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Universidade Estadual de Maringá
Centro de Tecnologia
Departamento de Informática
Disciplina: Ambientes de Desenvolvimento de Software – 1753
Criação do Ambiente de Desenvolvimento e Desenvolvimento da aplicação G-INFO
Maringá, 2010
Universidade Estadual de Maringá
Centro de Tecnologia
Departamento de Informática
Disciplina: Ambientes de Desenvolvimento de Software – 1753
Criação do Ambiente de Desenvolvimento e Desenvolvimento da aplicação G-INFO
Professor:
Ademir Carniel
Alunos:
Carlos Alessandro Chiconato Ra: 48879
Marcos Paulo Arruda Frare Ra: 48893
Maringá, 2010
Sumario
1. Introdução1.1. Sobre G-INFO1.2. Sobre Qualidade de Software1.3. Sobre Scrum1.4. Sobre Ambiente de Desenvolvimento de Software
2. Objetivos3. Modelo (Materiais e Métodos)
3.1. Ferramentas Utilizadas para Montar o Ambiente3.1.1. Netbeans IDE3.1.2. Grails3.1.3. AceProject3.1.4. Visual Paradigm for UML
3.2. Modelo de Qualidade Utilizado3.3. Requisitos do G-INFO3.4. Diagrama de Classe3.5. Diagrama de Banco de Dados
4. Resultados5. Conclusão6. Referencias Bibliográficas
1. Introdução
1.1. Sobre o G-INFO
O G-INFO é uma aplicação para gestão de informações e políticas institucionais, ele possui duas versões a acadêmica e a empresarial.
Na versão acadêmica ele é uma solução de gestão da informação para uma instituição de ensino, de forma a integrar às bases de dados da instituição, visando enfrentar as demandas de serviços corporativos nos padrões da“Sociedade da Informação” [13]
Na versão empresarial ele é uma solução de gestão da informação dos funcionários da empresa, voltado mais para auxiliar no planejamento e organização de equipes para projetos.
Nesse artigo será mostrado como foi feito o desenvolvimento do G-INFO versão empresarial.
A aplicação G-INFO foi feita utilizando qualidade de software, mais primeiramente vamos esclarecer o que é qualidade de software.
1.2. Sobre Qualidade de Software
O termo qualidade apresenta características que implicam dificuldades consideráveis para a sua perfeita definição. Não é um termo técnico exclusivo, mas uma palavra de domínio público [12]. Definir qualidade de forma errônea leva a Gestão da Qualidade a adotar ações cujas conseqüências podem ser extremamente sérias para a empresa. O enfoque mais usual para a definição da qualidade envolve a idéia de centrar a qualidade no consumidor, focalizando toda a atividade produtiva para o seu atendimento.
A seguir são apresentados alguns conceitos, dentre muitos, sobre qualidade:
Adequação ao uso: o produto corresponde às expectativas de uso (conceito de qualidade mais aceito [5]
Conformidade com especificações: produtos possuem as características que estão descritas nos projetos [6]
Satisfação do cliente [6] Grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a
requisitos [4] É a totalidade de características de uma entidade que lhe confere a
capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitas [2].Um Sistema de Gestão da Qualidade é a estrutura organizacional,
responsabilidades, procedimentos, processos e recursos necessários para a implementação do gerenciamento da qualidade. Dá ênfase à prevenção de problemas, ao invés da sua correção. O seu foco é a definição e documentação de processos, a sua implementação e a garantia da sua eficácia para atingir os resultados esperados. Deve desenvolver mecanismos que garantam a sobrevivência da organização e possibilitem sua permanente e contínua evolução. É o processo de definição, implantação e avaliação de políticas da
qualidade. [1] Um sistema de gestão da qualidade pode ser criado pela adoção de um dos modelos da qualidade existentes, no caso do desenvolvimento de G-INFO foi utilizado o modelo ágil Scrum.
1.3. Sobre o SCRUM
O processo escolhido foi o Scrum basicamente por ser uma metodologia ágil, tendo um enfoque maior no diálogo verbal entre os integrantes, onde a documentação não é tão formal.
Algumas características do Scrum:
O Scrum é uma metodologia iterativa e incremental; A iteração, chamada de sprint, em geral tem duração rápida, duas
semanas por exemplo. Ao final de cada sprint é entregue um protótipo funcional do software.
Possui um backlog de produto que é o conjunto de requisitos priorizado pelo product owner, por conhecer as necessidades do cliente. Há também o backlog de sprint que é uma interpretação do backlog de produto, e contém tarefas completas que serão realizadas no próximo sprint.
São realizadas rápidas reuniões diariamente, chamadas de Daily Scrum, Standup Meeting ou Daily Meeting, pois os participantes permanecem em pé durante a reunião, a fim de não prolongar a mesma. No Daily Scrum cada integrante da equipe de projeto diz o progresso conseguido, o trabalhado a ser feito no dia ou o que o impede de realizá-lo.
O Scrum Master tem o papel de facilitar o Scrum, tendo como função principal remover qualquer impedimento que a equipe venha a ter e que atrapalhe o bom andamento do projeto e a realização do objetivo do sprint. O Scrum Master não é o líder da equipe (pois estas são auto-organizadas), mas faz a função de mediador entre a equipe e qualquer situação desestabilizadora. Também deve manter sua equipe focada na metodologia, motivando-a e gerenciando o bom uso das técnicas do Scrum.
Clientes fazem parte da equipe de desenvolvimento, sempre esclarecendo possíveis dúvidas sobre as funcionalidades do sistema e fornecendo um feedback dos artefatos criados pelos sprints.
Entrega de funcionalidades 100% desenvolvidas periodicamente. É importante para o cliente receber uma funcionalidade completamente desenvolvida para que haja um retorno à equipe, orientando o que deve ser melhorado ou o que pode ser retirado do projeto.
Para auxiliar no desenvolvimento do projeto e na utilização do Scrum foi necessário criar um ADS (Ambiente de Desenvolvimento de Software), primeiramente vamos definir o que é um ADS.
1.4. Sobre o Ambiente de Desenvolvimento de Software
Diferentes abordagens têm sido propostas para melhorar a qualidade de processos e produtos. No entanto, pouca atenção tem sido dada à produção, armazenamento, compartilhamento e uso de conhecimentos relevantes para o desenvolvimento e a manutenção de software.
Sempre que o conhecimento requerido não está disponível, o desenvolvedor de software tem que partir do zero para encontrar a solução do problema, o que tem sérias implicações em termos da qualidade da solução. Verifica-se, desta forma, a importância da administração sistemática dos conhecimentos relevantes neste contexto. Mas como integrar a administração sistemática do conhecimento com as atividades de Engenharia de Software? As áreas de pesquisa de Gerência do Conhecimento e Ambientes de Desenvolvimento de Software são fundamentais para elaborar uma resposta a esta questão.
Gerência do Conhecimento implica na administração, de forma sistemática e ativa, do capital intelectual de uma organização, utilizando tecnologia apropriada e visando fornecer benefícios estratégicos à organização. Recentemente, chegou-se ao consenso de que a Gerência do Conhecimento deve ser freqüentemente embutida em processos e que estes devem ser re-projetados para acomodar a Gerência do Conhecimento [8].
Ambientes de Desenvolvimento de Software (ADS) são sistemas computacionais que apóiam o desenvolvimento, reparo e melhoria de produtos de software bem como o controle e gerenciamento destas atividades [7], ou seja, ADSs são conjuntos de ferramentas CASE integradas que facilitam a realização de atividades de engenharia de software, apoiando todo o ciclo de vida de software [14]. ADS têm evoluído ao longo do tempo para fornecer apoio mais amplo e efetivo aos desenvolvedores de software, tendo surgido os Ambientes de Desenvolvimento de Software Centrados em Processo [11] e os Ambientes de Desenvolvimento de Software Orientados a Domínio (ADSOD) [9,10]. 2. Objetivos
Montar um Ambiente de Desenvolvimento de Software; Desenvolver usando a metodologia Scrum a aplicação G-INFO versão
empresarial;
3. Modelos (Materiais e Métodos)
3.1. Ferramentas Utilizadas para Montar o Ambiente
Para a criação do ambiente de desenvolvimento foram utilizadas as seguintes ferramentas:
3.1.1. Netbeans IDE
O NetBeans IDE é um ambiente de desenvolvimento integrado (IDE) gratuito e de código aberto para desenvolvedores de software na linguagem Java, C/C++, PHP, Groovy, Ruby e muito mais. O IDE é executado em muitas plataformas, como Windows, Linux, Solaris e MacOS. O NetBeans IDE oferece aos desenvolvedores ferramentas necessárias para criar aplicativos profissionais de desktop, empresariais, Web e móveis multiplataformas.
3.1.2. Grails
Grails é um framework para construção de aplicações para web através da linguagem de programação Groovy (uma linguagem dinâmica para a plataforma Java). Foi desenvolvido em código aberto e pretende ser um framework de alta produtividade graças à utilização do paradigma da programação por convenção que preserva o desenvolvedor dos detalhes de configuração. O Grails foi utilizando como sendo um plugin adicional para o Netbeans.
3.1.3. AceProject
Ferramenta livre para gerenciamento de projetos
3.1.4. Visual Paradigm for UML
Ferramenta recomendada pelo Netbeans, apos o mesmo parar de disponibilizar o plugin de UML, a ferramenta possibilita fazer a modelagem dos diagramas UML.
3.2. Modelo de Qualidade Utilizado
Conforme foi dito na introdução o modelo de qualidade utilizado no desenvolvimento do projeto foi o modelo ágil Scrum, que apesar de não ser necessária uma ferramenta para gerenciamento de projeto no Scrum, é mais comum usar um quadro e colocar papeis, com o que deve ser feito, a equipe decidiu usar uma ferramenta de gerenciamento, pois como é um trabalho acadêmico é necessário ter “provas” de que se esta gerenciando o projeto, por isso que foi utilizado o aceproject.
3.3. Requisitos do G-INFO
De acordo com a apresentação feita durante a aula, e a pesquisa foram levantados os seguintes requisitos:
Cadastrar Funcionários; Editar Funcionário; Desligar (deletar) funcionário da empresa; Cadastrar Projeto; Editar Projeto; Encerrar Projeto; Relatórios; Buscar Funcionários; Buscar Projetos; Associar Funcionário ao projeto; Verificar horas dedicadas ao projeto para poder trabalhar em
múltiplos projetos;
3.4. Diagrama de Classe
Com base nos requisitos levantados e na apresentação foi desenvolvido o diagrama de classe que segue abaixo:
Figura 1: Diagrama de Classe
3.5. Diagrama de Banco de Dados
Com base nos requisitos levantados e na apresentação foi desenvolvido o diagrama de entidade-relacionamento que segue abaixo:
Figura 2: Diagrama Entidade-Relacionamento
4. Resultados
Os objetivos foram alcançados, a criação de um ambiente de desenvolvimento de software auxiliou a rápida implementação e de forma organizada da aplicação, e como foi seguido um modelo de gestão de qualidade, pode-se afirmar que o software desenvolvido possui qualidade.
Segue abaixo alguns screenshots do programa em funcionamento.
5. Conclusão
A criação de um ambiente de desenvolvimento e o desenvolvimento da aplicação auxiliaram na compreensão dos conteúdos vistos em sala de aula, e também foi importante para aprender uma nova metodologia de desenvolvimento sem ser a tradicional, alem disso foram conhecidas tecnologias e ferramentas novas como o grails, que auxiliam no desenvolvimento, tudo isso fez com que a equipe adquirisse novos conhecimentos para os integrantes da equipe e também experiência para os mesmos.
Com isso pode-se dizer que os objetivos foram alcançados.
6. Referencias Bibliográficas
[1] BRUZAROSCO, D. C. Modelo de apoio para uma integração efetiva entre as tecnologias da Qualidade, de Gerência por Processos e da Informação, nas Organizações. 2005. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção)- Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, UFSC, Florianópolis.
[2] CRUZ, T. Sistemas, organização & métodos: estudo integrado das novas tecnologias de informação. São Paulo: Atlas, 1997.
[3] Fusco. Camila - Scrum: a nova gestão de projetos disponível em http://governaca.wordpress.com/2008/03/18/scrum-a-nova-gestao-de-projeto acessado em abril de 2010
[4]ISO – International Organization for Standardization. NBR ISO 9000 Sistemas de gestão da qualidade – Fundamentos e vocabulário. Rio de Janeiro: ABNT, 2000
[5] JURAN, J.M. Planejando para a qualidade. São Paulo: pioneira, 1990.
[6] MARANHÃO, M. ISO Série 9000: Manual de Implementação: Versão 2000. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
[7] MOURA, L., Taxonomia de Ambientes de Desenvolvimento de Software, Dissertação de M. Sc., COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil, 1992.[8] O’LEARY, D. E., STUDER, R., “Knowledge Management: An Interdisciplinary Approach”, IEEE Intelligent Systems, v. 16, n. 1, pp. 24-25, Jan/Feb. 2001. [9] OLIVEIRA, K., Modelo para Constrição de Ambientes de Desenvolvimento de Software Orientados a Domínio, Tese de D. Sc., COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil, 1999.[10] OLIVEIRA, K., ZLOT, F., ROCHA, A. R., et al., “Domain-oriented software development environment”, Journal of Systems and Software (Article in Press), 2004. In: http://authors.elsevier.com/sd/article/S0164121203002334.[11] OSTERWEIL, L. J., “A Process-Object Centered View of Software Environment Architecture”. In: Advanced Programming Environments, v. 244, Lecture Notes in Computer Science, Springer- Verlag, pp. 156-174, 1986.
[12] PALADINI, E.P. Gestão da Qualidade: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2000.
[13] Periotto Álvaro José, Endrici. João Otavio Montanha - Gestão da Informação e Políticas Institucionais: uma solução pautada pela auto-avaliação, 2007[14]. W. Harrison, H. Ossher, P. Tarr, “Software Engineering Tools and Environments: A Roadmap”, in Proc. of the Future of Software Engineering, ICSE’2000, Ireland, 2000