art11

22
239  0250-7 161 |  0717-6236    |    |  | pp. - |    | ©EURE Envelhecimento, emprego e remunerações nas regiões portuguesas: uma análise shift-share Paula Albuquerque . Universidade écnica de Lisboa e , Lisboa, Portugal.  Jo ão F erre ira . Universidade écnica de Lisboa e , Lisboa, Portugal.  |   redução da população em idade de trabalhar, e aumentará a proporção de trabalha- - mento da força de trabalho das diversas regiões, entre 1989 e 2009, através de uma análise shift-share   - co), o efeito proporcional (crescimento setorial), e o efeito diferencial (ou especica- - de 55 anos e os trabalhadores mais idosos. - | mercado de trabalho, d emograa, transformações sócio-territoriais.    | Te rapid ageing of the Portuguese population will lead to a reduction in the working age population together with an increase in the proportion of older workers.  Although this is a national trend, the aggregate phenomenon may hide varying regional dynamics, which need to be highlighted. In this work, an analysis is made of the regional dierences regarding the ageing of the workforce in the two decades between 1989 and  2009, using a shift-share analysis that allows researchers to distinguish between the na- tional eect (macroeconomic growth), the proportional eect (industrial mix), and the dierential eect (local factors). In looking at the age premium regarding earnings on both a national scale and for each individual region, the authors investigate and quantify the impact of the shifts in the educational structure of two age groups – workers under 55 years old and older workers.  | labour market, demography , socio-territorial transformations. Recibido el 30 de octubre de 2012, aprobado el 17 de julio de 2013 Correspondencia autor principal: Universidade écnica de Lisboa, Instituto Superior de Economia e Gestão, Rua Miguel Lupi, nº 20, 1249-078, Lisboa, Portugal.

description

lk

Transcript of art11

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 122

239

0250-7161 | 0717-6236

983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp - | 983137983154983156983277983139983157983148983151983155 | copyEURE

Envelhecimento emprego eremuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas

uma anaacutelise shift-share

Paula Albuquerque Universidade eacutecnica de Lisboa e 983155983151983139983145983157983155 Lisboa Portugal Joatildeo Ferreira Universidade eacutecnica de Lisboa e 983157983141983139983141 Lisboa Portugal

| reduccedilatildeo da populaccedilatildeo em idade de trabalhar e aumentaraacute a proporccedilatildeo de trabalha-

-mento da forccedila de trabalho das diversas regiotildees entre 1989 e 2009 atraveacutes de umaanaacutelise shift-share -co) o efeito proporcional (crescimento setorial) e o efeito diferencial (ou especi1047297ca- - de 55 anos e os trabalhadores mais idosos

- | mercado de trabalho demogra1047297a transformaccedilotildees soacutecio-territoriais

| Te rapid ageing of the Portuguese population will lead to a reduction inthe working age population together with an increase in the proportion of older workers

Although this is a national trend the aggregate phenomenon may hide varying regionaldynamics which need to be highlighted In this work an analysis is made of the regionaldifferences regarding the ageing of the workforce in the two decades between 1989 and

2009 using a shift-share analysis that allows researchers to distinguish between the na-tional effect (macroeconomic growth) the proportional effect (industrial mix) and thedifferential effect (local factors) In looking at the age premium regarding earnings on botha national scale and for each individual region the authors investigate and quantify theimpact of the shifts in the educational structure of two age groups ndash workers under 55 years

old and older workers

| labour market demography socio-territorial transformations

Recibido el 30 de octubre de 2012 aprobado el 17 de julio de 2013

Correspondencia autor principal Universidade eacutecnica de Lisboa Instituto Superior de Economia e Gestatildeo Rua Miguel Lupi nordm 201249-078 Lisboa Portugal

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 222

240 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Introduccedilatildeo

eacute um dos paiacuteses com maior ritmo de envelhecimento a niacutevel mundial resultantede taxas de fertilidade muito baixas combinadas com baixas taxas de mortalidade (983157983141 5016 para a meacutedia da 98315798314127 A proporccedilatildeo dos indiviacuteduos de 60-64 anos aumen-

e da sociedade como por exemplo sobre a sustentabilidade do sistema de pensotildeessobre a estrutura da procura e a importacircncia relativa dos setores de produccedilatildeo ou

-titui uma das principais aacutereas de impacto do envelhecimento da populaccedilatildeo como -prego da transiccedilatildeo para a reforma ou da mobilidade dos trabalhadores (Dixon2003 Boumlrsch-Supan 2003)

-meno demograacute1047297co agregado pode ocultar diferentes dinacircmicas nas vaacuterias regiotildees Aproporccedilatildeo de trabalhadores mais velhos a sua remuneraccedilatildeo relativa ou o seu niacutevel de

de sugerir um tratamento geograacute1047297co diferenciado com o objetivo da promoccedilatildeo dodesenvolvimento nacional e regional

especiacute1047297cas Este estudo preocupa-se com a diferenciaccedilatildeo do grau de envelheci-mento da forccedila de trabalho das diversas regiotildees durante as duas deacutecadas entre 1989 educacional da forccedila de trabalho e a estrutura etaacuteria da populaccedilatildeo satildeo alguns dos amp Weiler 2007) Importa portanto conhecer a sua evoluccedilatildeo recente e averiguar

com a dinacircmica do conjunto do paiacutes Com efeito a estrutura produtiva de uma eacute determinante para uma maior criaccedilatildeo de emprego para o aumento da produti-vidade e para o pagamento de salaacuterios mais elevados (Klaesson amp Larsson 2009 usualmente associada a economias de escala (Ciccone amp Hall 1996) e de aglome-

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 322

241 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

capital humano (Rauch 1993 Brunello amp Comi 2004) e conhecimento (Glaeser1999) tendendo a re1047298etir-se em todos os escalotildees etaacuterios da forccedila de trabalho do envelhecimento da populaccedilatildeo no emprego e nas remuneraccedilotildees do trabalho

-mico e o mercado de trabalho (seccedilatildeo 3) bem como os aspectos demograacute1047297cos da 30 regiotildees NUS3 portuguesas nas duas deacutecadas 1989-1999 e 1999-2009 atraveacutesde uma anaacutelise shift-share variaccedilatildeo do emprego global) o efeito setorial (resultante da variaccedilatildeo do empregode cada setor presente em cada regiatildeo) e o efeito especi1047297camente regional (por dife-

- -cional dos dois grupos etaacuterios em causa nas remuneraccedilotildees do trabalho relativas1047297nalmente a seccedilatildeo 7 conclui com uma siacutentese dos principais resultados obtidos

Dados

Quadros de Pessoal (q983152) uma base de dados de periodicidade anual facultada q983152

de serem de grande dimensatildeo Em 2009 uacuteltimo ano disponiacutevel o nuacutemero deempresas cobertas foi de 349781 o nuacutemero de estabelecimentos foi de 407172e o nuacutemero de pessoas ao serviccedilo foi de 3110139 (Ministeacuterio da Solidariedade eSeguranccedila Social 2011)

captar a evoluccedilatildeo das variaacuteveis de interesse A anaacutelise regional eacute efetuada no niacutevel a informaccedilatildeo dos 1047297cheiros de estabelecimentos com a dos 1047297cheiros de trabalhadorespara conseguirmos situar os trabalhadores numa dada regiatildeo

de trabalho das regiotildees portuguesas Distinguimos os trabalhadores mais velhosdos trabalhadores mais novos Natildeo existindo uma de1047297niccedilatildeo o1047297cial de trabalha-dores mais velhos eacute comum considerarem-se os indiviacuteduos com 55 anos ou mais(Naumann 2012) Por exemplo os programas de incentivos agrave contrataccedilatildeo detrabalhadores mais velhos satildeo dirigidos a esta faixa etaacuteria (Instituto da SeguranccedilaSocial 2009)

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 422

242 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

O contexto econocircmico e do mercado de trabalho

termos de 983152983145983138 983152983145983138 periacuteodo como pode se ver no Quadro 1

1 | Taxas meacutedias de crescimento anual ()

1989-2009 216 186 168

1989-1999 346 332 267

1999-2009 088 042 07

983137983149983141983139983151

Contudo as taxas de desemprego foram globalmente baixas 6 em meacutedia entre

desemprego do grupo etaacuterio 55-64 estatildeo sempre abaixo das taxas de desemprego darestante populaccedilatildeo ativa (ver Quadro 2)

2 | Taxas de desemprego por grupos etaacuterios

lt - -

1989 5 115 38 16

1999 44 88 41 312009 94 20 93 77

2011 127 301 12 108

983152983151983154983140983137983156983137

Num contexto internacional Portugal apresenta taxas de emprego dos indiviacuteduos com60 e mais anos consideravelmente superiores agrave meacutedia da Uniatildeo Europeia particular- europeia Um grande contraste existe entre as taxas de emprego nacional e europeiapara os indiviacuteduos com 65 anos ou mais a taxa de emprego em Portugal eacute superior em154 pp para os homens e em 125 pp para as mulheres (Naumann 2012)

A caracterizaccedilatildeo demograacute1047297ca da forccedila de trabalho

Quadro 3) tendo o seu peso aumentado no periacuteodo em anaacutelise 6263 desses tra- -dores mais novos (5463)

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 522

243 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- -sentando cerca de 1 do total de trabalhadores

3 | Estrutura etaacuteria da forccedila de trabalho Portuguesa 1989 1999 2009

1989 1999 2009

absoluta

absoluta

absoluta

rabalhadores mais novos lt55 19786479119

23572979178

27975888943

(100) (100) (100)

Homens 12460605743

13453775238

15283924886

(6298) (5707) (5463)

Mulheres 7325873376

1011920394

12691964057

(3702) (4293) (4537)rabalhadores mais velhos 55+ 191183

881211159

822330538

1057

(100) (100) (100)

Homens 150680694

14903558

207009662

(7881) (7058) (6263)

Mulheres 40503187

62124242

123529395

(2119) (2942) (3737)

55 - 59 107058 493 119397 465 197693 632

60 - 64 60051 277 67972 265 100259 321

65 + 24074 111 23790 093 32586 104

Total 2169830 100 2568456 100 3128126 100

q983157983137983140983154983151983155 983140983141 983152983141983155983155983151983137983148

A evoluccedilatildeo da estrutura demograacute1047297ca da forccedila de trabalho em cada regiatildeo tem sido do nuacutemero de trabalhadores mais novos de 1989 a 1999 e a 2009 Na mesma linha

4 | Indicadores de distribuiccedilatildeo regional dos trabalhadores

rabalhadores mais velhos 55 +

Coe1047297ciente de variaccedilatildeo 1845 1727 1597

0615 0591 0573

rabalhadores mais novos lt 55

Coe1047297ciente de variaccedilatildeo 1639 1483 1483

0619 0582 0572 q983157983137983140983154983151983155 983140983141 983152983141983155983155983151983137983148

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 622

244 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A especializaccedilatildeo setorial

- importante numa regiatildeo o produto e o emprego dessa regiatildeo aumentaratildeo Um -tacircncia Ao mesmo tempo um setor pode ter uma matildeo de obra mais envelhecida ou segmento da forccedila de trabalho Nesta seccedilatildeo analisamos a evoluccedilatildeo do emprego dasregiotildees resultante da evoluccedilatildeo dos diversos setores de atividade distinguindo entreo emprego de trabalhadores mais velhos e de trabalhadores mais novos

Metodologia

A anaacutelise shift-share constitui um instrumento valioso para entender a evoluccedilatildeo do nosso caso o emprego - separando as contribuiccedilotildees da economia nacional e datotalidade do setor da contribuiccedilatildeo do crescimento local Esta metodologia permite puacuteblicos Eacute um elemento importante na de1047297niccedilatildeo de poliacuteticas de desenvolvimentoregional Regiotildees com efeitos negativos substanciais merecem particular atenccedilatildeo Ametodologia eacute amplamente usada e tem a vantagem de ser facilmente entendiacutevel e

(1998) ou Hoppes (1997) emprego em cada regiatildeo NUS3 j (n j) o efeito proporcional ou composicional (m j) e o efeito diferencial (r j) Esta eacuteuma metodologia amplamente usada em anaacutelises regionais

se variasse exatamente agrave mesma taxa do emprego nacional

elevado crescimento do emprego maior o efeito proporcional no emprego da regiatildeo

infraestruturas os recursos naturais a proximidade a grandes mercados as como-

shift total (s j) eacute a soma do efeito diferencial com o efeito proporcional efeito nacional

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 722

245 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

cijt = Eijt - Eijt-10 = n ijt + m ijt + r ijt

Eijt eacute o niacutevel de emprego no setor i na regiatildeo j no ano tc

ijteacute a variaccedilatildeo total no emprego durante a deacutecada

nijt

= Eijt-10

g

g eacute a taxa de crescimento do emprego nacionalmijt = Eijt-10 (g i g i eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i ao niacutevel nacionalrijt = Eijt-10 (g ij i)g ij eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i na regiatildeo jm jt = mij i E ijt 10i r jt = rij i E ijt 10is jt = m

jt+

r jt

s jt

constitui o shift total da regiatildeo comparativamente ao conjunto do paiacutes

Decompotildee-se a evoluccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores entre 1989 e 1999 e entre1999 e 2009 Naturalmente as nossas conclusotildees poderiam ser diferentes se se mais velhos efetuamos uma anaacutelise separada para trabalhadores mais velhos e paratrabalhadores mais novos de modo a podermos comparar

Resultados emprego dos dois grupos a niacutevel das regiotildees procedemos a uma classi1047297caccedilatildeo das 30regiotildees NUS3 em 8 grupos Vejam-se os Quadros 5a e 5b As regiotildees dos grupos

1 e 2 possuem efeitos proporcional e diferencial ambos positivos mas no grupo 1 composiccedilatildeo dos setores e um efeito negativo dos fatores locais Nos grupos 4 e 6 a

com um shift shift total positivo para os trabalhadores mais velhos entre 1989 e 1999 mas o nuacutemerode regiotildees com um shift total positivo para os trabalhadores mais velhos eacute maior do de emprego foi maior para os trabalhadores mais velhos

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 822

246 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

5a | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1989-1999

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado x y

Ave x y

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve y x Baixo Vouga x y

Baixo Mondego x y

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte x y

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte x y

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal y x

Alentejo Litoral y x

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira x y

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 922

247 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

5b | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1999-2009

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado y x

Ave y x

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve x y Baixo Vouga x y

Baixo Mondego y x

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte y x

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte y x

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal x y

Alentejo Litoral x y

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira y x

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1022

248 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A alteraccedilatildeo na composiccedilatildeo setorial afetou negativamente mais regiotildees na primeira da maioria das regiotildees sobretudo no caso dos trabalhadores mais velhos Das 30soacute 9 regiotildees em cada um dos periacuteodos apresentam um decreacutescimo no emprego dosmais velhos como resultado de fatores locais

As regiotildees identi1047297caacuteveis nos Quadros 5a e 5b com baixo crescimento do emprego com desvantagem a niacutevel local seratildeo alvo de particular atenccedilatildeo nas poliacuteticas de desen-

1 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

2 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1122

249 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

3 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

4 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

Na primeira deacutecada em anaacutelise sobressai o Alentejo nas suas vaacuterias regiotildees comoum foco de baixo desempenho em mateacuteria de criaccedilatildeo de emprego A Serra da Estrela

de induacutestrias com o de outros fatores locais embora nestes casos isso aconteccedila comos trabalhadores mais novos e natildeo tanto com os mais velhos Na deacutecada seguinte com desempenhos inferiores agrave generalidade do paiacutes Beira Interior Norte (apenas Grande Porto As ilhas (Accedilores e Madeira) apresentam um desempenho positivo

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1222

250 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

criado para os trabalhadores mais velhos apresenta um efeito diferencial favoraacutevelapenas entre 1999 e 2009

- efeitos positivos para ambos os escalotildees etaacuterios Na segunda deacutecada haacute mais regiotildees Pinhal Interior Sul Alentejo Litoral e Accedilores

-

emprego entre 1989 e 1999 particularmente para os trabalhadores mais velhos -

negativa no emprego na deacutecada seguinte novas induacutestrias apresentaram um maudesempenho C7 - Metalurgia de Base D - Eletricidade Gaacutes e Aacutegua (principal-mente para os trabalhadores mais velhos) C5 - Quiacutemicos e C3 - Madeira e Corticcedila

no desempenho dos setores afetaram os trabalhadores mais novos e mais velhos damesma forma Calculamos os coe1047297cientes de correlaccedilatildeo entre efeito proporcionalpara trabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos e entre efeito diferencial - (retirando o efeito nacional) evolui claramente no mesmo sentido para os traba-

6 | Coeficientes de correlaccedilatildeo entre as componentes shift-share paratrabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos

- -

Efeito proporcional (mj) 085633 088263

Efeito diferencial (rj) 075964 082819

983142983151983150983156983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 222

240 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Introduccedilatildeo

eacute um dos paiacuteses com maior ritmo de envelhecimento a niacutevel mundial resultantede taxas de fertilidade muito baixas combinadas com baixas taxas de mortalidade (983157983141 5016 para a meacutedia da 98315798314127 A proporccedilatildeo dos indiviacuteduos de 60-64 anos aumen-

e da sociedade como por exemplo sobre a sustentabilidade do sistema de pensotildeessobre a estrutura da procura e a importacircncia relativa dos setores de produccedilatildeo ou

-titui uma das principais aacutereas de impacto do envelhecimento da populaccedilatildeo como -prego da transiccedilatildeo para a reforma ou da mobilidade dos trabalhadores (Dixon2003 Boumlrsch-Supan 2003)

-meno demograacute1047297co agregado pode ocultar diferentes dinacircmicas nas vaacuterias regiotildees Aproporccedilatildeo de trabalhadores mais velhos a sua remuneraccedilatildeo relativa ou o seu niacutevel de

de sugerir um tratamento geograacute1047297co diferenciado com o objetivo da promoccedilatildeo dodesenvolvimento nacional e regional

especiacute1047297cas Este estudo preocupa-se com a diferenciaccedilatildeo do grau de envelheci-mento da forccedila de trabalho das diversas regiotildees durante as duas deacutecadas entre 1989 educacional da forccedila de trabalho e a estrutura etaacuteria da populaccedilatildeo satildeo alguns dos amp Weiler 2007) Importa portanto conhecer a sua evoluccedilatildeo recente e averiguar

com a dinacircmica do conjunto do paiacutes Com efeito a estrutura produtiva de uma eacute determinante para uma maior criaccedilatildeo de emprego para o aumento da produti-vidade e para o pagamento de salaacuterios mais elevados (Klaesson amp Larsson 2009 usualmente associada a economias de escala (Ciccone amp Hall 1996) e de aglome-

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 322

241 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

capital humano (Rauch 1993 Brunello amp Comi 2004) e conhecimento (Glaeser1999) tendendo a re1047298etir-se em todos os escalotildees etaacuterios da forccedila de trabalho do envelhecimento da populaccedilatildeo no emprego e nas remuneraccedilotildees do trabalho

-mico e o mercado de trabalho (seccedilatildeo 3) bem como os aspectos demograacute1047297cos da 30 regiotildees NUS3 portuguesas nas duas deacutecadas 1989-1999 e 1999-2009 atraveacutesde uma anaacutelise shift-share variaccedilatildeo do emprego global) o efeito setorial (resultante da variaccedilatildeo do empregode cada setor presente em cada regiatildeo) e o efeito especi1047297camente regional (por dife-

- -cional dos dois grupos etaacuterios em causa nas remuneraccedilotildees do trabalho relativas1047297nalmente a seccedilatildeo 7 conclui com uma siacutentese dos principais resultados obtidos

Dados

Quadros de Pessoal (q983152) uma base de dados de periodicidade anual facultada q983152

de serem de grande dimensatildeo Em 2009 uacuteltimo ano disponiacutevel o nuacutemero deempresas cobertas foi de 349781 o nuacutemero de estabelecimentos foi de 407172e o nuacutemero de pessoas ao serviccedilo foi de 3110139 (Ministeacuterio da Solidariedade eSeguranccedila Social 2011)

captar a evoluccedilatildeo das variaacuteveis de interesse A anaacutelise regional eacute efetuada no niacutevel a informaccedilatildeo dos 1047297cheiros de estabelecimentos com a dos 1047297cheiros de trabalhadorespara conseguirmos situar os trabalhadores numa dada regiatildeo

de trabalho das regiotildees portuguesas Distinguimos os trabalhadores mais velhosdos trabalhadores mais novos Natildeo existindo uma de1047297niccedilatildeo o1047297cial de trabalha-dores mais velhos eacute comum considerarem-se os indiviacuteduos com 55 anos ou mais(Naumann 2012) Por exemplo os programas de incentivos agrave contrataccedilatildeo detrabalhadores mais velhos satildeo dirigidos a esta faixa etaacuteria (Instituto da SeguranccedilaSocial 2009)

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 422

242 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

O contexto econocircmico e do mercado de trabalho

termos de 983152983145983138 983152983145983138 periacuteodo como pode se ver no Quadro 1

1 | Taxas meacutedias de crescimento anual ()

1989-2009 216 186 168

1989-1999 346 332 267

1999-2009 088 042 07

983137983149983141983139983151

Contudo as taxas de desemprego foram globalmente baixas 6 em meacutedia entre

desemprego do grupo etaacuterio 55-64 estatildeo sempre abaixo das taxas de desemprego darestante populaccedilatildeo ativa (ver Quadro 2)

2 | Taxas de desemprego por grupos etaacuterios

lt - -

1989 5 115 38 16

1999 44 88 41 312009 94 20 93 77

2011 127 301 12 108

983152983151983154983140983137983156983137

Num contexto internacional Portugal apresenta taxas de emprego dos indiviacuteduos com60 e mais anos consideravelmente superiores agrave meacutedia da Uniatildeo Europeia particular- europeia Um grande contraste existe entre as taxas de emprego nacional e europeiapara os indiviacuteduos com 65 anos ou mais a taxa de emprego em Portugal eacute superior em154 pp para os homens e em 125 pp para as mulheres (Naumann 2012)

A caracterizaccedilatildeo demograacute1047297ca da forccedila de trabalho

Quadro 3) tendo o seu peso aumentado no periacuteodo em anaacutelise 6263 desses tra- -dores mais novos (5463)

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 522

243 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- -sentando cerca de 1 do total de trabalhadores

3 | Estrutura etaacuteria da forccedila de trabalho Portuguesa 1989 1999 2009

1989 1999 2009

absoluta

absoluta

absoluta

rabalhadores mais novos lt55 19786479119

23572979178

27975888943

(100) (100) (100)

Homens 12460605743

13453775238

15283924886

(6298) (5707) (5463)

Mulheres 7325873376

1011920394

12691964057

(3702) (4293) (4537)rabalhadores mais velhos 55+ 191183

881211159

822330538

1057

(100) (100) (100)

Homens 150680694

14903558

207009662

(7881) (7058) (6263)

Mulheres 40503187

62124242

123529395

(2119) (2942) (3737)

55 - 59 107058 493 119397 465 197693 632

60 - 64 60051 277 67972 265 100259 321

65 + 24074 111 23790 093 32586 104

Total 2169830 100 2568456 100 3128126 100

q983157983137983140983154983151983155 983140983141 983152983141983155983155983151983137983148

A evoluccedilatildeo da estrutura demograacute1047297ca da forccedila de trabalho em cada regiatildeo tem sido do nuacutemero de trabalhadores mais novos de 1989 a 1999 e a 2009 Na mesma linha

4 | Indicadores de distribuiccedilatildeo regional dos trabalhadores

rabalhadores mais velhos 55 +

Coe1047297ciente de variaccedilatildeo 1845 1727 1597

0615 0591 0573

rabalhadores mais novos lt 55

Coe1047297ciente de variaccedilatildeo 1639 1483 1483

0619 0582 0572 q983157983137983140983154983151983155 983140983141 983152983141983155983155983151983137983148

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 622

244 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A especializaccedilatildeo setorial

- importante numa regiatildeo o produto e o emprego dessa regiatildeo aumentaratildeo Um -tacircncia Ao mesmo tempo um setor pode ter uma matildeo de obra mais envelhecida ou segmento da forccedila de trabalho Nesta seccedilatildeo analisamos a evoluccedilatildeo do emprego dasregiotildees resultante da evoluccedilatildeo dos diversos setores de atividade distinguindo entreo emprego de trabalhadores mais velhos e de trabalhadores mais novos

Metodologia

A anaacutelise shift-share constitui um instrumento valioso para entender a evoluccedilatildeo do nosso caso o emprego - separando as contribuiccedilotildees da economia nacional e datotalidade do setor da contribuiccedilatildeo do crescimento local Esta metodologia permite puacuteblicos Eacute um elemento importante na de1047297niccedilatildeo de poliacuteticas de desenvolvimentoregional Regiotildees com efeitos negativos substanciais merecem particular atenccedilatildeo Ametodologia eacute amplamente usada e tem a vantagem de ser facilmente entendiacutevel e

(1998) ou Hoppes (1997) emprego em cada regiatildeo NUS3 j (n j) o efeito proporcional ou composicional (m j) e o efeito diferencial (r j) Esta eacuteuma metodologia amplamente usada em anaacutelises regionais

se variasse exatamente agrave mesma taxa do emprego nacional

elevado crescimento do emprego maior o efeito proporcional no emprego da regiatildeo

infraestruturas os recursos naturais a proximidade a grandes mercados as como-

shift total (s j) eacute a soma do efeito diferencial com o efeito proporcional efeito nacional

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 722

245 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

cijt = Eijt - Eijt-10 = n ijt + m ijt + r ijt

Eijt eacute o niacutevel de emprego no setor i na regiatildeo j no ano tc

ijteacute a variaccedilatildeo total no emprego durante a deacutecada

nijt

= Eijt-10

g

g eacute a taxa de crescimento do emprego nacionalmijt = Eijt-10 (g i g i eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i ao niacutevel nacionalrijt = Eijt-10 (g ij i)g ij eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i na regiatildeo jm jt = mij i E ijt 10i r jt = rij i E ijt 10is jt = m

jt+

r jt

s jt

constitui o shift total da regiatildeo comparativamente ao conjunto do paiacutes

Decompotildee-se a evoluccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores entre 1989 e 1999 e entre1999 e 2009 Naturalmente as nossas conclusotildees poderiam ser diferentes se se mais velhos efetuamos uma anaacutelise separada para trabalhadores mais velhos e paratrabalhadores mais novos de modo a podermos comparar

Resultados emprego dos dois grupos a niacutevel das regiotildees procedemos a uma classi1047297caccedilatildeo das 30regiotildees NUS3 em 8 grupos Vejam-se os Quadros 5a e 5b As regiotildees dos grupos

1 e 2 possuem efeitos proporcional e diferencial ambos positivos mas no grupo 1 composiccedilatildeo dos setores e um efeito negativo dos fatores locais Nos grupos 4 e 6 a

com um shift shift total positivo para os trabalhadores mais velhos entre 1989 e 1999 mas o nuacutemerode regiotildees com um shift total positivo para os trabalhadores mais velhos eacute maior do de emprego foi maior para os trabalhadores mais velhos

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 822

246 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

5a | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1989-1999

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado x y

Ave x y

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve y x Baixo Vouga x y

Baixo Mondego x y

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte x y

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte x y

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal y x

Alentejo Litoral y x

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira x y

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 922

247 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

5b | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1999-2009

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado y x

Ave y x

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve x y Baixo Vouga x y

Baixo Mondego y x

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte y x

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte y x

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal x y

Alentejo Litoral x y

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira y x

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1022

248 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A alteraccedilatildeo na composiccedilatildeo setorial afetou negativamente mais regiotildees na primeira da maioria das regiotildees sobretudo no caso dos trabalhadores mais velhos Das 30soacute 9 regiotildees em cada um dos periacuteodos apresentam um decreacutescimo no emprego dosmais velhos como resultado de fatores locais

As regiotildees identi1047297caacuteveis nos Quadros 5a e 5b com baixo crescimento do emprego com desvantagem a niacutevel local seratildeo alvo de particular atenccedilatildeo nas poliacuteticas de desen-

1 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

2 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1122

249 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

3 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

4 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

Na primeira deacutecada em anaacutelise sobressai o Alentejo nas suas vaacuterias regiotildees comoum foco de baixo desempenho em mateacuteria de criaccedilatildeo de emprego A Serra da Estrela

de induacutestrias com o de outros fatores locais embora nestes casos isso aconteccedila comos trabalhadores mais novos e natildeo tanto com os mais velhos Na deacutecada seguinte com desempenhos inferiores agrave generalidade do paiacutes Beira Interior Norte (apenas Grande Porto As ilhas (Accedilores e Madeira) apresentam um desempenho positivo

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1222

250 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

criado para os trabalhadores mais velhos apresenta um efeito diferencial favoraacutevelapenas entre 1999 e 2009

- efeitos positivos para ambos os escalotildees etaacuterios Na segunda deacutecada haacute mais regiotildees Pinhal Interior Sul Alentejo Litoral e Accedilores

-

emprego entre 1989 e 1999 particularmente para os trabalhadores mais velhos -

negativa no emprego na deacutecada seguinte novas induacutestrias apresentaram um maudesempenho C7 - Metalurgia de Base D - Eletricidade Gaacutes e Aacutegua (principal-mente para os trabalhadores mais velhos) C5 - Quiacutemicos e C3 - Madeira e Corticcedila

no desempenho dos setores afetaram os trabalhadores mais novos e mais velhos damesma forma Calculamos os coe1047297cientes de correlaccedilatildeo entre efeito proporcionalpara trabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos e entre efeito diferencial - (retirando o efeito nacional) evolui claramente no mesmo sentido para os traba-

6 | Coeficientes de correlaccedilatildeo entre as componentes shift-share paratrabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos

- -

Efeito proporcional (mj) 085633 088263

Efeito diferencial (rj) 075964 082819

983142983151983150983156983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 322

241 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

capital humano (Rauch 1993 Brunello amp Comi 2004) e conhecimento (Glaeser1999) tendendo a re1047298etir-se em todos os escalotildees etaacuterios da forccedila de trabalho do envelhecimento da populaccedilatildeo no emprego e nas remuneraccedilotildees do trabalho

-mico e o mercado de trabalho (seccedilatildeo 3) bem como os aspectos demograacute1047297cos da 30 regiotildees NUS3 portuguesas nas duas deacutecadas 1989-1999 e 1999-2009 atraveacutesde uma anaacutelise shift-share variaccedilatildeo do emprego global) o efeito setorial (resultante da variaccedilatildeo do empregode cada setor presente em cada regiatildeo) e o efeito especi1047297camente regional (por dife-

- -cional dos dois grupos etaacuterios em causa nas remuneraccedilotildees do trabalho relativas1047297nalmente a seccedilatildeo 7 conclui com uma siacutentese dos principais resultados obtidos

Dados

Quadros de Pessoal (q983152) uma base de dados de periodicidade anual facultada q983152

de serem de grande dimensatildeo Em 2009 uacuteltimo ano disponiacutevel o nuacutemero deempresas cobertas foi de 349781 o nuacutemero de estabelecimentos foi de 407172e o nuacutemero de pessoas ao serviccedilo foi de 3110139 (Ministeacuterio da Solidariedade eSeguranccedila Social 2011)

captar a evoluccedilatildeo das variaacuteveis de interesse A anaacutelise regional eacute efetuada no niacutevel a informaccedilatildeo dos 1047297cheiros de estabelecimentos com a dos 1047297cheiros de trabalhadorespara conseguirmos situar os trabalhadores numa dada regiatildeo

de trabalho das regiotildees portuguesas Distinguimos os trabalhadores mais velhosdos trabalhadores mais novos Natildeo existindo uma de1047297niccedilatildeo o1047297cial de trabalha-dores mais velhos eacute comum considerarem-se os indiviacuteduos com 55 anos ou mais(Naumann 2012) Por exemplo os programas de incentivos agrave contrataccedilatildeo detrabalhadores mais velhos satildeo dirigidos a esta faixa etaacuteria (Instituto da SeguranccedilaSocial 2009)

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 422

242 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

O contexto econocircmico e do mercado de trabalho

termos de 983152983145983138 983152983145983138 periacuteodo como pode se ver no Quadro 1

1 | Taxas meacutedias de crescimento anual ()

1989-2009 216 186 168

1989-1999 346 332 267

1999-2009 088 042 07

983137983149983141983139983151

Contudo as taxas de desemprego foram globalmente baixas 6 em meacutedia entre

desemprego do grupo etaacuterio 55-64 estatildeo sempre abaixo das taxas de desemprego darestante populaccedilatildeo ativa (ver Quadro 2)

2 | Taxas de desemprego por grupos etaacuterios

lt - -

1989 5 115 38 16

1999 44 88 41 312009 94 20 93 77

2011 127 301 12 108

983152983151983154983140983137983156983137

Num contexto internacional Portugal apresenta taxas de emprego dos indiviacuteduos com60 e mais anos consideravelmente superiores agrave meacutedia da Uniatildeo Europeia particular- europeia Um grande contraste existe entre as taxas de emprego nacional e europeiapara os indiviacuteduos com 65 anos ou mais a taxa de emprego em Portugal eacute superior em154 pp para os homens e em 125 pp para as mulheres (Naumann 2012)

A caracterizaccedilatildeo demograacute1047297ca da forccedila de trabalho

Quadro 3) tendo o seu peso aumentado no periacuteodo em anaacutelise 6263 desses tra- -dores mais novos (5463)

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 522

243 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- -sentando cerca de 1 do total de trabalhadores

3 | Estrutura etaacuteria da forccedila de trabalho Portuguesa 1989 1999 2009

1989 1999 2009

absoluta

absoluta

absoluta

rabalhadores mais novos lt55 19786479119

23572979178

27975888943

(100) (100) (100)

Homens 12460605743

13453775238

15283924886

(6298) (5707) (5463)

Mulheres 7325873376

1011920394

12691964057

(3702) (4293) (4537)rabalhadores mais velhos 55+ 191183

881211159

822330538

1057

(100) (100) (100)

Homens 150680694

14903558

207009662

(7881) (7058) (6263)

Mulheres 40503187

62124242

123529395

(2119) (2942) (3737)

55 - 59 107058 493 119397 465 197693 632

60 - 64 60051 277 67972 265 100259 321

65 + 24074 111 23790 093 32586 104

Total 2169830 100 2568456 100 3128126 100

q983157983137983140983154983151983155 983140983141 983152983141983155983155983151983137983148

A evoluccedilatildeo da estrutura demograacute1047297ca da forccedila de trabalho em cada regiatildeo tem sido do nuacutemero de trabalhadores mais novos de 1989 a 1999 e a 2009 Na mesma linha

4 | Indicadores de distribuiccedilatildeo regional dos trabalhadores

rabalhadores mais velhos 55 +

Coe1047297ciente de variaccedilatildeo 1845 1727 1597

0615 0591 0573

rabalhadores mais novos lt 55

Coe1047297ciente de variaccedilatildeo 1639 1483 1483

0619 0582 0572 q983157983137983140983154983151983155 983140983141 983152983141983155983155983151983137983148

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 622

244 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A especializaccedilatildeo setorial

- importante numa regiatildeo o produto e o emprego dessa regiatildeo aumentaratildeo Um -tacircncia Ao mesmo tempo um setor pode ter uma matildeo de obra mais envelhecida ou segmento da forccedila de trabalho Nesta seccedilatildeo analisamos a evoluccedilatildeo do emprego dasregiotildees resultante da evoluccedilatildeo dos diversos setores de atividade distinguindo entreo emprego de trabalhadores mais velhos e de trabalhadores mais novos

Metodologia

A anaacutelise shift-share constitui um instrumento valioso para entender a evoluccedilatildeo do nosso caso o emprego - separando as contribuiccedilotildees da economia nacional e datotalidade do setor da contribuiccedilatildeo do crescimento local Esta metodologia permite puacuteblicos Eacute um elemento importante na de1047297niccedilatildeo de poliacuteticas de desenvolvimentoregional Regiotildees com efeitos negativos substanciais merecem particular atenccedilatildeo Ametodologia eacute amplamente usada e tem a vantagem de ser facilmente entendiacutevel e

(1998) ou Hoppes (1997) emprego em cada regiatildeo NUS3 j (n j) o efeito proporcional ou composicional (m j) e o efeito diferencial (r j) Esta eacuteuma metodologia amplamente usada em anaacutelises regionais

se variasse exatamente agrave mesma taxa do emprego nacional

elevado crescimento do emprego maior o efeito proporcional no emprego da regiatildeo

infraestruturas os recursos naturais a proximidade a grandes mercados as como-

shift total (s j) eacute a soma do efeito diferencial com o efeito proporcional efeito nacional

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 722

245 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

cijt = Eijt - Eijt-10 = n ijt + m ijt + r ijt

Eijt eacute o niacutevel de emprego no setor i na regiatildeo j no ano tc

ijteacute a variaccedilatildeo total no emprego durante a deacutecada

nijt

= Eijt-10

g

g eacute a taxa de crescimento do emprego nacionalmijt = Eijt-10 (g i g i eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i ao niacutevel nacionalrijt = Eijt-10 (g ij i)g ij eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i na regiatildeo jm jt = mij i E ijt 10i r jt = rij i E ijt 10is jt = m

jt+

r jt

s jt

constitui o shift total da regiatildeo comparativamente ao conjunto do paiacutes

Decompotildee-se a evoluccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores entre 1989 e 1999 e entre1999 e 2009 Naturalmente as nossas conclusotildees poderiam ser diferentes se se mais velhos efetuamos uma anaacutelise separada para trabalhadores mais velhos e paratrabalhadores mais novos de modo a podermos comparar

Resultados emprego dos dois grupos a niacutevel das regiotildees procedemos a uma classi1047297caccedilatildeo das 30regiotildees NUS3 em 8 grupos Vejam-se os Quadros 5a e 5b As regiotildees dos grupos

1 e 2 possuem efeitos proporcional e diferencial ambos positivos mas no grupo 1 composiccedilatildeo dos setores e um efeito negativo dos fatores locais Nos grupos 4 e 6 a

com um shift shift total positivo para os trabalhadores mais velhos entre 1989 e 1999 mas o nuacutemerode regiotildees com um shift total positivo para os trabalhadores mais velhos eacute maior do de emprego foi maior para os trabalhadores mais velhos

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 822

246 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

5a | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1989-1999

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado x y

Ave x y

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve y x Baixo Vouga x y

Baixo Mondego x y

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte x y

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte x y

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal y x

Alentejo Litoral y x

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira x y

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 922

247 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

5b | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1999-2009

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado y x

Ave y x

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve x y Baixo Vouga x y

Baixo Mondego y x

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte y x

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte y x

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal x y

Alentejo Litoral x y

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira y x

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1022

248 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A alteraccedilatildeo na composiccedilatildeo setorial afetou negativamente mais regiotildees na primeira da maioria das regiotildees sobretudo no caso dos trabalhadores mais velhos Das 30soacute 9 regiotildees em cada um dos periacuteodos apresentam um decreacutescimo no emprego dosmais velhos como resultado de fatores locais

As regiotildees identi1047297caacuteveis nos Quadros 5a e 5b com baixo crescimento do emprego com desvantagem a niacutevel local seratildeo alvo de particular atenccedilatildeo nas poliacuteticas de desen-

1 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

2 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1122

249 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

3 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

4 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

Na primeira deacutecada em anaacutelise sobressai o Alentejo nas suas vaacuterias regiotildees comoum foco de baixo desempenho em mateacuteria de criaccedilatildeo de emprego A Serra da Estrela

de induacutestrias com o de outros fatores locais embora nestes casos isso aconteccedila comos trabalhadores mais novos e natildeo tanto com os mais velhos Na deacutecada seguinte com desempenhos inferiores agrave generalidade do paiacutes Beira Interior Norte (apenas Grande Porto As ilhas (Accedilores e Madeira) apresentam um desempenho positivo

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1222

250 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

criado para os trabalhadores mais velhos apresenta um efeito diferencial favoraacutevelapenas entre 1999 e 2009

- efeitos positivos para ambos os escalotildees etaacuterios Na segunda deacutecada haacute mais regiotildees Pinhal Interior Sul Alentejo Litoral e Accedilores

-

emprego entre 1989 e 1999 particularmente para os trabalhadores mais velhos -

negativa no emprego na deacutecada seguinte novas induacutestrias apresentaram um maudesempenho C7 - Metalurgia de Base D - Eletricidade Gaacutes e Aacutegua (principal-mente para os trabalhadores mais velhos) C5 - Quiacutemicos e C3 - Madeira e Corticcedila

no desempenho dos setores afetaram os trabalhadores mais novos e mais velhos damesma forma Calculamos os coe1047297cientes de correlaccedilatildeo entre efeito proporcionalpara trabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos e entre efeito diferencial - (retirando o efeito nacional) evolui claramente no mesmo sentido para os traba-

6 | Coeficientes de correlaccedilatildeo entre as componentes shift-share paratrabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos

- -

Efeito proporcional (mj) 085633 088263

Efeito diferencial (rj) 075964 082819

983142983151983150983156983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 422

242 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

O contexto econocircmico e do mercado de trabalho

termos de 983152983145983138 983152983145983138 periacuteodo como pode se ver no Quadro 1

1 | Taxas meacutedias de crescimento anual ()

1989-2009 216 186 168

1989-1999 346 332 267

1999-2009 088 042 07

983137983149983141983139983151

Contudo as taxas de desemprego foram globalmente baixas 6 em meacutedia entre

desemprego do grupo etaacuterio 55-64 estatildeo sempre abaixo das taxas de desemprego darestante populaccedilatildeo ativa (ver Quadro 2)

2 | Taxas de desemprego por grupos etaacuterios

lt - -

1989 5 115 38 16

1999 44 88 41 312009 94 20 93 77

2011 127 301 12 108

983152983151983154983140983137983156983137

Num contexto internacional Portugal apresenta taxas de emprego dos indiviacuteduos com60 e mais anos consideravelmente superiores agrave meacutedia da Uniatildeo Europeia particular- europeia Um grande contraste existe entre as taxas de emprego nacional e europeiapara os indiviacuteduos com 65 anos ou mais a taxa de emprego em Portugal eacute superior em154 pp para os homens e em 125 pp para as mulheres (Naumann 2012)

A caracterizaccedilatildeo demograacute1047297ca da forccedila de trabalho

Quadro 3) tendo o seu peso aumentado no periacuteodo em anaacutelise 6263 desses tra- -dores mais novos (5463)

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 522

243 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- -sentando cerca de 1 do total de trabalhadores

3 | Estrutura etaacuteria da forccedila de trabalho Portuguesa 1989 1999 2009

1989 1999 2009

absoluta

absoluta

absoluta

rabalhadores mais novos lt55 19786479119

23572979178

27975888943

(100) (100) (100)

Homens 12460605743

13453775238

15283924886

(6298) (5707) (5463)

Mulheres 7325873376

1011920394

12691964057

(3702) (4293) (4537)rabalhadores mais velhos 55+ 191183

881211159

822330538

1057

(100) (100) (100)

Homens 150680694

14903558

207009662

(7881) (7058) (6263)

Mulheres 40503187

62124242

123529395

(2119) (2942) (3737)

55 - 59 107058 493 119397 465 197693 632

60 - 64 60051 277 67972 265 100259 321

65 + 24074 111 23790 093 32586 104

Total 2169830 100 2568456 100 3128126 100

q983157983137983140983154983151983155 983140983141 983152983141983155983155983151983137983148

A evoluccedilatildeo da estrutura demograacute1047297ca da forccedila de trabalho em cada regiatildeo tem sido do nuacutemero de trabalhadores mais novos de 1989 a 1999 e a 2009 Na mesma linha

4 | Indicadores de distribuiccedilatildeo regional dos trabalhadores

rabalhadores mais velhos 55 +

Coe1047297ciente de variaccedilatildeo 1845 1727 1597

0615 0591 0573

rabalhadores mais novos lt 55

Coe1047297ciente de variaccedilatildeo 1639 1483 1483

0619 0582 0572 q983157983137983140983154983151983155 983140983141 983152983141983155983155983151983137983148

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 622

244 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A especializaccedilatildeo setorial

- importante numa regiatildeo o produto e o emprego dessa regiatildeo aumentaratildeo Um -tacircncia Ao mesmo tempo um setor pode ter uma matildeo de obra mais envelhecida ou segmento da forccedila de trabalho Nesta seccedilatildeo analisamos a evoluccedilatildeo do emprego dasregiotildees resultante da evoluccedilatildeo dos diversos setores de atividade distinguindo entreo emprego de trabalhadores mais velhos e de trabalhadores mais novos

Metodologia

A anaacutelise shift-share constitui um instrumento valioso para entender a evoluccedilatildeo do nosso caso o emprego - separando as contribuiccedilotildees da economia nacional e datotalidade do setor da contribuiccedilatildeo do crescimento local Esta metodologia permite puacuteblicos Eacute um elemento importante na de1047297niccedilatildeo de poliacuteticas de desenvolvimentoregional Regiotildees com efeitos negativos substanciais merecem particular atenccedilatildeo Ametodologia eacute amplamente usada e tem a vantagem de ser facilmente entendiacutevel e

(1998) ou Hoppes (1997) emprego em cada regiatildeo NUS3 j (n j) o efeito proporcional ou composicional (m j) e o efeito diferencial (r j) Esta eacuteuma metodologia amplamente usada em anaacutelises regionais

se variasse exatamente agrave mesma taxa do emprego nacional

elevado crescimento do emprego maior o efeito proporcional no emprego da regiatildeo

infraestruturas os recursos naturais a proximidade a grandes mercados as como-

shift total (s j) eacute a soma do efeito diferencial com o efeito proporcional efeito nacional

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 722

245 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

cijt = Eijt - Eijt-10 = n ijt + m ijt + r ijt

Eijt eacute o niacutevel de emprego no setor i na regiatildeo j no ano tc

ijteacute a variaccedilatildeo total no emprego durante a deacutecada

nijt

= Eijt-10

g

g eacute a taxa de crescimento do emprego nacionalmijt = Eijt-10 (g i g i eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i ao niacutevel nacionalrijt = Eijt-10 (g ij i)g ij eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i na regiatildeo jm jt = mij i E ijt 10i r jt = rij i E ijt 10is jt = m

jt+

r jt

s jt

constitui o shift total da regiatildeo comparativamente ao conjunto do paiacutes

Decompotildee-se a evoluccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores entre 1989 e 1999 e entre1999 e 2009 Naturalmente as nossas conclusotildees poderiam ser diferentes se se mais velhos efetuamos uma anaacutelise separada para trabalhadores mais velhos e paratrabalhadores mais novos de modo a podermos comparar

Resultados emprego dos dois grupos a niacutevel das regiotildees procedemos a uma classi1047297caccedilatildeo das 30regiotildees NUS3 em 8 grupos Vejam-se os Quadros 5a e 5b As regiotildees dos grupos

1 e 2 possuem efeitos proporcional e diferencial ambos positivos mas no grupo 1 composiccedilatildeo dos setores e um efeito negativo dos fatores locais Nos grupos 4 e 6 a

com um shift shift total positivo para os trabalhadores mais velhos entre 1989 e 1999 mas o nuacutemerode regiotildees com um shift total positivo para os trabalhadores mais velhos eacute maior do de emprego foi maior para os trabalhadores mais velhos

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 822

246 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

5a | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1989-1999

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado x y

Ave x y

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve y x Baixo Vouga x y

Baixo Mondego x y

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte x y

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte x y

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal y x

Alentejo Litoral y x

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira x y

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 922

247 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

5b | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1999-2009

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado y x

Ave y x

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve x y Baixo Vouga x y

Baixo Mondego y x

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte y x

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte y x

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal x y

Alentejo Litoral x y

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira y x

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1022

248 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A alteraccedilatildeo na composiccedilatildeo setorial afetou negativamente mais regiotildees na primeira da maioria das regiotildees sobretudo no caso dos trabalhadores mais velhos Das 30soacute 9 regiotildees em cada um dos periacuteodos apresentam um decreacutescimo no emprego dosmais velhos como resultado de fatores locais

As regiotildees identi1047297caacuteveis nos Quadros 5a e 5b com baixo crescimento do emprego com desvantagem a niacutevel local seratildeo alvo de particular atenccedilatildeo nas poliacuteticas de desen-

1 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

2 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1122

249 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

3 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

4 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

Na primeira deacutecada em anaacutelise sobressai o Alentejo nas suas vaacuterias regiotildees comoum foco de baixo desempenho em mateacuteria de criaccedilatildeo de emprego A Serra da Estrela

de induacutestrias com o de outros fatores locais embora nestes casos isso aconteccedila comos trabalhadores mais novos e natildeo tanto com os mais velhos Na deacutecada seguinte com desempenhos inferiores agrave generalidade do paiacutes Beira Interior Norte (apenas Grande Porto As ilhas (Accedilores e Madeira) apresentam um desempenho positivo

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1222

250 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

criado para os trabalhadores mais velhos apresenta um efeito diferencial favoraacutevelapenas entre 1999 e 2009

- efeitos positivos para ambos os escalotildees etaacuterios Na segunda deacutecada haacute mais regiotildees Pinhal Interior Sul Alentejo Litoral e Accedilores

-

emprego entre 1989 e 1999 particularmente para os trabalhadores mais velhos -

negativa no emprego na deacutecada seguinte novas induacutestrias apresentaram um maudesempenho C7 - Metalurgia de Base D - Eletricidade Gaacutes e Aacutegua (principal-mente para os trabalhadores mais velhos) C5 - Quiacutemicos e C3 - Madeira e Corticcedila

no desempenho dos setores afetaram os trabalhadores mais novos e mais velhos damesma forma Calculamos os coe1047297cientes de correlaccedilatildeo entre efeito proporcionalpara trabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos e entre efeito diferencial - (retirando o efeito nacional) evolui claramente no mesmo sentido para os traba-

6 | Coeficientes de correlaccedilatildeo entre as componentes shift-share paratrabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos

- -

Efeito proporcional (mj) 085633 088263

Efeito diferencial (rj) 075964 082819

983142983151983150983156983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 522

243 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- -sentando cerca de 1 do total de trabalhadores

3 | Estrutura etaacuteria da forccedila de trabalho Portuguesa 1989 1999 2009

1989 1999 2009

absoluta

absoluta

absoluta

rabalhadores mais novos lt55 19786479119

23572979178

27975888943

(100) (100) (100)

Homens 12460605743

13453775238

15283924886

(6298) (5707) (5463)

Mulheres 7325873376

1011920394

12691964057

(3702) (4293) (4537)rabalhadores mais velhos 55+ 191183

881211159

822330538

1057

(100) (100) (100)

Homens 150680694

14903558

207009662

(7881) (7058) (6263)

Mulheres 40503187

62124242

123529395

(2119) (2942) (3737)

55 - 59 107058 493 119397 465 197693 632

60 - 64 60051 277 67972 265 100259 321

65 + 24074 111 23790 093 32586 104

Total 2169830 100 2568456 100 3128126 100

q983157983137983140983154983151983155 983140983141 983152983141983155983155983151983137983148

A evoluccedilatildeo da estrutura demograacute1047297ca da forccedila de trabalho em cada regiatildeo tem sido do nuacutemero de trabalhadores mais novos de 1989 a 1999 e a 2009 Na mesma linha

4 | Indicadores de distribuiccedilatildeo regional dos trabalhadores

rabalhadores mais velhos 55 +

Coe1047297ciente de variaccedilatildeo 1845 1727 1597

0615 0591 0573

rabalhadores mais novos lt 55

Coe1047297ciente de variaccedilatildeo 1639 1483 1483

0619 0582 0572 q983157983137983140983154983151983155 983140983141 983152983141983155983155983151983137983148

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 622

244 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A especializaccedilatildeo setorial

- importante numa regiatildeo o produto e o emprego dessa regiatildeo aumentaratildeo Um -tacircncia Ao mesmo tempo um setor pode ter uma matildeo de obra mais envelhecida ou segmento da forccedila de trabalho Nesta seccedilatildeo analisamos a evoluccedilatildeo do emprego dasregiotildees resultante da evoluccedilatildeo dos diversos setores de atividade distinguindo entreo emprego de trabalhadores mais velhos e de trabalhadores mais novos

Metodologia

A anaacutelise shift-share constitui um instrumento valioso para entender a evoluccedilatildeo do nosso caso o emprego - separando as contribuiccedilotildees da economia nacional e datotalidade do setor da contribuiccedilatildeo do crescimento local Esta metodologia permite puacuteblicos Eacute um elemento importante na de1047297niccedilatildeo de poliacuteticas de desenvolvimentoregional Regiotildees com efeitos negativos substanciais merecem particular atenccedilatildeo Ametodologia eacute amplamente usada e tem a vantagem de ser facilmente entendiacutevel e

(1998) ou Hoppes (1997) emprego em cada regiatildeo NUS3 j (n j) o efeito proporcional ou composicional (m j) e o efeito diferencial (r j) Esta eacuteuma metodologia amplamente usada em anaacutelises regionais

se variasse exatamente agrave mesma taxa do emprego nacional

elevado crescimento do emprego maior o efeito proporcional no emprego da regiatildeo

infraestruturas os recursos naturais a proximidade a grandes mercados as como-

shift total (s j) eacute a soma do efeito diferencial com o efeito proporcional efeito nacional

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 722

245 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

cijt = Eijt - Eijt-10 = n ijt + m ijt + r ijt

Eijt eacute o niacutevel de emprego no setor i na regiatildeo j no ano tc

ijteacute a variaccedilatildeo total no emprego durante a deacutecada

nijt

= Eijt-10

g

g eacute a taxa de crescimento do emprego nacionalmijt = Eijt-10 (g i g i eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i ao niacutevel nacionalrijt = Eijt-10 (g ij i)g ij eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i na regiatildeo jm jt = mij i E ijt 10i r jt = rij i E ijt 10is jt = m

jt+

r jt

s jt

constitui o shift total da regiatildeo comparativamente ao conjunto do paiacutes

Decompotildee-se a evoluccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores entre 1989 e 1999 e entre1999 e 2009 Naturalmente as nossas conclusotildees poderiam ser diferentes se se mais velhos efetuamos uma anaacutelise separada para trabalhadores mais velhos e paratrabalhadores mais novos de modo a podermos comparar

Resultados emprego dos dois grupos a niacutevel das regiotildees procedemos a uma classi1047297caccedilatildeo das 30regiotildees NUS3 em 8 grupos Vejam-se os Quadros 5a e 5b As regiotildees dos grupos

1 e 2 possuem efeitos proporcional e diferencial ambos positivos mas no grupo 1 composiccedilatildeo dos setores e um efeito negativo dos fatores locais Nos grupos 4 e 6 a

com um shift shift total positivo para os trabalhadores mais velhos entre 1989 e 1999 mas o nuacutemerode regiotildees com um shift total positivo para os trabalhadores mais velhos eacute maior do de emprego foi maior para os trabalhadores mais velhos

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 822

246 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

5a | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1989-1999

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado x y

Ave x y

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve y x Baixo Vouga x y

Baixo Mondego x y

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte x y

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte x y

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal y x

Alentejo Litoral y x

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira x y

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 922

247 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

5b | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1999-2009

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado y x

Ave y x

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve x y Baixo Vouga x y

Baixo Mondego y x

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte y x

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte y x

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal x y

Alentejo Litoral x y

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira y x

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1022

248 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A alteraccedilatildeo na composiccedilatildeo setorial afetou negativamente mais regiotildees na primeira da maioria das regiotildees sobretudo no caso dos trabalhadores mais velhos Das 30soacute 9 regiotildees em cada um dos periacuteodos apresentam um decreacutescimo no emprego dosmais velhos como resultado de fatores locais

As regiotildees identi1047297caacuteveis nos Quadros 5a e 5b com baixo crescimento do emprego com desvantagem a niacutevel local seratildeo alvo de particular atenccedilatildeo nas poliacuteticas de desen-

1 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

2 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1122

249 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

3 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

4 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

Na primeira deacutecada em anaacutelise sobressai o Alentejo nas suas vaacuterias regiotildees comoum foco de baixo desempenho em mateacuteria de criaccedilatildeo de emprego A Serra da Estrela

de induacutestrias com o de outros fatores locais embora nestes casos isso aconteccedila comos trabalhadores mais novos e natildeo tanto com os mais velhos Na deacutecada seguinte com desempenhos inferiores agrave generalidade do paiacutes Beira Interior Norte (apenas Grande Porto As ilhas (Accedilores e Madeira) apresentam um desempenho positivo

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1222

250 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

criado para os trabalhadores mais velhos apresenta um efeito diferencial favoraacutevelapenas entre 1999 e 2009

- efeitos positivos para ambos os escalotildees etaacuterios Na segunda deacutecada haacute mais regiotildees Pinhal Interior Sul Alentejo Litoral e Accedilores

-

emprego entre 1989 e 1999 particularmente para os trabalhadores mais velhos -

negativa no emprego na deacutecada seguinte novas induacutestrias apresentaram um maudesempenho C7 - Metalurgia de Base D - Eletricidade Gaacutes e Aacutegua (principal-mente para os trabalhadores mais velhos) C5 - Quiacutemicos e C3 - Madeira e Corticcedila

no desempenho dos setores afetaram os trabalhadores mais novos e mais velhos damesma forma Calculamos os coe1047297cientes de correlaccedilatildeo entre efeito proporcionalpara trabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos e entre efeito diferencial - (retirando o efeito nacional) evolui claramente no mesmo sentido para os traba-

6 | Coeficientes de correlaccedilatildeo entre as componentes shift-share paratrabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos

- -

Efeito proporcional (mj) 085633 088263

Efeito diferencial (rj) 075964 082819

983142983151983150983156983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 622

244 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A especializaccedilatildeo setorial

- importante numa regiatildeo o produto e o emprego dessa regiatildeo aumentaratildeo Um -tacircncia Ao mesmo tempo um setor pode ter uma matildeo de obra mais envelhecida ou segmento da forccedila de trabalho Nesta seccedilatildeo analisamos a evoluccedilatildeo do emprego dasregiotildees resultante da evoluccedilatildeo dos diversos setores de atividade distinguindo entreo emprego de trabalhadores mais velhos e de trabalhadores mais novos

Metodologia

A anaacutelise shift-share constitui um instrumento valioso para entender a evoluccedilatildeo do nosso caso o emprego - separando as contribuiccedilotildees da economia nacional e datotalidade do setor da contribuiccedilatildeo do crescimento local Esta metodologia permite puacuteblicos Eacute um elemento importante na de1047297niccedilatildeo de poliacuteticas de desenvolvimentoregional Regiotildees com efeitos negativos substanciais merecem particular atenccedilatildeo Ametodologia eacute amplamente usada e tem a vantagem de ser facilmente entendiacutevel e

(1998) ou Hoppes (1997) emprego em cada regiatildeo NUS3 j (n j) o efeito proporcional ou composicional (m j) e o efeito diferencial (r j) Esta eacuteuma metodologia amplamente usada em anaacutelises regionais

se variasse exatamente agrave mesma taxa do emprego nacional

elevado crescimento do emprego maior o efeito proporcional no emprego da regiatildeo

infraestruturas os recursos naturais a proximidade a grandes mercados as como-

shift total (s j) eacute a soma do efeito diferencial com o efeito proporcional efeito nacional

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 722

245 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

cijt = Eijt - Eijt-10 = n ijt + m ijt + r ijt

Eijt eacute o niacutevel de emprego no setor i na regiatildeo j no ano tc

ijteacute a variaccedilatildeo total no emprego durante a deacutecada

nijt

= Eijt-10

g

g eacute a taxa de crescimento do emprego nacionalmijt = Eijt-10 (g i g i eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i ao niacutevel nacionalrijt = Eijt-10 (g ij i)g ij eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i na regiatildeo jm jt = mij i E ijt 10i r jt = rij i E ijt 10is jt = m

jt+

r jt

s jt

constitui o shift total da regiatildeo comparativamente ao conjunto do paiacutes

Decompotildee-se a evoluccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores entre 1989 e 1999 e entre1999 e 2009 Naturalmente as nossas conclusotildees poderiam ser diferentes se se mais velhos efetuamos uma anaacutelise separada para trabalhadores mais velhos e paratrabalhadores mais novos de modo a podermos comparar

Resultados emprego dos dois grupos a niacutevel das regiotildees procedemos a uma classi1047297caccedilatildeo das 30regiotildees NUS3 em 8 grupos Vejam-se os Quadros 5a e 5b As regiotildees dos grupos

1 e 2 possuem efeitos proporcional e diferencial ambos positivos mas no grupo 1 composiccedilatildeo dos setores e um efeito negativo dos fatores locais Nos grupos 4 e 6 a

com um shift shift total positivo para os trabalhadores mais velhos entre 1989 e 1999 mas o nuacutemerode regiotildees com um shift total positivo para os trabalhadores mais velhos eacute maior do de emprego foi maior para os trabalhadores mais velhos

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 822

246 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

5a | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1989-1999

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado x y

Ave x y

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve y x Baixo Vouga x y

Baixo Mondego x y

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte x y

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte x y

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal y x

Alentejo Litoral y x

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira x y

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 922

247 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

5b | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1999-2009

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado y x

Ave y x

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve x y Baixo Vouga x y

Baixo Mondego y x

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte y x

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte y x

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal x y

Alentejo Litoral x y

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira y x

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1022

248 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A alteraccedilatildeo na composiccedilatildeo setorial afetou negativamente mais regiotildees na primeira da maioria das regiotildees sobretudo no caso dos trabalhadores mais velhos Das 30soacute 9 regiotildees em cada um dos periacuteodos apresentam um decreacutescimo no emprego dosmais velhos como resultado de fatores locais

As regiotildees identi1047297caacuteveis nos Quadros 5a e 5b com baixo crescimento do emprego com desvantagem a niacutevel local seratildeo alvo de particular atenccedilatildeo nas poliacuteticas de desen-

1 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

2 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1122

249 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

3 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

4 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

Na primeira deacutecada em anaacutelise sobressai o Alentejo nas suas vaacuterias regiotildees comoum foco de baixo desempenho em mateacuteria de criaccedilatildeo de emprego A Serra da Estrela

de induacutestrias com o de outros fatores locais embora nestes casos isso aconteccedila comos trabalhadores mais novos e natildeo tanto com os mais velhos Na deacutecada seguinte com desempenhos inferiores agrave generalidade do paiacutes Beira Interior Norte (apenas Grande Porto As ilhas (Accedilores e Madeira) apresentam um desempenho positivo

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1222

250 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

criado para os trabalhadores mais velhos apresenta um efeito diferencial favoraacutevelapenas entre 1999 e 2009

- efeitos positivos para ambos os escalotildees etaacuterios Na segunda deacutecada haacute mais regiotildees Pinhal Interior Sul Alentejo Litoral e Accedilores

-

emprego entre 1989 e 1999 particularmente para os trabalhadores mais velhos -

negativa no emprego na deacutecada seguinte novas induacutestrias apresentaram um maudesempenho C7 - Metalurgia de Base D - Eletricidade Gaacutes e Aacutegua (principal-mente para os trabalhadores mais velhos) C5 - Quiacutemicos e C3 - Madeira e Corticcedila

no desempenho dos setores afetaram os trabalhadores mais novos e mais velhos damesma forma Calculamos os coe1047297cientes de correlaccedilatildeo entre efeito proporcionalpara trabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos e entre efeito diferencial - (retirando o efeito nacional) evolui claramente no mesmo sentido para os traba-

6 | Coeficientes de correlaccedilatildeo entre as componentes shift-share paratrabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos

- -

Efeito proporcional (mj) 085633 088263

Efeito diferencial (rj) 075964 082819

983142983151983150983156983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 722

245 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

cijt = Eijt - Eijt-10 = n ijt + m ijt + r ijt

Eijt eacute o niacutevel de emprego no setor i na regiatildeo j no ano tc

ijteacute a variaccedilatildeo total no emprego durante a deacutecada

nijt

= Eijt-10

g

g eacute a taxa de crescimento do emprego nacionalmijt = Eijt-10 (g i g i eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i ao niacutevel nacionalrijt = Eijt-10 (g ij i)g ij eacute a taxa de crescimento do emprego no setor i na regiatildeo jm jt = mij i E ijt 10i r jt = rij i E ijt 10is jt = m

jt+

r jt

s jt

constitui o shift total da regiatildeo comparativamente ao conjunto do paiacutes

Decompotildee-se a evoluccedilatildeo do nuacutemero de trabalhadores entre 1989 e 1999 e entre1999 e 2009 Naturalmente as nossas conclusotildees poderiam ser diferentes se se mais velhos efetuamos uma anaacutelise separada para trabalhadores mais velhos e paratrabalhadores mais novos de modo a podermos comparar

Resultados emprego dos dois grupos a niacutevel das regiotildees procedemos a uma classi1047297caccedilatildeo das 30regiotildees NUS3 em 8 grupos Vejam-se os Quadros 5a e 5b As regiotildees dos grupos

1 e 2 possuem efeitos proporcional e diferencial ambos positivos mas no grupo 1 composiccedilatildeo dos setores e um efeito negativo dos fatores locais Nos grupos 4 e 6 a

com um shift shift total positivo para os trabalhadores mais velhos entre 1989 e 1999 mas o nuacutemerode regiotildees com um shift total positivo para os trabalhadores mais velhos eacute maior do de emprego foi maior para os trabalhadores mais velhos

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 822

246 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

5a | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1989-1999

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado x y

Ave x y

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve y x Baixo Vouga x y

Baixo Mondego x y

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte x y

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte x y

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal y x

Alentejo Litoral y x

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira x y

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 922

247 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

5b | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1999-2009

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado y x

Ave y x

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve x y Baixo Vouga x y

Baixo Mondego y x

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte y x

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte y x

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal x y

Alentejo Litoral x y

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira y x

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1022

248 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A alteraccedilatildeo na composiccedilatildeo setorial afetou negativamente mais regiotildees na primeira da maioria das regiotildees sobretudo no caso dos trabalhadores mais velhos Das 30soacute 9 regiotildees em cada um dos periacuteodos apresentam um decreacutescimo no emprego dosmais velhos como resultado de fatores locais

As regiotildees identi1047297caacuteveis nos Quadros 5a e 5b com baixo crescimento do emprego com desvantagem a niacutevel local seratildeo alvo de particular atenccedilatildeo nas poliacuteticas de desen-

1 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

2 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1122

249 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

3 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

4 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

Na primeira deacutecada em anaacutelise sobressai o Alentejo nas suas vaacuterias regiotildees comoum foco de baixo desempenho em mateacuteria de criaccedilatildeo de emprego A Serra da Estrela

de induacutestrias com o de outros fatores locais embora nestes casos isso aconteccedila comos trabalhadores mais novos e natildeo tanto com os mais velhos Na deacutecada seguinte com desempenhos inferiores agrave generalidade do paiacutes Beira Interior Norte (apenas Grande Porto As ilhas (Accedilores e Madeira) apresentam um desempenho positivo

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1222

250 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

criado para os trabalhadores mais velhos apresenta um efeito diferencial favoraacutevelapenas entre 1999 e 2009

- efeitos positivos para ambos os escalotildees etaacuterios Na segunda deacutecada haacute mais regiotildees Pinhal Interior Sul Alentejo Litoral e Accedilores

-

emprego entre 1989 e 1999 particularmente para os trabalhadores mais velhos -

negativa no emprego na deacutecada seguinte novas induacutestrias apresentaram um maudesempenho C7 - Metalurgia de Base D - Eletricidade Gaacutes e Aacutegua (principal-mente para os trabalhadores mais velhos) C5 - Quiacutemicos e C3 - Madeira e Corticcedila

no desempenho dos setores afetaram os trabalhadores mais novos e mais velhos damesma forma Calculamos os coe1047297cientes de correlaccedilatildeo entre efeito proporcionalpara trabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos e entre efeito diferencial - (retirando o efeito nacional) evolui claramente no mesmo sentido para os traba-

6 | Coeficientes de correlaccedilatildeo entre as componentes shift-share paratrabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos

- -

Efeito proporcional (mj) 085633 088263

Efeito diferencial (rj) 075964 082819

983142983151983150983156983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 822

246 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

5a | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1989-1999

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado x y

Ave x y

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve y x Baixo Vouga x y

Baixo Mondego x y

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte x y

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte x y

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal y x

Alentejo Litoral y x

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira x y

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 922

247 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

5b | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1999-2009

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado y x

Ave y x

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve x y Baixo Vouga x y

Baixo Mondego y x

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte y x

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte y x

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal x y

Alentejo Litoral x y

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira y x

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1022

248 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A alteraccedilatildeo na composiccedilatildeo setorial afetou negativamente mais regiotildees na primeira da maioria das regiotildees sobretudo no caso dos trabalhadores mais velhos Das 30soacute 9 regiotildees em cada um dos periacuteodos apresentam um decreacutescimo no emprego dosmais velhos como resultado de fatores locais

As regiotildees identi1047297caacuteveis nos Quadros 5a e 5b com baixo crescimento do emprego com desvantagem a niacutevel local seratildeo alvo de particular atenccedilatildeo nas poliacuteticas de desen-

1 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

2 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1122

249 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

3 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

4 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

Na primeira deacutecada em anaacutelise sobressai o Alentejo nas suas vaacuterias regiotildees comoum foco de baixo desempenho em mateacuteria de criaccedilatildeo de emprego A Serra da Estrela

de induacutestrias com o de outros fatores locais embora nestes casos isso aconteccedila comos trabalhadores mais novos e natildeo tanto com os mais velhos Na deacutecada seguinte com desempenhos inferiores agrave generalidade do paiacutes Beira Interior Norte (apenas Grande Porto As ilhas (Accedilores e Madeira) apresentam um desempenho positivo

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1222

250 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

criado para os trabalhadores mais velhos apresenta um efeito diferencial favoraacutevelapenas entre 1999 e 2009

- efeitos positivos para ambos os escalotildees etaacuterios Na segunda deacutecada haacute mais regiotildees Pinhal Interior Sul Alentejo Litoral e Accedilores

-

emprego entre 1989 e 1999 particularmente para os trabalhadores mais velhos -

negativa no emprego na deacutecada seguinte novas induacutestrias apresentaram um maudesempenho C7 - Metalurgia de Base D - Eletricidade Gaacutes e Aacutegua (principal-mente para os trabalhadores mais velhos) C5 - Quiacutemicos e C3 - Madeira e Corticcedila

no desempenho dos setores afetaram os trabalhadores mais novos e mais velhos damesma forma Calculamos os coe1047297cientes de correlaccedilatildeo entre efeito proporcionalpara trabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos e entre efeito diferencial - (retirando o efeito nacional) evolui claramente no mesmo sentido para os traba-

6 | Coeficientes de correlaccedilatildeo entre as componentes shift-share paratrabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos

- -

Efeito proporcional (mj) 085633 088263

Efeito diferencial (rj) 075964 082819

983142983151983150983156983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 922

247 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

5b | Classificaccedilatildeo das regiotildees de acordo com os grupos shift-share1999-2009

sj gt0 sj lt0

mj gt 0 amp rj gt0 mj gt 0 mj lt 0 mj gt 0 mj lt 0 mj lt 0 amp rj lt0

mj gt rj mj lt rj rj lt0 rj gt0 rj lt0 rj gt0 mj gt rj mj lt rj

1 2 3 4 5 6 7 8

Minho Lima x y

Caacutevado y x

Ave y x

Grande Porto x y

acircmega x y

Entre Douro e Vouga y x

Douro x y

Alto raacutes-os-Montes x y

Algarve x y Baixo Vouga x y

Baixo Mondego y x

Pinhal Litoral x y

Pinhal Interior Norte y x

Datildeo Lafotildees x y

Pinhal Interior Sul x y

Serra da Estrela y x

Beira Interior Norte y x

Beira Interior Sul x y

Cova da Beira y x x y

Meacutedio ejo x y

Grande Lisboa x y

Peniacutensula de Setuacutebal x y

Alentejo Litoral x y

Alto Alentejo x y

Alentejo Central x y

Baixo Alentejo x y

x y

Accedilores x y Madeira y x

983151 ldquo983160rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983141983150q983157983137983150983156983151 q983157983141 983151 ldquo983161rdquo 983140983145z 983154983141983155983152983141983145983156983151 983137983151983155 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1022

248 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A alteraccedilatildeo na composiccedilatildeo setorial afetou negativamente mais regiotildees na primeira da maioria das regiotildees sobretudo no caso dos trabalhadores mais velhos Das 30soacute 9 regiotildees em cada um dos periacuteodos apresentam um decreacutescimo no emprego dosmais velhos como resultado de fatores locais

As regiotildees identi1047297caacuteveis nos Quadros 5a e 5b com baixo crescimento do emprego com desvantagem a niacutevel local seratildeo alvo de particular atenccedilatildeo nas poliacuteticas de desen-

1 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

2 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1122

249 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

3 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

4 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

Na primeira deacutecada em anaacutelise sobressai o Alentejo nas suas vaacuterias regiotildees comoum foco de baixo desempenho em mateacuteria de criaccedilatildeo de emprego A Serra da Estrela

de induacutestrias com o de outros fatores locais embora nestes casos isso aconteccedila comos trabalhadores mais novos e natildeo tanto com os mais velhos Na deacutecada seguinte com desempenhos inferiores agrave generalidade do paiacutes Beira Interior Norte (apenas Grande Porto As ilhas (Accedilores e Madeira) apresentam um desempenho positivo

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1222

250 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

criado para os trabalhadores mais velhos apresenta um efeito diferencial favoraacutevelapenas entre 1999 e 2009

- efeitos positivos para ambos os escalotildees etaacuterios Na segunda deacutecada haacute mais regiotildees Pinhal Interior Sul Alentejo Litoral e Accedilores

-

emprego entre 1989 e 1999 particularmente para os trabalhadores mais velhos -

negativa no emprego na deacutecada seguinte novas induacutestrias apresentaram um maudesempenho C7 - Metalurgia de Base D - Eletricidade Gaacutes e Aacutegua (principal-mente para os trabalhadores mais velhos) C5 - Quiacutemicos e C3 - Madeira e Corticcedila

no desempenho dos setores afetaram os trabalhadores mais novos e mais velhos damesma forma Calculamos os coe1047297cientes de correlaccedilatildeo entre efeito proporcionalpara trabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos e entre efeito diferencial - (retirando o efeito nacional) evolui claramente no mesmo sentido para os traba-

6 | Coeficientes de correlaccedilatildeo entre as componentes shift-share paratrabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos

- -

Efeito proporcional (mj) 085633 088263

Efeito diferencial (rj) 075964 082819

983142983151983150983156983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1022

248 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

A alteraccedilatildeo na composiccedilatildeo setorial afetou negativamente mais regiotildees na primeira da maioria das regiotildees sobretudo no caso dos trabalhadores mais velhos Das 30soacute 9 regiotildees em cada um dos periacuteodos apresentam um decreacutescimo no emprego dosmais velhos como resultado de fatores locais

As regiotildees identi1047297caacuteveis nos Quadros 5a e 5b com baixo crescimento do emprego com desvantagem a niacutevel local seratildeo alvo de particular atenccedilatildeo nas poliacuteticas de desen-

1 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

2 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1989-1999

q983157983137983140983154983151 983093983137

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1122

249 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

3 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

4 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

Na primeira deacutecada em anaacutelise sobressai o Alentejo nas suas vaacuterias regiotildees comoum foco de baixo desempenho em mateacuteria de criaccedilatildeo de emprego A Serra da Estrela

de induacutestrias com o de outros fatores locais embora nestes casos isso aconteccedila comos trabalhadores mais novos e natildeo tanto com os mais velhos Na deacutecada seguinte com desempenhos inferiores agrave generalidade do paiacutes Beira Interior Norte (apenas Grande Porto As ilhas (Accedilores e Madeira) apresentam um desempenho positivo

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1222

250 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

criado para os trabalhadores mais velhos apresenta um efeito diferencial favoraacutevelapenas entre 1999 e 2009

- efeitos positivos para ambos os escalotildees etaacuterios Na segunda deacutecada haacute mais regiotildees Pinhal Interior Sul Alentejo Litoral e Accedilores

-

emprego entre 1989 e 1999 particularmente para os trabalhadores mais velhos -

negativa no emprego na deacutecada seguinte novas induacutestrias apresentaram um maudesempenho C7 - Metalurgia de Base D - Eletricidade Gaacutes e Aacutegua (principal-mente para os trabalhadores mais velhos) C5 - Quiacutemicos e C3 - Madeira e Corticcedila

no desempenho dos setores afetaram os trabalhadores mais novos e mais velhos damesma forma Calculamos os coe1047297cientes de correlaccedilatildeo entre efeito proporcionalpara trabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos e entre efeito diferencial - (retirando o efeito nacional) evolui claramente no mesmo sentido para os traba-

6 | Coeficientes de correlaccedilatildeo entre as componentes shift-share paratrabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos

- -

Efeito proporcional (mj) 085633 088263

Efeito diferencial (rj) 075964 082819

983142983151983150983156983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1122

249 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

3 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais novos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

4 | Variaccedilatildeo do emprego dos trabalhadores mais velhos -Grupos shift-share 1999-2009

q983157983137983140983154983151 983093983138

Na primeira deacutecada em anaacutelise sobressai o Alentejo nas suas vaacuterias regiotildees comoum foco de baixo desempenho em mateacuteria de criaccedilatildeo de emprego A Serra da Estrela

de induacutestrias com o de outros fatores locais embora nestes casos isso aconteccedila comos trabalhadores mais novos e natildeo tanto com os mais velhos Na deacutecada seguinte com desempenhos inferiores agrave generalidade do paiacutes Beira Interior Norte (apenas Grande Porto As ilhas (Accedilores e Madeira) apresentam um desempenho positivo

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1222

250 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

criado para os trabalhadores mais velhos apresenta um efeito diferencial favoraacutevelapenas entre 1999 e 2009

- efeitos positivos para ambos os escalotildees etaacuterios Na segunda deacutecada haacute mais regiotildees Pinhal Interior Sul Alentejo Litoral e Accedilores

-

emprego entre 1989 e 1999 particularmente para os trabalhadores mais velhos -

negativa no emprego na deacutecada seguinte novas induacutestrias apresentaram um maudesempenho C7 - Metalurgia de Base D - Eletricidade Gaacutes e Aacutegua (principal-mente para os trabalhadores mais velhos) C5 - Quiacutemicos e C3 - Madeira e Corticcedila

no desempenho dos setores afetaram os trabalhadores mais novos e mais velhos damesma forma Calculamos os coe1047297cientes de correlaccedilatildeo entre efeito proporcionalpara trabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos e entre efeito diferencial - (retirando o efeito nacional) evolui claramente no mesmo sentido para os traba-

6 | Coeficientes de correlaccedilatildeo entre as componentes shift-share paratrabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos

- -

Efeito proporcional (mj) 085633 088263

Efeito diferencial (rj) 075964 082819

983142983151983150983156983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1222

250 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

criado para os trabalhadores mais velhos apresenta um efeito diferencial favoraacutevelapenas entre 1999 e 2009

- efeitos positivos para ambos os escalotildees etaacuterios Na segunda deacutecada haacute mais regiotildees Pinhal Interior Sul Alentejo Litoral e Accedilores

-

emprego entre 1989 e 1999 particularmente para os trabalhadores mais velhos -

negativa no emprego na deacutecada seguinte novas induacutestrias apresentaram um maudesempenho C7 - Metalurgia de Base D - Eletricidade Gaacutes e Aacutegua (principal-mente para os trabalhadores mais velhos) C5 - Quiacutemicos e C3 - Madeira e Corticcedila

no desempenho dos setores afetaram os trabalhadores mais novos e mais velhos damesma forma Calculamos os coe1047297cientes de correlaccedilatildeo entre efeito proporcionalpara trabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos e entre efeito diferencial - (retirando o efeito nacional) evolui claramente no mesmo sentido para os traba-

6 | Coeficientes de correlaccedilatildeo entre as componentes shift-share paratrabalhadores mais velhos e trabalhadores mais novos

- -

Efeito proporcional (mj) 085633 088263

Efeito diferencial (rj) 075964 082819

983142983151983150983156983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1322

251 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

As remuneraccedilotildees do trabalho

satildeo as remuneraccedilotildees totais incluindo natildeo soacute a remuneraccedilatildeo base mas tambeacutem asprestaccedilotildees regulares irregulares e extraordinaacuterias

Brown 1989 opel 1991 Dustmann amp Meghir 2005 Skirbekk 2008 CardosoGuimaratildees amp Varejatildeo 2011 e de Hek amp van Vuuren 2011)

7 | Remuneraccedilotildees meacutedias por grupos etaacuterios e preacutemios salariais etaacuterios

Rem Mensais (euro) 258765 264132 624193 629310 927877 942435

Preacutemio etaacuterio () - 207 - 082 - 157

Rem Horaacuterias (euro) 1752 2134 5404 6631 7728

Preacutemio etaacuterio () - 2183 - 1977 - 1654

983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983150983151983158983151983155 983156983149983150 - 983156983154983137983138983137983148983144983137983140983151983154983141983155 983149983137983145983155 983158983141983148983144983151983155

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

-

horaacuterio explica-se pelo fato bem conhecido e natural dos trabalhadores mais velhosterem genericamente um esforccedilo de trabalho (nuacutemero de horas mensal) menor

Contudo estas diferenccedilas salariais etaacuterias para o conjunto da forccedila de trabalhoportuguesa natildeo se veri1047297cam em todas as regiotildees NUS3 do paiacutes (ver Quadro 8) -guesas (signi1047297cando menor remuneraccedilatildeo relativa dos trabalhadores mais velhos)

Para aprofundar a anaacutelise das disparidades salariais etaacuterias e regionais em

de trabalho Para isso distinguimos 5 niacuteveis de escolaridade a seguir descritos mestrado ou doutoramento

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1422

252 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

8 | Preacutemio salarial etaacuterio em por regiotildees NUTS3

Minho Lima 607 004 -739 3258 2897 988

Caacutevado 760 239 -494 4607 2856 1292 Ave 736 995 947 3375 3403 2576

Grande Porto 201 -018 539 3050 2546 2128

acircmega 595 -949 -216 3977 1542 1060

Entre Douro e Vouga -076 -336 157 1948 1546 1672

Douro 418 025 -347 2392 1699 448

Alto raacutes-os-Montes -086 -192 -554 2333 1478 386

Algarve -1044 -1236 -925 -142 162 349

Baixo Vouga 553 -229 -567 2175 1577 915

Baixo Mondego -195 -300 -391 1907 1475 1349

Pinhal Litoral -179 -458 -1287 1602 1968 335Pinhal Interior Norte 222 -844 -1362 2405 1079 232

Datildeo Lafotildees 362 -997 -1435 2593 893 -312

Pinhal Interior Sul 1920 -1277 -1046 4359 235 -133

Serra da Estrela 684 -555 -566 2915 4742 4425

Beira Interior Norte -497 -024 -547 1753 1944 1609

Beira Interior Sul -760 -617 -210 330 776 1066

Cova da Beira 186 086 -126 3026 2276 1153

-303 -885 -588 1585 826 1087

Meacutedio ejo 166 077 -757 2028 1400 623

Grande Lisboa -176 -186 270 1417 1393 1661Peniacutensula de Setubal -365 -1012 -234 944 465 998

Alentejo Litoral -2081 -1579 784 -1115 -905 1795

Alto Alentejo -1432 -494 -126 -607 -039 822

Alentejo Central -1289 -1201 -685 -1054 -221 1946

Baixo Alentejo -1536 -1838 -860 -1303 -1241 -455

-887 -1203 -852 401 153 422

Accedilores -1616 -458 1146 613 2021 3290

Madeira 088 549 610 1165 2360 2276

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

As caracteriacutesticas essenciais da sociedade portuguesa neste contexto satildeo um baixoniacutevel de escolaridade meacutedia da populaccedilatildeo em geral e da forccedila de trabalho em semelhante enormes disparidades regionais essencialmente entre as regiotildees comgrandes aacutereas urbanas como Lisboa Porto e Coimbra (com padrotildees de escolaridadeproacuteximos da meacutedia dos paiacuteses desenvolvidos) e o resto do paiacutes com um atraso

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1522

253 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

dos trabalhadores mais velhos eacute apresentada no Quadro 9

9 | Peso dos trabalhadores por niacutevel educacional no conjunto da regiatildeo ()2009

Minho Lima 062 6780 2070 192 896 214 8615 561 155 456

Caacutevado 065 6945 1817 151 1023 249 8471 692 125 464

Ave 090 7372 1605 135 797 261 8475 664 141 459

Grande Porto 075 5732 2352 307 1534 220 7796 991 230 764

acircmega 115 8033 1127 118 607 359 8964 343 090 244

Entre Douro e Vouga 092 7219 1648 206 835 284 8588 619 178 331

Douro 169 6585 1900 205 1141 646 8317 565 116 356

Alto raacutes-os-Montes 099 6328 2238 244 1091 332 8641 636 111 281

Algarve 161 6062 2559 242 975 366 8097 979 137 422

Baixo Vouga 075 6407 2013 286 1219 252 8320 785 214 430

Baixo Mondego 057 5823 2359 266 1494 219 8124 816 205 636

Pinhal Litoral 077 6335 2237 250 1100 259 8657 619 138 327

Pinhal Interior Norte 105 7140 1775 210 769 247 8905 385 132 331

Datildeo Lafotildees 073 6371 2114 223 1219 272 8781 493 128 326

Pinhal Interior Sul 056 7113 1913 192 727 345 9087 355 172 041Serra da Estrela 084 6962 1827 295 833 396 8704 534 138 227

Beira Interior Norte 073 6634 1898 344 1051 234 8878 500 146 242

Beira Interior Sul 096 6302 2297 295 1010 316 8639 554 121 369

Cova da Beira 092 6419 2016 307 1166 376 8444 693 106 381

113 6530 2243 205 909 377 8558 600 124 341

Meacutedio ejo 086 6347 2366 220 980 287 8521 669 151 371

Grande Lisboa 085 4512 2904 364 2135 257 7166 1229 265 1083

Peniacutensula de Setubal 083 5711 2790 271 1145 256 7999 1032 181 532

Alentejo Litoral 191 6237 2492 210 870 582 8075 778 153 412

Alto Alentejo 138 6823 1922 250 867 543 8446 513 156 342

Alentejo Central 125 6044 2637 187 1007 544 8238 652 147 419

Baixo Alentejo 166 6292 2227 185 1130 606 8294 686 131 283

117 6473 2245 230 935 431 8444 610 125 390

Accedilores 248 7533 1494 091 634 388 8054 761 225 572

Madeira 210 6932 2028 118 712 512 7865 938 129 556

Total 095 5972 2314 262 1356 296 7921 887 193 704

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1622

254 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

muito sensiacuteveis ao niacutevel de escolaridade dos trabalhadores sendo particularmenteelevados nos niacuteveis 3 4 e 5 (ver Quadro 10) Curiosamente em 1989 os trabalha- mas em 2009 a situaccedilatildeo inverteu-se sendo os trabalhadores mais velhos dos niacuteveis

10 | Preacutemios salariais etaacuterios mensal e horaacuterio por niacuteveis de escolaridade

1989 -007 916 1824 -321 -1500

1999 1169 3993 5316 5493 2324

2009 -1285 -740 1972 1671 2321

1989 415 2596 5670 2352 2977

1999 214 2638 8247 6668 6709

2009 -473 649 4602 4332 5982

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

Para melhorar a compreensatildeo do efeito da evoluccedilatildeo da escolaridade da forccedila de tra-balho nas remuneraccedilotildees vamos agora efetuar uma anaacutelise da variaccedilatildeo da estrutura

nos aumentos salariais dos trabalhadores mais novos e mais velhos (uma anaacutelisesemelhante para o caso canadense eacute feita em Kapsalis 1998)

-tiva dos trabalhadores mais novos e dos trabalhadores mais velhos natildeo se alterasse no relativamente mais elevado para os trabalhadores mais novos sendo beneacute1047297co para assuas remuneraccedilotildees relativamente agraves dos trabalhadores mais velhos e vice- versa

dos q983152 -

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1722

255 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

- corresponde a uma diminuiccedilatildeo das remuneraccedilotildees horaacuterias relativas dos trabalha- estruturas educativas de 1999 se mantivessem em 2009 3ordf coluna efeito educaccedilatildeo(com o signi1047297cado acima descrito)

11 | Variaccedilatildeo do preacutemio salarial (hora) etaacuterio (em pp) - 19992009

Minho Lima -2153 -782 -1371

Caacutevado -1462 -609 -853

Ave -722 -383 -339

Grande Porto -21 -508 298

acircmega -455 -78 325

Entre Douro e Vouga -064 -104 039

Douro -1118 -689 -429

Alto raacutes-os-Montes -1356 -1513 157

Algarve -049 39 -44

Baixo Vouga -852 -534 -318

Baixo Mondego -109 -763 655

Pinhal Litoral -1726 031 -1757

Pinhal Interior Norte -807 -193 -614

Datildeo Lafotildees -1218 -945 -272

Pinhal Interior Sul -401 -1192 791

Serra da Estrela -403 -2312 1909Beira Interior Norte -43 -1086 656

Beira Interior Sul 1014 545 469

Cova da Beira -736 -1451 715

-035 -113 078

Meacutedio ejo -74 -272 -468

Grande Lisboa 278 -139 417

Peniacutensula de Setubal 404 135 268

Alentejo Litoral 2754 445 2343

Alto Alentejo 86 -212 1072

Alentejo Central 2213 -13 2309

Baixo Alentejo 661 -473 1133

28 -188 468

Accedilores 232 545 -314

Madeira -993 294 -1287

Total -1491 165 -1656

q983152 983141 983139983265983148983139983157983148983151983155 983140983151983155 983137983157983156983151983154983141983155

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1822

256 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Para o conjunto da economia e como jaacute se salientou anteriormente veri1047297ca-se uma relativos dos trabalhadores mais novos De fato se tivessem mantido as diferenccedilas por hora de trabalho teria tido mesmo um ligeiro aumento

E tambeacutem neste caso pode-se destacar a importacircncia de ter em conta as dife- exemplo Pinhal Litoral Minho Lima Madeira Caacutevado Pinhal Interior Norte -cando-se neste caso as 4 regiotildees do Alentejo Serra da Estrela Pinhal Interior SulCova da Beira Grande Lisboa Grande Porto e Baixo Mondego Neste uacuteltimo caso por isso mais experientes mas tambeacutem relativamente mais educados face agrave situaccedilatildeo

de partida um resultado semelhante ao referido por Kapsalis (1998) para toda a

Figura 5 | Efeito educaccedilatildeo na variaccedilatildeo do precircmio salarial 1999-2009

q983157983137983140983154983151 11

Conclusotildees

Este trabalho foi motivado pelo elevado ritmo de envelhecimento demograacute1047297co -cado de trabalho seratildeo muito signi1047297cativas a vaacuterios niacuteveis e devem constituir uma

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 1922

257 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

de empregos e as remuneraccedilotildees do trabalho No primeiro caso a anaacutelise centrou-se na estrutura setorial do emprego e suas variaccedilotildees nas uacuteltimas duas deacutecadas No

Desde 1989 os trabalhadores mais velhos ganharam peso no conjunto do acordo com os efeitos shift share sobre o emprego considerando-se separadamente regiotildees a apresentarem ligeiramente um ganho de emprego face agrave meacutedia nacional

(shift Distinguindo o efeito da composiccedilatildeo setorial e o efeito diferencial especiacute1047297co de Assim o maior ganho de emprego do estrato etaacuterio mais elevado deveu-se a outros emprego para um dos grupos tendem a criar emprego tambeacutem para o outro grupo

grupo natildeo sendo o ganho de emprego por parte dos mais velhos resultado de umaopccedilatildeo de substituiccedilatildeo dos mais novos pelos mais velhosIdenti1047297caram-se os setores responsaacuteveis por maiores ganhos ou perdas de

emprego dos dois grupos etaacuterios nas duas deacutecadas em anaacutelise

-rial positivo tanto em termos mensais como em termos de remuneraccedilotildees horaacuterias trabalhadores mais idosos trabalham em meacutedia bastante menos Para o conjunto tempo e o efeito educaccedilatildeo contribui bastante para isso ou seja os trabalhadores

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2022

258 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Referecircncias bibliograacute1047297cas

approach International Journal of Social Economics 37 httpwwwemeraldinsightcomdoiabs10110803068291011083035

Seacuteriesdes documents de travail de la Direction des Etudes et Synthegraveses Eacuteconomiques G 200305 983145983150983155983141983141)

Te age-productivity pattern do location and sector affiliation matter Mathematical Methods in Economics Vienna University of echnology Disponiacutevelem httppapersssrncomsol3paperscfmabstract_id=2259472

Boumlrsch-Supan A (2003) Labor market effects of population aging Labour Special Issue 175-44 doi 103386w8640

growth observed within 1047297rms American Economic Review 79 971-991

Brunello G amp Comi S (2004) Education and earnings growth evidence from 11 Europeancountries Economics of Education Review 23 75-83 httpdxdoiorg102139ssrn229279

Cardoso A Guimaratildees P amp Varejatildeo J (2011) Are older workers worthy of their pay Anempirical investigation of age-productivity and age-wage nexuses De Economist 159

Te economic impact of ageing populations in the 98314198315725 member states EuropeanCommission Economic Papers No 236 Brussels Belgium European CommissionDirectorate-General for Economic and Financial Affairs Disponiacutevel em http

eceuropaeueconomy_1047297nancepublicationspublication562_enpdf Ciccone A amp Hall RE (1996) Productivity and the density of economic activity AmericanEconomic Review 86 (1) 54-70 doi 103386w4313

EURE 38 (114) 5-34 httpdxdoiorg104067S0250-71612012000200001

de Hek P amp van Vuuren D (2011) Are older workers overpaid A literature reviewInternational axation and Public Finance 18 (4) 436-460 Disponiacutevel em httpwwwcpbnlenpublicationare-older-workers-overpaid-literature-review

Denton F Mountain D amp Spencer B (1996) Te response of aggregate production tofertility-induced changes in population age distribution Southern Economic Journal

62 (3) 606-619 at the NUS III level Romanian Journal of Regional Science 3(2) 90-111 Disponiacutevelem httpwwwrrsarorjrsV326DINIZPDF

Dixon S (2003) Implications of population ageing for the labour market Labour Marketrends 111 67-76 Disponiacutevel em httpwwwre-integrateeuresourceswebre--implications-of-population-ageing-for-the-labour-marketpdf

Dostie B (2011) Wages productivity and aging De Economist 159 (2) 139-158

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2122

259 Albuquerque e Lopes | Envelhecimento emprego e remuneraccedilotildees nas regiotildees portuguesas | copyEURE

Dustmann C amp Meghir C (2005) Wages experience and seniority Review of EconomicStudies 72 77-108 Disponiacutevel em httpwwwuclacuk~uctpb21Cpapers WagesExpSenpdf

Glaeser E L (1999) Learning in cities Journal of Urban Economics 46 (2) 254-277doi 101006juec19982121

Heijman W J amp van der Heide C M (1998) Regional economic growth and accessibility TeCase of Te Netherlands Working Paper 38th Congress of the European Regional Science Association Disponiacutevel em httplibrarywurnlwaybestandenclc1875286pdf

Hoppes R (1997) Shift-share analysis for regional health care policy Te Journal forRegional Analysis amp Policy 27 (1) 35-45 Disponiacutevel em httpjrap-journalorgpastvolumes1990v2727-1-3pdf

de trabalhadores mais velhos e puacuteblicos especiacute1047297cos Disponiacutevel em httpwww2seg-socialptpreview_documentosaspr=21776ampm=PDF

Kapsalis C (1998) An explanation of the increasing age premium Working Paper 11F0019MPENo 112 Statistics Canada doi 102139ssrn134588

agglomeration economies in Swedish regions Centre of Excellence for Science and Institute of echnology Joumlnkoumlping Sweden Disponiacutevel em httpwwwdiva-portalorgsmashgetdiva2288061FULLEX01pdf

Te characteristics and regional distribution of olderworkers in Portugal School of Economics and Management) echnical Universityof Lisbon Department of Economics Working Papers WP222012DEUECE wp2212pdf

Ministeacuterio da Solidariedade e Seguranccedila Social (2011) Quadros de Pessoal 2009Colecccedilatildeo Estatiacutesticas Disponiacutevel em httpwwwgepmsessgovptestatisticagerais

Review Employment policiesto promote active ageing 2012 ndash Portugal employment-observatorynetresourcesreviewsPortugal-EPPAA-Feb2012-1047297nalpdf

Henderson amp J-F Tisse (Eds) Handbook of Regional and Urban Economics vol 4Cities and geographies (Eds E A Hanushek S Machin amp L Woessmann)(pp 2563-2608) Amsterdam Elsevier

Evidence from the cities Journal of Urban Economics 34 (3) 380-400 Disponiacutevel emhttpwwwnberorgpapersw3905

Rice P (2011) Economic rationale for spatial policies or lsquoWhy place mattersrsquo A discussion papercommissioned from the Regeneration and Economic Development Analysis Expert Panel London Department for Communities and Local Government Disponiacutevel em httpbitly1oUgAy7

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4

7172019 art11

httpslidepdfcomreaderfullart11-568cbc1095931 2222

260 copyEURE | 983158983151983148 | 983150983151 | 983141983150983141983154983151 | pp 983090983091983097-983090983094983088

Skirbekk V (2008) Age and productivity capacity Descriptions causes and policy options Ageing Horizons 8 4-12 Disponiacutevel em httpwwwageingoxacuk1047297lesageing_

Te Review of Regional Studie s 37 (3) 344-366 Disponiacuteve em httpjournalsrsaorgojsindexphpRRSarticle

viewFile155104

implications in the contemporary United States Annual Review of Sociology 35 191-212 doi 101146annurevsoc34040507134615

employment effects of regional economic policy Journal of Regional Science 23(1)115-121 doi 101111j1467-97871983tb00788x

opel R (1991) Speci1047297c capital mobility and wages Wages rise with job seniority Journalof Political Economy 99 (1) 145-176 Disponiacutevel em httpwwwstanfordedu~pistatopelpdf

De Economist 159 (2) 113-137 doi 101007s10645-011-9159-4