Arte no brasil nos anos 60

40
Seminários de Arte no Brasil II Curso de Licenciatura em Artes Visuais UFRGS e UCS Prof. Luís Edegar Costa Lauralice Marcolin Heberle REGESD-Polo-Porto Alegre 1

description

Seminário Arte do Brasil II

Transcript of Arte no brasil nos anos 60

Page 1: Arte no brasil nos anos 60

Seminários de Arte no Brasil II

Curso de Licenciatura em Artes VisuaisUFRGS e UCS

Prof. Luís Edegar Costa

Lauralice Marcolin Heberle REGESD-Polo-Porto Alegre 1

Page 2: Arte no brasil nos anos 60

Os anos 60, acima de tudo, viveram uma explosão de juventude em todos os aspectos. Era avez dos jovens, que influenciados pelas idéias de libe rdade "On the Road" [título do livro dobeatnik Jack Keurouac, de 1957] da chamada geração beat, começavam a se opor à sociedadede consumo vigente. O movimento, que nos 50 vivia recluso em bares nos EUA, passou acaminhar pelas ruas nos anos 60 e influenciaria novas mudanças de comportamento jove m,como a contracultura e o pacifismo do final da década.

No Brasil, a Jovem Guarda fazia sucesso na televisão e ditava moda. Wande rléa de minissaia,Roberto Carlos, de roupas coloridas e como na música, usava botinha sem meia e cabelo natesta [como os Beatles]. A palavra de orde m era "quero que vá tudo pro inferno".

Page 3: Arte no brasil nos anos 60

No final dos anos 60, de Londres, o reduto jovem mundial se transferiupara São Francisco (EUA), região portuária que recebia pessoas detodas as partes do mundo e também por isso, berço do movimentohippie, que pregava a paz e o amor, através do poder da flor [flowerpower], do negro [black power], do gay [gay power] e da liberação damulher [women's lib]. Manifestações e palavras de ordem mobilizaramjovens em diversas partes do mundo.A esse conjunto de manifestações que surgiram em diversos paísesdeu-se o nome de contracultura. Uma busca por um outro tipo de vida,underground, à margem do sistema oficial. Faziam parte desse novocomportamento, cabelos longos, roupas coloridas, misticismo oriental,música e drogas.

Glauber Rocha( cinema novo)“A arte não é só talento, mas sobretudo coragem.”

andy warhol

Page 4: Arte no brasil nos anos 60

Renúncia de Jânio Quadros em 1961

Page 5: Arte no brasil nos anos 60

Desde 1956, na 1ª Exposição Nacional de Arte Concreta, anuncia-se uma divergência latente entre os trabalhos dos artistas paulistas, oriundos do Grupo Ruptura, e cariocas, oriundos do Grupo Frente. Iniciava-se a cisão do movimento concreto. Assim, em 22 de março de 1959, os artistas do Rio de Janeiro rompem com o concretismo, publicando o Manifesto Neoconcreto no Jornal do Brasil e realizando a 1ª Exposição de Arte Neoconcreta no MAM/RJ. No manifesto, os signatários colocam-se contra a exacerbação racionalista a que os concretistas haviam levado sua obra. Defendem a introdução da expressão na obra de arte, rejeitando o primado da razão sobre a sensibilidade. Ronaldo Brito afirma que "o neoconcretismo representou a um só tempo o vértice da consciência construtiva no Brasil e a sua explosão. Até 1961, quando se deu a dissolução do grupo, outras três mostras são realizadas - em Salvador, Rio Janeiro e São Paulo - bem como a Exposição de Livros-Poemas, o Balé Neoconcreto, de Lygia Pape e Reynaldo Jardim, e o lançamento da Teoria do Não-Objeto de Ferreira Gullar.

Grupo Neoconcreto

Page 6: Arte no brasil nos anos 60

Participantes do Movimento Neoconcreto (Grupo Frente) em 1956Da esquerda para a direita: Oliveira Bastos, Helio Oiticica (encoberto).Ferreira Gullar, Teresa Aragão, Bezerra, Mário Pedrosa, Lygia Clark,Vera Pedrosa, Ivan Serpa (atrás), Lea e Abrahan Palatnik(Arquivo Ferreira Gullar-RJ)

Page 7: Arte no brasil nos anos 60

Fundadores/Organizadores

Amilcar de Castro

Ferreira Gullar

Franz Weissmann

Lygia Clark

Lygia Pape

Reynaldo Jardim

Theon Spanudis

Integrantes

Aluísio Carvão

Carlos Fernando Fortes de Almeida

Cláudio Melo e Souza

Décio Vieira

Hélio Oiticica

Hércules Barsotti

Osmar Dillon

Roberto Pontual

Willys de Castro

Page 8: Arte no brasil nos anos 60

"apresentar esta exposição weissmannnão é apresentar a escultura weissmanno escultor weissmannas esculturas desta exposiçãosão uma explosão no edifício de uma esculturacuja função fora semprefazer da pedra cristalno método de um escultorcujo gosto foi sempreo perfil claro e solar (...)quem sabee por isso antecipaque antes mesmo de que pouse de todo o pó desta explosãoestará weissmanncom toda essa caliça e essa sucatade volta às construções de razão como as antes das que irradiam em tornoo espaço de um mundo de luz limpa e sadia portantojusto

João Cabral de Melo Neto - Galería San Jorge - Madrid - 1962

Coluna Neoconcreta Nº 3

Page 9: Arte no brasil nos anos 60

Atelier Madri 1962

weissmann

Franz WeissmannRoma: Galleria d’arte della Casa do Brasil, 1963

Page 10: Arte no brasil nos anos 60

Sem Título, 1960

Amilcar de Castro

Lygia Clark - A arte como interatividade & participação

Page 11: Arte no brasil nos anos 60

Desenhe com o dedo, 1966.Saco plástico (20 x 30 cm) e água.Referência: Lygia Clark. Barcelona: Fundació Antoni Tàpies, 1997

Barsotti, Hércules

Branco/Preto, 1961

Page 12: Arte no brasil nos anos 60

Idealizada pelo marchand, proprietário da Galeria Relevo no Rio de Janeiro, Jean Boghici, e organizada pela crítica de arte, residente em Paris, Ceres Franco, a coletiva Opinião 65 inspirava-se no entusiasmo geral que o show organizado pelo Teatro Arena do Rio de Janeiro despertara: justamente por ser a primeira manifestação cultural organizada após e contra o golpe militar de 1964. A coletiva Opinião 65 inclusive tomara seu nome de empréstimo desse show, estrelado por Nara Leão (depois substituída pela então estreante Maria Bethânia), João do Vale e Zé Ketti, e cuja canção-tema dizia:

Page 13: Arte no brasil nos anos 60

Em 1965, um grupo de 29 artistas plásticos realizava, no Rio de Janeiro, a Mostra Opinião 65, uma experiência de vanguarda repetida, no ano seguinte, com Opinião 66, responsável por lançar o conceito de Antiarte. Nessas mostras são apresentadas algumas das questões que mobilizavam a vanguarda brasileira: volta à figuração, ao concretismo e ao neoconcretismo; tendência ao objeto e às manifestações coletivas.

“Podem me prender /podem me bater /podem ateé deixar-me sem comer /que eu não mudo de opinião.”

Page 14: Arte no brasil nos anos 60

Roy AdzacJosé Roberto AguillarAdriano de AquinoÂngelo de AquinoAntonio BerniGianni BertiniManuel CalvoJohn ChristophorouWaldemar CordeiroAntônio DiasPedro EscosteguyPeter FoldésIvan FreitasYannis Gaitis

Juan GenovêsRubens GerchmanGastão Manuel HenriqueFlávio ImpérioAlan JacquetJosé Paredes JardielTomoshige KusunoMichel MacréauRoberto MagalhãesHélio OiticicaVilma PasqualiniIvan SerpaGérard TisserrandJack VañarskyCarlos Vergara

Lista de artistas

Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro

Page 15: Arte no brasil nos anos 60

Estória / O fim da Idade do Chumbo Museu Arte Moderna RJ 1965

Pedro Escosteguy

Page 16: Arte no brasil nos anos 60

Ivan Ferreira Serpa

"Sem Título" Ivan Serpa,1964

Page 17: Arte no brasil nos anos 60

Hélio Oiticica e a multisensorialidade dos parangolés.

Hélio Oiticica foi um pintor, escultor, artista plástico e performático de aspirações anarquistas. É considerado por muitos um dos artistas mais revolucionários de seu tempo e sua obra experimental e inovadora é reconhecida internacionalmente. Uma de suas principais obras é o parangolé, expressão artística que envolve a dança os tecidos e as cores.

O parangolé vem de uma relação com a dança, o samba mais especificamente, a uma imersão no ritmo, leveza e suavidade.

Page 18: Arte no brasil nos anos 60

“A minha posição ao propor Parangolé é a busca de uma nova fundação objetiva na arte. Não se confundir com uma “nova figuração”, isto é, pretexto para uma volta a uma representação figurada de todo superada, ou ao “quadro”, seu suporte expressivo. O “Parangolé” é não só a superação definitiva do quadro, como a proposição de uma estrutura nova do objeto-arte, uma nova reestruturação da visão espacial da obra de arte, superando também a contradição das categorias “pintura e escultura”. Na verdade ao propor uma arte ambiental não quero sair do “quadro” para a “escultura”, mas fundar uma nova condição estrutural do objeto que já não admite essas categorias tradicionais. Seria tentar a constituição de um novo “mito do objeto”, que não é nem o objeto transposto da pop art, nem o objeto-verdade do nouveau-realisme, mas a fundação do objeto em todas as suas ordens e categorias manifestadas no mundo ambiental, que é revelada aqui pela obra de arte. O objeto que não existia passa a existir e o que já existia revela-se de outro modo pela visão dada pelo novo objeto que passou a existir. Está reservada ao artista a tarefa e o poder de transformar a visão e os conceitos na sua estrutura mais íntima e fundamental; é esta a maneira mais eficaz para o homem de hoje dominar o mundo ambiental, isto é, para recriá-lo a seu modo e segundo sua suprema vontade. É esta também uma proposição eminentemente coletiva, que visa abarcar a grande massa popular e dar-lhes também uma oportunidade criativa. Esta oportunidade é claro teria que se realizar através das individualidades nessa coletividade; o novo aqui é que as possibilidades dessa valorização do indivíduo na coletividade torna-se cada vez mais generalizada – há a exaltação dos valores coletivos nas suas aspirações criativas mais fundamentais ao mesmo tempo em que é dada ao indivíduo a possibilidade de inventar, de criar – é a retomada dos mitos de cor, da dança, das estruturas criativas enfim.”

Hélio Oiticica

Page 19: Arte no brasil nos anos 60
Page 20: Arte no brasil nos anos 60

Pintura sem título (1966) que integra a coleção Roberto Carlos

Maurício Nogueira Lima

Whoosh, 1967

Page 21: Arte no brasil nos anos 60

"Guevara Vivo ou Morto",1967 - Tinta em massa e acrílica sobre aglomerado

Claúdio Tossi"USA E abUSA"1966 - Tinta em massa e acrílico sobre madeira

Page 22: Arte no brasil nos anos 60

De tudo aquilo que pode ser I, II e II

Cenas de Rua II, 1968óleo sobre madeira

Cybele Varela

Page 23: Arte no brasil nos anos 60
Page 24: Arte no brasil nos anos 60

No papel do artista é o de ser “revolucionário e conseqüente” e a sua arte de resistência, agressiva, de militância política na produção cultural. Os novos direcionamentos da arte se deflagram em exposições e salões, que surgem naquele momento, como o I e II Salão da Bússola, ou o I e II Salão de Verão, palcos de confrontos, protestos, entre críticos de arte, artistas e a censura oficial. É conseqüente o combate político que se desencadeia, não só propondo uma visão crítica da situação do país, mas também da arte e cultura. A poética da anti-arte se concretiza de forma contrária ao que é convencionado como obra artística, colocando em xeque o status da arte e da crítica de arte.

TEMPOS DE ARTE E GUERRILHA

Page 25: Arte no brasil nos anos 60

Cildo Meireles

Coca cola

Bebês Brasileiros Mamam Coca-Cola, 1969Celulóide E Madeira Pintada, Plástico e Tampas De Metal

SONIA VON BRUSKY

Page 26: Arte no brasil nos anos 60

"O guerrilheiro é um reformador social." Ernesto Che Guevara

Presos políticos libertados em troca do embaixador americano

Nestes anos de censura, medo, e silêncio, que se seguiram à promulgação do AI-5, Cildo Meireles destacou-se por uma série de propostas política e socialmente críticas, como por exemplo, seu trabalho em carimbo em notas de um cruzeiro: “Quem matou Herzog?”, de 1975.

Page 27: Arte no brasil nos anos 60

A geração de artistas que emerge entre os anos 1968-1970, à qual pertence Sonia von Brusky, é aquela que se contrapõe aos golpes radicais do endurecimento do governo militar, à perda da liberdade, às perseguições e torturas e aos desaparecimentos de pessoas. É participante das agitadas manifestações de protesto, passeatas contra a censura e a favor da cultura que invadem as ruas do Rio de Janeiro, enfrentando a violência das repressões, a morte, as agressões físicas e sevícias junto às multidões, nos momentos de maior resistência civil na história do país. Por outro lado, a atuação dos artistas e intelectuais adquire outras características. A oposição se radicaliza, não mais em manifestações, porém em diretas e vivas ações, uma militância política que se materializa em atos de expressão corporal, visual ou gráfica, musical ou oral. São exemplos os discursos relâmpagos de intelectuais e artistas, de crítica à censura; como o de Mário Pedrosa diante do corpo de um estudante vitimado pela repressão; ou ainda, o enfrentamento dos carros de combate, de dispersão das manifestações, como o da atriz Vanja Orico; ou ainda, o boicote dos artistas brasileiros à X Bienal de São Paulo, do qual participa Sonia Von Brusky, em consonância ao boicote internacional.

Page 28: Arte no brasil nos anos 60
Page 29: Arte no brasil nos anos 60

"Não há Vagas"1965

RUBENS GERCHMAN

Page 30: Arte no brasil nos anos 60

"Bela Lindonéia"

Rubens GerchmanLindonéiaCaetano VelosoComposição: Caetano Veloso/Gilberto Gil

Na frente do espelhoSem que ninguém a visseMissLinda, feiaLindonéia desaparecida

DespedaçadosAtropeladosCachorros mortos nas ruasPoliciais vigiandoO sol batendo nas frutasSangrandoOh, meu amorA solidão vai me matar de dor

Lindonéia, cor pardaFruta na feiraLindonéia solteiraLindonéia, domingoSegunda-feira

Lindonéia desaparecidaNa igreja, no andorLindonéia desaparecida

Na preguiça, no progressoLindonéia desaparecidaNas paradas de sucessoAh, meu amorA solidão vai me matar de dor

No avesso do espelhoMas desaparecidaEla aparece na fotografiaDo outro lado da vidaDespedaçados, atropeladosCachorros mortos nas ruasPoliciais vigiandoO sol batendo nas frutasSangrando

Oh, meu amorA solidão vai me matar de dorVai me matarVai me matar de dor

Page 31: Arte no brasil nos anos 60

Sonhos dos 24 Anos, 1966Carlos Vergara

Page 32: Arte no brasil nos anos 60

Roberto Magalhães

Page 33: Arte no brasil nos anos 60

Vergara, CarlosAuto-Retrato com Índios Carajás , 1968

Page 34: Arte no brasil nos anos 60

Manuscrito da Galeria G4

Galeria G4.

Carlos Vergara: ‘A pintura funciona como uma música sem letra’”

Page 35: Arte no brasil nos anos 60

Estória / O fim da Idade do Chumbo - Museu Arte Moderna RJ 1965

Psicodrama / 1965 - VII Bienal de São Paulo

PEDRO ESCOSTEGUY

Page 36: Arte no brasil nos anos 60
Page 37: Arte no brasil nos anos 60

REX GALLERY & SONSjunho de 1966 a maio de 1967

Irreverente, iconoclasta, ruidoso, polêmico, e...... efêmero.O Grupo REX, da mesma forma que surgiu, também desapareceu: gerando polêmica, causando tumulto.À origem desta cooperativa artística paulista relaciona-se ao episódio em que Wesley Duke Lee, Nelson Leirner e Geraldo de Barros retiraram suas obras da exposição coletiva Propostas 65, em protesto e em solidariedade ao artista Décio Bar que teve alguns de seus trabalhos censuradas pelo regime militar. Teria sido justamente após este incidente, que estes artistas decidiram não apenas formar um grupo, mas abrir uma galeria e publicar um jornal, como ‘frentes de luta’, para questionar e combater a mistificação da arte e o circuito se formava em torno dela: galerias, marchands, críticos, mídia. Poucos meses antes deste episódio, em setembro de 1965, Nelson Leirner e Geraldo de Barros já haviam declarado ‘guerra’ também ao predomínio da abstração, em uma exposição conjunta na Galeria Atrium, em São Paulo; na qual apresentavam uma série de objetos. Sendo assim, em 03 de junho de 1966, dava-se o ‘happening’ de inauguração da REX Gallery & Sons.

Page 38: Arte no brasil nos anos 60

They Are Playing [Pocker`s Face] , 1964

Geraldo de Barros

Page 39: Arte no brasil nos anos 60

O Grupo Austral, articulado por Walter Zanini, primeiro diretor do MAC-USP e grande animador de PHASES, constitui-se em 1967 como mais um dos pólos da comunidade internacional de artistas PHASES. Entretanto, antecedente a este fato, já se esboçara um círculo inicial de PHASES, no MAC-USP, de artistas de São Paulo: Wesley Duke Lee, Bin Kondo, Fernando Odriozola e Yo Yoshitome.

Convidados por Zanini, participaram de uma das maiores mostras internacionais de PHASES no museu em junho de 1964, vinda da Argentina, para seguir depois ao Rio de Janeiro e a Belo Horizonte. Com exceção de Wesley, que se afastara em 1966, a este agrupamento vem se ajuntar duas artistas Sara Ávila e Maria Carmem, emergindo o Grupo Austral do Movimento PHASES, com a exposição dos cinco artistas, no MAC-USP, em 1967.

Até o início dos anos 1970, o Grupo Austral vem acrescido de Bernardo Cid e de Flávio-Shiró. Neste segmento do grupo, as obras destes artistas convocam a atmosfera enérgica e difusa de PHASES, onde se materializam os imaginários pessoais.

Page 40: Arte no brasil nos anos 60

http://www.companhiadascordas.com.br/blog/2009/04/06/madison-avenue-estradas-do-brasil-e-o-rei-roberto-its-a-long-long-long-way/

CEO do inguinoranssa.wordpress.com.

tropichttp://pablohabibe.blogspot.com/2010/11/palco-do-rock-bahia.htmlalia.uol.com.br

http://pablohabibe.blogspot.com/2010/11/palco-do-rock-bahia.html

http://www.cyberartes.com.br/artigo/?i=206&m=44

http://rioshow.oglobo.globo.com/exposicoes/eventos/carlos-vergara-liberdade-4701.aspx

http://www.robertomagalhaes.art.br/portu/comercio.asp?flg_Lingua=1&flg_Tipo=OBhttp://www.comunistas.spruz.com/guerrilha1.htm

http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=artistas_biografia&cd_verbete=878&cd_item=1&cd_idioma=28555

http://valiteratura.blogspot.com/2010/08/helio-oiticica.html

Referências: http://www.mac.usp.br/mac/templates/exposicoes/2010/ea_6468/img25.asp