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PERFIS DE INVESTIMENTOS PARA PARTICIPANTES DE PLANOS DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA DE FUNDOS DE PENSÃO AGOSTO, 2008 Arthur Lencastre e Pedro Gabriel Boainain Tel: (11)2124-5562 / E-mail: [email protected]

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PERFIS DE INVESTIMENTOS PARA PARTICIPANTES DE PLANOS DE CONTRIBUIÇÃO DEFINIDA DE FUNDOS DE PENSÃO

AGOSTO, 2008

Arthur Lencastre e Pedro Gabriel BoainainTel: (11)2124-5562 / E-mail: [email protected]

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AGENDA

• COMO AS PESSOAS FAZEM ESCOLHAS?

• ESCOLHAS NO LONGO PRAZO

• COMO MENSURAR AS PREFERÊNCIAS DO INVESTIDOR?

UM QUESTIONÁRIO VÁLIDO, CONFIÁVEL... INTERATIVO E “EDUCADOR”

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COMO AS PESSOAS FAZEM ESCOLHAS?

• Teoria econômica: O comportamento dos indivíduos é resultado de um processo de otimização com restrições, cujo objetivo a ser alcançado é determinado pelas preferências individuais. As restrições são função da renda ou do nível de riqueza das pessoas e dos preços de mercado.

RACIONALIDADE ECONÔMICA

Preferências devem possuir :

• Integralidade (a>b ou b>a ou a~b)

• Transitividade (a>b e b>c, então a>c)

• Continuidade e independência

• Utilidade: Bem-estar, satisfação

• Função Utilidade: forma de descrever as preferências das pessoas por cestas de bens. O indivíduo prefere mais a menos, mas a utilidade marginal de mais uma unidade de riqueza ou consumo é decrescente

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COMO AS PESSOAS FAZEM ESCOLHAS SOB INCERTEZA?

• Você realizou um investimento de R$ 100 mil, para um horizonte de um ano, em alguns ativos de sua escolha. Qual das alternativas abaixo satisfaria melhor a sua expectativa em relação a esse investimento ao final do prazo estipulado?

Alternativa A:

RS100 mil

R$112 mil

Alternativa B:

RS100 mil

R$130 mil R$100 mil

Alternativa C:

RS100 mil

R$150 mil R$88 mil

Alternativa D:

RS100 mil

R$170 mil R$80 mil

100%100% 50%50%50%50% 50%50%50%50% 50%50%50%50%

R$112 mil 50% * 130.000

+ = 115.000

50% * 100.000

50% * 150.000

+ = 119.000

50% * 88.000

50% * 170.000

+ = 125.000

50% * 80.000

• Aversão/tolerância a risco afeta o comportamento do investidor: uma pessoa avessa ao risco atribui a um investimento arriscado um valor menor do que seu valor esperado

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Teoria do Ciclo de VidaFranco Modigliani

Aumento pode ser evidência de um acúmulo prévio de recursos financeiros ao longo da vida.Objetivo: suavizar o consumo e manter o nível de bem-estar constante nas etapas finais do ciclo da vida.

1 18 a 29 anos: entrada no mercado de trabalho, início da aquisição de bens e acumulação

2 30 a 49 anos: auge profissional e acumulação

3 A partir de 50 anos: inicia-se o processo de aposentadoria

“PENSION ECONOMICS”; Blake, D., 2006

Estudo IPEA 691: CICLO DA VIDA E MOTIVAÇÕES FINANCEIRAS (COM ESPECIAL ATENÇÃO AOS IDOSOS BRASILEIROS)*

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NO ENTANTO, NEM SEMPRE TODOS SÃO RACIONAIS• Teorema da Utilidade Esperada (VNM, 1947): Se as preferências

apresentarem integralidade, transitividade, continuidade e independência, elas podem ser representadas pela expectativa de uma função utilidade. No entanto, o modelo é sistematicamente violado.

• Trabalhos recentes em Behavioral Finance argumentam que algumas lições foram aprendidas em violações da teoria da utilidade esperada e que estas são centrais na procura pelo entendimento de diversos fenômenos financeiros. Desvios de preferências: Excesso de confiança – certeza (80%); impossibilidade (20%)

Otimismo – superestima-se conhecimento e subestimam-se os riscos

Sabedoria ex-post

Tendência ao exagero – pessoas são super-influenciadas por eventos aleatórios

Perseverança da crença – pessoas não mudam de opinião, mesmo com novos eventos

Arrependimento por omissão e ação – aqueles que se arrependem por oportunidades perdidas tendem a assumir mais riscos do que os que se arrependem por uma ação mal tomada.

Fonte: “AVALIANDO QUESTIONÁRIOS DE RISCO E O COMPORTAMENTO DO INVESTIDOR SOBRE A ÓTICA DE BEHAVIORAL FINANCE”; Souza, Camila R. V., 15 de agosto de 2005

“PENSION ECONOMICS”; Blake D., 2006

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AGENDA

• COMO AS PESSOAS FAZEM ESCOLHAS?

• ESCOLHAS NO LONGO PRAZO

• COMO MENSURAR AS PREFERÊNCIAS DO INVESTIDOR?

UM QUESTIONÁRIO VÁLIDO, CONFIÁVEL... INTERATIVO E “EDUCADOR”

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ESCOLHA DE CARTEIRAS NO LONGO PRAZO

• Problemas:

Fases do Ciclo de Vida

Investidores podem ter renda de trabalho

Fronteira eficiente (Markowitz) serve apenas para 1 período

Assimetria temporal dos retornos

Variabilidade da taxa livre de risco

Efeito dos custos de transação no rebalanceamento da carteira

Casa própria

Fonte: “AVALIANDO QUESTIONÁRIOS DE RISCO E O COMPORTAMENTO DO INVESTIDOR SOBRE A ÓTICA DE BEHAVIORAL FINANCE”; Souza, Camila R. V., 15 de agosto de 2005

“STRATEGIC ASSET ALLOCATION: PORTFOLIO CHOICE FOR LONG TERM INVESTORS”. Campbell, J e Viceira, L 2001

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ESCOLHA DE CARTEIRAS NO LONGO PRAZO

• “Regras de Bolo”:

Quem trabalha e poupa deve investir em ações no início da vida

- Tem respaldo teórico, mas por motivo diferente da sabedoria popular. Em suma, à medida que o investidor se aproxima da aposentadoria, sua riqueza do trabalho decresce. Para manter constante a mesma fração de riqueza investida no ativo livre de risco, a fração investida em ações deve cair.

Investidores mais novos devem investir mais em ações, reduzindo essa parcela à medida que se aproximam da aposentadoria

- Danthine e Donaldson (2001) mostra que não há grandes diferenças entre curto prazo (otimização de 1 período) e longo prazo (otimização multi-períodos), uma vez que os indivíduos investem aproximadamente a mesma fração em ações, independentemente da performance histórica de sua carteira

Fonte: “AVALIANDO QUESTIONÁRIOS DE RISCO E O COMPORTAMENTO DO INVESTIDOR SOBRE A ÓTICA DE BEHAVIORAL FINANCE”; Souza, Camila R. V., 15 de agosto de 2005

“STRATEGIC ASSET ALLOCATION: PORTFOLIO CHOICE FOR LONG TERM INVESTORS”. Campbell, J e Viceira, L 2001

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• Conclusões:

À medida que a aversão ao risco relativa aumenta, a carteira ótima se aproxima de títulos indexados à inflação, que pagam uma unidade real de consumo para sempre. Esse seria o ativo sem risco para um investidor de longo prazo; apesar dele poder ter uma variação no seu preço no curto prazo, ele financia um consumo sem risco no longo prazo.

A característica de reversão à média dos retornos das ações leva a uma redução do seu risco no longo prazo. Se acreditamos nisso, assumimos a previsibilidade do retorno das ações, o que torna a estratégia “buy-and-hold”, ao contrário do que se defende, sub-ótima. A estratégia ótima seria a de “market-timing”.

Renda do Trabalho: Campbell e Viceira (2001) conclui que para qualquer nível de aversão a risco, um investidor empregado deverá ter uma maior fração da sua riqueza em ativos com risco do que teria um investidor aposentado.- Efeito Riqueza: + rico => + ações

- Efeito Carteira: renda = ativo livre de risco => + ações

- Efeito Proteção: ações e renda covariam, reduzindo o risco conjunto. Pode-se poupar mais ou trabalhar mais

ESCOLHA DE CARTEIRAS NO LONGO PRAZO

Fonte: “AVALIANDO QUESTIONÁRIOS DE RISCO E O COMPORTAMENTO DO INVESTIDOR SOBRE A ÓTICA DE BEHAVIORAL FINANCE”; Souza, Camila R. V., 15 de agosto de 2005

“STRATEGIC ASSET ALLOCATION: PORTFOLIO CHOICE FOR LONG TERM INVESTORS”. Campbell, J e Viceira, L 2001

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AGENDA

• COMO AS PESSOAS FAZEM ESCOLHAS?

• ESCOLHAS NO LONGO PRAZO

• COMO MENSURAR AS PREFERÊNCIAS DO INVESTIDOR?

UM QUESTIONÁRIO VÁLIDO, CONFIÁVEL... INTERATIVO E “EDUCADOR”

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UM QUESTIONÁRIO VÁLIDO E CONFIÁVEL

Fonte: “Insights from Psychology and Psycometrics on Measuring Risk Tolerance”; Roszkowski, Michael J.; Grable, John E.; FPA Journal, 2005 April Issue – Article 8

• Questões devem ser de fácil entendimento e simples de serem respondidas

• Questões que requerem explicações são ruins

• Questionário deve ser adequado ao que se quer medir, i.e. tolerância a risco não é medida por perguntas sobre horizonte de investimento, liquidez e metas

• Perguntas devem estar em português claro e evitar terminologia financeira/técnica

• Questões muito diretas/curtas geralmente geram dúvidas

• O número de questões no questionário deve ser:

pequeno o suficiente para que não fique cansativo e seja respondido sem precisão

grande o suficiente para que respostas a questões específicas, influenciadas por experiências passadas particulares ou mal-interpretadas não afetem decisivamente o resultado geral

Estudos mostram que a acurácia de um teste é uma função do quadrado do número de questões e que o número adequado de questões é por volta de 20

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QUESTIONÁRIOS EM 4 DIMENSÕES

CAPACIDADE

CONHECIMENTO

ATITUDE PROPENSÃO• Vontade/disposição de incorrer em risco monetário

• Deve ser isolada dos demais fatores

• Não é imutável (tempo, emprego, rentabilidade)

• Respostas dos clientes à perguntas cientificamente desenvolvidas. Ex.: conjunto de probabilidades e pay-offs; ordenação de opções de investimentos; escolha de crescimento x liquidez

• Entendimento do trade-off risco/retorno

• Maior conhecimento implica em melhor resistência a mercados de baixa

• Também implica em maior validade das respostas às perguntas de CAPACIDADE e ATITUDE

• Decisões do cliente no mundo real, mediante situações financeiras (decisões passadas)

• Pode-se olhar para investimentos atuais, tomando-se cuidado com os motivos que o levaram a ter determinada alocação (herança, indução, não entendimento dos instrumentos, etc.)

• Indicadores: % risco alto/baixo; % passivo/ativo; % salário/seguros; % mudanças salariais/idade

• Habilidade de incorrer em riscos

• Etapa do ciclo de vida

• Idade, dependentes, metas e restrições, renda (qtdade. e estabilidade), despesas, seguros, etc.

• “Capacity Scoring” seria o ideal

O mais restritivo restringe o outro

Fonte: “Risk PACK: How to Evaluate Risk Tolerance”; Cordell, David M., FPA Journal, 2001 June Issue – Article 5

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QUESTIONÁRIOS EM 2 DIMENSÕES

CAPACIDADE

ATITUDE

• Uma análise da CAPACIDADE de risco já considera, implicitamente, as decisões de risco reveladas pelo fator PROPENSÃO

• Como o CONHECIMENTO influencia a ATITUDE e a CAPACIDADE, ele já está refletido nos dois fatores

10 X X X9 X X X8 X X X7 X X X6 X X X5 X X X4 X X X3 X X X2 X X X1 X X X

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

ATITUDE DE RISCO

CA

PA

CID

AD

E D

E R

ISC

O1098765 X X X X X X4 X X X X X X3 X X X X X X2 X X X X X X1 X X X X X X

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

ATITUDE DE RISCO

CA

PA

CID

AD

E D

E R

ISC

O

Análise financeira

Questionários de atitude++

Fonte: “Risk Tolerance in Two Dimensions”; Cordell, David M., FPA Journal, 2002 May Issue – Article 5

CONHECIMENTO• Pode ser inserido como restrição. Ex.: uma pessoa arrojada sem conhecimento é deslocada para o perfil moderado

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QUEST. EM 2 DIMENSÕES - EXEMPLOS DE PERGUNTAS

Questão 3 Anterior Próxima

3 Se você tivesse que escolher entre mais estabilidade no emprego com um pequeno aumento salarial ou menos segurança no emprego com um grande aumento salarial, qual você escolheria?

a. Certamente mais estabilidade com um pequeno aumento b. Provavelmente mais estabilidade com um pequeno aumento c. Não tenho certeza d. Provavelmente menos estabilidade com um grande aumento e. Certamente menos estabilidade com um grande aumento

►◄

Questão 13 Anterior Próxima

13 Seguros podem cobrir uma ampla variedade dos riscos que vivenciamos - roubos, incêndio, acidente, doença, morte, etc.Qual o nível de cobertura de seguros que você tem? a. Muito poucab. Algumac. Consideráveld. Completa

►◄

ATITUDE

CAPACIDADE

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10 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

9 9 18 27 36 45 54 63 72 81 90

8 8 16 24 32 40 48 56 64 72 80

7 7 14 21 28 35 42 49 56 63 70

6 6 12 18 24 30 36 42 48 54 60

5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

4 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40

3 3 6 9 12 15 18 21 24 27 30

2 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20

1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

Perfil 5Perfil 4Perfil 3Perfil 2Perfil 1

Capacidade

Atitude

Perfis de Risco

QUEST. EM 2 DIMENSÕES – SCORE DE RISCO

• Score total é múltiplo do score em cada dimensão (0 a 10 em ATITUDE x 0 a 10 em CAPACIDADE = 100)

• Dessa forma, score baixo em um dos fatores limita disposição por risco

• ISORRISCO – diferentes combinações de ATITUDE e CAPACIDADE podem levar ao mesmo perfil de risco

• Mediana é 25 (ATITUDE=5 x CAPACIDADE=5)

ATITUDE e CAPACIDADE definem o Perfil de Risco conjuntamente, de forma a incorporar restrições impostas por score baixo em um dos fatores

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• Lógica interna do algoritmo deve ser coerente. Exemplo:

- Alternativas são construídas obedecendo uma hierarquia de risco;

- Respostas recebem score de 0 a 10, de acordo com o grau de tolerância a risco;

UM QUESTIONÁRIO VÁLIDO E CONFIÁVEL

A B C D E

0 2,5 5 7,5 10

Conservador Moderado Agressivo

P1 P2 P3 P4 P5

• Deve haver perguntas “repetidas” que objetivem medir o mesmo fator, permitindo a auto-validação

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• Sugere (mas não determina) o perfil adequado baseado em avaliação conjunta da CAPACIDADE e ATITUDE frente ao risco

Perfil de Investimentos Indicado - MODERADO Voltar ao questionário

Perfil de Investimentos Indicado: MODERADO

Com base nas suas respostas ao "Questionário de Avaliação de Perfil de Investimentos" foram avaliadas a sua CAPACIDADE para assumir riscos e a sua ATITUDE com relação ao risco, a partir das quais foi definido qual o perfil de investimentos mais indicado para você no momento, conforme pode ser visto no gráfico abaixo.

A CAPACIDADE para assumir riscos (eixo vertical do gráfico) refere-se à sua habilidade financeira de incorrer em riscos. Está intimamente ligada à fase do "Ciclo de Vida" que você se encontra e ao nível de proteção (seguros e poupança para emergências) que possui. De forma geral, maiores horizontes de investimentos e altos níveis de proteção implicam em uma maior capacidade de risco.

A ATITUDE com relação ao risco (eixo horizontal do gráfico) é a vontade/propensão do investidor de incorrer em riscos monetários/ financeiros. Quanto maior essa propensão, maior a atitude de risco. Ela resume como você reage diante de decisões financeiras, reais ou hipotéticas.

O Perfil de Investimentos indicado foi determinado a partir da avaliação conjunta dessas duas variáveis, o que garante que investimentos agressivos sejam indicados apenas àqueles que tenham uma pontuação alta tanto em CAPACIDADE DE RISCO quanto em ATITUDE DE RISCO (área vermelha do gráfico). Quando apenas um dos fatores é alto, o perfil de investimentos indicado, na maioria das vezes, é o moderado (área amarela) ou o conservador (área azul). Quando ambos são baixos, a indicação tende a ser de um perfil conservador de investimentos.

No seu caso, em uma escala de 0 a 10, suas respostas ao questionário indicaram um nível de ATITUDE DE RISCO igual a 4, e um nível de CAPACIDADE DE RISCO igual a 7. Para esse perfil de risco recomendamos, conforme a representação gráfica abaixo, o Perfil de Investimentos MODERADO.

UM QUESTIONÁRIO INTERATIVO E EDUCADOR

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Características padrão de um investidor com Perfil AGRESSIVO de Investimentos

CAPACIDADE PARA ASSUMIR RISCOS

1098 X X X X X X X X ATITUDE COM RELAÇÃO AO RISCO7 X6 X5 X4 X3 X2 X

1 X1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

ATITUDE DE RISCO

Perfil CONSERVADOR

Perfil MODERADO

Perfil AGRESSIVO

Normalmente, pessoas com Perfil Agressivo de investimentos estão expostas a riscos altos e, por isso, devem ter reservas suficientes para que, em emergências, vivam pelo menos dois anos sem nenhuma receita. Também é indicado que pessoas desse perfil tenham uma ampla cobertura de seguros.

Normalmente, pessoas com Perfil Agressivo de investimentos estão dispostas a adiquirir investimentos de médio e alto risco e, comparadas a outras pessoas, assumem riscos altos ou muito altos. Após tomarem uma decisão de investimento, costumam se sentir muito otimistas.

Esse tipo de investidor considera mais importante a manutenção do poder de compra dos seus investimentos e, geralmente, busca opções de investimento que lhe ofereçam um retorno adicional expressivo, mesmo que para isso tenha que assumir mais riscos. Por isso, costuma optar por alocar a maior parcela dos seus recursos em ativos de alto e médio risco/retorno.

Mais especificamente, pessoas desse perfil aplicam pelo menos metade dos seus recursos em investimentos cuja a expectativa seja de retornos e riscos acima da média, suportando grandes oscilações no valor dos seus investimentos, que podem chegar a perdas temporárias maiores que 30% do total dos seus investimentos. Adicionalmente, quando as coisas vão mal financeiramente, elas se adaptam com muita facilidade à situação.

CA

PA

CID

AD

E D

E R

ISC

O

Representação Gráfica dos níveis de Capacidade e Atitude de Risco do Investidor

• Visualização gráfica do resultado e explicação de cada vetor (CAPACIDADE x ATITUDE) permite melhor entendimento do resultado

10987 X X X X6 X5 X4 X3 X2 X

1 X1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

ATITUDE DE RISCO

Perfil CONSERVADOR

Perfil MODERADO

Perfil AGRESSIVO

CA

PA

CID

AD

E D

E R

ISC

O

Representação Gráfica dos níveis de Capacidade e Atitude de Risco do Investidor

UM QUESTIONÁRIO INTERATIVO E EDUCADOR

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• Comparação das respostas do indivíduo com as respostas típicas para aquele perfil estimulam a reflexão e ajudam a validar o resultado

UM QUESTIONÁRIO INTERATIVO E EDUCADOR

f, g ou hd

d ou eb

d, e ou fe

c

cQ8Q9Q13Q14

QuestãoResposta

SelecionadaResposta

Típica

Diferenças como essas são esperadas, principalmente quando seu score de CAPACIDADE é muito diferente do seu score de ATITUDE. Mesmo quando esse não é o caso, elas também podem ocorrer e geralmente referem-se às especificidades do seu perfil pessoal e à sua capacidade para assumir riscos. Mesmo assim, é importante que você retorne às questões com respostas divergentes e verifique se a alternativa que escolheu é de fato a que melhor descreve seu Perfil de Risco.

Para auxiliá-lo, abaixo estão listadas as questões cuja sua resposta divergiu do que tipicamente se esperaria de um investidor de mesmo perfil, assim como o comparativo das respostas nos dois casos:

Caro participante, com base nas suas respostas ao Questionário de Avaliação de Perfil de Investimentos, o Perfil de Investimentos mais adequado a você é o Agressivo. No entanto, 4 das suas respostas diferem das respostas típicas de investidores com o mesmo Perfil de Investimentos.

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Validação do algoritmo

1 2 3 4 5 6 7 8 910

12

34

56

78

910

ATITUDE

CAPA

CIDAD

E

PERFIL 1

PERFIL 2

PERFIL 3

PERFIL 4

PERFIL 5

• Amostra de 90 questionários, onde: 90 % até 40 anos

Frequência de Perfis Indicados

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Validação do algoritmo

• Em 60% das avaliações o algoritmo indica o mesmo perfil que a auto-avaliação

• Como a auto-avaliação tem um viés “comportamental” (Behavioral Finance), é natural que, em boa parte dos questionários, sejam encontradas diferenças entre os perfis indicados pelo algoritmo e pela auto-avaliação

• Além disso, os indivíduos tendem a captar apenas uma dimensão de risco.

Perfis indicados – Algoritmo x Auto-avaliação

0%5%

10%15%20%

25%30%35%40%45%

Perfil 1 Perfil 2 Perfil 3 Perfil 4 Perfil 5

AUTO-AVALIAÇÃO ALGORITMO

• Caso 1 – Não gosta de risco mas pode tomá-lo: Indivíduo de 27 anos, se auto-avaliou como Perfil 1, mas lhe foi indicado o Perfil 2, pois é novo e consegue economizar mais de 30% da sua renda mensal

• Caso 2 – Gosta de risco mas não pode tomá-lo: Indivíduo de 27 anos, que se auto-avaliou como perfil 5, mas lhe foi indicado o perfil 4, pois apesar de ter score elevado de atitude (9,4), tem score mediano em CAPACIDADE (5,1), limitada por fatores como o horizonte de investimento menor do que 1 ano