Aqueduto Das Águas Livres1

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Aqueduto das Águas Livres Trabalho realizado por: Arsénio Costa Nº5 6ºD

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Aqueduto das Águas Livres

Trabalho realizado por: Arsénio Costa Nº5 6ºD

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O Aqueduto das Águas Livres é um complexo sistema de captação, adução e distribuição de água à cidade de Lisboa, em Portugal, e que tem como obra mais emblemática a grandiosa arcaria em cantaria que se ergue sobre o vale de Alcântara, um dos bilhetes postais de Lisboa.O Aqueduto foi construído durante o reinado de D. João V, com origem na nascente das Águas Livres, em Belas, e foi sendo progressivamente reforçado e ampliado ao longo do século XIX. Resistiu incólume ao Terramoto de 1755.

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HistóriaA única área de Lisboa com nascentes de água

era o bairro de Alfama. Com o crescimento da Lisboa para fora das cercas medievais foi-se instalando uma situação de défice crónico no abastecimento de água à cidade. Foi ganhando então força a ideia de aproveitar as águas do vale da ribeira do Carenque, na região de Belas. Estas águas haviam já sido utilizadas pelos romanos, que aí haviam construído uma barragem e um aqueduto.

O projecto foi custeado com a receita de uma taxa sobre a carne, o vinho, o azeite e outros produtos alimentares. Apesar de só ter sido concluído no século XIX, em 1748 já atendia a função de fornecer água à cidade.

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Na primeira fase da sua construção, de 1732 até à chegada a Lisboa em 1748, contou com a participação de arquitectos e engenheiros militares famosos, nomeadamente António Canevari (italiano), Manoel de Azevedo Fortes, Silva Pais, Manuel da Maia, Custódio Vieira (autor da arcaria sobre o vale de Alcântara) e Carlos Mardel (húngaro). Manuel da Maia e Carlos Mardel haveriam de ter, após o grande terramoto de 1755, um papel crucial na reconstrução da Baixa Pombalina.O caminho público por cima do aqueduto, esteve fechado desde 1853, em parte devido aos crimes praticados por Diogo Alves (o Pancadas), um criminoso que lançava as suas vítimas do alto dos arcos depois de as roubar, simulando um suicídio, e que foi o último decapitado da História de Portugal.

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O aqueduto manteve-se em funcionamento até 1968, tendo sido definitivamente desactivado pela EPAL em 1974. Actualmente é possível fazer um passeio guiado pela arcaria do vale de Alcântara. Também é possível, ocasionalmente, visitar o reservatório da Mãe d'Água das Amoreiras, o Reservatório da Patriarcal e troços do aqueduto geral na região de Belas e Caneças.

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CaracterísticasO aqueduto tinha início na Mãe de Água Velha,

que recolhia a água da nascente da Água Livre, em Belas, e terminava na Mãe de Água das Amoreiras após um percurso de 14.174 metros.

A extensão da rede de captação e adução, incluindo todos os tributários, foi crescendo até atingir um total de 47 quilómetros, recolhendo água de 58 nascentes. Se ainda se considerarem os 11 quilómetros da rede de distribuição dentro da cidade, o sistema atinge uma extensão total de 58 quilómetros.

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Captação e aduçãoDe entre os aquedutos que alimentaram o

aqueduto principal destacam-se:• Aqueduto do Caneiro• Aqueduto da Mata• Aqueduto das Francesas

Antes de chegar ao centro de Lisboa, o aqueduto alimentava vários chafarizes na Falagueira (Amadora), Benfica e São Domingos de Benfica.

Com 127 arcos, a sua parte mais conhecida são os 35 arcos sobre o vale de Alcântara, o mais alto dos quais (o Arco Grande) mede 65 metros de altura e dista 29 metros entre pegões, sendo o maior arco ogival do mundo.

O aqueduto entrava em Lisboa pelo lado ocidental a uma conta de 95 m, o que permitiu a criação de uma extensa rede de chafarizes em toda essa zona da cidade.

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DistribuiçãoNa extremidade do aqueduto, a Mãe d'Água das

Amoreiras recebia e distribuía a água do aqueduto por galerias e encanamentos que encaminhavam a água para uma rede de chafarizes públicos.

Eram quatro as galerias que distribuíam a água na zona da cidade de Lisboa compreendida entre os vales de Arroios e de Alcântara:

-Galeria das Necessidades-Galeria da Esperança -Galeria do Loreto -Galeria de Santana