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DEZ HORAS COM DEUS - 1
APRESENTAÇÃO
Prezada líder do Ministério da Mulher
Colocamos em suas mãos o material de estudo para as 10 horas com Deus, com o
objetivo de aprofundar a comunhão pessoal, apoiar o relacionamento cristão/familiar e
encorajar a missão individual.
Os temas foram preparados para serem lidos e discutidos em grupos de 8 a 10
pessoas. Sugerimos que no final do programa, ocorra o feedback dos grupos: dê
oportunidade para que algumas pessoas apresentem as lições extraídas durante o dia.
Neste guia, listamos as atividades principais. Insira dinâmicas de oração, mensagens
musicais, louvor congregacional, encenação etc. Você pode, também, utilizar os vídeos,
PDF ou PPT sugeridos no site DiscipuladorQS1.com, na aba Ministério da Mulher/10 horas
com Deus. Seja criativa.
Segue programa sugestivo:
8h Tema 1 Responsável
8h50 Louvor congregacional
9h Escola Sabatina
10h30 Doxologia
11h Sermão
12h Almoço
13h Tema 2
14h Tema 3
15h Integração UNB – Via Satélite
16h30 Tema 4
17h30 Feedback dos grupos
Ore e coloque-se nas mãos de Deus. Converse sobre o planejamento da
programação com o seu pastor e os demais líderes de departamento, delegue as atividades
com antecedência e acompanhe de perto, para ter certeza de que cada parte será
executada.
Que Deus abençoe sua vida, sua família, seu ministério.
Grande abraço,
Prof. Rejane Godinho
DEZ HORAS COM DEUS - 2
ATIVIDADES SUGESTIVAS
8h – TEMA 1 – REAVIVAMENTO E REFORMA
Textos bíblicos: 2 Cr 7:14; Is 53:11; Zc 4:6; João 15:12-14; 1 Co 3:9; Gl 5; Gl 6; Fp 2:13; 1 Jo
1:5; 1 Jo 2:8-11; 1 Jo 3:14-16; 1 Jo 4:7-11; Ap 21:8; Ap 22:15.
Humilhar o Coração em Verdadeiro Arrependimento: “Um reavivamento da verdadeira
piedade entre nós, eis a maior e a mais urgente de todas as nossas necessidades. Importa
haver diligente esforço para obter a bênção do Senhor, não porque Deus não esteja
disposto a outorgá-la, mas porque nos encontramos carecidos de preparo para recebê-la.
Nosso Pai celeste está mais disposto a dar Seu Espírito Santo àqueles que Lho peçam, do
que pais terrenos o estão a dar boas dádivas a seus filhos. Cumpre-nos, porém, mediante
confissão, humilhação, arrependimento e fervorosa oração, cumprir as condições
estipuladas por Deus em Sua promessa para conceder-nos Sua bênção. Só podemos
esperar um reavivamento em resposta à oração” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 121).
A Reforma Deve Acompanhar o Reavivamento: “Precisa haver um reavivamento e uma
reforma, sob a ministração do Espírito Santo. Reavivamento e reforma são duas coisas
diversas. Reavivamento significa renovamento da vida espiritual, um avivamento das
faculdades da mente e do coração, uma ressurreição da morte espiritual. Reforma significa
uma reorganização, uma mudança nas ideias e teorias, hábitos e práticas. A reforma não
trará o bom fruto da justiça a menos que seja ligada com o reavivamento do Espírito.
Reavivamento e reforma devem efetuar a obra que lhes é designada, e no realizá-la,
precisam fundir-se” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 128).
Temos de Deixar de Lado Toda Contenda e Dissensão: “Quando os obreiros tiverem a
presença permanente de Cristo em sua alma, quando estiver morto todo o egoísmo, quando
não houver nenhuma rivalidade, nenhuma contenda pela supremacia, quando existir
unidade, quando eles se santificarem, de maneira que o amor de uns pelos outros seja visto
e sentido, então os chuveiros da graça do Espírito Santo hão de vir tão seguramente sobre
eles como é certo que a promessa de Deus não faltará nem um jota ou um til. Mas quando
a obra de outros é diminuída para que os obreiros mostrem a própria superioridade, eles
demonstram que sua obra não apresenta a assinatura que devia. Deus não os pode
abençoar (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 175). Ponham de parte, os cristãos, toda
DEZ HORAS COM DEUS - 3
dissensão, e entreguem-se a Deus para a salvação dos perdidos. Com fé peçam a bênção
prometida, e virá” (Testemunhos Seletos, vol. 3, p. 211).
Amai-vos uns aos outros: “A genuína conversão é uma mudança do egoísmo para
santificada afeição para com Deus e uns pelos outros. (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p.
114 e 115). Os atributos que Deus mais aprecia são o amor e a pureza. Estes atributos
devem ser acalentados por todo cristão. (Testemunhos para a Igreja, vol. 5, pág. 85). O
mais forte argumento em favor do evangelho é um cristão que sabe amar e é amável” (A
Ciência do Bom Viver, p. 470).
É necessário haver entrega total: “Deus não aceitará nada menos do que entrega
incondicional. Cristãos indiferentes e corruptos não poderão entrar no Céu. Eles não
encontrariam felicidade ali, pois nada sabem dos elevados e santos princípios que
governam os membros da família real. O verdadeiro cristão mantém as janelas da alma
abertas em direção ao Céu. Ele vive em comunhão com Cristo. Sua vontade está de acordo
com a vontade de Cristo. Seu mais elevado desejo é tornar-se cada vez mais semelhante
a Cristo” (Review and Herald, 16 de maio de 1907).
Reavivamento coletivo e pessoal com a prática da oração: “Só podemos esperar um
reavivamento em resposta à oração. Enquanto o povo se acha tão destituído do Espírito
Santo de Deus, não pode apreciar a pregação da Palavra; mas quando o poder do Espírito
lhes tocar o coração, então os sermões não ficarão sem efeito. Guiados pelos ensinos da
Palavra de Deus, com a manifestação de Seu Espírito, no exercício de sã discrição, os que
assistem a nossas reuniões adquirirão preciosa experiência e, voltando ao lar, acham-se
preparados para exercer saudável influência (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 190).
Desimpedir o Caminho Para a Chuva Serôdia: “Vi que ninguém poderia participar do
"refrigério" a menos que obtivesse a vitória sobre toda tentação, orgulho, egoísmo, amor ao
mundo, e sobre toda má palavra e ação. Deveríamos, portanto, estar-nos aproximando
mais e mais do Senhor, e achar-nos fervorosamente à procura daquela preparação
necessária para nos habilitar a estar em pé na batalha do dia do Senhor (Primeiros Escritos,
p. 71). Não há coisa alguma que Satanás tema tanto como que o povo de Deus desimpeça
o caminho mediante a remoção de todo impedimento, de modo que o Senhor possa
derramar Seu Espírito sobre uma enfraquecida igreja. ... Toda tentação, toda influência
contrária seja ela franca ou oculta, será resistida com êxito, "não por força, nem por
DEZ HORAS COM DEUS - 4
violência, mas pelo Meu Espírito, diz o Senhor dos exércitos". Zc 4:6 (Mensagens
Escolhidas, vol. 1, p. 124). A chuva serôdia virá, e a bênção de Deus encherá toda alma
que estiver purificada de toda contaminação. É nossa obra hoje entregar nossa alma a
Cristo, para estarmos preparados para o tempo de refrigério pela presença do Senhor -
preparados para o batismo do Espírito Santo” (Mensagens Escolhidas, vol. 1, p. 191).
Ser Trabalhadores Diligentes no Serviço de Cristo: “Quando as igrejas se tornarem
igrejas vivas e atuantes, o Espírito Santo será concedido em resposta ao seu sincero
pedido... Então as janelas do Céu se abrirão para os aguaceiros da chuva serôdia (Review
and Herald, 25 de fevereiro de 1890). O grande derramamento do Espírito de Deus, o qual
ilumina a Terra toda com Sua glória, não há de ter lugar enquanto não tivermos um povo
esclarecido, que conheça por experiência o que seja ser cooperador de Deus. Quando
tivermos uma consagração completa, de todo o coração, ao serviço de Cristo, Deus
reconhecerá esse fato mediante um derramamento, sem medida, de Seu Espírito; mas isso
não acontecerá enquanto a maior parte dos membros da igreja não forem cooperadores de
Deus (Serviço Cristão, p. 253). Quando a ignomínia da indolência e preguiça tiver sido
afastada da igreja, o Espírito do Senhor Se manifestará graciosamente. Revelar-se-á o
poder divino. A igreja verá a providencial operação do Senhor dos Exércitos” (Testemunhos
Seletos, vol. 3, p. 308).
Será a igreja toda reavivada: “Temos esperança de ver toda a igreja reavivada? Tal tempo
nunca há de vir. Há na igreja pessoas não convertidas, e que não se unirão em fervorosa,
eficaz oração. Precisamos entrar na obra individualmente. Precisamos orar mais, e falar
menos” (The Review and Herald, 22 de março de 1887).
PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO:
1. Como você reage quando alguém o agride verbalmente?
2. Na sua percepção, o que mais causa divisão na igreja?
3. Que característica de Gálatas 5:22 e 23 precisa ser trabalhada com mais intensidade
em sua vida? Como você fará isso?
4. Que nota você daria a si mesmo com relação à demonstração de amor à sua família
e aos amigos?
Leituras complementar: Ellen G. White – Eventos Finais, 163 a 169
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Sermão – COMO FICAR MAIS RICO
Por Alberto Ronald Timm, PhD em Teologia
Hino inicial: 34 – Quão grande és Tu
INTRODUÇÃO: "No dia 27 de julho de 1931, uma nuvem de gafanhotos desceu
sobre os Estados de Iowa, Nebraska, e Dakota do Sul, nos Estados Unidos, destruindo
milhares de acres de cereais. Em várias outras partes do mundo foi relatada praga
semelhante. "Quando esses gafanhotos desceram sobre o Quênia, toda erva verde foi
consumida, e o governo teve de agir a fim de salvar o povo da fome.
"Nessa ocasião, um cristão resolveu reclamar a promessa de Deus contida em
Malaquias 3:11. 'Amado Senhor, eu tenho sido fiel a Ti na devolução dos dízimos e ofertas.
Agora, Te peço que cumpras a Tua promessa e repreendas o devorador em meu benefício.
Por favor, Senhor, protege minha lavoura dos gafanhotos.'
" 'Nada pode impedir esses gafanhotos de chegarem até aqui' – seus vizinhos
diziam. 'Ou será que o seu Deus é melhor do que os outros?' – eles zombavam. "Quando
os gafanhotos chegaram, o céu ficou negro com seus corpos. Eles desceram nos campos
ao redor comendo cada folha verde e cada grão de cereal. Nem mesmo nas árvores foi
deixada uma folha sequer. Mas nenhum gafanhoto tocou na lavoura do cristão que havia
reclamado a promessa divina. Seu campo permaneceu como um verde oásis em meio de
um seco deserto.
"Pessoas vieram de longas distâncias para ver a lavoura que os gafanhotos não
haviam tocado. A todos eles o homem contava a história de como Deus cumprira a
promessa de Sua Palavra.
" 'Não podemos compreender isto' – eles diziam. 'O senhor está certo de que não
usou nenhum veneno?'
" 'Não' – ele respondeu – 'simplesmente orei a Deus. Ele ordenou aos gafanhotos e
eles obedeceram, ficando longe de minhas plantações.' " (Dorothy Eaton Watts. Inspiração
Juvenil – 1983, p. 214). Na verdade, a promessa divina está em Malaquias. 3:10-12. E nesta
oportunidade analisaremos juntos o significado daquilo que a Bíblia chama de "dízimo".
DEZ HORAS COM DEUS - 6
I – A MISSÃO QUE CRISTO DEIXOU AOS SEUS SEGUIDORES
A – Se somos discípulos temos que levar o evangelho
a) Cristo ordenou que os Seus discípulos deveriam ir e fazer novos discípulos "de
todas as nações": Mateus 28:19
b) E a promessa divina com respeito à pregação do evangelho a todo o mundo é
Mateus 24:14
B – O Exemplo dos Apóstolos
a) A Bíblia declara que os primeiros apóstolos, ao ouvirem o convite de Cristo para
se tornarem "pescadores de homens" (Mateus 4:19), "deixando tudo, O
Seguiram" (Lucas 5:11).
b) Ainda durante o Seu ministério terrestre, a Bíblia declara que "chamou Jesus os
doze e passou a enviá-los de dois a dois" (Mc 6:7). E nos é dito que “Então,
saindo, percorriam todas as aldeias, anunciando o evangelho e efetuando curas
por toda parte” (Lucas 9:6).
C – O Sustento dos Primeiros Evangelistas
a) Neste ponto, surge a pergunta: Se os apóstolos deixaram tudo o que possuíam
para seguirem a Cristo e se dedicarem inteiramente a causa do evangelho, de
que viviam?
b) Também a esta indagação a Bíblia responde: 1Co 9:14 (um plano divino); 2Co
11:8 ("salário" das igrejas – o próprio apóstolo Paulo)
II – O CONCEITO BÍBLICO DAS POSSES
A – Todas as Coisas Pertencem a Deus:
a) Ao Senhor pertence a Terra, e tudo o que ela contém, inclusive os próprios seres
humanos (Salmo 24:1).
b) A Ele pertencem todos os animais (Salmo 50:10 e 11).
c) É o próprio Deus que nos concede a força para adquirirmos riquezas
(Deuteronômio 8:18).
DEZ HORAS COM DEUS - 7
d) Como a Deus pertencem todas as coisas, a Ele pertencem também os nossos
recursos financeiros (Ageu 2:8).
e) Até a nossa vida é um dom de Deus.
– "Manifesta-se o poder de Deus no bater do coração, na ação dos pulmões, e
nas correntes vivas que circulam pelos mil diferentes condutos do corpo. Somos-
Lhe devedores por todo momento de existência, e por todos os confortos da vida."
(Conselhos Sobre Mordomia, p. 17).
B – Nossas Posses São-nos Dadas Apenas em Confiança
a) "Grandes ou pequenas que sejam as posses de qualquer indivíduo, lembre-se
ele de que isto é seu apenas em confiança. Por sua força, habilidade, tempo,
talentos, oportunidades e recursos, tem que prestar contas a Deus" (Conselhos
Sobre Mordomia, p. 22).
b) A Parábola de Cristo sobre os Talentos, em Mateus 25:14-30, ilustra muito bem
este princípio.
C – O Dízimo, Porém, Pertence ao Senhor
a) Como vimos anteriormente, todas as coisas pertencem a Deus, inclusive tudo o
que possuímos, e que Deus nos deu em confiança.
b) Porém a décima parte das nossas rendas Ele reservou para Si, e a Bíblia a
considera "santa" (Levítico 27:30).
III – O DÍZIMO
A – O Objetivo do Dízimo
a) Entre o povo de Israel, o dízimo era dado aos levitas pelo serviço que prestavam
na tenda da congregação, e por serem eles os responsáveis entre o povo judeu
pelo ensino da lei do Senhor (Números 18: 21; II Crônicas 17:8 e 9).
b) Portanto, o dízimo destina-se ao sustento dos obreiros que se acham direta e
exclusivamente ligados à obra da pregação do evangelho e da expansão da
causa de Deus.
DEZ HORAS COM DEUS - 8
B – Referências ao Dízimo no Novo Testamento
a) Jesus Cristo, em Suas advertências aos escribas e fariseus, aprovou o sistema
do dízimo: "Deveis, porém, fazer estas coisas (a justiça, a misericórdia e a fé),
sem omitir aquelas (devolver o dízimo)" (Mateus 23:23).
b) Também na epístola aos Hebreus, é declarado que Abraão, o "pai" dos crentes, deu
o dízimo a Melquisedeque, o sacerdote do Deus Altíssimo (Hebreus 7:1 e 2).
C – O Dízimo e a Prosperidade
a) A Bíblia declara que aqueles que professam ser filhos de Deus, e não são fiéis a
Ele nos seus bens, não são por Ele abençoados, como poderiam ser (Ageu 1:6).
b) Por outro lado, a Bíblia afirma que uma bênção especial é reservada por Deus
àqueles que Lhe são fiéis (Malaquias 3:10 e 11).
c) "A promessa é certa, porém é condicional: 'Trazei todos os dízimos à casa do
tesouro'. Algumas pessoas tentam viver apenas tocando de leve ao Senhor,
ocasionalmente. Eles acalmam a consciência com uma amostra de dízimo.
Declara a Inspiração que as bênçãos virão se somos honestos no trato com o
Senhor – quando todos os dízimos são levados a Seu tesouro... 'Todos os
nossos dízimos' incluem dez por cento do valor dos dons recebidos – produto da
horta e pomar, da leiteria doméstica, e outras 'rendas' que às vezes contamos
como certas" (Meditações Matinais - 1960, p. 326).
d) E o profeta Malaquias diz que, se assim fizermos, os nossos vizinhos nos
chamarão de felizes (Malaquias 3:12).
ILUSTRAÇÃO:
"Quase todos conhecem a marca de sabonete e pasta Colgate. Guilherme Colgate,
com dezesseis anos de idade, saiu da casa do pai, porque faltava o pão para a família. Na
estrada, encontrou-se com um velho conhecido, que, de joelhos, orou com ele e disse:
'Alguém será brevemente, o principal fabricante de sabão em Nova Iorque. Espero que seja
você. Seja homem prudente; dê seu coração a Cristo; entregue-lhe de cada dólar que você
receber, a parte que lhe pertence; faça um sabão honesto; no peso dê uma libra inteira e
sei que você será rico.' Entrou na grande cidade de Nova Iorque levando consigo tudo que
possuía, embrulhado numa toalha.
DEZ HORAS COM DEUS - 9
"Foi com grande dificuldade que Guilherme encontrou emprego. Com saudades de
casa e lembrando-se das palavras conselheiras da mãe e do velho que o aconselhara a
buscar primeiro o reino de Deus e a sua justiça, uniu-se à Igreja de Cristo.
"Do primeiro dinheiro que recebeu, deu a décima parte ao Senhor. Não muito tempo
depois de achar esse emprego, tornou-se sócio do patrão. Depois de alguns anos, morreu
o patrão e Guilherme Colgate ficou como único proprietário da fábrica. Imediatamente,
ordenou que o seu contador abrisse conta corrente para o Senhor, e que lançasse, a crédito
do Senhor, a décima parte de todos os lucros. Guilherme Colgate prosperava; seus
negócios cresciam. Sua família foi abençoada. O sabão que fabricava, tinha a maior
aceitação, e, por isso, enriqueceu como jamais pensara. Começou, então, a dar ao Senhor
dois décimos e prosperou mais ainda. Passou depois a dar três décimos, depois quatro e
depois cinco décimos. Educou sua família; completou todos os planos de sua vida e depois
entregou todo o lucro ao Senhor" (Tesouro de Ilustrações, vol. 1, p. 75 e 76).
Isto não significa, entretanto, que todos aqueles que devolvem a Deus um dízimo
fiel, terão essa mesma prosperidade material; pois na maioria dos casos, a prosperidade
material leva à negligência espiritual (Provérbios 30: 8 e 9). Porém, uma coisa é certa, no
dizer de Davi: “Fui moço e já, agora, sou velho, porém jamais vi o justo desamparado, nem
a sua descendência a mendigar o pão” (Salmo 37:25).
D – A Retenção dos Dízimos e das Ofertas
a) Por outro lado, a Bíblia declara também que a retenção dos dízimos e das ofertas
é uma apropriação indevida: Ler Malaquias 3:8 e 9
b) "Aqui se estabelece um princípio que se vê em todo o trato de Deus com os
homens. O Senhor colocou nossos primeiros pais no Jardim do Éden. Cercou-
os de tudo aquilo que lhes poderia trazer a felicidade, e lhes ordenou que O
reconhecessem como o possuidor de todas as coisas. Fez crescer, no jardim,
toda a árvore agradável à vista ou boa para comer; mas, dentre elas, fez uma
reserva. De todas as demais, Adão e Eva poderiam comer livremente; mas,
sobre esta única árvore, disse Deus: 'Dela não comerás.' Aí estava a prova de
sua gratidão e lealdade a Deus." (Conselhos sobre Mordomia, p. 65).
c) De igual forma, "nosso Pai celestial concede dons e solicita a devolução de uma
parte, a fim de provar se somos dignos de possuir o dom da vida eterna."
(Evangelismo, p. 251).
DEZ HORAS COM DEUS - 10
CONCLUSÃO
"Ser fiel nos dízimos e nas ofertas traz sempre bênçãos. Nem sempre essas bênçãos
são monetárias; são muitas vezes espirituais. Em algumas ocasiões, verificam-se
imediatamente; vêm com frequência por tal maneira que não serão reconhecidas como
bênçãos enquanto não chegarmos ao Céu. Por vezes, Deus Se manifesta protegendo
miraculosamente a propriedade de um dizimista; outras, talvez Ele permita que algum de
Seus servos sofra prejuízo.
"O caso de Jó ilustra a última situação; o de Alexandre Kerr, a primeira. Em junho de
1902, o Sr. Kerr, converso de Dwight Moody, começou a devolver fielmente o dízimo.
Apesar de ter a casa hipotecada, muitas dívidas, cuidados e preocupações financeiras,
avançou pela fé. Bênçãos inesperadas vieram sobre ele. Com restrito capital, organizou a
Manufatura de Vidro Kerr, em um pequeno prédio em São Francisco. Tornou-se um dos
maiores produtores de vidros para conservas de fruta, na América do Norte.
"Por quatro anos tudo foi bem. Veio então 1906 e o terremoto de São Francisco. Os
amigos pensaram que Kerr perdera tudo, estava arruinado, em falência. Deus, porém, não
esquecera Seu servo. Uma semana depois do desastre, chegou um telegrama: 'Por mais
de quilômetro e meio de todos os lados da fábrica, tudo queimado, mas sua fábrica foi
miraculosamente salva! O fogo pegara a cerca de madeira em torno do edifício de dois
andares, indo depois ao redor dela. Nem sequer um jarro de vidro se havia rachado com o
terremoto e o incêndio! O Senhor cumprira, de modo incalculável, Sua promessa: 'derramar
sobre vós bênção sem medida'.
"Deus nos convida a prová-Lo. Nossa parte é exercer fé, e agir. O testemunho unido
dos que Lhe aceitaram o convite, é: 'Deus não falta nunca'. Você já descobriu isso por si
mesmo?" (Kenneth H. Wood, Jr. Meditações Matinais – 1964, p. 111).
Hino Final: Adoradores 2 – Eis-me aqui ou
295 do hinário adventista – Tudo entregarei
DEZ HORAS COM DEUS - 11
13h – TEMA 2 – DISCIPULANDO NOVOS MEMBROS
AS QUATRO CRISES DO NOVO MEMBRO
Traduzido de Seed`s 98, Church Planting Conference, por Emilio Abdala, Dr em Teologia
1 – A Crise de Desencorajamento
Essa crise ocorre quando um indivíduo falha em corresponder aos altos padrões que
ele adotou imediatamente antes do seu batismo. No batismo ele comprometeu-se
publicamente com esses padrões. Mas depois, ele geralmente percebe que tendências de
sua velha vida ainda estão presentes. Ele pode ainda ter acessos de mau humor. Pode
quebrar o sábado, ou mesmo “escorregar” e xingar. Quando esses velhos hábitos o
dominam novamente, pode haver um período de grande desânimo. Um sentimento de
derrota o envolve. Desencorajado, com baixa autoestima, ele pode se sentir um hipócrita.
Sua reação natural é fugir do contato com a igreja em que ele fez compromissos no batismo.
A culpa levou Adão e Eva a fugirem da presença de Deus. Essa pessoa faz o mesmo.
Sintomas: Os principais sintomas dessa crise são ausência da igreja, dos eventos
sociais ou reuniões de oração. É também identificado por uma reconhecível perda de
animação na vida cristã. Pode-se manifestar na falta de desejo de demorar um pouco mais
após o culto. Um apressado cumprimento, um semblante desanimado ou uma disposição
séria podem ser indicações da crise de desencorajamento.
Solução: Um indivíduo que passa por essa crise pode ser ajudado se o seu problema
for detectado rapidamente. Uma ligação telefônica, uma palavra de ânimo, uma oração, um
cartão com mensagem encorajadora, uma visita pastoral podem ser como raios de
esperança na escuridão. Essa pessoa não necessita de condenação, mas empatia.
Compreender sua crise, ouvir os seus problemas e oferecer encorajamento genuíno é tudo
que ela necessita.
2 – A Crise de Integração:
Essa crise acontece quando o indivíduo falha em substituir os velhos amigos da vida
anterior ao batismo por novos amigos. A pessoa aceita as doutrinas da igreja, mas não se
integra à sua estrutura social. Desde que os humanos são seres sociáveis, a crise acontece
quando o indivíduo não se torna parte da rede de amizades da igreja. Ele se sente sozinho,
isolado até dos próprios familiares por causa da sua fé.
DEZ HORAS COM DEUS - 12
Sintomas: Esse novo membro começa a chegar tarde à igreja, ou sozinho,
imediatamente após o hino inicial. Ele se assenta sozinho e raramente frequenta os
programas sociais da igreja. Se o faz, geralmente fica isolado em um canto. Para ele,
religião é simplesmente frequentar o sábado de manhã, porque ele crê nas doutrinas
adventistas. Geralmente, não frequenta a Escola Sabatina e pouco se associa aos
membros. Pode ficar assim por semanas e meses, porém, mais cedo ou mais tarde, deixará
a igreja.
Solução: Essas pessoas necessitam de imediata atenção pessoal. Ajude-o a
desenvolver amizades na igreja. Esforços especiais precisam ser feitos para convidá-lo aos
eventos sociais da igreja: um convite para um almoço no sábado, uma excursão a alguma
instituição adventista, noites esportivas, acampamentos fazem parte da integração. Durante
os primeiros seis meses, muitas pessoas deixam a igreja por causa da crise de
desencorajamento ou da crise de integração, mais do que por qualquer outra coisa. Calor,
companheirismo e relacionamento pessoal são fatores de prevenção da apostasia.
3 – Crise de Estilo de Vida
Esta crise geralmente acontece um ano e meio após o batismo. Ela ocorre quando
o indivíduo falha em se integrar ao estilo de vida ensinado pela Bíblia e praticado na Igreja
Adventista. A pessoa pode não ter se adaptado ao estilo ou horário dos cultos. O sábado é
guardado de maneira descuidada. Ela continua frequentando velhos lugares de diversão.
Embora esteja presente na igreja aos sábados de manhã, o impulso da velha vida é muito
forte. Sua experiência pessoal é ainda superficial. A semente do evangelho firmou suas
raízes, mas a profundidades é pouca. Ele ainda não tem hábitos devocionais, passa pouco
tempo em oração e estudo da Bíblia. Resumindo, essa pessoa ainda não conhece a Jesus.
Sintomas: Em geral, não frequenta a Escola Sabatina nem os cultos de oração. Não
se envolve em atividades missionárias, não lê a literatura denominacional e não se
interessa em eventos da igreja tais como campais, congressos, programas de treinamento.
Há pouco envolvimento e nenhum crescimento espiritual.
Solução: A grande necessidade para quem experimenta esta crise é um significativo
período devocional; cuide para que ele tenha literatura adventista adaptada aos seus
interesses e necessidades. Um contínuo estímulo para promover o crescimento espiritual
deste adventista laodiceano é envolvê-lo nos pequenos grupos, onde ele participará de uma
comunidade acolhedora, e na classe bíblica, onde ele participará de um significativo
DEZ HORAS COM DEUS - 13
programa de estudos bíblicos e testemunhos. Num ambiente com menos pessoas, haverá
mais oportunidades para interação e crescimento espiritual.
4 – Crise de Liderança
Esta crise geralmente ocorre depois que o indivíduo tem demonstrado fidelidade a
Cristo e à Sua igreja. Vamos supor que a igreja seja relativamente pequena. Ele começa a
ser integrado à estrutura de liderança. Talvez ele seja colocado numa comissão de
nomeações. Ele começa a perceber o funcionamento interno da igreja. O “elo de santidade”
perde o brilho. Ele reconhece que todos os membros da igreja não são “santos”. Durante
as reuniões da comissão de nomeações há uma franca avaliação dos membros eleitos para
diversos departamentos. O choque de pertencer a uma igreja composta de pessoas falhas
e defeituosas o desencorajam.
Sintomas: A crise pode se expressar em criticismo, maledicência, quebra de sigilo
após as reuniões de comissão, ou um sentimento geral de descontentamento. Às vezes,
uma pessoa que passa por essa crise, após participar em uma comissão de nomeações,
se recuse a aceitar cargos na sua igreja. Pode haver criticismo, por um lado, e profundo
sentimento de ansiedade, por outro.
Solução: Geralmente, uma ou duas sessões de aconselhamento enfatizando a divina
origem da igreja e as fraquezas e fragilidades da liderança humana é suficiente para ajudar
esta pessoa. A crise de liderança geralmente ocorre porque um indivíduo não tem
maturidade espiritual para reconhecer a “humanidade” dos membros da igreja. O pastor
deve orientar cada novo adventista eleito para a posição de liderança acerca da fragilidade
dos seres humanos e da urgente necessidade de cooperação mútua. A unidade deve ser
colocada acima das opiniões individuais.
Em cada em das crises que temos discutido – Crise de Desencorajamento, a Crise
de Integração, a Crise de Estilo de vida e a Crise de Liderança, o maior ingrediente para
prevenir apostasia é o Amor. O Amor que continuamente diz: “Estou interessado em você,
estou preocupado. Eu me importo”. Amor manifesto numa chamada telefônica, num bilhete
ou cartão, num sorriso, num caloroso aperto de mão, num convite para jantar, pode ser
mais eficiente que um sermão. Faríamos bem em lembrar as palavras de um pequeno
garoto de uma favela que, ao passar por um pregador de rua que falava sobre o amor de
Deus, parou e gritou: “Ei pregador, eu quero ver amor vestido de pele!”.
DEZ HORAS COM DEUS - 14
Ganhar almas é a mais maravilhosa obra do mundo. Nesta atividade, Deus e o
evangelista trabalham lado a lado. Essa vida de contínua aventura na obra de ganhar almas
é o meu convite para você hoje. Deus o abençoe.
PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO:
1. Quando ocorre a Crise de Desencorajamento e qual a solução?
2. Quais os sintomas da Crise de Integração e qual a solução?
3. Por que acontece a Crise de Estilo de Vida? Qual a solução?
4. Quando e por que ocorre a Crise de Liderança? Qual a solução?
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14h – TEMA 3 – PROCESSO DISCIPULADOR QS1
Por Paulo Godinho, doutorando em Teologia
Como membros da igreja remanescente, entendemos que Deus confiou à Igreja
Adventista do Sétimo Dia a última mensagem de advertência ao mundo (Ap 14:6-2). A
missão discipuladora do povo eleito no tempo do fim deve ser compreendida no contexto
da grande comissão: “Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em
nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que
eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos
séculos” (Mt 28:19, 20).
O que é discipulado? Há uma diversidade de definições e opiniões quanto ao
propósito e modo de realizá-lo. O discipulado não se resume ao exercício intelectual, mas
“é importante reconhecer que a chamada para ser discípulo inclui a chamada à santidade
e ao serviço”. Não somos chamados para uma mera reflexão ou contemplação do
evangelho, mas para vivermos a vontade de Deus e proclamar as verdades do Reino. A
principal preocupação que devemos ter quanto ao discipulado, é se estamos sendo bíblicos
na nossa concepção prática de como deve ser realizado.
O discipulado nasceu no coração de Deus, por isso cada crente convertido é
convidado a fazer parte do processo de discipulado vivendo a comunhão, o relacionamento
e a missão de testemunhar e conduzir pessoas a Cristo ao longo do ano. Para isso, o
Espírito Santo concede dons, recursos, influência pessoal e tempo para que o Evangelho
Eterno alcance o maior número possível de pessoas. Ser discípulo envolve aceitar a Cristo
como Senhor e Salvador. Seguidores de Cristo que são expectadores e consumidores
devem lembrar que um dia responderão diante do tribunal divino, a razão de não terem feito
tudo que estava ao seu alcance para comunicar o evangelho.
O alto índice de evasão e a fragilidade dos membros no adventismo contemporâneo
revelam que não estamos atingindo as expectativas divinas em preparar um povo para a
vinda de Cristo. John Wesley, o grande pregador declarou: “A igreja não muda o mundo
quando gera novos convertidos, mas quando gera discípulos”. Toda ação de evangelismo
precisa ser realizada com responsabilidade, pensando em antes, durante e depois. As
pessoas precisam ser conduzidas a Cristo, discipuladas e preparadas para discipular outras
pessoas, dando nova vida ao corpo de Cristo (igreja).
Os membros que atuam nas diversas modalidades de ensino devem entender que
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não fomos chamados apenas transmitir conhecimento doutrinário as pessoas; precisamos
engajar os recém conversos no processo de discipulado para desenvolver espiritualidade
contagiante, cada membro do corpo de Cristo precisa ter um ministério relevante na
comunidade onde atua para salvar pessoas. Em um processo saudável de discipulado o
desafio vai além de um mero encontro onde se transmite apenas informação a respeito da
verdade presente. O discipulador precisa transferir para seu discípulo aprendiz seus
valores, sua ética, e sua experiência de permanência em Cristo. Ao escrever sobre esse
tema, Ellen G. White declarou: “Todo verdadeiro discípulo nasce como missionário no reino
de Deus” (Serviço Cristão, p. 9).
Uma igreja que faz discípulos impacta, de maneira significativa, seus membros e a
comunidade. Mas, como uma igreja faz discípulos? Eles não surgem por acaso, são
desenvolvidos por meio de um plano intencional, do esforço pessoal dos líderes e da
comunidade de crentes. O discipulado é uma responsabilidade primordial para nós como
igreja e é a razão da nossa existência (Mt 28:18-20). É por meio da multiplicação de
discípulos que podemos nos organizar para terminar a pregação do evangelho (Mt 24:14;
Ap 14:6-12).
Jesus veio ao mundo e deixou o exemplo de como devemos fazer discípulos. É bem
verdade que pregava para multidões, mas dedicou grande parte do Seu ministério para
fazer trabalho pessoal. Seu método é simples, consistente, relevante! ‘‘Unicamente os
métodos de Cristo trarão verdadeiro êxito no aproximar-se do povo. O Salvador misturava-
Se com os homens como uma pessoa que lhes desejava o bem. Manifestava simpatia por
eles, ministrava-lhes às necessidades e granjeava-lhes a confiança. Ordenava então:
Segue-Me” (Ciência do Bom Viver, p. 143).
O processo Discipulador QS1 é bem simples e está dividido em três fases: amizade,
ensino e integração/ capacitação. Na primeira fase cada membro é motivado a fazer o bem
para amigos, parentes e vizinhos. Na segunda parte do processo, deve participar com seu
amigo das reuniões de pequenos grupos, e juntos participarem em algum ambiente de
ensino das verdades bíblicas. Na terceira, o amigo será batizado e integrado as atividades
da igreja. Esse momento é o mais importante, o novo discípulo precisa crescer em Cristo,
precisa de atenção, amor e carinho de todos, principalmente do seu discipulador. O
discípulo aprendiz deve ser motivado a ser, também um discipulador. Ele não apenas será
cuidado pelo discipulador e membros da igreja, ele reiniciará esse processo com outras,
sob orientação do discipulador.
A continuidade de acompanhamento pós-batismal se faz necessário por treze
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semanas para acompanhar sua nova vida, realizar atividades missionárias juntas e
multiplicar o discipulado com o discípulo aprendiz. “A Grande Comissão não termina
quando a pessoa é alcançada com a proclamação. Tampouco com as profissões públicas
de fé no evangelho, nem o relacionar os conversos com a igreja por meio do batismo e do
ensino. A meta é alcançada quando os novos conversos escolhem ser cristãos
responsáveis e produtivos que completem o ciclo e garantam o processo contínuo de
evangelismo e crescimento. O objetivo no processo evangelístico é fazer discípulos e
congregações que sejam responsáveis e produtivos’’ (Virgílio Gerber).
PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO:
1. Qual é a sua definição pessoal de discipulado?
2. Que fase do discipulado você acha mais difícil de praticar? Por quê?.
3. Como você faz o acompanhamento a um novo converso? E a alguém que já se
converteu há mais tempo?
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16h30 – TEMA 4 – FAMÍLIA FELIZ: SEGURANÇA MEDIANTE O AMOR
Ellen G White, O Lar Adventista, p. 195 – 199
O poder do ministério do amor
O poder do amor possui força maravilhosa, porquanto é divino. “A resposta branda
desvia o furor” (Provérbios 15:1), “a caridade é sofredora, é benigna” (1 Coríntios 13:4), “a
caridade cobrirá a multidão de pecados” (1 Pedro 4:8) — sim, se aprendêssemos estas
lições, quão grande não seria o poder para curar de que seríamos dotados! Como se
transformaria a vida, e a Terra se tornaria a própria semelhança e amostra do Céu!
Estas preciosas lições podem ser tão singelamente ensinadas que sejam
compreendidas mesmo pelas criancinhas. O coração da criança é terno e facilmente
impressionável; e, se nós, os que somos mais idosos nos tornamos “como crianças”
(Mateus 18:3), e se aprendermos a simplicidade, mansidão e o terno amor do Salvador,
não encontramos dificuldade em tocar o coração dos pequenos, e ensinar-lhes o ministério
restaurador do amor. Do ponto de vista do mundo, o dinheiro é poder; mas do ponto de
vista cristão o amor é poder. Há envolvida neste princípio força intelectual e espiritual. O
amor puro tem especial eficácia para o bem, e não pode fazer senão o bem. Ele previne a
discórdia e o sofrimento e leva à verdadeira felicidade. A riqueza é não raro uma influência
corruptora e destruidora; a força é forte para ferir; mas a verdade e a bondade são
propriedades do puro amor.
O amor é uma planta que deve ser nutrida
O lar deve ser o centro do amor mais puro e da mais elevada afeição. Paz, harmonia,
afeição e felicidade devem ser perseverantemente acariciadas cada dia, até que essas
preciosas virtudes habitem no coração dos que compõem a família. A planta do amor
deve ser cuidadosamente alimentada; caso contrário morrerá. Todo bom princípio deve ser
acariciado se queremos que ele floresça na alma. O que Satanás planta no coração — ruins
suspeitas, inveja, ciúmes, maledicência, impaciência, preconceito, egoísmo e cobiça —
devem ser desarraigados. Se se permite que essas más qualidades permaneçam na alma,
produzirão frutos pelos quais muitos serão corrompidos. Oh, quantos cultivam as
venenosas plantas que matam os preciosos frutos do amor e debilitam o caráter!
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Não esquecer a própria infância
Não trateis vossos filhos apenas com severidade, esquecendo a vossa própria
infância, e que eles não passam de crianças. Não espereis que sejam perfeitos, nem os
busqueis tornar de repente homens e mulheres em seus atos. Assim fazendo, fechareis a
porta de acesso que, de outro modo, a eles poderíeis ter, e os impelireis a abrir outra porta
às influências prejudiciais, a que outros lhes envenenem a mente juvenil antes que
desperteis para o perigo que correm...
Os pais não se devem esquecer dos anos de sua infância, de quanto anelavam
simpatia e amor, e como se sentiam infelizes quando censurados e repreendidos com
irritação. Devem ser novamente jovens em seus sentimentos, e levar a mente a
compreender as necessidades das crianças.
Eles necessitam de palavras ternas e animadoras. Quão fácil é para as mães o dizer
palavras de bondade e afeição que enviem calor ao coração dos pequenos, levando-os a
esquecer suas perplexidades! Pais, dai a vossos filhos amor; amai-os no berço, na infância,
na juventude. Não lhes fecheis a fisionomia, mas mostrai-lhes uma face radiante.
Conservar os filhos numa atmosfera adequada
As crianças precisam ser cuidadosamente acalmadas quando aflitas. Entre a
infância e a idade adulta os filhos em geral não recebem a atenção que deviam receber.
Necessitam-se mães que guiem seus filhos de maneira que se considerem parte da família.
Fale a mãe com seus filhos sobre as esperanças e perplexidades deles. Lembrem-se os
pais que seus filhos devem ser cuidados por eles em vez de por estranhos. Devem ser
mantidos numa atmosfera ensolarada, sob a guia da mãe. Ajudai vossos filhos a alcançar
vitórias. ... Rodeai-os com uma atmosfera de amor. Assim podereis subjugar sua obstinada
disposição.
Quando os filhos necessitam mais de amor do que de alimento
Muitas mães, negligenciam vergonhosamente os filhos para que tenham tempo de
bordar ou enfeitar desnecessariamente as roupinhas dos filhos. Quando estão cansados e
realmente necessitados de seu cuidado, são negligenciados ou dá-se-lhes alguma coisa
para comer. Eles não somente não necessitavam de alimento, como este foi lhes positivo
dano. O que necessitavam era o doce abraço da mãe. Toda mãe deve ter tempo para dar
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aos filhos essas pequenas atenções tão necessárias durante a infância e a meninice. Assim
poderiam as mães unir a si próprias o coração e a felicidade dos filhos. Ela é para eles o
que Deus é para nós.
Desejos razoáveis
Deveis impressionar sempre vossos filhos com o fato de que os amais; que estais
trabalhando no seu interesse; que a felicidade deles vos é muito cara; que apenas
pretendeis fazer o que for para o bem deles. Deveis satisfazer-lhes os pequenos desejos
sempre que razoavelmente o possais.
Nunca deveis agir por impulso no governo dos filhos. Misturai autoridade e afeição.
Cultivai e acariciai tudo que é bom e amável e levai-os a desejar o mais alto bem, revelando
Cristo a eles. Ao mesmo tempo que lhes negais o que lhes traria prejuízo, vejam que os
amais e desejais fazê-los felizes. Quanto mais desamoráveis forem, mais deveis vos
preocupar em revelar-lhes vosso amor. Quando a criança tem confiança de que desejais
fazê-la feliz, o amor quebrará todas as barreiras. Este é o princípio do trato do Salvador
com o homem; é o princípio que deve ser introduzido na igreja.
O amor deve ser manifesto
Há em muitas famílias a falta de expressar amor uns pelos outros. Conquanto não
haja necessidade de sentimentalismo, há necessidade de manifestação de amor e ternura,
de maneira inocente, pura, dignificante. Muitos cultivam absoluta dureza de coração, e em
palavras e atos revelam o lado satânico do caráter. Terna afeição deve ser sempre nutrida
entre marido e mulher, entre pais e filhos, irmãos e irmãs. Toda palavra ríspida deve ser
contida, e não deve haver sequer aparência de falta de amor de uns pelos outros. É dever
de todos na família ser amáveis e falar bondosamente. Cultivai a ternura, afeição e amor
que têm expressão em pequenas cortesias, em palavras e na solícita atenção.
A melhor maneira de ensinar os filhos a respeitar os pais é dar-lhes a oportunidade
de ver o pai dar bondosa atenção à mãe e esta mostrar respeito e reverência pelo pai. É
pelo contemplar o amor nos pais que os filhos são levados a obedecer o quinto
mandamento e a aceitar a injunção: “Filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor,
porque isto é justo” Efésios 6:1.
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O amor de Jesus deve ser visto nos pais
Havendo a mãe conquistado a confiança dos filhos e ensinado-lhes a amá-la e
obedecer-lhe, deu-lhes a primeira lição na vida cristã. Devem eles amar o Salvador,
obedecer-Lhe e nEle confiar, como confiam em seus pais e lhes obedecem. O amor que
em fiel cuidado e correto ensino os pais manifestarem pelos filhos em certo grau refletirá o
amor de Jesus por Seu fiel povo (LA 199.1).
PERGUNTAS PARA DISCUSSÃO:
1. Como você demonstra amor ao cônjuge?
2. Como você demonstra amor aos filhos?
3. Como você acalma a si mesmo, o seu cônjuge e os seus filhos?
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ANOTAÇÕES
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