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Econômico #Pública Diretoria Estratégia e Organização Junho de 2020

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Econômico

#Pública

Diretoria Estratégia e OrganizaçãoJunho de 2020

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Alerta

Esta publicação faz referência a análises/avaliações de profissionais da equipe de economistas do Banco do

Brasil, não refletindo necessariamente o posicionamento da Instituição sobre os temas aqui tratados. Os

dados e projeções são informativos e altamente dependentes das hipóteses adotadas e não devem ser

tomados como base, balizamento, guia ou norma para quaisquer documentos, avaliações, julgamentos ou

tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, todas as consequências ou

responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises são assumidas exclusivamente pelo usuário,

eximindo o Banco do Brasil de todas as ações decorrentes do uso deste material. Além disso, o Banco do

Brasil não se responsabiliza por atualizar qualquer estimativa contida nesta publicação.

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Covid-19

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Propagação e combate

O relatório de acompanhamento de vacinas publicado pela OMS aponta para 17 candidatas em fase clínica. Outras 132 estão em fase pré-clínica.

Em âmbito mundial a proporçãode países com aceleração nonúmero de casos mostrouestabilidade desde o início demaio, conforme gráfico ao lado.

Mais de dez milhões de casosno mundo foram confirmadosaté o final de junho. Diversospaíses pelo mundo temflexibilizado as restrições eisolamento, mas a testagem emmassa, necessária paradimensionar a propagação dadoença, segue aquém donecessário.

O Brasil com mais de 1,3 milhãode contaminados segue sendo osegundo país em número decasos no mundo, com os EUAsendo o primeiro com mais de2,6 milhões de infecções. Osnúmeros diários de infectadosainda seguem elevados emambos países.

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VacinasA Organização mundial da Saúde (OMS) coordena esforços por meio do projeto Solidarity que objetiva aumentar as chances de

desenvolver uma vacina eficiente contra a Covid-19. A iniciativa é um consórcio colaborativo global em que há possibilidade dos

membros trocarem informações, evitando redundância e repetição de erros e com isso acelerar a entrega da vacina contra a

Covid-19.

Fatores que favorecem para a aceleração de vacinas:

Impacto em larga escala da pandemia na economia mundial e elevado número de vidas perdidas.

Segundo a OMS, até 29 de junho eram 147 diferentes iniciativas para criar uma vacina contra a Covid-19.

Reguladores em diferentes países do mundo estão flexibilizando exigências para criar vacinas contra o novo vírus.

O desenvolvimento de vacinas contra Covid-19 no âmbito do projeto Solidarity possuem três etapas, diferente da forma tradicional em que há cinco.Fonte: OMS, BB

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0

200

400

600

800

1000

1200

1400

Evolução no Brasil

Incidência

1,3 milhão

Em

AcompanhamentoRecuperados

733,8 mil 552,6 mil

Confirmados

639,6por 100 mil habitantes

Sudeste

Região com maior número de casos (469,4 mil).

Norte

Região com maior incidência por 100 mil

habitantes (805,5).

Nordeste

Menor número de casos (70,3 mil) e incidência por

100 mil habitantes (234,7).

Sul

Amapá é o estado com a maior incidência por 100

mil habitantes no país: 3.309.

Centro-Oeste

Mato Grosso do Sul é o estado com o menor

número de casos do Brasil: 7,5 mil

Casos Confirmados

(acumulados em mil)

Fonte: Ministério da Saúde (28/06/2020)

291 mil

526

mil

6,8 mil

1,3 milhão

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MortalidadeNo BrasilAcumulado: 57,6 mil óbitos.

Letalidade: 4,3%.

Mortalidade por 100 mil habitantes: 27,4.

0

10

20

30

40

50

60

70

Fonte: Ministério da Saúde (28/06/2020)

Óbitos Confirmados

(acumulados em mil)

241

6,3 mil

29,9

mil

57,6 mil

Sudeste: maior número de mortos (26,6

mil). As maiores quantidades estão

concentradas em São Paulo (14,3 mil) e Rio

de Janeiro (9,8 mil).

Norte: maior mortalidade por 100 mil

habitantes (50,7). No Amazonas, o índice

atingiu 67,1.Sul: região com menor mortalidade por

100 mil habitantes (4,9) e número de óbitos

(1,4 mil).

Nordeste: segunda região com maior

número de óbitos: 18,5 mil. Centro-Oeste: Mato Grosso do Sul é o

estado com menor número de óbitos (72).

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Fonte: Ministério da Saúde (28/06/2020) – base 100 – 15/04/2020 – Média Móvel 7 dias

Avanço no número de óbitosBR AC

BR AM BR APBR PA

BR RO BR RR

BR TO BR AL BR BA BR CE BR MABR PB

BR PE BR PI BR RN BR SE BR DF BR GO

BR MS BR MT BR ES BR MGBR RJ

BR SP

BR PRBR RS

BR SC

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Economia

Internacional

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Atividade mundial Em junho, diversos organismos internacionais

atualizaram suas projeções para o crescimento

econômico mundial em 2020, conforme gráfico ao

lado. Os números reforçaram o cenário de

recessão neste ano com alguma retomada em

2021.

O Banco Mundial destacou a dramaticidade da

crise gerada pelo coronavírus, que fará com que

2020 registre a maior quantidade de economias

com queda de PIB per capita em 150 anos (desde

1870), considerando o crescimento populacional.

Já a OCDE mencionou que essa será a maior

queda de atividade em tempos de paz em um

século, enquanto o FMI afirmou que o impacto

adverso nas famílias de baixa renda será

particularmente agudo, ameaçando o progresso

significativo desde os anos 1990 na redução da

extrema pobreza.

-5,2

-7,0

-9,1

1,0

-8,0

-6,0

-7,3

-9,1

-2,6

-7,4

-4,9

-8,0

-10,2

1,0

-9,1

Mundo EUA Área do Euro China Brasil

Banco Mundial OCDE FMI

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Economia

Brasileira

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Perspectiva da atividade

-9,73-11,0

-9,0

-7,0

-5,0

-3,0

-1,0

1,0

3,0

ab

r/1

8

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/18

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Va

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da

Fonte: BCBElaboração: Direo

IBC-Br

-16,8%Variação mensal

Varejo

-18,8%Variação mensal

Indústria

-11,7%Variação mensal

Serviços

O indicador de atividade econômica do Banco Central

(IBC-Br), que é utilizado como uma prévia do PIB,

recuou 9,73% em abril comparativamente a março,

refletindo o primeiro mês completo de quarentena no

Brasil. Com isso, o IBC-Br atingiu o menor nível desde

outubro de 2006. Esse resultado acompanhou o fraco

desempenho dos indicadores de atividade divulgados

pelo IBGE (varejo, indústria e serviços).

Dada a sinalização emitida por esses indicadores, fica

claro o viés negativo e a tendência de significativa

contração da atividade econômica no segundo

trimestre deste ano. Considerando este cenário,

projetamos queda de 12,7% do PIB no segundo

trimestre e de 6,6% em 2020.

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Como está a confiança?Após um forte declínio do nível de confiança por conta da

crise causada pela pandemia da Covid-19, com o início da

flexibilização do isolamento social temos observado os

primeiros sinais de gradual recuperação das expectativas em

diversos setores.

Contudo, apesar do aspecto positivo dessa recuperação, a

confiança segue bem abaixo do observado no primeiro mês

de 2020. Conforme o gráfico ao lado, o Índice de Confiança

Empresarial (indicador que consolida os índices dos setores

abaixo) atingiu 80,4 pontos em junho, ou seja, 16,2 pontos

abaixo do patamar de janeiro deste ano (96,6 pontos).

77,1 pontosVariação de +9,1 pontos

CONSTRUÇÃO

84,4 pontosVariação de +17,0 pontos

COMÉRCIO

71,7 pontosVariação de +11,2 pontos

SERVIÇOS

77,6 pontosVariação de +16,2 pontos

INDÚSTRIA

Obs: a variação representa a evolução sobre o mês de maio

Considerando o atual cenário econômico, com expectativas

de forte desaceleração da atividade econômica em 2020,

avaliamos que deverá levar um tempo maior até que o nível

de confiança retome o patamar anterior ao início da

pandemia de forma a se traduzir efetivamente em melhora da

atividade.

80,4

72,6

82,4

45

55

65

75

85

95

105

jun

/16

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16

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6

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jun

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17

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jun

/19

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9

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20

jun

/20

Índ

ice

Índice de Confiança Empresarial

Índice de Situação Atual

Índice de Expectativas

Fonte: FGV (*Dados Saonalmente Ajustados)

Elaboração: Direo

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Inflação sob controle

IPCA mensalMaio/2020

-0,38% Ano

2019

2020

2021

Meta

4,25%

4,00%

3,75%

Acumulado em 12 meses

1,88%

➢ Transportes (-1,90%)

✓ Passagens aéreas (-27,14%)✓ Combustíveis (-4,56%)

➢ Habitação (-0,25%)

✓ Energia elétrica (-0,58%)

Principais DeterminantesO IPCA do mês de maio atingiu a menor variação desde agosto de 1998, quando ficou

em -0,51%. Enquanto isso, o IPCA-15 do mês de junho (0,02%) indica que a inflação

mensal deve manter a tendência de baixa pressão observada até o momento. Dada

nossa projeção de contração da atividade econômica em 2020 (-6,6%), com a

deterioração do mercado de trabalho e, consequentemente, com menor pressão de

demanda, avaliamos que o IPCA tende a permanecer em patamar abaixo do centro da

meta fixada para este ano. Por fim, como explicitado no próximo slide, esse contexto

sugere que ainda há espaço para a continuidade de estímulo pelo lado da política

monetária.

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Copom vai direto ao ponto

TrajetóriaCom o oitavo corte consecutivo, o

Comitê de Política Monetária (COPOM) manteve a dinâmica

estimulativa dos juros na reunião de junho.

DecisãoCom nova queda de 0,75 p.b. a

taxa Selic passou de 3,00% para 2,25% a.a., inaugurando assim um novo piso histórico para os

juros no Brasil.

SinalizaçãoA fase de grandes cortes chegou

ao fim, mas um novo patamar

mínimo pode ser testado.

Com a perspectiva de que a recuperação da atividade econômica será lenta, em virtude dos efeitos da paralisação da

economia nos últimos meses, com o nível de inflação permanecendo abaixo da meta central e com os efeitos baixistas se

propagando para o próximo ano, o COPOM indicou que novos cortes não estão descartados. Contudo, enfatizou que caso

necessário, estímulos adicionais serão residuais. Nesse contexto, nosso Cenário contempla um corte adicional de 25 p.b.

na taxa Selic na reunião do próximo dia 05 de agosto, mantendo-a no patamar de 2,00% a.a. até o segundo semestre de

2021.

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Descompasso entre receitas e despesas

A atual situação fiscal é explicada, entre outros, pela

significativa queda na arrecadação, que se deu por

conta da redução no recolhimento de impostos pelas

empresas e famílias, combinada com o forte aumento

do gasto público devido ao combate à pandemia da

covid-19.

De acordo com o Tesouro Nacional, a pandemia

provocou aumento de R$ 53,4 bilhões nos gastos

públicos em maio, com destaque para o auxílio

emergencial (R$ 41,1 bilhões) e para o Benefício

Especial de Manutenção do Emprego e Renda (R$ 6,5

bilhões).

Em termos reais, a receita líquida apresentou queda de

41,6%, enquanto a despesa total aumentou 68,0%,

quando comparados a maio de 2019. Essa dinâmica

contribuiu para intensificar a diferença na trajetória de

12 meses entre receita e despesa, deixando ainda mais

evidente o tamanho do desafio no campo fiscal, como

explicitamos no próximo slide.

1,6

1,3

1,0

1,1

1,2

1,3

1,4

1,5

1,6

1,7

ago

/15

no

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5

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6

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7

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9

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0

Tril

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Resultado Primário do Governo CentralAcumulado em 12 meses

Receita Liquida

Despesa Total

Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional

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Como anda a saúde fiscal?Haja vista que o país está passando por um crescimento

considerável do deficit público, dada a relação de

aumento de gasto e de redução da receita tributária, na

atual combinação de esforços, monetários e fiscais, no

enfrentamento dos efeitos adversos da pandemia do

coronavírus, o risco fiscal tem sido um importante

ponderador da dinâmica na política de corte de juros.

Nesse sentido, na Ata da última reunião do Copom ficou

evidenciado que há uma preocupação com a

possibilidade de que a piora do quadro fiscal possa

elevar a trajetória da inflação, elemento que contribui

para limitar o ímpeto de mais estímulo monetário.

O resultado fiscal no mês de maio, no qual o setor

público registrou o maior rombo fiscal da série história,

em que o deficit primário atingiu R$131,4 bilhões no mês,

reforça a dinâmica crescente do desequilíbrio fiscal.

Projetamos que ao fim do ano o deficit primário deve

alcançar patamar equivalente a 11,7% do PIB (R$ 823

bilhões).

Em perspectiva, avaliamos que mesmo após os efeitos mais agudos

da pandemia serem superados, os desafios que permeiam os

indicadores fiscais ficarão presentes durante todo o horizonte de

projeção (2024), com repetidos deficit primários e relação dívida/PIB

que deve se aproximar de 100% do PIB nos próximos anos.

51,556,3

65,569,8

73,776,5 75,8

95,2 96,9 98,4 99,3 99,7

20

13

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% d

o P

IB

Dívida Bruta do Setor Público

Fonte: BCB

Elaboração e projeções: Direo

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Mercado de crédito

R$ 3,6 trilhões Saldo Total

R$ 2 trilhões PF

R$ 1,6 trilhão PJ

Fonte: Banco Central

0,1%

Livre Total Livre PF

-0,5%

Livre PJ

0,7%

Direcionado Total

0,6%

Direcionado PF

0,5%

Direcionado PJ

0,6%

Var

iaçã

o m

ensa

l

Variação do saldo das operações de crédito(maio/2020)

Em meio a pandemia, a necessidade de crédito por parte das

empresas tem aumentado, em especial o capital de giro, que

teve uma alta de 5,6% no saldo durante o mês de maio. Com

avanço de 0,7% no saldo da carteira PJ e estabilidade na PF, o

saldo total das operações de crédito no Sistema Financeiro

Nacional (SFN) cresceu 0,3% no mês.

No entanto, entre abril e maio, em decorrência do aumento da

aversão ao risco, a oferta de crédito passou a apresentar

movimento de contração. Na série com ajuste sazonal houve

queda de 3,3% nas novas concessões, refletindo a retração de

6,1% para empresas e de 1,0% para as famílias.

A elevação das incertezas em 2020 causada pelo novo

coronavírus e seu impacto negativo sobre a atividade

econômica deve continuar limitando a oferta de crédito no SFN

nos próximos meses. Dessa forma, projetamos crescimento de

4,4% do saldo total da carteira de crédito, com avanço de 5,3%

no crédito livre e de 3,2% no direcionado neste ano.

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Relatório de Inflação mostra impactos da Covid-19

A crise proveniente da pandemia da Covid-19 temmostrado efeito líquido sobre os preços,predominantemente desinflacionário. Assim, o BCalterou os cenários para a inflação, que no novorelatório variaram de 1,9% a 2,0% para 2020 e de3,0% a 3,2% para 2021. Portanto, essas projeçõesconfirmam o quadro para o nível de preços quesegue confortavelmente abaixo do centro da metaestabelecida para 2020 (4,00%) e 2021 (3,75).

À essa altura já está claro que a atividadeeconômica está sendo substancialmenteafetada de forma negativa pelo choque desaúde pública, com impacto disseminadosobre todos os setores da economia. Nessesentido, a projeção para o PIB foi revisadapelo Banco Central (BC) de estável paraqueda de 6,4% em 2020. Assim, o novocenário do BC se aproximou da nossaprojeção de -6,6%.

A maior necessidade de crédito,principalmente por parte das empresas, paraenfrentar o período da pandemia, levou o BC arever suas projeções para o crédito no SFN.Nesse novo cenário o estoque total de créditoem 2020 passa a crescer 7,6% ante 4,8% dorelatório anterior. Essa revisão refletiu oaumento da estimativa para pessoa física de7,8% para 5,8% e para pessoa jurídica de 0,6%para 10,0%.

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Mercado de trabalho No trimestre encerrado em maio a população desocupada

chegou a 12,7 milhões de pessoas, levando a taxa de

desemprego para o patamar de 12,9%. Ao mesmo tempo,

o número de pessoas ocupadas alcançou 85,9 milhões de

trabalhadores, queda de 8,3% frente ao trimestre anterior

(dez/2019 a fev/2020).

Interessante observar que a força de trabalho, que

representa a mão-de-obra que o setor produtivo

efetivamente pode contar, teve queda de 7,0%. Sem

dúvida, a pandemia e os riscos de transmissão da doença

foram algumas das razões para esse comportamento.

Além disso, observamos o aumento da subutilização do

trabalho, o crescimento do número de desalentados e a

redução das oportunidades de emprego para as pessoas

no setor informal da economia. Esses fatos devem limitar a

recuperação do mercado de trabalho ao longo do ano.

Taxa de desemprego

12,9

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

mai/13

se

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jan

/14

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t/15

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se

t/16

jan

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se

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jan

/19

mai/19

se

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jan

/20

mai/20

% d

a P

EA

Fonte: IBGEElaboração: Direo

Em virtude do atual choque econômico que se deu em

decorrência da pandemia de coronavírus, avaliamos que o

mercado de trabalho deve continuar sendo afetado

negativamente ao longo deste ano, em especial o segmento de

trabalhadores informais. Com isso, a taxa média de desemprego

deve atingir 15,2% em 2020.

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Cenário Base

Premissas

Ambiente Externo

1) Crescimento mundial volta a partir do segundo semestre de 2020

2) Dissipação parcial da aversão ao risco

3) Política monetária nas principais economias permanecerá expansionista

Ambiente Doméstico

1) Flexibilização heterogênea do isolamento social ao longo do segundo semestre de 2020

2) PIB retorna ao patamar pré-Covid em meados de 2023 (retomada gradual)

3) Flexibilização temporária das âncoras fiscais

4) Reformas estruturais não avançam este ano

5) Indicadores de risco doméstico não retornam ao patamar pré-crise

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Projeções– Cenário Base

4,50

2,00

3,00

2019 2020 2021

SELIC(% Anual)

4,3

1,9

3,3

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

2019 2020 2021

IPCA(%)

4,03

5,05

4,50

2019 2020 2021

Taxa de Câmbio (R$/US$) 1,1

-6,6

2,8

2019 2020 2021

PIB (%)

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EconomiaRegional

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Previsão de safra agrícola maior em 2020

2019 2020

Brasil 241,5 245,9 1,8

Centro-Oeste 111,5 116,0 4,0

Sudeste 23,7 24,4 2,9

Norte 9,8 10,5 7,0

Sul 77,2 73,4 -4,9

Nordeste 19,2 21,5 12,2

Fonte: IBGE

Elaboração: BB/Direo

Atualização: maio/2020

* Produção de cereais, leguminosas e oleaginosas

em milhões de toneladas

Produção* Variação (%)

2019/2020Safra de grãos deve ser 1,8% maior em relação à obtida em 2019

4,4 milhões a mais de toneladas na produção

*Estimativa de queda somente para a Região Sul em relação ao ano passado (-4,9%)

Mesmo com o desempenho positivo da agricultura, PIB de 2020 deverá apresentar forte retração (-6,6%), influenciado

negativamente pelos segmentos da indústria e dos serviços.

Maiores produtores Nacionais

➢ Mato Grosso: 28,6%

➢ Paraná: 16,4%

➢ Rio Grande do Sul: 10,8%

Centro-Oeste e Sul

respondem,

conjuntamente, por

77,0% da produção

nacional.

Arroz

Milho

Soja

92,2% da estimativa de produção e respondem por 87,3% da área a ser colhida.=

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O retrato negativo da atividade fabril em abril é resultado do alastramento da Covid-19, cenário que deve se

prolongar pelos meses seguintes em virtude das incertezas e do retorno gradativo às atividades.

Queda na produção industrialProdução industrial apresentou queda em 12

dos 14 Estados pesquisados e a indústria

brasileira recuou -18,8% em relação a março

(série mensal sazonalmente ajustada).

Maiores quedas ➢ Amazonas: -46,5%

➢ Ceará: -33,9%

ACUMULADO EM 12 MESES

9 dos 14 estados pesquisados tiveram retração na atividade industrial

A indústria extrativa impactou

➢ Negativamente: ES (-17,6%) e MG (-7,9%)

➢ Positivamente: RJ (5,2%)

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2,952,57

2,32 2,32 2,201,98 1,93 1,88 1,78 1,67 1,66

1,32 1,18 1,110,91 0,85 0,67

-0,39 -0,52-0,28

-0,57-0,28

-0,50 -0,60-0,38 -0,48

-0,18-0,47

-0,28 -0,44 -0,25 -0,22-0,57

-0,33

IPCA (%)

Variação Acumulado em 12 meses Variação MensalFonte: IBGE

Elaboração: BB/DireoAtual ização: maio/2020

Deflação em todas as localidades em maio

Ao longo do ano, devido à expectativa de queda na atividade econômica, a inflação tende a permanecer baixa.

Todas as localidades pesquisadas registraram

deflação no mês de maio. Destaque para a região

metropolitana de BH, cuja queda nos preços foi de -

0,6%.

ACUMULADO EM 12 MESES

Todas as regiões ainda apresentaram inflação,

porém bem abaixo do centro da meta (4,0%) para

esse ano.

➢ Belém sinalizou a maior variação (2,95%)

➢ Rio Branco apresentou a menor inflação para

o período (0,67%)

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Retração nas vendas do varejo em todas UFs

Todos os estados sinalizaram retração nas vendas varejistas

na passagem de março para abril.

Amapá teve a queda mais intensa (-33,7%)

Todos os estados sentiram os efeitos do fechamento do comércio devido à Covid-19. Em abril, alguns estados

permitiram a reabertura parcial. Em maio e início de junho, diversas localidades também flexibilizaram o isolamento,

o que trará uma possível melhora ao resultado nas próximas divulgações da pesquisa mensal do comércio.

ACUMULADO 12 MESES

15 estados apresentaram variação negativa

PIORES RESULTADOS MELHORES RESULTADOS

Roraima Amapá

Ceará Amazonas

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O resultado do IBC-Br, na variação acumulada em 12

meses, também foi negativo (-0,5%) no cômputo nacional.

Queda no índice de atividade econômica em abril

Visto que, em abril, as medidas de isolamento foram seguidas de forma mais rígida que no mês anterior e com

expectativa de relaxamento para o próximo mês, espera-se observar alguma melhora nos resultados para maio.

IBC-Br caiu 9,7%, em linha com as expectativas, tendo em

vista as medidas de isolamento implementadas em todo país

para enfrentamento à pandemia do Covid-19.

Piores resultados

➢ Amazonas -16,9%

➢ Paraná -11,2%

➢ São Paulo -10,4%

Pará, além de registrar a menor queda mensal entre os estados analisados, sustentou crescimento

acumulado de 3,0% nessa base de comparação.

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No tocante à inadimplência total superior a 90 dias, os piores resultados foram observados em Pernambuco (6,02%) e

em Alagoas (4,95%), ambos impulsionados pelos atrasos no segmento PJ e PF. Mato Grosso apresentou o menor

percentual de inadimplência total (1,99%).

Retração do crédito total em 13 das 27 UFs

Como podemos observar no gráfico ao lado, o estoque

total de crédito apresentou retração em 13 estados

brasileiros na passagem de abril para maio.

DESTAQUES POSITIVOS

• Distrito Federal 1,2%• Pará 1,0%• Mato Grosso 1,0%

MAIOR QUEDA

• Espirito Santo: -1,8%

Crescimento em todos os estados na comparação interanual

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