Argumentação e filosofia

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Filosofia, retórica e democracia Argumentação e filosofia

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Filosofia, retórica e democracia

Polis

Filosofia

Retórica

Democracia

Guerreiros gregos moribundos, Templo de Aphaia, 485-480 a.C.

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Filosofia, retórica e democracia

• Apenas numa sociedade democrática, numa sociedade livre, faz plenamente sentido falar em argumentação retórica.

• O nascimento e o desenvolvimento da retórica acontecem, por isso, no século de Péricles (séc. V a.C.), o século do nascimento e da consolidação da democracia ateniense.

Guerreiros gregos moribundos, Templo de Aphaia, 485-480 a.C.

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Péricles (c. 495-429 a.C.) foi um dos principais chefes da Atenas democrática do século V a.C. Capacidades oratórias extraordinárias permitiram-lhe impor as suas ideias e pontos de vista aos seus concidadãos.

Philipp von Foltz, O Século de Péricles, 1853.

Filosofia, retórica e democracia

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Filosofia, retórica e democracia

«(…) É a arte de bem falar, de mostrar eloquência diante de um público para o ganhar para a sua causa. Isto vai da persuasão à vontade de agradar: tudo depende precisamente da causa, daquilo que está em causa, do problema que motiva alguém a dirigir-se a outrem.»

(M. Meyer)

Retórica

Guerreiros gregos moribundos, Templo de Aphaia, 485-480 a.C.

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Filosofia, retórica e democracia

• O período fundador da retórica corresponde ao período do ensino dos sofistas.

• Os sofistas são professores de retórica. Todo o seu ensino tem por base a retórica, a arte de bem falar, e a eficácia persuasiva. Ensinam a maneira de uma pessoa se tornar superior aos seus adversários através do discurso.

Sofistas

Guerreiros gregos moribundos, Templo de Aphaia, 485-480 a.C.

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Filosofia, retórica e democracia

Guerreiros gregos moribundos, Templo de Aphaia, 485-480 a.C.

Sofistas Eram docentes

profissionais

Eram sábios itinerantes

Eram estrangeiros deslocados das suas pátrias

Eram educadores políticos

Eram professores da arte de bem falar em público

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Filosofia, retórica e democracia

Guerreiros gregos moribundos, Templo de Aphaia, 485-480 a.C.

«O homem é a medida de todas as coisas»

Os sofistas colocam o ser

humano no centro da reflexão

(humanismo).

Os sofistas põem em causa a

universalidade e a objetividade da

verdade (relativismo).

Os sofistas negam a

possibilidade de estabelecer

conhecimento seguro

(ceticismo).

Os sofistas questionam o conhecimento

acerca da existência e

natureza dos deuses

(agnosticismo).

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