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Fungos
TAU-CE2015ESTUDO DOS FITOTERPICOS UTILIZADOS PELA POPULAO DE TAUEsp: Cristiane Felix de PaivaProf: Qumica -CECITEC1Plantas MedicinaisUtilizao de plantas medicinais: civilizaes antigas.
O consumo de ervas pela populao para tratamento e cura de doenas to antigo quanto a humanidade;
Relatos na China de 3000 a.C;
Brasil: Indgenas utilizavam em rituais,
A utilizao de plantas pela populao brasileira nasce da incorporao da cultura europia e africana;
Hbito incorporado a diversas culturas;
Atualmente o consumo tem aumentado devido: alto custo de medicamentosdifcil acesso assistncia bsicapreferncia por produtos naturais
OMS: 65 a 80% da populao em pases em desenvolvimento utilizam-se de plantas medicinais e muitas vezes este recurso o nico para cuidados bsicos sade
Variedade de plantas medicinais
Utilizao:
Chs;
leos essenciais;
Garrafadas;
Culinria;
Banhos.
EtnofarmacologiaEtnofarmacologia acincia que estuda o conhecimento popular sobrefrmacos de determinadogrupo tnicoou social, relacionados a sistemas tradicionais demedicina. O mtodo Etnofarmacolgico investiga as possibilidades e hipteses referentes aos conhecimentos tradicionais, buscando empiricamente o que provoca os efeitos dos "frmacos tradicionais. O estudo Etnofarmacolgico pode ser definido como explorao cientfica interdisciplinar dos agentes biologicamente ativos, tradicionalmente empregados ou observados pelo homem. A utilizao de plantas com fins medicinais para tratamento, cura e preveno de doenas uma das mais antigas formas de prtica medicinal da humanidade.
3De onde vem estas propriedades?Metabolitos e a sua importncia.Metabolitos primrios;
Metabolitos secundrios;
Estudos desenvolvidos ao longo de sculos em diferentes localidades
Metabolismo da planta
Gera compostos benficos para sua sobrevivncia
O grupo de compostos ou compostos especficos tem propriedades teraputicas que podem ser utilizada pelo homem
Exemplo:
Gera um composto responsvel pela defesa da planta contra microrganismosEste mesmo composto pode ser utilizado pelo homem por ter o mesmo efeito- antibiticoMetabolismo da planta
PatogenosPolinizao
Principios ativos;Estudos;Fenis, taninos, antocianinas, antocianidinas, flavonoides, flavonis, flavononas, e xantonasCompostos fenlicos
Classe de compostos qumicos que consistem em um grupo hidroxilo ligado diretamente a um grupo hidrocarboneto aromtico. O mais simples a classe de fenol.Organismos que sintetizam compostos fenlicos fazem em resposta a presses ecolgicas, tais como ataque de patgenos e insetos, a radiao UV e a feridas. Alguns fenis so germicidas e so usados na formulao de desinfectantes. Outros possuem atividade estrognica e interrupo endcrina.
Compostos fenlicos
Taninos
Eles inibem o ataque s plantas por herbvoros vertebrados ou invertebrados , diminuio da palatabilidade, dificuldades na digesto e produo de compostos txicos.antdotos em intoxicaes por metais pesados e alcalides; adstringentes: via externa: cicatrizantes, hemostticos, protetores e reepitelizantes; via interna: antidiarreicos; anti-spticos; antioxidantes; antinutritivos (devido ao seu efeito complexante, diminuem a capacidade de absoro de ferro).
Taninos
Antocianina
Antocianinas so derivados de sais flavlicos, solveis em gua, que na natureza esto associados a molculas de acar, denominando-se ento antocianidinas. So pigmentos responsveis por uma grande variedade de cores de frutas, flores e folhas que vo do vermelho-alaranjado, ao vermelho vivo, roxo e azul. Em particular, so os responsveis pela cor rubi-violcea (cor "bord") do vinho tinto jovem. Sua funo a proteo das plantas, suas flores e seus frutos contra a luz ultravioleta (UV) e evitam a produo de radicais livres.
Antocianina
Flavonoide
Flavonoides a designao dada a um grande grupo de metablitos secundrios encontrados em diversas espcies vegetais. Os diferentes tipos de flavonides como Flavanas, Flavononas, Flavonas, Flavonis so encontrados em frutas, flores e vegetais em geral, assim como no mel e em alimentos processados como ch e vinho.Um dos benefcios do consumo de frutas e outros vegetais geralmente atribudo aos flavonides, uma vez que a esta classe de substncias so atribudos diversos efeitos biolgicos que incluem, entre outros: ao anti-inflamatria, hormonal, anti-hemorrgica, anti-alrgica e anti-cncer. So ainda responsveis pelo aumento da resistncia capilar e tambm denominados de fator P ou substncia P, auxiliando na absoro da vitamina C. Entretanto, o efeito mais importante a propriedade antioxidante.Flavonoide
XantonaXantona um composto carbonlico que foi introduzida no mercado como insecticida e como ovicida e larvicida para a mariposa carpocapsa. A xantona utilizada na preparao do xantidrol, composto utilizado na determinao dos nveis de ureia no sangue.
Testes fitoquimicos e toxicolgico
Artmia salina ObjetivosRealizar a prospeco de metablitos especiais e avaliao da toxicidade frente a Artemia salina de extratos etanlicos de plantas medicinais comercializadas no Mercado Publico de Tau. MetodologiaMaterial vegetal
Obteno do extratoSecagem;Pesagens;Triturado;Acondicionados para extrao por solvente a frio;Aps 96 h, foram realizadas filtraes simples e evaporao total do solvente;Pesados e acondicionados em frascos ampola com os cdigos de cada planta utilizada na extrao orgnica.
Reaes qumicas que resultaram no desenvolvimento de colorao e/ou precipitado, caractersticos para as seguintes classes de metablitos: cumarinas, fenis, taninos, flavonides, flavanonas e alcalides.
Os constituintes nos extratos foram classificados em forte (+++), mdio (++), fraco (+), suspeito (S) e ausente (-)
Anlise fitoqumica preliminar 1,0 g de extrato em 100 mL de lcool 70%;Alquotas de 3 mL para caracterizao. Bioensaio de letalidade para larvas de Artemia salina
Cultivo da Artemia salina (Salinidade, pH, oxigenao e luz controlados);
Os ensaios foram realizados em triplicata;
Dez nuplios foram colocados em poos contendo 5 mL de soluo salina, com fraes dos extratos vegetais dissolvidos em soluo de DMSO a 1%, nas concentraes de 100, 500 e 1000 g/mL;
Controle positivo: hipoclorito de sdio (NaClO) a 1%;
Dois controles negativos: 1. Apenas com as larvas e a soluo salina; 2. Com o solvente utilizado para preparar os extratos.
Aps 24h realizou-se a contagem do nmero de nuplios sobreviventes;
A anlise estatstica estimou a CL50 das larvas atravs do mtodo de Anlise de Probitos com o programa TRIMMED.exe verso 1.5, sendo considerado txicos extratos com valores de CL50 menores que 1000 g/mL.Contagem dos nupios
Exemplo: Resultados e DiscussoC. phyllacanthusClasses de Metablitos EspeciaisParte ExtratoCumarinasFenisTaninosFlavonisFlavanonasAlcalidesFolhasFF03++-++++++CascasCF04S+-+++GalhosGF05++-++++++++++RazesRF06+++-++++++Anlise fitoqumica preliminar dos extratos etanlicos das folhas, cascas, galhos e razes de Cnidoscolus phyllacanthus13(+++) forte; (++) mdio; (+) fraco; (S) suspeito; (-) ausente.Partes da PlantaExtratos Etanlicos CL50 (g/mL) FolhasFF03145,58 (36,29-584,04)CascasCF04298,97 (225,05-397,16)GalhosGF05575,97 (407,27-814,55)RazesRF06575,97 (407,27-814,55)Resultados e DiscussoValores de CL50 calculados para os diferentes extratos de Cnidoscolus phyllacanthus e respectivos intervalos de confiana de 95%.