Argila e Fluorita
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Anais do 46º Congresso Brasileiro de CerâmicaProceedings of the 46th Annual Meeting of the Brazilian Ceramic Society
26-29/maio/2002 – São Paulo - SP - Brasil
ESTUDO DA LIBERAÇÃO DE FLUORETO NA ETAPA DE QUEIMADE PRODUTOS DA INDUSTRIA CERÂMICA ESTRUTURAL
Frajndlich, Elita !C
"
!# $iella, %um&erto !'!
(
)"* nstituto de Pes+uisas Energticas e -ucleares . /PE-0C-E-.SP $ua do mat1o,2ra3!$,4 5 Cidade ni3ersitria 0SP . CEP 778.9
E.mail#elitaucf@neti!en"# $%& ni3ersidade Federal de Santa Catarina 5 E:A0FSC
RESUMO
Dentre a grande quantidade de gases emitidos dos fornos, no processo
produtivo da indústria cerâmica estrutural, o fluoreto é essencialmente importante,
durante a queima das matérias-primas. O presente trabalho, objetivou avaliar a
capacidade de liberaço de fluoreto em argilas com diferentes composiç!es
mineral"gicas através dos ensaios de determinaço do efeito da ta#a de
aquecimento, da temperatura, do tempo e da atmosfera de queima. $erificou-se que
o fator decisivo de emisso de fluoreto ocorre na fai#a de %&& -'&&& o(,ou seja na
fai#a de alta porosidade. Depois de alcançada a temperatura de vitrificaço da argila
o que equivale a uma porosidade aberta de menos de '&), somente pequena
quantidade de fluoreto é liberado, mesmo fa*endo-se uso de tempo de queima
longo.
Pala'#a()c*a'e+ fluoreto, argilas, matria.;rima!
INTRODUÇÃO
< im;acto de uma ati3idade de ;rodu=1o de re3estimentos cer>micos com um
ciclo moderno de mono+ueima, ou com o ciclo tradicional de &i+ueima, manifesta.se
no meio am&iente atra3s de emiss?es de ;@s e gases, descarga de guas
industriais e rejeitos, resduos de fa&rica=1o e de tratamento )",(*!
entre a grande +uantidade de gases emitidos durante o ;rocesso de +ueima
nas indstrias cer>micas o fluoreto es;ecialmente im;ortante! < teor de flor na
matria.;rima n1o d nenhuma indica=1o do 3olume de fluoreto +ue li&erado
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como gs! < fluoreto est ;resente em +uantidades diminutas de !" . !"D na
matria.;rima cer>mica! urante a +ueima o flor em ;arte li&erado como cido
fluordrico )%F* na forma gasosa! < ciclo de li&era=1o do flor re;resentado ;ela
e+ua=1o a&aio#
%F li&erado 5 %F a&sor3ido %F emitido )A*
urante a +ueima, ocorre uma +ue&ra estrutural de alguns minerais, ocorrendo
a li&era=1o do flor, so& a forma de on fluoreto! Este reage com o 3a;or dGgua
;resente na atmosfera do forno, formando %F! <s gases de fluoreto se misturam aos
outros gases emitidos, migrando ;ela zona de ;r.a+uecimento )7 5 8C*!
Pe+uenas +uantidades de on fluoreto reagem com outros contaminantes sendo
li&erados como cido fluorsilcico ou tetrafluoreto de silcio, na sua forma gasosa!
Parte desse fluoreto reage com o clcio ;resente no ;r@;rio material cer>mico,
atra3s de um ;rocesso de a&sor=1o, o&tendo.se fluoreto de clcio )CaF(*! <
;roduto cer>mico ;ossui agora duas fontes de emiss1o de fluoreto# uma
remanescente da ;r@;ria com;osi=1o do material e uma segunda gerada ;elo
;rocesso de a&sor=1o! < fluoreto remanescente li&erado na forma de %F! < CaF (
anteriormente formado, chega at a zona de +ueima )acima de "( C* onde
;arcialmente decom;osto e li&erado junto aos dutos de eaust1o! A figura "
a;resenta o ciclo de li&era=1o de fluoreto durante o ;rocesso de +ueima
Figura " . Ciclo de li&era=1o de fluoreto durante o ;rocesso de +ueima
161
zona de ;r.a+uecimentozona de +ueima
resfriamento
a&sor=1o %F
emiss1o %F
fluo ar
fluoreto contido no cor;o cer>micofluoreto na atmosfera do forno
fluoreto li&erado nos dutos
fluoreto no cor;o cer>mico fluoreto retido no cor;o cer>mico
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MATERIAIS E M,TODOS
Mate#iai(
Foram utilizados dois ti;os de argilas! A argila HAI, com alto teor de +uartzo e
a argila HBI, altamente ;lstica, com &aio teor de +uartzo!
As amostras foram ;re;aradas fazendo.se uso da tcnica de ;eletiza=1o e
+ueimadas so& 3rias condi=?es de tem;eratura! < di>metro dos H;elletsI das
amostras HA He HBI foram de (mm e "7mm, res;ecti3amente! Como ligante foram
utilizados na argila HAI sulfito de li3ia )contendo Ca e S* e na argila HBI sol3ente
org>nico )li3re de Ca e S*!
A ta&ela / a;resenta a com;osi=1o +umica das argilas HAI e HBI
res;ecti3amente!
2a&ela / . Com;osi=1o :umica das argilas HAI e HBI
C-.!-(i/0-A#1ila A
)alto teor de +uartzo*
A#1ila B)alta ;lasticidade, &aio
teor de +uartzo*!
Al(<J )D* ((,6 J6,7
Si<( )D* K, 7K,
2i<( )D* ",J7 ",6
Fe(<J )D* ", ",77Ca< L Mg< )D* ,8 ","
-a( L (< J,J ",(
F )D* ,7 ,68
Perda ao fogo )D* 6,7 "(,
• M2t-3-(
Foram realizados estudos ;ara identificar os fatores determinantes na
li&era=1o do fluoreto durante a +ueima, tais como#
efeito da taa de a+uecimento,
tem;o de ;ermanNncia em diferentes tem;eraturas,
adi=1o de aditi3os e
a&sor=1o de fluoreto!
RESULTADOS E DISCUSS4ES
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Oisando definir a rela=1o entre a li&era=1o de fluoreto e as taas de
a+uecimento foram realizados testes de +ueima em escala de la&orat@rio utilizando.
se taas de a+uecimento corres;ondentes s utilizadas na ;rtica nas indstrias
cer>micas!
Efeit- 3a ta5a 3e a6ueci.ent- (-"#e a e.i((0- 3e flu-#et-
Foram utilizadas nos testes de la&orat@rio taas de a+uecimento na faia de
,K a (C0min! <s seguintes as;ectos foram a3aliados
taa de a+uecimento,
a+uecimento s&ito )sem controle de taa de a+uecimento*,
;orosidade dos I;elletsI a;@s a +ueima a uma tem;eratura mima de
"(C ;or Jminutos!
<s testes foram realizados em um forno ti;o mufla ao ar! <s resultados est1o
a;resentados na Figura (!
Figura ( . $ela=1o entre o teor de fluoreto residual nos H;elletsI de argila e a taa de
+ueima )tem;eratura de "(C e tem;o de ;ermanNncia de Jminutos*!
163
7 " "7 ( (7 J
"
(
J
4
7
6
K
8
argila B
argila A
E m i s s 1 o d e f l u o r e t o ) D *
taEa de a+uecimento )C*
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-os testes utilizando.se taas de a+uecimento inferiores a 7 C0min, os teores
de fluoreto foram significati3amente reduzidos medida +ue taa de a+uecimento
era aumentada!
Em taas de a+uecimento su;eriores a 7C0min, os teores de fluoreto em
amostras +ueimadas, ;ermaneceram constantes! /sto tam&m foi o&ser3ado em
amostras +ueimadas utilizando.se um forno ;r.a+uecido! As ;orosidades das
amostras +ueimadas, n1o foram alteradas, em rela=1o taa de a+uecimento!
Amostras de H;elletsI contendo um alto teor de +uartzo, +ueimadas em um forno
;r.a+uecido a;resentaram altera=?es na sua ;orosidade!
Efeit- 3a te.!e#atu#a e te.!- 3e !e#.an7ncia (-"#e a e.i((0- 3e flu-#et-
<s resultados dos testes de +ueima no forno ti;o mufla das amostras HAI HeI
B Hem 3rias tem;eraturas e tem;o de ;ermanNncia a;@s a+uecimento r;ido est1o
a;resentados na figura J e 4! 2estes com;lementares foram realizados utilizando.se
;e+uenos H;elletsI de argilas com &aio teor de caulim, a;resentados na Figura 7!
Figura J 5 /nfluNncia da tem;eratura e tem;o de ;ermanNncia na emiss1o de
fluoreto durante o ;rocesso de +ueima em H;elletsI da argila HAI!
<s resultados o&tidos indicam +ue em tem;eraturas acima de 8C e tem;o
de ;ermanNncia curto, a li&era=1o de fluoreto torna.se significati3a! /sto e;lica o
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K7 8 87 9 97 " "7 "" ""7 "( "(7 "J "J7 "4
,
,"
,(
,J
,4
,7
,6
,K
;oros a&erto
; o r o s ) D *
J
(
"
redu=1o de "h
Jmin
8h
(h
(h
t e o r d e f l u o r e t o n a a m o s t r a + u e i m a d a ) D *
tem;eratura de +ueima)C*
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efeito das taas de a+uecimento a;resentadas nas cur3as de e;ans1o0contra=1o
das argilas, onde a ;rinc;io, as taas de a+uecimento ;areciam n1o ter nenhuma
ou somente uma ;e+uena contri&ui=1o na li&era=1o de fluoreto, nesta faia de
tem;eratura! A ;rinci;al li&era=1o de fluoreto a;resentada somente a;@s a +ue&ra
da liga=1o do mineral ,ou seja, de;ois da li&era=1o da gua de cristaliza=1o, na faia
Figura 4 5 /nfluNncia da tem;eratura e tem;o de ;ermanNncia na emiss1o de
fluoreto durante o ;rocesso de +ueima em H;elletsI da argila HBI!
de altas ;orosidades das amostras! A ;erda ao fogo a 8C de a;roimadamente
"D! :uando foi utilizado um a+uecimento r;ido na tem;eratura de 3itrifica=1o, o
teor de fluoreto residual nas amostras +ueimadas a;resentou.se significati3amente
menor do +ue nas amostras de;ois de +ueimadas utilizando.se tem;eraturas
inferiores!tilizando.se ;erodos longos de ;ermanNncia )cerca de (h* em
tem;eraturas na faia de sinteriza=1o, tam&m n1o foram a;resentados aumentos
significati3os com;arado com um curto ;erodo de +ueima )Jmin*! Acima da
tem;eratura de 3itrifica=1o foram o&ser3ados no3amente um aumento na ;orosidade
causado ;elo ;rocesso de dilata=1o e como conse+QNncia um aumento das
emiss?es de fluoreto!
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8 9 " "" "( "J "4
,
,"
,(
,J
,4
,7
;oros)D*
redu=1o de "h
Jmin
(h
8h
(h
; o r o s ) D *
J
(
"
2 e o r d e f l u o r e t o n a a m o s
t r a + u e i m a d a ) D *
2em;eratura de +ueima )C*
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<s resultados o&tidos e;licam a li&era=1o +uase +ue com;leta de fluoreto +uando
se utiliza no ;rocesso de +ueima matria.;rima +ue sinterizam a tem;eraturas mais
&aias )argila B*!
Figura 7 5 /nfluNncia da tem;eratura e do tem;o de ;ermanNncia so&re a emiss1o
de fluoreto de amostras de argilas caulinticas com um tem;o de ;ermanNncia de
(horas )a+uecimento r;ido*!
Te(te( (-"#e a e.i((0- e a"(-#/0- 3e flu-#et-
As emiss?es de fluoreto consistem de um ;ro&lema setorial ;ara as
indstrias cer>micas, sendo uma fun=1o ;rinci;almente das matrias.;rimas
utilizadas e condi=?es de ;rocessamento dos materiais!
e acordo com a literatura, algumas indstrias cer>micas euro;ias,
conduziram o controle do im;acto am&iental ocasionado ;elas emiss?es de fluoreto
adicionando ;rodutos +ue fa3oreciam a forma=1o de fluoreto de clcio dentro do
;r@;rio cor;o cer>mico!
$a& Efeit- 3a a3i/0- 3e alcalin-( te##-(-(
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K7 8 87 9 97 " "7 "" ""7 "( "(7 "J "J7 "4
,
,"
,(
,J
,4
,7
,6
; o r o s ) D *
;oros
J
(
"
argila )caulim*
argila C
argila Cargila )caulim*
t e o r d e
f l u o r e t o ) D *
tem;eratura de +ueima )C*
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Foi adicionado argila HBI, hidr@ido de clcio e de &rio em +uantidades
n1o su;eriores a ,7D! A;@s (4h de agita=1o, fazendo.se uso de um 3i&rador
rotat@rio, a argila HBI foi e3a;orada, seca e granulada! < ;@ o&tido foi su&metido
;ress1o, o&tendo.se ;astilhas com dimens?es de "7mm de di>metro e de altura!
Estas ;astilhas foram +ueimadas em diferentes tem;eraturas! <s resultados indicam
+ue em&ora o teor mais alto de fluoreto tenha sido identificado em amostras com
aditi3os )alcalinos terrosos* +ueimadas a 8oC, assim como em todos os casos, em
uma +ueima a "oC, o fluoreto j n1o esta3a ;resente! Em amostras +ueimadas a
"(7oC nenhuma diferen=a foi encontrada no contedo de fluoreto das amostras
+ueimadas com ou sem Ca< e Ba<!
Foram realizados testes adicionando.se ,4D de CaF( nas argilas e
su&metendo +ueimas em diferentes tem;eraturas! :uando a +ueima foi realizada
acima de ""oC ficou demonstrada a decom;osi=1o do CaF(! Com os resultados
o&tidos, su;ortados ;elos dados o&tidos na literatura )7,6,K*, ;ode.se concluir +ue CaF(
j ;resente, na tem;eratura acima de "oC ou mesmo o CaF( formado em
tem;eraturas mais &aias, decom;osto durante a +ueima!
$"& Influ7ncia 3a at.-(fe#a 3e 6uei.a e 3a !#e(en/a 3e ca#"-n-
Alguns as;ectos adicionais foram a3aliados ;rinci;almente no +ue se
refere emiss1o e a&sor=1o de fluoreto, tais como#
com;ortamento do material +ueimado,
material isento de umidade +uando rea+uecido em uma atmosfera
a;arentemente li3re de 3a;or ,
faia de tem;eratura,
+uantidades de fluoreto ;oss3el de ser a&sor3ido ;elo cor;o cer>mico!
Foram realizados testes utilizando.se H;elletsI ;ro3enientes de ;erda de outros
testes de +ueima, assim como ;@s o&tidos destes H;elletsI +ue foram rea+uecidos a
9oC, ao ar e so& fluo de oigNnio! <s resultados est1o a;resentados na ta&ela //!
As +ueimas secundrias de H;elletsI sem car&ono, +ueimados a 9C n1o
;roduziram emiss?es de fluoreto! Entretanto, fazendo.se uso de H;elletsI com
;resen=a de car&ono, onde se tem uma no3a e maior su;erfcie es;ecifica, o
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fluoreto foi emitido! 2estes de +ueima em amostras secas e com fluo de oigNnio
indicaram +ue a ;resen=a de ;e+uena +uantidade de 3a;or dRgua, j ;resente na
atmosfera )umidade do ar*, fa3orece a emiss1o de fluoreto! Por outro lado, em
amostras moda e li3re de atmosfera de 3a;or, +uantidades significantes de fluoreto
foram registradas!
2a&ela // . /nfluNncia da forma da amostra e da atmosfera
A.-(t#a Te.!e#atu#a
6uei.a
F-#.aA.-(t#a
T#ata.ent- Flu-#et- $8&
ante(
Flu-#et- $8&
3e!-i(
"o teste de+ueima
"7oC
K oC
"7 oC
;@9 oC0Jmin,
em fornomufla
,66 ),K7*
,88),9"
,K
,44
,J8
,K
(o teste de+ueima
"(7 oC H;elletsI
9 oC0Jmin,em tu&o,a&erto
9 oC0Jmin,fluo de <(,n1o seco
9 oC0Jmin,fluo de <(,
seco
,6(
,79
,79
,6(
;@
9 oC0"h,tu&o, a&erto
9 oC0"h,fluo de <(,n1o seco
9 oC0"h,fluo de <(,n1o seco
,6(
,"J
,"6
,J(
Argila L,4D CaF(
"(7oC
J#Jh;@
9 oC0Jmin,tu&o a&erto
9 oC0Jmin,fluo de <(,
seco
,"K7,4"
,8J
CONCLUS4ES
urante a +ueima de argilas ;ul3erizadas ou com granulometria muito fina,
as emiss?es de fluoreto, de;endendo do ti;o de mineral ;resente na mesma e da
forma em +ue o fluoreto est ligado, inicia.se a 47 oC, mas efeti3amente ele
li&erado a KoC! A "oC a emiss1o j com;leta! -o caso de argilas
;ul3erizadas, com tem;o de +ueima con3encional, n1o ocorrem li&era=?es
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significati3as a 8oC! A emiss1o de fluoreto +uando ocorre em tem;eraturas
inferiores a 8oC est atri&uda estrutura do com;osto de fluoreto ;resente e a
influNncia da su;erfcie!
A emiss1o de fluoreto ocorre sem;re na faia de tem;eratura de 9 ."oC,
ou seja, na faia de alta ;orosidade do material! e;ois de alcan=ada a tem;eratura
de 3itrifica=1o da argila, o +ue e+ui3ale a uma ;orosidade a&erta menor +ue "D,
somente ;e+uena +uantidade de fluoreto emitido, at mesmo +uando se faz uso
de um tem;o de +ueima maior!
9 REFER:NCIAS
T"U A!Blasco, A! Escardino, '!Busani, E!Monfort, V!W!Amor@s, V!Enri+ue, O! Beltrn,P!-egre, H2ratamiento e Emisiones 'aseosas Efluentes W+uidos X $esiduosS@lidos de la /ndustria CermicaI, Es;anha, "999T(U C!S!Boruff, A!M!BusYell, Z!O!;ton, HAdsor;tion <f Fluoride From Salts By AluminiumI Floc!/nd!Eng!Chem!, (9)"*# ""74,"98K!TJU %!Oogel, H$eduction <f Pollution By Changes 2o 2he lin And By Flue 'asCleaningI ,[iegelindustrie /nternational,4")"* )"988*, JJ.J6!T4U '!'!Mallot, E!M!'imeno, '!Busani, F!V!W!-a3arro, He;uraci@n e Wos 'ases e
Com&usti@n En Wa /ndustria Cermica H,Es;anha, "998[5] E.Schlegel Formation of CaF2 from Ca< in an atmos;here of %F and %(<! Ber! t!eram 'es!,"9K,4K,;ag!9".94[6] R.Haft, M.Heide, Tests on the reaction eha!io"r of ra# materials on f"sion. Sili$attechnic$ !ol 2%,&'%6, ((&2)*&26. TKU S!Wore, Study of the Yater.solu&le com;onents of ceramic clays!Bull!Soc!Franc!ceram!"9K7,3ol!"8, ;; J.J8!
STUD; ON T<E BE<A=IOUR OF FLUORIDE IN T<E FIRIN>OF PRODUCTS OF T<E IT ELABORATES STRUCTURAL CERAMIC
ABSTRACT
Among the great amount of emitted gases of the o3ens, in the ;roducti3e ;rocess of the structural ceramic industry, the fluoride is essentially im;ortant, that close to other ;ollutants are li&erated during it firing it of the raY materials! 2he ;resent Yor\,
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aimed at to e3aluate the ca;acity of li&eration of fluoride in clay Yith differentmineralogical com;ositions through the test of determination of the effect of theheating rate, of the tem;erature, of the time and of the atmos;here of it firing! /t Yas3erified that the decisi3e factor of emission of fluoride occurs in the tem;erature
range of 9 ."
o
C, is in the high ;orosity range! After reaching the 3itrificationtem;erature of the clay, Yhich is e+ui3alent to that of an o;en ;orosity of less than"D, only little of fluoride is emitted, e3en o3er a ;rolonged firing ;eriod!
Key words: fluoride, cla+s, and ra materials.
170