Artigo Pronto

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ICSH INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO Mantido pelo CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO BRASIL PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM Metodologia da Educação Infantil e Anos Iniciais Educação Ambiental Josiane Dias Serafim Luciana Dias Serafim EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A RECICLAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL, COMO FORMA DE CRESCIMENTO SOCIAL DA CRIANÇA VALPARAISO DE GOIÁS-GO 2014

Transcript of Artigo Pronto

  • ICSH

    INSTITUTO DE CINCIAS SOCIAIS E HUMANAS INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAO

    Mantido pelo CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO BRASIL

    PS-GRADUAO LATO SENSU EM

    Metodologia da Educao Infantil e Anos Iniciais

    Educao Ambiental

    Josiane Dias Serafim

    Luciana Dias Serafim

    EDUCAO AMBIENTAL: A RECICLAGEM NA EDUCAO INFANTIL, COMO FORMA DE CRESCIMENTO SOCIAL DA

    CRIANA

    VALPARAISO DE GOIS-GO

    2014

  • ICSH

    INSTITUTO DE CINCIAS SOCIAIS E HUMANAS INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAO

    Mantido pelo CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO BRASIL

    PS-GRADUAO LATO SENSU EM

    Metodologia da Educao Infantil e Anos Iniciais

    Educao Ambiental

    Josiane Dias Serafim

    Luciana Dias Serafim

    EDUCAO AMBIENTAL: A RECICLAGEM NA EDUCAO INFANTIL, COMO FORMA DE CRESCIMENTO SOCIAL DA

    CRIANA

    Trabalho de Concluso de Curso exigncia parcial para obteno do ttulo de Especialista em Metodologia da Educao Infantil e Anos Iniciais e Educao Ambiental pelo Centro de Ensino Superior do Brasil CESB.

    VALPARAISO DE GOIS-GO

    2014

  • DEDICATRIA

    Dedico este trabalho a minha famlia que soube compreender minhas ausncias e ansiedades na busca da superao do tempo perdido.

  • AGRADECIMENTOS

    Agradeo em primeiro lugar a Deus, por ter me dado

    inteligncia e me guiado nos momentos difceis. A minha

    famlia pela pacincia e credibilidade e apoio constante.

  • "Inserir a Educao Ambiental (EA) nas prticas educacionais

    dirias imprescindvel na Educao Infantil e anos iniciais do

    Ensino Fundamental, alm de ser nossa responsabilidade,

    como educadores, pois precisamos, com urgncia, colaborar

    para a mudana de postura de hbitos na sociedade. Neste

    sentido, a Educao Ambiental crucial".

  • (Berenice Gehlen Adams).

    EDUCAO AMBIENTAL: A RECICLAGEM NA EDUCAO INFANTIL, COMO FORMA DE CRESCIMENTO SOCIAL DA

    CRIANA

    Serafim. Josiane Dias, Serafim. Luciana Dias,

    Prof. Doutora Rosangela Silveira Rodrigues

    RESUMO

    A presente pesquisa apresenta algumas orientaes tericas referentes educao infantil e a educao ambiental, visando proporcionar metodologias de explorao aos problemas ambientais orientados por princpios, valores e habilidades necessrias aos educando para resolverem problemas. As experincias ldicas e prticas se bem utilizadas podem se transformar em estratgias significativas que facilitam o trabalho pedaggico e contribuem para a construo do conhecimento. A partir da educao infantil, os alunos conhecendo a importncia do tratamento do lixo, suas classificaes, causas e consequncias e por fim a reciclagem como exemplo de cidadania, poder contribuir para conscientizao e melhorias quanto decomposio e reciclagem do lixo, bem como a conservao do meio ambiente. A metodologia utilizada fundamentou-se em um levantamento bibliogrfico que partiu de artigos, livros, revistas e pesquisa na internet, para a construo da base terica que subsidiaria o desenvolvimento do trabalho, acredita-se ser essa a maneira que mais pode tornar objetivo o nosso trabalho segundo fundamentaes e citaes dos autores pesquisados.

    Palavras Chaves: Reciclagem, Preservao do Meio Ambiente, Educao Infantil.

    ABSTRACT

    This research presents some theoretical guidelines on early childhood education and

    environmental education, aiming to provide methods of exploitation to environmental

    problems guided by principles, and values necessary to educating skills to solve problems.

    The playful and practical experience if used properly can turn into meaningful strategies that

    facilitate the pedagogical work and contribute to the construction of knowledge. From

    kindergarten, students know the importance of waste treatment, their classifications, causes

    and consequences, and finally recycling as an example of citizenship, may contribute to

    awareness and improvements in terms of decomposition and recycling of waste, as well as

    conservation environment. The methodology used was based on a literature that came from

    articles, books , magazines and search the internet for the construction of the theoretical basis

    that subsidize the development of the work , it is believed that this is the way that most can

    become our goal work according reasoning and quote the authors surveyed .

    Key Words: Recycling, Environmental Preservation, Early Childhood Education

    _________________________

    1- Alunas do curso de ps graduao em Metodologia da Educao Infantil e Anos Iniciais e

    Educao Ambiental pela CESB.

  • 1 INTRODUO

    Diante da nova concepo de educao, o educador um interlocutor,

    mediador da relao da criana com o conhecimento, um colocador de limites,

    apoiador afetivo em inmeras ocasies, organizador do espao fsico e de muitas

    atividades que despertem o interesse do aluno e que o leve a enfrentar desafios que

    contribuiro para o processo de construo do seu conhecimento. Para atingir essa

    finalidade, preciso que os educadores repensem o contedo e sua prtica

    pedaggica substituindo a rigidez, a passividade pela alegria, pelo entusiasmo de

    aprender, pela maneira de ver, pensar, compreender e reconstruir o conhecimento.

    A Educao Ambiental deve ser trabalhada de forma integrada, contnua

    e permanente em todos os nveis e modalidades de ensino, como previsto nos

    Parmetros Curriculares Nacionais os quais servem como subsdios para a prtica

    pedaggica. Sabendo que o lixo um dos maiores problemas que afeta diretamente

    todas as questes sociais e ambientais foi desenvolvido um projeto, na rede

    municipal, com o intuito de minimizar tal problemtica.

    Ao trabalharmos com a reciclagem podemos despertar maior interesse e

    estmulo nos alunos em relao ao aprendizado, fazendo com que haja cooperao,

    participao e tornando as aulas mais agradveis. Com o material em mos o aluno

    v o resultado na prtica, sendo para alguns esta a melhor maneira de aprender.

    Sero abordados neste trabalho o que reciclagem, como est o Brasil

    em relao reciclagem, aspectos da legislao, como feita a coleta, como

    dividido o lixo e o que podemos fazer para amenizar este problema.

    O objetivo deste estudo chamar a ateno dos profissionais da

    educao para a importncia da reciclagem do lixo, podendo esta ser de grande

    valia para o trabalho do pedagogo e para desenvolvimento na rea de ensino

    aprendizagem.

    Dentre os diversos problemas ambientais mundiais, a questo do lixo

    das mais preocupantes e diz respeito a cada um de ns. Abordar a problemtica da

    produo e destinao do lixo no processo de educao um desafio, cuja soluo

    passa pela compreenso do indivduo como parte atuante no meio em que vive

    (LEMOS et al.,1999).

    A gravidade dos problemas ambientais pressupe que as medidas para

    diminuir os impactos negativos no ambiente natural e na sociedade devam ser to

  • rpidas quanto foi o avano de nossa ao predatria. A sociedade de consumo em

    que vivemos tem como hbito extrair da natureza a matria-prima e depois de

    utilizada, descart-la em lixes, caracterizando uma relao depredatria do seu

    hbitat.

    Assim, grande quantidade de produtos reciclveis, que poderiam ser

    reaproveitados, inutilizada na sua forma de destino final. Isso implica em uma

    grande perda ambiental, devido ao potencial altamente poluidor e do mau

    gerenciamento dos resduos gerados, comprometendo a qualidade do ar, solo e,

    principalmente, das guas superficiais e subterrneas (Azevedo, 1996). A proposta

    da coleta seletiva do lixo escolar uma ao educativa que visa investir numa

    mudana de mentalidade como um elo para trabalhar a transformao da

    conscincia ambiental.

    A problemtica do lixo vem sendo agravada, entre outros fatores, pelo

    acentuado crescimento demogrfico, especialmente nos centros urbanos,

    resultantes do xodo rural e da falta de um planejamento familiar.

    A produo de objetos de consumo em larga escala e a introduo de

    novas embalagens no mercado vem aumentando assustadoramente desde a

    Revoluo Industrial. Conseqentemente, o volume e a diversidade de resduos

    gerados sofreram considervel acrscimo, surgindo assim, a era dos descartveis.

    O conhecimento do problema passou a incluir no seu universo de anlise

    preocupaes, por exemplo, com a velocidade do processo de produo de resduos

    slidos nas cidades e com os fatores que influenciam esse processo, que superior

    velocidade natural dos processos de degradao.

    No entanto, procura-se desenvolver atitudes e aes de conservao e

    preservao do ambiente natural, na comunidade, demonstrando que a utilizao de

    prticas de proteo ao meio ambiente resulta no proveito prprio e comunitrio,

    ajudando a desenvolver uma postura social e poltica preocupada e comprometida

    com a questo da vida na Terra.

    O reaproveitamento do lixo passou a ser uma preocupao mundial nos

    ltimos anos, pois representa economia de matria-prima e de energia fornecidas

    pela natureza (UFP, 1997). Isto ocorre atravs da reutilizao e da reciclagem

    daquilo que representa ser intil, quando na verdade trata-se do lixo, conceito que

    deve ser revisto, sugerindo-se coisa que pode ser til e aproveitvel pelo homem

    (Jornal Nacional, 25/11/2000), ou ainda, resduo.

  • O trabalho educacional , sem dvida, um dos mais urgentes e

    necessrios meios para reverter essa situao, pois atualmente, grande parte dos

    desequilbrios est relacionada a condutas humanas geradas pelos apelos

    consumistas que geram desperdcios, e pelo uso inadequado dos bens da natureza

    e, atravs das instituies de ensino, que poderemos mudar hbitos e atitudes do

    ser humano, formando sujeitos ecolgicos.

    Diante disso, alm da formulao de propostas tericas, da aprovao de

    leis e da introduo de novas diretrizes curriculares e orientaes didticas nos

    sistemas educacionais, da produo e distribuio de material pedaggico,

    necessrio que haja um acompanhamento e maior apoio ao que acontece dentro

    das escolas, no espao de sala de aula, local onde a educao realmente acontece

    e, quer sejam grandes ou pequenas, as aes desenvolvidas, elas so

    extremamente necessrias. a partir delas que podemos mudar condutas e

    pessoas, que sero capazes de relacionar-se de forma mais consciente e racional

    com o mundo e com os outros.

    A educao ambiental de fundamental importncia nas instituies

    educacionais, uma vez que os alunos podem tirar nota dez nas avaliaes, mas,

    ainda assim jogar lixo na rua, pescar peixes-fmeas prontas para reproduzir, atear

    fogo no mato indiscriminadamente, realizar aes danosas sem perceberem a

    extenso dessas aes ou por no se sentirem responsveis pelo mundo em que

    vivem. A falta de uma formao adequada do educador, em relao ao meio

    ambiente, dificulta o tratamento de contedos curriculares sob a abordagem

    ambiental, prejudicando muitas vezes, a reflexo e as aes dos alunos.

    O presente trabalho pretende levantar dados para uma reflexo crtica

    sobre educao ambiental tendo como problema de como esta sendo abordada a

    educao ambiental na educao infantil. Diante disso o presente trabalho tem como

    objetivo analisar o modo como os professores da educao infantil realizam a

    educao ambiental no segmento escolar, e suas formas de abordagem.

  • Contextualizao do Assunto / Apresentao e delimitao do tema

    Apresentada a relevncia do assunto "Educao Ambiental: A Reciclagem

    na Educao Infantil, como Forma de Crescimento Social da Criana", atualmente a

    maioria das escolas brasileiras j trabalham o meio ambiente como contedo

    integrante do currculo e importantes projetos vem sendo desenvolvidos em muitas

    instituies de ensino com o objetivo de conscientizar os educando sobre a

    importncia da preservao dos recursos naturais e utilizao dos mesmos de forma

    adequada.

    Descrio da situao problemtica / Formulao do problema

    A problemtica da questo ambiental vem sendo agravada, entre outros

    fatores, pelo acentuado crescimento demogrfico, especialmente nos centros

    urbanos, resultantes do xodo rural e da falta de um planejamento familiar. Sendo

    assim, percebe-se uma crescente necessidade de se desenvolver o conceito de

    sociedade sustentvel, visando conscientizao do ser humano e a compreenso

    de que possvel usufruir dos recursos naturais sem que para isso seja preciso

    destruir e poluir o meio ambiente.

    Este estudo relevante pela viabilidade de aes a serem desenvolvidas

    nas escolas que, em relao ao tema, levaria mais sensibilidade as crianas.

    Outrossim, traz em seu bojo a idia de que a problemtica ambiental escopo de

    investigao constante e alvo de questionamentos, cujos objetivos sero impulsionar

    as mudanas de atitude to necessrias preservao e conservao do Meio

    Ambiente.

    A quantidade de materiais que vai para o lixo e que poderiam ser

    reciclados ou reutilizados a fim de diminuir a explorao de recursos naturais. O que

    lixo, o que fazer com ele? Para onde vai o meu lixo? Pode ser reaproveitado?

    Porque reciclar e porque se preocupar com recursos naturais esgotveis (ex: o

    petrleo acaba e a garrafa pet feita dele).

  • Objetivo Geral

    Analisar a forma como a Educao Ambiental abordada no espao

    escolar, tendo por objetivo fazer uma anlise das contribuies que o lixo reciclvel

    oferece para o desenvolvimento a ser utilizado na rea de ensino aprendizagem na

    educao infantil. As experincias ldicas e prticas se bem utilizadas podem se

    transformar em estratgias significativas que facilitam o trabalho pedaggico e

    contribuem para a construo do conhecimento.

    Justificativa

    Nos tempos atuais imprescindvel que a educao de forma

    interdisciplinar aborde o meio ambiente para que as crianas conheam e valorizem

    as leis da natureza, e acima de tudo aprendam a cuidar dos nossos recursos

    naturais promovendo o desenvolvimento sustentvel.

    Percebendo a escola, como instrumento fundamental formao de um

    cidado consciente a respeito da posio do homem na natureza, que se inicia

    individualmente, atravs de aes locais, direcionando-se para aes globais.

    Escolas e professores tm enfrentado muitos obstculos para desenvolver a

    Educao Ambiental.

    Portanto, a justificativa para este estudo se d tambm pela importncia da

    Educao Ambiental nas primeiras sries iniciais, no obstante, faz-se necessrio

    um estudo sobre a temtica, bem como, apresentar aes prticas, possibilidade de

    projetos de extenso etc, que possa motivar os alunos e preencher a carncia da

    disciplina de Educao Ambiental.

    Mtodos e Tcnicas de Pesquisa

    Nunca os temas ambientais ocuparam tanto espao na mdia e nas

    discusses em todos os lugares - das universidades s ONGs, dos ambientes de

    trabalho s escolas. A palavra de ordem diminuir os impactos negativos do ser

    humano sobre o mundo. A pesquisa tem com objetivo de diagnosticar esses

    impactos sobre a vida cotidiana bem como no meio onde as crianas esto

    inseridas.

    A pesquisa foi realizada atravs de observao assistemtica dos

    aspectos fsicos da escola. Observou-se tambm o Projeto Poltico Pedaggico da

  • escola, que contempla diversas atividades de ldicas associada com os contedos

    curriculares para auxiliar a criana, bem como de formao continuada para o

    professor.

    Estrutura e Organizao do Trabalho

    O trabalho est estruturado de forma a levar os leitores a identificar a

    problemtica apresentada, mostrando fatos relevantes a real necessidade de se

    repensar aes que possam viabilizar os impactos na natureza, utilizando como

    fonte os recursos bibliogrficos que se constitui no incio de um estudo que no

    possui respostas simples, visto que, os fenmenos complexos so difceis de

    explicar.

    Entretanto ressaltamos aqui a importncia do comprometimento profissional,

    da busca pela continuidade de estudos bem como de metodologias alternativas de

    trabalho para que possamos obter melhorias significativas no processo educacional.

    Essas melhorias, certamente devem tambm considerar o trabalho em sala de aula,

    trabalhando com consistncia e continuidade e usando conceitos de Educao

    Ambiental, eles esto ajudando suas turmas a formar uma cultura de defesa do

    planeta, envolvendo as comunidades nesse processo de reflexo, atraindo colegas

    de outras reas em tarefas multidisciplinares e, assim, construindo novos jeitos de

    se relacionar com a realidade sua volta.

    2 FUNDAMENTAO TERICA

    2.1 EDUCAO AMBIENTAL E COLETA SELETIVA DO LIXO

    Por ser a Educao Ambiental uma atividade formal e informal que a

    escola precisa se preocupar em promover simultaneamente, o desenvolvimento de

    conhecimentos, atitudes e de habilidades necessrias preservao e melhoria da

    qualidade de vida. O reflexo desse trabalho educacional transcede os muros

    escolares, atingindo circunvizinhanas e, sucessivamente, a cidade, a regio, o pas,

    o continente e o planeta.

  • Podemos, portanto, dizer que a gnese do processo educativo ambiental o

    movimento de fazer-se plenamente humano pela apropriao/transmisso crtica e

    transformadora da totalidade histrica e concreta da vida dos homens no ambiente.

    Para alcanar uma anlise globalizante sobre os problemas localizados na interface

    gerada pela inter-relao homem-natureza conta-se com a interdisciplinaridade

    Zanoni & Raynaut ( 1994).

    A coleta seletiva uma metodologia que objetiva minimizar o desperdcio

    de matria prima e a reciclagem a forma mais racional de gerir os resduos slidos

    urbanos, foi implantado esse projeto na instituio escolar, com a finalidade de

    verificar as possveis mudanas conceituais, procedimentais e atitudinais, pois,

    segundo Calderoni (1996), a reciclagem, na sua essncia, uma maneira de educar

    e fortalecer nas pessoas o vnculo afetivo com o meio ambiente, despertando o

    sentimento do poder de cada um para modificar o meio em que vivem.

    A Educao Ambiental constitui um importante instrumento de mobilizao

    da comunidade para mudana de hbitos e comportamentos, especialmente em

    projetos relacionados coleta seletiva. Entre seus objetivos, princpios e finalidades

    expressos na Conferncia de Tbilisi, de acordo com Dias (1994) e Guimares

    (1995), esto:

    Ser um processo contnuo e permanente, iniciando em nvel pr-escolar e estendendo-se por todas as etapas da educao formal e informal, adotando a perspectiva interdisciplinar e utilizando as especificidades de cada matria de modo a analisar os problemas ambientais atravs de uma tica global e equilibrada.

    Da mesma forma, AbSaber (1991), considera que a Educao Ambiental

    constitui um processo que envolve um vigoroso esforo de recuperao de

    realidades, nada simples. Uma ao, entre missionria e utpica, destinada a

    reformular comportamentos humanos e recriar valores perdidos ou jamais

    alcanados.

    Odum & Barrett (2008, p.461) dizem que:

    Futuramente ser necessrio definir o auto-interesse em termos de sobrevivncia e em vez de consumo e que a reduo do desperdcio atual e a eficincia na realizao de atividades para consumir menos energia e diminuir a perda de recursos naturais algo que deve ter incio imediato, diante do cenrio atual da sociedade.

  • Torna-se obrigatrio, portanto, criar mecanismos para a diminuio da

    gerao exacerbada de resduo, pois, se reciclar um ato ecolgico e sensato,

    evitar a gerao de lixo mais inteligente e consciente.

    Nesse sentido, Galvo (2000) destaca que uma das condies para a

    expanso da reciclagem o desenvolvimento de aes exemplares de articulao

    entre educao ambiental, coleta seletiva e responsabilidade social, envolvendo

    escolas, empresas e organizaes no governamentais. Tal articulao viabiliza o

    ciclo completo da reciclagem, alm de beneficiar entidades sociais.. No novo o

    fato de que as cidades produzem, diariamente, milhares de toneladas de lixo e que

    esse um problema que vem se tornando cada vez maior.

    Em geral, possvel reciclar papis, vidros, plsticos e metais. No se

    recicla: O Lixo Orgnico, ou seja, restos de comida, cascas de legumes, frutas,

    cascas de ovos, etc. Os chamados Rejeitos, que seriam lenos, papel higinico,

    absorventes e guardanapos de papel sujos, fotografias, bem como espuma, acrlico,

    espelhos, cermicas, porcelanas, tijolos, etc. Resduos especficos, ou seja, pilhas e

    baterias. Resduos hospitalares, algodo, seringas, agulhas, gazes, ataduras, etc.

    Lixo qumico ou txico, como por exemplo, embalagens de agrotxicos, latas de

    verniz, solventes, inseticidas, etc.

    Segundo Quintas (2002, p.122):

    Adotando-se a filosofia do cada um fazer a sua parte deixa-se implcita a idia que isto solucionaria parte dos problemas ambientais existentes. De modo que, ao consumir apenas o necessrio e reaproveitar ao mximo os produtos utilizados, transformando rejeitos em coisas teis, se conseguiria economizar recursos naturais e energia, minimizando impactos ambientais negativos.

    As embalagens que utilizamos em nossas casas no dia a dia, devem ser

    separadas para a reciclagem. Quanto melhor a separao dos materiais plsticos,

    melhor ser a qualidade do plstico reciclado. Para ajudar as pessoas a separar os

    diferentes tipos de materiais plsticos, algumas indstrias brasileiras comearam a

    imprimir o cdigo da resina plstica na embalagem para ajudar na identificao. A

    codificao feita com um tringulo com um numero dentro.

    Muitos so os benefcios da reciclagem, por exemplo: economia de

    energia; reduo da poluio; gerao de empregos; melhoria da limpeza e higiene

    da cidade; diminuio do lixo nos aterros e lixes; diminuio da extrao de

  • recursos naturais; menor reduo de florestas nativas. Reflita sobre seus hbitos de

    jogar fora: reduza o desperdcio, reaproveite tudo o que for possvel e s depois

    envie para reciclagem.

    2.2. RECICLAGEM

    A reciclagem um processo de transformao de materiais usados em

    novos produtos, sendo empregada na recuperao de uma parte do lixo slido

    produzido (REINSFELD, 1994). Uma vez reciclados esses materiais so

    reaproveitados, podendo ser encontrados em produtos como livros, fitas de udio e

    vdeo, lmpadas fluorescentes, concreto, bicicletas, baterias, pontos-de-nibus,

    banheiros pblicos e pneus de automvel.

    Segundo Valle (1995), o ato de reciclar significa refazer o ciclo, permitem

    trazer de volta, a origem, sob a forma de matria-prima aqueles materiais que no

    se degradam facilmente e que podem ser re-processados, mantendo suas

    caractersticas bsicas. Essa prtica, no apenas reduz a quantidade de resduos,

    como tambm recupera produtos j produzidos, economiza matria-prima, energia e

    desperta nas pessoas hbitos conservacionistas, alm de reduzir a degradao

    ambiental.

    No que diz respeito s leis, j comeam aparecer normas de mbito

    nacional, embasados no art 23, inciso VI da Constituio Federal, determinando o

    destino de determinados produtos, principalmente agrotxicos, pneus, pilhas e

    baterias. Os agrotxicos pela Lei 9.974/00 so obrigao da devoluo pelos

    usurios das embalagens de agrotxico vazias. Mas em relao reciclagem, ainda

    no existe normatizao.

    Segundo o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), vigora a

    Resoluo n 258 de 26 de agosto de 1999, que diz as empresas fabricantes e

    importadoras de pneumticos ficam obrigadas a coletar e dar destinao final,

    ambientalmente adequada, aos pneus inservveis existentes no territrio nacional,

    na proporo definida nesta Resoluo relativamente s quantidades fabricadas

    e/ou importadas.

    No que diz respeito s pilhas vigora a Resoluo n 257 de 30 de junho de

    1999, as pilhas e baterias que contenham em suas composies chumbo, cdmio,

    mercrio e seus compostos, necessrias ao funcionamento de qualquer tipo de

  • aparelho, veculos ou sistemas, mveis ou fixos, bem como os produtos eletro-

    eletrnico que os contenham integradas em sua estrutura de formas substituveis,

    aps seu esgotamento energtico sero entregues pelos usurios aos

    estabelecimentos que as comercializam ou rede de assistncia tcnica autorizada

    pelas respectivas indstrias para repasse aos fabricantes ou importadores, para que

    estes adotem diretamente ou por meio de terceiros os procedimentos de

    reutilizao, reciclagem, tratamento ou disposio final ambiental adequada.

    De acordo com o CONAMA, o programa de coleta seletiva deve seguir as

    cores padro assim determinadas: o azul para papelo/papel; o vermelho para

    plstico; o verde para vidro; o amarelo para o metal; o preto para madeira; o laranja

    para resduos perigosos; o branco para resduos ambulatoriais e de servios de

    sade; o roxo para resduos orgnicos e o cinza para resduos geral no reciclveis

    ou misturados, ou contaminado no passvel de separao.

    Enfatiza tambm a importncia dos 3 Rs, sendo eles Reduzir, Reutilizar e

    Reciclar. Reduzir: necessria a reviso de valores e de consumo a fim de se evitar

    produzir resduos em excesso. Reutilizar: necessrias a valorizao e utilizao de

    bens de consumo durveis e retornveis que permaneam no sistema por mais

    tempo. Reciclar: ltimo recurso a ser adotado com os materiais que no possuem

    mais qualidade ou capacidade de utilizao. um encaminhamento que requer

    custos de coleta, adequao e tecnologias apropriadas de reciclagem para haver o

    retorno do material no sistema.

    As vantagens com tais atitudes so: diminuio do lixo nos aterros,

    diminuio da extrao de recursos naturais, melhoria da limpeza e higiene da

    cidade, economia de energia, reduo da poluio e gerao de empregos.

    2.3 A RECICLAGEM NO PROCESSO EDUCACIONAL

    Sempre ouvimos dizer que a escola definida como um meio que prepara

    para a vida, na verdade, a escola como instituio social, estabelece um vnculo

    ambguo com a sociedade, parte dela e por isso trabalha para ela formando os

    indivduos necessrios sua manuteno.

    No entanto o que devemos entender que a tarefa da escola zelar pelo

    desenvolvimento da sociedade e por isso, precisa criar indivduos capazes de

    produzir riquezas, de criar, inventar, inovar, transformar. Sendo assim a escola no

  • pode ficar presa ao passado, ao antigo, tradio; abrindo a possibilidade para o

    surgimento de uma escola crtica e inovadora.

    De acordo com Segura, (2001, p.46)

    A participao a chave para criar condies para que alunos e professores se sintam motivados a trabalhar. Uma estratgia participativa pode propiciar uma relao de cumplicidade mais significativa com os propsitos da educao para a cidadania e para o meio ambiente, assim como qualquer outro projeto educativo, fortalecendo, portanto, seu carter transformador.

    Segundo Weissmann (1998, p. 15), os educadores tm informao sobre

    como as crianas constroem conhecimentos e compreendem o mundo. Por isso,

    hoje sabemos que as crianas no so adultos em miniatura e sim sujeitos do corpo

    social, que possuem uma maneira particular de significar o mundo que os cerca.

    Precisamos cada vez mais de pessoas cidads e que se sintam responsveis pela

    natureza que as rodeia. Assim Atravs do convvio com pessoas experientes, a

    criana desenvolver a conscincia de sua cidadania.

    Conforme Segura, (2001, p.46):

    A educao o instrumento que transformar a pessoa, tomando-a responsvel pelo seu prprio progresso e pelo bem da comunidade. A busca de uma sociedade mais equilibrada, tanto do ponto de vista ambiental como social, passa, necessariamente, pela formao de cidados (no apenas trabalhadores e consumidores) com capacidade de discutir seus interesses coletivamente e usufruir canais de participao efetivos.

    Se em uma aula o educador deter-se apenas ao contedo pelo contedo,

    no o relacionamento, a realidade estar descontextualizando esse conhecimento

    afastando-o da realidade concreta, tirando seu significado e alienando-o. Dessa

    forma minimiza-se o conhecimento como um instrumento para prtica criativa.

    Conforme Harlen (1998, p. 15):

    O modo de aprender das crianas se baseia na construo de sua prpria viso do mundo, da seleo, da atuao e das formas de pensar e das idias teis para sua vida. Sua aprendizagem depender de como se efetuam a seleo e de como atuam. Argumenta ainda que o ensino de Cincias dever ser desenvolvido para que os alunos descubram o significado do mundo.

    Um grande problema presente na educao de hoje a falta de

    motivao e envolvimento dos alunos nos processos de aprendizagem.

  • Principalmente porque para as crianas e adolescentes, a compreenso da

    realidade se d mais pelos aspectos concretos que pelos aspectos abstratos e

    tambm porque eles necessitam estar emocionalmente envolvidos, para avaliarem a

    beleza do que est sendo ensinado, para gostarem ou no de determinadas

    atividades e com isso formar indivduos que possam utilizar os conhecimentos para

    agir de forma consciente sobre sua realidade.

    Eis o grande desafio da escola, fazer do ambiente escolar um meio que

    favorea o aprendizado, onde a escola deixe de ser apenas um ponto de encontro e

    passe a ser, alm disso, encontro com o saber com descobertas de forma prazerosa

    e funcional, conforme Libneo (2005, p.117):

    Devemos inferir, portanto, que a educao de qualidade aquela mediante a qual a escola promove, para todos, o domnio dos conhecimentos e o desenvolvimento de capacidades cognitivas e afetivas indispensveis ao atendimento de necessidades individuais e sociais dos alunos.

    O dever do professor mediar relao entre aluno e o conhecimento,

    organizando o grupo e priorizando as atividades didticas que possam ser

    significativas para a aprendizagem, de acordo com a realidade que trabalham e

    como perfil de seus alunos. No podemos esquecer que conhecimento no se d

    apenas atravs de texto escritos ou falados, mas aprendemos atravs do cheiro, do

    tato, do gosto (GOMES, 2003).

    O lixo composto de resduos de nossa cultura, de objetos que no so

    mais utilizados (Freire, 2002). No entanto, estes objetos podem readquirir valor nas

    mos das crianas. Se bem utilizado, pode servir tambm como material

    pedaggico. Principalmente no ensino fundamental, trabalhos com reciclagem do

    lixo podem contribuir na conscientizao dos alunos em relao ao uso racional dos

    recursos naturais.

    Conforme Segura (2001, p.13):

    A relao entre meio ambiente e educao para a cidadania assume um papel cada vez mais desafiador, demandando a emergncia de novos saberes para apreender processos sociais que se complexificam e riscos ambientais que se intensificam.

    A educao insere-se na prpria teia da aprendizagem e assume um

    papel estratgico nesse processo, e, parafraseando Reigota (1998, p. 43) podemos

    dizer que:

  • A educao ambiental na escola ou fora dela continuar a ser uma concepo radical de educao, no porque prefere ser a tendncia rebelde do pensamento educacional contemporneo, mas sim porque nossa poca e nossa herana histrica e ecolgica exigem alternativas radicais, justas e pacficas.

    A escola responsvel pela realizao do ensino formal, neste

    processo de ensino que focamos o desejo de mudana por meio de mtodos que

    devem ser ativos, participantes, ligados com a realidade e trabalhar em conjunto

    docente, discente, direo, coordenao. A partir dessa coeso ser possvel o

    desenvolvimento prtica cidad consciente.

    2.4 BRINCAR, UMA FORMA DE APRENDER

    A brincadeira a estrada real para o mundo interno, consciente e

    inconsciente da criana (FREUD, apud BETTEHEIM 1989). De acordo com Piaget

    (1978), as crianas so bastante curiosas e gostam de investigar o ambiente em que

    se encontram, suas habilidades motoras e de linguagem esto em ascenso. A

    brincadeira contribui para o desenvolvimento intelectual da criana, estimula o

    pensamento para a resoluo de problemas, entre outras habilidades.

    A palavra educao sugere que se trata de uma troca de saberes, de

    uma relao do individuo com o mundo que o cerca e com outros indivduos. O

    adjetivo ambiental tempera essa relao inserindo a percepo sobre a natureza e

    a forma como os humanos interagem entre si e com ela. Segura (2001, p.43).

    Mas ampliar o nvel de responsabilidade dos cidados diante das questes

    ambientais passa, primeiro, por provocar mudanas na compreenso a respeito da

    prpria importncia do ambiente. Segura (2001, p.51).

    O brincar torna a criana criativa. Para Piaget e Vigotsky enquanto a

    criana brinca, ela se desenvolve se socializa. Nesta perspectiva, a brincadeira na

    escola um importante meio de aprendizagem, cabendo ao educador articular os

    processos de desenvolvimento e aprendizagem na sala de aula, orientar, mediar e

    propor desafios aos alunos, estimulando sempre curiosidade, criatividade e a

    discusso, bem como o raciocnio das crianas.

    Segundo Borges (1998, p.21). O professor busca em suas aulas definir

    o tema, fazer questionamentos, ouvir as crianas explorar o ambiente, aprofundar o

  • conhecimento, fazer a sistematizao e o relato do conhecer e construir

    significados. E essa construo esta relacionada, necessariamente, aos nossos

    conhecimentos anteriores a ao modo como se interligam. Por isso to importante,

    na educao escolar, a considerao e a valorizao dos conhecimentos prvios

    dos alunos. Borges (998, p 13).

    A brincadeira com sucata (material reciclvel) possui um lugar de

    destaque no incentivo da capacidade de criao infantil, oferecendo um mundo de

    possibilidades criana. Assim uma caixa de papelo se transforma em um carro,

    um copinho de plstico numa panelinha entre outros. A reciclagem permite a criana

    criar seus prprios brinquedos e ao professor trabalhar com a interdisciplinaridade.

    Para Vigotsky, o aluno jamais poder ser visto como algum que no

    aprende, pois aprender estar com o outro, que mediador da cultura. O

    desenvolvimento est sobre o plano das interaes, o sujeito faz uma ao que tem

    inicialmente um significado partilhado.

    Na viso de Loureno (2000) o brincar o caminho natural do

    desenvolvimento humano, competente nos seus efeitos e oferece a quem dele faz

    uso, a construo de uma base slida para toda a vida, pois capaz de atuar no

    desenvolvimento cognitivo e emocional de forma natural e harmnica.

    As maiores aquisies de uma criana so conseguidas no brinquedo,

    aquisies que no futuro torna-se-o seu nvel bsico de ao real e moralidade.

    (Vygotsky, 1998). Na viso scio-histrica da Vygotsky, a brincadeira, o jogo uma

    atividade especfica da infncia, em que a criana recria a realidade usando

    sistemas simblicos. Essa uma atividade social, com contexto cultural e social. A

    zona de desenvolvimento proximal interliga-se, portanto, de maneira muito forte, a

    sensibilidade do professor em relao necessidade e capacidades da criana e

    sua aptido para utilizar as contingncias do meio a fim de dar-lhe a possibilidade de

    passar do que sabe para o que no sabe.

    Voc pode fazer o cantinho dos materiais reciclveis, sua escola pode ter

    um dia da semana para colher esses materiais chamando a ateno da populao

    para estar participando e interessante tambm haver um espao na escola para

    oferecer oportunidades para as crianas brincarem a fim de que acontea um

    desenvolvimento intelectual da criana atentando situaes de conflitos

    provocando o processo cognitivo de resolues e logo de conhecimento.

  • Quando se trabalha com material pintado de vrias cores, este se torna

    mais atraente e motivador para o aluno, estimulando trabalhos de classificao para

    o desenvolvimento do pensamento lgico. Se variarmos os objetos em formas,

    haver um estmulo para que o aluno tenha acesso ao espao e para a classificao

    por formas. Se fizermos variaes em pesos e tamanhos, o aluno se ver frente a

    problemas de conservao, de quantidade, de seriao, etc. (FREIRE, 2002).

    Aquele aluno que apresenta dificuldade e desinteresse nas aulas de

    matemtica, por exemplo, pode-se trabalhar o concreto com ele utilizando caixas de

    papelo na construo de jogos e carrinhos, podendo trabalhar medidas,

    comprimento, largura, transform-las em cubos, pirmides, enfim, trabalhar a

    geometria.

    Para Piaget (1975), os jogos tornam-se mais significativos medida que a

    criana se desenvolve, pois, a partir da livre manipulao de matrias variadas, a

    criana passa a reconstruir objetos, reinventar coisas, o que j exige uma adaptao

    mais completa, numa sntese progressiva da assimilao com a acomodao.

    As letras funcionam como um brinquedo bastante atraente. s

    observarmos o interesse das crianas ao manuse-las e veremos que logo se

    transformam num jogo muitas vezes organizado at com regras. Elas podem ser

    confeccionadas em diferentes tamanhos e em materiais diversos como tecidos,

    borracha, madeira, plstico, papelo, cartolina, etc, e podem ser utilizadas como

    moldes para contornar e preencher, recortar, colar, enriquecendo o ambiente da sala

    de aula.

    Pode-se tambm trabalhar com o bingo de letras, o qual leva

    compreenso do sistema da base alfabtica, possibilita ao aluno refletir sobre a

    escrita ortogrfica de palavras de um mesmo campo semntico, de nomes de

    pessoas, de pas, de animais, sobre a escrita de diferentes palavras iniciadas ou

    terminadas com uma letra sorteada pelo professor.

    Ao trabalhar dessa forma, haver mais interaes cooperativas; as trocas

    de ponto de vista entre as crianas. Assim com pensamentos diversos informam,

    perguntam, explicam umas as outras; conseguindo avanar muito mais em seu

    processo de aprendizagem do que conseguiriam individualmente.

    Voc pode trabalhar tambm com receitas e fazer com que eles anotem

    como feito o bolo, trabalhar redao, produo de textos, poesias, fazer com que

    eles faam uma histria utilizando os fantoches feitos de material reciclado, etc.

  • Na disciplina de cincias voc pode trabalhar o meio ambiente, a

    importncia de se reciclar, o que nos favorece, o que podemos fazer para melhoria

    da higiene na nossa cidade e em nossas casas, enfim, o material reciclado muito

    rico e nos permite dar asas imaginao para se trabalhar interdisciplinaridade, s

    depende da criatividade e do interesse de cada professor em fazer do material

    reciclado um instrumento do ensinar e do aprender. Contudo fazendo com que seus

    alunos se tornem cidados conscientes, responsveis, autnomos e crticos.

    Com as atividades feitas por eles mesmos, espera-se que a criana

    desenvolva a coordenao motora, a ateno, o conhecimento quanto posio do

    corpo, participando do desenvolvimento em seus aspectos biopsicolgicos e sociais,

    desenvolva livremente a expresso corporal, que favorece a criatividade; adquira

    hbitos de prticas recreativas para serem empregadas adequadamente nas horas

    de lazer, seja estimulada e desenvolva o esprito de iniciativa, tornando-se capaz de

    resolver eficazmente situaes imprevistas.

    Contudo de vital importncia o brinquedo, o brincar no desenvolvimento,

    pois o ato de brincar torna a vida da criana um aprendizado prazeroso e sem ela

    perceber, estar aprendendo brincando. Dessa forma, a criana participa ativamente

    da construo de sua prpria cultura e de sua historia, construindo conhecimentos e

    constituindo sua identidade a partir de relaes interpessoais. Hoffmann (1996, p. 23

    e 24).

    Cada criana tem a sua histria e a sua percepo de um objetivo ou

    participao de uma brincadeira que sero significativas para ela a partir dos

    prprios esquemas de pensamento j construdos. Hoffmann (1996 p. 23).

    Para Leff (2002, p. 17):

    O saber ambiental ocupa o seu vazio deixado pelo progresso da racionalidade cientifica, como sintoma de sua falta de conhecimento e como sinal de um progresso interminvel de produo terica e de aes praticas orientadas por uma utopia, a construo de um mundo sustentvel, democrtico, igualitrio e diverso.

    Sendo assim, se cada um fizer a sua parte, na escola, na famlia e na

    comunidade, ser um passo a mais para vivermos em comunho com a natureza.

    Na medida em que as pessoas so mais educadas, menos problemas ns vamos

    ter.

  • A transversalidade diz respeito possibilidade de se estabelecer, na

    prtica educativa, uma relao entre aprender conhecimentos teoricamente

    sistematizados (aprender sobre a realidade) e as questes da vida real e de sua

    transformao (aprender na realidade e da realidade). E a uma forma de

    sistematizar esse trabalho e inclu-lo explcita e estruturalmente na organizao

    curricular, garantindo sua continuidade e aprofundamento ao longo da escolaridade.

    Tendncia crtica, professor propulsor do conhecimento, fonte de

    transformao, a criana aprende atravs da mediao. O professor deve trabalhar

    a partir da realidade de vida da criana e valorizar os conhecimentos que ela possui,

    deve ainda favorecer a aquisio de novos conhecimentos, de maneira viva, ativa, e

    que tenha significado para a vida da criana.

    3 METODOLOGIA

    Trata-se de uma pesquisa qualitativa cuja pretenso foi trazer luz a

    possibilidade de prticas de educao ambiental dentro da sala de aula, construda

    a partir de pesquisa bibliogrfica. Foram apresentadas as principais aes que

    podem propiciar um maior engajamento das crianas na aula e consequentemente

    uma aprendizagem efetiva. O levantamento dos principais autores que se

    debruaram sobre o tema se dar a partir de material j publicado constitudo de

    livros, artigos e material disponibilizado na internet.

    A pesquisa a ser realizada ter uma abordagem qualitativa. Sero

    utilizados questionrios, roteiros de observao e entrevistas com os sujeitos

    envolvidos na pesquisa. Iremos recorrer a entrevistas semi-estruturadas. De acordo

    com Bogdan e Biklen (p. 135, 1994), este tipo de entrevista oferece ao entrevistador

    uma amplitude de temas considerveis, possibilitando que o sujeito molde seu

    contedo. O maior foco de investigao recair nos professores, embora os alunos e

    outros educadores da escola (serventes, coordenadores, etc.), possam tambm ser

    ouvidos, com o intuito de avaliarmos se, em alguma medida, tambm contribuem

    para aprendizagem dos alunos.

    Segundo os Parmetros Curriculares Nacionais (PCNS) o trabalho que o

    professor realiza na rea de Educao Ambiental deve ser desenvolvido a fim de

    ajudar os alunos a construrem uma conscincia global das questes relativas ao

    meio para que possam assumir posies afinadas com os valores referentes sua

  • proteo e melhoria (p. 35, 1998). A primeira etapa para coleta de dados exigir a

    leitura de textos sobre a Educao Ambiental no mbito internacional, nacional,

    estadual e no municpio. Atravs de sites confiveis obteremos informaes e

    analisaremos referncias, conceitos, instrumentos legais bem como documentos

    sobre a evoluo da Legislao Ambiental no Brasil.

    A etapa seguinte implicar na escolha de uma escola da rede pblica onde

    se realizar o estudo de caso. A partir da observao, elaboraremos as entrevistas e

    questionrios. Aps a etapa de coleta de dados analisaremos e interpretaremos os

    dados atravs da Anlise de contedo que, segundo Bardin (1977), tem por objetivo

    uma descrio analtica e sistemtica, propiciando uma compreenso qualitativa do

    contedo das informaes.

    3.1 Tipo de Pesquisa

    O tipo de pesquisa realizado foi entrevista semi-estruturada com

    professores da educao infantil, com referencial bibliogrfico, que representa uma

    tcnica de coleta de dados na qual o pesquisador tem um contato mais direto com a

    pessoa, no sentido de se inteirar de suas opinies acerca de um determinado

    assunto.

    3.2 Instituio/Organizao

    A escola Municipal Professora Hosana em Cabeceira Grande - MG,

    possui espao amplo para desenvolvimento das atividades realizadas com os

    alunos, espao destinado s atividades de aulas prticas. Salas amplas e arejadas,

    boa estrutura de funcionamento que atende plenamente a clientela inserida, a

    limpeza do espao realizada por profissionais qualificadas em escala e horrio

    definido pela direo, a escola possui um quadro de horrios normas e

    funcionamento em local de fcil acesso.

    As atividades de gesto, observadas e analisadas no presente estgio,

    foram muito interessantes e instrutivas, ocorreram reunies pedaggicas para tratar

  • de assuntos relacionados a organizas alunos e o que acontece na instituio no seu

    dia a dia.

    A Direo do Colgio tem as seguintes atribuies: Viabilizar a

    implementao da Proposta Pedaggica facilitando a efetiva participao do pessoal

    escolar na busca de solues de problemas decorrentes do processo educacional;

    organizando as atividades do planejamento, coordenando sua elaborao,

    acompanhando, avaliando e controlando sua execuo.

    Ele tambm tem a funo de acompanhar o trabalho desenvolvido pelo

    pessoal que integra os diferentes ncleos, estabelecendo relaes hierrquicas e

    nveis de competncia, subordinao, assessoria e coordenao; propor, organizar,

    efetivar, acompanhar e avaliar cursos de formao continuada para todo o pessoal

    envolvido direta ou indiretamente no trabalho escolar, facilitando e incentivando o

    funcionamento das instituies auxiliares, participando do seu trabalho e de suas

    reunies.

    3.3 Instrumentos de pesquisa

    O referido escopo far uso de questionrio e observao, bem como

    entrevista dirigida com os professores dos alunos e supervisor. Ao referir-se ao

    questionrio Gil (1991 p.124) diz que uma tcnica de investigao composta por

    um nmero mais ou menos elevado de questes apresentadas por escrito s

    pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opinies, crenas, sentimentos [...]

    etc..

    Para a realizao de parte desse estudo a pesquisadora observou, de forma

    no-participativa, os sujeitos desse escopo, pois para Lakatos (2003, p.9) o

    pesquisador toma contato com a comunidade, grupo ou realidade estudada, mas

    sem integrar-se a ela: permanece de fora. Presencia o fato, mas no participa dele.

    Com os professores e os alunos far-se- o uso de pesquisa dirigida, uma

    vez que um tipo de comunicao entre um pesquisador [...] e indivduos que

    detenham informaes e possam emiti-las [...], um dilogo preparado com

    objetivos definidos e uma estratgia de trabalho. Chizzoti (2001, p. 57).

  • 3.4 Sujeitos de Pesquisa

    Para realizao da referida pesquisa pretende-se estudar uma amostra de

    cinco educadores de ambos os sexos, para relatos de como vem sendo utilizadas as

    estratgicas nas aulas sobre educao ambiental, e como vem sendo despertado o

    interesse e a participao das crianas dos anos iniciais do ensino fundamental. A

    pesquisa contar ainda com a participao do supervisor pedaggico da escola.

    4 RESULTADOS E DISCUSSO

    Aps a aplicao do questionrio, seguiu-se a fase da anlise de todos

    os dados obtidos durante a pesquisa. Promover uma coleta seletiva de lixo na

    escola e principalmente uma educao ambiental despertou o interesse de todos as

    crianas, como organizao de lixeiras dentro e fora da sala de aula, bem como a

    conscientizao das crianas a respeito do problema do lixo, nesse perodo, houve

    um contato mais informal com outros alunos, professores e funcionrios. A

    participao das crianas foi notria, que o tempo todo demonstraram-se

    interessadas e empolgadas com o tema, fazendo com que o esprito de trabalho em

    equipe fosse perpetuado a todo momento.

    Ficou claro com a nossa pesquisa que a maioria dos professores tem

    conscincia de que no difcil trabalhar a Educao Ambiental nas suas

    disciplinas, porm a falta de um projeto poltico pedaggico que contemple a

    temtica inegvel. O primeiro passo para trabalhar bem a Educao Ambiental

    criar, na escola, um ambiente capaz de envolver os professores de todas as

    disciplinas (e no s os de Cincias e Geografia, que normalmente "tomam posse"

    do tema) e tambm a comunidade. No d para tratar s das questes de natureza.

    Qualquer trabalho deve incluir a relao com a cidade e seus moradores,

    a experincia desse trabalho muito rica porque se baseia nas necessidades

    cotidianas da populao e as insere na ao pedaggica. A escola o espao onde

    o aluno tentar aprender a se integrar diretamente com a sociedade. E na prtica

    que a criana vai ter a chance de ter essa experincia ambientalmente correta, para

    que seja exemplo de um cidado responsvel.

  • 5 CONSIDERAES FINAIS

    Pelo exposto neste trabalho, percebe-se que, para que um programa de

    educao ambiental acontea de forma coesa necessrio que o maior nmero de

    segmentos da sociedade participem como um todo, em favor de objetivos em

    comum, cada um com suas possibilidades prprias de auxlio proposta, sendo de

    suma importncia a participao efetiva de todos os integrantes da instituio de

    ensino.

    Pouco se faz, assim, professores, alunos e comunidades escolares devem

    engajar-se nos esforos do desenvolvimento de aes em educao ambiental, no

    desejo de contagiar, envolvendo a todos, para uma boa produo, um bom

    resultado, promovendo discusses e construo de conceitos de forma coletiva,

    visto que muitos fatores ambientais, econmicos e sociais, esto envolvidos e so

    responsveis pela degradao do meio ambiente. Para isso, necessrio conhecer

    os problemas e tentar solucion-los de forma conjunta, inspirando a conscincia de

    que preservar preciso.

    Cada dia na vida de uma criana um dia cheio de novas situaes de

    aprendizagem. A criana aprende vivenciando, experimentado, fazendo

    descobertas, agindo. O que podemos perceber em geral que todos os professores

    juntamente com as escolas, tem a noo da importncia da educao ambiental nos

    dias de hoje, pois existe uma preocupao em relao a preservao do meio

    ambiente e prticas adotadas pelo ensino para o resultado do mesmo, mas de fato

    se faz necessrio que aprofundem cada vez mais os temas relacionados ao meio

    ambiente principalmente quando se trata de conscientizao, os professores

    percebem que o problema esta se agravando, e esto cada vez mais abordam o

    tema e realizando programas de educao ambiental com grande enfoque em sala

    de aula.

    Com iniciativas pedaggicas de envolvimento mtuo entre escola

    sociedade e professores, pois expressa em diversas formas desenvolvendo

    atividades como produo de textos, debates, confeces de cartazes, vdeos, aula

    expositiva a implantao de projetos, entre outras atividades, isso com informaes

    repassadas pelos jornais, revistas, internet, noticirios, treinamentos, palestras entre

    outras fontes de informaes, com o incentivo e o interesse dos alunos o educador

    perceba que esta despertando assim a curiosidade nas crianas observando este

  • ambiente em que vivemos com suas devidas transformaes, e para que isso ocorra

    de forma ampla, necessrio que continuem a desenvolver esses trabalhos, que

    objetivam a conscientizao das pessoas para a preservao do meio em que

    vivemos.

    O educador deve estar ciente que no s transmitir conhecimento,

    mas propiciar situaes para que a aprendizagem acontea. Deve lanar desafios

    competncia e criatividade propondo situaes estimuladoras que levem a criana a

    agir, a ter coragem de arriscar-se a pensamentos novos fazendo assim com que

    esta amplie seu quadro de conhecimento.

    As atividades citadas no apenas vo favorecer as aptides das crianas,

    mas tambm so veculos atravs dos quais desenvolvem seu quadro cognitivo e

    sua relao scio-afetiva. Hoje cada vez mais necessrio preparar o aluno para

    que ele construa o conhecimento e que seu uso no cotidiano seja visvel, tornando-o

    um cidado crtico, democrtico e participativo.

    Pde-se concluir que o desenvolvimento deste trabalho formou cidados,

    mesmo num pequeno grupo, sensveis, conscientes e multiplicadores, embora se

    saiba que para haver uma mudana de hbitos e de comportamentos, um projeto

    como este requer muito mais tempo para ser desenvolvido, alm de se considerar

    fundamental, a formao de parcerias para um melhor incentivo comunidade e

    obteno de melhores resultados, com um alcance de maior amplitude.

    Atualmente, as questes ambientais esto sendo discutidas em virtude da

    necessidade de mudanas em relao degradao do ambiente. A educao,

    nesse sentido, deve ser ressaltada como elemento para a transformao das

    sociedades, viabilizando o desenvolvimento de uma nova tica distinta, daquela

    norteadora de uma sociedade de consumo.

    Considerando que a educao, muitas vezes, incapaz de responder a

    todos os desejos e necessidades dos diferentes integrantes da sociedade,

    especialmente, porque estimula a competitividade irracional, parece pertinente a

    proposta de (Loureiro 1999) que concebe a Educao ambiental como um processo

    educativo de construo da cidadania plena e planetria, que visa qualidade de

    vida dos envolvidos e a consolidao de uma tica ecolgica.

    Dando por concluso desta podemos dizer que a educao Ambiental

    abordada com bastante enfoque na educao infantil, sendo um processo

    participativo, onde o educando assume o papel de elemento central do processo de

  • ensino/aprendizagem participando ativamente no diagnstico dos problemas

    ambientais e busca de solues, sendo preparado como agente transformador,

    atravs do desenvolvimento de habilidades e formao de atitudes, atravs de uma

    conduta tica.

    Para tanto, atravs desta pesquisa procura-se obter condies favorveis

    para o envolvimento e participao de todos, utilizando-se para isso de mltiplas

    aes que visam melhorar a qualidade de vida e orientar o uso racional dos recursos

    que a natureza nos oferta. Assim procura-se formar uma concepo significativa nas

    posturas e iniciativas individuais para a construo de um ambiente melhor para

    todos os cidados.

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