Era um Grumete que viveu quatro anos com um cego.

Ele chegou na nova terra e foi parar em uma floresta muito bem cuidada.

Em uma noite o Grumete resolveu dar uma volta pela floresta e acabou se perdendo. A floresta estava muito escura, mas ele tinha muita prática de se orientar no escuro.

Ele começou a prestar atenção nos passos e vozes de índios para orientar-se da distância.

Parou de repente e percebeu que estava chegando ao seu destino. Em seguida sentiu um índio passando uma coisa fria e gosmenta no seu peito, nas costas e nos dois lados do rosto. Logo após outro índio enfiou na sua boca uma pasta mole como se fosse mingau.

De repente, sua cabeça foi segurada por mãos firmes e sua boca escancarada. Passou a mão no lábio e encontrou lá um pedaço de osso.

Não demorou muito e a luz do dia apareceu no horizonte. Um índio o agarrou e o mergulhou num rio que havia ali perto.

Logo depois pintaram o corpo de vermelho e preto, como faziam nos deles, e deram arco e flecha, transformando-o em guerreiro.