Artigo X EDAO - SP-C-23 - PCO - Programa de …§ão Contínua Subliminar A avaliação contínua...

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X EDAO – ENCONTRO PARA DEBATES DE ASSUNTOS DE OPERAÇÃO PCO – PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE OPERADORES Saul Godino da Silva Filho Francisco José Bitencourt Celg D Celg D Goiânia – GO Goiânia – GO RESUMO Constitui-se uma das responsabilidades do Operador Nacional do Sistema (ONS), dentre várias, a de assegurar que os operadores de sistema dos Centros de Operação que atuam na rede de operação estejam devidamente habilitados para as atividades de tempo real contidas no Manual de Procedimentos da Operação (MPO) por meio do processo de Certificação de Competência Técnica e de Saúde Física e Mental, que deve ser realizado pelo próprio agente, denominado Certificação de 1ª Parte. Todos os requisitos para tal certificação estão detalhados na rotina operacional RO-MP.BR.04 constante no MPO – Módulo 10 – Submódulo 10.22 e que foi elaborada com a participação dos agentes de operação envolvidos. O ambiente de operação das empresas de energia se mostra altamente complexo e exige alto nível de responsabilidade. O volume de operações realizadas em equipamentos diversos, a necessidade de mão-de-obra qualificada e as distâncias entre os diversos pontos de operação configuram um cenário onde a utilização de um sistema informatizado de treinamento e certificação torna-se um diferencial para a garantia de altos níveis de qualidade e segurança dos serviços. Para estabelecer um método eficiente e seguro para a gestão do processo de certificação e treinamento de seus operadores, o COS da Celg, desenvolveu o software denominado PCO – Programa de Certificação de Operadores, composto de módulos que oferecem aos operadores um ambiente integrado de treinamento e certificação e aos administradores a possibilidade de efetuarem a gestão dos processos envolvidos de forma otimizada. O principal objetivo deste trabalho é demonstrar os procedimentos desenvolvidos pela Celg D, em especial seu Centro de Operação do Sistema – COS, no processo de certificação de seus operadores de sistema, apresentando o software PCO e suas funções. PALAVRAS-CHAVE Certificação; Operação; Software; Tempo Real; Treinamento. 1.0 INTRODUÇÃO A Certificação de 1ª Parte é um processo estruturado de certificação desenvolvido pelo próprio Agente empregador, de acordo com a rotina operacional do ONS RO-MP.BR.04, que estabelece os requisitos e condições mínimas a serem atendidas pelos Agentes, de forma a permitir que cada um detalhe seus procedimentos internos para a referida certificação dos operadores de sistema e operadores de instalações que compõem a Rede de Operação. O principal objetivo desta certificação é atestar a competência dos operadores de sistema, demonstrando que os mesmos estão habilitados, ou seja, detém os conhecimentos técnicos, bem como apresentam as condições bio-psico-sociais necessárias ao desempenho de suas funções A seguir, estão apresentados os detalhes do procedimento elaborado e adotado pela Celg D para realização da certificação dos operadores de sistema de seu Centro de Operação do Sistema – COS, mostrando o software PCO – Programa de Certificação de Operadores, desenvolvido pelos próprios colaboradores para aperfeiçoar este processo de certificação de 1ª parte. 2.0 PROCEDIMENTOS DE CERTIFICAÇÃO – CELG D 2.1 Obtenção da Certificação O processo de certificação estará concluído após o operador de sistema ter atendido o conjunto de requisitos de competência técnica, atestados através de realizações de provas e da avaliação contínua de seu desempenho, e as condições de saúde física e mental atestadas através de realizações de exames periódicos pelo Departamento Médico da empresa. Ao operador que comprovar o atendimento dos requisitos estabelecidos e apresentados a seguir, será concedido um Certificado de Habilitação Profissional, devidamente chancelado pela Diretoria da Empresa. 2.2 Requisitos 2.2.1 Condições de Saúde Física e Mental A saúde física, mental e social de todos os colaboradores da Celg D é periodicamente avaliada através de exames médicos e psicológicos pelos departamentos médico e de recursos humanos da

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X EDAO – ENCONTRO PARA DEBATES DE ASSUNTOS DE OPERAÇÃO

PCO – PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE OPERADORES

Saul Godino da Silva Filho Francisco José Bitencourt Celg D Celg D

Goiânia – GO Goiânia – GO RESUMO

Constitui-se uma das responsabilidades do Operador Nacional do Sistema (ONS), dentre várias, a de assegurar que os operadores de sistema dos Centros de Operação que atuam na rede de operação estejam devidamente habilitados para as atividades de tempo real contidas no Manual de Procedimentos da Operação (MPO) por meio do processo de Certificação de Competência Técnica e de Saúde Física e Mental, que deve ser realizado pelo próprio agente, denominado Certificação de 1ª Parte. Todos os requisitos para tal certificação estão detalhados na rotina operacional RO-MP.BR.04 constante no MPO – Módulo 10 – Submódulo 10.22 e que foi elaborada com a participação dos agentes de operação envolvidos.

O ambiente de operação das empresas de energia se mostra altamente complexo e exige alto nível de responsabilidade. O volume de operações realizadas em equipamentos diversos, a necessidade de mão-de-obra qualificada e as distâncias entre os diversos pontos de operação configuram um cenário onde a utilização de um sistema informatizado de treinamento e certificação torna-se um diferencial para a garantia de altos níveis de qualidade e segurança dos serviços.

Para estabelecer um método eficiente e seguro para a gestão do processo de certificação e treinamento de seus operadores, o COS da Celg, desenvolveu o software denominado PCO – Programa de Certificação de Operadores, composto de módulos que oferecem aos operadores um ambiente integrado de treinamento e certificação e aos administradores a possibilidade de efetuarem a gestão dos processos envolvidos de forma otimizada.

O principal objetivo deste trabalho é demonstrar os procedimentos desenvolvidos pela Celg D, em especial seu Centro de Operação do Sistema – COS, no processo de certificação de seus operadores de sistema, apresentando o software PCO e suas funções. PALAVRAS-CHAVE

Certificação; Operação; Software; Tempo Real; Treinamento.

1.0 INTRODUÇÃO

A Certificação de 1ª Parte é um processo estruturado de certificação desenvolvido pelo próprio Agente empregador, de acordo com a rotina operacional do ONS RO-MP.BR.04, que estabelece os requisitos e condições mínimas a serem atendidas pelos Agentes, de forma a permitir que cada um detalhe seus procedimentos internos para a referida certificação dos operadores de sistema e operadores de instalações que compõem a Rede de Operação.

O principal objetivo desta certificação é atestar a competência dos operadores de sistema, demonstrando que os mesmos estão habilitados, ou seja, detém os conhecimentos técnicos, bem como apresentam as condições bio-psico-sociais necessárias ao desempenho de suas funções

A seguir, estão apresentados os detalhes do procedimento elaborado e adotado pela Celg D para realização da certificação dos operadores de sistema de seu Centro de Operação do Sistema – COS, mostrando o software PCO – Programa de Certificação de Operadores, desenvolvido pelos próprios colaboradores para aperfeiçoar este processo de certificação de 1ª parte. 2.0 PROCEDIMENTOS DE CERTIFICAÇÃO –

CELG D 2.1 Obtenção da Certificação

O processo de certificação estará concluído após o operador de sistema ter atendido o conjunto de requisitos de competência técnica, atestados através de realizações de provas e da avaliação contínua de seu desempenho, e as condições de saúde física e mental atestadas através de realizações de exames periódicos pelo Departamento Médico da empresa.

Ao operador que comprovar o atendimento dos requisitos estabelecidos e apresentados a seguir, será concedido um Certificado de Habilitação Profissional, devidamente chancelado pela Diretoria da Empresa. 2.2 Requisitos 2.2.1 Condições de Saúde Física e Mental A saúde física, mental e social de todos os colaboradores da Celg D é periodicamente avaliada através de exames médicos e psicológicos pelos departamentos médico e de recursos humanos da

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empresa, atendendo as exigências da rotina operacional do ONS. 2.2.2 Nível de Escolaridade Para ocupar o cargo de Operador de Sistema, a empresa exige certificado de ensino médio com formação técnica em eletrotécnica e os cursos complementares constantes da LNT (Levantamento da Necessidade de Treinamento) exibida no anexo I. 2.2.3 Conhecimentos Técnicos A certificação dos operadores de sistema da Celg D é desenvolvida de forma a comprovar que o operador está habilitado a executar todos os processos de operação inerentes ao setor de tempo real do Centro de Operação do Sistema – COS. Os conhecimentos técnicos avaliados no processo de certificação são referentes à: Conceitos básicos e gerais sobre a operação

do Sistema Elétrico Brasileiro. Critérios, diretrizes para execução dos

processos operacionais em vigor na operação da Rede de Operação e os procedimentos operacionais internos, aplicáveis às próprias instalações.

Procedimentos operacionais relativos à operação dos equipamentos, processos e sistemas auxiliares da instalação.

Conhecimentos técnicos básicos de eletrotécnica ou de operação de sistemas elétricos, importantes para o desempenho da função de operador de sistema.

Todos esses conhecimentos técnicos são

atestados mediante realização de provas de diversas questões, e também pela constante avaliação dia a dia, denominada Avaliação Contínua, e pelo desempenho e interesse demonstrado pelo operador de sistema na realização de suas atividades.

O Programa de Certificação de Operadores – PCO oferece recurso de treinamento através da realização de provas simuladas. 2.3 Testes para a Certificação A nota final de certificação é individual e é composta pela nota média das provas oficiais realizadas e da nota de avaliação contínua do operador no período correspondente. 2.3.1 Provas Oficiais

As provas oficiais consistem em testes específicos para avaliar os conhecimentos técnicos dos operadores de sistema, obedecendo ao seguinte: Todo o conjunto de questões necessárias ao

processo de certificação dos operadores de sistema foram previamente estruturadas e cadastradas no aplicativo PCO, de forma a assegurar o necessário nivelamento interno sobre o conhecimento técnico a ser exigido dos operadores.

Todas as questões são formuladas com respostas de múltipla escolha.

Todas as questões formuladas tem suas respostas no Manual de Procedimentos da Operação do ONS ou nos documentos internos vinculados à operação do sistema da empresa.

As provas são geradas automaticamente pelo aplicativo PCO, de forma aleatória, sendo única e diferente para cada operador. Também existe a possibilidade de criação manual das provas, escolhendo as questões desejadas.

As provas são impressas juntamente com um cartão resposta, o qual o operador entregará devidamente preenchido à comissão de certificação ao final para a realização da correção das mesmas.

Cada prova conterá no mínimo 50 questões. À critério da gerência os testes poderão ser

modulados, ou seja, realizados por blocos de conhecimento e em datas diferentes, de forma a permitir avaliação mais acurada de pontos julgados mais importantes. Neste caso o percentual de aproveitamento a ser considerado será o valor médio obtido nos módulos aplicados.

As datas de realização das provas, bem como outros assuntos relacionados às mesmas, serão definidas pelo gerente do COS.

Para montagem do Banco de Questões, serão colhidas sugestões dos operadores e demais colaboradores sobre questões associadas às atividades da sua rotina operacional e em situações de contingência, além daquelas indicadas pela Comissão de Certificação do COS.

A nota média das provas oficiais corresponderá a 70% da nota final de certificação, sendo os outros 30% correspondente à Avaliação Contínua, explicada a seguir.

2.3.2 Avaliação Contínua

Além das avaliações pelas provas oficiais, os operadores estão submetidos a uma constante avaliação contínua, sendo ela feita através de avaliações subliminares e das notas obtidas nas provas simuladas. Avaliação Contínua Subliminar

A avaliação contínua subliminar consiste em avaliar a atenção dos operadores quanto às novas publicações implantadas e disponibilizadas na sala de comando e o seu desempenho no dia a dia.

No meio de uma nova publicação poderá haver mensagens ou atividades designadas pela gerência do COS aos operadores solicitando alguma ação dos mesmos. O gerente do COS observará o cumprimento desta solicitação ou observação e cadastrará no PCO uma quantidade inteira desejada de referências positivas ou negativas de acordo com o mérito do operador. Tal método de avaliação exige muita atenção do operador, pois é feita de forma subliminar, ou seja, as publicações não serão diretamente expostas. Avaliação Contínua por Provas Simuladas

Os operadores de sistema podem treinar seus conhecimentos através de provas simuladas

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geradas pelo aplicativo PCO. As notas e quantidades de provas simuladas, realizadas no período compreendido do dia 01/10 (1º de outubro) do ano anterior a 30/09 (30 de setembro) do ano atual em questão (podendo ser definido um período diferenciado, a critério da gerência, para avaliações ocasionais), serão contabilizadas na avaliação contínua do operador, sendo convertidas em referências positivas de acordo com a seguinte equação:

SIMQTDENSIMREF S __

Onde: REF_SIM = Número de referências positivas obtidas das provas simuladas do período; NS = Nota média das provas simuladas do período; QTDE_SIM = Quantidade de provas simuladas realizadas pelo operador no período. Cálculo da Nota de Avaliação Contínua

O período considerado para o cálculo da avaliação contínua do operador é compreendido do dia 01/10 (1º de outubro) do ano anterior a 30/09 (30 de setembro) do ano atual em questão.

Neste período é verificado o colaborador que obteve maior número de referências “positivas”, somando-se as obtidas das avaliações subliminares e das provas simuladas. Este valor de referências positivas é o referencial para o cálculo das notas de todos os operadores, obedecendo à seguinte equação:

10_

_

POSITIVASMAIORAVACSALDONAVAC

Onde: NAVAC = Nota da avaliação contínua do operador no período; SALDO_AVAC = Saldo total de referências de avaliação contínua obtida no período pelo operador; MAIOR_POSITIVAS = Número de referências “positivas” obtidas pelo colaborador melhor avaliado. Os períodos definidos citados acima têm sincronia com o calendário da Avaliação Anual definida no Plano de Cargos e Remuneração da empresa. 2.3.3 Cálculo da Nota Final de Certificação

A nota final de certificação será composta pela média das notas das provas oficiais e pela nota de avaliação contínua do período correspondente, obedecendo à seguinte equação:

3,07,0 AVACPC NNN

Onde: NC = Nota de certificação; NP = Nota média das provas oficiais do período; NAVAC = Nota da avaliação contínua do período. 2.3.4 Resultado do Processo de Certificação Após a realização de todos os procedimentos de certificação anteriormente

descritos serão considerados certificados aqueles operadores que obtiverem nota final de certificação igual ou superior a 7,00. O operador de sistema que não obtiver a nota final de certificação citada acima poderá ter mais uma oportunidade, sendo submetido a mais uma prova oficial, desconsiderando a anterior. O resultado final do processo será divulgado tanto no aplicativo PCO, quanto nas mídias de comunicação existente no COS. 2.4 Vigência, Revalidação ou Cancelamento da Certificação A certificação concedida terá validade de 03 anos, sendo revalidada até o final deste período, nos mesmos moldes da certificação anteriormente efetuada e de acordo com os procedimentos adotados pela Celg D. No caso de ocorrências de grandes modificações no sistema, que acarretem mudanças de procedimentos, em função de novos equipamentos de sistemas de suporte operacional com novas tecnologias, o gerente do COS avaliará a necessidade de antecipar a revalidação da certificação. A gerência do COS definirá as providências de caráter corretivo, a serem tomadas, caso o operador não atinja o nível de aproveitamento exigido. A certificação concedida a um operador poderá ser cancelada, a critério da gerência do COS, caso seja constatado que o mesmo não está atendendo aos requisitos mínimos estabelecidos para a certificação. Nesse caso, o operador que teve sua certificação cancelada terá que ser submetido a um novo processo de certificação, para ser considerado novamente habilitado. Atenção especial será dada aos casos constatados de negligência grave, que tenham resultado em conseqüências para a operação da Rede ou de terceiros, cabendo todas as providências ao gerente do COS. 2.5 Divulgação Interna do Processo A implantação da certificação será sempre precedida de ampla divulgação interna do processo, efetuada de forma estruturada e simultânea, utilizando-se todas as formas de comunicação existente no COS, tais como: quadros de avisos, painéis eletrônicos de mensagens e reuniões periódicas. 2.6 Fiscalização do Processo de Certificação Todo o processo associado à certificação de operadores encontra-se à disposição para fiscalização da ANEEL, e auditorias do sistema de gestão da qualidade ISO 9001, do qual o COS é certificado, para verificação de sua eficácia e conformidade com a rotina RO-MP.BR.04 do ONS. Toda a documentação gerada ao longo do processo de certificação será arquivada por pelo menos 5 anos, com a finalidade de subsidiar auditorias ou atender eventuais solicitações da ANEEL. 2.6.1 Validação do Processo de Certificação

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Todo o processo de certificação será submetido à área de Recursos Humanos da empresa para validação. 3.0 APLICATIVO PCO

O aplicativo PCO – Programa de Certificação de Operadores foi desenvolvido pela equipe de informática do COS em linguagem Delphi, com a finalidade de auxiliar na execução de todo o processo de certificação de operadores, oferecendo diversas ferramentas, tornando ágil, simples e segura a execução do processo de certificação.

A seguir serão apresentadas todas as funcionalidades do aplicativo PCO. 3.1 Logando no Sistema

Ao executar o aplicativo PCO, aparecerá uma janela conforme a figura 1, para que o colaborador digite sua matrícula.

A segurança de acesso é feita através da checagem do usuário logado no Windows, ou seja, o sistema permitirá o logon somente se o usuário estiver contido no cadastro de administradores do aplicativo ou cadastro de colaboradores e o mesmo estiver logado com seu usuário e senha do Windows, sendo que caso outro usuário esteja logado, o PCO recusará o logon.

FIGURA 1 – Logando no Sistema.

3.2 Janela Principal do PCO

Após efetuar logon no sistema, aparecerá a janela principal conforme a figura 2.

FIGURA 2 – Janela Principal do PCO.

Na parte inferior da janela principal, aparecerá o nome do usuário logado e sua categoria: administrador ou usuário.

Na parte superior da janela principal, aparecerão os menu’s para utilização dos recursos do programa. 3.3 Menu de Cadastro O menu de cadastro é visível apenas para os administradores do aplicativo e fornece acesso às janelas de cadastro de administradores do aplicativo, cadastro de colaboradores, cadastro de grupos das questões, cadastro de questões e ao banco de dados de questões, veja figura 3.

FIGURA 3 – Menu de Cadastro.

3.3.1 Administradores do Aplicativo Os administradores do aplicativo possuem acesso irrestrito a todas as funções do sistema, podendo criar e gerenciar provas, cadastrar colaboradores e outros administradores, cadastrar ou alterar questões e seus grupos, visualizar o banco de dados de questões, visualizar o desempenho de todos os colaboradores e inserir referências de avaliação contínua.

Para cadastrar um novo administrador basta acessar a janela de administradores do aplicativo, veja figura 4, no menu de cadastro.

FIGURA 4 – Janela de Administradores do

Aplicativo. 3.3.2 Colaboradores Os colaboradores cadastrados possuem acesso restrito ao sistema, podendo visualizar o regulamento do processo de avaliação e certificação, realizar treinamento através de provas simuladas e acompanhar suas notas de provas oficiais, simuladas e avaliação contínua.

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Para cadastrar um novo colaborador basta acessar a janela de colaboradores, veja figura 5, no menu de cadastro.

FIGURA 5 – Janela de Colaboradores.

3.3.3 Grupos das Questões Cada questão cadastrada está vinculada a um grupo de assunto. Para criar, alterar ou excluir algum destes grupos, basta acessar a janela de grupos das questões, veja figura 6.

FIGURA 6 – Janela de Grupos de Questões.

3.3.4 Cadastro de Questões Na janela de cadastro de questões, veja figura 7, o aplicativo PCO permite o cadastramento de um número ilimitado de questões de múltipla escolha. Cada questão cadastrada possui um id único, um grupo de assunto ao qual está relacionado, um enunciado, grau de nível de dificuldade e as alternativas com a respectiva resposta. Existe a possibilidade de incluir uma figura no enunciado da questão. O aplicativo permite a visualização da questão assim como ficaria no papel facilitando a leitura da mesma.

FIGURA 7 – Janela do Cadastro de Questões.

3.3.5 Banco de Dados de Questões Na janela de banco de dados de questões temos os seguintes recursos disponíveis: Possibilidade de filtrar questões por id, nível de

dificuldade, grupo de assunto, texto do enunciado, criador e status de validação;

Visualizar a questão como se estivesse em um papel, facilitando a leitura da mesma;

Editar ou excluir uma questão; Validar ou invalidar uma questão. Quando uma

questão está validada, ela se torna apta para ser selecionada para uma prova gerada automaticamente pelo aplicativo, uma questão invalidada nunca será selecionada para uma prova;

Imprimir questões; Visualizar o nome dos administradores que

criaram e/ou modificaram as questões e as respectivas datas que foram realizadas.

FIGURA 8 – Janela do Banco de Dados de

Questões. 3.4 Menu de Gerenciamento de Avaliações

O menu de gerenciamento de avaliações é visível apenas para os administradores do aplicativo e fornece acesso às janelas de módulo de provas, módulo de avaliação contínua, notas finais de certificação e relatórios de desempenho, veja figura 9.

FIGURA 9 – Menu de Gerenciamento de

Avaliações.

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3.4.1 Módulo de Provas Na janela do módulo de provas, veja a figura 10, temos os seguintes recursos disponíveis: Possibilidade de gerar grupos de provas, com

descrição, data de aplicação, ano de referência, média para aprovação, quantidade de questões pré-determinadas quantitativamente por nível de dificuldade;

Escolher os colaboradores que serão avaliados, com possibilidade de filtragem por setor;

Gerar provas aleatórias automaticamente para cada colaborador;

Criar provas personalizadas manualmente para determinado colaborador.

Excluir ou modificar provas; Imprimir as provas; Imprimir cartão resposta no qual o colaborador

preencherá e devolverá à comissão de certificação para efetuar a correção da prova.

Imprimir gabarito da prova; Efetuar a correção da prova; Visualizar e imprimir a listagem dos

colaboradores com as respectivas notas e situação.

Marcar uma prova para ser desconsiderada do processo de certificação. Este processo poderá ser utilizado para substituição de provas, ou seja, caso um colaborador seja reprovado, a critério da gerência do COS ele poderá, posteriormente, ser submetido a uma nova prova que substituirá a anterior. Neste caso não precisamos excluir a anterior, bastando marcá-la como desconsiderada.

FIGURA 10 – Janela do Módulo de Provas.

3.4.2 Módulo de Avaliação Contínua Na janela do módulo de avaliação contínua, veja a figura 11, temos os seguintes recursos disponíveis: O gerente do COS acessará este recurso para

cadastrar referências positivas ou negativas sobre os colaboradores de acordo com o mérito nas avaliações subliminares e/ou desempenho observado no dia a dia.

O cadastramento de referências de avaliação contínua será feita individualmente para cada colaborador, no qual será informada a quantidade de referências, o tipo: positiva ou negativa, a data e o motivo.

As referências cadastradas comporão parte da nota de certificação, conforme metodologia de certificação do COS, e também são referenciais para a avaliação anual do Plano de Cargos e Remuneração - PCR da empresa.

FIGURA 11 – Janela do Módulo de Avaliação Contínua.

3.4.3 Notas Finais de Certificação

Na janela de notas finais de certificação, veja a figura 12, temos os seguintes recursos disponíveis:

Visualização das notas médias das provas

oficiais de todos os colaboradores no ano desejado;

Visualização das notas de avaliação contínua de todos os colaboradores no ano desejado;

Visualização das notas finais de certificação, calculada de acordo com a metodologia de certificação do COS, e o correspondente resultado: aprovado ou reprovado para todos os colaboradores no ano desejado;

Impressão da lista com os nomes, notas e resultado final do processo de certificação;

Possibilidade de filtrar por setores.

FIGURA 12 – Janela de Notas Finais de

Certificação. 3.4.4 Relatórios de Desempenho

Nas janelas de relatórios de desempenho, veja as figuras 13 e 14, temos os seguintes recursos disponíveis:

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O gerente do COS poderá visualizar o desempenho de todos os colaboradores, nas provas oficias e na avaliação contínua, no ano desejado, em forma de gráficos de barra e tabelas;

Possibilidade de filtrar colaboradores por setor; Possibilidade de visualizar o índice de questão

x acertos x erros, mostrando quantas vezes cada questão foi respondida, acertada e errada, em forma de gráfico de barras e tabela. É possível realizar esta pesquisa nas provas oficiais, provas simuladas ou ambas

Possibilidade de ordenação crescente ou decrescente por qualquer campo das tabelas;

Possibilidade de copiar os gráficos para a área de transferência;

Possibilidade de exportar as tabelas para o formato Excel, Word e HTML.

FIGURA 13 – Janela de Relatórios de Desempenho

– Provas Oficiais e Avaliação Contínua.

FIGURA 14 – Janela de Relatórios de Desempenho

– Questão x Acertos x Erros. 3.5 Menu Opções do Usuário

O menu de opções do usuário está disponível tanto para os administradores do aplicativo quanto para os demais usuários e fornece acesso às janelas do regulamento do processo de avaliação e certificação, módulo de treinamento – prova simulada e acompanhamento de notas, veja figura 15.

FIGURA 15 – Menu de Opções do Usuário.

3.5.1 Opção Regulamento A janela do regulamento apresenta aos usuários o regulamento do processo de avaliação e certificação adotado pelo COS. Veja figura 16.

FIGURA 16 – Janela do Regulamento.

3.5.2 Módulo Treinamento – Prova Simulada A janela do Módulo Treinamento – Prova Simulada, veja figura 17, apresenta aos usuários, os seguintes recursos: Possibilidade de criação e impressão de provas

simuladas de dez questões para teste de conhecimento;

As provas simuladas são criadas automaticamente selecionando dez questões aleatórias;

O próprio colaborador efetua a correção de sua prova simulada;

A média das notas e a quantidade de provas simuladas respondidas pelo colaborador fazem parte da avaliação contínua, servindo como base para a avaliação anual que é feita setorialmente para o PCR da empresa e compondo parte da nota final de certificação.

FIGURA 17 – Janela do Módulo Treinamento –

Prova Simulada.

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3.5.3 Acompanhamento de Notas A janela de Acompanhamento de Notas, veja figura 18, apresenta aos usuários os seguintes recursos: Visualização de todas as notas de provas

oficiais e simuladas do período desejado ou de todo os anos, em forma de gráfico de barras e tabela;

Visualização de todas as referências de avaliação contínua dada pelo gerente do COS no período desejado ou em todos os anos;

Resumo de desempenho do período desejado informando:

o Nota média das provas oficiais; o Nota média das provas simuladas; o Número de referências positivas

adquiridas na avaliação contínua subliminar;

o Número de referências negativas adquiridas na avaliação contínua subliminar;

o Número de referências para avaliação contínua obtidas das provas simuladas

o Número de referências positivas totais obtidas na avaliação contínua;

o Saldo total de referências de avaliação contínua;

o Número de referências positivas totais do colaborador melhor avaliado, que é a referência para o cálculo da nota de avaliação contínua;

o Nota da avaliação contínua; o Nota final momentânea de

certificação; o Situação de aprovação momentânea

do colaborador para certificação;

FIGURA 18 – Janela do Acompanhamento de

Notas. 4.0 CONCLUSÃO

A certificação atesta a competência dos operadores de sistema, demonstrando que os mesmos estão habilitados, ou seja, detém os conhecimentos técnicos, bem como apresentam as condições bio-psico-sociais necessárias ao desempenho de suas funções, refletindo no aumento do nível de confiabilidade e segurança do sistema elétrico.

A utilização de recursos de informática tem-se tornado um grande diferencial para a garantia de altos níveis de qualidade e segurança de serviços no ambiente de operação das

empresas de energia, não sendo diferente no processo de certificação de operadores.

Pensando nisso, o Centro de Operação do Sistema da Celg D, desenvolveu na plataforma Delphi, um aplicativo de gestão do processo de certificação de operadores, denominado PCO – Programa de Certificação de Operadores, totalmente adequado aos procedimentos de certificação definido pela empresa.

A implantação do software agregou mais qualidade, rapidez e segurança no processo de certificação dos operadores, oferecendo diversas ferramentas tanto para os administradores quanto para os operadores, permitindo cadastramento de questões, gerações automáticas de provas com apenas um clique, acompanhamento de notas, relatórios de desempenho e diversas outras utilidades.

Após a implantação do software PCO, notou-se grande motivação por parte de todos os colaboradores, que diariamente estudam e treinam seus conhecimentos através das provas simuladas e o atendimento às avaliações subliminares. A evolução das notas e quantidades de simulados realizados tem demonstrado o comprometimento de cada colaborador no sentido de aprimorar cada vez mais seus conhecimentos, trazendo benefícios para si próprios e principalmente para a empresa, onde todo o conhecimento adquirido é transformado em qualidade e segurança na execução dos serviços. 5.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS [1] Manual de Procedimentos da Operação – Módulo 10 – Submódulo 10.22 [2] Certificação de 1ª Parte de Operadores de Sistema e de Instalações – RO-MP.BR.04 – Revisão 03 6.0 BIOGRAFIAS Saul Godino da Silva Filho graduou-se em Engenharia Elétrica, no ano de 2003, pela Universidade Federal de Goiás. Desde setembro de 2005 faz parte do quadro funcional de Engenheiros Eletricistas da Celg Distribuição. É lotado no Centro de Operação do Sistema – COS, onde desenvolve softwares e outras atividades de apoio à operação do sistema da empresa. Francisco José Bitencourt é Eletrotécnico, graduado em Matemática com licenciatura plena, professor da Escola Técnica Federal de Goiás e da Universidade Católica de Goiás, instrutor certificado na área de treinamento da Celg e gerente do Centro de Operação do Sistema – COS da Celg D. Na operação do sistema desde 1969, participou de todas as etapas de expansão do SIN. Hoje é um dos responsáveis pela expansão e modernização do Sistema Celg.

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ANEXO I – LEVANTAMENTO DE NECESSIDADE DE TREINAMENTO (COS / CELG D) – LNT