ARTE & monitoriadossiêCULTURA2019 - 2020 INSTITUTO DE ...

ARTE &CULTURAdossiê

monitoria2019 - 2020

INSTITUTO DE HUMANIDADES

E LETRAS MALÊS - IH

LM

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃOUNIVERSIDADE DA INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL

DA LUSOFONIA AFRO-BRASILEIRAINSTITUTO DE HUMANIDADES E LETRAS MALÊS - IHLM

Dossiê Monitoria

Arte e Cultu

ra

Proex 2019/2020



ANA CAROLINA COSTA DE OLIVEIRA

ARIANA LAIS DA SILVA

ERICA PAULA VASCONCELOS

EUCLIDES GOMES DA SILVA

JESIANE SILVA RODRIGUES

MARCOS VINICIUS DA HORA SILVA

SÃO FRANCISCO DO CONDE/BA

NOVEMBRO/2020



INTRODUÇÃO: MATERIAL DOS PROJETOS DE EXTENSÃO, ARTE E CULTURA - MALÊS

1. CARTAZES

1.1. LATITUDES AFRICANAS

1.2. CINEMALÊS

1.3. BOTAFALA

1.4. ANDANÇAS

1.5. OFICINA DE TEATRO

1.6. BATUQUE-KISEMBA: FILOSOFIA, ESTÉTICA, CORPO E DANÇAS AFRICANAS - LATITUDES AFRICANAS

2. DESCRIÇÕES DOS PROJETOS E FOTOS (ENVIADAS PELOS/AS COORDENADORES/AS E/OU BOLSISTAS)

2.1. BATUQUE-KISEMBA: FILOSOFIA, ESTÉTICA, CORPO E DANÇAS AFRICANAS - LATITUDES AFRICANAS

2.2. VADIAÇÃO – VIVÊNCIAS ARTÍSTICAS E INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS AFRO-BRASILEIRAS

2.3. CINEMALÊS

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Este dossiê tem como escopo organizar os projetos de extensão que desenvolvem atividades artísticas e culturais com a comunidade interna e externa da Universidade Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira, campus dos Malês. Projetos estes que demonstram não só os talentos culturais e artísticos do campus e das comunidades situadas nos entornos, como também promovem a integração lusófona na prática, fundamentalmente envolvendo os PALOPS e os demais integrantes da CPLP. Deste modo as ações contam com a comunidade acadêmica, a comunidade externa, docentes e técnicos. Além de ter o objetivo de fomentar e disseminar ideais afrocentrados e discursos antirracistas na luta também contra o machismo e a homofobia através da dança, da capoeira e do cinema, dentre outras ações. Muitos destes projetos também usam o meio cultural para descolonizar a educação na cidade através de novas perspectivas sobre a construção dos currículos escolares, dialogando principalmente junto à Secretaria de Educação de São Francisco do Conde, bem como, com a comunidade através de atividades envolvendo crianças, jovens e adultos da região.

INTRODUÇÃO:MATERIAL DOS PROJETOS DE EXTENSÃO, ARTE ECULTURA - MALÊS

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1.1 - PROJETO DE EXTENSÃO: LATITUDES AFRICANAS

1. CARTAZES

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1.2 - PROJETO DE EXTENSÃO: CINEMALÊS

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1.3 - PROJETO DE EXTENSÃO: BOTAFALA

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1.4 - PROJETO DE EXTENSÃO: ANDANÇAS

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1.5 - PROJETO DE EXTENSÃO: OFICINA DE TEATRO

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1.6 - PROJETO DE EXTENSÃO: BATUQUE-KISEMBA: FILOSOFIA, ESTÉTICA, CORPO E DANÇAS AFRICANAS - LA 2020.

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2.1 - PROJETO DE EXTENSÃO: BATUQUE-KISEMBA: FILOSOFIA, ESTÉTICA, CORPO E DANÇAS AFRICANAS - LA 2020.

(ENVIADAS PELOS/AS COORDENADORES/ASE/OU BOLSISTAS)

2. DESCRIÇÕES DOS PROJETOS E FOTOS

Coordenador da Ação: Paulo Donizéti SiepierskiDiscente: Santo Manuel MarcolinoCurso: HumanidadesInstituto de Origem: Instituto de Humanidades e Letras Malês-IHLM

Batuque-Kisemba é um projeto de extensão, fazendo parte do Programa Latitudes Africanas, que pretende promover a integração e a cooperação entre os povos africanos, especialmente os que pertencem aos países Africanos de Língua oficial Portuguesa (PALOP), com o Brasil através da estética, da dança e música. Articula-se em torno do

curso de Batuque: Filosofia, Estética, Corpo, Danças Africanas e afro-brasileiras, intervenções públicas visando formar cidadãos e cidadãs interculturais que lutam contra o racismo, xenofobia, sexismo e homofobia. Nessa quarta edição pretende se desenvolver em parceria com os grupos de estudantes que trabalham com as danças angolanas: kizomba e Semba e guineenses fazendo o uso do instrumento djembê (tambor). Por isso, passa a se denominar Batuque-Kisemba.

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Seminário de fechamento do Componente (Processos Educativos: raça/etnia, classe, gênero e sexualidade) do curso de pedagogia. Discutiu-se acerca da dança na sexualidade em 28 de janeiro de 2020, na cidade de São Francisco do Conde, Unilab Malês. Nesta mesma atividade, infelizmente eu não pude participar na apresentação do seminário, nem entender exatamente o conteúdo que se trouxe na mesma atividade, mas em prol da dança, por eu ter sido convidado a apresentar, pude entender que a intenção era de mostrar a dança na questão da sexualidade, como a primeira foto que eu mostro acima, a dançar com alguém do mesmo sexo, nesse caso, especificamente alguém hétero, ainda mais se referindo a esse estilo que é Kizomba, sendo um estilo que é representado, por dançar a casal, eu pôde mostrar, dançando com alguém do mesmo sexo, que não é mal nenhum e que temos que quebrar esse tabu, esse preconceito, porque isto é um estilo de dança e que não pode ser inferiorizada ou desqualificada pelo fato de pessoas do mesmo sexo dançarem entre si.

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Apresentação Artística: Oficinas de danças tradicionais de Angola e Afro-House, dia 25 de Maio de 2020.Foi uma grande experiência fazer parte desta atividade da VII da Semana da África, embora a gente já esteja habituado a dançar em público, para nós foi um grande desafio, dançar pela primeira vez online utilizando o Instagram, normalmente a gente tem gravado vídeos de dança e publicado. No princípio da live estávamos

nervosos, mas depois acabamos por entrar no ritmo e fizemos acontecer a nossa apresentação, no final de tudo o público recebeu bem e isso foi muito satisfatório para nós e de certa forma nos incentiva a continuar a mostrar um pouco da nossa cultura africana, através da dança.

Obs: Sobre a foto estar um pouquinho fusca ou não muito visível, infelizmente eu perdi as fotos originais deste mesmo dia e não foi possível anexá-las aqui, então eu tive que fazer print de vídeo gravado nesse mesmo dia do ensaio, eis a razão pela qual, esta imagem está fusca.

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O Encontro de “Oração na Espiritualidade Africana” é uma atividade realizada pelo nosso grupo de pesquisa África-Brasil, o programa Latitudes Africanas juntamente com a Comunidade Madinatu Munawara. Tinha por objetivo discutir a relação entre o bem-estar e a espiritualidade africana. As danças e músicas ocupam um lugar especial nos ritos africanos. Participaram em torno de 30 pessoas de diversas regiões do Brasil e do exterior.

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O projeto fotográfico “Espelhos Áfrikas” vem com o intuito de resgatar e reafirmar ligações com a nossa ancestralidade. Um filme que mostra um olhar sensível e atual da nossa ligação enquanto jovens negros vivendo a diáspora africana.O projeto conta com a participação de jovens negros brasileiros, guineenses e angolanos, sendo 4 pessoas para cada país, assim desenvolveremos um trabalho audiovisual (1 minuto ao todo). Houve também uma atividade decorrida no dia 19 de setembro de 2020, na orla do município de São Francisco do Conde, em favor do audiovisual. Foi com bastante satisfação e orgulho que ajudamos no propósito do projeto “Áfrikas”.

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Seminário Biodança e América Profunda. Atividade realizada online, no dia 14 de novembro, pelo grupo de Pesquisa Biodança, onde teve um diálogo entre a Biodança e América Profunda,em que foi abordado vários pontos importantes, mas o que mais me chamaram a atenção foram sobre falas acerca da marca da América profunda na Serra da Capivara. Falaram da região em épocas pré-históricas, onde as condições ambientais eram diferentes. E que as condições ambientais de outrora, sugeriram um clima tropical úmido que chegou a perdurar até cerca de 10.000 anos atrás, permitindo o desenvolvimento de uma vegetação abundante que garantia as condições de alimentação majoritariamente para a fauna.a ancestralidade. Um filme que mostra um olhar sensível e atual da nossa ligação enquanto jovens negros vivendo a diáspora africana.

O projeto conta com a participação de jovens negros brasileiros, guineenses e angolanos, sendo 4 pessoas para cada país, assim desenvolveremos um trabalho audiovisual (1 minuto ao todo). Houve também uma atividade decorrida no dia 19 de setembro de 2020, na orla do município de São Francisco do Conde, em favor do audiovisual. Foi com bastante satisfação e orgulho que ajudamos no propósito do projeto “Áfrikas”.

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Coordenador da Ação: Bruno Amaral AndradeInstituto de Origem: Instituto de Humanidades e Letras Malês-IHLM

O projeto de extensão Vadiação – Vivências artísticas e intervenções pedagógicas afro-brasileiras desenvolve intervenções pedagógicas com o objetivo de fomentar um maior aprofundamento em manifestações culturais afro-brasileiras. Com este objetivo, são ministradas vivências pelo coordenador e por agentes culturais convidados e fomentadas re�lexões sobre as políticas direcionadas para o legado cultural afro brasileiro. A inserção do coordenador na Capoeira Angola serve de base para a promoção e coordenação de atividades relacionadas a esta prática de conhecimento afro-brasileira, principal foco das vivências realizadas. Re�lexões teóricas alicerçadas em fontes bibliográficas, videográficas e rodas de conversa com mestras e mestres são também recursos utilizados. Ocorrem, portanto, encontros periódicos voltados para o aprofundamento na Capoeira Angola e no Samba de Roda do Recôncavo da Bahia, associados a re�lexões acerca das políticas públicas ligadas às áreas da cultura e da educação. Neste período em que se exige o distanciamento social as atividades têm se dado à distância, a partir dautilização de plataformas de comunicação pela internet, tais como Skype e Google Meet.

2.2 - PROJETO DE EXTENSÃO: VADIAÇÃO – VIVÊNCIAS ARTÍSTICAS E INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS AFRO-BRASILEIRAS

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Objetivo Geral:Promover intervenções pedagógicas focadas no aprofundamento no conteúdo cultural de algumas manifestações que compõem o patrimônio cultural afro-brasileiro, imersão está associada à re�lexão crítica sobre as políticas públicas referentes às esferas educacional e cultural.

Objetivos Específicos:⚫ Realizar atividades formativas, aqui denominadas Vivências, associadas à capoeira e ao samba, com ênfase na Capoeira Angola e no Samba de Roda do Recôncavo Baiano.⚫ Fomentar debates alicerçados em textos, vídeos e relatos de experiência sobre a ideia de preservação cultural presente no repertório epistemológico afro-brasileiro. -Re�letir criticamente sobre políticas públicas associadas à esfera patrimonial, analisando informações sobre os processos e consequências da patrimonialização do legado cultural afro-brasileiro.

⚫ Dialogar com mestras e mestres dos conhecimentos afro-brasileiros presentes no espaço-tempo do Recôncavo da Bahia, com especial ênfase na cidade de São Francisco do Conde.

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Registros das atividades formativas realizadas à distância:

Vivência de 20.07.2020

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Vivências do dia 10.08.20

Vivências do dia 12.08.2020

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Vivências dos dias 26, 28 e 29.10.20:

Registro de evento organizado pelo projeto Vadiação – Vivências artísticas e intervenções pedagógicas

afro-brasileiras em parceria com o projeto de extensão Vem jogar mais eu , coordenado pelo prof. Sálvio Fernandes.

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Coordenador da Ação: Luciana Schleder AlmeidaDiscente: Assagi PiáCurso: HumanidadesInstituto de Origem: Instituto de Humanidades e Letras Malês-IHLM

O projeto CineMalês consiste numa iniciativa que tem como objetivo afirmar a linguagem audiovisual como uma ferramenta epistemológica para produção de saberes, articulando-se por meio das mídias audiovisuais e os processos de construção da Identidade da pessoa negra de forma a estimular, sobretudo na juventude do Recôncavo da Bahia, a percepção de seu lugar no mundo enquanto protagonistas de seu destino. Portanto, o projeto tem como objetivo geral promover pontes entre o conhecimento acadêmico e os desafios do desenvolvimento territorial do Recôncavo Baiano através da linguagem cinematográfica.Dessa forma, realizamos alguns trabalhos no ano de 2020, começando com a “Sessão Quilombola” realizado em janeiro na comunidade quilombola Santiago do Iguape, apresentando filmes produzidos e dirigidos por quilombolas de diversas regiões do Brasil, acompanhado com uma roda de conversa com os bolsistas do projeto. Ainda no começo do ano, entre fevereiro e março realizamos o curta-metragem “Nigiro: Meu nome, minha ancestralidade” que discute as questões da nomeação dos nomes próprios de africanos, afrodescendentes e indígenas e os aspectos sociais e culturais relacionados ao tema. No segundo semestre do ano, o filme foi selecionado para participar do Festival Entretodos e do Cine Tamoio Festival.

2.3 - PROJETO DE EXTENSÃO: CINEMALÊS

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Ainda no primeiro semestre também realizamos nas redes sociais do projeto o #Cinemalêsindica, com postagens semanalmente de filmes africanos, com o objetivo de divulgar filmes relevantes produzidos por cineastas africanos que ainda não são tão disseminados no Brasil e que tem trabalhos incríveis e relevantes no cinema africano.

Na reta do final do ano, o CineMalês agora está trabalhando na construção do Acervo Malês, que tem o intuito de disponibilizar o conteúdo audiovisual catalogado para os docentes e discentes da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) e professores da rede pública de ensino do município de São Francisco do Conde – BA.

Figura 1: Sessão Quilombola (2020)

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Figura 2: Sessão quilombola (janeiro 2020)

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Figura 3: Sessão quilombola (janeiro 2020)

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