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    AULA 00: Aula Demonstrativa

    SUMRIO PGINA1. Apresentao 1 a 32. Cronograma 43. Contedo programtico 5 a 194. Questes comentadas 19 a 235. Lista das questes apresentadas 23 a 27

    APRESENTAO

    Ol a todos! Espero que todos estejam bem dispostos a encarar umarotina puxada de estudos para alcanar a to sonhada vaga no serviopblico. O cargo de Assistente Tcnico Administrativo, do Ministrio daFazenda, bastante desejado por todos aqueles que querem entrar noservio pblico.

    Eu sou Roselene Candida, sou natural de Braslia DF e graduada emArquivologia pela Universidade de Braslia UnB. Tenho nove anos deexperincia na rea e passei em vrios concursos, mas apenas dois dentro

    do nmero de vagas. Trabalhei em 2010 como arquivista concursada noMinistrio da Sade. Em janeiro deste ano, assumi o mesmo cargo naComisso de Valores Mobilirios CVM, em So Paulo.

    A experincia que eu tenho em concursos grande como candidata emotivadora. Estudei em torno de dez anos para alcanar a to sonhadavaga em um concurso, atravessando o trmino da minha graduao e umgrave problema de sade, o qual superei, graas a Deus. Comigo, nohavia feriados, fim de semana ou algo semelhante: todo o tempodisponvel era para estudar para o concurso, com disciplina similar a de

    um militar.Como motivadora, minha estrada tambm longa, pois conheo pessoasque, por minha causa, passaram em bons concursos e continuam na brigapara ter um lugar ao sol. Gosto de dar dicas de estudo e direcionamentosnas disciplinas as quais meus amigos e familiares estudam. Gosto de citaro exemplo do meu pai, que concluiu uma graduao aos 72 anos deidade!!! Dois anos depois, ele deseja fazer uma ps-graduao. E noquer parar. Dei-lhe apenas um empurrozinho para que ele conclua onvel superior em avanada idade.

    A disciplina de Arquivologia requer muita ateno do candidato, pois asbancas abandonaram as questes triviais h muito tempo. Neste

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    concurso, a responsabilidade de estudar a disciplina maior, pois ela tempeso 2 e, com certeza, o nvel das questes ser altssimo.

    Os autores aos quais recorro so renomados e fazem parte tambm docotidiano de um arquivista, assim como foram fundamentais na minhagraduao em Arquivologia. Alm disso, durante o curso vou recorrer dalegislao arquivstica, pois, como qualquer atividade profissional, aArquivologia um campo do conhecimento que possui ditames legais aserem observados. No h espao para amadorismo.

    No quero tambm que o candidato pense na concorrncia, muito menosna quantidade de vagas disponveis para o concurso. Voc precisa deapenas uma vaga e acertar o maior nmero de questes possveis. Aquantidade de candidatos por vaga um mero detalhe. A CVM ofereceu

    apenas uma vaga para Arquivologia em So Paulo e fiquei com ela. Naminha rea, as notas finais dos concursos so altssimas, mesmo que aconcorrncia seja baixa.

    Ento, pessoal, mos obra! Estudem o material com carinho, tiremtodas as dvidas possveis e impossveis. No tenham vergonha deperguntar sobre qualquer coisa, pois estou aqui para isso mesmo. Etentem resolver os exerccios propostos, alm daqueles disponveis nossites das bancas organizadoras e em outros materiais. Abaixo, est ocronograma das aulas e tornarei disponvel esta aula demonstrativa, paraque todos sintam que eu no brinco em servio. O concurso promete serde alto nvel. Boa sorte a todos!

    CRONOGRAMA

    Aula 0

    (demonstrativa):

    06/08/2012

    Arquivstica: Princpios e conceitos.

    Aula 113/08/2012

    O gerenciamento da informao e a gesto dedocumentos: arquivos correntes e intermedirio;protocolos; classificao e ordenao de documentos;

    Aula 2

    20/08/2012

    Avaliao de documentos; arquivos permanentes. Apolitica nacional de arquivos e a legislaoarquivstica.

    Aula 3

    27/08/2012

    Conservao e preservao de documentos.Documentos digitais.

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    CONTEDO PROGRAMTICO

    AULA 0 ARQUIVSTICA: PRINCPIOS E CONCEITOS

    1.ARQUIVO E DOCUMENTO ARQUIVSTICOPara comearmos o estudo da disciplina, devemos compreender

    bem inicialmente o conceito de documento e arquivo. A princpio, apareceem nossas cabeas a imagem de um documento em papel e umamontanha de papis em desordem, mas, na realidade, tais conceitospossuem variantes que devem ser consideradas para o entendimento dadisciplina.

    O termo documento possui um conceito muito amplo para anossa disciplina. Sozinho, pode ser considerado como qualquerdemonstrao de um dado ou sinal pelo qual o homem se expressa.Praticamente, qualquer elemento ou objeto um documento. Osexemplos de documentos so variados e podem ser o livro, a moeda, apintura, uma fita, um jornal, um disco, uma escultura, um filme, qualquerobjeto pelo qual existe a expresso da atividade humana.

    Entretanto, tal conceito possui certas noes especficas queprecisamos estar atentos. Ligado ao seu objeto, o arquivo, desta forma,entraremos agora ao nosso objeto de estudo, sem que seja to difcil

    alcanar o nosso objetivo.

    O conceito mais utilizado neste momento o que est explcito naLei n 8159, de 08 de janeiro de 1991, conhecida como a Poltica Nacionalde Arquivos Pblicos e Privados:

    Art. 2 Consideram-se arquivos, para os fins desta lei, osconjuntos de documentos produzidos e recebidos por rgos pblicos,instituies de carter pblico e entidades privadas, em decorrncia doexerccio de atividades especficas, bem como por pessoa fsica, qualquerque seja o suporte da informao ou a natureza dos documentos.

    Vamos analisar o conceito e extrair as consideraes necessriaspara compreend-lo. Desta forma, percebemos que o arquivo no renequaisquer documentos, mas somente aqueles que foramproduzidos e recebidos, para o cumprimento de uma funo ouatividade exercida por pessoas fsicas ou jurdicas, como asinstituies pblicas ou privadas. Podemos citar os exemplos de ummemorando que altera as frias de um funcionrio, de um relatrioestatstico para verificar a quantidade de usurios que frequentam ummuseu, ou, at mesmo, de uma carta de recomendao escrita por um

    candidato a uma vaga de mestrado. Todos estes documentos foramcriados para cumprir uma misso especfica.

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    Para melhorarmos a nossa compreenso sobre o que o arquivode maneira geral, vamos criar uma pequena histria de uma situao queenvolve a criao e recebimento de documentos arquivsticos. Uma

    faculdade conceituada e privada brasileira, como a prpria FundaoGetlio Vargas, a FGV, seleciona seus alunos para um dos cursos demestrado e ela coloca o rol de documentos que o candidato precisa levar.Um deles a carta de recomendao, assinada por dois profissionaisque trabalharam com quem quer a vaga. Ele elabora este documento,colhendo as duas assinaturas para este fim e as leva ao local.

    Chegando at faculdade, o candidato est com todos osdocumentos necessrios, alm das cartas. Aps o resultado, ele selecionado e retorna instituio para sua matrcula. L, ele preenchealguns documentos, entre eles, o formulrio de cadastro de dados

    pessoais. Aps o procedimento de cadastro, a faculdade elabora ocontrato, para dispor sobre o pagamento das mensalidades.

    Aps os procedimentos de cadastro, o candidato tirou uma fotodigital para a carteirinha de aluno, que servir para ele ingressar nasinstalaes da faculdade quando ele precisar, alm de ser um instrumentode segurana. A foto ficar na faculdade, at ele concluir o curso, pois ha possiblidade de solicitar a segunda via da carteirinha.

    Verificamos, neste percurso, que quatro documentos foramcriados e recebidos pela faculdade em questo: o formulrio de dadospessoais, as cartas de recomendao, o contrato feito entre a faculdade eo aluno, e a foto digital para a carteirinha. Todos eles so documentos quevo constar nos arquivos da instituio privada, na pasta ou assentamentoindividual do aluno. E que a pessoa fsica (o candidato) tambm elaborouos documentos necessrios para participar da seleo de mestrado, queforam as cartas de recomendao para entrar na seleo de mestrado.

    Desta forma, o arquivo da instituio privada produz e recebedocumentos elaborados com fins especficos, como a seleo decandidatos para o mestrado, por exemplo. Independentemente do

    suporte, eles so documentos de arquivo. A foto digital do candidato(eletrnico), o contrato, as cartas e o formulrio (papel) so documentosarquivsticos por excelncia.

    Assim, verifica-se que os documentos possuem suportesdiferentes. O suporte o material pelo qual o contedo dodocumento est escrito. Ento, a foto digital do aluno de mestrado novai deixar de ser arquivstico, simplesmente porque o suporte no opapel. Da mesma forma, pode-se dizer tambm do jingle (jingle amsica das propagandas de rdio e TV), criado por uma agncia depropaganda. Para a empresa responsvel, o jingle um documento

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    arquivstico, pois foi criado em razo de um exerccio de uma atividadeespecfica apesar do suporte.

    A informao o contedo de qualquer documentoarquivstico, que surge em funo das atividades da pessoa fsicaou jurdica. O Professor Arnaldo Malheiros, da Universidade do Minho, dePortugal, coloca uma caracterstica interessante da informaoarquivstica. Segundo ele, a informao deve possuir ligao entre osmeios operacionais e a interao sistema com o processo de criao docontedo informativo.

    Desta forma, o documento arquivstico, alm de cumprirdeterminada misso, ele nunca analisado sozinho, mas sempre emconjunto com os demais que o acompanham. Desta forma, so

    avaliadas as caractersticas de um documento, que sero estudadas aolongo desta aula.

    A partir desta compreenso, o documento arquivstico pode serreunido por dois elementos fundamentais:

    SUPORTE + INFORMAO (OU CONTEDO) = DOCUMENTO

    Voltando ao conceito que est exposto na Lei 8159/91, odocumento de arquivo independe tambm da natureza do documento. Ecomo definido este termo?

    A natureza dos documentos , segundo Marilena Leite Paes,refere-se aos arquivos especiais e especializados. O arquivo especialrene documentos arquivsticos de suportes diferentes, como fitas, discos,CD-ROM, fotografias, filmes, microfilmes, e outras formas que merecemuma forma especial. Na histria que criamos, a foto digital do aluno umarquivo especial, pois uma fotografia digital, com um suporte

    diferenciado.O arquivo especializado, por sua vez, so documentos reunidos

    por um campo especfico de conhecimento ou funo. No nosso cotidianode arquivista, verificamos a existncia de vrios deles, como os arquivosmdicos, os arquivos de engenharia e arquitetura, arquivos cientficos,entre outros existentes. Um exemplo interessante de arquivo especial eespecializado, ao mesmo tempo o do Correio Braziliense, onde estoreunidas inmeras fotografias, utilizadas a qualquer momento pelosreprteres do jornal. O contedo especfico (arquivo especializado) e osuporte especial (arquivo especial).

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    Agora, os arquivos podem ser tambm analisados sob a naturezada entidade produtora, que pode ser pblica ou privada. As pessoaspblicas so os rgos e entidades pblicas governamentais, distribudas

    nas esferas federal, estadual e municipal. As pessoas privadas podemser pessoas fsicas ou jurdicas, que atuem tambm no mbito destinados instituies pblicas.

    Os arquivos privados, segundo a Lei n 8159, de 08 de janeirode 1991, podem ser considerados como de interesse pblico e socialpelo Conselho Nacional de Arquivos CONARQ, rgo colegiado doArquivo Nacional. Caso eles sejam avaliados como conjuntos de fontesrelevantes para a histria e o desenvolvimento cientfico nacional, oacervo privado ter o acesso franqueado ao pblico e no poderosofrer objeto de alienao. Cito dois exemplos de acervos privados, do

    antroplogo Darcy Ribeiro e do cineasta Glauber Rocha.

    E tambm no podemos esquecer sobre a natureza do assunto.Segundo Marilena Leite Paes, o assunto pode ser ostensivo e sigiloso. Oarquivo ostensivo quando no impe restries de consulta e acessoaos usurios, em razo do contedo. J o sigiloso uma classificaoatribuda pelo poder pblico, segundo a Lei n 12.527, de 18 de novembrode 2011, para que o acesso seja restrito a algumas pessoas de formatemporria. A lei passa o seguinte conceito de informao sigilosa: aquela submetida temporariamente restrio de acesso pblico em

    razo de sua imprescindibilidade para a segurana da sociedade e doEstado.

    Neste caso, foram estabelecidos os prazos de restrio ao acesso:

    Ultrassecreto: o prazo concedido de 25 anos. Asautoridades classificadoras so o Presidente e o Vice-Presidente da Repblica, Ministros de Estado e autoridadescom as mesmas prerrogativas, Comandantes da Marinha, doExrcito e da Aeronutica, e os Chefes de MissesDiplomticas e Consulares permanentes no exterior;

    Secreta: a lei d o prazo de restrio de 15 anos e asautoridades classificadoras so as mesmas do item anterior,alm dos titulares de autarquias, fundaes ou empresaspblicas e sociedades de economia mista;

    Reservada: o prazo mximo aplicado a estes documentos de 5 anos. Alm das autoridades elencadas nos dois itensanteriores, podero classificar a documentao comoreservada funes de direo, comando ou chefia, nvel DAS101.5, ou superior, do Grupo-Direo e Assessoramento

    Superiores, ou de hierarquia equivalente, de acordo com

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    regulamentao especfica de cada rgo ou entidade,observado o disposto nesta Lei.

    Ainda segundo o mesmo artigo, a classificao comoultrassecreta e secreta poder ser delegada pela autoridaderesponsvel a agente pblico, inclusive em misso no exterior, vedada asubdelegao. Alm disso, o documento ultrassecreto deve ser ratificadopelo ministro de Estado respectivo nos termos e prazos previstos emregulamento em questo.

    O documento tornar-se- ostensivo automaticamente, quando orespectivo prazo de sigilo terminar. Ou seja, assim que acabar o prazo derestrio de acesso ao documento, no haver uma renovaoautomtica, como havia antes aos documentos ultrassecretos. Ento,

    cuidado com esta observao, que j foi peguinha de algumas provas deconcurso.

    Outra observao importante que eu fao para vocs a deque a iniciativa privada tambm pode impor prazos de restrioaos documentos. A prpria lei d esta chance a estas instituies.Segundo a redao fiel da lei: a pessoa fsica ou entidade privada que,em razo de qualquer vnculo com o poder pblico, executar atividades detratamento de informaes sigilosas adotar as providncias necessriaspara que seus empregados, prepostos ou representantes observem asmedidas e procedimentos de segurana das informaes resultantes daaplicao desta Lei.

    (CESPE ABIN 2010 - AGENTE DEINTELIGNCIA REA ADMINISTRATIVA).Julgue o item:

    Os documentos de arquivo, em qualquer suporte, so produzidos ou

    recebidos durante o desenvolvimento das atividades de pessoa fsica ou

    jurdica.

    Comentrios:

    Quem leu os conceitos iniciais, percebeu que eles esto de acordocom a questo e foram introduzidos nesta aula mediante a legislaoarquivstica. O item simplificou, de forma inteligente, toda a explicaodada a respeito.

    RESPOSTA: VERDADEIRO.

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    1.1. DIFERENAS ENTRE DOCUMENTOS DE ARQUIVO,BIBLIOTECA, MUSEU E CENTRO DE DOCUMENTAO

    J expliquei sobre a forma como as bancas organizadoras cobram anossa disciplina nos concursos para nvel mdio, no ? Ento, vouaprofundar mais ainda sobre a parte de documentao, ao explorar asdiferenas entre os documentos de arquivo, biblioteca, museu edocumentao.

    Eu sou abordada por muitas pessoas que no conhecem a minhaprofisso, como se eu trabalhasse numa biblioteca. Outros, j acharamque eu trabalhasse em museus ou centros de documentao. Eu acho atinteressante o questionamento, mas preciso explicar que o meu objeto detrabalho profissional o arquivo, cujo conceito ns trabalhamos no item

    anterior.Ento, quais as diferenas entre biblioteca, arquivo, museu ou

    centro de documentao? Elas so grandes e precisam ser explicadas, deforma que haja compreenso sobre cada uma delas. Vou fazer umcomparativo entre biblioteca e arquivo, para depois partir para explicar oque um museu e um centro de documentao. A base do meu trabalho,neste momento, ser a explicao muito bem elaborada de HelosaLiberalli Bellotto, arquivista de So Paulo.

    Em primeiro lugar, falo da biblioteca. Comeo por ela, pois ela

    muito diferente do arquivo, ela muito conhecida por todos e a confuso mais recorrente entre os dois rgos de documentao. Em geral, todomundo acredita que eu fico atrs de um balco de biblioteca...

    Os documentos tratados pela biblioteca so exemplaresmltiplos, de vrios suportes, produzidos em torno de uma produocultural, cientfica, tcnica ou educativa. O arquivo trabalha com onico exemplar de um documento, produzido para cumprir um fim ouuma misso especfica de uma pessoa fsica ou jurdica. A biblioteca um rgo colecionador e rene a documentao por meio da compra,

    permuta, doao, entre outras formas. O arquivo apenas acumula adocumentao criada ou recebida pelo rgo, que ser considerado fundoarquivstico.

    Outro ponto diferencial entre a biblioteca e o arquivo otratamento da documentao. A biblioteca trabalha com sistemaspadronizados e universais de classificao por assuntos, a partir dasatividades de catalogao, tombamento e classificao. No arquivo, otratamento da documentao vivel a partir de princpiosarquivsticos, em que as operaes de classificao, avaliao, arranjo,descrio e eliminao so analisados conforme a particularidade da

    documentao acumulada pelo produtor. Dificilmente, no arquivo, um

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    sistema padronizado de classificao pode ser muito bem sucedido, poiscada documento possui uma funo especfica do rgo produtor.

    O fim da biblioteca informar um pblico grande. Seus usuriospodem ser um pblico generalizado ou especfico, caso o acervo sejaproduzido com um campo ou um pblico diferenciado, como umabiblioteca infantil. O arquivo possui o fim de prova e testemunho dasaes de uma pessoa fsica ou jurdica. Os usurios do arquivo so maisrestritos, conforme a idade documental dos documentos. Nas idadescorrente e intermediria, o usurio o administrador, funcionrioda rea que produziu o documento ou o cidado atrs de direitoscontidos nos documentos de seu interesse. Na idade permanente ouhistrica, o pesquisador e o pblico em geral so os usurios maisrecorrentes.

    Quais os exemplos de biblioteca para pblico em geral? Asbibliotecas pblicas so um exemplo, como a Biblioteca Demonstrativa deBraslia (sou brasiliense, mas se algum se lembrar de outra com asmesmas caractersticas, a lembrana vlida). L, o acesso para todosos visitantes. As bibliotecas infantis so para um pblico especializado, ascrianas.

    No caso dos arquivos, um arquivo para um pblico geral oArquivo Nacional, com um acervo riqussimo. Outro arquivo interessantepara o pblico e o pesquisador o Arquivo do Estado de So Paulo, ondea Bellotto trabalhou vrios anos e contribuiu de forma positiva para aimplantao de polticas de acesso informao, assim como outrosprofissionais.

    Aps este comparativo, explicarei sobre o museu, outro rgo dedocumentao. Os documentos tratados pelo museu so bidimensionaisou tridimensionais e so exemplares nicos. Este rgo tambm colecionador e une os documentos, produzidos pela atividade humanaou pela natureza, mediante o assunto ou a funo os quaisrepresentam. Assim, como o arquivo, o museu tambm trata a

    documentao mediante princpios, devido diversidade dadocumentao. O pblico do museu to abrangente quanto o dabiblioteca; o rgo visa a entreter e informar seus usurios, a partir deuma abordagem cultural, artstica ou funcional. O MASP e o Museu daRepblica so exemplos os quais recorro.

    O centro de documentao trabalha com documentos de vriossuportes, com exemplares mltiplos ou nicos, sobre um nicoassunto. Ele um rgo colecionador e os documentos so reunidos porcompra, doao ou pesquisa. Em geral, o pblico o pesquisador,mas pode ser tambm os funcionrios internos da empresa quemantm este rgo, como reprteres, diretores de TV, entre outros.

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    Neste caso, o tratamento mltiplo; podem existir o arquivo, abiblioteca e o museu dentro de um centro de documentao, ento otratamento tcnico de cada acervo pode existir ao mesmo tempo. Um

    exemplo de um centro de documentao o CEDOC da Rede Globo deTeleviso, que possui um material riqussimo e muito utilizado porreprteres, apresentadores, diretores, entre outros.

    (CESPE ABIN 2010 - AGENTE DE

    INTELIGNCIA REA

    ADMINISTRATIVA). Julgue o item:

    O arquivo uma instituio de interesse pblico criada com o

    objetivo de conservar, estudar e colocar disposio do pblico conjuntos

    de peas e objetos de valor cultural.

    Comentrio:

    O que vocs acham desta alternativa? Verdadeiro ou falso? FALSO!!!

    Vocs perceberam que no mais cobrado o trivial pelas bancasorganizadoras, mas conceitos aprofundados na rea de arquivologia.

    O arquivo pode ser uma instituio pblica ou privada. Lembram-sedo conceito do art. 1 da Lei 8159/1991? O arquivo pode ser uma pessoafsica ou jurdica, sendo pblica ou privada. E a instituio que colocapeas e objetos de valor cultural ao pblico em geral o museu. Quandofalamos a respeito de peas e objetos, estamos direcionando aobjetos tridimensionais, objetos trabalhados geralmente por museus oucentros de documentao. Entretanto, o museu tem uma caracterstica

    mais abrangente em relao ao pblico, que mais geral. O pesquisador o pblico mais alcanado pelo centro de documentao.

    As bancas organizadoras gostammuito dos termos e conceitosutilizados. Sugiro muito que vocsprestem muita ateno a cada umdeles, pois o forte da nossa disciplina o uso constante de terminologias.

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    1.2. GNEROS DOS DOCUMENTOS ARQUIVSTICOSO candidato precisa estar atento a outro assunto bastante cobrado

    pelas bancas organizadoras. Geralmente ligados ao suporte pelo qual ocontedo registrado, o gnero proporciona ao arquivista uma atenomaior ao documento pelo qual est sendo tratado, especialmente naspolticas de conservao e preservao.

    Independentemente do suporte, os princpios relacionados aotratamento da documentao so os mesmos. Os gneros podem serdivididos em:

    Escritos ou textuais: documentos manuscritos,datilografados ou impressos, em papel ou outro suporte;

    Iconogrficos: documentos em suportes sintticos, em papelfotogrfico ou no, com imagens estticas. Em geral, sogravuras, fotografias, desenhos, pinturas, entre outros;

    Cartogrficos: so documentos com dimenses e formatosvariveis, geralmente representados em escalas, comrepresentaes geogrficas, arquitetnicas ou de engenharia.Exemplos: mapas, plantas, entre outros.

    Filmogrficos ou audiovisuais: documentos contidos emfitas magnticas, suporte digital ou cinematogrfico, comimagens em movimento. Podem conter bitolas, dimenses erotaes variveis. Os filmes, documentrios e vdeos digitaisso exemplos deste tipo de gnero documental;

    Sonoros: documentos de registros sonoros, musicais ou no,contidos em suportes variveis, como vinil, digital, fitamagntica. Ultimamente, a extenso para o suporte digitalmais utilizada para o gnero sonoro tem sido o MP3, emboraexistam outros, como wmv;

    Microgrficos: documentos contidos em microfilmes, emdimenses variveis, contidos em rolos e jaquetas. Taisdocumentos so legveis mediante leitora de microfilmes;

    Informticos: documentos produzidos em ambienteinformtico, armazenados em disquetes, pendrives, CD-ROM,entre outros.

    A diversidade da documentao arquivstica imensa e ela nopode ser ignorada nem pelo arquivista, nem pelo candidato. E existem

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    dois termos que no podemos esquecer de maneira alguma, que so aforma e o formato.

    A forma a transmisso do contedo documental, como original,rascunho, minuta ou cpia. O original o documento com o sinal desubscrio (ou assinatura), que lhe d autenticidade jurdica earquivstica. O rascunho o documento com rasuras ou anotaessuplementares, anterior elaborao do original. A minuta, segundo aBellotto, no rascunho e sim um pr-original, com um aspecto limpo,elaborado, mas sem a assinatura da autoridade responsvel. E a cpia o teor documental reproduzido na ntegra.

    O formato a apresentao fsica do documento arquivstico.Podemos estar diante de documentos encadernados, em brochura, emformato digital, entre outros. O formato a disposio do contedo dainformao em elementos externos e internos, o que ser estudadoadiante na aula de Diplomtica.

    FCC CMARA DOS DEPUTADOS, ARQUIVISTA 2007)

    ASSINALE A ALTERNATIVA CORRETA:

    A ttulo de homenagem, um deputado recebe placa de prata onde se l aseguinte inscrio: Ao ilustre representante dos interesses da populaosul-riograndense, o tributo de admirao de seus correligionrios. PortoAlegre, 12 de setembro de 2003. Adalberto Flores. Joo Crispiniano. JosCastelo. Trata-se, quanto ao gnero, de documento:

    (A) textual.

    (B) iconogrfico.

    (C) hagiogrfico.

    (D) figurado.

    O gnero textual independe dosuporte documental! Assim, ocontedo do documento pode

    estar escrito em qualquer material,como metal, madeira, tecido, entreoutros.

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    (E) encomistico.

    Cuidado com as cascas de banana, elas so inesquecveis. O item correto a letra A. Pois , mas a placa no iconogrfica? No, pois o suporteno limita o gnero documental. Apesar do suporte no ser usual, ognero do documento recebido pelo deputado o textual, pois noenvolve a utilizao de imagens.

    Resposta: LETRA A.

    1.3. CARACTERSTICAS DOS DOCUMENTOS ARQUIVSTICOSOs documentos arquivsticos so peculiares em sua produo e

    recepo por pessoas fsicas e jurdicas. J percebemos que existemdiferenas entre arquivo, biblioteca, museu e centro de documentao,mas vejo que precisamos aprender um pouco mais sobre ascaractersticas do documento arquivstico em relao atividadeprobatria.

    Um documento arquivstico possui os seguintes elementos:

    Autenticidade: a criao de um documento arquivstico relacionada a uma escala de procedimentos tcnico-administrativos para cumprir uma determinada funo.Se a produo do documento estiver relacionada a estasrotinas, ficar fcil de comprovar a autenticidade dodocumento. Por isso que o documento de arquivo autntico,pois ele elaborado para uma misso, independentementese o contedo for verdico ou no;

    Naturalidade: o arquivo no um rgo colecionador, masacumulador. Os documentos so acumuladosnaturalmente, em conformidade com as atividades dapessoa fsica ou jurdica. Este acmulo progressivo e

    contnuo. Lembram-se da pasta do aluno de mestrado, comos documentos que foram criados para o seu ingresso? Estapasta ficar na faculdade e, ao longo do curso, novosdocumentos sero criados e inseridos nesta unidade dearquivamento;

    Organicidade: os documentos arquivsticos estointimamente ligados s atividades da pessoa fsica ou jurdicaque os produziu. Desta forma, o espelho da estrutura,organizao ou das atividades da pessoa fsica oujurdica est na documentao acumulada para finsespecficos;

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    Inter-relacionamento: os documentos so ligados nodecorrer do trmite e so intimamente ligados entre si.Dispersar uma parte deste acervo torna a compreenso deles

    muito difcil, pois h um elo relacionado razo de umdocumento ter sido criado, capacidade de cumprir umobjetivo especfico e autenticidade da documentao. Elesno so considerados de forma isolada, mas sempre emconjunto. Se dividirmos a pasta do aluno do mestrado emvrias partes, cada uma delas ser incompreensvel, pois aligao entre os documentos importante paracompreendermos a vida acadmica dele e o cumprimento devrios objetivos;

    Unicidade: o arquivo no admite exemplares mltiplos,pois cada documento criado ou recebido para cumprir umamisso especfica por uma pessoa fsica ou jurdica. Cadadocumento possui um lugar nico ao grupo o qual pertence.Existem as possibilidades de trabalharmos com vias ou cpias.As vias so documentos originais, endereados para vriosdestinatrios; as cpias so exemplares similares a umdocumento original. Porm tomemos cuidado! As vias sodocumentos originais, enquanto as cpias no so. Almdisso, as cpias no podem ser utilizadas de formaindiscriminada, pois elas tambm possuem um lugar nico

    no grupo documental. Integridade: esta noo muito ligada aos documentos

    eletrnicos, embora tenha sido cobrada em provas. Aintegridade refere-se ao estado dos documentos que seencontram completos e que no sofreram nenhum tipo decorrupo ou alterao no autorizada, muito menosdocumentada.

    Autenticidade: a autenticidade de um documento refere-se credibilidade de um documento enquanto documento. Ou seja,

    torna-se a qualidade de um documento ser o que diz ser e queest livre de adulterao ou qualquer outro tipo de corrupo.

    Fidedignidade: a credibilidade um atributo que odocumento arquivstico carrega, enquanto uma afirmao dofato. Tal caracterstica existe quando um documento sustentao fato ao qual se refere, e estabelecida pelo exame dacompleteza, da forma do documento e do grau de controleexercido no processo de sua criao.

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    1.4. PRINCPIOS ARQUIVSTICOSAnteriormente, expliquei que o direcionamento da organizao dos

    documentos arquivsticos feito por meio de princpios. E isto toimportante para o arquivista, que, sem eles, no se consegue assegurarqualidade do trabalho a ser realizado nos acervos, nem o acesso futuro informao desejada.

    O Cespe inovador e gosta de cobrar princpios arquivsticos tantopara os cargos de nvel mdio, quanto para os de nvel superior. Osconceitos de cada um deles parecem ser difceis, mas no so. A seguir,explicarei todos os nossos princpios de forma detalhada.

    Um dos nossos princpios aos quais somos fiis e que devem nortearos nossos estudos, a partir de ento, o Princpio de Respeito aosFundos. Segundo Bellotto, o fundo o conjunto de documentosproduzidos e recebidos por pessoas fsicas e jurdicas no curso de suasatividades, com uma relao orgnica entre si e devem serpreservados como prova, testemunho ou manifestao cultural, sem quea documentao de um fundo seja misturada com a de outro.

    E o que Princpio de Respeito aos Fundos significa? Muito simples: ofundo documental no pode ser misturado a outro, mesmo que tais

    documentos possuam afinidades. A relao orgnica espelhada pelosdocumentos, pois ela o elo entre o acervo e a instituio, a entidade, orgo ou a pessoa fsica produtora.

    Este princpio subdivido em dois: o Princpio da Provenincia e oPrincpio de Respeito Ordem Original. Meu Deus, o que eles significamisto? Calma, tudo isto ser detalhado em seus detalhes.

    O Princpio da Provenincia oriundo do Princpio do Respeitoaos Fundos, que significa no misturar os documentos entre dois ou maisfundos de pessoas fsicas ou jurdicas. Tal princpio importante nasatividades de um arquivista, pois a integridade dos documentos preservada a partir da sua efetiva aplicao no acervo.

    J o Princpio de Respeito Ordem Original possui dois graus. Oprimeiro pretende manter a classificao dos documentos, mesmoaps a eliminao de alguns deles na tabela de temporalidade. Isto ocorreem geral em acervos que so recebidos nos arquivos permanentes e quej possuam um plano de classificao pr-estabelecido.

    Porm tenhamos cuidado com este princpio. Tal princpio no

    significa somente a manuteno da ordem fsica dos documentos, deforma rigorosa. No quer dizer que um acervo que tenha sofrido

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    problemas tcnicos de organizao tenha que ser mantido daquela forma.O princpio deseja manter, na realidade, o respeito ao fluxo orgnico enatural dos documentos, ou seja, a sua organicidade. Se j passou

    por um tratamento tcnico adequado, a ordem ser mantida; casocontrrio, nada impede de receber a classificao mediante o quadro dearranjo.

    E o segundo grau deste, como foi explicado com abundncia, ocuidado em no misturar dois ou mais fundos documentaisdiferentes, mesmo estando nas fases corrente, intermediria oupermanente.

    Embora ainda no tenha sido explicado,frisei os termos plano de classificao equadro de arranjo. Eles possuem amesma finalidade, a de classificar osdocumentos segundo um assunto, funoou estrutura. Porm, o primeiro realizado na fase corrente do arquivo e osegundo, na fase permanente (ouhistrica).

    Ainda existem outros princpios que norteiam o nosso trabalho e queso interessantes para compreendermos bem o nosso curso dearquivologia. Devemos citar os princpios da territorialidade e o dapertinncia.

    O Princpio da Territorialidade a conservao dos arquivos noterritrio em que foram produzidos. A aplicao deste norte est deacordo com o Princpio da Provenincia, pois evita a disperso dosarquivos. Tal princpio possui trs alcances. O nacional relaciona-se aopas de criao dos documentos; o regional, restringe-se a estados,

    provncias ou municpios. E o institucional, est ligado pessoa fsica oujurdica que os criou.

    Este princpio foi criado a partir de 1983, pela Conveno de Vienasobre as Sucesses de Estados em Matria de Bens. Poucos pases aassinaram e o objetivo desta conveno manter os bens culturaisntegros de aes que podem torn-los dispersos, como guerras edesastres naturais.

    Em contraposio ao Princpio da Territorialidade, est o Princpio

    da Pertinncia Territorial. O conceito dele a manuteno dos arquivosno territrio cujo contedo faa meno a ele. Apesar de o princpio

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    ter sido elaborado, ele no aplicado na rea, pois vai contra aoprincpio de respeito ao fundo, ao da provenincia e desrespeita aintegridade documental.

    Todos estes princpios so muitoutilizados pelos arquivistas nocotidiano. A principal funo deles amanuteno da integridade dosacervos arquivsticos, do fluxonatural de produo erecebimento dos documentos e,sobretudo, facilitar o acesso informao.

    (TRE-PA, Tcnico Administrativo FGV, 2011)

    Em relao terminologia aplicada em Arquivologia, analise os conceitos

    a seguir:

    I. Princpio da provenincia: o arquivo produzido por uma entidadecoletiva, pessoa ou famlia no deve ser misturado aos de outrasentidades produtoras. Tambm chamado princpio do respeitoaos fundos.

    II. Princpio da pertinncia: os documentos deveriam serreclassificados por assunto sem ter em conta a classificaooriginal. Tambm chamado princpio temtico.

    III. Princpio do respeito ordem original: o arquivo deveriaconservar o arranjo dado pela entidade coletiva, pessoa oufamlia que o produziu.

    Assinale

    (A) se apenas os conceitos I e II estiverem corretos.

    (B) se apenas os conceitos II e III estiverem corretos.

    (C) se apenas os conceitos I e III estiverem corretos.

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    (D) se todos os conceitos estiverem corretos.

    (E) se nenhum conceito estiver correto.

    Comentrios:

    Pessoal, esta questo de nvel mdio, por incrvel que parea. Vamosanalisar cada item?

    I Princpio da provenincia: item correto. Os documentos de uma pessoafsica ou jurdica no podem ser misturados por aqueles pertencentes aoutras. E tal princpio chamado tambm de princpio de respeito aosfundos.

    II Princpio da pertinncia: item incorreto. Foi explicado ao longo dotexto que este princpio refere-se manuteno do arquivo no local cujocontedo faa meno a ele. E o que foi apresentado na prova algo ques utilizado nos casos de acervos que no tenham recebido tratamentotcnico adequado.

    III Princpio de respeito ordem original: correto. A ordem original deveser conservada pelo arquivo, de forma que seja respeitada a organicidadedo acervo.

    Ento, a alternativa correta desta questo a letra C.

    2.QUESTES COMENTADAS1.(CESPE-UnB, TSE Tcnico Administrativo, 2007) Os suportes

    dos documentos de arquivo incluem:

    A. Papel, papel fotogrfico, pelcula videogrfica.B .Plantas, mapas, fotografias.

    C. Mdia eletrnica, pelcula filmogrfica, iconogrfico.

    D. Negativo fotogrfico, diapositivo, audiovisual.

    Comentrios:Estudamos, de forma exaustiva, a parte de gnero documental e oconceito de suporte. Como j sabemos que o suporte o material em queo contedo documental est registrado, cabe ao candidato verificar os

    item que contenha apenas tais opes. A letra A possui o papel, opapel fotogrfico e a pelcula videogrfica como suportes. E a

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    alternativa correta para a questo. As outras letras esto erradas, porqu? A letra B, pelo fato de conter os exemplos de documentos e no desuportes. A alternativa C, por conter o iconogrfico como suporte, mas

    gnero documental. A letra D pelo mesmo motivo, pois o audiovisual (oufilmogrfico) considerado gnero.

    Resposta: Letra A

    2.(FCC CMARA DOS DEPUTADOS, 2007) Os estgios depreparao e de transmisso de documentos (rascunho, minuta,original e cpia) definem:

    (A) o formato.

    (B) o formulrio.

    (C) a tcnica de registro.

    (D) a forma.

    (E) a linguagem.

    Comentrios:

    Este tipo de abordagem pode estar presente na nossa prova. Ela aparentemente simples, mas no . Analisando bem as opes que foramfornecidas para anlise, verificamos a existncia de termos bemdiferentes. J estudamos bem os conceitos de formato e forma. E ocomando da questo refere-se aos estados de transmisso documental,ou seja, ao rascunho, original, cpia e minuta. Tais estgios soconsiderados como a forma em que o documento est sendo transmitido.Desta forma o item correto a letra D.

    Resposta: letra D.

    3.(CESPE-UnB Abin, Agente de Inteligncia, 2010) Julgue o itema seguir:

    De acordo com o princpio da ordem original, todo procedimento outratamento empreendido em arquivos pode ser revertido a sua

    forma original.

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    Comentrios:

    O princpio da ordem original o respeito da organizaoestabelecida no acervo, mesmo aps a eliminao de alguns delesna tabela de temporalidade. Entretanto o item deve ser observadocom cuidado. Quando a documentao chega fase permanente,sem uma organizao tcnica, ela pode sofrer uma novaclassificao, a partir da aplicao de um quadro de arranjo. Ento,neste caso, impossvel retornar ordem original, pois apreocupao do arquivista deve ser, antes de tudo, respeitar o fluxonatural da documentao. Neste caso, a alternativa falsa.

    Resposta: FALSA.

    4.(FGV SENADO FEDERAL Arquivologia) Assinale a alternativacorreta:

    Integridade arquivstica um objetivo decorrente:(A) do sistema de arquivos.(B) da teoria das trs idades.(C) do princpio da provenincia.(D) da organicidade.(E) da totalidade arquivstica.

    Comentrios:No se assustem com a questo postada. Ela de analistalegislativo, mas ns abordamos este assunto. E a FGV temaumentado nos ltimos anos o nvel das questes. Um dos princpiosque visa integridade dos acervos arquivsticos o princpio daprovenincia ou princpio de respeito aos fundos. Seu principalconceito no misturar dois ou mais fundos arquivsticos, com oobjetivo de manter a integridade do acervo. O restante dos itensno correspondem ao comando da questo. Ento, a alternativa

    correta a C.

    Resposta: Letra C.

    5.(VUNESP BNDES, Arquivista, 2002) Segundo Helosa Bellotto, ainstituio voltada para o pesquisador, cujos documentos entram porcompra, pesquisa e doao e so produzidos com finalidade cientfica,sendo seu acervo caracterizado por colees (documentos unidos pelocontedo) :

    (A) o museu.

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    (B) a biblioteca.(C) o centro de documentao.(D) o arquivo.

    (E) o ncleo de pesquisa.Comentrios:

    Este assunto foi bastante discutido nesta aula. Verificamos que cadargo de documentao diferente, segundo a forma comoorganiza e coleta os documentos. O comando da questo inicia oconceito de um centro de documentao, por ser uma rgoespecfico e colecionador, cujo pblico voltado o pesquisador. Afinalidade do centro de documentao a reunio de documentoscom finalidade cientfica ou cultural e o acervo coletado via coleta,doao ou compra. Ento, neste caso, o item escolhido a letra C.

    Resposta: Letra C.

    6.(CESPE UnB, Antaq 2009) Julgue o item a seguir:Os documentos de arquivo no so objeto de coleo, mas produtos esubprodutos das funes e das atividades de uma organizao pblica ouprivada e das atividades de uma pessoa fsica.

    Comentrio:

    Esta questo foi muito bem elaborada pelo Cespe e para a rea detcnico administrativo da Antaq. Ns j estudamos que o arquivo onico rgo que no coleta, mas acumula de forma orgnica e natural osdocumentos, de acordo com o exerccio das atividades de pessoas fsicas ejurdicas. Ento, desta maneira, o item VERDADEIRO.

    Resposta: VERDADEIRO.

    7.(CESPE UnB, Ministrio da Sade, 2009). Julgue o item aseguir:Os documentos acumulados por rgos pblicos e entidades pblicas,em decorrncia de suas funes e atividades, so consideradosarquivos pblicos.

    Comentrio: Os arquivos podem ser considerados segundo a suaentidade produtora. Neste caso, ela poder ser pblica ou privada.Ento, se a entidade ou rgo for pblico, consequentemente o arquivo

    ser pblico e o item, VERDADEIRO.

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    Resposta: VERDADEIRO.

    8.(PF ESCRIVO DE POLCIA CESPE, 2009) Julgue os itens aseguir:

    As informaes contidas nos documentos de arquivo so produzidasno ambiente interno da organizao ou so recebidas do ambienteexterno e tm uma relao direta ou indireta com a misso dessaorganizao.

    Comentrio: o Cespe no brinca em servio e lanou uma questomuito interessante. No incio da nossa aula, mostrei que ainformao ligada aos processos operacionais da pessoa fsica ejurdica e do processo de criao informativo. Em geral, esta criao

    relacionada misso da pessoa fsica e jurdica, pblica ouprivada. Neste caso o item VERDADEIRO.

    RESPOSTA: VERDADEIRA.

    9.(ESAF CVM 2010) O gnero documental integrado pordocumentos que contm imagens em movimento, com ou sem som, conhecido como:

    a) fotogrfico.b) audiovisual.

    c) iconogrfico.d) filmogrfico.e) microgrfico.

    COMENTRIOS: a questo refere-se a um ponto que discutimos na aula,sobre o gnero documental.Desta forma, a resposta correta da questo a letra D.

    Resposta: Letra D.

    10. (ESAF CVM 2010) Acerca do conceito de arquivo, assinale aopo correta.a) Sua finalidade primeira o registro da memria institucional.b) So os conjuntos documentais produzidos por pessoa jurdica,enquanto os produzidos pelas pessoas fsicas so chamados demanuscritos.c) So colees de documentos acumulados por interesse cientfico.d) Coleo de manuscritos histricos, reunidos por uma pessoa jurdica oufsica.e) So acumulados no curso das atividades, servindo de prova das

    transaes realizadas.

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    COMENTRIOS: De acordo com o que aprendemos na aula, a questopossui como opo correta a letra E, pois os documentos so acumuladosno curso das atividades exercidas por instituies fsicas e jurdicas.

    Resposta: Letra E.

    QUESTES PROPOSTAS

    Julgue os itens que se seguem:

    1. (Cespe Unb, Abin 2010) De acordo com o princpio daprovenincia, ou de respeito aos fundos, os documentos acumuladospor diferentes pessoas jurdicas devem ser mantidos separados, pois

    no podem ser misturados.2. (Cespe Unb, Abin 2010) Carta, ofcio, memorando, aviso, circulare relatrio so exemplos de formatos documentais existentes emrgos pblicos.

    3. (Cespe-UnB, Antaq 2009) Os documentos de arquivo no so objetode coleo, mas produtos e subprodutos das funes e dasatividades de uma organizao pblica ou privada e das atividadesde uma pessoa fsica.

    4. (Cespe-UnB, MS 2008) Na situao em apreo, o acesso aosdocumentos contidos no arquivo da unidade pblico, emboraexista restrio de acesso apenas para os documentos consideradospermanentes.

    5. (Cespe-UnB, MS 2010) Os arquivos, quando acumulados de maneiraa refletir estrutura, funes e atividades realizadas pelasinstituies, demonstram estruturao e coeso, dentro das quais sepercebe o inter-relacionamento dos documentos. Fruto danaturalidade e da organicidade, tal condio fundamental para acompreenso do significado e para a garantia da autenticidade dodocumento.

    6. (Cespe-UnB, MS 2010) O termo suporte utilizado em arquivologiapara denominar qualquer material que contm informaesregistradas. Alguns exemplos, alm do mais comum hoje, que opapel, so: papiro, pergaminho, filme de acetato, fita magntica,disco magntico, disco tico, entre outros.

    7. (Cespe-UnB, MS 2010) A autenticidade uma qualidade atribudaaos documentos resultantes de rotinas processuais que visam aocumprimento de determinada funo ou atividade, e estesdocumentos correspondem s formalidades diplomticas necessriaspara que cumpram tais procedimentos regulares,independentemente da veracidade de seu contedo.

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    8. (Cespe-UnB, MS 2010) A unicidade a caracterstica segundo aqual, independentemente de forma, gnero, tipo ou suporte, osdocumentos de arquivo conservam seu carter nico, em funo do

    contexto em que foram produzidos. Ainda que se trate de cpias ouexemplares mltiplos, cada documento assume um lugar nico naestrutura do conjunto ao qual pertence, definido pelo papel quecumpriu dentro das funes da instituio que o acumulou.

    9. (Cespe-UnB, Escrivo de Polcia, PF, 2009) A instabilidadeinstitucional, uma das principais caractersticas da administraopblica brasileira, geralmente motivada pela fuso, separao,extino e criao de rgos pblicos, enseja uma srie deproblemas para a gesto dos arquivos desses rgos. Para lidar comesses problemas, o princpio da pertinncia o conceito adequado.

    10. (Cespe-UnB, Escrivo de Polcia, PF, 2009) O documento dearquivo somente adquire sentido se relacionado ao meio que oproduziu, e o seu conjunto tem de retratar a estrutura e as funesdo rgo que acumulou esse documento.

    Assinale a alternativa correta:

    11. (ESAF SRH 2006) Documento que, pela natureza de seu contedo,requer medidas especiais de acesso. Essa definio corresponde a:

    a) Documento pblico.

    b) Documento oficial.

    c) Documento sigiloso.

    d) Documento vital.

    e) Documento autntico.

    12.(FCC Cmara dos Deputados, 2007) Segundo a arquivista espanholaAntonia Heredia Herrera, o princpio de provenincia que determinaa condio essencial do arquivo, que sua:

    (A) organicidade.

    (B) perenidade.

    (C) estabilidade.

    (D) flexibilidade.

    (E) complexidade.

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    13.(CESGRANRIO BNDES, 2008) Um arquivista de uma empresamultinacional trabalhava identificando os documentos iconogrficos,

    filmogrficos, textuais, informticos etc. O trabalho que est sendodesenvolvido relaciona-se com a(o):

    (A) espcie documental.

    (B) natureza do documento.

    (C) tipologia documental.

    (D) gnero do documento.

    (E) sistema documental.

    14.(CESPE UnB TSE 2007) possvel estabelecer uma srie dediferenas entre arquivo e biblioteca. Acerca dessas diferenas,assinale a opo correta.

    A) Os documentos de arquivo so produzidos e conservados com objetivosfuncionais e os de biblioteca, com objetivos culturais.

    B) Os documentos de arquivo so colecionados de fontes diversas e os debiblioteca, por atividades organizacionais.

    C) Os documentos de arquivo so classificados a partir de mtodos

    predeterminados e os de biblioteca, pelas particularidades das atividadesgeradoras.

    D) Os documentos de arquivo devem existir em numerosos exemplares eos de biblioteca, em um nico exemplar ou em limitado nmero de cpias.

    15. (ESAF CVM 2010) Sobre a aquisio ou custdia dos arquivos,assinale a opo correta.

    a) Os documentos so colecionados de fontes diversas.

    b) Os documentos so adquiridos por compra ou doao.c) Os documentos existem em numerosos exemplares.

    d) Os documentos provm das atividades pblicas ou privadas do seuacumulador.

    e) A significao do acervo documental no depende da relao entreos documentos.

    16. (FCC TRT 11 regio - 2012) Os arquivos originrios de umainstituio ou pessoa devem manter sua individualidade, sem jamais

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    se misturarem aos de origem diversa, conforme estabelece oprincpio da:

    (A) integridade.

    (B) inalienabilidade.

    (C) provenincia.

    (D) autonomia.

    (E) reintegrao.

    17. (FCC TRT 11 regio 2012) A ideia de que o arquivo umaformao espontnea, natural, progressiva e sedimentar, conformeo caracterizou Elio Lodolini, fundamenta o princpio da

    (A) procedncia.

    (B) unicidade.

    (C) indivisibilidade.

    (D) cumulatividade.

    (E) imprescritibilidade.

    18. (ESAF CVM 2010) O princpio que gera, com sua aplicao, ofundo de arquivo o da:a) unicidade.

    b) provenincia.

    c) autenticidade.

    d) organicidade.

    e) interdependncia.

    19. (NCE/UFRJ CVM 2008) Um rgo colecionador oureferenciador e seus documentos so, em geral, reprodues oureferncias virtuais. Seu material caracterstico sonoro ougravado, ou ainda em suporte eletrnico, desde que em cpia oureproduo. Seu pblico bsico constitudo por pesquisadores, quebuscam documentos de origens e suportes variados sobredeterminado tema.

    A descrio acima refere-se a:

    (A) um arquivo intermedirio;

    (B) uma biblioteca;

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    (C) um arquivo permanente;

    (D) um museu;

    (E) um centro de documentao.

    20. (CORREIOS CESPE 2011) Julgue o item: a organicidade doarquivo se verifica na relao que os documentos mantm entre siem decorrncia das atividades do sujeito acumulador, seja elepessoa fsica ou jurdica.

    21. (CORREIOS CESPE 2011) Julgue o item: os documentos dearquivo so resultado de uma ao humana, frutos da criao

    artstica, e testemunham uma poca ou atividade.

    22. (FCC TRT 11 Regio 2012) Alm de constituir um todoindivisvel e inter-relacionado, os documentos de arquivo podem serdefinidos pela:

    (A) veracidade das informaes neles contidas.(B) ausncia de frmulas em sua configurao.(C) finalidade cultural de sua acumulao.(D) autonomia que mantm uns em relao aos outros.

    (E) capacidade de provar as atividades do rgo produtor.

    23. (FCC TRT 11 Regio 2012) Os arquivos originrios de umainstituio ou pessoa devem manter sua individualidade, sem jamaisse misturarem aos de origem diversa, conforme estabelece oprincpio da:

    (A) integridade.(B) inalienabilidade.(C) provenincia.

    (D) autonomia.(E) reintegrao.

    Gabarito:

    1. C2. E3. C4. E5. C

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    6. C7. C8. C9. E10.C11.C12.A13.D14.A15.D16.C17.D18.B19.E20.C21.E22.E23.C