Artigo distribuição linux mint
-
Upload
jose-do-nascimento-sousa -
Category
Education
-
view
2.190 -
download
3
description
Transcript of Artigo distribuição linux mint
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
1/16
Distribuição Linux Mint
José do Nascimento Sousa1, Eliedson dos Santos Soares2
José Anchieta3, Wilson Dias4
Brasília, DF - Maio/2013
Resumo: Este trabalho apresenta a distribuição Linux Mint, um projeto desenvolvido
numa parceria conjunta entre os seus engenheiros e a comunidade open source.
Será apresentado um pequeno histórico, diferenças com os sistemas do qual é
derivado. E as ferramenta produzida pela equipe Mint.
Palavras-chave: Linux Mint. Ubuntu. Debian. Distribuição Linux. LMDE.
1. Introdução
Hoje existem muitas distribuições Linux disponíveis, a lista já passa dos 300 e
o número tem crescido, porque teoricamente qualquer um (que possua
conhecimentos em programação de computadores) pode modificar, acrescentar ou
excluir algum recurso no sistema, alguma aplicação. Então, conforme as
necessidades e gostos as distribuições vão aparecendo.
Existem distribuições voltadas para computadores lentos e antigos. Assim
como distribuições prontas para computadores mais potentes com recursos gráficos
e 3D que chamam a atenção.
Há distribuições voltadas para o setor educacional (com vários aplicativos
voltados para a área). Há também distribuições voltadas para o usuário multimídia.
Então o usuário deverá testar e escolher aquela distribuição que mais satisfaça as
suas necessidades (MELO 2013).
1 Aluno do curso de Bacharel em Sistemas de Informação, [email protected]
2 Aluno do curso de Bacharel em Sistemas de Informação, [email protected]
3 Aluno do curso de Bacharel em Sistemas de Informação, [email protected]
4 Pós Graduado em Perícia Forense Computacional, professor no curso de BSI da Faculdade Alvorada,
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
2/16
O presente trabalho mostrará um pouco da distribuição Linux chamada de
Mint (Linux Mint).
2. Tema e Justificativa
Esse artigo tem como base, trazer informações sobre a distribuição Linux
Mint, seu histórico, conceitos, diferenças com as distribuições do qual é derivado,
suas vantagens e dificuldades e distribuição. Com isso possibilitar o auxilio ao
usuário, de forma geral, na escolha da distribuição Linux Mint para uso tanto em
desktops e Laptops.
3. Objetivos
Mostrar o que é a distribuição Linux Mint. Relatar suas diferenças com os
sistemas do qual é derivado. Mostrar a forma de distribuição. Demonstrar, por meio
dessas informações, o sistema Mint como uma opção segura e fácil para uso tanto
para usuário experiente quanto para usuários de outros sistemas que estão
conhecendo o Linux.
4. O Linux Mint
O Linux Mint é uma distribuição Linux irlandesa. Possui duas versões: uma
baseada em Ubuntu (com o qual é totalmente compatível e partilha os mesmos
repositórios) e outra versão baseada em Debian.
Este é livre de custos e não gera qualquer tipo direta de renda. É financiado
pela publicidade, patrocínio e doações e, embora seja apoiado financeiramente pela
sua própria comunidade de usuários, sua ambição é competir com projetos que são
apoiados por grandes empresas como Microsoft, Apple, RedHat, Novell e Canonical.
Linux Mint não é apenas um sistema operacional, é também uma comunidade
dinâmica de pessoas que gostam reúnem e interagem com um projeto livre e aberto.
(LINUX MINT, 2013).
A Distribuição Linux Mint possui as seguintes edições:
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
3/16
Main Edition: Edição baseada no Ubuntu que permite aos usuários escolher
entre o Cinnamon e MATE como ambiente de trabalho padrão. Além deles, a
equipe de desenvolvimento da distro também desenvolve edições com os
ambientes KDE Plasma e Xfce por padrão;
OEM: Edição da distro com foco nos distribuidores e fabricantes de PCs;
No codecs: Também temos a versão "No codecs", anteriormente conhecida
como "Universal Edition". Seu foco está nas companhias e distribuidores dos
EUA, Japão e demais países onde patentes sobre softwares exijam a
aceitação de licenças de terceiros. Apesar disso, codecs multimídea podem
ser instalados a qualquer momento, através de um link na tela de Boas-vindas
(Welcome screen);
Linux Mint Debian Edition (LMDE): A versão baseada em Debian,
oficialmente batizada "Linux Mint Debian Edition" (LMDE), utiliza os
repositórios Debian e dos próprios mantenedores do Linux Mint.
Considerando os codecs e plugins automaticamente instalados, determinadas
aplicações específicas e temas visuais para o sistema, o LMDE é uma
instalação Linux sem maiores modificações de um sistema Debian.
4.1. Pequeno histórico
Linux Mint foi lançado em 2006 por Clement Lefebvre, um francês,
especialista em TI, na Irlanda. Originalmente começou mantendo um web site Linux
dedicada a fornecer ajuda, dicas e documentação para novos usuários de Linux, o
autor, então, viu o potencial de desenvolver uma distribuição Linux que resolveria a
usabilidade, muitos inconvenientes associados aos usuários geralmente mais
técnicos (MELO, 2013). A primeira versão lançada foi a versão beta chamada "Ada".
O projeto não foi muito conhecido e divulgado nesta época, desta forma o
desenvolvimento desta versão nunca chegou a versão estável.
Com o lançamento da versão 2.0 (codinome "Barbara") que ocorreu alguns
meses depois, a distribuição atraiu a atenção de muitas pessoas dentro da
comunidade Linux e começou a conquistar seu espaço. Utilizando o "feedback" dos
membros de sua recém-criada comunidade, a distribuição liberou um rápida
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
4/16
sucessão de lançamentos entre 2006 e 2008. Foram 5 versões neste período: 2.1
"Bea", 2.2 "Bianca", 3.0 "Cassandra", 3.1 "Celena" a 4.0 "Daryna".
A versão 2.0 "Barbara" era baseada no Ubuntu 6.10, utilizando, portanto, seus
repositórios e seu código base. A partir daí, o Linux Mint seguiu sua própria base de
código, construindo cada versão a partir da anterior, porém mantendo a utilização
dos repositórios da versão mais recente do Ubuntu (apesar de nunca ter se tornado
um fork). Isto resultou na manutenção da base entre os dois sistema operacionais de
forma praticamente idêntica, o que garantiu uma grande compatibilidade entre eles.
Em 2008 o Linux Mint adotou o mesmo ciclo de lançamentos do Ubuntu,
abandonando seu número de versão secundária antes de liberar a versão 5
"Elyssa". Neste mesmo ano, num esforço de aumentar a compatibilidade entre os
dois sistemas operacionais, o Linux Mint abandonou seu código base, modificando a
forma com que construía suas versões. Começando com a versão 6 "Felicia", cada
nova versão era agora completamente baseada na última versão lançada do
Ubuntu, construída diretamente a partir dele e sendo lançada cerca de um mês após
a versão correspondente do Ubuntu (ou seja, geralmente em maio e novembro).
Em 2010 foi lançada a versão Linux Mint Debian Edition. Ao contrário das
outras versões baseadas no Ubuntu, esta versão é baseada diretamente no Debian,
não estando, portanto, vinculada aos pacotes do Ubuntu ou sua agenda de
lançamento.
Os lançamentos das versões do Linux Mint baseadas no Ubuntu ocorrem
pouco depois do lançamento das versões equivalentes do Ubuntu, e utiliza uma
numeração sem casas decimais (p. ex.: "Linux Mint 8", em comparação com "Ubuntu
9.10"). Os nomes-código são sempre nomes de mulheres que terminam com a letra
"A". A versão atual, baseada no Ubuntu 12.10 (Quantal Quetzal) recebeu o codinome
de "Nadia". Já a versão baseada no Debian é rolling release, e o DVD de instalação
sempre inclui os pacotes mais recentes.
Em relação ao Ubuntu, o Linux Mint tem outro sistema de atualização. Em vez
de usar a atualização incremental - ou seja, instalar a nova distribuição modificando
automaticamente os repositórios e substituindo os pacotes antigos pelos pacotes
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
5/16
novos, o Linux Mint encoraja o usuário a fazer uma instalação "limpa", gravando um
novo CD/DVD e reinstalando todo o sistema. Para isso, disponibiliza uma ferramenta
de backup, que grava a lista de repositórios e pacotes baixados e os arquivos da
pasta pessoal, desta forma poupando tempo do usuário (LORENZO, 2013;
WIKIPÉDIA, 2013).
4.1.1. Histórico das versões estáveis
Segundo Lorenzo (2013), A cada ano é liberada duas versões do Linux Mint.
Cada versão recebe um número e um codinome, utilizando um nome feminino que
começa com a letra do alfabeto correspondente ao número da versão e terminando
com a letra "a" (por exemplo, "Elyssa" na versão 5 e "Felicia" na versão 6). Em
média, as novas versões são liberadas cerca de um mês após o lançamento do
Ubuntu. A versão atual é o Linux Mint 14 "Nadia".
Abaixo você confere uma tabela com as diferentes versões já liberadas pelos
desenvolvedores da distro:
Tabela 1 : versões do Linux Mint
Fonte: Linux Mint (2013)
VERSION CODENAME PACKAGE
BASE STATUS
14 Nadia Quantal Quetzal Supported until April 2014.
13 Maya Precise Pangolin Long term support release (LTS), supported until April
2017.
12 Lisa Ubuntu Oneiric Obsolete since April 2013.
11 Katya Ubuntu Natty Obsolete since October 2012.
10 Julia Ubuntu Maverick Obsolete since April 2012.
9 Isadora Lucid Lynx Obsolete since April 2013.
8 Helena Ubuntu Karmic Obsolete since April 2011.
7 Gloria Ubuntu Jaunty Obsolete since October 2010.
6 Felicia Ubuntu Intrepid Obsolete since April 2010.
5 Elyssa Ubuntu Hardy Obsolete since April 2011.
Debian Debian Testing Rolling
4.0 Daryna Ubuntu Gutsy Obsolete since April 2009.
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
6/16
3.1 Celena Ubuntu Feisty Obsolete since October 2008.
3.0 Cassandra Ubuntu Feisty Obsolete since October 2008.
2.2 Bianca Ubuntu Edgy Obsolete since April 2008.
2.1 Bea Ubuntu Edgy Obsolete since April 2008.
2.0 Barbara Ubuntu Edgy Obsolete since April 2008.
1.0 beta Ada Kubuntu Dapper Obsolete. Unstable.
4.2. Linux Mint vs Ubunto e Debian
Segundo o site do Wikipédia (2013) e Lorenzo (2013), o Mint diferencia-se do
Ubunto e Debian principalmente por incluir drivers e codecs proprietários por padrão
e por alguns recursos que permitem fazer em modo gráfico configurações que em
ambos os sistemas são feitas através do modo texto.
Utiliza por padrão o desktop Gnome modificado, com um menu no painel
inferior junto à barra de tarefas (o MintMenu), similar ao menu do KDE, ou o menu
"Iniciar" do Windows. O propósito da distribuição é providenciar um sistema Linux
que funcione "out-of-the-box", isto é, esteja pronto para uso assim que terminar a
instalação. Dessa maneira, o único trabalho do usuário será o de personalizar a
aparência, se desejar, e instalar programas extras, caso necessite. A concepção da
interface de usuário é um pouco diferente, incluindo:
Uma interface de usuário distinta e semi-independente, incluindo um
melhorado do gerenciador de boot, layout do desktop, temas de gráficos, e
menu exclusivo;
Um forte foco em plena funcionalidade (por exemplo: drivers de WiFi
incluídos, plugins completos para reproduzir formatos de mídia, resolução de
tela automaticamente definido, etc. O Mint também inclui o Adobe Flash
Player para que os utilizadores possam ver sites como YouTube sem ter que
instalar qualquer outra coisa;
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
7/16
As ferramentas do Linux Mint correspondem a uma coleção de utilitários de
sistema cuja finalidade é tornar o sistema de gestão e administração mais
fácil para usuários finais.
De acordo com Melo (2013) desde o seu início, os desenvolvedores têm
adicionado uma variedade de utilitários “Mint”s. Ferramentas para melhorar a
usabilidade, o que inclui mintDesktop – um utilitário para configurar o ambiente de
trabalho, MintMenu – uma estrutura de menu novo e elegante para facilitar a
navegação, mintInstall – um software de instalação fácil de usar, e mintUpdate – um
software de atualizações, apenas para mencionar alguns outros mais proeminente
entre várias outras ferramentas e centenas de melhorias adicionais.
O projeto também projeta a sua própria arte-final, enquanto a sua reputação
de facilidade de uso tem sido reforçada pela inclusão de especialidades e por
codecs de multimídia proprietários que são muitas vezes ausente das grandes
distribuições, devido ao potencial de ameaças legais. No entanto, uma das melhores
características do Linux Mint é o fato de que os desenvolvedores ouvem os usuários
e sempre são rápidos em implementar as sugestões boas.
Assim como a distribuição de base, o Linux Mint utiliza pacotes em formato
DEB, sendo assim é compatível com repositórios do Ubuntu e do Debian.
4.3. Classificação de Pacotes
Os repositórios de software do Mint são divididos em quatro componentes, de
forma a refletir suas diferenças quanto a natureza e origem.
main: Inclui apenas softwares desenvolvidos pela equipe do Linux Mint;
upstream: Inclui softwares presentes no Ubuntu mas corrigidos ou
modificados pela equipe do Linux Mint. Como resultado, o software presente
aqui comporta-se diferentemente em cada distribuição. Como exemplos
temos: Grub, Plymouth, Ubiquity, Xchat, USB Creator e o Yelp (o sistema de
ajuda);
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
8/16
import: Inclui softwares que não estão disponíveis no Ubuntu ou que não
possui versões recentes no ubuntu. Como exemplos temos: Opera, Picasa,
Skype, Songbird, Adobe Flash plugin 64-bit e o Frostwire.
romeo: Softwares não incluídos por padrão. São utilizados pela equipe do
Mint para testar pacotes antes que eles sejam incluídos em outro
componente. Como tal, ele representa o ramo instável do Linux Mint.
Além dos citados acima, há um componente "backport" nos repositórios do
Linux Mint. Este componente está lá para portar versões mais recentes dos
softwares para as versões mais antigas da distro, porém sem afetar os outros
componentes (LINUXMINTBR, 2012).
4.3 Instalação do Linux Mint
Segundo o site Linux Brasil, a distribuição Linux Mint oferece algumas opções
de instalação. Uma delas é através do live dvd que pode ser baixado diretamente do
site do desenvolvedor. O sistema operacional pode ser rodado diretamente do DVD,
o que permite ao usuário fazer um teste de utilização antes mesmo da instalação de
qualquer pacote. A instalação é rápida e intuitiva e pode ser realizada também a
partir de um pen drive configurado para a instalação do Linux.
Ainda segundo o site Linux Brasil, um outra opção de instalação do Linux Mint
é através do próprio Windows como se fosse um programa do mesmo, assim como
também podemos fazer com o Ubuntu. Quando este tipo de instalação é
selecionada, o menu de inicialização do Windows oferece as duas opções de boot.
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
9/16
Figura 1 - Instalação Linux Mint –
Fonte: Linux Mint (2013)
4.4. Instalando Aplicações no Mint
A forma mais simples de instalar software no Linux Mint é usando o Gestor de
Programas (MintInstall). É construído com base na tecnologia de pacotes (desta
forma, cada programa incluído no sistema é empacotado e compactado, e estes
podem ser instalados através de um único comando. O sistema guarda informações
dos pacotes instalados, permitindo que se possa removê-los completamente). O
Gestor de programa permite instalar programas em vez de pacotes (lembrando que,
no entanto, continua a usar a mesma tecnologia de pacotes por detrás, pelo que
aufere dos mesmos benefícios).
Gestor de Programas permite-lhe navegar pelo software disponível para o
Linux Mint. O usuário pode navegar por categoria, pesquisar por palavra chave ou
ordenar o software por classificação ou popularidade (USER-GUIDE, 2013).
4.4.1. Synaptic e APT
Caso o usuário deseje instalar uma aplicação, e esta não se encontra no
Portal de Software ou no Gestor de Programas, o Linux Mint fornece duas outras
formas de instalar software. Uma é uma ferramenta gráfica chamada “Synaptic” e a
outra é uma ferramenta de linha de comandos denominada “APT”.
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
10/16
Para instalar pelo Synaptic basta abrir o menu e selecionar “Gestor de
pacotes” e “Pesquisar” pela aplicação desejada. Selecione na lista de pacotes
aquele que corresponde a sua pesquisa e “Marcar para Instalação” após isso basta
clicar no botão “Aplicar”.
Agora, se desejar instalar a aplicação usando a ferramenta de linha de
comandos APT, basta abrir o terminal que se encontra no menu e em seguida,
digitar o seguinte comando: apt install suaaplicacao. Para que isto funcione, garanta
que o synaptic esteja encerrado antes de usar o APT. Pois o Synaptic usa o APT
como base, e os dois não podem estarem executando ao mesmo tempo. O mesmo
ocorre com o Gestor de Programas.
Como pode ver, o APT é extremamente simples de utilizar, mas não é uma
ferramenta gráfica. Iniciantes no mundo Linux irão, provavelmente, preferir lidar com
uma interface gráfica (é por isso que elas existem), mas com o passar do tempo
poderá preferir fazer as coisas de forma rápida e eficiente e, como pode ver, a forma
mais rápida de instalar o uma aplicação é escrever “apt install aplicacao”. Não pode
ficar mais simples.
Há uma diferença importante entre o Gestor de Programas e o Synaptic/APT,
no entanto. Com o Synaptic e o APT lida sobretudo com pacotes. Às vezes podemos
não saber qual o nome de um determinado pacote e por vezes, pode nem ter acesso
a pacotes de uma determinada aplicação. O Gestor de Programas é diferente, pois
permite-lhe a instalação de “aplicações” ao arranjar os “pacotes” certos, não só dos
repositórios (bases de dados de pacotes) a que o Synaptic e o APT têm acesso, mas
também de outros locais na Internet.
Assim, convém para iniciantes utilizar o Gestor de Programas por duas razões
distintas: Não está habituado ao APT/Synaptic e pelo fato do Gestor de Programas
permite instalar aplicações a que não tem acesso mediante as outras ferramentas
(USER-GUIDE, 2013).
4.5. Removendo aplicações no Mint
É muito simples a remoção de aplicações no mint.
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
11/16
Removendo a parti do menu: basta entrar no menu e clicar com o botão
direito do mouse na aplicação que deseja desinstalar. Em seguida, selecione
“Desinstalar” e depois clique em “remover”.
A partir do APT: Basta abrir o terminal e digite: apt remove sua_aplicacão.
Lembrando que o Synaptic deverá está encerrado.
Com o Synaptic: Entre no “Gestor de Pacotes” pesquise e marque “Marcar
para Remoção” na aplicação que deseja remover, e em seguida “Aplicar”
(USER-GUIDE, 2013).
4.6. Popularidade do Linux Mint
O ranking do site DistroWatch.com mostra o Linux Mint em primeiro lugar
deixando o seu sistema de origem o Ubuntu em terceiro lugar.
Segundo Barro (2011) tudo começou com a insatisfação de muitos com o
novo Ubuntu. A interface Unity, de fato, não fez sucesso entre boa parte dos
usuários, apesar de tornar a navegação mais fácil. Enquanto isso, no Mint, o Gnome
foi mantido. Portanto, ganhou pontos com os fãs do Linux mais tradicional, que logo
fizeram o download e se surpreenderam positivamente com o funcionamento da
distro.
Ainda segundo Barro (2011) os usuários do Windows também se acostumam
mais rápido com o Mint, já que seu visual se assemelha bastante ao da versão mais
recente do sistema operacional da Microsoft, o Windows 7.
E não é só isso, a seguir está listado vários software desenvolvido pela
equipe Mint que tornam o sistema ainda mais interessante. Segundo Lorenzo (2013)
os software são:
Cinnamon: Um fork do GNOME Shell, baseado nas inovações do Mint Gnome Shell
Extensions (MGSE). Este ambiente foi inicialmente lançado como um "add-on" para
o Linux Mint 12, sendo posteriormente disponibilizado como ambiente padrão no
Linux Mint 13;
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
12/16
Software Manager (mintInstall): Permiti-nos rodar arquivos .mint, os quais contém
instruções para instalar pacotes. Esta ferramenta foi renovada, permitindo-nos
visualizar todos os aplicativos no portal de software do Mint (offline), desde que você
tenha uma conexão com a Internet para baixar as informações primeiro. Também
nos permite instalar quaisquer dos programas listados diretamente no desktop, ao
invés de fazê-lo pelo site. A opção de utilizar o antigo MintInstall ainda está
disponível, através da qual você pode ir até os repositórios do Ubuntu ou ao website
Getdeb.net para fazer uma pesquisa;
Update Manager (mintUpdate): Projetado para evitar que usuários inexperientes
instalem atualizações desnecessárias ou que exijam um certo nível de conhecimento
para configurá-las adequadamente. Este aplicativo atribui a cada atualização um
nível de segurança (de 1 a 5), baseado na estabilidade e/ou necessidade de
atualização. Pode ser configurado para avisar os usuários sobre novas atualizações,
listá-las mas não notificá-los ou escondê-las por padrão. Além das atualizações
específicas da distro, a equipe de desenvolvimento testa todas as demais
atualizações;
Main Menu (mintMenu): Um menu avançado com filtragem, instalação e remoção
de softwares. Este menu também foi portado ao MATE no linux Mint 12 Lisa;
Backup tool (mintBackup): Permite-nos fazer o backup e/ou restaurar arquivos,
configurações e seleções favoritas, de forma que possamos facilmente realizar um
upgrade para versões mais recentes;
Upload Manager (mintUpload): Permite-nos definir serviços de upload para
servidores FTP, SFTP a SCP. Os serviços ficam, então, disponíveis na bandeja do
sistema, onde você pode facilmente arrastar e soltar arquivos para que sejam
enviados aos seus destinos correspondentes;
Domain Blocker (mintNanny): Basicamente é uma ferramenta de controle dos
pais. Permite-nos, de forma manual, adicionar domínios que devem ser bloqueados.
Esta ferramenta foi introduzida no Linux Mint 6;
Desktop Settings: Ferramente que permite a configuração e customização da área
de trabalho de forma bastante simples e prática;
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
13/16
Welcome screen (mintWelcome): Introduzido no Linux Mint 7, este aplicativo
aparece quando relizamos o primeiro login em uma nova conta. Basicamente seu
trabalho é mostrar uma janela de boas-vindas aos usuários do Linux Mint,
fornecendo links para o website da distro e da comunidade, além do guia de usuário;
Remastering tool (mintConstructor): Ferramenta para remasterização do Linux
Mint. Ela não é instalada por padrão, mas está incluída nos repositórios e é utilizada
pelos desenvolvedores para criar arquivos ISO. Usuários interessados em criar sua
própria distro baseadas no Linux Mint também podem utilizá-la.
Mint Gnome Shell Extensions (MGSE): Conjunto de extensões do GNOME 3 cujo
objetivo é deixá-lo parecido com o GNOME 2. Entre elas encontramos um painel, um
menu de aplicativos, uma lista de janelas, um desktop centrado em tarefas (isto é,
permite que nos movamos entre as janelas, não entre os aplicativos) e ícones da
bandeja do sistema. Foi projetado para dar aos usuários uma ambiente de trabalho
tradicional, sendo incluído pela primeira vez no Linux Mint 12 (Lisa).
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
14/16
5. Conclusão
Através do exposto, podemos concluir que a Distribuição Linux Mint é sem
dúvida uma ótima opção para quem está chegando ao mundo Linux. Sua interface
amigável lembra um pouco o sistema operacional Windows e com isso facilita a
adaptação do usuário.
Com as facilidades que o Mint proporciona para seus usuários, tona o mesmo
cada vez mais popular.
Por fim, fica a cargo do leitor a oportunidade de instalar e desfrutar desta
maravilhosa distribuição que além dos vários ambiente de desktop para diferentes
gostos tem ainda versões baseada em Debian e Ubuntu.
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
15/16
6. Referências Bibliográficas
______. Visão Geral do Linux Mint. Disponível em: <
http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Visao-Geral-do-Linux-Mint >. Acessado em 18 de
abril de 2013.
BARROS, Thiago. Mint, a distribuição Linux mais popular do momento. 2011.
Disponivel em: < http://www.techtudo.com.br/artigos/noticia/2011/11/mint-
distribuicao-linux-mais-popular-do-momento.html >. acessado em 10 de maio de
2013.
DIFFEN. Linux Mint vs Ubuntu. Disponivel em: <
http://www.diffen.com/difference/Linux_Mint_vs_Ubuntu >. Acessado em: 14 de maio
de 2013.
DistroWatch. DistroWatch Página Hit Ranking. 2013. Disponível em: <
http://distrowatch.com/dwres.php?resource=popularity >. Acessado em 30 de abril de
2013.
Linux Mint. About Us. Disponível em: < http://www.linuxmint.com/about.php >.
Acessado em: 12 de maio de 2013.
Linux Mint. Donating to Linux Mint. 2013. Disponivel em: <
http://www.linuxmint.com/donors.php >. Acessado em: 14 de maio de 2013.
Linux Mint. Guia oficial do utilizador. Disponivel em: <
http://www.linuxmint.com/documentation/user-guide/portuguese_brazil_7.0.pdf >.
Acessado em: 18 de abril de 2013.
Linux Mint. Joining the Community. 2013. Disponivel em: <
http://www.linuxmint.com/getinvolved.php >. Acessado em 11 de maio de 2013.
Linux Mint. Linux Mint Releases. 2013. Disponível em <
http://www.linuxmint.com/oldreleases.php >. Acessado em 14 de maio de 2013.
Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação
16/16
Linux mint. Parada Mint Bossa-Light. Disponível em: <
http://forums.linuxmint.com/viewtopic.php?f=72&t=25949 >. Acessado em: 18 de abril
de 2013.
LORENZON, Carlos. Linux Mint. 2013. Disponível em: <
http://www.linuxmint.com.br/modules/dokuwiki/wiki/sobre%20o%20Linux%20Mint >.
Acessado em 20 de abril de 2013.
MELO, Wanderson. DISTRIBUIÇÕES LINUX – “VÁRIOS LINUX”, UM SÓ
SISTEMA OPERACIONAL. 2013. Disponivel em: < http://visaodigital.org/?p=1090
>. Acessado em 27 de abril de 2013.
PINTO, Pedro . Está disponível o Linux Mint Debian 201303 (Cinnamon e Mate).
2013. Disponível em:< http://pplware.sapo.pt/linux/esta-disponivel-o-linux-mint-
debian-201303-cinnamon-e-mate/ >. Acessado em 29 de abril de 2013.
User-Guid. Linux Mint. Guia oficial do utilizador. Disponível em: <
http://www.linuxmint.com/documentation/user-guide/portuguese_13.0.pdf >.
Acessado em 14 de maio de 2013.
Wikpédia. Linux Mint. 2013. Disponível em: < http://pt.wikipedia.org/wiki/Linux_Mint
>. Acessado em 20 de abril de 2013.