Apresentação_GEOTECNIA

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4º Congresso Luso- 4º Congresso Luso- Moçambicano de Engenharia Moçambicano de Engenharia Geotecnia ferroviária. A experiência na Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa. ferroviária portuguesa. António Campos e Matos FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Portugal GEG Gabinete de Estruturas e Geotecnia, Porto, Portugal Sérgio Cunha GEG - Gabinete de Estruturas e Geotecnia, Porto, Portugal ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES

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ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES

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Apresentação do PowerPoint4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
António Campos e Matos
GEG ­ Gabinete de Estruturas e Geotecnia, Porto, Portugal
Sérgio Cunha
ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES
Sérgio Pedro Serra da Cunha (SPSC) - Apresentação. Se quem fizer esta apresentação não estiver devidamente preparado ou à vontade para o fazer poderá sempre remover o seu nome e referir que quem iria apresentar não pode estar presente mas pediu o favor da mesma ser apresentada por um colega... Isto vais ser só clicar, por isso também não há muito que temer!!!
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
DEPARTAMENTO DE GEOTECNIA
Sérgio Pedro Serra da Cunha (SPSC) - Esta parte é dedicada à abordagem comercial a ser feita. O slide mostra fotografias de diversas obras para além das vias-férreas. Há que referir que o GEG tem sido, para além de projectista, consultor tanto de construtores (como a Mota-Engil e Somague) como de Fiscalizações nas obras de grande relevo nacional ao nível das vias de comunicação. Referir as recentes renmodelações da Linha do Minho e de da Linha de Guimarães (Euro 2004) onde o GEG interviu em diversas frentes e em diversos troços de linha (como procjtista e como consultor).
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Mitigação do estado avançado de alteração dos maciços
Protecção dos corredores ferroviários da quedas de blocos
Garantia de cumprimento dos gabaris ferroviários
Implementação de sistemas eficazes e fiáveis de drenagem
Estabilização global e em profundidade dos taludes
Protecção e reforço da base de apoio dos taludes
Prevenir a ocorrência de escorregamentos de terras
Redução da necessidade de manutenções periódicas
ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES (Principais objectivos)
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
OBRAS DE ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES
Grandes intervenções nos últimos 5 anos
Obras de duplicação de via (conversão de via simples para via dupla)
(Linha do Douro, Ramal de Braga e Linha do Minho)
Tratamentos localizados
Obras de remodelação e modernização da via
(Linha da Beira Baixa)
(Linha de Guimarães)
Obras de estabilização
(Linha do Oeste)
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Os elementos resistentes nos taludes são genericamente designados como muros, no entanto, existem outros elementos de contenção para além dos muros, nomeadamente na estabilização de maciços rochosos e no reforço de taludes de aterro.
ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES
SEM RECORRER A ESTRUTURAS DE CONTENÇÃO
Sérgio Pedro Serra da Cunha (SPSC) - A imagem não tem relação com o texto. Pode ser removida caso assim o entendam.
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Muros de gravidade ou de espera (alvenaria, gabiões, betão ciclópico ou enrocamento);
Muros de betão armado em consola (em L ou T invertido);
Pedrapleno arrumado;
Paramentos inclinados com o talude (revestimentos em alvenaria ou betão projectado);
Muros com contrafortes estabilizadores;
Cortinas ancoradas tipo berlim;
Cortinas de estacas ancoradas;
Estruturas fundadas em microestacas;
Sistemas de redes e cabos de aço associados a pregagens;
Maciços com pregagens ou ancoragens pré-esforçados;
Túneis falsos para protecção da via (estruturas metálicas ou em betão armado);
Barreiras rígidas ou dinâmicas de protecção contra a queda de blocos.
ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES DE ESCAVAÇÃO
Tipos de obras executadas com recurso a elementos de contenção:
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Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Modificação da geometria dos taludes
Retaludamento total ou parcial dos maciços;
Execução de banquetas intermédias para redução da energia da queda de blocos;
Desmonte de partes instáveis;
Modificação dos regimes geo-hidrológicos
Galerias de drenagem;
Colchões, esporões e trincheiras drenantes;
Melhoria de resistência ao corte dos solos e de zonas de fraqueza de maciços
Injecções de calda de cimento e produtos químicos;
Preenchimento de fendas em talude rochosos com argamassas de cimento.
ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES DE ESCAVAÇÃO
Tipos de obras executadas sem recurso a elementos de contenção:
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Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Os muros de espera são construídos de forma destacada dos taludes ou do terreno natural e aterrados posteriormente no tardoz. Esses aterros são normalmente reduzidos de modo a se constituírem caixas para depósito de materiais soltos
Os muros de suporte correntes acarretam normalmente escavações e são executados para conter taludes que, por si só e sem a acção estabilizadora dos muros, seriam muito provavelmente instáveis.
Os muros de revestimento protegem os taludes contra a erosão e meteorização e proporcionam ainda um peso estabilizador e, se necessário, uma estabilização activa do talude.
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Execução de banquetas, retaludamentos e suavização de taludes de escavação
Estruturas de gravidade e de espera na base dos taludes
Dispositivos de drenagem nos taludes e no tardoz das estruturas de suporte
Barreiras dinâmicas de protecção contra a queda de blocos
Estruturas de suporte (muros correntes)
Recalçamentos com pedra arrumada e argamassada manualmente
Sistemas combinados de redes e cabos de aço e pregagens de amarração
Estruturas ancoradas ou pregadas
Revestimentos com biomantas, sementeiras e colchões de protecção
ESTABILIZAÇÃO DE TALUDES DE ESCAVAÇÃO
(Soluções correntes)
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Barreiras dinâmicas de protecção contra a queda de blocos
Linha da Beira Baixa
Túnel do Outeiro Grande
Linha da Beira Baixa
Túnel da Barca de Ródão
Sérgio Pedro Serra da Cunha (SPSC) - Estas duas fotografias dizem respeito a 2 de 19 intervenções na Linha a Beira Baixa projectadas pelo GEG em 2000-2001
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Barreiras dinâmicas de protecção contra a queda de blocos
Linha do Oeste
Lote A
Sérgio Pedro Serra da Cunha (SPSC) - Linha do Oeste. 46 intervenções empreendidas nu ano seguinte a uma séries de probelmas geotécnicos ocorridos nesta linha. O feed-back da REFER tem sido muito bom, o seu acompanhamento nestes 4 anos que se seguiram às intervenções mostram que as soluções têm sido eficazes, tanto ao nível dos taludes de aterro com de escavação.
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Recalçamentos com pedra arrumada e argamassada manualmente
Linha do Oeste
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Sistemas combinados de redes e cabos de aço e pregagens de amarração
Linha do Douro
Porto de Rei
Linha do Douro
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Sistemas combinados de redes e cabos de aço e pregagens de amarração
Linha do Oeste
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Sistemas combinados de redes e cabos de aço e pregagens de amarração
Linha da Beira Baixa
Lote C
Sérgio Pedro Serra da Cunha (SPSC) - LBB - O maciço rochoso que se encontra do lado esquerdo da boca do túnel está todo revestido com redes de cabos de grandes capacidades de carga e pregagens . O maciço é de quartzito - Muito complicado de perfurar. as barreiras já existiam antes da nossa intervenção. Linha do Oeste - A foto diz respeito a um talude misto (rocha e solo) bastante instável a nível superficial (susceptível de desprendimentos) e que 2 ou 3 meses após a intervenção tínhamos um talude totalmente coberto de vegetação (tal como antes da intervenção) mas agora com um facor de segurança bastante melhorado - isto é normalemnte aquilo que se pretende - estabilizar sem mexer muito (minimizar os impactos) Deve ser referido o cuidado que temos com a questão ambiental e com o enquadramento paisagístico das soluções que preconizamos (isto é, quando é permitido que isso dependa de nós - às vezes temos que dimenionar uma solução pré-estabelecida - não a escolhemos, apenas tornámo-la possível)
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Estruturas ancoradas ou pregadas
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Estruturas ancoradas ou pregadas
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Execução de banquetas, retaludamento e suavização de taludes de escavação
Linha do Minho
Lote A
Sérgio Pedro Serra da Cunha (SPSC) - Pisão - Grande obra de desmonte em que o GEG entrou para estailizar os taludes rochosos. As banquetas foram impermeabilizadas de modo a minimizar a percolação nociva das águas. Estes taludes foram ainda revestidos de pregagens e redes. Oeste - Reperfilamento do talude pelo limite de expropriação e, para protecção contra pequenos desprendimentos, executaram-se os muros de espera na base.
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Fixação ou remoção de blocos instáveis
Linha da Beira Baixa
Sérgio Pedro Serra da Cunha (SPSC) - Maciço Rochoso Xistento - Taludes com diversas cunhas de deslizamento - Estabilização com malha de pregagens e redes de aço
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Estruturas de gravidade e de espera na base dos taludes
Linha da Beira Baixa
Túnel do Outeiro Pequeno
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Estruturas de gravidade e de espera na base dos taludes
Linha do Oeste
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Estruturas de gravidade e de espera na base dos taludes
Linha do Douro
Troço Valongo - Cête
Sérgio Pedro Serra da Cunha (SPSC) - Solução que conive com a instabilidade do talude, isto é não há uma estabilizção directa. Cria-se então uma estrutuar de espera, robusta, com umas caixas para depósito de materiais e blocos. O muro está amarrado ao maciço do talude com recurso a contrafortes ancorados (ver figura esquemática)
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Estruturas de suporte (muros correntes)
Linha de Guimarães
Linha do Oeste
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Dispositivos de drenagem nos taludes e no tardoz das estruturas de suporte
Valetas de pé de talude
Caleiras de crista
Drenos profundos
Trincheiras, esporões e colchões drenantes
Caleiras na plataforma (em aterro)
Barbacãs
scunha (s) - faltam algumas fotos. Não consegui arranjar de esporões drenantes
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Revestimentos com enrocamentos, biomantas, hidrossementeiras e colchões de protecção contra a erosão
Linha do Oeste
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Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
TALUDES DE ATERRO
As obras de estabilização dos taludes de aterro instáveis resultam da necessidade de minimizar a dimensão e a distribuição das saias dos aterros, sendo que para tal sejam aplicados reforços desde o sopé até à altura necessária até se criar uma geometria estável.
Linha do Douro
Linha do Minho
Linha do Oeste
As soluções aplicadas baseiam-se em dois princípios. Sendo as características mecânicas dos aterros insuficientes para responder a determinada geometria mais arrojada, o procedimento corrente é de melhorar a resistência do aterro ou de aplicar-lhe uma estrutura que suporte.
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
TALUDES DE ATERRO
Suporte dos aterros com recurso a muros de gravidade como sejam muros de gabiões ou muros de betão armado;
Amarração dos aterros aos maciços subterrâneos resistentes com recurso a pregagens ou ancoragens pré-esforçadas;
Melhoramento do comportamento mecânico dos aterros por introdução de camadas de reforço recorrendo a materiais geocompósitos (geofavos, geogrelhas, geotêxteis, etc.);
Execução de injecções, colunas de jet-grouting ou enfilagens de caldas ou produtos químicos adequados de modo a conferir uma maior resistência aos materiais que constituem os aterros.
Soluções correntes
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
TALUDES DE ATERRO
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Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Alargamento de aterros com recurso a muros de reforço tipo Terramesh
TALUDES DE ATERRO
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Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Suporte do aterros com recurso a muros de betão armado
TALUDES DE ATERRO
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Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Contenções com recurso a paramentos verticais ou sub-verticais ancorados
TALUDES DE ATERRO
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Reforço da base dos aterros com colunas jet-grouting
TALUDES DE ATERRO
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Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Execução de aterros armados
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Problemas: escorregamentos constantes dos materiais do aterro e do balastro, fendas de tracção na plataforma e assentamentos diferenciais da via
Medidas de estabilização: execução de muros de gabiões no sopé dos taludes e instalação de sistemas de drenagem
Intervenção C10
Intervenção C5
Intervenção C8
Intervenção D6
O caso da Linha do Oeste
Alguns exemplos (Muros de gabiões)
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
Lote B
Problemas: assentamentos diferenciais ao longo da via
Medidas: reforço do aterro com a execução de injecções de calda de cimento
O caso da Linha do Oeste
Alguns exemplos (Muros de gabiões)
4º Congresso Luso-Moçambicano de Engenharia
Geotecnia ferroviária. A experiência na área de projecto e consultoria na rede ferroviária portuguesa.
FIM