ARCADISMO NO BRASILARCADISMO NO BRASIL Concentrado na região de Minas Concentrado na região de Minas GeraisGerais Associação com a Inconfidência Associação com a Inconfidência Mineira (1789)Mineira (1789) Surgimento de um Sistema Surgimento de um Sistema Literário - autor - obra - públicoLiterário - autor - obra - público Primeiro movimento a explorar a Primeiro movimento a explorar a imagem do índio (imagem do índio (O UraguaiO Uraguai)) Poesia épica e líricaPoesia épica e lírica

CLAÚDIO MANUEL DA CLAÚDIO MANUEL DA COSTACOSTA

Autor de “Obras Poéticas” - cem Autor de “Obras Poéticas” - cem sonetos - primeira obra árcadesonetos - primeira obra árcade

Poeta de transição - Barroco Poeta de transição - Barroco (forma/temas) > Arcadismo (elementos (forma/temas) > Arcadismo (elementos da natureza)da natureza)

Imagem da pedra > contrasta com a sua Imagem da pedra > contrasta com a sua ternuraternura

Pseudônimo: Glauceste SatúrnioPseudônimo: Glauceste Satúrnio Musa: Nise (a mais freqüente) - mulher Musa: Nise (a mais freqüente) - mulher

distantedistante

LXXIIJá rompe, Nise, a matutina auroraO negro manto, com que a noite escura,Sufocando do Sol a face pura,Tinha escondido a chama brilhadora

Que alegre, que suave, que sonora,Aquela fontezinha aqui murmura!E nestes campos cheios de verduraQue avultado o prazer tanto melhora!

Só minha alma em fatal melancoliaPor te não poder ver, Nise adorada,Não sabe inda, que coisa é alegria;

E a suavidade do prazer trocada,Tanto mais aborrece a luz do dia,Quanto a sombra da noite lhe agrada.

Autor do poema épico Autor do poema épico Vila Vila RicaRica

TOMÁS ANTÔNIO TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA GONZAGA

Porto Porto DireitoDireito O poeta, aos 40 anos de idade, O poeta, aos 40 anos de idade,

envolve-se com a jovem Maria Dorotéiaenvolve-se com a jovem Maria Dorotéia É preso, acusado de conspirar na É preso, acusado de conspirar na

Inconfidência Mineira - fim de sua Inconfidência Mineira - fim de sua relação com Maria Dorotéiarelação com Maria Dorotéia

Permanece 3 anos preso no presídio Permanece 3 anos preso no presídio da Ilha das Cobras - RJ - posteriormente da Ilha das Cobras - RJ - posteriormente parte para o exílio em Moçambiqueparte para o exílio em Moçambique

A obra A obra Marília de DirceuMarília de Dirceu apresenta apresenta traços desta relação entre o poeta traços desta relação entre o poeta e a jovem Maria Dorotéia e a jovem Maria Dorotéia

MaríliaMarília - Maria x - Maria x DirceuDirceu - Tomás - Tomás A obra apresenta três partes, cada A obra apresenta três partes, cada

uma tendo uma tônica uma tendo uma tônica predominante nos poemaspredominante nos poemas

1a. parte 1a. parte Os poemas seguem a tônica da Os poemas seguem a tônica da

valorização da figura da mulher valorização da figura da mulher amadaamada

Declaração de Dirceu a MaríliaDeclaração de Dirceu a Marília A natureza representa o cenário A natureza representa o cenário

perfeito para o idílioperfeito para o idílio Dirceu assume-se como pastorDirceu assume-se como pastor

Lira ILira I

Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,Eu, Marília, não sou algum vaqueiro,

Que viva de guardar alheio gado;Que viva de guardar alheio gado;

De tosco trato, d’ expressões grosseiro, De tosco trato, d’ expressões grosseiro,

Dos frios gelos, e dos sóis queimado.Dos frios gelos, e dos sóis queimado.

Tenho próprio casal, e nele assisto;Tenho próprio casal, e nele assisto;

Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;Dá-me vinho, legume, fruta, azeite;

Das brancas ovelhinhas tiro o leite,Das brancas ovelhinhas tiro o leite,

E mais as finas lãs, de que me visto.E mais as finas lãs, de que me visto.

Graças, Marília bela,Graças, Marília bela,

Graças à minha Estrela!Graças à minha Estrela!

Mas tendo tantos dotes da ventura,Mas tendo tantos dotes da ventura,

Só apreço lhes dou, gentil Pastora,Só apreço lhes dou, gentil Pastora,

Depois que teu afeto me segura,Depois que teu afeto me segura,

Que queres do que tenho ser senhora.Que queres do que tenho ser senhora.

É bom, minha Marília, é bom ser donoÉ bom, minha Marília, é bom ser dono

De um rebanho, que cubra monte, e prado;De um rebanho, que cubra monte, e prado;

Porém, gentil Pastora, o teu agradoPorém, gentil Pastora, o teu agrado

Vale mais q’um rebanho e mais q’um tronoVale mais q’um rebanho e mais q’um trono

Graças, Marília bela,Graças, Marília bela,

Graças à minha Estrela!Graças à minha Estrela!

Lira IILira II

Pintam, Marília, os PoetasPintam, Marília, os Poetas

A um menino vendado,A um menino vendado,

Com uma aljava de setas,Com uma aljava de setas,

Arco empunhado na mão;Arco empunhado na mão;

Ligeiras asas nos ombros,Ligeiras asas nos ombros,

O tenro corpo despido,O tenro corpo despido,

E de Amor, ou de CupidoE de Amor, ou de Cupido

São os nomes, que lhe dão.São os nomes, que lhe dão.

Porém eu, Marília, nego, Porém eu, Marília, nego,

Que assim seja Amor; pois eleQue assim seja Amor; pois ele

Nem é moço, nem é cego,Nem é moço, nem é cego,

Nem setas, nem asas tem.Nem setas, nem asas tem.

Ora pois, eu vou formar-lheOra pois, eu vou formar-lhe

Um retrato mais perfeito,Um retrato mais perfeito,

Que ele já feriu meu peito;Que ele já feriu meu peito;

Por isso o conheço bem. (...)Por isso o conheço bem. (...)

Tem redonda, e lisa testa,Tem redonda, e lisa testa,

Arqueadas sobrancelhas;Arqueadas sobrancelhas;

A voz meiga, a vista honesta,A voz meiga, a vista honesta,

E seus olhos são uns sóis.E seus olhos são uns sóis.

Aqui vence Amor ao Céu,Aqui vence Amor ao Céu,

Que no dia luminosoQue no dia luminoso

O Céu tem um Sol formoso,O Céu tem um Sol formoso,

E o travesso Amor tem dois.E o travesso Amor tem dois.

Tu, Marília, agora vendoTu, Marília, agora vendo

De Amor o lindo retrato,De Amor o lindo retrato,

Contigo estarás dizendo,Contigo estarás dizendo,

Que é este o retrato teu.Que é este o retrato teu.

Sim, Marília, a cópia é tua,Sim, Marília, a cópia é tua,

Que Cupido é Deus suposto:Que Cupido é Deus suposto:

Se há Cupido, é só teu rosto, Se há Cupido, é só teu rosto,

Que ele foi quem me venceu.Que ele foi quem me venceu.

Lira VIILira VII

Vou retratar a Marília,Vou retratar a Marília,

A Marília, meus amores;A Marília, meus amores;

Porém como? Se eu não vejoPorém como? Se eu não vejo

Quem me empreste as finas cores:Quem me empreste as finas cores:

Dar-mas a terra não pode;Dar-mas a terra não pode;

Não, que a sua cor mimosaNão, que a sua cor mimosa

Vence o lírio, vence a rosa,Vence o lírio, vence a rosa,

O jasmim, e as outras flores. (...) O jasmim, e as outras flores. (...)

Mas não se esmoreça logo;Mas não se esmoreça logo;

Busquemos um pouco mais;Busquemos um pouco mais;

Nos mares talvez se encontremNos mares talvez se encontrem

Cores, que sejam iguais.Cores, que sejam iguais.

Porém não, que em paraleloPorém não, que em paralelo

Da minha Ninfa adoradaDa minha Ninfa adorada

Pérolas não valem nada,Pérolas não valem nada,

E nada valem corais. (...)E nada valem corais. (...)

Só no Céu achar-se podemSó no Céu achar-se podem

Tais belezas, como aquelas,Tais belezas, como aquelas,

Que Marília tem nos olhos,Que Marília tem nos olhos,

E que tem nas faces belas.E que tem nas faces belas.

Mas às faces graciosas,Mas às faces graciosas,

Aos negros olhos, que matam,Aos negros olhos, que matam,

Não imitam, não retratamNão imitam, não retratam

Nem Auroras, nem Estrelas.Nem Auroras, nem Estrelas.

2a. Parte2a. Parte A tônica das liras volta-se para o A tônica das liras volta-se para o

sofrimento de Dirceu, que está sofrimento de Dirceu, que está presopreso

Dirceu diz estar preso de forma Dirceu diz estar preso de forma injustainjusta

Proximidade com a biografia do Proximidade com a biografia do próprio autor (condenado ao próprio autor (condenado ao degredo em Moçambique)degredo em Moçambique)

Lira ILira I

Já não cinjo de louro a minha testa;Já não cinjo de louro a minha testa;

Nem sonoras canções o Deus me inspira:Nem sonoras canções o Deus me inspira:

Ah! que nem me restaAh! que nem me resta

Uma já quebrada,Uma já quebrada,

Mal sonora Lira! (...)Mal sonora Lira! (...)

Nesta cruel masmorra tenebrosaNesta cruel masmorra tenebrosa

Ainda vendo estou teus olhos belos,Ainda vendo estou teus olhos belos,

A testa formosa,A testa formosa,

Os dentes nevados,Os dentes nevados,

Os negros cabelos.Os negros cabelos.

Vejo, Marília, sim, e vejo aindaVejo, Marília, sim, e vejo ainda

A chusma dos Cupidos, que pendentesA chusma dos Cupidos, que pendentes

Dessa boca linda,Dessa boca linda,

Nos ares espalhamNos ares espalham

Suspiros ardentes.Suspiros ardentes.

Se alguém me perguntar onde eu te vejo,Se alguém me perguntar onde eu te vejo,

Responderei: No Responderei: No peitopeito, que uns Amores, que uns Amores

De casto desejoDe casto desejo

Aqui te pintaram,Aqui te pintaram,

E são bons Pintores.E são bons Pintores.

Mal meus olhos te viram, ah! nessa horaMal meus olhos te viram, ah! nessa hora

Teu retrato fizeram, e tão forte,Teu retrato fizeram, e tão forte,

Que entendo, que agoraQue entendo, que agora

Só pode apagá-loSó pode apagá-lo

O pulso da Morte.O pulso da Morte.

Lira IIILira III

Sucede, Marília bela,Sucede, Marília bela,

À medonha noite o dia;À medonha noite o dia;

A estação chuvosa e friaA estação chuvosa e fria

À quente seca estação.À quente seca estação.

Muda-se a sorte dos tempos;Muda-se a sorte dos tempos;

Só a minha sorte não?Só a minha sorte não?

Os troncos nas PrimaverasOs troncos nas Primaveras

Brotam em flores viçosos,Brotam em flores viçosos,

Nos Invernos escabrososNos Invernos escabrosos

Largam as folhas no chão.Largam as folhas no chão.

Muda-se a sorte dos troncos;Muda-se a sorte dos troncos;

Só a minha sorte não?Só a minha sorte não?

3a. Parte3a. Parte Não se tem certeza absoluta sobre Não se tem certeza absoluta sobre

a autoria dos versosa autoria dos versos Provavelmente estes poemas Provavelmente estes poemas

tenham sido escritos antes da tenham sido escritos antes da relação com a jovem Maria relação com a jovem Maria DorotéiaDorotéia

Diferentemente das outras partes, Diferentemente das outras partes, esta não apresenta somente liras, esta não apresenta somente liras, mas também sonetos, odes, mas também sonetos, odes, cançõescanções

Lira IIILira III

Tu não verás, Marília, cem cativosTu não verás, Marília, cem cativos

Tirarem o cascalho, e a rica, terra,Tirarem o cascalho, e a rica, terra,

Ou dos cercos dos rios caudalosos,Ou dos cercos dos rios caudalosos,

Ou da minada serra.Ou da minada serra.

Não verás separar ao hábil negroNão verás separar ao hábil negro

Do pesado esmeril a grossa areia,Do pesado esmeril a grossa areia,

E já brilharem os granetes de ouroE já brilharem os granetes de ouro

No fundo da bateia.No fundo da bateia.

Não verás derrubar os virgens matos;Não verás derrubar os virgens matos;

Queimar as capoeiras ainda novas;Queimar as capoeiras ainda novas;

Servir de adubo à terra a fértil cinza;Servir de adubo à terra a fértil cinza;

Lançar os grãos nas covas.Lançar os grãos nas covas.

Não verás enrolar negros pacotesNão verás enrolar negros pacotes

Das secas folhas do cheiroso fumo;Das secas folhas do cheiroso fumo;

Nem espremer entre as dentadas rodasNem espremer entre as dentadas rodas

Da doce cana o sumo.Da doce cana o sumo.

Verás em cima da espaçosa mesaVerás em cima da espaçosa mesa

Altos volumes de enredados feitos;Altos volumes de enredados feitos;

Ver-me-ás folhear os grande livros,Ver-me-ás folhear os grande livros,

E decidir os pleitos.E decidir os pleitos.

Enquanto revolver os meus consultos.Enquanto revolver os meus consultos.

Tu me farás gostosa companhia,Tu me farás gostosa companhia,

Lendo os fatos da sábia mestra história,Lendo os fatos da sábia mestra história,

E os cantos da poesia.E os cantos da poesia.

Tomás Antônio Gonzaga também Tomás Antônio Gonzaga também é autor de é autor de Cartas chilenasCartas chilenas - - composto de treze cartas em que composto de treze cartas em que Critilo escreve a seu amigo Critilo escreve a seu amigo Doroteu, criticando os atos do Doroteu, criticando os atos do governador do “Chile”, governador do “Chile”, Fanfarrão Fanfarrão MinésioMinésio, na verdade o governador , na verdade o governador de Minas Gerais, Luís da Cunha de Minas Gerais, Luís da Cunha Menezes.Menezes.

BASÍLIO DA GAMABASÍLIO DA GAMA O poeta esteve preso em Portugal O poeta esteve preso em Portugal

acusado de jesuitismo acusado de jesuitismo Escreve o poema épico Escreve o poema épico O UraguaiO Uraguai

sob encomenda do Marquês do sob encomenda do Marquês do PombalPombal

O URAGUAI - 1769O URAGUAI - 1769 Versos decassílabos brancosVersos decassílabos brancos

O Uraguai- narra a história das tropas luso-O Uraguai- narra a história das tropas luso-espanholas enviadas à região das missões jesuíticas espanholas enviadas à região das missões jesuíticas para desalojar os índios e jesuítas (após o Tratado de para desalojar os índios e jesuítas (após o Tratado de Madri ) e subseqüente destruição de São Miguel. A Madri ) e subseqüente destruição de São Miguel. A expedição é chefiada por Gomes de Andrada, expedição é chefiada por Gomes de Andrada, português que é retratado como um herói nobre, português que é retratado como um herói nobre, mesmo durante a batalha. As forças indígenas são mesmo durante a batalha. As forças indígenas são chefiadas por Cacambo e Sepé. Sem entendimentos, chefiadas por Cacambo e Sepé. Sem entendimentos, a batalha inicia. Sepé morre e Cacambo é preso pelo a batalha inicia. Sepé morre e Cacambo é preso pelo padre Balda, para que possa entregar Lindóia padre Balda, para que possa entregar Lindóia (esposa de Cacambo) para seu (esposa de Cacambo) para seu filhofilho Baldeta. Para Baldeta. Para não ter que se juntar a Baldeta, Lindóia comete não ter que se juntar a Baldeta, Lindóia comete suicídio (a passagem mais famosa do poema).suicídio (a passagem mais famosa do poema).

5 cantos5 cantos versos decassílabos (dez sílabas poéticas)versos decassílabos (dez sílabas poéticas) versos brancos (sem a presença de rimas)versos brancos (sem a presença de rimas)

Mais de pertoMais de perto

Descobrem que se enrola no seu corpoDescobrem que se enrola no seu corpo

Verde serpente, e lhe passeia e cingeVerde serpente, e lhe passeia e cinge

Pescoço e braços, e lhe lambe o seio.Pescoço e braços, e lhe lambe o seio.

Fogem de a ver assim sobressaltadosFogem de a ver assim sobressaltados

E param cheios de temor ao longe;E param cheios de temor ao longe;

E nem se atrevem a chamá-la e tememE nem se atrevem a chamá-la e temem

Que desperte assustada e irrite o monstro,Que desperte assustada e irrite o monstro,

E fuja, e apresse no fugir a morte.E fuja, e apresse no fugir a morte.

Porém o destro Caitutu, que tremePorém o destro Caitutu, que treme

Do perigo da irmã, sem mais demoraDo perigo da irmã, sem mais demora

Dobrou as pontas do arco, e quis três vezesDobrou as pontas do arco, e quis três vezes

Soltar o tiro, e vacilou três vezesSoltar o tiro, e vacilou três vezes

Entre a ira e o temor. Enfim sacodeEntre a ira e o temor. Enfim sacode

O arco e faz voar a aguda seta,O arco e faz voar a aguda seta,

Que toca o peito de Lindóia e fereQue toca o peito de Lindóia e fere

A serpente na testa, e a boca e os dentesA serpente na testa, e a boca e os dentes

Deixou cravados no vizinho tronco.Deixou cravados no vizinho tronco.

Açoita o campo com a ligeira caudaAçoita o campo com a ligeira cauda

O irado monstro, e em tortuosos girosO irado monstro, e em tortuosos giros

Se enrosca no cipreste, e verte envoltoSe enrosca no cipreste, e verte envolto

Em negro sangue o lívido veneno.Em negro sangue o lívido veneno.

Leva nos braços a infeliz LindóiaLeva nos braços a infeliz Lindóia

O desgraçado irmão, que ao despertá-laO desgraçado irmão, que ao despertá-la

Conhece, com que dor! no frio rostoConhece, com que dor! no frio rosto

Os sinais do veneno, e vê feridoOs sinais do veneno, e vê ferido

Pelo dente sutil o brando peito.Pelo dente sutil o brando peito.

Os olhos, em que Amor reinava, um dia,Os olhos, em que Amor reinava, um dia,

Cheios de morte; e muda aquela língua,Cheios de morte; e muda aquela língua,

Que ao surdo vento e aos ecos tantas vezesQue ao surdo vento e aos ecos tantas vezes

Contou a larga história de seus males.Contou a larga história de seus males.