ERVILHA, A.J. Limão, 2003, p. 97)
Este estilo de liderança não funciona mais nas empresas é necessário
delegar e saber delegar, dando espaço para que as pessoas exponham suas
opiniões. Não queremos dizer que o líder não deva mandar, mas que ele não seja
autoritário e saiba ouvir os seus subordinados.
1.2.2 – Liderança democrática:
Chamada também de liderança participativa ou consultiva, este tipo de
liderança é voltado para as pessoas e há participação dos liderados no processo
decisório.
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As empresas atualmente estão considerando mais esse estilo de liderança,
pois envolve todo o grupo e a empresa ganha muito com a liderança democrática.
1.2.3 – Liderança liberal:
Neste tipo de liderança as pessoas tem mais liberdade na execução dos seus
projetos, indicando possivelmente uma equipe madura, auto-dirigida e que não
necessita de supervisão constante. Por outro lado, a liderança liberal também pode
ser indicio de uma liderança negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e
erros sem corrigi-los.
É necessário que o líder tenha claro os seus objetivos de sucesso para com a
empresa para que não haja na sua equipe pessoas que abusem da sua maneira de
delegar no trabalho. A equipe tem que está comprometida em fazer o melhor para
atingir o sucesso.
O líder precisa fornecer as diretrizes para o que deve ser feito, fazer com que
as pessoas cooperem e fornecer a energia necessária para alcançar as metas
fixadas.
1.2.4 – Liderança paternalista:
A liderança paternalista pode ser confortável para os liderados e evitar
conflitos, mas não é o modelo adequado num relacionamento profissional, pois
numa relação paternal, o mais importante para o pai é o filho, incondicionalmente. Já
em uma relação profissional, o equilíbrio deve preponderar, e os resultados a serem
alcançados pela equipe são mais importantes que um indivíduo.
1.3 – Características para uma boa liderança
1.3.1 – Ser estratégico:
Segundo Karlof Bengt, O termo “estratégia” deriva da arte da guerra, onde
significa o planejamento e execução de políticas nacionais ou de blocos de poder
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por meio de uso de todos os recursos disponíveis. Por uma analogia, emprega-se o
termo no sentido geral de empreender uma abordagem ampla, de longo prazo. A
estratégia, portanto é uma escolha de mercados, produtos, estruturas de
investimento, visando uma lucratividade de curto prazo. (KARLOF, Bengt, 1994,
p.97).
Podemos considerar que as estratégias geralmente são inspiradas ou
baseadas nas forças e evitam o uso das fraquezas da organização. No ritmo
acelerado de mudanças que estamos é quase impossível planejarmos trabalhos
com prazos superiores a um ou dois anos, mas é necessário para podermos
alcançar um objetivo bem definido. O líder precisa ser estratégico para alcançar os
seus objetivos e atingir suas metas junto a sua equipe e a empresa.
Karlof Bengt em seu livro de Conceitos Básicos de Administração considera
três tipos de estratégia nas quais iremos discorrer neste trabalho.
1.3.2 – Estratégia de Portfólio:
Esse tipo de estratégia está associado à aquisição em novos setores de
atividade, a alocação de recursos na forma de capital e custos e a criar vantagens
competitivas que capacitem a unidade a atingir as metas propostas.
1.3.3 – Estratégia Empresarial:
O propósito da estratégia empresarial é alcançar uma margem competitiva
duradoura que traga rentabilidade para a empresa.
Segundo Bengt Karlof, as estratégias funcionais são utilizadas para posicionar
os recursos das funções ou departamentos que compõem uma empresa. Suas
funções básicas são desenvolvimento, produção marketing e administração que
podem se subdividir em departamentos especiais como informações, recursos
humanos ou processamento de dados. (KARLOF, Bengt, 1994, p. 99)
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1.3.4 – Estratégia Funcional:
A estratégia funcional significa fazer as coisas certas na estrutura de uma
determinada função, no caso do líder como estamos falando.
1.4 – Saber tomar a decisão exata:
Sabemos que a liderança não representa um cargo e sim um papel a ser
exercido, diante disso podemos considerar que o líder tem que estar preparado para
no dia a dia tomar a decisão correta para a elaboração do seu trabalho, o melhor
desenvolvimento da equipe e a lucratividade da empresa.
Tomar decisão não é tarefa fácil, mas tem que ser feita. Tomar uma decisão
significa selecionar a variável que aperfeiçoa o resultado esperado. Decidir consiste
em escolher uma linha de ação que possibilite o resultado esperado.
O processo de tomada de decisão pode ser dividido em quatro elementos
principais: (Revista Exame, acesso em 02/12/2009)
1.4.1 – Estruturar a questão:
O líder tem que definir o que deve ser decidido e determinar de forma
preliminar, que critérios o fariam preferir uma opção em relação à outra.
1.4.2 – Colher informações:
O líder precisa colher informações para poder tomar uma decisão positiva. Os
bons tomadores de decisão fazem pesquisa com um esforço deliberado para
evitarem falhas.
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1.4.3 – Chegar a conclusões:
Nem sempre uma estrutura perfeita e boas informações não garantem uma
decisão correta. O verdadeiro líder não toma decisão precipitada usando apenas
critérios intuitivos mesmo dispondo de dados excelentes ele procura chegar a uma
conclusão definitiva.
1.4.4 – Feedback
Todos nós precisamos estabelecer um sistema para aprender com os
resultados e decisões passadas, como líderes devemos manter um
acompanhamento daquilo que esperávamos que acontecesse, resguardando
sistematicamente contra explicações egoístas e assegurando-se de revermos as
tarefas produzidas pelo feedback na próxima vez que tomarmos uma decisão.
O processo de tomada de decisão é um assunto que muitos líderes acham
que já sabem de tudo.
Lendo em sites e revistas sobre o assunto percebemos que metade das
decisões tomadas nas empresas fracassam. Os administradores diante de um
problema e diante de informações, a respeito daquele problema, costumam pular
direto para as conclusões e tentar implementá-las.
As informações que as empresas buscam com maior afinco são as menos
aproveitadas na hora de tomar a decisão correta. Os executivos não enxergam o
problema, eles propõem uma solução, ou seja, eles raciocinam primeiro em termos
de solução e só então é que tratam de encontrar um “problema” em que ele se
encaixe. (Revista Exame, acesso em 02/12/09).
Pesquisas sobre decisões nas duas últimas décadas têm mostrado que
pessoas, em diversos campos, tendem a cometer os mesmos tipos de erros.
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⇒ Precipitar-se – Começar a colher informações e chegar a conclusões sem antes
dispensar alguns minutos para abordar os aspectos mais importantes da
questão, ou tentar compreender como essas decisões devem ser tomadas.
⇒ Cegueira estrutural – Partir para resolver o problema errado, criando uma
estrutura mental para decisão sem refletir muito, ou seja, o líder acaba tomando
a decisão errada, na qual a solução mas correta está a sua frente e o mesmo
não consegue enxergar.
⇒ Falta de controle estrutural – Deixar de definir de maneira consciente o problema
de mais de uma forma ou ser indevidamente influenciado pelas estruturas de
outros.
⇒ Excesso de confiança em seu julgamento – deixar de colher informações
importantes por estar demasiado seguro de suas hipóteses e opiniões. É o líder
achar que já sabe de tudo.
⇒ Fracasso em grupo – Assumir que, com tantas pessoas inteligentes envolvidas,
as boas escolhas seguirão automaticamente, deixando assim de gerenciar o
processo de tomada de decisão do grupo, ou seja, o líder acaba se afastando do
grupo achando que todos darão conta de executar o serviço bem sem a sua
presença.
⇒ Falta de acompanhamento – Assumir que a experiência irá expor
automaticamente suas lições, deixando assim de manter registros sistemáticos
para acompanhar os resultados de suas decisões e de analisar esses resultados
de maneira a revelar suas mais importantes lições. É necessário que o líder faça
um feedback de todas as suas tarefas passadas a sua equipe para que o mesmo
obtenha um bom resultado fazendo um bom acompanhamento.
⇒ Deixar de conferir seu processo de decisão – não elaborar uma abordagem
organizada para compreender sua própria tomada de decisão, ficando exposto a
novas armadilhas. (http://www.oxe.com.br/adm/ acesso em 06/11/2009)
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⇒ Formular a pergunta errada é o erro mais comum cometido pelos líderes que
subestimam o valor dos métodos para se tomar uma decisão.
⇒ Descreveremos algumas etapas do método tradicional.
⇒ Descreva o erro como você o vê.
⇒ As informações necessárias pertinentes ao problema devem ser obtidas e
analisadas.
⇒ É necessário identificar o problema.
⇒ Após analisar o problema, é necessário classificá-lo e juntar os fatos pertinentes.
⇒ Desenvolver todas as alternativas de solução possíveis e imagináveis, inclusive a
de não fazer nada.
⇒ Escolher a melhor solução.
⇒ Implementar a solução, ou seja, colocá-las para funcionar. (Diário do Comércio
www.dagama.com.br, aceso em 06/11/09)
Todos nós exercemos de alguma forma o papel de líder, seja na nossa casa,
no nosso trabalho, na escola ou na igreja, todos temos que tomar decisões pessoais
na nossa vida, cada um com o seu objetivo determinado.
Os cargos de liderança em sua maioria assustam as pessoas, devido ser um
trabalho no qual demanda grande esforço por parte do líder. Todos almejam o cargo
de líder, porém nem todos estão preparados para tal ascensão. A liderança exige de
nós habilidade, ou seja, uma capacidade que adquirimos para influenciar as
pessoas. A habilidade é uma capacidade que pode ser aprendida e desenvolvida
pelo individuo que deseja e pratica ações necessárias para tais, uma pessoa que
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busque o conhecimento, dedicação e aperfeiçoamento para executar bem o seu
trabalho.
Não é tarefa fácil desenvolvermos um grande papel na liderança
principalmente porque um bom líder precisa ser capaz de influenciar as pessoas
fazendo com que as mesmas façam aquilo que ele almeja.
1.5 – Liderança x Autoridade (poder)
Liderança e autoridade (poder) são palavras parecidas apesar de terem
significados distintos. A pessoa que exerce influencia sobre alguém, exerce o papel
de liderança, esse indivíduo é admirado e seguido por outros, ele é um exemplo
para a sociedade e para os seus amigos e liderados.
O papel da liderança nada mais é que servir, identificar e satisfazer as
necessidades legitima das pessoas.
A pessoa autoritária é aquela que manda e o outro obedece sem fazer
nenhuma critica, seja ela construtiva ou não. É característica do autoritário achar
que é dono da verdade, só ele é bom e ponto final.
De acordo com James Hunter, a autoridade é a habilidade de levar as
pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer por causa de sua influencia
pessoal, ou seja, é levar as pessoas a fazerem o que você deseja porque você pediu
que fizessem e não mandou. (HUNTER, James C, 2004, p.26)
O líder tem que ter autoridade para liderar, mas não autoridade de poder na
qual só ele manda e os outros obedecem. O poder funciona, é possível
conseguirmos os nossos objetivos através da imposição, mas jamais teremos uma
equipe motivada, se não formos um líder capaz de servir e influenciar as pessoas.
Quando usamos o poder para liderar teremos uma equipe que trabalha pensando
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apenas no salário no fim do mês, não teremos uma equipe disposta a vencer
conosco, a enfrentar desafios e alcançar o sucesso.
Queremos deixar bem claro o poder é oposto de autoridade, com poder as
pessoas são obrigadas a obedecerem e não fazerem as tarefas de livre e
espontânea vontade. A autoridade diz respeito de quem você é, do seu caráter, sua
personalidade e a influencia que exerce pelos outros.
1.6 – Líder x chefe
Muitos confundem chefe com líder achando que a definição é a mesma para
ambas. Existem muitos gestores exercendo papel de chefe e não de líder pensando
que com poder conseguem respeito, o que não é verdade, as pessoas conseguem
elaborar melhor o seu trabalho quando elas têm um líder no comando e não um
chefe. O líder exerce uma grande influencia, consegue conquistar o respeito e
admiração por parte dos outros enquanto o chefe só conquista o medo, os
trabalhadores só o obedecem porque é chefe.
O líder conquista a autoridade sobre as pessoas, a autoridade que não pode
ser comprada e nem vendida, diz respeito somente a você como ser humano, o seu
caráter e a sua relação com as pessoas.
O chefe utiliza o poder como um modo de coagir alguém a fazer a sua
vontade. O verdadeiro líder constrói relacionamento saudáveis com seus
subordinados, o mais importante nesse relacionamento é a confiança. Sem a
confiança é impossível conservarmos um bom relacionamento. O líder trata os seus
subordinados com respeito, apreciando encorajando, fazendo-o sentir-se valorizado,
tendo o seu trabalho reconhecido e até premiado, se necessário. O líder deve ter o
seu objetivo claro para que os seus empregados sejam capazes de superar qualquer
fato imediato e se comporte de forma a promover os seus resultados de longo prazo
na empresa. É necessário para um líder ser capaz de comunicar-se de maneira
eficaz, oralmente e por escrito e saiba chegar ao âmago da questão auxiliando os
trabalhadores a executarem os serviços e atingirem suas metas.
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CAPÍTULO II
O líder precisa estar sempre motivado e ter uma equipe motivada, neste
capítulo iremos falar sobre as necessidades de se ter uma equipe motivada.
2.1 – Motivação
Motivação é um assunto que mexe com as nossas entranhas, todo individuo
precisa estar motivado para fazer alguma coisa com eficiência. As empresas
precisam de pessoas motivadas para alcançarem o seu objetivo principal, o
sucesso.
A motivação tem como base o fundamento de estimular os funcionários e
integrantes de uma empresa, é necessário que o líder esteja disposto a investir no
funcionário fazendo com que o mesmo sinta-se motivado no trabalho para elaborar
as suas funções com prazer e alcance os objetivos da empresa.
A motivação é uma força, uma energia que nos impulsiona na direção de
alguma coisa, é um motivo para a ação, ela não é um produto acabado, ela tem um
caráter de continuidade, o que significa dizer que sempre teremos a nossa frente
algo a nos motivar.
“Motivação, em poucas palavras, é o que faz uma pessoa agir
e se comportar de certa maneira. É uma combinação de
processos intelectuais, fisiológicos e psicológicos que, numa
dada situação, define a força com que se age e a direção em
que a energia é canalizada. A razão de grande interesse pelas
motivações é que elas são na verdade um sinônimo de
necessidades. Motivações e necessidades, por sua vez
fornecem a chave para todas as atividades organizadas,
principalmente a atividade empresarial”.
KARLOF, Bengt, Conceitos Básicos de Administração. 2º
edição. São Paulo: Nobel, 1994.
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Segundo Antonio Ervilha a motivação não é difícil de ser conseguida porque
custa muito dinheiro, mas porque desafia nossos hábitos, tradições e costumes. A
gerência está mais disposta a gastar dinheiro do que mudar seus hábitos. A
motivação é necessária não apenas porque seja algo ético e social, mas porque é a
única maneira de sobrevivermos economicamente. (ERVILHA, A.J. Limão, 2003,
p.107)
A motivação pode ser definida como o conjunto de fatores que determina a
conduta de um individuo, ela é uma força, uma energia que nos impulsiona na
direção de alguma coisa que nasce de nossas necessidades interiores. Quando ela
acontece, as pessoas tornam-se mais produtivas, atuam com maior satisfação e
produzem efeitos multiplicadores. Despertá-la, mantê-la e canalizá-la para os
objetivos da organização tem sido preocupação constante dos administradores.
(www.maringamanagement: Motivação no Trabalho 1-5p, acesso em 02/01/2010)
De acordo com Antonio Ervilha, toda forma de incentivo e punição é uma
forma de despertar na pessoa a fórmula básica da motivação. O principio é que o
ser humano se motiva por coisas que quer conseguir e outras das quais quer fugir.
Freud expôs a teoria de que o ser humano tem compulsões de vida e compulsões
de morte. Manter a vida, evitar a morte. Depois seus seguidores, entre eles Jung,
afirmaram que o ser humano está em busca do prazer enquanto evita a dor. Mas
recentemente, os estudiosos do comportamento humano afirmam que o ser humano
busca obter algo desejável, ao mesmo tempo em que evita algo indesejado.
(ERVILHA, A.J. Limão, 2003, p.108)
2.2 – Teorias sobre a motivação
2.2.1 – Teoria de Maslow
Abraham Maslow, na década de 50 do século passado, desenvolveu uma
teoria tomando como eixo a questão das necessidades humanas. Para ele tais
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necessidades estão organizadas hierarquicamente, e a necessidade de satisfazê-las
é o que nos motiva a tomar alguma direção.
“Maslow afirma que estabelecer limites, regras e padrões é
fundamental para satisfazer as necessidades de segurança e
proteção. HUNTER, James C. O Monge e o executivo. 17º
edição. Rio de Janeiro, Sextante, pg 55,2004.
A teoria de Maslow distingue dois tipos de necessidades: Primárias e
Secundárias. (www.maringamanagement: Motivação no Trabalho 1-5p, acesso em
02/01/2010)
Hierarquia das necessidades humanas de Maslow. (HUNTER, James C, 2004,
p.55)
Auto-realização
Auto-estima
Pertencimento e amor
Segurança e proteção
Comida, água e moradia
2.2.1.1 – Necessidades primárias
As necessidades primárias são as fisiológicas e as de segurança.
As necessidades fisiológicas dizem respeito à sobrevivência das pessoas, ou seja, a
alimentação, o vestuário, o sono, etc., enquanto a necessidade de segurança, o
próprio nome já diz, uma proteção, estabilidade no emprego.
2.2.1.2 – Necessidades secundárias
As necessidades secundárias são as afetivo-sociais, as de estima e prestigio,
e as de autorrealização constituindo o topo da hierarquia.
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As necessidades afetivo-sociais falam sobre o desejo de amar e ser amado.
As necessidades de autoestima dizem respeito ao desejo de ser reconhecido,
possuir autoconfiança, autorrealização, status e auto desenvolvimento.
2.2.2 – Teoria de Herzberg
Frederick Herzberg, na década de 60 do século passado, focalizou a questão
da satisfação para formular sua teoria. A teoria de Herzberg dividiu os fatores que
alteram o comportamento do individuo em dois grupos: os higiênicos e os
motivacionais. . (www.maringamanagement: Motivação no Trabalho 1-5p, acesso em
02/01/2010)
Segundo James Hunter, a equipe de Herzberg concluiu que o simples
aumento de um item gratificador, depois que a pessoa já está satisfeita, não a
motiva a trabalhar com mais afinco. (HUNTER, James C, 2006, p.110)
2.2.2.1 – Fatores higiênicos
Para Frederick Herzberg, os fatores higiênicos localizam-se no ambiente de
trabalho, nesta categoria estão elencados, salário, condições físicas de trabalho,
benefícios sociais, relacionamento com os colegas e gestão de um bom líder.
Os fatores higiênicos, se presentes em uma empresa, podem deixar de
causar no funcionário uma insatisfação, porém não quer dizer que o funcionário
estará satisfeito com aquilo que o líder estar oferecendo a ele. Às vezes um bom
salário pode não ser garantia de satisfação no trabalho. É evidente que se uma
empresa não possuir esses fatores higiênicos, eles irão causar uma grande
insatisfação no trabalhador e o mesmo poderá fazer até uma greve na empresa.
O funcionário precisa que o líder esteja atento buscando sempre o melhor
para o trabalhador sem prejudicar a empresa.
2.2.2.2 – Fatores motivacionais
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Os fatores motivacionais dizem respeito aos sentimentos de reconhecimento
e de autorrealização. Esses fatores, se presentes, causam sempre satisfação, se
ausentes, deixam de causar satisfação, no entanto não chegam a causar
insatisfação.
2.2.3 – Teoria de McClelland
David McClelland, tomou como eixo as questões da necessidade e identificou
três delas:
Necessidades de realização na qual o meio de satisfação é competir como
forma de autorrealização.
Necessidades de poder que se refere a relações com pessoas, é uma posição
de influência.
Necessidades de associação é uma relação de afeto, uma maneira de
relacionar-se cordial e afetuosamente. (www.nutep.adm.ufrgs.br: Teoria
Comportamental da Administração 1p, acesso em 05/01/2010)
Esta teoria sustenta que diferentes indivíduos tem diferentes níveis de cada
motivo, mas nunca a inexistência de qualquer um deles, em especial o da
realização, aprendido inicialmente na infância.
A teoria de McClelland e a teoria de Maslow são bem parecidas, a diferença é
que McClelland diz que essas necessidades podem ser aprendidas e Maslow
considera que é hierarquizada.
2.2.4 – Teoria de Vroom
Na década de 60, Victor Vroom publicou uma teoria de motivação que rejeita
noções pré concebidas sobre as necessidades humanas, para ele existe uma
maneira muito melhor para motivar as pessoas, uma busca pela recompensa.
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Num modelo de Vroom aplicado teríamos:
Os interesses individuais junto com objetivos dariam resultados finais.
O que o individuo terá que apresentar para a empresa, para alcançar seus
objetivos finais.
Os esforços que o funcionário terá que fazer, em função de suas
capacidades, para fazer o que a empresa espera dele. (www.sav.org.br: Motivação
Humana 1p, acesso em 09/01/2010).
Victor Vroom relaciona desempenho com recompensa em sua teoria. Para
ele, se o individuo considerar que passar a noite no trabalho de frente para o
computador, o seu chefe o elogiará ele virará a noite, caso contrário, ele não fará.
2.3 – O aprendizado com as teorias.
É evidente que temos o que aprender com essas teorias, elas nos provocam
reflexão e o bom líder para exercer o cargo de liderança deverá levar em conta
essas teorias, tirando proveito dos exemplos essenciais para motivação de um
individuo e de uma equipe no seu ambiente de trabalho.
As pessoas quando realizam um trabalho, seja qual for ele, colocam nele seu
raciocínio, sua emoção, sua capacidade, ou seja, a pessoa procura fazer o melhor
desde que ela sinta-se motivada para isso.
A motivação é uma força interior propulsora, de importância decisiva no
desempenho do individuo, essa motivação busca sempre o desejo de se satisfazer
as necessidades. É bem verdade que ninguém pode motivar ninguém,
consideramos que a motivação vem das necessidades interiores de cada individuo e
não da nossa vontade. As pessoas são motivadas quando são reconhecidas, são
ouvidas, tratadas como pessoas de modo justo, é próprio do ser humano gostar de
se sentir importante. Quando o reconhecimento acontece, ele chega à plenitude,
caso contrário, dá-se a insatisfação.
19
O bom líder tem que desenvolver nos seus liderados a motivação, procurando
entender quais os problemas, os desafios encontrados por eles para chegar à
solução. O individuo que tem um ambiente de trabalho que propicia vantagens
estará mais estimulado a desenvolver o seu trabalho, com competência e buscando
sempre o melhor resultado.
Para Bengt Karlof é importante que a motivação de atividade obtenha a
máxima satisfação com o trabalho. Em qualquer situação de trabalho é possível criar
variação a fim de satisfazer a motivação de ação física, excitação e curiosidade. É
importante satisfazer a motivação de desempenho, ou seja, é uma questão de
colocar o homem certo no lugar certo, de modo que cada pessoa sinta que está
exercendo plenamente seus poderes. Por último é importante satisfação de contato.
Se isso não é possível na atual situação de trabalho, devem-se providenciar
oportunidades de contato em horário de lazer. (KARLOF, Bengt,1994, p. 137)
Em seu livro Conceitos Básicos de Administração Bengt Karlof cita algumas
motivações básicas classificadas pelo psicólogo Madsen.
⇒ Motivos orgânicos
1. Fome
2. Sede
3. Impulso sexual
4. Impulso maternal
5. Fuga à dor
6. Fuga ao frio
7. Fuga ao calor
8. Impulso
⇒ Motivos emocionais
1. Medo ou impulso de segurança
2. Agressão ou impulso combativo
20
⇒ Motivos sociais
1. Desejo de contato
2. Desejo de poder
3. Desejo de desempenho
⇒ Motivos de atividade
1. Necessidades de experiência
2. Necessidades de ação física
3. Curiosidade
4. Impulso criativo
2.4 – Estímulos a motivação
A motivação está no interior de cada pessoa. O líder pode provocar essa
motivação em cada pessoa por meio de estímulos. Podemos citar alguns:
⇒ Desafiar as pessoas a alcançarem seu padrão de excelência.
⇒ Explicitar com clareza os objetivos desejados para uma devida tarefa.
⇒ Estimular as pessoas a sentirem orgulho do que fazem.
⇒ Reconhecer o trabalho realizado, se possível até na presença de outros.
⇒ Elogiar, incentivar, apostar nas pessoas e confiar.
⇒ Aceitar os limites e possibilidades.
⇒ Compartilhar autoridade.
⇒ Permitir que as pessoas errem e incentivá-las a aprenderem com o erro.
⇒ Ser solidário com as pessoas.
⇒ Saber respeitar o tempo das pessoas.
⇒ Educar, dando exemplos.
21
⇒ Nunca constranger uma pessoa na frente de outra, pois isso fere a autoestima do
individuo e gera um constrangimento para o próprio líder.
⇒ Dar as pessoas o direito de expressar seus sentimentos, o que não significa
expressar ofensas.
⇒ Fazer com que o discurso corresponda à ação.
⇒ Comunicar-se sempre.
⇒ Buscar o trabalho que mais atrai a pessoa.
⇒ Projetar o trabalho de modo a torná-lo atraente.
⇒ Adotar um sistema de recompensas ligado ao desempenho.
⇒ Aperfeiçoar continuamente as práticas gerenciais.
O reconhecimento pelo trabalho realizado por grupos de pessoas é um
caminho para se provocar a motivação.
De acordo com James Hunter, receber elogio é uma legitima necessidade
humana, essencial nos relacionamentos saudáveis. Entretanto, há duas coisas
importantes na qual devemos considerar. Uma delas é que o elogio deve ser sincero
e a outra, esse elogio deve ser especifico. Entrar num departamento da empresa
dizendo “todo mundo fez um grande trabalho” será insuficiente e pode até causar
ressentimento, porque talvez nem todos tenham feito um grande trabalho. É
importante ser sincero, especifico, e comentar. (HUNTER, James C, 2004, p.85)
2.5 – Trabalho em equipe
Segundo Barry Eigen os patrões precisam de líderes que sejam capazes de
pensar. Querem empregados que tenham uma capacidade perceptiva que supere o
fato imediato e se comportem de forma a promover os objetivos de longo prazo da
empresa. Esperam que dêem valor a seu tempo e saibam como fazer com que as
tarefas se realizem. Desejam que seus executivos possam tomar decisões e levar
adiante um projeto como eles levariam. Querem encontrar alguém que possa
comunicar-se de maneira eficaz, oralmente e por escrito, e saiba chegar ao âmago
da questão. Valorizam pessoas talentosas, sinceras, com as quais seja agradável
22
conviver, porque eles precisam de pessoas que possam trabalhar em equipe e
comandá-las com bom êxito. (EIGEN, Barry, 1992, p. 186).
Nenhuma organização pode funcionar sem certo grau de comprometimento
por parte de seus membros. O comprometimento de certa forma está relacionado a
fatores motivacionais no ambiente organizacional. Estamos vivendo no momento em
que a velocidade da era da informação traz, de um lado, a necessidade de respostas
rápidas, as quais, muitas vezes, tendem a ser individuais, testando a competência
daquele que responde, no entanto, a velocidade exige de nós múltiplas
competências, e como indivíduo sozinho não pode tê-las todas, faz-se necessário o
trabalho em equipe.
Para que um grupo de pessoas se torne uma equipe, é necessário um
elemento de identidade que una as pessoas, estando elas fisicamente próximas ou
não.
De acordo com Márcio Silva, muitas pessoas que atuam em diversas
organizações estão trabalhando em grupo e não em equipe, como se estivessem em
uma linha de produção onde o trabalho é individual e cada um se preocupa em
realizar apenas sua tarefa e pronto. No trabalho em equipe, cada membro sabe o
que os outros estão fazendo e sua importância para o
sucesso da tarefa. Eles têm objetivos comuns e metas coletivas que tendem a ir
além daquilo que foi determinado. (Artigo: A importância do trabalho em equipe, p.2)
Existem várias vantagens de trabalhar em equipe, nas quais podemos
destacar:
⇒ Agilidade na captação e no uso da informação;
⇒ Apresentação de idéias mais ricas;
⇒ Facilidade na identificação da solução do problema;
⇒ Alcance do objetivo com maior rapidez.
É preciso identificarmos as diferenças individuais, respeitando-as, para
potencializarmos o trabalho em equipe.
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Podemos destacar várias diferenças entre os membros de uma equipe, diferenças
de valores e caráter:
⇒ Suas crenças;
⇒ Suas visões de mundo;
⇒ Motivações;
⇒ É possível, que em uma equipe, encontremos uma pessoa bem humorada, com
dom de desviar a atenção das pessoas para um assunto mais importante.
⇒ Há o tímido, não consegue expor seu ponto de vista.
⇒ Existe o doutor sabe-tudo, bem informado, que, às vezes, consegue irritar com
sua sapiência.
⇒ É possível encontrar o falante, aquele que fala pelos cotovelos.
⇒ Encontramos o desconectado, quando você diz uma coisa ele responde com
outra completamente diferente.
⇒ Existe o conciliador, hábil na arte de negociar.
Percebemos que nós não podemos mudar as pessoas, no entanto podemos
praticar formas de como lidar com elas para alcançarmos um bom rendimento no
nosso trabalho.
Trabalhar em equipe requer, de cada um, sentir-se como membro de uma
equipe. Sem esse sentimento, dificilmente um conjunto de pessoas se tornará uma
equipe.
Não é tarefa fácil trabalhar em equipe, pois na maioria das vezes se valoriza o
desempenho individual. É possível trabalhar em equipe, desde que todos nós
compreendamos e respeitemos as diferenças dos outros, seja no aspecto
intelectual, emocional e cultural.
Antonio Ervilha, declara que um líder eficaz, equipe eficaz. Quando um líder
permiti aos liderados alçar vôos em projetos desafiadores, está multiplicando sua
própria eficiência. (ERVILHA, A.J. Limão, 2003, p.92)
24
2.5.1 – O que torna uma equipe eficaz.
Segundo Márcio Silva, tornar uma equipe altamente eficaz é um grande
desafio para os Gestores de Pessoas, visto que elas apresentam determinadas
características que precisam ser modificadas para atender ao perfil ideal de uma
“equipe eficaz”. (Artigo: O que torna uma equipe eficaz, p.1)
Uma equipe altamente eficaz deve possuir as seguintes características:
⇒ Uma equipe eficaz tem que ter metas e objetivos claros.
⇒ Possuir recursos necessários para a realização de seu trabalho.
⇒ Possuir integrantes com habilidades e experiências diferentes de modo atingir o
sucesso mais rápido e eficaz.
⇒ Os sucessos individuais e da equipe te quem ser reconhecidos através de
elogios ou premiações.
⇒ Enfrentar os conflitos de maneira construtiva e aberta.
25
CAPITULO III
3.1 – Funções de um líder
Neste capítulo queremos destacar as funções de um líder no gerenciamento
de pessoas, de acordo com os autores estudados por nós.
James C. Hunter em seu livro “Como se tornar um líder servidor” destaca alguns
princípios que o líder tem que ter para ter uma liderança de sucesso:
⇒ Paciência: Para ele paciência é ter controle de impulso. Sem controle sobre
nossos desejos básicos e caprichos, dificilmente reagiremos corretamente em
situações embaraçosas. (p.52)
⇒ Gentileza: Gentileza é um ato de amor. Pequenas manifestações de apreciação,
de encorajamento, cortesia e de atenção, além de conceder créditos e elogios
pelos esforços realizados, ajudam os relacionamentos a se desenvolverem de
forma adequada. (p.53)
⇒ Humildade: O líder está sempre disponível, considera sua liderança uma enorme
responsabilidade levando muito a sério a posição de confiança e as pessoas a
ele confiada (p.55)
⇒ Respeito: Tratar as pessoas com a devida importância, delegando
responsabilidades.
⇒ Altruísmo: Atender as necessidades dos outros. O líder tem que possuir dentro
de si, a vontade de servir e de se sacrificar pelos outros, a disposição de abrir
mão dos próprios anseios pelo bem maior. (p.56)
⇒ Perdão: Perdoar nada mais é que esquecer as divergências. O líder tem que
saber perdoar, pois só os fortes conseguem.
26
⇒ Honestidade: O líder tem que ser o exemplo de honestidade para seus
funcionários, não enganando ninguém.
⇒ Compromisso: Segundo James os melhores lideres são aqueles que cumprem
os compromissos que assumem. O compromisso exige uma relação de lealdade
com sua equipe, principalmente quando surgem falhas ou quando alguém
precisa de sua ajuda. (p.61)
⇒ Caráter: Um líder sem caráter é um perdedor, jamais será um líder com sucesso,
pois o caráter nos induz a fazermos a coisa certa, mesmo quando o preço para
fazê-la é superior ao que estamos dispostos a pagar. (p.83)
John Adair em seu livro “Liderança para o sucesso”, destaca algumas funções
do líder: Segundo ele, líder é aquele que detêm dos seguintes critérios:
⇒ O líder é aquele que define o problema, apresenta sugestões e toma a decisão.
(p.44)
⇒ Líder apresenta as idéias é humilde para pedir sugestões.
⇒ O líder é capaz de convencer os outros a tomar a decisão correta.
⇒ O líder define as tarefas, planeja e dá exemplos.
Rosa R. Krausz em seu livro “Coaching Executivo - A conquista da liderança”
enumera algumas funções de líder na era da tecnologia avançada que exige
mudanças rápidas a serem atingidas:
⇒ O líder deve procurar atingir resultados em curto prazo sem perda de visão
estratégica a médio e longo prazo. (p.16)
⇒ Atrair e reter os melhores talentos. (p.18)
⇒ Os líderes precisam assumir novas posturas e comportamentos, expandir a
sensibilidade e o autoconhecimento, a fim de poder gerir adequadamente uma
força de trabalho criativa, consciência de seu papel na sustentação do seu
processo de inovação. (p.12)
27
Como já falamos anteriormente liderar não é tarefa fácil, mas todos nós de
alguma maneira lideramos alguém ou alguma coisa. Neste trabalho podemos
entender as qualidades dos lideres e as melhores formas para criarmos equipes
motivadas.
De acordo com o que estudamos e pesquisamos podemos enumerar algumas
características e funções do líder.
⇒ O líder tem que ser compreensível, buscar entender o seu subordinado e ajudá-
lo nas tarefas consideradas difíceis.
⇒ Precisa ser claro e objetivo na hora de passar as informações e solicitações aos
subordinados.
⇒ O líder tem que saber dizer com clareza o que precisa ser feito e qual o objetivo.
⇒ Estar sempre disponível para atender a solicitação de seus funcionários.
⇒ Orientar e providenciar o treinamento necessário para os membros da sua
equipe.
⇒ Acompanhar as atividades executadas, avaliando os resultados e orientando a
correção de desvios.
⇒ Estimular e apoiar o desenvolvimento dos liderados.
⇒ Saber tomar a decisão exata no momento certo.
⇒ Ser flexível, humilde para atingir com êxito os seus resultados.
⇒ Saber trabalhar com emoções e argumentos claros em situações de conflitos.
⇒ Compartilhar informações, pois sem elas uma equipe não alcançará um bom
resultado. A informação é a base de tudo para alcançarmos o sucesso.
⇒ Ser comprometido, buscar novas idéias para a equipe.
⇒ O líder tem que identificar e destacar méritos para não ter uma equipe
desmotivada e sim motivada para executar o trabalho. Uma equipe motivada terá
mais comprometimento com seu trabalho.
⇒ Caso a equipe esteja desmotivada o líder deve identificar as causas dessa
desmotivação e criar condições motivadoras.
⇒ O líder precisa passar segurança a sua equipe.
⇒ O líder tem que ser acima de tudo um exemplo.
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3.2 – Diferença entre bom e o mau líder.
⇒ O bom líder é aquele em que cada membro de sua equipe tem claramente qual a
sua função e sabe a importância dela e das demais para o alcance dos objetivos.
⇒ O mau líder trabalha de forma independente, não reconhecendo a importância
dos demais para o sucesso da equipe.
⇒ O bom líder enfrenta conflitos de maneira construtiva
⇒ O mau líder encara um conflito como uma maneira destrutiva, é uma ameaça
para sua gestão.
⇒ O bom líder consegue passar para os seus funcionários as informações de forma
clara e concisa.
⇒ O mau líder não transmite a sua equipe, quais são os seus objetivos, de forma
clara.
⇒ O bom líder delega as suas tarefas enquanto que o mau líder é centralizador.
⇒ O bom líder trabalha no curto prazo com visão de longo prazo.
⇒ O mau líder procura sempre se concentrar no resultado imediato.
⇒ O bom líder está sempre atento aos seus objetivos e metas e procura avaliar o
seu trabalho ao longo do dia.
⇒ O mau líder só se preocupa em mandar e no resultado final, não procura avaliar
os seus conceitos.
Cuidar, prestar atenção e confiar. Tais sentimentos precisam ser verdadeiros
para serem efetivos. As empresas fazem sucesso de acordo com a forma que o líder
29
trabalha. Líderes bem-sucedidos são atenciosos com quem está ao seu redor. Para
o líder não deve ser tão complicado demonstrar que se importa com sua equipe. Ele
deve buscar entender o que está acontecendo com seu empregado, como está a
sua família?
O verdadeiro líder precisa demonstrar interesse por sua equipe, buscando
compreender o que ela precisa e quais as suas preocupações. O líder precisa
manter sua equipe motivada todos os dias a fim de obter o sucesso na sua empresa
e na vida dos seus funcionários.
3.3 – O grande líder – Jesus Cristo
Jesus Cristo é o maior exemplo de liderança para os dias atuais. Certa vez ele
falou que “Quem quiser se líder deve ser primeiro servidor, ou seja, se você quiser
liderar, deve servir. Ele é o maior líder da história, pois conseguiu que a sociedade
mudasse a história em antes e depois de Jesus Cristo. Depois de Jesus Cristo não
existiu e não haverá líder igual a ele, é o maior influenciador de pessoas, arrasta
multidões até hoje.
Não é a toa que o cristianismo é uma das maiores religiões com milhões de
pessoas adeptas do cristianismo. Ele é um líder pra ser seguido.
Concordamos com James Hunter ninguém está próximo do segundo lugar para
alcançar a Jesus Cristo. (HUNTER, James C. 2004,p.61)
Jesus Cristo influenciou as pessoas principalmente por que ele buscava servir,
ajudava, companheiro de todas as horas. É um homem que não tem comparação, é
exemplo para um líder que queira alcançar o sucesso na sua empresa.
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CONCLUSÃO
A busca do ideal de líder está presente em todos os campos de estudo e em
todas as áreas de nossas vidas. Exercemos o papel de líder em casa, na igreja, na
escola, nas reuniões com amigos em todos os ambientes em que convivemos
exercemos de alguma forma o papel de líder.
Diante do que estudamos, neste trabalho, percebemos que todos que
almejam exercer o cargo de liderança precisam estar dispostos a servir, precisam
inspirar os outros a fazerem um bom trabalho. Todos os dias precisam conquistar
pessoas, envolvê-las de coração, mente, criatividade e excelência a serviço de um
objetivo fazendo com que todo o grupo se empenhe ao máximo na missão, dando
tudo pela equipe.
Entendemos que os líderes são os principais responsáveis pelo sucesso ou
fracasso de uma organização. Liderar não é tarefa fácil, exige de nós disciplina,
humildade, respeito, compromisso com a empresa. O líder precisa ser ético,
compreender que ele está influenciando pessoas e precisa influenciá-las a buscarem
juntamente com ele o sucesso para a equipe. A função do líder é árdua, ele tem uma
grande responsabilidade, precisa sempre tomar as decisões corretas, ser exemplo,
pois como líder ele tem uma profunda interferência na vida de outras pessoas. A
liderança é uma arte que precisa ser desenvolvida, não nasce geneticamente
conosco, nós precisamos despertá-la dentro de nós.
Compreendemos que uma pessoa pode ser um gerente eficaz, um gestor
justo e organizado, no entanto não saber exercer o papel de liderança. A função do
líder não é apenas ser justo e organizado vai além dessas preocupações, o líder tem
que motivar uma equipe oferecendo a ela o que há de melhor em um ambiente de
trabalho.
Líderes têm que saber desenvolver sua equipe, oferecendo treinamentos para
que a equipe esteja sempre conseguindo conquistar o que há de melhor no seu
setor de trabalho. A mente da liderança tem que ser ampla, pois o líder está em
31
constante dilema no seu dia de trabalho, ele precisa cuidar da equipe, administrar
conflitos, lançar novas estratégias, arriscar investimentos, contratar e demitir. Não é
fácil ser líder ele tem muitas funções e precisa desenvolvê-las de forma clara e
objetiva, ele precisa ter administração.
Podemos considerar que o líder também tem uma grande função, a de manter
sua equipe motivada. As ações humanas são impulsionadas pelas conseqüências
do comportamento, quando alguém é recompensado por ter agido de determinada
forma, a tendência é repetir a ação, ou seja, se o individuo praticou determinada
ação e recebeu recompensa por isto acredita-se que ele estará motivado a fazer
melhor na próxima.
A missão do líder é influenciar as pessoas, fomentar idéias. Sabemos que
para ser líder a pessoa não precisa possuir um cargo de liderança, ele só precisa ser
capaz de influenciar alguém. O líder precisa passar o seu conhecimento, a sua
experiência aquele que o admira e segue seus passos.
Desenvolver a liderança é tarefa difícil, mas se o individuo estiver disposto a
fazer uma mudança ele conseguirá conquistar o seu objetivo, nem todos querem
mudar a sua forma de liderar, pois muitos utilizam o seu papel de chefe, porém para
termos uma equipe brilhante, de sucesso, precisamos desenvolver dentro de nós a
habilidade de liderar. É necessário que o líder se ponha a disposição dos outros,
identificando suas reais necessidades, sempre procurando o bem maior, não
estamos dizendo que o líder não tem que ter autoridade, estamos enfatizando que o
líder precisa estar preocupado com sua equipe. Tem que ser como um pai, que sabe
na hora certa disciplinar o filho.
32
BIBLIOGRAFIA
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ed. São Paulo: Nobel, 1992.
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HUNTER, James C, Como se tornar um líder servidor, 1º ed. Rio de Janeiro:
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Paulo: Nobel, 2007.
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